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Contribuições à paleontologia de Terópodes não-avianos do Mesocretáceo do Nordeste do BrasilSales, Marcos André Fontenele January 2017 (has links)
A Região Nordeste do Brasil apresenta um importante registro fóssil de dinossauros mesocretáceos, especialmente do clado Theropoda, popularmente referidos como terópodes. A quase totalidade dos espécimes é oriunda de dois depósitos sedimentares, a Formação Romualdo, Albiano da Bacia do Araripe, e a Formação Alcântara, Cenomaniano da Bacia de São Luís-Grajaú. A presente tese apresenta o estado da arte referente aos terópodes não-avianos das formações supracitadas, contextualizando-os do ponto de vista paleogeográfico e paleoecológico. A revisão dos principais achados é acompanhada por resultados inéditos obtidos pelo pós-graduando ao longo de seu Doutorado, dos quais os principais estão sumarizados a seguir: (1) a obtenção de evidência estatística para a associação positiva entre espinossaurídeos e paleoambientes costeiros; (2) o primeiro registro inequívoco do táxon Abelisauridae na Formação Alcântara; (3) o reconhecimento de uma distinção faunística entre a diversidade dinossauriana das formações Romualdo e Alcântara; (4) a identificação das coroas dentárias maxilares do espinossaurídeo Irritator challengeri; (5) a obtenção de uma nova hipótese para as relações filogenéticas entre os espinossaurídeos brasileiros e os demais táxons. Estes resultados, acompanhados de outros, possuem implicações taxonômicas, evolutivas, paleobiogeográficas e paleoecológicas. Por exemplo, a maior abundância de somatofósseis de espinossaurídeos nas formações mencionadas provavelmente está relacionada à associação positiva entre estes terópodes e os paleoambientes costeiros. Por outro lado, a identificação das coroas dentárias maxilares de I. challengeri, em conjunto com os resultados cladísticos, permitiram a reapreciação de detalhes relativos à evolução das narinas externas de espinossaurídeos, bem como a refutação da hipótese de que o holótipo desta espécie é parte do mesmo espécime do holótipo de Angaturama limai. Ademais, a análise cladística realizada sugere que o clado Baryonychinae não é monofilético. Por fim, o reconhecimento da presença de abelissaurídeos na Formação Alcântara está de acordo com a abundância deste táxon em depósitos sedimentares gondwânicos durante o mesocretáceo, reforçando as semelhanças existentes com os depósitos mesocretáceos africanos, ao mesmo tempo em que salienta as diferenças entre esta unidade e a Formação Romualdo quanto à diversidade de dinossauros. Isto sugere que a fauna dinossauriana da América do Sul era mais heterogênea do que previamente assumido por outros autores, o que deve ser levado em consideração quando de análises futuras de similaridade de faunas. No entanto, a despeito do que já se conhecia e dos novos dados aportados por esta tese, muitas outras questões ainda permanecem por serem investigadas mais a fundo. Desta forma, esta contribuição se constitui em um passo adicional – porém nunca definitivo – no propósito de expandir o conhecimento sobre os terópodes não-avianos do mesocretáceo do Nordeste do Brasil. / The northeastern Brazil has yielded an important fossil record of Mid- Cretaceous dinosaurs, especially the clade Theropoda. Almost all specimens come from two fossiliferous deposits, the Romualdo Formation, Albian of the Araripe Basin, and the Alcântara Formation, Cenomanian of the São Luis-Grajaú Basin. This thesis presents the state of the art relative to the nonavian theropods from the aforementioned formations, contextualizing them paleobiogeographically and paleoecologically. The review of the findings is followed by the inedit results gathered by the PhD candidate during his Doctorate, among which the main ones are summarized below: (1) the obtention of statistical evidence of the positive association between spinosaurids and coastal paleoenvironments; (2) the first unequivocal record of Abelisauridae from the Alcântara Formation; (3) the recognition of a faunal distinction between the dinosaur diversity of the Alcântara and Romualdo formations; (4) the identification of the maxillary tooth crowns of the spinosaurid Irritator challengeri; (5) the obtention of a new hypothesis of the phylogenetic relationships between the Brazilian spinosaurids and the other taxa. These results, along with others, have taxonomic, evolutionary, paleobiogeographic and paleoecological implications. For example, the greater abundance of spinosaurid body fossils in the those formations are likely related to the positive association between these theropods and coastal paleoenvironments. On the other hand, the identification of the maxillary tooth crowns of I. challengeri, along with the cladistic results, enabled the reanalysis of some details of the evolution of the external nares of spinosaurids, as well as the refutation of the hypothesis of the holotypes of this species and Angaturama limai belonging to the same specimen. Furthermore, the cladistic analysis suggests that Baryonychinae is not monophyletic. Finally, the record of abelisaurids from the Alcântara Formation is in agreement with the abundance of this taxon in Gondwanan deposits during the mid-Cretaceous, which strengthens the similarities with African mid-Cretaceous deposits, whereas it emphasizes the differences in dinosaur diversity between this unity and the Romualdo Formation. This suggests that the dinosaur fauna of South America was more heterogeneous than previously assumed by other authors, which must be taken into account by future analyses of similarities. Despite what was previously known and the new findings provided by this thesis, many other issues are still to be further investigated. Thus, this contribution is actually an additional step – although not the definite one – towards the expansion of the knowledge on mid-Cretaceous nonavian theropods from northeastern Brazil.
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A subtribo Ecliptinae less. (Heliantheae-Asteraceae) na Amazônia brasileiraSILVA, Genilson Alves dos Reis January 2008 (has links)
Asteraceae is considered the most abundant in the plant kingdom, encompassing nearly 23,000 species distributed in 1,535 genera and 17 tribes. Considered the largest tribe, Heliantheae contains approximately 4,000 species, nearly 200 to 300 genera and 35 subtribes; only Ecliptinae is greater, with 67 genera. This work is comprised of a taxonomical study of the subtribe Ecliptinae for the Brazilian Amazon, and presents descriptions, identification keys and phenophase data, arcas of occurrence and geographic distribution of taxa. The botanical material including dried herbarium specimens were obtained on loan firom the Emílio Goeldi Museum (MG), Eastern Amazon Embrapa (IAN), Amapá Institute of Studies and Research (HAMAB) and the National Amazon Research Institute (INPA), and crossreferenced with archives firom the Rio de Janeiro Botanical Garden (RB) and National Museum (R); analysis of the material was done using current methodologies utilized in plant taxonomy. In the Brazilian Amazon, the subtribe Ecliptinae is represented by 12 genera, 23 species and one variety. The genus Aspilia Thou. was most representative with seven species,
followed by AemeHa Rich., with five. AemeHa sp. nov. was described as a new species for science. Acmella uliginosa (Sw.) Cass., Melanthera nívea (L.) Small., Spilanthes nervosa Chod. e Tilesia baccata var. discoidea (S.F. Blake) Pruski are new references for the Eastern Amazon. Melanthera latifolia (Gardn.) Cabrera and Aspilia camporum Chod. are new references for Rondônia. The species Wedelia calycina Rich. in Pers. is cited as a new reference for Acre and Roraima states. / Asteraceae é considerada a família mais numerosa do reino vegetal, compreendendo cerca de 23.000 espécies, distribuídas em 1.535 gêneros e 17 tribos. Considerada a maior tribo, Heliantheae possui aproximadamente 4.000 espécies, cerca de 200 a 300 gêneros e 35 subtribos, com ocorrência parcialmente americana; dentre as subtribos, Ecliptinae é a maior, com 67 gêneros. O presente trabalho trata do estudo taxonômico da subtribo Ecliptinae para a Amazônia brasileira, apresentando descrições, chave de identificação e dados de fenofases, ambientes de ocorrência e de distribuição geográfica dos táxons. O material botânico foi obtido através de empréstimos das exsicatas dos herbários do Museu Paraense Emílio Goeldi (MG), da Embrapa Amazônia Oriental (IAN), Instituto de Estudos e Pesquisas Tecnológicas
do Amapá (HAMAB) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (IMPA) e consultas aos acervos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB) e Museu Nacional (R); a análise do material seguiu a metodologia usual para trabalhos de taxonomia vegetal. Na Amazônia brasileira, a subtribo Ecliptinae está representada por 12 gêneros, 23 espécies e uma variedade. O gênero Aspilia Thou. foi o mais representativo com sete espécies, seguido de Acmella Rich. com cinco. AemeHa sp. nov. foi descrita como nova espécie para a ciência. AemeHa uliginosa (Sw.) Cass., Melanthera nívea (L.) Small., Spilanthes nervosa Chod. e Tilesia baccata var. discoidea (S.F. Blake) Pruski são novas referências para a Amazônia Oriental. Melanthera latifolia (Gardn.) Cabrera e Aspilia camporum Chod. são novas referências para Rondônia. A espécie Wedelia calycina Rich. in Pers. é citada como nova referência para os estados do Acre e Roraima.
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Revisão taxonômica das espécies neotropicais dos gêneros Trichopoda Berthold, 1827 e Ectophasiopsis Townsend, 1915 (Diptera, Tachinidae, Phasiinae) / Taxonomic revision of the Neotropical species of the genera Trichopoda Berthold, 1827 and Ectophasiopsis Townsend, 1915 (Diptera, Tachinidae, Phasiinae)Dios, Rodrigo de Vilhena Perez 06 June 2014 (has links)
Trichopoda Berthold, 1827, é um gênero de Tachinidae pertencente à subfamília Phasiinae, originalmente distribuída nas Américas. As espécies de Phasiinae são parasitóides de insetos da ordem Hemiptera, principalmente Heteroptera e possuem grande importância para o controle biológico. O gênero está incluído no grupo “Trichopoda typica” sensu Sabrosky (1950), junto com o gênero Eutrichopoda Townsend, 1908. O gênero Trichopoda inclui várias dezenas de espécies nominais descritas, muitas delas foram sinonimizadas e algumas foram transferidas para outros gêneros. Embora um grupo morfologicamente vistoso e também muito importante do ponto de vista agrícola, não há nenhum trabalho de revisão incluindo suas espécies. Antes do presente estudo eram consideradas válidas 22 espécies Neotropicais em Trichopoda divididas em dois subgêneros. Após o presente estudo são consideradas válidas 36 espécies Neotropicais de Trichopoda. Nesse estudo são redescritas ou descritas 22 espécies de Trichopoda e as três de Ectophasiopsis; para Trichopoda. Devido a falta de material não foram incluídas algumas espécies de Trichopoda. Neste estudo são propostas novas sinonímias, combinações novas, revalidações de espécies e novas espécies descritas. Ectophasiopsis Townsend, 1915, gênero monotípico, também foi revisado e uma espécie de Trichopoda foi transferida para Ectophasiopsis, assim como uma nova espécie descrita. Ectophasiopsis também está sendo posicionado no grupo “Trichopoda typica”, o qual está sendo redefinido, com novas características e nova composição. São apresentadas chaves de identificação para os 3 gêneros do grupo “Trichopoda typica”, assim como chaves de identificação para espécies de Trichopoda e de Ectophasiopsis. São apresentadas fotos dos machos e fêmeas de todas as espécies estudadas, assim como ilustrações de quase todas as terminálias masculinas e femininas / Trichopoda Berthold, 1827, is a Tachinidae genus belonging to the subfamily Phasiinae, originally distributed in the Americas. The Phasiinae species are Hemiptera parasitoids, especially Heteroptera, and have great importance in biological control. The genus is included in the “Trichopoda typica” group sensu Sabrosky (1950), together with the genus Eutrichopoda Townsend, 1908. The genus Trichopoda includes several nominal species, many which have been synonymized, while some were transferred to different genera. Even though the group is morphologically remarkable and also very important from an agricultural point of view, there is no revisionary work dealing with its species. Prior to the present study, 22 Neotropical valid species were included in Trichopoda, divided in two subgenera. With this current study 36 Neotropical species of Trichopoda are considered valid. In this study 22 species of Trichopoda and all three of Ectophasiopsis are redescribed or described; in Trichopoda. Due to lack of material some Trichopoda species were not included. In this study, we propose new synonyms, new combinations, and new revalidations, and describe new species. Ectophasiopsis Townsend, 1915, a monotypic genus, is also revised, and one Trichopoda specie is being transferred to it, and also a new specie is described. Ectophasiopsis is now being placed in the “Trichopoda typica” group, this genus-group is being redefined here, with new characters and a new composition. We provide identification keys for the three genera of the “Trichopoda typica” group, as well as identification keys to species of Trichopoda and Ectophasiopsis. We present photographs of males and females of all studied species, as well as illustrations of almost all male and female terminalia
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Revisão taxonômica do gênero Spinitermes Wasmann, 1897 (Isoptera, Termitidae, Termitinae) / Taxonomic revision of the termite genus Spinitermes Wasmann, 1897 (Isoptera, Termitidae, Termitinae)Carrijo, Tiago Fernandes 08 May 2009 (has links)
Esta dissertação trata da revisão taxonômica do gênero sul-americano Spinitermes Wasmann, 1897 (Isoptera, Termitidae, Termitinae). Estudei um total de 399 amostras, incluindo todas as do MZUSP e as de outras instituições, das quais solicitei material emprestado. As espécies deste gênero ocorrem no solo e em ninhos epígeos de outras espécies de cupins, principalmente do gênero Cornitermes (Termitidae, Syntermitinae), e alimentam-se de material orgânico em decomposição. De acordo com os caracteres morfológicos, separei as seis espécies já descritas e três espécies novas em três grupos: Grupo allognathus, com Spinitermes allognathus, S. sp. A, sp.n. e S. sp. B, sp.n., Grupo robustus, com S. robustus e Grupo trispinosus, que ainda dividi em dois subgrupos, de acordo com as características das válvulas entéricas, com Subgrupo de V.E. lisa (S. longiceps, S. nigrostomus, S. trispinosus e S. sp. C, sp.n.) e Subgrupo de V.E. rugosa (S. brevicornutus). Fiz as descrições de todas as castas dos três grupos e diagnoses para as espécies e subgrupos. Ilustrei o soldado de todas as espécies e os imagos conhecidos. Também ilustrei os seguintes caracteres dos operários de cada um dos grupos: pronoto, mandíbulas, gálea, lacínia, tubo digestivo in situ, válvula entérica e moela. Apresento uma chave dicotômica para identificação das espécies baseada em soldados e mapas de distribuição geográfica para todas as espécies. / This is the taxonomic revision of the South American genus Spinitermes Wasmann, 1897 (Isoptera, Termitidae, Termitinae). I studied 399 samples including all those from MZUSP and others from institutions that I requested material as loans. The species of this genus feed on decomposed organic matter and occurs in both the soil and in the epigeal nests constructed, mainly, by species of the genus Cornitermes (Termitidae, Syntermitinae). Using morphological characters, mainly from soldiers, I clustered the six species already known and the three new ones into three groups: Grupo allognathus: Spinitermes allognathus, S. sp. A, new species and S. sp. B, n.sp.; Grupo robustus: S. robustus; and Grupo trispinosus, that I subdivided, accordantly to the enteric valves characteristics, into two subgroups: Subgrupo de V.E. lisa: S. longiceps, S. nigrostomus, S. trispinosus and S. sp. C, n.sp., and Subgrupo de V.E. rugosa: S. brevicornutus. I described all castes of the three groups and made diagnoses for the species and subgroups; I also made illustrations of the soldier and imago, when presents, for all species and the pronote, mandibles, galea, lacinia, digestive tube in situ, enteric valve and crop from workers of the three groups. In addition, I present a dicotomic key for identification of the species using soldiers and geographic distributions maps for all species.
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Revisão taxonômica do gênero Stryphnodendron Mart. (Leguminosae-Mimosoideae) / Taxonomic revision of the genus Stryphnodendron Mart. (Leguminosae-Mimosoideae)Scalon, Viviane Renata 27 September 2007 (has links)
Leguminosae - Mimosoideae possui cerca de 3300 espécies subordinadas a cerca de 80 gêneros, distribuídas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais, com alguns gêneros se estendendo até áreas de clima temperado. O presente trabalho refere-se ao estudo taxonômico das espécies do gênero Stryphnodendron, que apresenta distribuição neotropical com limite norte de ocorrência a Nicarágua e como limite sul o Estado do Paraná no Brasil. A realização desse estudo foi baseada em levantamento bibliográfico, consultas aos acervos dos principais herbários brasileiros e do exterior, e em expedições de coleta em áreas de ocorrência natural dos táxons do gênero. Stryphnodendron reúne 36 táxons, dos quais cerca de 89% ocorrem no Brasil e aproximadamente 50% são exclusivos do território brasileiro, ocorrendo em diversos tipos de vegetação, mas principalmente em Cerrados e na Floresta Amazônica. Apenas quatro espécies não têm registro de coleta no Brasil: S. excelsum Harms (Nicarágua, Costa Rica e Panamá), S. levelii R.S.Cowan (Venezuela), S. moricolor Barneby & Grimes (Guiana Francesa) e S. porcatum D.A.Neill & Occhioni f. (Equador). Com base na morfologia externa, Stryphnodendron pode ser caracterizado por ser inerme, apresentar ápice dos ramos dotados de indumento ferrugíneo, folhas bipinadas (dotadas de nectários extraflorais), flores pentâmeras, sépalas e pétalas unidas, corola de 2-6mm de comprimento, dez estames livres ou unidos muito próximo à base, ovário curto-estipitado, flores reunidas em espigas, além de frutos tipo legume nucóide ou folículo, septados e sementes com endosperma e pleurograma do tipo apical-basal. Como resultado da revisão, foram definidos quatro padrões de distribuição das espécies, dezoito lectotipificações são aqui designadas, seis novas sinonimizações, duas novas combinações, um restabelecimento de espécie, uma mudança de status nomenclatural, três espécies excluídas e dois nomes mantiveram-se como nomes duvidosos. Foram ainda detectadas nove espécies novas: Stryphnodendron conicum, Stryphnodendron dryaticum, Stryphnodendronfasciatum, Stryphnodendron holosericeum, Stryphnodendron orinocense, Stryphnodendron procerum, Stryphnodendron riparium, Stryphnodendron velutinum e Stryphnodendron venosum. / Leguminosae - Mimosoideae comprises 80 genera and about 3,300 species, mainly distributed in tropical and subtropical regions, although some genera can reach temperate areas. We reviewed species from Stryphnodendron, which presents Neotropical distribution with northern limit in Nicaragua and southern limit in Paraná state, Brazil. This study was based on bibliographical review, consults to the main Brazilian, North American and European herbaria, and field expeditions to the genus\' natural occurrence areas. Stryphnodendron includes 36 taxa; about 89% of which occur in Brazil, and ca. 50% of these are exclusive of this country. It can be found at several kinds of vegetations, mainly at Cerrado and Amazon Forest. Only four species have not been reported to Brazil: S. excelsum Harms (Nicaragua, Costa Rica and Panama), S. levelii R.S.Cowan (Venezuela), S. moricolor Barneby & Grimes (French Guiana) and S. porcatum D.A.Neill & Occhioni f. (Ecuador). Based on its external morphology, Stryphnodendron can be characterized by its spineless habit, ferruginous terminal portion of shoots, bipinnate leaves (with extrafloral nectaries), flowers with 5¬fused sepals, 5-fused petals, corolla 2 to 6 mm long, 10 stamens, the filaments free or sometimes united just near the base, short-stipitate ovary, spike-arranged flowers, nucoid legume or follicle fruits (sensu Barroso et al. 1999), septate, and endospermous seeds with apical-basal pleurograms. We defined four distribution patterns within Stryphnodendron, twelve lectotipifications, six new synonyms, two new combinations, one species reestablishment, one nomenclatural status change, three excluded species and two were kept as doubtful names. Nine new species were also detected: Stryphnodendron conicum, Stryphnodendron dryaticum, Stryphnodendronfasciatum, Stryphnodendron holosericeum, Stryphnodendron orinocense, Stryphnodendron procerum, Stryphnodendron riparium, Stryphnodendron velutinum e Stryphnodendron venosum.
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Sistemática do gênero Scyliorhinus Blainville, 1816 (Chondrichthyes: Carcharhiniformes: Scyliorhinidae) / Systematics of the genus Scyliorhinus Blainville, 1816 (Chondrichthyes: Carcharhiniformes: Scyliorhinidae)Soares, Karla Diamantina de Araújo 04 December 2018 (has links)
O gênero Scyliorhinus pertence a família Scyliorhinidae, a mais diversa dentre os tubarões, e a subfamília Scyliorhininae, juntamente com Cephaloscyllium e Poroderma. Há atualmente 16 espécies válidas para Scyliorhinus, embora muitas questões sejam levantadas sobre a definição e composição do gênero, principalmente a respeito da identidade de S. canícula. Além disso, o longo histórico taxonômico de rearranjos e descrições inacuradas de muitas espécies tem contribuído para identificações errôneas dos espécimes e falta de informação sobre a distribuição geográfica e os caracteres diagnósticos de muitas espécies. Este estudo teve como objetivo revisar a taxonomia do gênero e estimar a distribuição geográfica de todas as suas espécies. Adicionalmente, as relações de parentesco das espécies de Scyliorhinus dentro da subfamília Scyliorhininae foram investigadas. Espécimes de todas as espécies de Scyliorhinus foram examinados bem como espécimes de quatro espécies de Cephaloscyllium spp., duas espécies de Poroderma spp. e representantes de quase todos os demais gêneros de cações-gato. Um estudo morfológico detalhado, incluindo morfologia externa, anatomia interna, morfometria e dados merísticos, foi realizado. A partir deste estudo, 77 caracteres morfológicos e três merísticos foram compilados em uma matriz. Análise de parcimônia foi empregada para gerar hipóteses de relações de parentesco usando o programa TNT 1.1. Asymbolus analis foi usado para enraizar o cladograma. As análises de relações de parentesco baseadas em buscas com pesagem implícita (k = 3; 500 réplicas e 100 árvores salvas por repl.) resultaram em sete cladogramas igualmente mais parcimoniosos com 231 passos, com um CI de 0,42 e um RI de 0,69. A monofilia da subfamília Scyliorhininae é suportada com base na ausência do músculo depressor palpebrae nictitans assim como de uma bifurcação na borda anterior da cartilagem basihial e de uma cartilagem marginal dorsal acessória nos clásperes, um número inferior de cartilagens extrabranquiais ventrais, uma cobertura dérmica terminal mais longa no clásper e sifões do clásper curtos. A monofilia de Scyliorhinus é suportada pela presença de uma aba projetada sobre o lábio superior assim como por um apron pélvico e uma maior extensão deste. Scyliorhinus é proposto como grupo-irmão de Cephaloscyllium, hipótese sustentada pela presença de processos rastriformis iguais em tamanho e uma projeção medial da barra coracoide bem desenvolvida. As relações de parentesco entre todas as espécies de Scyliorhinus são apresentadas pela primeira vez. Neste estudo, 16 espécies são reconhecidas: Scyliorhinus boa, S. cabofriensis, S. canicula, S. capensis, S. cervigoni, S. comoroensis, S. duhamelli, S. garmani, S. haeckelii, S. hesperius, S. meadi, S. retifer, S. stellaris, S. torazame, S. torrei, e S. ugoi. As principais mudanças taxonômicas incluem a revalidação de S. duhamelii e a sinonimização de S. tokubee com S. torazame. A informação sobre a distribuição geográfica foi atualizada para a maioria das espécies, especialmente para aquelas com distribuições amplas (S. canicula, S. haeckelii, S. retifer e S. stellaris). Coloração, contagens de vértebras, morfologia do clásper, tamanho de maturidade e configuração das abas nasais consistem nos caracteres mais úteis para a distinção entre essas espécies / The genus Scyliorhinus belongs to the family Scyliorhinidae, the most diverse family of sharks, and to the subfamily Scyliorhininae, with Cephaloscyllium and Poroderma. There are currently 16 valid species for Scyliorhinus, however many questions are raised concerning the definition and composition of the genus, mainly regarding the identity of S. canicula. Furthermore, the long history of taxonomic rearrangements and inaccurate descriptions of many species have contributed to misidentification of specimens and lack of information on the distribution range and diagnostic characters of many species. This study aimed to review the taxonomy of the genus and to estimate the geographic distribution of all its species. In addition, the phylogenetic relationships of the Scyliorhinus species within the subfamily Scyliorhininae was investigated. Specimens of all Scyliorhinus species were examined as well as specimens of four species of Cephaloscyllium spp., two species of Poroderma spp. and representatives of almost all other catshark genera. A detailed morphological study, including external morphology, internal anatomy, morphometry and meristic data, were performed. From this study, a total of 77 mophological and three meristic characters were compiled into a matrix. Parsimony analysis was employed to generate hypotheses of phylogenetic relationships using the TNT 1.1 computer program. Asymbolus analis was used to root the cladogram. The analysis of the phylogenetic relationships based on implied weighting (k = 3; 500 replications and 100 trees saved per repl.) resulted in seven equally most parsimonious cladograms with 231 steps, with a CI of 0.42 and an RI of 0.69. The monophyly of the subfamily Scyliorhininae is supported on the basis of the absence of the muscle depressor palpebrae nictitans as well as of the bifurcation on the leading edge of basihial cartilage and accessory marginal cartilage on the claspers, a lower number of ventral extra branchial cartilages, a greater extension of the dermal terminal cover on the clasper and short clasper siphons. The monophyly of Scyliorhinus is supported on the basis of the presence of a projecting tab at upper lip margin as well as of a pelvic apron and a greater extension of it. Scyliorhinus is proposed as the sister group of Cephaloscyllium, based on the presence of processus rastriformis similar in length and a welldeveloped medial projection of the coracoid bar. The phylogenetic relationships among Scyliorhinus species are presented for the first time. In this study, 16 species are recognized: Scyliorhinus boa, S. cabofriensis, S. canicula, S. capensis, S. cervigoni, S. comoroensis, S. duhamelli, S. garmani, S. haeckelii, S. hesperius, S. meadi, S. retifer, S. stellaris, S. torazame, S. torrei, and S. ugoi. The main taxonomic decisions include the resurrection of S. duhamelii and the synonimization of S. tokubee with S. torazame. The information of the geographic distribution was updated for most species, especially for those with wide ranges (S. canicula, S. haeckelii, S. retifer and S. stellaris). Coloration, vertebral counts, clasper morphology, maturity size and configuration of nasal flaps are the most useful characters to distinguish among species
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Contribuição ao conhecimento taxonômico dos poliquetas Sabelídeos (Polychaeta: Sabellidae) da região Sudeste do Brasil / Contributions to the Taxonomic Knowledge of Sabelid Polychaetes (Polychaeta: Sabellidae) off Southeastern BrazilRossi, Maíra Cappellani Silva 27 March 2008 (has links)
O presente estudo consiste num levantamento taxonômico de poliquetas da família Sabellidae coletados da zona entremarés, ao longo da costa do Estado de São Paulo, e águas profundas, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. O material é proveniente dos projetos \"Biodiversidade de Anelídeos Poliquetas em Costões Rochosos ao Longo do Estado de São Paulo\", BIOTA/FAPESP - Bentos Marinho e REVIZEE/Score Sul - Bentos. Para identificações, descrições e ilustrações dos táxons foram utilizados microscópios estereoscópico, óptico e eletrônico de varredura, além do uso de câmera digital. As espécies estudadas foram: Amphicorina sp. n., Amphiglena lindae, Branchiomma luctuosum, B. patriota, Chone sp. n., Demonax cf. microphthalmus, Euchone sp. n., Fabriciola sp. n., Jasmineira sp. n., Kirkiana heterobranchiata, Manayunkia brasiliensis, Megalomma sp. n., Notaulax nudicollis, Notaulax sp. n. 1, Notaulax sp. n. 2, Potamethus sp. n., Pseudobranchiomma minima, P. paraemersoni, P. paulista, Pseudopotamilla sp. n., P. cf. reniformis, Perkinsiana sp. n. e Sabellomma minuta gen. n. Destas, 14 são espécies novas para a ciência e 2 são novas ocorrências da espécie no litoral brasileiro, além de dois gêneros novos para a ciência, um dos quais, já formalmente descrito. O gênero Sabelloma gen. n. assemelha-se a Bispira, e é caracterizado pela presença de radíolos com ocelos lenticulados como unidades independentes, tórax com 4-5 setígeros, presença de ocelos interramais e de cerdas acompanhantes dos uncini. O gênero Kirkiana assemelha-se a Perkinsiana, possui como principais caracteres colar fundido dorsalmente à goteira fecal, par mais dorsal de radíolos mais curto do que os demais em espécimes férteis, lábios dorsais sem apêndices radiolares e uncini com manúbrios curtos. São fornecidas chaves de identificação, descrições completas e comparações. / The present study is a taxonomic survey of polychaetes from of the family Sabellidae collected from intertidal zone, along the coast off the State of São Paulo, and deep waters, off the states of Rio de Janeiro and São Paulo. The material came from the projects \"Biodiversity of Intertidal Polychaetes (Annelida: Polychaeta) on Rocky Shores off the State of São Paulo, Brazil\", BIOTA/FAPESP/Benthic Marine Biodiversity and REVIZEE/South Score - Benthos. Identifications, descriptions and illustrations were made with stereomicroscope, optic and scanning electronic microscope, besides the use of digital camera. The species studied were: Amphicorina sp. n., Amphiglena lindae, Branchiomma luctuosum, B. patriota, Chone sp. n., Demonax cf. microphthalmus, Euchone sp. n., Fabriciola sp. n., Jasmineira sp. n., Kirkiana heterobranchiata, Manayunkia brasiliensis, Megalomma sp. n., Notaulax nudicollis, Notaulax sp. n. 1, Notaulax sp. n. 2, Potamethus sp. n., Pseudobranchiomma minima, P. paraemersoni, P. paulista, Pseudopotamilla sp. n., P. cf. reniformis, Perkinsiana sp. n. e Sabellomma minuta gen. n. From these, 14 are species new to science and 2 are new occurrences to Brazilian coast, besides 2 new genera, one of which already formally described. The genus Sabellomma gen. n. is similar to Bispira, and it is characterized by the presence of unpaired, irregularly-spaced radiolar eye spots, thorax with 4-5 chaetigers, presence of interramal eyespots and companion chaetae. The genus Kirkiana is similar to Perkinsiana,, and its main diagnostic characters are collar dorsally fused to the fecal groove, dorsalmost pair of radioles shorter than the remaining ones in fertile specimens, dorsal lips lacking radiolar appendages and uncini with short handles. Identification keys, complete descriptions and comparisons with closest congeners are provided.
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Análise cladística de Chauliognathini sensu Miskimen, 1961 e revisão de Microdaiphron Pic, 1926 (Coleoptera, Cantharidae, Chauliognathinae) / Cladistic analysis of Chauliognathini sensu Miskimen, 1961 and revision of Microdaiphron Pic, 1926 (Coleoptera, Cantharidae, Chauliognathinae)Biffi, Gabriel 30 November 2017 (has links)
A subfamília Chauliognathinae Champion, 1914 é dividida em duas tribos: Chauliognathini LeConte, 1861 e Ichthyurini Champion, 1915. Na classificação de Miskimen (1961) Chauliognathini é formada por espécies que possuem élitros longos, recobrindo totalmente ou a maior parte do abdômen, enquanto nas espécies de Ichthyurini os élitros são muito curtos, expondo as asas e os tergitos abdominais. Em uma classificação alternativa, Magis & Wittmer (1974) propõem que as tribos sejam definidas principalmente com base em caracteres dos abdomens e genitálias dos machos. Nessa proposta, parte dos gêneros de Ichthyurini foi transferida para Chauliognathini. No entanto, uma análise cladística com o objetivo de testar a monofilia de Chauliognathini sensu Magis & Wittmer indicou que este não é monofilético, recuperando os grupos conforme a proposta de Miskimen (Biffi 2012). A classificação dos gêneros de Ichthyurini está relativamente bem resolvida, com quase todos os gêneros revisados. Por outro lado, a taxonomia de Chauliognathini é caótica, com poucos gêneros que não representam suficientemente a grande diversidade morfológica do grupo. As cerca de 900 espécies e subespécies estão alocadas principalmente em um único gênero, Chauliognathus Hentz, 1830, cuja definição pouco precisa abrange todas as espécies de Chauliognathini. É apresentada uma nova proposta de homologias para os caracteres do edeago da subfamília Chauliognathinae, principal estrutura utilizada por alguns autores para delimitar as tribos e gêneros. Em seguida, é proposta uma análise cladística da tribo Chauliognathini com o objetivo de elucidar o posicionamento filogenético de suas espécies e apresentar caracteres que possam sustentar uma nova classificação dos gêneros. Foram amostradas espécies representantes da grande diversidade morfológica e da ampla distribuição geográfica, incluindo as espécies-tipo de todos os gêneros e subgêneros. Os resultados confirmam a monofilia de Chauliognathini e Ichthyurini como grupos-irmãos, conforme a proposta de Miskimen (1961). São discutidas as possibilidades de redefinição ou proposição de novos gêneros, com a redistribuição das espécies. Por fim, como um primeiro passo nos futuros trabalhos de revisões dos gêneros da tribo, é apresentada uma revisão taxonômica de Microdaiphron Pic, 1926. Dez espécies são reconhecidas como válidas, sendo duas novas, e 23 espécies ou subespécies são propostos como sinônimos. São apresentadas redescrições, ilustrações e um mapa de distribuição para todas as espécies / The subfamily Chauliognathini Champion, 1914 is composed of two tribes: Chauliognathini LeConte, 1861 e Ichthyurini Champion, 1915. In Miskimen\'s (1961) classification the species of each tribe differ in terms of the length of elytra, which may are long, covering the abdomen (Chauliognathini) or very short, exposing the wings and abdominal tergites (Ichthyurini). Alternatively, Magis & Wittmer (1974) proposed that the tribes should be defined based on characters of the abdomen and genitalia of males. In this proposal, part of the Ichthyurini genera was transferred to Chauliognathini. However, a cladistic analysis conducted in order to test the monophyly of Chauliognathini sensu Magis & Wittmer indicated that the group is not monophyletic, recovering the groups according to Miskimen\'s proposal (Biffi 2012). The classification of the genera in Ichthyurini is reliable, with taxonomic revisions available for most of them. However, the taxonomy of Chauliognathini is chaotic, with few genera that do not represent the group\'s morphological diversity accordingly. The approximately 900 species and subspecies are mainly allocated in a single genus, Chauliognathus Hentz, 1830, whose imprecise definition covers all the species of Chauliognathini. A new proposal of homologies for the aedeagus of Chauliognathinae is presented. This is the main structure used by some authors to delimit the tribes and genera. Then, a cladistic analysis of Chauliognathini is proposed in order to verify the phylogenetic positioning of its species and to present morphological characters that may support new classifications for the genera. Species representative of the great morphological diversity and the wide geographic distribution were sampled, including the type species of all genera and subgenera. The results confirm the monophyly of Chauliognathini and Ichthyurini as sister groups, according to Miskimen\'s proposal. We discuss the possibilities of redefining or proposing new genera, with a redistribution of species. Finally, a taxonomic revision of Microdaiphron Pic, 1926, is presented. Ten species are recognized as valid, two of them proposed as new species, and 23 species or subspecies are proposed as synonyms. Redescriptions, illustrations and a distribution map are presented for all species
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Taxonomia e distribuição geográfica dos representantes do gênero Phaethornis Swainson, 1827 (Aves: Trochilidae) / Taxonomy and geographic distribution of the Phaethornis Swainson, 1827 species (Aves: Trochilidae)Piacentini, Vítor de Queiroz 23 September 2011 (has links)
Phaethornis Swainson é o segundo maior gênero, em número de táxons, dentro da família Trochilidae (beija-flores), contando atualmente com 55 táxons atribuídos a 25 espécies. A taxonomia do grupo historicamente nunca foi consensual e muita controvérsia permanece no que tange à invalidação de alguns táxons como sendo híbridos ou sinônimos, da mesma maneira que permanecem abertas as discussões sobre a subordinação de alguns táxons como subespécies ao invés de serem considerados espécies plenas. As incertezas sobre a validade e limite dos táxons acabam refletidas numa dificuldade em se estabelecer a distribuição geográfica de cada uma das formas de Phaethornis. Nesse contexto, foi feita uma revisão taxonômica do gênero a partir da análise da morfologia externa de 9.578 espécimes de 33 das principais coleções ornitológicas do Brasil e exterior. Considerando o tratamento de \"Anopetia\" gounellei dentro de Phaethornis, 55 táxons são aqui reconhecidos dentro do gênero. Os supostos táxons paraguayensis, hyalinus, zonura, riojae, insolitus e cephalus, tratados como subespécies na última revisão disponível (por C. Hinkelmann), se mostraram sem qualquer diagnose válida e são aqui sinonimizados a outros táxons. Por outro lado, cinco populações até então não reconhecidas como táxons distintos foram validadas como espécies à parte de suas populações-irmãs, resultando no restabelecimento dos nomes huallagae, maranhaoensis, insignis, Camargoi e hopyga este último antes tratado como híbrido). A redefinição dos limites específicos dentro do gênero acabou por remodelar a distribuição geográfica admitida para vários táxons, entre eles P. amazonicus, complexo P. striigularis, complexo P. ruber-stuarti e complexo P. superciliosus. A análise dos tipos existentes e descrições originais mostrou que o nome Trochilus ruber Linnaeus tem sido erroneamente aplicado no último século, bem como permitiu descobrir dois nomes disponíveis para o grupo que nunca haviam sido mencionados na literatura após suas publicações: Trochilus maxillosus Nordmann, 1835 e Phaethornis lodoicae Eudes-Deslongchamps, 1879. Por fim, duas populações conhecidas por um único espécime cada (grupos guy e superciliosus) podem representar táxons novos para a ciência, ficando a definição sobre seu status taxonômico pendente da obtenção de material adicional. / Phaethornis Swainson is the genus with the second highest number of taxa within the family Trochilidae (hummingbirds) and currently includes 55 taxa belonging to 25 species. Historically, there hasn\'t been a consensus on Phaethornis taxonomy, and some taxa remain controversial because they were treated as either hybrids or synonyms. Likewise, the treatment of some taxa as subspecies rather then full species is still debatable. The uncertainty about the species limits within Phaethornis makes it difficult to establish the geographic distribution of each taxon. Thus, to review the taxonomy of the genus, I analyzed the external morphology (plumage and morphometry) of 9,578 specimens housed in 33 museums worldwide. In total, herein 55 taxa are treated as valid, including the inclusion of \"Anopetia\" gounellei in Phaethornis. The purported taxa paraguayensis, hyalinus, zonura, riojae, insolitus, and cephalus, which were all treated as subspecies in the most recent revision by C. Hinkelmann, presented no valid diagnosis, and therefore were all lumped with other taxa. However, five distinct populations were split from their sister populations, requiring the resurrection of the names huallagae, maranhaoensis, insignis, camargoi, and aethopyga (previously treated as hybrid). The new Phaethornis species limits have changed the known geographic distributions of several taxa, such as P. amazonicus, P. striigularis complex, P. ruber-stuarti complex, and P. superciliosus complex. Analysis of the extant type specimens and all original descriptions indicated that the name Trochilus ruber Linnaeus has been wrongly applied during the last century. It further allowed the rediscovery of two names overlooked after their publication: Trochilus maxillosus Nordmann, 1835 and Phaethornis lodoicae Eudes-Deslongchamps, 1879. Lastly, two populations known by a single specimen each (groups guy and superciliosus) may represent new taxa, but their taxonomic status awaits the collection of additional material.
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Revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae) / Revisão e análise filogenética do gênero Glenognatha Simon, 1887 (Araneae, Tetragnathidae)Cabra García, Jimmy Jair 23 September 2013 (has links)
A taxonomic revision and phylogenetic analysis of the spider genus Glenognatha Simon, 1887 is presented. The analysis is based on a data set including 24 Glenognatha species plus eight outgroup representatives of three additional tetragnathine genera and one metaine, scored for 82 morphological characters. Eight unambiguous synapomorphies support the monophyly of Glenognatha, all free of homoplasy. Some internal clades within the genus are well-supported and its relationships are discussed. The genus Glenognatha has a broad distribution occupying the Neartic, Neotropic, Afrotropic, Indo-Malaya and Oceania ecozones. As revised here, Glenognatha comprises 27 species, four of them only know from males. New morphological data are provided for the description of thirteen previously described species. Eleven species are newly described: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 and G. sp. nov. 7 from southeast Brazil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 and G. sp. nov. 10 from the Amazonian region, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 and G. sp. nov. 8 from northern Andes and G. sp. nov. 11 from central Mexico and Southern United States. Females of G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 and G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) and males of G. globosa (Petrunkevitch, 1925) and G. hirsutissima (Berland, 1935) are described for the first time. Three new combinations are proposed in congruence with the phylogenetic results: G. argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), G. dentata (Zhu & Wen, 1978) and G. tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), all previously included in Dyschiriognatha. The following taxa are newly synonymized: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 and Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 with Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) and Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 with Glenognatha minuta Banks, 1898. A key to species of Glenognatha and distribution maps are provided. / A revisão taxonômica e análise cladística do gênero Glenognatha Simon, 1887 é apresentada. A análise é baseada em uma matriz que inclui 24 espécies de Glenognatha, oito representantes do grupo externo, incluindo três gêneros da subfamília Tetragnathinae e um de Metainae, e 82 caracteres morfológicos. Oito sinapomorfias não ambíguas sustentam a monofilia de Glenognatha, todas não homoplásticas. Alguns clados internos dentro do gênero são bem suportados e suas relações são discutidas. O gênero Glenognatha apresenta uma ampla distribuição ocupando as regiões Neártica, Neotropical, Afrotropical, Indo-Malaya, Australasia e Oceania. Vinte e sete espécies de Glenognatha são reconhecidas, quatro delas somente conhecidas por machos. Novos dados morfológicos são fornecidos para a descrição de treze espécies previamente conhecidas. Onze espécies novas são descritas: G. sp. nov. 1, G. sp. nov. 3, G. sp. nov. 4 e G. sp. nov. 7 do sudeste do Brasil, G. sp. nov. 6, G. sp. nov. 9 e G. sp. nov. 10 da região Amazônica, G. sp. nov. 2, G. sp. nov. 5 e G. sp. nov. 8 do norte da cordilheira dos Andes e G. sp. nov. 11 da região central do México e sul dos Estados Unidos. As fêmeas de G. minuta Banks, 1898, G. gaujoni Simon, 1895 e G. gloriae (Petrunkevitch, 1930) e os machos de G. globosa (Petrunkevitch, 1925) e G. hirsutissima (Berland, 1935) são descritos por primeira vez. São propostas três novas combinações em congruência com os resultados da análise cladística: Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876), Glenognatha dentata (Zhu & Wen, 1978) e Glenognatha tangi (Zhu, Song & Zhang, 2003), todas previamente incluídas no gênero Dyschiriognatha. Quatro sinonímias são propostas: Dyschiriognatha montana Simon, 1897, Glenognatha mira Bryant, 1945 e Glenognatha maelfaiti Baert, 1987 com Glenognatha argyrostilba (O. P.-Cambridge, 1876) e Glenognatha centralis Chamberlin, 1925 com Glenognatha minuta Banks, 1898. É apresentada uma chave para a identificação e mapas de distribuição para as espécies
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