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Retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial: estudo anatômico / Vascularized medial femoral condyle flap: anatomic study

Gustavo Bersani Silva 21 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial é opção para tratamento de pseudoartroses e falhas ósseas desde 1991. Este retalho deve sua irrigação à artéria genicular descendente (AGD) e, na ausência desta, à artéria genicular superior medial (AGSM), ambas oriundas da artéria femoral superficial (AFS). A AGD, comumente, ramifica-se em três ramos principais: ramo muscular para o músculo vasto medial (RM), ramo safeno que irriga pele (RS), e ramo osteoarticular (ROA), que nutre periósteo, osso e região subcondral. A origem comum destes ramos permite grande versatilidade ao viabilizar reconstrução de múltiplos tecidos (periósteo, osso, região subcondral, músculo e pele) nutridos por um único pedículo em potencial, passível de anastomose microcirúrgica, a depender de variações anatômicas. A descrição dos padrões anatômicos da AGD e seus ramos motivou o presente estudo, que teve por objetivo detalhar as características antropométricas dos espécimes estudados, além das diversas variáveis relativas à dissecção do retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial. MÉTODOS: De junho de 2015 a novembro de 2017, foram dissecados, no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC-USP), 30 joelhos de 20 cadáveres frescos do sexo masculino, sendo registradas as seguintes variáveis: idade; estatura; peso; lateralidade; comprimento da coxa (distância entre o trocânter maior do fêmur até interlinha articular tíbio-femoral); presença da AGD; distância entre a origem da AGD na artéria femoral e interlinha articular (IA); distância entre a origem da AGD e os RM e RS; se o RS tem origem na AGD; comprimento do RM, RS e ROA, e os diâmetros da AGD e veia comitante. RESULTADOS: A AGD esteve presente em 93,3% dos espécimes (28/30), sendo o periósteo nutrido pela AGSM nos dois casos restantes. O RS originou-se da AGD em 76,7% das dissecções (23/70). A síntese dos resultados foi a seguinte: idade média = 69,1(±14,0) anos, estatura média = 171,7(±5,1) cm, peso médio = 65,9(±15,4) kg, comprimento médio da coxa = 42,8(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e IA = 13,4(±1,4) cm, distância média entre origem da AGD e RM = 2,6(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e RS = 1,2(±0,7) cm, comprimento médio da AGD = 7,5(±1,5) cm, comprimento médio do RM = 0,9(±0,3) cm, diâmetro médio da AGD = 1,9(±0,3) mm, diâmetro médio da veia comitante = 1,7(±0,3) mm. O comprimento e diâmetro médios da AGSM foram 4,1(±0,4) cm e 1,7(±0,1) mm, respectivamente. CONCLUSÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial mostrou-se opção versátil, de fácil dissecção e anatomia relativamente constante para reconstrução de lesões complexas tridimensionais do sistema musculoesquelético. Permite a elevação de retalho ósseo e osteocondral, associado à pele e ao tecido muscular, cada qual nutrido por ramos independentes (ROA, RS e RM) na maior parte das ocasiões / INTRODUCTION: The vascularized medial femoral condyle osseous flap has been an option for the treatment of bone defects since 1991. This flap owes its irrigation to the descending genicular artery (DGA) and, in its absence, to the medial superior genicular artery (MSGA), both originating from the superficial femoral artery (SFA). DGA commonly branches into three main branches: the muscular branch to the vastus medialis muscle (MB), the saphenous branch that irrigates the skin (SB) and the osteoarticular branch (OAB), which nourishes the periosteum, bone and subchondral region of the medial femoral condyle. The common origin of these branches enables the transference of multiple tissues (periosteum, bone, cartilage, muscle and skin) nourished by a single potential vascular pedicle, prone to microsurgical anastomosis, given anatomical variations are not present. Description of the anatomical patterns of the DGA and its branches motivated the present study, which aimed to detail the anthropometric characteristics of the anatomical specimens and describe the several variables involved in the dissection of the vascularized medial femoral condyle flap. METHODS: From June 2015 to November 2017, 30 thighs of 20 fresh male cadavers were dissected in the \"Serviço de Verificação de Óbitos da Capital\" (SVOC-USP). The following variables were recorded: age; stature; weight; thigh length (distance between the greater trochanter of the femur to the tibiofemoral joint); presence of the DGA; distance between the origin of the DGA from the femoral artery and the joint surface (JS); distance between the origin of the DGA and the MB and SB; if the SB originated from the DGA; length of the MB, SB and OAB and the diameters of the DGA and venae comitantes. RESULTS: The DGA was present in 93.3% of the specimens (28/30) and the periosteum was nourished by the MSGA in the two remaining cases. SB originated from the DGA in 76.7% of the dissections (23/70). The results were as follows: mean age = 69,1(±14,0) years, mean height = 171,7(±5,1) cm, mean weight 65,9(±15,4) kg, mean thigh length = 42,8(±1,6) cm, mean distance between DGA origin and JS = 13,4(±1,4) cm, mean distance between DGA origin and MB = 2,6(±1,6) cm, mean distance between AGD origin and SB = 1,2(±0,7) cm, mean length of the DGA = 7,5(±1,5) cm, mean length of MB = 0,9(±0,3) cm, mean diameter of the DGA = 1,9(±0,3) mm, mean diameter of the vena comitans = 1,7(±0,3) mm. The mean length and diameter of the MSGA were 4,1(±0,4) cm and 1,7(±0,1) mm, respectively. CONCLUSION: The vascularized medial femoral condyle flap is a versatile option for the reconstruction of complex three-dimensional lesions of the musculoskeletal system, with straightforward dissection and relatively constant anatomy. It allows the transference of bone, cartilage, muscular tissue and a thin cutaneous flap, each one nourished by independent branches (OAB, MB and SB) on most occasions
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Reconstrução da transição faringoesofágica com segmento de jejuno transferido com técnicas de microcirurgia vascular / Reconstruction of the Cervical Esophagus with a Jejunal Segment transferred with vascular microsurgery techniques

Glaucia Helena Zeferino 27 August 2007 (has links)
A reconstrução microcirúrgica de faringe e esôfago com jejuno é uma das opções para a reparação de defeitos resultantes de faringolaringectomias. Suas principais vantagens são: o diâmetro da alça jejunal é compatível com o diâmetro das bocas faríngea e esofágica, apresenta menos estenose do que reconstruções cutâneas e há menos contaminação do que quando se emprega o cólon. Entretanto, o pedículo vascular é, por vezes, curto; além disso, as paredes flácidas do intestino delgado e sua secreção mucosa dificultam a adaptação de prótese fonatórias. Finalmente, é necessária uma laparotomia para a obtenção do segmento jejunal, o que aumenta a potencial morbidade operatória. O objetivo deste trabalho foi avaliar de forma retrospectiva os aspectos técnicos, mobi-mortalidade e resultados funcionais de uma série de doentes submetidos a este método reconstrutivo, numa única instituição. No período de 1989 a 2000, 35 pacientes do sexo masculino, com média de idade de 55 anos, foram submetidos à reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico de jejuno, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trinta e quatro doentes eram portadores de tumores malignos do trato aerodigestivo alto, e um sofreu um ferimento cervical por arma de fogo. Onze casos foram previamente submetidos à radioterapia. A reconstrução foi imediata na maioria dos casos (85,7%). Através de laparotomia mediana supra-umbilical, escolheu-se segmento de alça jejunal de tamanho compatível, situado de 30 a 50 cm do ângulo do Treitz e nutrido por ramos longos dos vasos mesentéricos superiores, atentando-se para preservar a continuidade da arcada vascular primária em todo o segmento a ser transplantado. Este foi transposto para o seu leito definitivo sempre em posição isoperistáltica. Obteve-se um restabelecimento do trânsito digestivo alto em 84,0% dos casos. Houve perda do retalho em 14%, e a taxa de mortalidade foi de 2,9%, ocasionada por abdome agudo obstrutivo. O resultado funcional foi avaliado através de escala de pontuação de Schechter, incluindo parâmetros como deglutição, voz e peso corpóreo. Em 45% dos casos, observou-se uma pontuação entre 5 e 6, evidenciando uma boa qualidade de reabilitação. Em virtude da gravidade dos doentes e da magnitude dos atos operatórios, concluiu-se que a reconstrução faringoesofágica com retalho microcirúrgico jejunal foi um método exeqüível em nosso meio, oferecendo uma boa qualidade de reabilitação funcional, com morbi-mortalidade aceitável / Microsurgical reconstruction of the esophagus and pharynx with a jejunal segment is one of the current options available for repairing defects caused by pharyngolaryngectomies. Main advantages of this technique are: compatible diameters of the jejunal segment with the pharyngeal and esophageal openings, lower incidence of stenosis when compared to cutaneous reconstructions, and less contamination in relation to techniques using colonic fragments. Nevertheless, the vascular pedicle is sometimes too short and the flaccid walls of the jejunum associated with its mucous secretion render adaptation to phonatory prosthesis more difficult. Finally, operative morbidity may be increased due to the need for laparotomy in order to obtain the jejunal segment. The aim of this work was to evaluate, in a retrospective fashion, the technical aspects, morbi-mortality and functional results of a series of patients submitted to this reconstructive method at a single institution. During the period of 1989 to 2000 a total of 35 male patients with an average age of 55 years received a microsurgical flap of the jejunum for pharyngoesophageal reconstruction, at the Hospital das Clínicas of São Paulo University Medical School. Thirty four patients had malignant tumors of the upper aerodigestive tract and one had a injury. Eleven cases had been previously submitted to radiotherapy. The majority of patients (85.7%) underwent reconstruction immediately following ablative surgery. By means of median supraumbilical laparotomy an intestinal segment located 30 to 50 cm away from the angle of Treitz was chosen taking into note that it had to be nourished by long branches of the superior mesenteric vessels and to also maintain its continuity to the primary vascular arcade throughout the segment to be transplanted. The segment was transposed to its definitive vascular bed always respecting an isoperistaltic position. Functional effective restoration of the higher digestive transit was possible in 84.0% of cases. Graft loss occurred in 14%, and the mortality rate was of 2.9%, caused by obstructive acute abdomen. Functional results were evaluated according to the Schechter scoring scale, where parameters such as swallowing, voice and weight are taken into account. In 45% of the cases the scores were between 5 and 6, representing good repairing quality. Considering the degree of severity of these patients and the magnitude of the surgical procedures, we concluded that pharyngoesophageal reconstruction utilizing microsurgical jejunal flaps is a feasible method with good functional rehabilitation results and acceptable morbidity and mortality rates for our patient population
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Efeito da toxina botulínica tipo A na viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos / Effect of botulinum toxin type A on cutaneous flap viability in diabetic, tobacco-exposed, and healthy rats

Cristina Pires Camargo 01 December 2014 (has links)
Introdução: Os autores estudaram o efeito da toxina botulinica tipo A (BontA) na viabilidade de retalhos cutâneos em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos. Material e métodos: Foram avaliados 90 ratos Wistar machos com peso variando entre 170 a 469 g (média 282,56 g). Esses animais foram divididos em seis grupos: saudáveis com aplicação de solução fisiológica (SF) (C1), saudáveis com aplicação de Toxina botulínica tipo A (BontA) (C2), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de SF (T1), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de BontA (T2), diabéticos com aplicação de SF (D1) e diabéticos com aplicação de BontA (D2). Os ratos pertencentes ao grupo exposição à fumaça de cigarro foram expostos por um período de 28 dias duas vezes ao dia ininterruptamente. O Diabete foi induzido pela injeção, intravenosa de estreptozotocina (55 mg/Kg) 56 dias antes do início dos procedimentos. Sete dias antes da realização do retalho cutâneo foi injetado ao longo do retalho, BontA (20u) ou SF 0,9%, de acordo com o subgrupo ao qual o animal foi alocado. Foi realizado procedimento para obtenção de retalho cutâneo dorsal (3x10 cm) e no sétimo pósoperatório os retalhos foram fotografados e a seguir realizada eutanásia. As fotografias foram digitalizadas e analisadas pelo programa Image J®, através do qual foi aferido área viável e área total. Através do programa Excel® foi calculado a razão da área viável/área total dos retalhos dorsais dos animais. A seguir foi coletado amostra de tecido com dimensões de 0,4x5 cm, para análise das arteríolas (lúmen, diâmetro, espessura média da parede arteriolar e razão do lúmen/espessura média), segundo método de estereologia. Resultados: A razão de área viável/área total apresentou diferença significativa no grupo controle tratado com BontA, (C2 x C1; 0,9 ± 0,1 vs 0,67 ± 0,15, p= 0,001). O mesmo comportamento foi observado no grupo diabete que recebeu a aplicação de BontA (D2 x D1 groups; 0,97±0,2 vs 0,61±0,24, p=0,018). O grupo exposto à fumaça de cigarro não apresentou diferença estatística. À estereologia, não houve diferença da avaliação miscrocópica dos grupos controle e expostos à fumaça de cigarro. O grupo diabete mostrou diferença estatística nos animais que receberam a aplicação de BontA em relação os que receberam SF, lúmen (p=0,004), diâmetro (p=0,05), razão lúmen/espessura média (p=0,003). Conclusão: a toxina botulínica tipo A aumentou a viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos sadios e diabéticos no sétimo pós-operatório. Houve aumento do lúmen, diâmetro, razão do lúmen/ espessura média dos retalhos cutâneos dos animais diabéticos / Background: Botulinum toxin A (BoNTA) might be effective in reducing skin flap necrosis. This study investigated BoNTA influence on skin flap viability in healthy, tobacco-exposed and diabetic rats. Methods: Ninety male Wistar rats (170 a 469 g) were randomly divided into six groups: control+saline solution (C1), control+BoNTA (C2), tobacco-exposed+saline solution (T1), tobacco-exposed+BoNTA (T2) diabetes+saline solution (D1) and diabetes+BoNTA (D2). A dorsal random skin flap (3 × 10 cm) was performed on each rat. Total flap and necrosis areas were measured through macroscopic evaluation using ImageJ® software. Survival area /total area ratio was calculated. After euthanasia skin flap samples were collected for stereological assessment. Lumen, diameter, wall thickness, and lumen/wall thickness ratio of all arterioles along the panniculus carnosus were measured. Results: Survival flap area/total flap area ratio increased in control group with BoNTA injection compared with control animals injected with saline solution (C2 x C1 groups; 0.9 ± 0.1 vs 0.67 ± 0.15, p= 0.001). A similar result was found in the diabetic group injected with BontA when compared with the diabetic group injected with saline solution (D2 x D1 groups; 0.97±0.2 vs 0.61±0.24, p=0.018). We did not observe any difference in skin flap viability in the tobacco-exposed groups (T1 x T2 groups; 0.64± 0.21 vs 0.74±0.24, p=0.871)). Lumen(p=0.004), diameter(p=0.05) and lumen/wall thickness ratio (p=0.003) were increased in diabetic BoNTA-treated animals compared with diabetic animals injected with saline solution. This effect was not observed in control groups or in the tobacco-exposed groups. Conclusion: BoNTA increased skin flap viability in control and diabetic rats on the seventh postoperative day and resulted in increased lumen, diameter, and lumen/wall thickness ratio in the diabetic animals
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"Ação do laser vermelho de baixa potência na viabilidade de retalhos cutâneos randômicos em ratos" / The effects of diode red laser 670 nm in skin flap survival

Cristiano Baldan 18 July 2005 (has links)
Introdução: este estudo avaliou o efeito do laser vermelho de baixa potência na viabilidade de retalhos cutâneos randômicos em ratos. Métodos: 40 ratos Wistar foram divididos em 4 grupos, aleatoriamente, onde 1 grupo foi utilizado como controle (G1) e os demais foram irradiados com laser de 670 nm, com 2,14 (G2), 5,36 (G3) e 20,36 J/cm2 (G4), respectivamente. Resultados: o G1 apresentou 49,35% da área do retalho necrosada, G2 39,14%, G3 47,01% e G4 29,17%. À análise estatística obtivemos diferença significativa apenas quando comparamos G4 com o G1 (p < 0,001). Conclusão: o LBP vermelho (20,36 J/cm2) é capaz de incrementar a viabilidade dos retalhos cutâneos randômicos em ratos / Introduction: This study assessed the effects of different LLLT doses on randomic skin flap rats. Methodology: 40 wistar rats were divided in four groups. The control group (CG) was not irradiated. The experimental groups were irradiated with different fluency: group 2 (G2) with 2,14 J/cm²; group 3 (G3) 5,36 J/cm² and group 4 (G4) 20,36 J/cm². The necrosis area was evaluated in the seventh postoperative day. Results: The CG shows 49,35% of necrosis area in the skin flap; G2, 39,14%; G3, 47,01% and G4, 29,17% respectively. There was a significantly difference when G4 was compared with CG`s skin flap necrosis area. Conclusion: Red LLLT with increases the survival in randomic skin flap rats
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Retalho súpero-lateral da perna: descrição anatômica e aplicação clínica de um novo retalho / The superolateral leg flap: an anatomical study and clinical applications of a new flap

Teng Hsiang Wei 08 August 2006 (has links)
O autor realizou um estudo anatômico da região lateral e proximal da perna por meio de dissecção anatômica em cadáver, de exame arteriográfico e de mapeamento com Doppler em pacientes, visando a descrição da artéria denominada fibular superior, que se origina no tronco tíbio-fibular em 70% dos casos, da artéria fibular, em 20% e da artéria tibial anterior, em 10% e participa na irrigação do músculo sóleo e gastrocnêmio. Este vaso possui características adequadas para a realização de micro-anastomose. Após a conclusão da parte anatômica-descritiva, o autor aplicou o retalho derivado da artéria fibular superior, denominado retalho súpero-lateral da perna, na reconstrução de defeitos cutâneos e defeitos complexos tridimensionais, localizados no pé e tornozelo, em 10 pacientes, obtendo bons resultados / The author performed an anatomical study of the proximal and lateral aspect of the leg, consisting of cadaver dissection, arteriogram and Doppler mapping, in order to disclose the features of a new vessel, denominated superior peroneal artery. It originates from the tibiofibular trunk in 70 % of times, from the peroneal artery, 20%, and from the anterior tibial artery, 10%. It contributes to nourish the soleous and the lateral gastrocnemius muscle. The superior peroneal vessels are also suitable for microanastomosis. Therefore, the flap derived from the superior peroneal artery, called superolateral leg flap (SLL), was used for lower leg reconstructions in 10 patients, in two of them as chimeric flap for complex tridimensional defects, with good results
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Aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares: análise comparativa com a técnica de sutura convencional utilizando um modelo experimental de retalho microcirúrgico / Application of fibrin glue in microvascular anastomosis: comparative analysis with the conventional suture technique using an experimental free flap model

Alvaro Baik Cho 17 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A microanastomose vascular é um componente importante na cirurgia de transferência livre de tecidos. Atualmente, a técnica de sutura convencional ainda é considerada o padrão ouro, no entanto, ela apresenta alguns inconvenientes por ser tecnicamente difícil, consumir muito tempo e ter uma longa curva de aprendizado. Na busca de uma técnica mais fácil e rápida, métodos alternativos de anastomose são estudados incluindo a cola de fibrina. Apesar dos bons resultados publicados, a sua aceitação na prática clínica ainda é limitada. Controvérsias a cerca de sua trombogenicidade e resistência mecânica geram dúvidas em relação a sua segurança. A ausência de um modelo experimental mais fidedigno impede que os potenciais benefícios de sua aplicação clínica sejam apreciados. O objetivo deste estudo é esclarecer essas controvérsias e estudar os benefícios da aplicação da cola de fibrina em um ambiente que simule a prática clínica. MÉTODOS: O modelo experimental utilizado foi a transferência livre de um retalho inguinal para a região cervical anterior. A circulação do retalho era restaurada através de microanastomoses vasculares entre as artérias femoral e carótida (término-lateral) e entre as veias femoral e jugular externa (término-terminal). Utilizamos 20 coelhos que foram divididos em dois grupos (n= 10) de acordo com a técnica de sutura empregada: Grupo I (sutura convencional) e Grupo II (sutura com cola). RESULTADOS: A aplicação da cola de fibrina reduziu significativamente o número de pontos necessários para se completar as anastomoses, 4 pontos a menos nas artérias e 4,5 pontos a menos nas veias. No Grupo I, a média do tempo de anastomose arterial foi de 17,21 minutos, contra 12,72 minutos no Grupo II. Nas anastomoses venosas, a média de tempo no Grupo I foi de 22,93 minutos, contra 16,57 minutos no Grupo II. A aplicação da cola de fibrina também diminuiu o tempo de isquemia do retalho e o tempo de cirurgia em 11,5 minutos e 15,67 minutos, respectivamente. A taxa de sobrevida do retalho foi de 90% nos dois grupos. CONCLUSÕES: A aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares demonstrou ser confiável e eficiente no presente estudo. / INTRODUCTION: Microvascular anastomosis is an important component of the free flap surgical procedure. Currently, the conventional suture is still considered the gold standard technique. However, it presents some problems for being technically demanding, time consuming and with a long learning curve. In looking for an easier and faster technique, alternative methods of anastomosis were studied including the fibrin glue. Despite the good results reported in the literature, its acceptance in the clinical setting is still small Controversies regarding its thrombogenicity and mechanical resistance create some concerns about its safeness. The absence of a more realistic experimental model has not allow a full aprecciation of its potencial benefits in clinical use. The aim of this study is clarify these controversies and demonstrate the advantages of fibrin glue application in an environment that can reproduce the clinical practice. METHODS: A free inguinal flap transfer to the anterior cervical region was used as experimental model. The circulation of the flap was restored by means of microvascular anastomosis between the femoral and carotid arteries (end-to-side) and between the femoral and jugular veins (end-to end). The procedures were performed in 20 rabbits that were divided into two groups (n= 10) according to the anastomosis technique: Group I (conventional) and Group II (fibrin glue). RESULTS: The application of fibrin glue significantly reduced the amount of sutures required to complete the anastomoses: 4 less sutures in the arteries and 4,5 less sutures in the veins. In Group I, the mean arterial anastomosis time was 17,21 minutes against 12,72 minutes in Group II. In the veins, the mean anastomosis time in Group I was 22,93 minutes against 16,57 minutes in Group II. The application of fibrin glue also reduced the flap ischemic time and the total operative time by 11,5 minutes and 15,67 minutes, respectively. The flaps\' survival rate was 90% in both groups. CONCLUSIONS: The application of fibrin glue in microvascular anastomoses was reliable and effective in this study.
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Avaliação da escala MESS nas fraturas expostas da perna / MESS score evaluation in open leg fractures

Luciano Ruiz Torres 18 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A escala MESS foi um instrumento desenvolvido para auxiliar o cirurgião na decisão entre amputar e preservar o membro inferior gravemente lesado. Neste estudo acompanhamos um grupo de pacientes com fratura exposta dos ossos da perna com MESS >= sete, preditivo para amputação, durante seu tratamento até a sua reabilitação completa. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi determinar a relação de sucesso/insucesso funcional nos pacientes com escore MESS >= sete com o membro reconstruído no longo prazo (mínimo de dez anos de seguimento). MÉTODOS: Foram incluídos no estudo, os pacientes com fratura exposta Gustilo IIIB e IIIC dos ossos da perna com critérios de membros inferiores gravemente lesados modificados de Gregory e Bonanni e escore MESS >= sete. Os pacientes foram incluídos no período de 2003-2006. Os pacientes foram avaliados através da Medida de Independência Funcional e escala de incapacidade pela dor. RESULTADOS: Dos 26 pacientes selecionados, foram realizadas amputações em cinco e preservação do membro acometido, após intervenções, em 21 pacientes. Nove pacientes foram reavaliados após mais de 10 anos de seguimento. Destes, sete apresentavam o membro preservado e apenas um teve a reconstrução considerada como falha. Dos pacientes preservados, o paciente com fratura exposta Gustilo IIIC teve a reconstrução considerada falha. As duas amputações também foram consideradas funcionais. CONCLUSÃO: A escala MESS não é um bom instrumento para indicar amputação / INTRODUCTION: The MESS score was designed as a tool to assist the surgeon in deciding between amputate or preserve the severely injured lower limb. In this study we followed patients with severe open fractures of the leg with MESS >= seven, predictive for amputation during their treatment until their complete rehabilitation. OBJETIVE: The aim of the study was to determine the relative success / failure in patients with functional MESS score >= seven with the reconstructed member. METHODS: We included in the study, patients with open fractures Gustilo IIIB and IIIC of the leg with criteria for seriously injured lower limb modified by Gregory and Bonanni and MESS score >= seven. All patients were included from 2003 to 2006. Patients were evaluated through the Functional Independence Measure and Pain Disability Index. RESULTS: From selected 26 patients, five had below knee amputation and 21 after reconstructive procedures got limb salvage. Nine patients were evaluated after 10 years follow-up. Seven of them have the reconstructed limb, only one of these was considered as functional failure. Of the patients with lower limb reconstruction only Gustilo IIIC open fracture has a non-functional member. The two patients with amputation also have functional results. CONCLUSION: MESS is not a proper instrument to indicate amputation
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Estudo anatômico comparativo entre o retalho glúteo femoral e o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior / Comparative anatomical study of the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap

Eduardo Montag 07 December 2012 (has links)
A despeito da evolução nos cuidados aos pacientes acamados, as úlceras de pressão encontram-se dentre os problemas que acometem estes indivíduos com grande impacto social e econômico. A reparação através de retalhos se estabeleceu como a terapêutica de escolha nos casos de úlceras em estágios avançados. As freqüentes recidivas devem ser consideradas pelo cirurgião durante todos os momentos do tratamento, de modo a não comprometer alternativas futuras durante a sua correção. O advento dos retalhos fasciocutâneos e vascularizados por artérias perfurantes permitiu o tratamento das úlceras de pressão preservando-se a musculatura, com isto reduzindo a morbidade e a perda sanguínea. O retalho glúteo femoral se estabeleceu como opção de escolha no tratamento das úlceras da região isquiática por seu padrão vascular constante, sua reprodutibilidade e a proximidade com a região acometida. Em um período de cinco anos as recidivas destes casos induziram à realização de outras opções cirúrgicas nos pacientes acometidos. O retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior foi utilizado com sucesso nestes pacientes, levando à dúvida sobre qual deveria ser a primeira opção no tratamento da afecção. Apesar de tratarem-se de retalhos já descritos e estudados são discordantes os dados acerca das características anatômicas dos dois retalhos. Ademais, não existem estudos comparando as características da anatomia dos retalhos citados os quais permitam o estabelecimento de um algoritmo de escolha do retalho mais indicado para determinado tipo de defeito. O presente estudo avaliou as características anatômicas do retalho glúteo femoral, através de dissecções anatômicas, comparando-as com as do retalho vascularizado por vaso perfurante da artéria glútea inferior. Foram dissecadas 37 regiões glúteas e posteriores de coxa em 21 cadáveres frescos, não formolizados, com menos de 24 horas do óbito. Todos os retalhos foram avaliados segundo os seguintes parâmetros: dimensões máximas da porção cutânea do retalho que permitissem a síntese primária da área doadora, comprimento do pedículo vascular e espessura do retalho. Além disso avaliou-se o número de pedículos perfurantes presentes no retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior. A análise comparativa demonstrou que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea é mais largo porém mais curto do que o retalho glúteo femoral (p<0,001; p=0,002). O retalho glúteo femoral é menos espesso tanto em sua porção proximal quanto na distal quando comparado ao retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001; p=0,029). O comprimento do pedículo vascular do retalho glúteo femoral é maior do que o do retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001) bem como seu arco de rotação. As informações colhidas permitem concluir que o retalho vascularizado pelo ramo perfurante da artéria glútea inferior é mais largo e mais espesso do que o retalho glúteo femoral. As vantagens do retalho glúteo femoral são o maior comprimento do pedículo e seu maior arco de rotação. Por apresentar características mais próximas às da área a ser tratada e menor arco de rotação, sugere-se que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior deve ser encarado como primeira opção no tratamento das úlceras de pressão na região isquiática. O retalho glúteo femoral deve ser reservado nos casos de recidiva ou lesões localizadas em regiões mais mediais da região perineal / Despite the evolution in the care of bedridden patients, pressure ulcers remain a clinical problem that has a great social and economic impact. Flap coverage was established as the treatment of choice for ulcers in advanced stages of development. The surgeon should consider the occurrence of recurrences during all stages of treatment, thereby ensuring that future alternatives for the correction of this condition are available.The introduction of flaps not containing muscle (fasciocutaneous and perforator flaps) has allowed the preservation of muscle during the treatment of pressure ulcers, reducing morbidity and blood loss. At our hospital, the gluteal thigh flap was established as the first choice in the treatment of ulcers of the ischial region, owing to its constant vascularization, reproducibility, and proximity to the affected region. In a 5-year period, recurrence required additional surgeries in the affected patients. The inferior gluteal artery perforator flap (IGAP) was successfully used in these patients, raising doubt about the appropriate first option in the treatment of these ulcers. Although both the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap are established in daily clinical practice and are widely studied, there is conflicting information about their anatomical characteristics. Furthermore, there are no studies comparing the anatomical characteristics of the 2 flaps, which would enable the establishment of an algorithm for choosing the most suitable flap for a particular type of defect. The present study evaluated the anatomical characteristics of the gluteal thigh flap, through anatomical dissections, in comparison with those of the inferior gluteal artery perforator flap. Thirty-seven gluteal and posterior femoral regions of the thigh were dissected in 21 fresh cadavers, within less than 24 hours of death. The following parameters were evaluated in all flaps: maximum dimensions of the skin island to allow primary synthesis of the donor area, length of the vascular pedicle and flap thickness. In addition, the number of perforating pedicles present in the inferior gluteal artery perforator flap was evaluated. The comparative analysis showed that the IGAP flap is wider but shorter than the gluteal femoral flap (p < 0.001, p = 0.002). The gluteal thigh flap is thinner in both the proximal and the distal portion compared with the IGAP flap (p < 0.001, p = 0.029). The vascular pedicle of the gluteal thigh flap is longer (p < 0.001) and its arc of rotation is wider than that of the inferior gluteal artery perforator flap. The information collected suggested that the inferior gluteal artery perforator flap is wider and thicker than the gluteal femoral flap. The advantages of the gluteal femoral flap are its longer pedicle and its wider arc of rotation. However, because it is closer to the area being treated, the inferior gluteal artery perforator flap should be considered the first option in the treatment of ulcers of the ischial region. The gluteal thigh flap should be reserved for cases of recurrence or lesions located in more medial regions of the perineum
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"Comparação anatômica entre o retalho perfurante ântero-lateral da coxa e os retalhos cutâneos paraescapular e lateral do braço" / Anatomical comparison of the anterolateral thigh perforator flap and the parascapular and lateral arm skin flaps

Busnardo, Fabio de Freitas 01 September 2006 (has links)
A descrição de retalhos cutâneos pediculados em ramos perfurantes musculares é recente. O retalho ântero-lateral da coxa é vascularizado por vasos perfurantes musculares do ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral. Trata-se de retalho de pouca espessura, pedículo vascular longo e calibroso e baixa morbidade de área doadora. Entretanto, a dissecção do trajeto intramuscular de seu pedículo é tecnicamente difícil. Sua indicação é por vezes questionada por tratar-se de retalho de características semelhantes a outros vascularizados por artérias cutâneas diretas ou septocutâneas. Estes têm menor variação anatômica e dissecção mais simples. O presente estudo avaliou as características anatômicas do retalho ântero-lateral da coxa, através de dissecção em cadáveres frescos, comparando-as com as do retalho paraescapular e lateral do braço. Foram dissecados 60 retalhos (20 retalhos ântero-laterais da coxa, 20 paraescapulares e 20 retalhos laterais do braço) em 20 cadáveres frescos, não formolizados, com menos de 24 horas após o óbito. Todos os retalhos tiveram os seguintes parâmetros avaliados: comprimento do pedículo vascular, espessura do retalho, diâmetro do pedículo vascular arterial e venoso. Além disso, foi avaliada a presença de trajeto intramuscular do pedículo vascular (apenas nas dissecções do retalho ântero-lateral da coxa). A análise comparativa evidenciou que o pedículo vascular do retalho ântero-lateral da coxa é mais longo quando comparado aos dos retalhos paraescapular e lateral do braço (p<0,001). O retalho cutâneo lateral do braço apresenta a menor espessura (p<0,001) e o menor diâmetro arterial e venoso do pedículo vascular (p<0,001). Constatou-se a presença de trajeto intramuscular do pedículo do retalho ântero-lateral da coxa em 17 (85%) casos. O comprimento médio do segmento intramuscular do principal ramo perfurante foi de 4,13+2,02 cm. Os dados foram comparados e avaliados através de técnica de análise de variância com medidas repetidas. O nível de significância utilizado para os testes foi de 5%. As informações obtidas permitem concluir que o retalho ântero-lateral da coxa apresenta como vantagem o pedículo vascular de maior comprimento. Entretanto, apresentou em 85% dos casos a necessidade de dissecção intramuscular de um segmento deste pedículo. O retalho lateral do braço apresenta como principais características a pouca espessura e o menor diâmetro de seus pedículos vasculares. O retalho paraescapular tem características anatômicas semelhantes às do retalho ântero-lateral da coxa, não sendo evidenciada diferença significativa entre suas espessuras e diâmetros de seus pedículos vasculares. Apresenta pedículo vascular mais curto quando comparado ao do retalho ântero-lateral da coxa. Entretanto, trata-se de vaso septocutâneo, sem a necessidade de dissecção de trajeto intramuscular. / The description of the skin flaps based on perforator vessels is recent. The vascularization of the anterolateral thigh flap is based on perforator vessels coming from the lateral circumflex femoral artery. It has a thin skin paddle, a long and large vascular pedicle and low donor site morbidity. However, the dissection of the intramuscular path of its pedicle is technically difficult. Its indication is sometimes questionable since it is a flap with characteristics similar to others based on direct cutaneous or septocutaneous vessels, which have less anatomical variations and are easier to dissect. This study evaluated the anatomical characteristics of the anterolateral thigh perforator flap through the dissection of fresh cadavers, comparing them with those of the parascapular and lateral arm skin flap. Sixty flaps were dissected (20 anterolateral thigh, 20 parascapular and 20 lateral arm flaps) in 20 fresh cadavers, not perfused with formaldehyde, less than 24 hours after death. The following aspects were evaluated in all the flaps: length of the vascular pedicle, thickness of the flap and diameter of the arterial and venous vascular pedicle. Additionally, the presence of the intramuscular path of the vascular pedicle was evaluated (only in the dissections of the anterolateral thigh flap). The comparative analysis showed that the vascular pedicle of the anterolateral thigh perforator flap is longer when compared to those of the parascapular and lateral arm flaps (p<0,001). The lateral arm flap presented a pedicle with smaller arterial and venous diameter (p<0,001), in addition to being the thinner flap (p<0,001). It was verified that the vascular pedicle of the anterolateral thigh flap presented an intramuscular path in 17 (85%) cases. The average length of the intramuscular segment of the main perforator vessel was 4,13+2,02 cm. The data was compared and evaluated with variance analysis. The information obtained allows one to conclude that the advantage the anterolateral thigh perforator flap has over the other skin flaps is a longer vascular pedicle. However, the need for intramuscular dissection of a segment of this pedicle presented itself in 85% of the cases. The lateral arm flap is the thinnest flap, and the one with the smaller arterial and venous diameter of its vascular pedicle. The parascapular flap has anatomical characteristics similar to those of the anterolateral thigh flap, with no evidence of a significant difference between their thicknesses and diameters of vascular pedicles. Its vascular pedicle is shorter when compared to that of the anterolateral thigh flap. On the other hand, it is a fasciocutaneous vessel, without the need for intramuscular dissection.
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Estudo da anatomia dos retalhos pediculados da artéria torácica interna e sua aplicabilidade na reconstrução de cabeça e pescoço / The anatomy of the internal mammary artery pedicled flaps and their use in head and neck reconstructions

Barreiro, Guilherme Cardinali 11 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As reconstruções com tecidos combinados e bem vascularizados permitem a melhor reabilitação para defeitos extensos em cabeça e pescoço. O padrão-ouro tem sido as transferências microcirúrgicas de tecidos. Porém, há pacientes em que não há vasos receptores cervicais adequados para os transplantes de tecidos livres devido à múltiplas recidivas, ressecções e reconstruções; linfadenectomias cervicais; fístulas e infecções; e o tratamento com radioterapia. Com o aprimoramento do controle oncológico, pacientes nestas circunstâncias são cada vez mais frequentes e há poucas alternativas para reconstrução. OBJETIVO: Descrever a dissecação anatômica de um retalho osteomiocutâneo combinado, pediculado nos vasos torácicos internos, para reconstrução de defeitos complexos em cabeça e pescoço. MÉTODO: Retalhos osteomiocutâneos contendo 6ª e 7ª costelas e músculo reto abdominal foram dissecados bilateralmente em 35 cadáveres, 26 do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Estudou-se a vascularização cutânea do abdome superior pelas perfurantes da artéria epigástrica superior superficial (SSEA); e os padrões de vascularização do 6º e 7º arcos costais e músculo reto abdominal a partir dos vasos torácicos internos, musculofrênicos e intercostais. O arco de rotação para segmento cefálico com ponto pivô na margem inferior da primeira costela foi avaliado. RESULTADOS: Foram dissecadas 114 perfurantes SSEA, 62 à direita e 52 à esquerda, com calibre arterial médio homogêneo de 0,68 mm. A maior frequência de perfurantes encontradas foi no grupo de 0,5 a 1,0 mm, com 60 (52,7%) ocorrências. Não houve diferença estatisticamente significativa para localização e calibre em relação ao lado. Também não houve correlação dos calibres com localização, idade, peso e altura dos cadáveres. Sessenta e dois retalhos osteomiocutâneos com pedículo nos vasos torácicos internos, 6° e 7° arcos costais e músculo reto abdominal foram divididos em 3 tipos de acordo com o padrão de vascularização do sexto arco costal. O tipo 1, em que a vascularização da sexta costela é pela artéria musculofrênica, foi o mais frequente, com 46 (74,2%) ocorrências. Dez pedículos vasculares diferentes para os componentes do retalho foram individualizados e medidos bilateralmente. Apenas quatro foram significativamente maiores nos homens e, dois, maiores à direita. Os calibres de todos os pedículos arteriais foram homogêneos em relação ao sexo e ao lado. O comprimento do pedículo para o componente ósseo do retalho variou de 18,5 a 21,6 cm, alcançando mandíbula e maxila em todos as dissecações. Já o componente miocutâneo do reto abdominal atingiu occipício em todos os casos e levou os vasos epigástricos profundos inferiores para possível anastomose vascular. Cinco pacientes foram operados em 2 anos com adequada integração dos retalhos e recuperação do contorno e função mandibulares. CONCLUSÃO: Em todas as dissecações de cadáver as perfurantes SSEA estiveram presentes bilateralmente com calibre maior que 0,3 mm; os retalhos osteomiocutâneos pediculados nos vasos torácicos internos foram constantes e alcançaram o segmento cefálico. Os pacientes operados recuperaram forma e função mandibulares. Este retalho pode ser uma alternativa para reconstruções secundárias em cabeça e pescoço / INTRODUCTION: The use of combined well-vascularized flaps offers better results and rehabilitation for complex head and neck defects. Microsurgical reconstructions are the gold standard. However, there are patients with vessel-depleted necks from multiple recurrences and resections, failed reconstructions, neck dissections, infections, fistulas and radiotherapy, which impair adequate free tissue transfers. With better oncologic therapies, these patients have become more common and lack reconstructive options. OBJECT: To describe a combined ostemyocutaneous pedicled flap based on the internal mammary artery for complex head and neck reconstructions. METHOD: Osteomyocutaneous flaps with 6th and 7th ribs and the rectus abdominis muscle were dissected bilaterally on 35 cadavers, 26 male and 9 female. We studied the upper abdominal irrigation through isolation of the superficial superior epigastric artery perforators (SSEA) and the vascular pedicles to the 6th and 7th ribs, and the rectus abdominis muscle arising from the internal mammary, the musculophrenic and the intercostal arteries. The arc of rotation of the flap to the cephalic segment was tested with the pivot point on the lower margin of the first rib. RESULTS: We dissected 114 SSEA, 62 on the right side and 52 on the left. They had an homogeneous mean arterial diameter of 0,68 mm. Sixty perforators (52,7%) were on the group that ranged from 0,5 to 1,0 mm. After statistical analysis, there were no differences in relation to the side as for location and caliber of the perforators. Neither there was any relation of the arterial calibers to the location, age, weight and height of the cadavers. Sixty-two internal mammary artery pedicled osteomyocutaneous flaps, that carried the 6th and 7th ribs and the rectus abdominis muscle, were divided in 3 types depending on the vascular pattern to the 6th costal arch. Type 1, where the pedicle to the 6th rib branches from the musculophrenic artery, was the most frequent and dissected in 46 flaps (74,2%). Ten different vascular pedicles to the components of the flap were isolated and measured bilaterally. Only four of them were significantly longer in males and, two, were longer on the right side. The arterial diameters were also homogeneous in relation to the side and sex. The pedicle length to the osseous component of the flap varied from 18,5 to 21,6 cm, which allowed to reach mandible and maxilla in all dissections. The myocutaneous component of the rectus abdominis muscle reached the occipitum in all cases and carried along the deep inferior epigastric vessels for vascular anastomosis if needed. Five patients were operated in 2 years with adequate flap integration and recovery of the mandible contour and function. CONCLUSION: In all cadaveric dissections SSEA perforators were bilaterally present with a caliber bigger than 0,3 mm; internal mammary artery osteomyocutaneous pedicled flaps were constant and reached the cephalic segment. The operated patients recovered mandibular form and function. This flap can be an alternative for secondary head and neck reconstructions

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