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Los AyatolasCofré Soto, Victor 06 1900 (has links)
Memoria para optar al título de periodista / Una torpeza permitió el inicio. El viernes 18 de abril de 2008 debía viajar a Barcelona, España, por razones laborales. Poco antes de subirme al radiotaxi que me llevaría al Aeropuerto de Santiago miré mi pasaporte. Estaba vencido. Era media tarde y decidí no volver al trabajo para evitar la vergüenza pública y preferí ocupar mi tiempo en algo eternamente postergado. Ese día se conmemoraban 19 años de la caída de dos jóvenes en San Pablo con Radal, Quinta Normal, en un supuesto enfrentamiento con la Central Nacional de Informaciones, CNI. Como era habitual, en la Plaza Simón Bolívar se realizaría un acto de conmemoración. Fue la primera vez que asistí a ese evento.
En 1989, cuando ocurrió la balacera, yo tenía 14 años. Desde mi casa escuché los nutridos disparos, me colé en la oscuridad de un pasaje, a dos cuadras de distancia, y divisé patrullas, luces, agentes de seguridad. Al día siguiente, antes de partir al colegio, crucé la Avenida San Pablo y caminé por donde habían caído abatidos Iván Palacios Guarda y Eric Rodríguez Hinojosa. El suelo estaba regado de sangre.
Muchos años más tarde conocí a un ex militante del MIR que en ese tiempo estuvo en la cárcel y me relató una historia que me recomendó escribir. Un agente de seguridad había formado en Pudahuel, Quinta Normal y Villa Francia un apéndice de la Resistencia y para ello había reclutado a una veintena de jóvenes, todos menores de edad, en su mayoría hijos de presos políticos del MIR. Descubierta la infiltración, la mayoría de los involucrados escapó hacia Argentina. Pero no todos. Iván Palacios y Eric Rodríguez se quedaron en Santiago. Ellos también habían militado en ese grupo, al mando de ‘Miguel’, el supuesto comandante del MIR que los dirigió durante meses, los instruyó en el uso de las armas y les ordenó realizar acciones y atentados. Ambos fueron los que cayeron en San Pablo. La conexión entre ambas historias era una gran historia por trabajar. Y decidí investigarla.
El 18 de abril de 2008 llegué a la conmemoración con la intención de contactar gente que conociera el caso. Reticentes, muchos asistentes se negaron siquiera a dialogar. Otros miraron desconfiados, con la misma desconfianza de los tiempos de dictadura. Una amiga de Eric Rodríguez habló en el acto y me acerqué a ella. Le relaté mis intenciones y prometió llamarme. Un mes después me contactó. El 21 de mayo de ese año tuve mi primera entrevista con un protagonista de esta historia. En los siguientes dos años entrevisté a más de 30 personas, entre militantes de la R, hoy todos bordeando los 40 años, presos políticos del MIR, abogados, ex autoridades y hasta ex agentes de la CNI. El relato que sigue es el resultado de toda esa investigación, que incluyó además revisión de varios expedientes judiciales, prensa de la época y bibliografía sobre el período.
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As conexões repressivas no Cone Sul (1960-1990): Terrorismo de Estado em conexão internacional / The repressive connections in the Southern Cone (1960-1990): State Terror in international connectionsSilva, Jussaramar da 20 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-08T11:33:15Z
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Previous issue date: 2017-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis deals with the repressive connections in the Southern Cone between the 1960s and 1990s, looking at how these countries have transformed their security systems into what can be called a singular repressive system, based on the articulation between agents and unity in Modus operandi adopted among various nations of this sub-continent, creating the practice of State Terror. Such connection merged the Counterrevolutionary War Doctrine with the National Security Doctrines, both practiced by external orientation, either French, or North American; Creating an International System of Repression. The strategies and tactics adopted in the persecutory actions against the "internal enemy" prove this connection; Demonstrating the financing of National States with this practice through the creation of training centers in order to standardize such actions or with the involvement of military attachés, whose most terrifying face is evident in the extermination practices, torture and extrajudicial actions that involved The official armed forces or their illegal arms, such as paramilitaries and death squads / Esta tese versa sobre as conexões repressivas no Cone Sul entre as décadas de 1960 a 1990, verificando como esses países transformaram seus sistemas de segurança no que se pode denominar um sistema repressivo no singular, tendo como fundamento a articulação entre os agentes e a unidade no modus operandi adotado entre as diversas nações deste sub-continente, criando a prática do Terror de Estado. Tal conexão fundiu a Doutrina de Guerra Contrarrevolucionária com as Doutrinas de Segurança Nacional, ambas praticadas por orientação externa, seja francesa, seja norte-americana; criando um Sistema Internacional de Repressão. As estratégias e táticas adotadas nas ações persecutórias contra o “inimigo interno” comprovam tal conexão; demonstrando o financiamento dos Estados Nacionais com tal prática, através da criação de escolas de formação, a fim de uniformizar tais ações, ou com o envolvimento de adidos militares, cuja face mais tenebrosa se evidencia nas práticas de extermínio, torturas e ações extrajudiciais que envolveram as forças armadas oficiais ou seus braços ilegais, como paramilitares e esquadrões da morte
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Os voos da morte como método de desaparecimento, extermínio e ocultação de cadáveres na Argentina (1976-1983)Soca, Diego Antônio Pinheiro January 2016 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo discorrer a respeito dos desdobramentos da operacionalização dos voos da morte na Argentina, durante a última ditadura civil-militar daquele país, entre os anos de 1976 a 1983. É possível afirmar que os voos da morte configuraram, simultaneamente, uma prática de desaparecimento, extermínio e ocultação de cadáveres de opositores políticos em poder do Estado, escolhida, planejada e sistematizada pelos militares que tomaram o poder através do golpe de Estado em 1976. A metodologia empregada nesta prática de desaparecimento variou conforme o tempo e as condições apresentadas nos centros clandestinos de detenção (CCD). Levando-se em consideração esse fato, foi uma opção do presente trabalho debruçar-se mais pormenorizadamente no caso mais emblemático, a ESMA, a Escuela de Mecánica de la Armada, um dos maiores campos de concentração ativos durante o período da ditadura militar. Para as considerações deste trabalho, foram analisados documentos produzidos pelo Judiciário argentino relativos aos julgamentos dos repressores acusados de crimes de lesa-humanidade, assim como testemunhos pessoais de repressores e sobreviventes da ESMA. A prática dos voos da morte e suas consequências são transcendentes ao espaço físico que ocuparam os CCD. Estes desdobramentos ultrapassam inclusive os limites territoriais da própria Argentina, devido ao fato de que através das correntes marítimas do Rio da Prata e do Oceano Atlântico, cadáveres foram levados às praias do Uruguai, nação que também à época vivia sob um regime ditatorial. Além de uma metodologia de desaparecimento, os voos da morte também podem ser entendidos como uma metodologia de ocultação de cadáveres, como permite compreender o caso dos corpos lançados no delta do rio Paraná, na província de Entre Rios, e as diversas testemunhas das aparições e dos lançamentos. Há também o caso dos cadáveres aparecidos na costa brasileira, em abril de 1978, documentados por jornalistas, que levantam suspeitas a respeito da conivência das autoridades brasileiras com a ocultação dos restos mortais das vítimas dos voos da morte. Para as considerações sobre estes desdobramentos, são analisadas fontes testemunhais O entendimento do funcionamento dessa metodologia de desaparecimento e ocultação de cadáveres é fundamental para a compreensão destes desdobramentos citados. / This paper aims to discuss about the developments of the operation called "death flights" in Argentina, during the last civil-military dictatorship in that country between the years 1976 to 1983. It can be said that the “death flights” configured simultaneously, a practice of disappearance, death and concealment of corpses of political opponents by the state. This methodology used in the practice of disappearance varied as time and the conditions in the Clandestine Detention Centers (CCD). Taking into account this fact, it was an option of this work to address in more details the most emblematic case, the ESMA (Escuela de Mecánica de la Armada), one of the largest active concentration camps during the period of military dictatorship. For considerations of this work, documents produced by argentine courts at the time of the trials of repressors accused of crimes against humanity, as well as personal testimonies of repressors and survivors of ESMA were analyzed. The practice of the “death flights” and its consequences transcend the physical space that occupied the CCD. These developments even beyond the boundaries of Argentina itself, due to the fact that through the currents of the Rio de la Plata and the Atlantic Ocean, corpses were taken to the beaches of Uruguay, a nation that also at the time lived under a dictatorial regime. In addition of being a methodology of disappearance, the “death flights” can also be understood as a methodology of concealment of corpses, once is it possible to understand the case of the bodies thrown into the Parana River delta, in the province of Entre Rios, and several witnesses of the apparitions. There is also the case of the corpses appeared on the Brazilian coast, in April 1978, documented by journalists, raising suspicions about the connivance of the Brazilian authorities with the concealment of the remains of victims of the “death flights”. For consideration of these developments, witness sources are analyzed. The understanding of the operations of disappearance methodology and concealment of corpses is essential to understand these developments cited.
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Anclaos en Brasil : a presença argentina no Rio Grande do Sul (1966-1989)Fernández, Jorge Christian January 2011 (has links)
A Argentina das décadas de 1960 e 1970 foi palco de intensa movimentação social e política, em meio a uma profunda crise estrutural e que já impulsionava cidadãos a emigrar. Frente à crescente insatisfação popular e os movimentos contestatórios, os militares desencadearam uma política repressiva inspirada nas Doutrinas de Segurança Nacional. O golpe de 1976 implantou o Terror de Estado plasmando um clima de medo e insegurança onde o conjunto da população tornava-se potencialmente “subversiva”. O caráter totalizante da repressão disparou uma corrente migratória específica, o exílio político. Contudo, desde 1980, aos efeitos da perseguição política se justapuseram as consequências econômicas e sociais da implantação do modelo econômico neoliberal da ditadura, aumentando o fluxo migratório. Assim, este trabalho focaliza a presença dos argentinos e a conformação de uma comunidade argentina no Rio Grande do Sul, de 1966 a 1989. Tal fenômeno migratório é abordado desde uma perspectiva histórica, contudo sua complexidade e caráter plural exigiu também um olhar multidisciplinar. Para mapear a dinâmica e a abragência destes fluxos de migração, a pesquisa abarcou o coletivo da comunidade argentina, mas procurou evidenciar e enfatizar, dentro desta, a existência de grupos e indivíduos com características diferenciadas e específicas. A partir da análise das fontes documentais foi reconstruída historicamente a presença e as atividades desses argentinos, assim como a complexa relação entre si e com a sociedade de acolhida. No trabalho destaca-se ainda a polifonia das fontes orais e sua riqueza narrativa, em que a rememoração das vivências, experiências e percepções dos atores sociais permitem tanto delinear e/ou diferenciar as identidades subjetivas dos atores, quanto à (re)construção da memória social e histórica desse coletivo étnico-nacional no sul do Brasil. / The Argentina of the 1960s and 1970s was a scenario of intense social and political movement, in the midst of a deep structural crisis and that it drove citizens to emigrate. Because of the growing popular discontent and anti-establishment movements, the military launched a repressive policy inspired by the Doctrine of National Security. The coup of 1976 established the state terror forging a climate of fear and insecurity where the whole population became potentially "subversive." The character of totalitarian repression triggered a specific migratory flux: the political exile. However, since 1980, the effects of political persecution are juxtaposed with economic and social consequences of the implementation of dictatorship´s neoliberal economic model, also increasing the flow of migration. Thus, this paper focuses on the presence of the Argentine and the formation of an Argentine community in Rio Grande do Sul, from 1966 to 1989. This migration phenomenon is approached from a historical perspective, yet its complexity and plural character also required a multidisciplinary look. To map the dynamics and the spread of these migration flows, the research encompassed the collective community of Argentina, but sought to highlight and emphasize, within this, the existence of groups and individuals with different and specific characteristics. From the analysis of documentary sources we historically reconstructed the presence and activities of these Argentines as well as the complex relationship between themselves and the host society. At work still stands out the polyphony of oral sources and their wealth narrative, in which the recollection of experiences, and perceptions of social actors allow both design and/or differentiate the subjective identities of the actors, as well as to the (re)construction of social and historical memory of this ethno-national collective of southern Brazil.
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La naturaleza de 4 crímenes políticos bajo el gobierno militar: 1993-1998González Díaz, Cristina 04 1900 (has links)
Seminario para optar al grado de Licenciado en Comunicación Social / El autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / En la presente investigación hemos recurrido al método histórico: en base a material bibliográfico y prensa escrita, que constituyen “fuentes fidedignas”, hemos intentado rescatar del olvido hechos que marcaron una época y que también han dado motivo de polémica en cuanto a su interpretación, condena o legitimación. Para el periodismo significó un período de confusas versiones y, principalmente, tema noticioso durante prácticamente los últimos veinte años.
Sin lugar a dudas que aún no han cicatrizado las heridas en nuestro país y por lo mismo es difícil hacer historia, con la distancia y objetividad (pretensión, al menos) que esta tarea requiere. Sin embargo, así como creemos que nadie puede atribuirse una “verdad” interpretativa de los hechos, también es cierto que tenemos la obligación de pronunciarnos, de acuerdo a los antecedentes recogidos, al respecto. Se trata de elegir las hipótesis más plausibles.
No nos preocupa la pugna ideológica respecto de los casos, simplemente estamos diciendo que no podemos adoptar una mirada ingenua o inverosímil. Los crímenes políticos tienen larga historia en los libros y, a nuestro entender, los casos estudiados lo fueron. Aquí tampoco nos interesan los mecanismos de legitimación de los crímenes, pues han existido siempre. En definitiva, la presente investigación pretende ubicarse desde una óptica histórica y analítica, buscando explicar los crímenes dado un contexto determinado.
1.- FORMULACIÓN DEL TEMA
Nuestro objetivo es reconstruir cuatro crímenes que remecieron a nuestro país y que, además, tuvieron en su momento o siguen teniendo, fuertes repercusiones internacionales: Carlos Prats, Carmelo Soria, Orlando Letelier y Tucapel Jiménez, cronológicamente hablando. Estos se eligieron entre otros, por las siguientes razones: todos perdieron la vida a causa de cruentos atentados, dos de ellos se cometieron en el extranjero y dos en Chile, y en ninguno quedó totalmente descartada la participación de agentes del Gobierno Militar (1973-1989).
Estos crímenes, cometidos durante el régimen del General (R) Augusto Pinochet, independiente de que éste haya sido o no autor directo o indirecto de los hechos estudiados. De cualquier manera, entendemos que fue el Estado de Chile de dicho período el que se vio involucrado en atentados contra los derechos humanos, fundamentalmente a través de los organismos de seguridad como la DINA y CNI.
Por lo tanto, nosotros abordaremos cada uno de estos casos, constatando los aspectos más relevantes de la biografía de las víctimas, su desempeño civil y político. Además, describiremos detalladamente cómo, cuándo y dónde ocurrieron los asesinatos y cuál fue la cobertura que se dio en algunos diarios chilenos al día siguiente. Se reconstituirán también los elementos más esenciales de la investigación judicial.
En el curso de nuestro trabajo intentaremos demostrar que los crímenes no fueron simples casualidades, sino que formaron parte de una operación estratégica destinada a suprimir a personas que ponían, de algún modo u otro, en peligro la estabilidad del régimen militar. En otras palabras, que fueron ejecuciones selectivas. Los cuatro asesinados representaron, cada uno en su momento y desde su posición, un peligro real o virtual hacia el gobierno autoritario. Nosotros, basándonos en la visión analítica de ciertos autores y en nuestras propias inferencias, propondremos los porqué de estos crímenes.
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Anclaos en Brasil : a presença argentina no Rio Grande do Sul (1966-1989)Fernández, Jorge Christian January 2011 (has links)
A Argentina das décadas de 1960 e 1970 foi palco de intensa movimentação social e política, em meio a uma profunda crise estrutural e que já impulsionava cidadãos a emigrar. Frente à crescente insatisfação popular e os movimentos contestatórios, os militares desencadearam uma política repressiva inspirada nas Doutrinas de Segurança Nacional. O golpe de 1976 implantou o Terror de Estado plasmando um clima de medo e insegurança onde o conjunto da população tornava-se potencialmente “subversiva”. O caráter totalizante da repressão disparou uma corrente migratória específica, o exílio político. Contudo, desde 1980, aos efeitos da perseguição política se justapuseram as consequências econômicas e sociais da implantação do modelo econômico neoliberal da ditadura, aumentando o fluxo migratório. Assim, este trabalho focaliza a presença dos argentinos e a conformação de uma comunidade argentina no Rio Grande do Sul, de 1966 a 1989. Tal fenômeno migratório é abordado desde uma perspectiva histórica, contudo sua complexidade e caráter plural exigiu também um olhar multidisciplinar. Para mapear a dinâmica e a abragência destes fluxos de migração, a pesquisa abarcou o coletivo da comunidade argentina, mas procurou evidenciar e enfatizar, dentro desta, a existência de grupos e indivíduos com características diferenciadas e específicas. A partir da análise das fontes documentais foi reconstruída historicamente a presença e as atividades desses argentinos, assim como a complexa relação entre si e com a sociedade de acolhida. No trabalho destaca-se ainda a polifonia das fontes orais e sua riqueza narrativa, em que a rememoração das vivências, experiências e percepções dos atores sociais permitem tanto delinear e/ou diferenciar as identidades subjetivas dos atores, quanto à (re)construção da memória social e histórica desse coletivo étnico-nacional no sul do Brasil. / The Argentina of the 1960s and 1970s was a scenario of intense social and political movement, in the midst of a deep structural crisis and that it drove citizens to emigrate. Because of the growing popular discontent and anti-establishment movements, the military launched a repressive policy inspired by the Doctrine of National Security. The coup of 1976 established the state terror forging a climate of fear and insecurity where the whole population became potentially "subversive." The character of totalitarian repression triggered a specific migratory flux: the political exile. However, since 1980, the effects of political persecution are juxtaposed with economic and social consequences of the implementation of dictatorship´s neoliberal economic model, also increasing the flow of migration. Thus, this paper focuses on the presence of the Argentine and the formation of an Argentine community in Rio Grande do Sul, from 1966 to 1989. This migration phenomenon is approached from a historical perspective, yet its complexity and plural character also required a multidisciplinary look. To map the dynamics and the spread of these migration flows, the research encompassed the collective community of Argentina, but sought to highlight and emphasize, within this, the existence of groups and individuals with different and specific characteristics. From the analysis of documentary sources we historically reconstructed the presence and activities of these Argentines as well as the complex relationship between themselves and the host society. At work still stands out the polyphony of oral sources and their wealth narrative, in which the recollection of experiences, and perceptions of social actors allow both design and/or differentiate the subjective identities of the actors, as well as to the (re)construction of social and historical memory of this ethno-national collective of southern Brazil.
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Os voos da morte como método de desaparecimento, extermínio e ocultação de cadáveres na Argentina (1976-1983)Soca, Diego Antônio Pinheiro January 2016 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo discorrer a respeito dos desdobramentos da operacionalização dos voos da morte na Argentina, durante a última ditadura civil-militar daquele país, entre os anos de 1976 a 1983. É possível afirmar que os voos da morte configuraram, simultaneamente, uma prática de desaparecimento, extermínio e ocultação de cadáveres de opositores políticos em poder do Estado, escolhida, planejada e sistematizada pelos militares que tomaram o poder através do golpe de Estado em 1976. A metodologia empregada nesta prática de desaparecimento variou conforme o tempo e as condições apresentadas nos centros clandestinos de detenção (CCD). Levando-se em consideração esse fato, foi uma opção do presente trabalho debruçar-se mais pormenorizadamente no caso mais emblemático, a ESMA, a Escuela de Mecánica de la Armada, um dos maiores campos de concentração ativos durante o período da ditadura militar. Para as considerações deste trabalho, foram analisados documentos produzidos pelo Judiciário argentino relativos aos julgamentos dos repressores acusados de crimes de lesa-humanidade, assim como testemunhos pessoais de repressores e sobreviventes da ESMA. A prática dos voos da morte e suas consequências são transcendentes ao espaço físico que ocuparam os CCD. Estes desdobramentos ultrapassam inclusive os limites territoriais da própria Argentina, devido ao fato de que através das correntes marítimas do Rio da Prata e do Oceano Atlântico, cadáveres foram levados às praias do Uruguai, nação que também à época vivia sob um regime ditatorial. Além de uma metodologia de desaparecimento, os voos da morte também podem ser entendidos como uma metodologia de ocultação de cadáveres, como permite compreender o caso dos corpos lançados no delta do rio Paraná, na província de Entre Rios, e as diversas testemunhas das aparições e dos lançamentos. Há também o caso dos cadáveres aparecidos na costa brasileira, em abril de 1978, documentados por jornalistas, que levantam suspeitas a respeito da conivência das autoridades brasileiras com a ocultação dos restos mortais das vítimas dos voos da morte. Para as considerações sobre estes desdobramentos, são analisadas fontes testemunhais O entendimento do funcionamento dessa metodologia de desaparecimento e ocultação de cadáveres é fundamental para a compreensão destes desdobramentos citados. / This paper aims to discuss about the developments of the operation called "death flights" in Argentina, during the last civil-military dictatorship in that country between the years 1976 to 1983. It can be said that the “death flights” configured simultaneously, a practice of disappearance, death and concealment of corpses of political opponents by the state. This methodology used in the practice of disappearance varied as time and the conditions in the Clandestine Detention Centers (CCD). Taking into account this fact, it was an option of this work to address in more details the most emblematic case, the ESMA (Escuela de Mecánica de la Armada), one of the largest active concentration camps during the period of military dictatorship. For considerations of this work, documents produced by argentine courts at the time of the trials of repressors accused of crimes against humanity, as well as personal testimonies of repressors and survivors of ESMA were analyzed. The practice of the “death flights” and its consequences transcend the physical space that occupied the CCD. These developments even beyond the boundaries of Argentina itself, due to the fact that through the currents of the Rio de la Plata and the Atlantic Ocean, corpses were taken to the beaches of Uruguay, a nation that also at the time lived under a dictatorial regime. In addition of being a methodology of disappearance, the “death flights” can also be understood as a methodology of concealment of corpses, once is it possible to understand the case of the bodies thrown into the Parana River delta, in the province of Entre Rios, and several witnesses of the apparitions. There is also the case of the corpses appeared on the Brazilian coast, in April 1978, documented by journalists, raising suspicions about the connivance of the Brazilian authorities with the concealment of the remains of victims of the “death flights”. For consideration of these developments, witness sources are analyzed. The understanding of the operations of disappearance methodology and concealment of corpses is essential to understand these developments cited.
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Os voos da morte como método de desaparecimento, extermínio e ocultação de cadáveres na Argentina (1976-1983)Soca, Diego Antônio Pinheiro January 2016 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo discorrer a respeito dos desdobramentos da operacionalização dos voos da morte na Argentina, durante a última ditadura civil-militar daquele país, entre os anos de 1976 a 1983. É possível afirmar que os voos da morte configuraram, simultaneamente, uma prática de desaparecimento, extermínio e ocultação de cadáveres de opositores políticos em poder do Estado, escolhida, planejada e sistematizada pelos militares que tomaram o poder através do golpe de Estado em 1976. A metodologia empregada nesta prática de desaparecimento variou conforme o tempo e as condições apresentadas nos centros clandestinos de detenção (CCD). Levando-se em consideração esse fato, foi uma opção do presente trabalho debruçar-se mais pormenorizadamente no caso mais emblemático, a ESMA, a Escuela de Mecánica de la Armada, um dos maiores campos de concentração ativos durante o período da ditadura militar. Para as considerações deste trabalho, foram analisados documentos produzidos pelo Judiciário argentino relativos aos julgamentos dos repressores acusados de crimes de lesa-humanidade, assim como testemunhos pessoais de repressores e sobreviventes da ESMA. A prática dos voos da morte e suas consequências são transcendentes ao espaço físico que ocuparam os CCD. Estes desdobramentos ultrapassam inclusive os limites territoriais da própria Argentina, devido ao fato de que através das correntes marítimas do Rio da Prata e do Oceano Atlântico, cadáveres foram levados às praias do Uruguai, nação que também à época vivia sob um regime ditatorial. Além de uma metodologia de desaparecimento, os voos da morte também podem ser entendidos como uma metodologia de ocultação de cadáveres, como permite compreender o caso dos corpos lançados no delta do rio Paraná, na província de Entre Rios, e as diversas testemunhas das aparições e dos lançamentos. Há também o caso dos cadáveres aparecidos na costa brasileira, em abril de 1978, documentados por jornalistas, que levantam suspeitas a respeito da conivência das autoridades brasileiras com a ocultação dos restos mortais das vítimas dos voos da morte. Para as considerações sobre estes desdobramentos, são analisadas fontes testemunhais O entendimento do funcionamento dessa metodologia de desaparecimento e ocultação de cadáveres é fundamental para a compreensão destes desdobramentos citados. / This paper aims to discuss about the developments of the operation called "death flights" in Argentina, during the last civil-military dictatorship in that country between the years 1976 to 1983. It can be said that the “death flights” configured simultaneously, a practice of disappearance, death and concealment of corpses of political opponents by the state. This methodology used in the practice of disappearance varied as time and the conditions in the Clandestine Detention Centers (CCD). Taking into account this fact, it was an option of this work to address in more details the most emblematic case, the ESMA (Escuela de Mecánica de la Armada), one of the largest active concentration camps during the period of military dictatorship. For considerations of this work, documents produced by argentine courts at the time of the trials of repressors accused of crimes against humanity, as well as personal testimonies of repressors and survivors of ESMA were analyzed. The practice of the “death flights” and its consequences transcend the physical space that occupied the CCD. These developments even beyond the boundaries of Argentina itself, due to the fact that through the currents of the Rio de la Plata and the Atlantic Ocean, corpses were taken to the beaches of Uruguay, a nation that also at the time lived under a dictatorial regime. In addition of being a methodology of disappearance, the “death flights” can also be understood as a methodology of concealment of corpses, once is it possible to understand the case of the bodies thrown into the Parana River delta, in the province of Entre Rios, and several witnesses of the apparitions. There is also the case of the corpses appeared on the Brazilian coast, in April 1978, documented by journalists, raising suspicions about the connivance of the Brazilian authorities with the concealment of the remains of victims of the “death flights”. For consideration of these developments, witness sources are analyzed. The understanding of the operations of disappearance methodology and concealment of corpses is essential to understand these developments cited.
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Anclaos en Brasil : a presença argentina no Rio Grande do Sul (1966-1989)Fernández, Jorge Christian January 2011 (has links)
A Argentina das décadas de 1960 e 1970 foi palco de intensa movimentação social e política, em meio a uma profunda crise estrutural e que já impulsionava cidadãos a emigrar. Frente à crescente insatisfação popular e os movimentos contestatórios, os militares desencadearam uma política repressiva inspirada nas Doutrinas de Segurança Nacional. O golpe de 1976 implantou o Terror de Estado plasmando um clima de medo e insegurança onde o conjunto da população tornava-se potencialmente “subversiva”. O caráter totalizante da repressão disparou uma corrente migratória específica, o exílio político. Contudo, desde 1980, aos efeitos da perseguição política se justapuseram as consequências econômicas e sociais da implantação do modelo econômico neoliberal da ditadura, aumentando o fluxo migratório. Assim, este trabalho focaliza a presença dos argentinos e a conformação de uma comunidade argentina no Rio Grande do Sul, de 1966 a 1989. Tal fenômeno migratório é abordado desde uma perspectiva histórica, contudo sua complexidade e caráter plural exigiu também um olhar multidisciplinar. Para mapear a dinâmica e a abragência destes fluxos de migração, a pesquisa abarcou o coletivo da comunidade argentina, mas procurou evidenciar e enfatizar, dentro desta, a existência de grupos e indivíduos com características diferenciadas e específicas. A partir da análise das fontes documentais foi reconstruída historicamente a presença e as atividades desses argentinos, assim como a complexa relação entre si e com a sociedade de acolhida. No trabalho destaca-se ainda a polifonia das fontes orais e sua riqueza narrativa, em que a rememoração das vivências, experiências e percepções dos atores sociais permitem tanto delinear e/ou diferenciar as identidades subjetivas dos atores, quanto à (re)construção da memória social e histórica desse coletivo étnico-nacional no sul do Brasil. / The Argentina of the 1960s and 1970s was a scenario of intense social and political movement, in the midst of a deep structural crisis and that it drove citizens to emigrate. Because of the growing popular discontent and anti-establishment movements, the military launched a repressive policy inspired by the Doctrine of National Security. The coup of 1976 established the state terror forging a climate of fear and insecurity where the whole population became potentially "subversive." The character of totalitarian repression triggered a specific migratory flux: the political exile. However, since 1980, the effects of political persecution are juxtaposed with economic and social consequences of the implementation of dictatorship´s neoliberal economic model, also increasing the flow of migration. Thus, this paper focuses on the presence of the Argentine and the formation of an Argentine community in Rio Grande do Sul, from 1966 to 1989. This migration phenomenon is approached from a historical perspective, yet its complexity and plural character also required a multidisciplinary look. To map the dynamics and the spread of these migration flows, the research encompassed the collective community of Argentina, but sought to highlight and emphasize, within this, the existence of groups and individuals with different and specific characteristics. From the analysis of documentary sources we historically reconstructed the presence and activities of these Argentines as well as the complex relationship between themselves and the host society. At work still stands out the polyphony of oral sources and their wealth narrative, in which the recollection of experiences, and perceptions of social actors allow both design and/or differentiate the subjective identities of the actors, as well as to the (re)construction of social and historical memory of this ethno-national collective of southern Brazil.
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La divergencia del mal en un Estado democrático: Un acercamiento al análisis del Conflicto Armado Interno desde la perspectiva de Hannah Arendt en el juicio de las ejecuciones extrajudiciales en AccomarcaCrispín Flórez, Lizette 25 September 2021 (has links)
La presente investigación propone explorar el componente político y los
diversos discursos provenientes de los actores del Estado y víctimas en el caso
de las ejecuciones extrajudiciales de Accomarca bajo las categorías del mal en
Hannah Arendt. Es así que para dicho análisis se ha recogido la información de
la audiencia pública de Accomarca la cual califica como la esfera pública por
excelencia, en la cual se narran los hechos y el contexto, asimismo, una
exhaustiva revisión de textos de corte filosófico y político. Es entonces que se
trata de tipificar el uso del mal para diversos fenómenos, como lo es la
<<banalidad del mal>>, acontecimientos e incluso políticas <<mal radical>>, las
cuales en muchas ocasiones se convierten en técnicas premeditadas para el
abuso del propio mal en contexto de emergencia y de esa forma poder
deslindar lo “bueno” de lo “malo”. Si bien el caso Accomarca lleva de por sí
mucha dificultad al momento de intentar explicar el por qué, en esta
investigación se intenta dar una respuesta a partir del motor de los
perpetradores desde una perspectiva político-filosófica arendtiana, con luces de
pluralidad e in-acción.
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