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Soroprevalência e fatores associados à sífilis em população adulta atendida nas unidades de saúde no município de Vitória-ESFerreira Filho, Joaquim Batista 16 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-16 / Background: There are few studies in population samples on the prevalence of syphilis in Brazil. Objectives: To determine the seroprevalence of syphilis and to identify factors associated with infection in adult patients treated in units of six health regions of the city of Vitória, Espírito Santo. Methods: Cross-sectional study between September 2010 and December 2011. VDRL and two treponemal tests (immunochromatographic test and IgG ELISA) were performed in 1502 subjects. Demographic data, history of STD and behavioral data were collected for each person. Cases with VDRL 1:8 or above, confirmed by a treponemal test were considered as syphilis. Results: Of 1502 enrolled, 47% were men and 53% women. The mean age was 41.63  14.57 years. The prevalence of syphilis was 0.9% (95% CI: 0.4% - 1.3%). Multivariate analysis showed significant association of syphilis with homosexual or bisexual behavior [OR 6.80 95% CI 1.00 to 46.20], history of STD [OR 16.30 95% CI 3.61 to 73.41], use tattooing [OR 6.21 95% CI 1.49 to 25.84] and cocaine use [OR 6.80 95% CI 1.15 to 40.30]. The prevalence of a positive treponemal test was 10.4% (CI 95% 8.9%-11.9), of which 27 had VDRL positive test with titers less than 1:8. Conclusion: The seroprevalence of syphilis in the studied population is similar to that observed in other samples studied in Brazil and confirmed the main associated risk factors. The high prevalence of treponemal positive tests may be due to serological scar of cured previous infections, but can also be associated with cases of primary or late syphilis, not detected by the VDRL / Introdução: Existem poucos estudos em amostras populacionais sobre a prevalência da sífilis no Brasil. Objetivos: Determinar a soroprevalência de sífilis e identificar fatores associados à infecção em pacientes adultos atendidos nas unidades das seis regiões de saúde do Município de Vitória, Estado do Espírito Santo. Métodos: Estudo transversal realizado entre setembro de 2010 e dezembro de 2011. Foram realizados VDRL e dois testes treponêmicos (teste imunocromatográfico e ELISA IgG) em 1502 pessoas. Foram coletados dados demográficos, história pregressa de DST e dados comportamentais. Foram considerados como sifilis os casos com VDRL com títulos iguais ou maiores que 1:8, confirmados por um teste treponêmico. Resultados: Dos 1502 incluídos no estudo, 47% eram homens e 53%, mulheres. A média da idade foi 41,6314,57 anos. A prevalência de sífilis foi de 0,9% (IC 95% 0,4% 1,3%). Análise multivariada mostrou associação significativa da sifilis com comportamento homo ou bissexuall [OR 6,80 IC95% 1,00-46,20], história prévia de DST [OR 16,30 IC95% 3,61-73,41], tatuagem [OR 6,21 IC95% 1,49-25,84] e uso de cocaína [OR 6,80 IC95% 1,15-40,30]. A prevalência de um teste treponêmico positivo foi de 10,4% (IC95% 8,9%-11,9%), dos quais, 27 tiveram VDRL positivo com títulos abaixo de 1:8. Conclusão: A soroprevalência de sífilis na população estudada foi de 0,9% [IC 95% 0,4-1,3], semelhante à observada em outras amostras estudadas no Brasil, confirmando os principais fatores de risco associados; a alta prevalência nos testes treponêmicos positivos pode ser devida a cicatriz sorológica de infecção curada , mas pode também estar associada a casos de sifilis primária ou tardia, não detectados pelo VDRL
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Estudo epidemiológico da Sífilis Congênita a realidade de um hospital universitário terciário /Silveira, Sarah de Lima Alloufa da January 2017 (has links)
Orientador: Maria Regina Bentlin / Resumo: INTRODUÇÃO: A incidência da sífilis congênita (SC) mais que dobrou na última década, sendo um importante problema de saúde pública e agravo de morbimortalidade perinatal. OBJETIVOS: Determinar a incidência de sífilis congênita e comparar dois períodos: 2011-2012 versus 2013-2014; Caracterizar o perfil dos recém-nascidos (RN) e suas mães; Determinar as principais formas de apresentação; Avaliar o seguimento dos expostos e estabelecer um fluxograma para o acompanhamento ambulatorial. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, retrospectivo, longitudinal, realizado no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014. Selecionados todos os casos notificados de mães com VDRL positivo e seus RN. Os dados foram coletados dos registros de notificação da Vigilância Epidemiológica e dos registros da Unidade Neonatal. Amostra de conveniência. Variáveis maternas: idade, pré-natal, uso de drogas, sorologia para sífilis, tratamento adequado, tratamento do parceiro e tipo de parto. Variáveis neonatais: peso ao nascer, idade gestacional, apgar, manifestações clínicas, sorologia para sífilis e exames complementares. Variáveis pós neonatais: líquor, avaliação auditiva, oftalmológica e sorologia aos 18 meses. Estatística descritiva com cálculo de proporções, testes não paramétricos com significancia se p<0.05. RESULTADOS: A incidência de SC foi de 21/1000 nascidos vivos (NV) aumentando entre os periodos de 18,5/1000 NV para 23,5 /1000 NV. A idade média materna foi de 24 anos (30% adolescentes), a maioria... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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A experiência de ter um filho internado em unidade neonatal para tratamento de sífilis congênita / The experience of having a child admitted to a neonatal unit in order to treat congenital syphilisAna Paula Almeida Brito 30 April 2008 (has links)
O estudo foi realizado com mães que viveram a experiência de ter um filho internado em uma unidade neonatal para tratamento de sífilis congênita e teve como objetivo compreender a experiência de mães de recém-nascidos internados em unidade neonatal submetidos ao tratamento de sífilis congênita. Os referenciais teórico e metodológico adotados foram, respectivamente, o Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados. O estudo foi realizado no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e os dados foram obtidos por meio de entrevista em profundidade com dez puérperas, mães de recém-nascidos submetidos ao tratamento de sífilis congênita, internados no período de abril de 2006 a dezembro de 2007. Os relatos foram codificados e agrupados, de acordo com o significado atribuído em subcategorias, categorias e tema. Dois temas emergiram dos dados que retratam a vivência materna estudada. O tema VIVENCIANDO O IMPACTO DA DESCOBERTA DA DOENÇA descreve o impacto inicial da descoberta da doença e o tema VIVENCIANDO A INTERNAÇÃO DO FILHO relativo à vivência materna de estar com o filho internado durante o período de tratamento da doença. O estudo revelou que a experiência materna é dinâmica e repercute na interação que estabelece com os familiares, não se restringindo à vivência da internação do bebê. Descobrir-se com sífilis envolve reações emocionais, como: medo e sentimentos de angústia e sofrimento e cognitiva traduzida sob a forma de dúvidas relativas ao contágio da doença e tratamento. A experiência materna é melhor enfrentada quando conta com apoio da família e quando a abordagem assistencial dos profissionais de saúde é isenta de preconceitos e julgamentos / The study was carried out with mothers who had the experience of having a child admitted in a neonatal unit in order to treat congenital syphilis and its goal is to understand such experience. Symbolic Interactionism and the Grounded Theory are respectively the methodological and theoretical referential. The study was carried out at São Paulo University School Hospital and the data were collected through the interview with ten mothers whose newborns underwent congenital syphilis treatment, admitted from April 2006 to December 2007. The reports were codified and grouped according to the meaning attributed into subcategories, categories and theme. Two themes emerged from the data related to the maternal experience under study. A) The theme EXPERIENCING THE IMPACT OF DISCOVERING THE DISEASE which describes the first impact and the theme EXPERIENCING THE CHILD\'S ADMISSION, related to the mother\'s experience of having a child admitted during the period of treatment. The study revealed that the maternal experience is dynamic and reverberates in the interaction with the families, not being restricted to the experience of the baby\'s admission. Finding out about syphilis involves emotional reactions such as fear, distress and suffering as well as cognitive emotions such as doubts related to infection and treatment. Maternal experience is better when shared and supported by the family and also when the health professional approach is free from prejudice and judgment
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SÃFILIS CONGÃNITA: PANORAMA DO AGRAVO EM UM HOSPITAL DE ENSINO / Congenital syphilis: an overview of the disorder in a teaching hospitalRosalete Landim de Castro Coutinho 03 July 2014 (has links)
nÃo hà / RESUMO
A sÃfilis congÃnita permanece no sÃculo XXI como problema de saÃde pÃblica. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiolÃgico da sÃfilis congÃnita de modo a compreender melhor o processo saÃde/doenÃa em mulheres acometidas pela sÃfilis. Trata-se de um estudo documental de natureza quantitativa. A amostra està composta 787 observaÃÃes de mulheres com diagnÃstico de sÃfilis no momento do parto ou curetagem, atendidas em um hospital de ensino, no perÃodo 2007-2012. Foi realizada anÃlise descritiva e inferencial, vez que se hipotetizou uma associaÃÃo entre fatores de risco e o desfecho da gestaÃÃo. Os resultados mostram que a taxa de prevalÃncia em parturientes no hospital de ensino à de 2,7%. As puÃrperas acometidas sÃo, predominantemente, adultas jovens, com baixa escolaridade, e prendas do lar. Em relaÃÃo à assistÃncia à saÃde da gestante, 57,82% realizaram o prÃ-natal, embora o diagnÃstico de sÃfilis materna da grande maioria (59,47%) somente tenha sido realizado no momento do parto ou curetagem, e somente 9,89% delas, tratadas adequadamente neste seguimento. Em relaÃÃo ao manejo dos recÃm-nascidos, os dados mostraram que 51,96% tiveram a titulaÃÃo do VDRL menor ou igual à titulaÃÃo da mÃe. A maioria dos recÃm-nascidos (62,20%) apresentou sinais e sintomas de sÃfilis congÃnita; 93,30% deles foram tratados adequadamente, embora, 66,85% desse grupo nÃo tenham passado por exame de Rx de ossos longos. Encontrou-se uma associaÃÃo positiva entre a realizaÃÃo do prÃ-natal, o diagnÃstico no prÃ-natal, o tratamento adequado, e o desfecho favorÃvel da gestaÃÃo. Conclui-se que a reduÃÃo dos casos de sÃfilis congÃnita depende da qualidade do prÃ-natal ofertado a essas mulheres, o que pressupÃe a capacitaÃÃo e o envolvimento profissional no que concerne ao cumprimento do que à preconizado pelas polÃticas de saÃde atinentes ao combate à sÃfilis.
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Avaliação da assistência pré-natal com ênfase na sífilis gestacional na estratégia de saúde da família do RecifeRAMALHO, Mariana Oliveira de Alencar 25 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-25 / FACEPE / A sífilis gestacional é uma doença infecciosa que pode ser transmitida verticalmente e ocasionar a sífilis congênita. A assistência pré-natal configura-se como um dos pilares do cuidado a saúde materno-infantil e determinante para a redução da transmissão vertical. O objetivo desta dissertação foi avaliar os aspectos normativos da assistência pré-natal relacionados à adequação da atenção à sífilis gestacional na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Recife. Trata-se de uma avaliação normativa baseada em critérios de pré-natal de baixo risco com ênfase na sífilis gestacional. A amostra de estudo foi composta por 70 enfermeiros e 65 médicos que atuavam em 71 Unidades de Saúde da Família (USF). Foram incluídos os profissionais de saúde que atuavam na mesma equipe de saúde da família das unidades selecionadas e, nos casos em que a unidade não possuía médico em suas equipes, foi entrevistado apenas o enfermeiro. Foi excluída uma USF que não tinha nenhuma equipe completa e o único profissional de nível superior encontrava-se de licença médica, sem previsão de retorno. Para a coleta de dados realizaram-se entrevistas com os profissionais no período entre novembro de 2014 e março de 2015, utilizando-se questionários, semi-estruturados e pré-codificados, contemplando questões acerca das características dos profissionais, ao cuidado pré-natal na USF, ao manejo da sífilis gestacional, ao acesso a treinamento e material sobre sífilis, além da observação sistemática da estrutura das unidades. Os resultados mostraram o predomínio de profissionais do sexo feminino, com mais de 10 anos de graduação e de atuação na ESF. O enfermeiro é o responsável pela primeira consulta de pré-natal segundo 97,1% dos entrevistados e, apenas 41,5% das USF possuíam grupo de gestante constituído, com predomínio de reuniões mensais. A solicitação do VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e/ou teste rápido de sífilis na primeira consulta foi de 99,1% e no terceiro trimestre gestacional foi de 88,4%. A droga mais prescrita para o tratamento foi a penicilina G benzatina, entretanto 22,2% das unidades não a administrava por medo das reações anafiláticas. Em 77,6% dos casos, os parceiros de gestantes com sífilis eram convocados para ir à unidade de saúde. Apenas 64,7% dos profissionais participaram de treinamento sobre sífilis na gestação e 75% conheciam o manual sobre prevenção da sífilis congênita, contudo apenas 21,6% referiam a sua leitura completa. Foram identificadas fragilidades em toda a assistência e, principalmente no que se refere ao rastreamento, tratamento da infecção e abordagem dos parceiros. Além da necessidade de aumentar a frequência dos treinamentos e torná-los contextualizados à realidade do serviço, visando à atenção integral à saúde das gestantes. / Gestational Syphilis is an infectious disease that can be transmitted vertically and cause congenital syphilis. Prenatal care is configured as one of the pillars of care to mother and child health and determining the reduction of vertical transmission. The aim of this work was to evaluate the regulatory aspects of prenatal care regarding the suitability of attention to gestational syphilis in the Family Health Strategy (FHS) in Recife. This is a normative assessment based on pre-natal criteria of low risk with emphasis on gestational syphilis. The study sample consisted of 70 nurses and 65 doctors working in 71 Family Health Units (FHU). Health professionals were included who worked in the same family health team of selected units and where the unit had no doctor in their teams, it was only interviewed the nurse. Family Health Units that had no full team was excluded and only professional top-level found to leave without return forecast. For data collection were carried out interviews with professionals in the period between November 2014 and March 2015, using questionnaires, semi-structured and pre-coded, considering questions about the characteristics of professional prenatal care in FHU, the management of gestational syphilis, access to training and material on syphilis, in addition to the systematic observation of the structure of the units. The results showed the predominance of female professionals with over 10 years of graduate and activities in the ESF. The nurse is responsible for the first prenatal consultation seconds 97.1% of respondents and only 41.5% of FHU had pregnant group consists predominantly of monthly meetings. The request of the VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) and / or rapid test for syphilis at first visit was 99.1% and in the third trimester was 88.4%. The most commonly prescribed drug for the treatment was penicillin G benzathine, however 22.2% of the units not managed for fear of anaphylactic reactions. In 77.6% of cases, the partners of pregnant women with syphilis were called to go to the health unit. Only 64.7% of the professionals participated in training on syphilis in pregnancy and 75% knew the manual on prevention of congenital syphilis, but only 21.6% reported their complete reading. Weaknesses were identified in all the assistance and, particularly with regard to screening, infection treatment and approach of the partners. Besides the need to increase the frequency of training and make them contextualized to service reality, aimed at comprehensive health care of pregnant women.
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Análise da Representação Social do processo saúde-doença da Sífilis adquirida em mulheres em idade fértilCosta, Nádia Cristina Coelho Sobral, 92-99212-4658 26 February 2018 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-05-29T13:57:16Z
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Previous issue date: 2018-02-26 / Acquired syphilis is an infectious-contagious sexually transmitted disease produced by
Treponema pallidum. In the field of public health, it is a serious problem. Women have greater
vulnerabilities related to the acquisition of Sexually Transmitted Infections (STIs), a situation
implied by gender and social and cultural issues. In this study, the theory of social
representations made it possible to interpret women's understanding of the health-disease
process of syphilis by revealing their beliefs, concepts and judgments. Objective: To analyze
the social representations of women of childbearing age on the health-disease process of
acquired syphilis. Method: Exploratory, descriptive, qualitative approach, conducted by the
Social Representations Theory. The study was conducted at the Alfredo da Mata Foundation,
an institution linked to the State Health Secretariat of the State of Amazonas. The data collection
period was from December 2017 to January 2018. The sample consisted of 10 women
diagnosed and followed up by professionals from a reference center for assistance to people
with STIs in the city of Manaus. The data collection was performed through the semi structured
interview technique. The analysis of the material was done through the technique of content
analysis. The ethical requirements for human research were met by this study. Results: Four
categories emerged from social representations: the meaning of syphilis, the feeling of
discovery, the medium of transmission and being with syphilis. Conclusion: It is concluded that
syphilis is meant for women of childbearing age as a sexually transmitted, contagious disease,
which causes physical and mental discomfort, which may go unnoticed or be related to divine
punishment. / A sífilis adquirida é doença infectocontagiosa de transmissão sexual produzida pelo Treponema
pallidum. No campo da saúde pública é um grave problema. As mulheres apresentam maiores
vulnerabilidades relacionadas à aquisição de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST),
situação implicada pela questão de gênero e por questões sociais e culturais. Neste estudo, o
referencial da teoria das representações sociais tornou possível interpretar a compreensão de
mulheres sobre o processo saúde-doença da sífilis desvelando suas crenças, conceitos e
julgamentos. Objetivo: Analisar as representações sociais de mulheres em idade fértil sobre o
processo saúde-doença da sífilis adquirida. Método: Pesquisa exploratória, descritiva, de
abordagem qualitativa, conduzida pelo referencial da Teoria das Representações Sociais. O
estudo foi realizado na Fundação Alfredo da Mata, instituição vinculada à Secretaria de Estado
de Saúde do Estado do Amazonas. O período de coleta de dados foi de dezembro 2017 a janeiro
de 2018. A amostra foi composta por 10 mulheres diagnosticadas e acompanhadas por
profissionais de um centro de referência de assistência a pessoas com IST na cidade de Manaus.
A coleta de dados ocorreu por meio da técnica de entrevista semiestruturada. A análise do
material se realizou por meio da técnica da análise de conteúdo. As exigências éticas para
pesquisas em seres humanos foram atendidas por esse estudo. Resultados: Quatro categorias
emergiram das representações sociais: o significado da sífilis, o sentimento da descoberta, o
meio de transmissão e o estar com sífilis. Conclusão: Conclui-se que sífilis significa para as
mulheres em idade fértil uma doença sexualmente transmissível, contagiosa, causadora de
incômodos físicos e mentais, podendo passar despercebida pelo desconhecimento ou estar
relacionada a castigo divino.
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Estudo dos casos de sífilis em um município do interior do estado de São Paulo / Syphilis case study in an inland city of the State of São PauloAna Jéssica Assumção 24 November 2017 (has links)
O presente estudo tem o propósito de estudar a incidência da sífilis em um município de pequeno porte, localizado no interior do Estado de São Paulo, como cenário de pesquisa para uma realidade que acomete todo o país. Sua análise metodológica foi baseada em entrevistas realizadas com os profissionais de saúde responsáveis pelo cuidado a pacientes com sífilis adquirida, sífilis em gestante (SG) e sífilis congênita (SC) sobre suas percepções profissionais desta Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Realizou-se também uma análise aos bancos de dados do governo os quais dispõe de indicadores sobre a incidência da SG e SC no município de estudo e municípios próximos que pertencem a sua regional de saúde. Os resultados sugeriram que o município de Cajobi-SP (local de estudo) e municípios circunvizinhos apresentam subnotificação dos casos potenciais, se comparados as taxas apresentadas por municípios como São Paulo, Campinas e Barretos. Observou-se que a prescrição do tratamento a pacientes com sífilis estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) não atingem mesmo os casos notificados. Acredita-se que há falhas no controle fidedigno de notificações, o que configura subnotificação, bem como na assistência pré-natal. Os dados coletados no banco de dados de indicadores demonstrou que os munícipios da região, em sua grande prevalência não possuem o número de notificações correspondentes ao seu número populacional, o que também aponta para a subnotificação. Dessa maneira, conclui-se que investimentos direcionados a essa situação pelo MS são inadequados e insuficientes. Uma avaliação urgente da situação deve ser realizada para acionar planos que busquem resolver este problema, incluindo uma qualificação técnica de qualidade para equipes técnicas de referência e da Estratégia de Saúde da Família (ESF). / This Research has aims to study the incidence of syphilis in a small county located in the interior of the State of São Paulo, as a research setting for a reality that affects the whole country. Methodological analysis was based on interviews with health professionals responsible for the care of patients with syphilis, syphilis in pregnant women (SG) and congenital syphilis (SC) on their professional perceptions of this Sexually Transmitted Infections (STIs). An analysis was made of government databases which provides indicators on the incidence of SG and SC in the studied city and in nearby municipalities what belongs to the same regional health. The results imply that the city of Cajobi-SP (study site) and the surrounding municipalities have potential underreporting of cases when compared to the rates presented by municipalities such as São Paulo, Campinas and Barretos. It was observed that the treatment prescription to patients with syphilis determined by the Ministry of Health (MS) really do not reach the reported cases. It is believed that there are faults in the Control Trusted Notifications what constitutes underreporting as well as prenatal care. The data collected in the database of indicators showed that the municipalities of the region in their high prevalence do not have the number of notifications corresponding to their population numbers, which also points to underreporting. Therefore, we conclude that investments directed to this situation by the Ministry of Health are inadequate and insufficient. An urgent assessment of the situation must be carried out to trigger plans that seek to solve this problem, including a quality technical qualification for technical reference teams and the Family Health Strategy (ESF).
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A sífilis em população vulnerável : epidemiologia e fatores associados à reinfecção e coinfecção com HIV em Campinas, São Paulo / Syphilis in vulnerable population : epidemiology and factors associated with reinfection and coinfection with HIV in Campinas, Sao PauloAlmeida, Valéria Correia de, 1971- 02 July 2014 (has links)
Orientador: Maria Rita Donalisio Cordeiro / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T19:57:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A sífilis, causada pela bactéria Treponema pallidum, é responsável por uma doença multisistêmica, transmitida sexualmente por meio do contato direto com lesões altamente infectantes. Quando adquirida no período gestacional é uma importante causa de abortos, mortalidade neonatal e malformações no recém nascido. A Organização Mundial de Saúde, em seus dados mais recentes, estimou uma prevalência de 10,6 milhões de casos de sífilis no ano de 2008. Diversos estudos têm demonstrado um aumento no número de casos de sífilis nos últimos anos, em especial em populações específicas mais vulneráveis. O objetivo do presente estudo foi identificar e analisar, de forma retrospectiva, os fatores associados à aquisição de repetidos episódios de sífilis e à coinfecção sífilis-HIV entre indivíduos atendidos nos serviços de referência em doenças sexualmente transmissíveis (DST) do município de Campinas, São Paulo, entre 2004 e 2012. Neste período foram identificados 3106 episódios de DST, sendo que 1009 (32,5%) foram episódios de sífilis. Entre os episódios de sífilis, 117 indivíduos apresentaram mais de um e 743 apenas um episódio da doença, totalizando-se, desta forma, 860 indivíduos que apresentaram ao menos um episódio de sífilis. Houve predomínio do sexo masculino (90,8%), com alta escolaridade (71,8% com mais de 11 anos de estudo) e comportamento homossexual ou bissexual em 73,5% dos indivíduos. Foram 458 (53,9%) os que apresentavam parceria fixa, com média de parceiros de 36,6 e mediana de 31 parceiros/ano. Embora 76,2% tenham referido o uso de preservativos, apenas 78 (12%) indivíduos referiam seu uso sempre. Cento e doze (11,9%) indivíduos relataram ter apresentado outra DST prévia, que não a infecção pelo HIV ou sífilis. No momento do diagnóstico de sífilis, 596 (69,3%), não referia nenhum sintoma de DST, corroborando com a forma clínica predominante de sífilis latente, em 606 casos (70,5%). A coinfecção com HIV esteve presente em 377 (43,8%) indivíduos. A análise multivariada revelou que o comportamento homossexual e bissexual [OR = 2,63 (1,48-4,65); p = 0,001], a coinfecção com HIV [OR=3,76 (2,40-5,87); p < 0,001] e ausência de sintomas de DST no momento da infecção por sífilis [OR=1,81(1,10-3,00); p=0,021] estiveram associadas à ocorrência de mais de um episódio da doença. A parceria fixa [OR = 0,6 (0,41-0,98); p = 0,042] e o número de parceiros no mês [OR = 0,91(0,85-0,98); p = 0,011] apresentaram associação negativa com mais de um episódio de sífilis. Os fatores associados à coinfecção sífilis-HIV foram idade [OR = 1,07 (1,05-1,08); p < 0,001], comportamento homossexual ou bissexual [OR=1,75 (1,19-2,59); p=0,005] e uso de preservativo [OR= 3,92 (2,57-5,99); p<0,001] . A história de DST prévia e a sífilis primária tiveram associação negativa com a coinfecção. Os dados demonstraram que a sífilis vem apresentando aumento do número de casos também em Campinas. Episódios repetidos de sífilis estão associados com comportamento homossexual ou bissexual, coinfecção com HIV e ausência de sintomas de DST no momento do diagnóstico da sífilis. A coinfecção sífilis-HIV, por sua vez, encontrou-se mais associada ao comportamento homossexual e bissexual. Estes achados reforçam a necessidade de estratégias de prevenção da sífilis e outras DST entre populações específicas / Abstract: Syphilis, caused by the bacterium Treponema pallidum, is responsible for a multisystem disease, sexually transmitted through direct contact with highly infectious lesions. When acquired during pregnancy is an important cause of abortion, neonatal mortality and malformations in the newborn. The World Health Organization, in its latest data, estimated an incidence of 10.6 million cases of syphilis in 2008. Several studies have demonstrated an increase in the number of syphilis cases in recent years, especially in specific populations more vulnerable. The aim of this study was to identify and analyze, retrospectively, factors associated with acquisition of repeated episodes of syphilis and syphilis-HIV co-infection among individuals seen in referral centers for sexually transmitted diseases (STD) in Campinas, São Paulo between 2004 and 2012. During this period 3106 STD episodes were identified, of which 1009 (32.5 %) were episodes of syphilis. Between episodes of syphilis, 117 individuals had more than one episode of the disease and 743 had a single episode, thus 860 individuals had at least one episode of syphilis. There was a predominance of males (90.8 %), highly educated (71.8 % with more than 11 years of schooling) and homosexual or bisexual behavior in 73.5 % of subjects. Four hundred and fifty-eight (53.9 %) had a steady relationship with partners average of 36.6 and a median of 31 partners / year. Although 76.2 % said they use condoms, only 78 (12 %) individuals reported their use forever. One hundred and twelve (11.9 %) individuals reported having another STD prior, not HIV or syphilis. Upon opportune diagnosis of syphilis, 596 (69.3%) did not report any symptoms of STD, corroborating the predominant clinical form of latent syphilis in 606 cases (70.5 %). Co-infection with HIV was present in 377 (43.8 %) individuals. Multivariate analysis revealed that bisexual and homosexual behavior [OR = 2.63 (1.48 to 4.65), p = 0.001], and coinfection with HIV [OR = 3.76 (2.40 to 5.87), p < 0.001] and no STI symptoms at the time of syphilis infection [OR = 1.81 (1.10 to 3.00), p = 0.021] were associated with the occurrence of more than one episode of syphilis. The steady partner [OR = 0.6 (0.41 to 0.98), p = 0.042] and the number of partners in the month [OR = 0.91 (0.85-0.98), p = 0.011] showed negative association with more than one episode of syphilis. The factors associated with syphilis-HIV coinfection were age [OR = 1.07 (1.05 to 1.08), p < 0.001], homosexual or bisexual behavior [OR = 1.75 (1.19 to 2.59), p = 0.005] and condom use [OR = 3.92 (2.57 to 5.99), p < 0.001]. A history of prior STD and primary syphilis had a negative association with coinfection. The data showed that syphilis has shown increased number of cases also in Campinas. Repeated episodes of syphilis are associated with homosexual or bisexual behavior, coinfection with HIV and no STI symptoms at diagnosis of syphilis. Syphilis-HIV coinfection, in turn, found to be more associated with homosexual behavior and bisexual. These findings reinforce the need for prevention strategies of syphilis and other STDs among specific populations / Mestrado / Saude Coletiva / Mestra em Saúde Coletiva
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Investigation of a putative type I secretion system and potential substrates in Treponema pallidum, the causative agent of syphilisGaither, Claudia 20 July 2016 (has links)
Recent bioinformatic analyses identified an operon encoding a potential Type I Secretion System (T1SS) in Treponema pallidum that we hypothesize functions to export key treponemal virulence factors that may contribute to the unique invasiveness and pathogenesis of this spirochete. The membrane fusion protein component (MFP) of T1SSs in other organisms has been shown to play a role in substrate recognition. Hence, the objective of this project is to use the putative MFP, Tp0965, of the potential T. pallidum T1SS to investigate protein-protein interactions with the T. pallidum virulence factor pallilysin (Tp0751) and assess the possibility of the latter being a T1SS substrate. Moreover, protein-protein interactions between Tp0965 and a Treponema phagedenis lysate are investigated with the goal of identifying putative T1SS substrates in this spirochete that could result in the discovery of novel T. pallidum virulence factors via amino acid sequence similarity.
Plate-based binding studies and pull-down assays showed a low level of interaction between recombinant Tp0965 and the previously characterized host-component-binding protease, pallilysin, suggesting that the export of this virulence factor could occur via the putative T1SS.
Additionally, bioinformatic analyses of the related but cultivable model spirochete T. phagedenis predicted the presence of a potential T1SS homologous to the putative T1SS in T. pallidum. Thus, a more global and unbiased pull-down assay using “bait” Tp0965 and a “prey” T. phagedenis lysate was carried out, followed by mass spectrometric analysis to identify putative novel T1SS substrates with potential homologs in T. pallidum. We successfully identified a T. phagedenis protein, TphBIg, that showed evidence of an interaction with Tp0965. TphBIg seems to possess characteristics of a T1SS substrate suggesting it may be secreted via this system in T. phagedenis. Upon bioinformatic analysis, it was found that TphBIg showed weak amino acid sequence similarity as well as some structural similarity to the T. pallidum protein, Tp0854.
Tp0854 is predicted to contain a sialidase and a phosphatase domain with an RTX motif, which is characteristic of some T1SS substrates. Thus, it was hypothesized that if Tp0854 had characteristics of a T1SS, it may interact with Tp0965. Therefore, the phosphatase domain containing the RTX motif was produced recombinantly and plate-based binding studies indeed suggested an interaction with Tp0965, confirming the in silico-predicted interaction.
Future experiments to characterize the potential T1SS and substrates in T. pallidum could comprise the functional and structural characterization of the novel putative T1SS substrate, Tp0854. This would include assays to investigate the putative sialidase and phosphatase activities of Tp0854, as well as the identification of Tp0854-Tp0965 interacting sites. Moreover, as a more definite test for T1SS substrate secretion, T. pallidum pallilysin and/or Tp0854 could be expressed heterologously in an E. coli strain harbouring an endogenous T1SS and test for secretion. Similarly, the reconstitution of the T. pallidum putative T1SS in liposomes could be used to further investigate the secretion of pallilysin and/or Tp0854 via this system.
Additionally, the optimized unbiased pull-down technique could be further applied to detect more protein-protein interactions within T. pallidum and potentially lead to the identification of more virulence factors that may be secreted via the T1SS.
These studies constitute the first investigation of a putative T1SS and substrates within T. pallidum. Thus, insight gained will lead to a better understanding of the mechanisms facilitating T. pallidum host invasion and may reveal new potential vaccine targets to prevent bacterial dissemination and chronic infection. / Graduate
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Factors affecting antenatal point of care testing for syphilis, anaemia and HIV in primary health care centres in Sedibeng district, South AfricaMpotulo, Nombuto Gloria January 2014 (has links)
Magister Public Health - MPH / Background: Point of Care Testing (POCT) refers to qualitative or quantitative tests done in health facilities where the patient is being attended to (on-site), and not in the conventional hospital laboratory setting. As a consequence of many developing countries not having access to conventional laboratory services (with trained laboratory personnel), diagnostic testing often relies on the availability of valid POC tests. All pregnant women attending antenatal care clinics in the Sedibeng District Primary Health Care (PHC) centres should be screened for syphilis, anaemia and HIV. This can be done by means of POC testing, which is easy to perform. These POC tests provide results promptly allowing treatment to be commenced immediately, if required. Despite this highly desirable benefit of POCT, there is circumstantial evidence which suggests that staff is choosing to send specimens to the laboratory for testing, instead of doing POCT themselves. The extent to which this happens and the factors contributing to this practice are not clear. Aim: The aim of this study was to assess the prevalence of screening for syphilis, anaemia, and HIV amongst pregnant women during their first antenatal care visit to PHC facilities in the Sedibeng District, and to establish the factors affecting the prevalence of appropriately using POCT for screening tests. Methodology: Study design: A quantitative, analytical, cross-sectional study was conducted. Study Population and Sample: Patient registers, staff expected to perform POCT and facility managers. 33 District’s health care workers expected to perform POCT on pregnant women during the first ANC visit and 30 facility managers from these facilities; 360 patient records (these were collected from a total of 7 200 patients’ records). The data was collected over a six month period (from 1st July 2012 to 31st December 2012). Data collection: Data was collected from 360 patient records to determine the rate, appropriateness and mechanism of screening for syphilis, anaemia and, HIV in pregnant women on their first antenatal visit. Interviewer-administered closed-ended questions was asked from 30 antenatal care clinic staff tasked with performing POC tests and from 30 PHC facility managers to determine the factors affecting the rate of conducting POCT. Data analysis: Data was analysed using univariate, bivariate and multivariate analyses. Ethical considerations: No harm was anticipated to anyone participating in the study or from the findings of the study. A major benefit of the study was that clarity on the factors affecting the rate of screening and the use of POCT was gained. This will hopefully facilitate the implementation of evidence–based interventions to improve POCT uptake if required.
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