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Selenometionina e tireoidite crônica autoimune: potencial efeito anti-inflamatório, impacto na função tireoidea e na ecomorfologia glandular / Selenomethionine and autoimmune thyroiditis: potential antinflamatory effect, impact on thyroid function and on gland echomorphologyFarias, Cley Rocha de 17 November 2014 (has links)
Contexto: Pacientes com tireoidite autoimune crônica com anticorpos de peroxidase tireoideana (Anti-TPO) podem progredir para hipotireoidismo subclínico e clínico. Estudos anteriores mostraram uma redução no anti-TPO em pacientes com hipotireoidismo que receberam tratamento de reposição de LT4 e suplementação de selênio. Objetivos: Avaliar se a selenometionina (SeMet) reduz o anti-TPO em pacientes anti-TPO positivos eutireoideos tratados com LT4 e melhora a ecogenecidade da tireoide em comparação com grupo de pacientes tratados com placebo. Desenho: Estudo duplo-cego aleatório controlado com placebo. Pacientes e métodos: Um total de 55 pacientes consecutivos com TCA (50 mulheres, 5 homens, idade mediana de 48 anos variando de 20 a 58), 4 tabagistas, 4 anos desde o diagnóstico da doença (mediana), com TSH normal ou levemente elevado, T4L dentro dos níveis normais, anti-TPO maior que 100 U/ml foram aleatoriamente selecionados para receber uma dose diária de 200 ?g de selenometionina (grupo SeMet; n = 28) ou placebo (grupo P; n = 27) por 3 meses. Anticorpos da tireoperoxidase e tireoglobulina (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, proteína C-reativa (PCR), citocinas (IL6, IL10, TNF), glicose sanguínea em jejum, calcitonina, selênio plasmático, concentração de iodo na urina, atividade da peroxidase de glutationa 1 em eritrócitos (GPx1) foram dosados no basal, após 3 e 6 meses de acompanhamento. Polimorfismo do GPx1-Pro198Leu foi avaliado no basal. Foi efetuado ultrassom de tireoide (US) em cada ponto de acompanhamento. Ecogenecidade do tecido foi caracterizada por análise histográfica computadorizada em escala de cinza e expressa como índice de ecogenecidade (EI). A relação entre concentração de Selênio e atividade GPx1 nos eritrócitos foi analisada para cada genótipo. O IE e associações de variáveis clínicas também foram avaliadas. Resultados: Não houve diferenças nas características iniciais (basais) entre o grupo SeMet e P. Selênio plasmático e atividade GPx1 aumentaram no grupo SeMet mas não variaram no grupo P durante a suplementação de SeMet. Anti-TPO, anti-TG, TSH e hormônios tireoidianos não variaram significativamente no grupo P. Anti-TPO no grupo SeMet era de 1009 (176- >3000) no basal, 958 (161- > 3000) aos 3 meses e 768 (65-2821) U/ml aos 6 meses. Neste grupo, as variações em relação ao basal foram de -5% aos 3 meses e -24% aos 6 meses, respectivamente. No grupo P, as mudanças em relação ao basal foram de 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000), 1430 (140- >3000 U/ml), respectivamente (valores médios e limítrofes); +16% aos 3 meses e +18% aos 6 meses, respectivamente. Níveis de TSH, no grupo SeMet, foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 3,0 (1,1 - 6,3) aos 3 meses e 3,2 (1,1 - 6,5) ?U/mL aos 6 meses, no grupo P, os níveis de TSH foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 2,2 (0,6 - 6,8) e 2,5 (0,9 - 5,5) ?U/mL, respectivamente (valores médios e limítrofes). Valores médios da proteína C-reativa foram inferiores a 10mg/L nos dois grupos. O percentual dos genótipos no grupo SeMet eram de 7,1%, 64,3% e 28,6% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro (o genótipo mais frequente), respectivamente; no grupo P, a distribuição foi 0,0%, 51,9% e 48,1% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro, respectivamente, comparado com controles normais (11,4%, 39,2% e 49,4% Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro respectivamente). O IE exibiu tendência a uma diferença significativa indo de 1,2 no basal para 1,0 aos 3 meses e 1,1 aos 6 meses para o grupo SeMet, respectivamente, enquanto que permaneceu constante (1,2 no basal, 1,2 aos 3 meses e 1,2 aos 6 meses) para o grupo P, respectivamente. Após o período de suplementação, o coeficiente de correlação r = 0,95 (p < 0,001) para Pro/Pro e a tendência foi a mesma que o basal para o grupo Pro/Leu. No grupo SeMet, o IE correlacionou-se positivamente com a velocidade sistólica de pico nas artérias inferiores da tireoide no basal (r = 0,5, p = 0,008) e após o período de suplementação (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlacionou-se com valores do fator de necrose tumoral médios no grupo placebo (r = 0,46; p = 0,015). Conclusão: A suplementação por 3 meses aumentou os marcadores do status de selênio. SeMet parece ser eficaz em reduzir a ecogenecidade da tireoide e em reduzir o anti-TPO (porém não o anti-TG) após 3 meses de intervenção, mas não influencia o TSH ou os hormônios tireoideanos / Context: Autoimmune chronic thyroiditis (ACT) euthyroid subjects with positive thyroid peroxidase antibodies (TPO-Ab) may progress to subclinical and overt autoimmune hypothyroidism. Previous studies have shown a decrease in TPO-Ab in hypothyroid patients receiving LT4 replacement therapy plus selenium supplementation. Objectives: To evaluate in euthyroid TPOAb-positive LT4-treated subjects whether selenometionine (SeMet) decreases TPO-Ab and improves thyroid ecogenicity in comparison with placebo. Design: Randomized, placebo-controlled, double-blind study. Patients and methods: A total of 55 consecutive patients with ACT (50 F, 5 M, age median: 48, range: 20-58 years), 4 smokers, duration of disease (median) 4 years, normal or slightly elevated TSH and FT4 within the normal range, TPO-Ab >= 100 U/mL were randomized to receive 200 ?g selenometionine daily ((group SeMet; n = 28) or placebo (group P; n = 27) for 3 months. Thyroperoxidase and thyroglobulin autoantibodies (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, C-reactive protein (CRP), cytokines (IL6, IL10, TNF), fasting blood glucose, calcitonin, plasma selenium, urine iodine concentrations, activity of glutathione peroxidase 1 in erythrocytes (GPx1) were estimated at baseline, after 3 and 6 months of follow-up; GPx1-Pro198Leu polymorphism was assessed at baseline. Thyroid ultrasound (US) was performed at each follow-up point. Tissue ecogenicity was characterized by computerized grey-scale histographic analysis and expressed as ecogenicity index (EI). The relationship between Se concentration and GPx1 erytrocyte activity was analysed for each genotype group. EI and clinical variables associations were also evaluated. Results: There were no differences in baseline characteristics between the SeMet group and the P group. During SeMet supplementation, plasma Se and GPx1 activity did not change in the P group, but increased in the SeMet group. TPO-Ab, anti-TG, TSH and thyroid hormones did not change significantly in group P. TPO-Ab in the SeMet group were 1009 (176- >3000) at baseline, 958 (161- >3000) at 3 months and 768 (65-2821) U/mL at 6 months. In this group change from baseline were -5 at 3 months and -24% at 6 months, respectively. In the P group change from baseline were 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000) and 1430 (140- >3000) U/mL, respectively (mean values with range); from baseline were +16 at 3 months and +18% at 6 months, respectively. TSH in the SeMet group were 1.7 (0·8-2·5) at baseline, 3·0 (1·1-6·3) at 3 months and 3.2 (1,1-6,5) uU/mL at 6 months; in the P group were 1·7 (0·8-2·4), 2·2 (0·6-6·8) and 2.5 (0.9-5.5) ?U/mL, respectively (mean values with range). C-reative protein mean level was <10 mg/L in both groups. Genotype proportions in the SeMet group were 7.1, 64.3, and 28,6% for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro (the wild-type genotype), respectively; in the P group were 0.0, 51.9 and 48.1 for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively compared with normal controls (11.4, 39.2 and 49.4%, Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively). EI exhibited a tendency towards a significant difference from 1.2 at baseline to 1.0 at 3 months and 1.1 at 6 months for the SeMet group, respectively and remained the same (1.2 at baseline, 1.2 at 3 months and 1.2 at 6 months) for the P group, respectively. For the SeMet group there was no significant correlation for Pro/Pro and Pro/Leu genotypes at the baseline. After the supplementation period, the correlation coefficient was r = 0.95 (p < 0.001) for Pro/Pro and the trend was the same as baseline for Pro/Leu. In the Semet group EI correlated positively with systolic peak velocity in the inferior thyroid arteries at baseline (r = 0.50; p = 0.008) and after supplementation period (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlated with tumor necrosis factor mean values in the Placebo group at baseline (r = 0,46; p = 0,015). Conclusion: Three months selenometionine supplementation increased markers of selenium status. SeMet seems to be effective in reducing thyroid echogenicity and in reducing TPO-Ab (but not TG-Ab) after 3 months of intervention, but does not influence TSH or thyroid hormones
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Coexistence of papillary thyroid microcarcinoma and mucosa-associated lymphoid tissue lymphoma in a context of Hashimoto’s thyroiditisLevy Blitchtein, Saul, Plasencia Rebata, Stefany, Luna, Domingo Morales, Del Valle Mendoza, Juana 06 1900 (has links)
Papillary thyroid cancer (PTC) represents 80%-85% of thyroid cancer and its prevalence has been rising in the last decades. Primary thyroid lymphoma (PTL) accounts for 3% of extranodal lymphomas and about 5% of thyroid malignancies, having a prevalence of one or two cases per million people. Mucosa-Associated Lymphoid Tissue lymphoma represents approximately 30% of PTL. Both entities have an indolent course and a very good prognosis. Diagnosis is made by ultrasound and fine needle aspiration (FNA) or surgery specimen pathology. They have also been associated with HT, but pathogenesis and its links remains to be known. Treatment remains controversial and surgery is generally accepted in cases of disease limited to thyroid, as the present. Patients with thyroid nodules should be observed and followed. If there is an enlargement by ultrasound or clinical symptoms, FNA should be performed promptly. Patients with Hashimoto’s thyroiditis (HT) deserve additional surveillance, since this condition is associated with both PTC and PTL. In this case, the management with surgery and radioactive iodine ablation therapy was effective for both entities. Patients with thyroid nodules should be properly evaluated with ultrasound and thyroid function tests. If there is an enlargement of the neck, reported by symptoms or ultrasound, it requires further investigation. HT is associated to both PTC and PTL so if the enlargement of the nodules is on this context additional tests such as FNA should be performed. In this case, the patient was managed with surgery and radioactive iodine ablation therapy and it was effective for both entities. / Revisión por pares
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Selenometionina e tireoidite crônica autoimune: potencial efeito anti-inflamatório, impacto na função tireoidea e na ecomorfologia glandular / Selenomethionine and autoimmune thyroiditis: potential antinflamatory effect, impact on thyroid function and on gland echomorphologyCley Rocha de Farias 17 November 2014 (has links)
Contexto: Pacientes com tireoidite autoimune crônica com anticorpos de peroxidase tireoideana (Anti-TPO) podem progredir para hipotireoidismo subclínico e clínico. Estudos anteriores mostraram uma redução no anti-TPO em pacientes com hipotireoidismo que receberam tratamento de reposição de LT4 e suplementação de selênio. Objetivos: Avaliar se a selenometionina (SeMet) reduz o anti-TPO em pacientes anti-TPO positivos eutireoideos tratados com LT4 e melhora a ecogenecidade da tireoide em comparação com grupo de pacientes tratados com placebo. Desenho: Estudo duplo-cego aleatório controlado com placebo. Pacientes e métodos: Um total de 55 pacientes consecutivos com TCA (50 mulheres, 5 homens, idade mediana de 48 anos variando de 20 a 58), 4 tabagistas, 4 anos desde o diagnóstico da doença (mediana), com TSH normal ou levemente elevado, T4L dentro dos níveis normais, anti-TPO maior que 100 U/ml foram aleatoriamente selecionados para receber uma dose diária de 200 ?g de selenometionina (grupo SeMet; n = 28) ou placebo (grupo P; n = 27) por 3 meses. Anticorpos da tireoperoxidase e tireoglobulina (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, proteína C-reativa (PCR), citocinas (IL6, IL10, TNF), glicose sanguínea em jejum, calcitonina, selênio plasmático, concentração de iodo na urina, atividade da peroxidase de glutationa 1 em eritrócitos (GPx1) foram dosados no basal, após 3 e 6 meses de acompanhamento. Polimorfismo do GPx1-Pro198Leu foi avaliado no basal. Foi efetuado ultrassom de tireoide (US) em cada ponto de acompanhamento. Ecogenecidade do tecido foi caracterizada por análise histográfica computadorizada em escala de cinza e expressa como índice de ecogenecidade (EI). A relação entre concentração de Selênio e atividade GPx1 nos eritrócitos foi analisada para cada genótipo. O IE e associações de variáveis clínicas também foram avaliadas. Resultados: Não houve diferenças nas características iniciais (basais) entre o grupo SeMet e P. Selênio plasmático e atividade GPx1 aumentaram no grupo SeMet mas não variaram no grupo P durante a suplementação de SeMet. Anti-TPO, anti-TG, TSH e hormônios tireoidianos não variaram significativamente no grupo P. Anti-TPO no grupo SeMet era de 1009 (176- >3000) no basal, 958 (161- > 3000) aos 3 meses e 768 (65-2821) U/ml aos 6 meses. Neste grupo, as variações em relação ao basal foram de -5% aos 3 meses e -24% aos 6 meses, respectivamente. No grupo P, as mudanças em relação ao basal foram de 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000), 1430 (140- >3000 U/ml), respectivamente (valores médios e limítrofes); +16% aos 3 meses e +18% aos 6 meses, respectivamente. Níveis de TSH, no grupo SeMet, foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 3,0 (1,1 - 6,3) aos 3 meses e 3,2 (1,1 - 6,5) ?U/mL aos 6 meses, no grupo P, os níveis de TSH foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 2,2 (0,6 - 6,8) e 2,5 (0,9 - 5,5) ?U/mL, respectivamente (valores médios e limítrofes). Valores médios da proteína C-reativa foram inferiores a 10mg/L nos dois grupos. O percentual dos genótipos no grupo SeMet eram de 7,1%, 64,3% e 28,6% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro (o genótipo mais frequente), respectivamente; no grupo P, a distribuição foi 0,0%, 51,9% e 48,1% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro, respectivamente, comparado com controles normais (11,4%, 39,2% e 49,4% Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro respectivamente). O IE exibiu tendência a uma diferença significativa indo de 1,2 no basal para 1,0 aos 3 meses e 1,1 aos 6 meses para o grupo SeMet, respectivamente, enquanto que permaneceu constante (1,2 no basal, 1,2 aos 3 meses e 1,2 aos 6 meses) para o grupo P, respectivamente. Após o período de suplementação, o coeficiente de correlação r = 0,95 (p < 0,001) para Pro/Pro e a tendência foi a mesma que o basal para o grupo Pro/Leu. No grupo SeMet, o IE correlacionou-se positivamente com a velocidade sistólica de pico nas artérias inferiores da tireoide no basal (r = 0,5, p = 0,008) e após o período de suplementação (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlacionou-se com valores do fator de necrose tumoral médios no grupo placebo (r = 0,46; p = 0,015). Conclusão: A suplementação por 3 meses aumentou os marcadores do status de selênio. SeMet parece ser eficaz em reduzir a ecogenecidade da tireoide e em reduzir o anti-TPO (porém não o anti-TG) após 3 meses de intervenção, mas não influencia o TSH ou os hormônios tireoideanos / Context: Autoimmune chronic thyroiditis (ACT) euthyroid subjects with positive thyroid peroxidase antibodies (TPO-Ab) may progress to subclinical and overt autoimmune hypothyroidism. Previous studies have shown a decrease in TPO-Ab in hypothyroid patients receiving LT4 replacement therapy plus selenium supplementation. Objectives: To evaluate in euthyroid TPOAb-positive LT4-treated subjects whether selenometionine (SeMet) decreases TPO-Ab and improves thyroid ecogenicity in comparison with placebo. Design: Randomized, placebo-controlled, double-blind study. Patients and methods: A total of 55 consecutive patients with ACT (50 F, 5 M, age median: 48, range: 20-58 years), 4 smokers, duration of disease (median) 4 years, normal or slightly elevated TSH and FT4 within the normal range, TPO-Ab >= 100 U/mL were randomized to receive 200 ?g selenometionine daily ((group SeMet; n = 28) or placebo (group P; n = 27) for 3 months. Thyroperoxidase and thyroglobulin autoantibodies (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, C-reactive protein (CRP), cytokines (IL6, IL10, TNF), fasting blood glucose, calcitonin, plasma selenium, urine iodine concentrations, activity of glutathione peroxidase 1 in erythrocytes (GPx1) were estimated at baseline, after 3 and 6 months of follow-up; GPx1-Pro198Leu polymorphism was assessed at baseline. Thyroid ultrasound (US) was performed at each follow-up point. Tissue ecogenicity was characterized by computerized grey-scale histographic analysis and expressed as ecogenicity index (EI). The relationship between Se concentration and GPx1 erytrocyte activity was analysed for each genotype group. EI and clinical variables associations were also evaluated. Results: There were no differences in baseline characteristics between the SeMet group and the P group. During SeMet supplementation, plasma Se and GPx1 activity did not change in the P group, but increased in the SeMet group. TPO-Ab, anti-TG, TSH and thyroid hormones did not change significantly in group P. TPO-Ab in the SeMet group were 1009 (176- >3000) at baseline, 958 (161- >3000) at 3 months and 768 (65-2821) U/mL at 6 months. In this group change from baseline were -5 at 3 months and -24% at 6 months, respectively. In the P group change from baseline were 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000) and 1430 (140- >3000) U/mL, respectively (mean values with range); from baseline were +16 at 3 months and +18% at 6 months, respectively. TSH in the SeMet group were 1.7 (0·8-2·5) at baseline, 3·0 (1·1-6·3) at 3 months and 3.2 (1,1-6,5) uU/mL at 6 months; in the P group were 1·7 (0·8-2·4), 2·2 (0·6-6·8) and 2.5 (0.9-5.5) ?U/mL, respectively (mean values with range). C-reative protein mean level was <10 mg/L in both groups. Genotype proportions in the SeMet group were 7.1, 64.3, and 28,6% for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro (the wild-type genotype), respectively; in the P group were 0.0, 51.9 and 48.1 for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively compared with normal controls (11.4, 39.2 and 49.4%, Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively). EI exhibited a tendency towards a significant difference from 1.2 at baseline to 1.0 at 3 months and 1.1 at 6 months for the SeMet group, respectively and remained the same (1.2 at baseline, 1.2 at 3 months and 1.2 at 6 months) for the P group, respectively. For the SeMet group there was no significant correlation for Pro/Pro and Pro/Leu genotypes at the baseline. After the supplementation period, the correlation coefficient was r = 0.95 (p < 0.001) for Pro/Pro and the trend was the same as baseline for Pro/Leu. In the Semet group EI correlated positively with systolic peak velocity in the inferior thyroid arteries at baseline (r = 0.50; p = 0.008) and after supplementation period (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlated with tumor necrosis factor mean values in the Placebo group at baseline (r = 0,46; p = 0,015). Conclusion: Three months selenometionine supplementation increased markers of selenium status. SeMet seems to be effective in reducing thyroid echogenicity and in reducing TPO-Ab (but not TG-Ab) after 3 months of intervention, but does not influence TSH or thyroid hormones
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Genetic Characterization of Chicken Models for Autoimmune DiseaseSahlqvist, Anna-Stina January 2012 (has links)
Autoimmune diseases are endemic, but the disease mechanisms are poorly understood. A way to better understand these are to find disease-regulating genes. However, this is difficult as the diseases are complex, with several genes as well as environmental factors influencing the development of disease. A way to facilitate the search for genes responsible for the diseases is to use comparative genomic studies. Animal models are relatively easy to analyze since control of environment and breeding are obtained. The University of California at Davies – line 200 (UCD-200) chickens have a hereditary disease that is similar to systemic sclerosis. Using a backcross between UCD-200 chickens and red junglefowl (RJF) chickens we identified three loci linked to the disease. The loci contained immune-regulatory genes suggested to be involved in systemic sclerosis in humans, as well as a previously unidentified linkage between systemic sclerosis in UCD-200 chickens and IGFBP3. The Dark brown (Db) gene enhances red pheomelanin and restricts expression of eumelanin in chickens. The Db phenotype is regulated by an 8 kb deletion upstream of SOX10. Pigmentation studies are potentially useful when trying to identify pathogenic mechanisms and candidate genes in vitiligo The Obese strain (OS) of chickens spontaneously develops an autoimmune thyroiditis which closely resembles human Hashimoto’s thyroiditis. By using an intercross between OS chickens and RJF chickens, we found several disease phenotypes that can be used in an ongoing linkage analysis with the goal to find candidate genes for autoimmune disease. An important phenotype to record and add to the linkage analysis is autoantibodies against thyroid peroxidase, since this phenotype is a key feature in Hashimoto’s thyroiditis. Previous attempts to measure these titres in OS chickens have failed, hence an assay was developed for this purpose.
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Função tireóidea após lobectomia total por bócio não tóxico / Thyroid function after total lobectomy for non-toxic goiter.Carlucci Junior, Dorival de 10 January 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A sofisticação dos métodos de diagnóstico por imagem, em especial o ultra-som, contribuiu para que nódulos cada vez menores fossem diagnosticados com maior freqüência. Nódulos tireóideos são encontrados ao exame ultra-sonográfico, em até 17% das mulheres adultas. A lobectomia total é considerada procedimento adequado para o tratamento dos nódulos benignos laterais da tireóide. O hipotireoidismo pode ocorrer em 5% a 35% dos doentes, após esse procedimento e está relacionado tanto com a quantidade de tecido glandular remanescente, quanto com a sua qualidade funcional. Neste estudo avaliou-se a ocorrência do hipotireoidismo após lobectomia total, visando identificar os indivíduos com maior risco de desenvolver essa doença. MÉTODOS: No período de março de 1996 a julho de 2005, foram selecionados 228 indivíduos eutireóideos submetidos à lobectomia total da tireóide por bócio não tóxico, do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer e da clínica privada do autor. Realizou-se estudo retrospectivo com 186 indivíduos passíveis de análise, considerando os níveis séricos de tireotrofina (TSH) pré e pós-operatórios e a dosagem de anticorpos antitireóideos. O volume do coto tireóideo remanescente foi determinado por exame ultrasonográfico. Os exames anatomopatológicos foram revistos e quantificaram, por meio da análise semiquantitativa, os agregados linfocitários e os folículos linfóides: graduados de 0 a IV e de 0 a III, respectivamente. O hipotireoidismo foi diagnosticado quando TSH = 5,5 mU/L em até oito semanas após a operação. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo feminino neste estudo (88%), com a idade variando de 16 a 72 anos e com média de 45 anos. O tempo médio de seguimento foi de 29 meses, variando de seis meses a nove anos. Foi identificado TSH = 5,5 mU/L em 61 casos (32,8%). Bócio foi o diagnóstico de 82% dos hipotireóideos e 80,7% dos eutireóideos. A idade, o sexo e a quantidade de infiltrados linfocitários não apresentaram diferença estatística entre os indivíduos eutireóideos e hipotireóideos após o procedimento. Os fatores relacionados ao hipotireoidismo pósoperatório foram: valor médio de TSH pré-operatório, que registrou 2,1mU/L, entre os hipotireóideos, e 1,2 mU/L, entre os eutireóideos (p<0.001); volume médio do coto remanescente da tireóide, que indicou 3,9 cm3 no grupo com hipotireoidismo e 6,0 cm3 no grupo sem doença (p=0,003); lobectomia direita (p=0,006); positividade do anticorpo antiperoxidase (AcTPO) (p=0,009). O TSH pré-operatório > 2,0 mU/L aumentou em 7,1 vezes a possibilidade de ocorrer hipotireoidismo após lobectomia total e, quando foi considerada a lobectomia direita e o volume do coto remanescente = 4,0 cm3, a possibilidade de apresentar hipotireoidismo pós-operatório foi 7,4 vezes maior. CONCLUSÕES: O hipotireoidismo pós-operatório ocorreu em 32,8% dos indivíduos submetidos à lobectomia total por bócio não tóxico. Pequeno volume do remanescente tireóideo ao ultra-som, inferior a 4,0cm3, e a remoção do lobo direito estiveram relacionados com maior risco para o hipotireoidismo. Fatores determinantes do estado funcional da glândula, como os níveis elevados, porém ainda normais, do TSH no préoperatório e a presença AcTPO positivos também se mostraram relacionados com o risco elevado para o hipotireoidismo pós-operatório. / INTRODUCTION: Thyroid nodules, recently, have their diagnosis increased because of the improvement of imaging methods, especially ultrasound. Around 17% of these nodules may be identified in adult women by ultrasound. Total lobectomy is considered an appropriate procedure for benign thyroid nodules. Hypothyroidism may occur in 5% to 35% patients after total lobectomy and it is related to the volume of the remnant thyroid tissue and its functional quality. This study was designed to evaluate the incidence of postoperative hypothyroidism and to determine patients with high risk for this disease. METHODS: From March 1996 to July 2005, 228 euthyroid patients, from the Department of Head and Neck Surgery of the Brazilian Institute for Cancer Control (IBCC) and from the author?s private office, had a total lobectomy due to non-toxic goiter. Out of these patients, 186 were selected for this retrospectively study. Thyrotrophin (TSH) levels, antithyroid antibodies, volume of the remnant thyroid by ultrasound and a semiquantitatively review of the histological specimens considering lymphocytic infiltration were studied. Hypothyroidism was defined for TSH = 5,5 mU/L up to eight weeks postoperative. RESULTS: Women were predominant (88%) with ages varying from 16 to 72 years old and the median age of 45 years old. The average time of follow-up was 29 months, ranging from six months to nine years. TSH ³ 5,5 mU/L occurred in 61 patients (32,8%). Adenomatous goiter was the principal diagnosis in 82% of the hypothyroids patients and 80,7% of the euthyroids. Age, sex and lymphocytic infiltrate did not show any difference between the two groups. Postoperative hypothyroidism was related to: higher preoperative TSH level than the euthyroids postoperative patients (2,1 mU/L versus 1,2 mU/L, respectively) (p<0,001), smaller thyroid remnant volume, 3,9 cm3 in hypothyroid group against 6,0 cm3 in the euthyroid group (p=0,003), right lobectomy while the euthyroid patients had more left lobectomy (p=0,006) and, finally, higher positive titles of the antiperoxidase antibodies (AcTPO) (p=0,009). The risk for postoperative hypothyroidism was 7.1 times higher for those with preoperative TSH > 2,0 mU/L. When right lobectomy was analyzed with the remnant volume = 4,0 cm3, the risk for postoperative hypothyroidism was 7,4. CONCLUSIONS: Postoperative hypothyroidism occurs in 32,8% of patients who have undergone a total lobectomy for non-toxic goiter. Possible indicators for development of postoperative hypothyroidism are: preoperative TSH > 2,0 mU/L and postoperative positive AcTPO, small thyroid volume at ultrasound, and right lobectomy.
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Função tireóidea após lobectomia total por bócio não tóxico / Thyroid function after total lobectomy for non-toxic goiter.Dorival de Carlucci Junior 10 January 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A sofisticação dos métodos de diagnóstico por imagem, em especial o ultra-som, contribuiu para que nódulos cada vez menores fossem diagnosticados com maior freqüência. Nódulos tireóideos são encontrados ao exame ultra-sonográfico, em até 17% das mulheres adultas. A lobectomia total é considerada procedimento adequado para o tratamento dos nódulos benignos laterais da tireóide. O hipotireoidismo pode ocorrer em 5% a 35% dos doentes, após esse procedimento e está relacionado tanto com a quantidade de tecido glandular remanescente, quanto com a sua qualidade funcional. Neste estudo avaliou-se a ocorrência do hipotireoidismo após lobectomia total, visando identificar os indivíduos com maior risco de desenvolver essa doença. MÉTODOS: No período de março de 1996 a julho de 2005, foram selecionados 228 indivíduos eutireóideos submetidos à lobectomia total da tireóide por bócio não tóxico, do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer e da clínica privada do autor. Realizou-se estudo retrospectivo com 186 indivíduos passíveis de análise, considerando os níveis séricos de tireotrofina (TSH) pré e pós-operatórios e a dosagem de anticorpos antitireóideos. O volume do coto tireóideo remanescente foi determinado por exame ultrasonográfico. Os exames anatomopatológicos foram revistos e quantificaram, por meio da análise semiquantitativa, os agregados linfocitários e os folículos linfóides: graduados de 0 a IV e de 0 a III, respectivamente. O hipotireoidismo foi diagnosticado quando TSH = 5,5 mU/L em até oito semanas após a operação. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo feminino neste estudo (88%), com a idade variando de 16 a 72 anos e com média de 45 anos. O tempo médio de seguimento foi de 29 meses, variando de seis meses a nove anos. Foi identificado TSH = 5,5 mU/L em 61 casos (32,8%). Bócio foi o diagnóstico de 82% dos hipotireóideos e 80,7% dos eutireóideos. A idade, o sexo e a quantidade de infiltrados linfocitários não apresentaram diferença estatística entre os indivíduos eutireóideos e hipotireóideos após o procedimento. Os fatores relacionados ao hipotireoidismo pósoperatório foram: valor médio de TSH pré-operatório, que registrou 2,1mU/L, entre os hipotireóideos, e 1,2 mU/L, entre os eutireóideos (p<0.001); volume médio do coto remanescente da tireóide, que indicou 3,9 cm3 no grupo com hipotireoidismo e 6,0 cm3 no grupo sem doença (p=0,003); lobectomia direita (p=0,006); positividade do anticorpo antiperoxidase (AcTPO) (p=0,009). O TSH pré-operatório > 2,0 mU/L aumentou em 7,1 vezes a possibilidade de ocorrer hipotireoidismo após lobectomia total e, quando foi considerada a lobectomia direita e o volume do coto remanescente = 4,0 cm3, a possibilidade de apresentar hipotireoidismo pós-operatório foi 7,4 vezes maior. CONCLUSÕES: O hipotireoidismo pós-operatório ocorreu em 32,8% dos indivíduos submetidos à lobectomia total por bócio não tóxico. Pequeno volume do remanescente tireóideo ao ultra-som, inferior a 4,0cm3, e a remoção do lobo direito estiveram relacionados com maior risco para o hipotireoidismo. Fatores determinantes do estado funcional da glândula, como os níveis elevados, porém ainda normais, do TSH no préoperatório e a presença AcTPO positivos também se mostraram relacionados com o risco elevado para o hipotireoidismo pós-operatório. / INTRODUCTION: Thyroid nodules, recently, have their diagnosis increased because of the improvement of imaging methods, especially ultrasound. Around 17% of these nodules may be identified in adult women by ultrasound. Total lobectomy is considered an appropriate procedure for benign thyroid nodules. Hypothyroidism may occur in 5% to 35% patients after total lobectomy and it is related to the volume of the remnant thyroid tissue and its functional quality. This study was designed to evaluate the incidence of postoperative hypothyroidism and to determine patients with high risk for this disease. METHODS: From March 1996 to July 2005, 228 euthyroid patients, from the Department of Head and Neck Surgery of the Brazilian Institute for Cancer Control (IBCC) and from the author?s private office, had a total lobectomy due to non-toxic goiter. Out of these patients, 186 were selected for this retrospectively study. Thyrotrophin (TSH) levels, antithyroid antibodies, volume of the remnant thyroid by ultrasound and a semiquantitatively review of the histological specimens considering lymphocytic infiltration were studied. Hypothyroidism was defined for TSH = 5,5 mU/L up to eight weeks postoperative. RESULTS: Women were predominant (88%) with ages varying from 16 to 72 years old and the median age of 45 years old. The average time of follow-up was 29 months, ranging from six months to nine years. TSH ³ 5,5 mU/L occurred in 61 patients (32,8%). Adenomatous goiter was the principal diagnosis in 82% of the hypothyroids patients and 80,7% of the euthyroids. Age, sex and lymphocytic infiltrate did not show any difference between the two groups. Postoperative hypothyroidism was related to: higher preoperative TSH level than the euthyroids postoperative patients (2,1 mU/L versus 1,2 mU/L, respectively) (p<0,001), smaller thyroid remnant volume, 3,9 cm3 in hypothyroid group against 6,0 cm3 in the euthyroid group (p=0,003), right lobectomy while the euthyroid patients had more left lobectomy (p=0,006) and, finally, higher positive titles of the antiperoxidase antibodies (AcTPO) (p=0,009). The risk for postoperative hypothyroidism was 7.1 times higher for those with preoperative TSH > 2,0 mU/L. When right lobectomy was analyzed with the remnant volume = 4,0 cm3, the risk for postoperative hypothyroidism was 7,4. CONCLUSIONS: Postoperative hypothyroidism occurs in 32,8% of patients who have undergone a total lobectomy for non-toxic goiter. Possible indicators for development of postoperative hypothyroidism are: preoperative TSH > 2,0 mU/L and postoperative positive AcTPO, small thyroid volume at ultrasound, and right lobectomy.
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Gibt es einen Zusammenhang zwischen Major Depression und Autoimmunthyreoidits oder anderen Erkrankungen der Schilddrüse? / Is there a relationship between Major Depression and Autoimmune Thyreoiditis or other thyroid diseases?Middelborg, Marcus 28 April 2008 (has links)
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O iodo aumenta e antecipa a incidência de tireoidites em camundongos não obesos diabéticos (NOD): estudo histológico e ultra-estrutural / Iodine increases and anticipates the incidence of thyroiditis in nonobese diabetic (NOD): a histological and ultra-structural studyVecchiatti, Stella Maria Pedrossian 19 February 2010 (has links)
As tireoidites auto-imunes são afecções endocrinológicas relativamente comuns. Há uma noção entre os clínicos de que a incidência das mesmas tem aumentado nos últimos anos. Este aumento foi documentado em algumas regiões no mundo, mas ainda há controvérsias se o mesmo ocorre no nosso país. Apesar de ser alvo de intensos e exaustivos estudos, a fisiopatologia das tireoidites auto-imunes bem como a identidade do fator desencadeante inicial da auto-imunidade permanecem obscuros e fatores genéticos, ambientais, medicamentosos e nutricionais (por exemplo, iodo) têm sido responsabilizados como causas do incremento da freqüência da auto-imunidade tireoidiana. O Iodo tem sido implicado, como responsável pelo aumento de incidência em diferentes populações após sua introdução para prevenção de bócio endêmico. Na literatura as tireoidites são definidas e classificadas de diferentes formas e há diversidade de metodologias para avaliação de material cirúrgico e de necropsias o que dificulta o estudo comparativo em diferentes séries. Para verificar se houve incremento da freqüência de tireoidites em nossa área estudamos retrospectivamente os laudos de 5 anos de necropsias realizadas no SVO da FMUSP e comparamos com levantamento anterior realizado na mesma instituição. Os infiltrados linfocitários foram marcados para CD4, CD8, CD20 e CD68. A participação da apoptose foi analisada pela técnica do TUNEL e marcação de caspase 3. Camundongos NOD (Não Obesos Diabéticos) foram submetidos à sobrecarga oral de iodo por 60 e 90 dias com o objetivo de avaliar o papel do iodo nas alterações histolopatológicas da tireóide e para criar um modelo experimental para o estudo da fisiopatologia da tireoidite autoimune.. Resultados: A freqüência de tireoidite em nosso estudo de necropsias aumentou 58 vezes em relação ao estudo anterior (2,3% e 0,04%, respectivamente). À imunohistoquímica, os casos classificados inicialmente como tireoidite linfocítica e tireoidite de Hashimoto mostraram padrão semelhante de infiltrados sugerindo serem as duas condições estágios evolutivos da mesma doença. A apoptose foi marcante nos casos estudados demonstrando ter papel importante na fisiopatologia da tireoidite auto-imune. Nos camundongos NOD o iodo antecipou e aumentou a prevalência de tireoidites. Nas duas tireóides estudadas à microscopia eletrônica encontramos lesões mitocondriais e do retículo endoplasmático rugoso que não foram vistas em nossos controles. Conclusão: Temos um incremento real da prevalência de tireoidites em necropsias realizadas em nossa instituição. O padrão histopatológico das tireoidites auto-imunes estudadas sugere que a tireoidite dita linfocítica poderia corresponder à fase inicial do processo auto-imune que levaria à tireoidite de Hashimoto. O iodo foi o fator desencadeante e que aumentou e antecipou a incidência de tireoidite em nosso estudo experimental. / Autoimmune thyroiditis are relatively common endocrine diseases. There is a common perception among clinicians that its incidence has been increasing in recent years. Such an increase has been documented in a number of regions worldwide; it remains controversial, however, whether the frequency of thyroiditis is increasing in our country. Despite of being a subject of intense and exhaustive studies, the pathophysiology of auto-immune thyroiditis as well as the identity of the factor that triggers the initial autoimmunity have remained undetermined and genetics, environmental factors, drugs and, nutrition (e.g., iodine) have been implicated in the increase of frequency of thyroid autoimmunity. The iodine has been hold responsible for the increase in the incidence of autoimmune thyroiditis in different populations after its introduction in iodine-defficient regions as a prophylaxis for endemic goiter. There is a myriad of different definitions and classifications for thyroiditis. There is also a great diversity in methods used in the assessment of surgical specimens and necropsy materials. Such a diversity of classification systems and study protocols creates a barrier for comparison of data from different series/studies. In order to verify whether an increase in frequency of thyroids is occurring in our population we retrospectively analyzed the report of necropsies performed in a period of five years in the service of death verification of University of Sao Paulo School of Medicine and compared to a published study performed previously at the same institution. Lymphocytic infiltrations were labeled with antiserum against CD4, CD8, CD20 e CD68. The involvement of apoptosis was assessed by TUNEL and caspase 3 labeling. NOD (Non Obese Diabetic) mice were exposed with high dose oral iodine for 60 or 90 days in order to evaluate the role of iodine in the genesis of histopathological derangements of thyroid and to create an experimental model for the study of autoimmune thyroiditis. Results: In this study, we found a 58-fold increase in the frequency of thyroiditis in comparison to the study performed previously (2,3% e 0,04%, respectively). Cases categorized initially as lymphocytic thyroiditis showed a cell infiltrate that labeled by immunohistochemistry in a similar way as the infiltrates of cases classified as Hashimotos thyroiditis which suggests that these entities might be different stages of a same disease. All cases displayed strong labeling for apoptosis markers demonstrating its important role in the pathophysiology of autoimmune thyroiditis. Iodine anticipated and increased the frequency of thyroiditis in NOD mice. In both thyroids studied with electron microscopy, we found mitochondrial and rough endoplasmic reticulum lesions that were not seen on control thyroids. Conclusion: there is an actual increase in thyroiditis prevalence in necropsies performed at our institution. The histological pattern of autoimmune thyroiditis we studied suggests that the sol called lymphocytic thyroiditis might be the initial stage of an autoimmune process that would eventually lead to Hashimotos thyroiditis. The iodine was the triggering factor which increased and anticipated the incidence of thyroiditis in our experimental study.
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Infertilidade em mulheres com Doença de Graves e Tireoidite de Hashimoto : Infertility among women with Graves's disease or Hashimoto's thyroiditis / Infertility among women with Graves's disease or Hashimoto's thyroiditisQuintino-Moro, Alessandra, 1973 09 January 2019 (has links)
Orientadores: Arlete Maria dos Santos Fernandes, Denise Engelbrecht Zantut Wittmann / Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2019-01-09T11:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A disfunção autoimune, representada pelo hipertireoidismo da Doença de Graves (DG) e pelo hipotireoidismo da Tireoidite de Hashimoto (TH), ocorre de forma mais frequente em mulheres e interfere no mecanismo da reprodução, em especial no processo ovulatório. Existe o senso comum de que as disfunções tireoideanas diminuem o potencial de fertilidade das mulheres; entretanto, não existem estudos sobre a prevalência da infertilidade nesses grupos. Objetivos: Determinar a prevalência de infertilidade em mulheres com TH e DG e as possíveis variáveis associadas. Sujeitos e métodos: Foi um estudo de corte transversal. Mulheres com TH (n=66) e idade entre 18 e 60 anos e DG (n=193) com idade entre 18 e 50 anos, em seguimento no Ambulatório de Tireoidopatias do HC/UNICAMP, no período de agosto de 2010 a dezembro de 2011, foram entrevistadas com respeito às variáveis ginecoobstétricas: história de períodos de infertilidade, alterações do ciclo menstrual, história obstétrica e antecedentes familiares. Infertilidade foi definida como ausência de gravidez após período de exposição ?12 meses. Após a entrevista, seus prontuários foram revisados para determinar as características da doença: idade ao diagnóstico, tempo do diagnóstico, antecedentes de outras doenças autoimunes associadas, exames laboratoriais e de imagem. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FCM/UNICAMP. Os critérios de inclusão foram: ao menos um ano de convívio com parceiro masculino e concordância em participar da pesquisa. Os dados foram anotados em ficha de coleta e posteriormente digitados em banco de dados elaborado para o estudo. Após a consistência do banco, foi realizada análise descritiva das variáveis gineco-obstétricas e características da doença, e foram aplicados os testes quiquadrado ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e teste de Wilcoxon. Posteriormente, foi realizada a análise univariada com o cálculo de Odds Ratio bruto e respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%, seguida pela regressão logística múltipla incluindo todas as variáveis, buscando aquelas significativamente associadas à infertilidade. O grau de significância estatística foi de 5%. Resultados: A prevalência de infertilidade foi de 52,3% e 47,0% nas mulheres, respectivamente com DG e TH. Na DG, as perdas gestacionais tiveram prevalência de 18,8% e 21,7% em mulheres com e sem infertilidade, enquanto na TH as perdas gestacionais ocorreram em 22,6% e 20,6% nos mesmos grupos. A média do número de gestações foi menor após o diagnóstico de DG e TH nas mulheres com idade ?35 anos. No mesmo grupo de idade, a média do número de gestações antes do diagnóstico foi de 1,68 (DP ±1,41) para DG e 1,48 (DP ±1,31) para TH. As alterações de ciclo menstrual na DG ocorreram em 47,5% e 35,9% das mulheres, respectivamente com e sem infertilidade, e na TH as taxas foram de 64,5% e 34,3% nos mesmos grupos. A única variável associada à infertilidade na TH foi o tempo de doença menor que seis anos. Não houve variável associada nas mulheres com DG. Conclusões: a prevalência de infertilidade foi alta e, no grupo de mulheres com idade ?35 anos, houve diminuição na média de gestações, mostrando o comprometimento da fertilidade das mulheres com DG e TH. Mulheres com TH com menos tempo de doença foram as mais afetadas pela infertilidade / Abstract: The autoimmune dysfunction, hyperthyroidism represented by the Graves disease (GD) and by hypothyroidism of Hashimoto's thyroiditis (TH), occurs more often in women and interferes in the mechanism of reproduction, especially in the ovulatory process. There is common sense that thyroid dysfunction decreases the fertility potential of women, however, there are no studies on the prevalence of infertility in these groups. Objectives: To determine the prevalence of infertility in women with TH and DG and possible associated variables. Subjects and Methods: This was a cross-sectional study. Women with TH (n = 66) aged between 18 and 60 years and DG (n = 193) aged between 18 and 50 years was followed at the Endocrinology Division, Departament of Clinical Medicine, School of Medical Sciences, University of Campinas (UNICAMP), from August 2010 to December 2011 were interviewed with respect to gynecological and obstetric variables: history of periods of infertility, menstrual abnormalities, obstetric history and family history. Infertility was defined as 12 months of unprotected sexual intercourse without conception. After the interview, their medical records were reviewed to determine the characteristics of the disease: age at diagnosis, time since diagnosis, history of other autoimmune diseases associated, laboratory tests and imaging tests. The study was approved by the Research Ethics Committee of the FCM/UNICAMP. Inclusion criteria were: at least a year of living with a male partner, and agreed to participate. Data were recorded on collection and subsequently entered into a Summary - xvii database designed for the study. After the database consistency, descriptive analysis was performed gynecological and obstetric variables and disease characteristics, and applied the chi-square or Fisher's exact test, Mann-Whitney and Wilcoxon test. Subsequently, univariate analysis was performed to calculate crude odds ratios and confidence intervals (CI) of 95%, followed by multiple logistic regressions including all variables significantly associated with those seeking infertility. The level of statistical significance was 5%. Results: The prevalence of infertility was 52.3% and 47.0% in women, with DG and TH respectively. In DG, the miscarriages had a prevalence of 18.8% and 21.7% in women with and without infertility, while in the TH pregnancy loss occurred in 22.6% and 20.6% in the same groups. The mean number of pregnancies was lower after the diagnosis of GD and HT in women aged ? 35 years. In the same age group, the mean number of pregnancies before diagnosis was 1.68 (SD ± 1.41) for DG and 1.48 (SD ± 1.31) for TH. Changes in the menstrual cycle in DG occurred in 47.5% and 35.9% of women, respectively with and without infertility, and TH rates were 64.5% and 34.3% in the same groups. The only variable associated with infertility in TH disease duration was less than six years. There was no associated variable in women with GD. Conclusions: The prevalence of infertility was high and, in the group of women aged ? 35 years, there was a decrease in average pregnancies, showing impairment of fertility in women with GD and HT. Women with TH with shorter disease were most affected by infertility / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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ATIVIDADE DE ENZIMAS QUE DEGRADAM NUCLEOTÍDEOS E NUCLEOSÍDEO DE ADENINA EM PLAQUETAS DE PACIENTES COM TIREOIDITE DE HASHIMOTO EM TRATAMENTO COM LEVOTIROXINA SÓDICA / ACTIVITY OF ENZYMES DEGRATING ADENINE NUCLEOTIDES AND NUCLEOSIDE IN PLATELETS FROM PATIENTS WITH HASHIMOTO THYROIDITIS IN TREATMENT WITH LEVOTHYROXINENoal, Cristiano Bicca 18 July 2012 (has links)
Hashimoto Thyroiditis (HT) or chronic lymphocytic thyroiditis is an autoimmune disease that causes the destruction of the thyroid gland by inflammatory infiltrates and consequently loss of function. This disease is spread worldwide and predominantly affects females. The consequences of alterations in its activity range from cretinism to the vascular changes. It is known that the enzymes ectonucleoside diphosphohydrolase triphosphate (E-NTPDase, EC 3.6.1.5, CD39), ecto-5'nucleotidase (EC 3.1.3.5, CD73) and adenosine deaminase (ADA, EC 3.5.4.4) are involved in regulating the immune response and thrombotic events, since they regulate extracellular levels of adenine nucleotides and nucleoside. Since HT patients have an autoimmune response and present microvascular changes, the objective of this study was to evaluate the influence of purinergic signaling in the regulation of microvascular dysfunction triggered by the disease determining the activity of the ectoenzymes involved in the metabolism of ATP in platelets from patients with HT in treatment with levothyroxine. Samples were collected from patients with HT treated with levothyroxine and from a control group. In this study we determined the activity of the enzymes E-NTPDase, ecto-5'-nucleotidase and E-ADA; detected the expression of the enzyme in platelets and E-NTPDase; and measured hormone levels of TSH and fT4 in patients with HT treated with levothyroxine and control group. Results obtained in the enzyme activity showed that patients with HT in hormone replacement with levothyroxine presented no significant changes when compared with the control group. In conclusion, levothyroxine used in patients with HT may reverse the effects of hypothyroidism when used regularly in these patients, while maintaining the enzyme activity in basal levels. / A Tireoidite de Hashimoto (TH) ou tireoidite linfocítica crônica é uma doença autoimune que causa a destruição da glândula tireóide por meio de infiltrados inflamatórios e consequente perda da função. Esta patologia encontra-se difundida mundialmente e acomete prevalentemente o sexo feminino. As consequências das alterações de sua atividade vão desde cretinismo à alterações vasculares. Sabe-se que as enzimas ectonucleosídeo trifosfato difosfo-hidrolase (E-NTPDase; E.C. 3.6.1.5; CD39), ecto-5 nucleotidase (E.C.3.1.3.5; CD73) e adenosina desaminase (ADA; E.C.3.5.4.4) participam tanto da regulação da resposta imune quanto de eventos trombóticos, uma vez que regulam os níveis extracelulares dos nucleotídeos e nucleosídeo da adenina. Visto que, pacientes portadores da TH possuem uma resposta autoimune e também apresentam alterações microvasculares, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da sinalização purinérgica na regulação das disfunções microvasculares desencadeadas pela doença, através da determinação da atividade de ectoenzimas envolvidas no metabolismo do ATP em plaquetas de pacientes com TH em tratamento com levotiroxina. Foram coletadas amostras de pacientes com TH em tratamento com levotiroxina e um grupo controle. Neste estudo determinamos a atividade das enzimas E-NTPDase, ecto-5 -nucleotidase e E-ADA, verificamos a expressão da enzima E-NTPDase em plaquetas e dosamos os níveis hormonais de TSH e fT4 em pacientes com TH em tratamento com levotiroxina, bem como do grupo controle. Os resultados obtidos na atividade das enzimas e na concentração dos nucleotídeos e nucleosídeo da adenina, não demonstraram alterações significativas quando comparamos os pacientes com TH em reposição hormonal com levotiroxina, com o grupo controle. Em conclusão, sugere-se que a levotiroxina usada em pacientes com TH pode reverter os efeitos do hipotireoidismo quando usada regularmente por estes pacientes, mantendo as atividades das enzimas em níveis basais.
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