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Análise de resultados de Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) de nódulos tireoidianos e correlação com tireoidectomias em população do interior do estado de São Paulo, Brasil / Analysis of results of Fine Needle Aspiration (FNA) of thyroid nodules and correlation with thyroidectomies in a population of the northeastern region of the state of São Paulo, BrazilAna Paula Figueiredo Engler Goulart 30 October 2018 (has links)
Nódulos tireoidianos são um problema clínico comum, com prevalência de 1 a 76% a depender do método de avaliação e da população estudada. Cerca de 7 a 15% deles são malignos, podendo corresponder ao Carcinoma Papilífero (CPT), Carcinoma Folicular (CFT), Carcinoma Medular (CMT) ou Carcinoma Anaplásico. Estudos epidemiológicos recentes mostram um aumento de incidência do câncer de tireoide (CT), sobretudo devido ao CPT. Na avaliação etiológica do nódulo tireoidiano, são utilizados principalmente a ultrassonografia e a análise citológica por punção aspirativa com agulha fina (PAAF). Os resultados citológicos em nosso meio são reportados de acordo com o Sistema Bethesda, onde cada categoria (I a VI) tem seu risco de malignidade estimado e a conduta clínica recomendada. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade da citologia de nódulos tireoidianos em um grupo populacional na região nordeste do estado de São Paulo, correspondente ao DRS VIII: quantificar os resultados pertencentes a cada categoria Bethesda e correlacionar com achados de tireoidectomia; calcular a prevalência do CT na amostra estudada; calcular o tempo entre a citologia e a cirurgia e verificar diferenças entre os tipos de assistência à saúde. Foram coletados dados de identificação, resultados de citologia dos nódulos e anatomopatológico das tireoidectomias do ano de 2014 nos três laboratórios de patologia do município de Franca, responsáveis por uma ampla cobertura local e regional, o que resultou numa amostra de 597 pacientes, 803 nódulos avaliados e 127 cirurgias. Dos 597 pacientes, 229 (38,3%) realizaram a PAAF utilizando o SUS, 312 (52,3%) a Saúde Suplementar (SS) e 56 (9,4%) foram exames particulares; 215 nódulos (26,7%) tiveram tamanho desconhecido e dos 588 nódulos com tamanho conhecido, o tamanho médio foi 1,8 cm (1,8 ± 1,2). Os resultados da citologia foram: Bethesda I 135 (16,8%); Bethesda II 475 (59,2%); Bethesda III 107 (13,3%); Bethesda IV 32 (4%); Bethesda V 20 (2,5%); Bethesda VI 34 (4,2%). Dos nódulos avaliados, 65,9% tiveram citologia B II, B V e B VI e 34,1% tiveram citologias B I, B III e B IV. Foram realizadas 127 tireoidectomias em 125 pacientes. De 210 nódulos operados, foi possível fazer a correlação entre a citologia e o laudo antomopatológico em 162 deles. Foram identificadas diferenças entre os sistemas público e privado na avaliação e tratamento da doença nodular tireoidiana na amostra. O tempo entre a citologia e cirurgia, o tamanho dos nódulos avaliados pela PAAF e dos nódulos operados foi maior em pacientes tratados pelo SUS. O principal motivo desta diferença seria a dificuldade de acesso a consultas especializadas, exames diagnósticos e cirurgias no SUS. A prevalência de CT na amostra foi 9,2% (55/597: 51 CPT, 3 CFT minimamente invasivos e 1 CMT), semelhante à descrita na literatura. 16/55 (29%) dos pacientes com CT, tiveram CPT menores que 1 cm. A citologia teve sensibilidade de 95%, especificidade de 50% e acurácia de 67,8% na detecção do CT. Este estudo confirmou que a citologia é um bom teste de triagem para CT em suas categorias B II, B V e B VI. Porém, existe grande limitação de desempenho da citologia nas categorias B I, B III e B IV, o que reforça a necessidade de combinação de testes diagnósticos como a US e os testes moleculares. / Thyroid nodules are a common clinical problem, with prevalence of 1 to 76% depending on the method of evaluation and the population studied. About 7 to 15% of them are malignant, and may correspond to Papillary Thyroid Carcinoma (PTC), Follicular Thyroid Carcinoma (FTC), Medullary Thyroid Carcinoma (MTC) or Anaplastic Carcinoma. Recent epidemiological studies have shown an increasing incidence of thyroid cancer (TC), mainly due to PTC. Ultrasound scanning and cytological analysis by fine needle aspiration (FNA) are used for the etiologic evaluation of thyroid nodules. In Brazil, cytological results are reported according to the Bethesda System, which estimates the risk of malignancy of each category (I to VI) and recommends the clinical management. The objectives of this study were to evaluate the effectiveness of FNA of thyroid nodules in a population group from the northeastern region of the state of São Paulo corresponding to DRS VIII; to quantify the results for each Bethesda category and to correlate them with thyroidectomy findings; to calculate the prevalence of TC in the sample studied, to calculate the time between cytology and surgery and to determine differences between the types of health care. Identification data, nodule cytology and anatomopathological diagnosis of thyroidectomies performed in 2014 were collected from three pathology laboratories in the city of Franca, responsible for a wide local and regional coverage, which resulted in a sample of 597 patients, 803 nodules evaluated and 127 surgeries. Taking all the 597 patients into consideration, 229 (38.3%) were submitted to FNA using the Unified Health System (SUS), 312 (52.3%) using the supplementary health (SS) and 56 (9.4%) were private examinations; 215 nodules (26.7%) were of unknown size and the mean size of 588 nodules of known size was 1.8 cm (1.8 ± 1.2). The results of FNA were Bethesda I 135 (16.8%); Bethesda II 475 (59.2%); Bethesda III 107 (13.3%); Bethesda IV 32 (4%); Bethesda V 20 (2.5%); Bethesda VI 34 (4.2%). Of the nodules evaluated, 65.9% had cytology B II, B V and B VI and 34.1% had cytologies B I, B III and B IV. A total of 127 thyroidectomies were performed in 125 patients. For 162 of the 210 operated nodules it was possible to correlate the cytology and anatomopathological results. Differences between the public and private systems were identified in the evaluation and treatment of thyroid nodular disease in the sample. The time between cytology and surgery, the size of the nodules assessed by FNA and the operated nodules were higher for the SUS cases. The main reason for this difference could be the difficulty in accessing specialized consultations, diagnostic exams and surgeries in SUS. The prevalence of TC in the sample was 9.2% (55/597: 51 PTC, 3 minimally invasive FTC and 1 MTC), similar to that described in the literature. 16/55 (29%) of TC patients had PTC less than 1 cm. Cytology showed 95% sensitivity, 50% specificity and 67.8% accuracy for the detection of TC. This study confirmed that cytology is a good screening test for CT in its B II, B V and B VI categories. However, the performance of cytology is greatly limited in categories B I, B III and B IV, supporting the need for a combination of diagnostic tests such as US and molecular tests.
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Efeitos decorrentes do preparo para radioiodoterapia do câncer de tireoide no ritmo de filtração glomerular renal: estudo randomizado comparando suspensão hormonal tireoidiana com o uso do hormônio estimulador da tireoide recombinante humano (TSHrh) / Effects due radioiodine therapy for thyroid cancer in renal glomerular filtration rate: randomized study comparing thyroid hormone withdrawal with the use of recombinant human thyroid stimulating hormone (rhTSH)Coura Filho, George Barberio 25 February 2016 (has links)
Foi estudado o ritmo de filtração glomerular (RFG) de pacientes com câncer bem diferenciado da tireoide submetidos à radioiodoterapia (RIT). O estudo avaliou o RFG durante estímulo do hormônio estimulador da tireoide (TSH) por suspensão da reposição hormonal tireoidiana (RHT) ou no uso do hormônio estimulador da tireoide recombinante humano (TSHrh), correlacionou o RFG com o perfil hormonal tireoidiano, avaliou o RFG durante e na semana após a RIT, avaliou o RFG e a dose efetiva de radiação para corpo inteiro e correlacionou métodos de estimativa de RFG. Vinte e oito pacientes incluídos em estudo clínico randomizado não cego foram divididos em dois grupos de 14 pacientes, sendo o grupo A (GA) submetido à suspensão da RHT e o grupo B (GB) ao uso do TSHrh. Os pacientes tiveram antes e após o estímulo do TSH a determinação do RFG por 51Cr-EDTA e coletas séricas do perfil hormonal tireoidiano e creatinina, albumina e ureia, e, após a RIT, colheram exames séricos de creatinina, albumina e ureia, e tiveram estimadas suas doses efetivas de corpo inteiro. Os exames de creatinina, albumina e ureia foram utilizados para estimar o RFG pelas equações de creatinina sérica, Modified Diet in Renal Disease (MDRD), e Cockcroft-Gault. O GA apresentou, pelo 51Cr-EDTA, variação de -18,5% do RFG de 94,4±18,6 mL/min antes da suspensão da RHT para 76,2±15,7 mL/min (p=0,0002) e o GB apresentou pelo 51Cr-EDTA variação de 4% do RFG de 90,8±18,4 mL/min antes do TSHrh para 92,6±15,2 mL/min (p=0,64). O RFG variou significativamente só no GA, sem apresentar proporcionalidade entre as variações do hormônio tireoidiano e do RFG. Não houve correlação do RFG com elevação do TSH. Por equações baseadas em creatinina, houve, no GA, queda do RFG durante toda a suspensão da RHT e estabilidade após o retorno da RHT, e, no GB, houve estabilidade do RFG durante todo o estudo. A dose efetiva de corpo inteiro não apresentou diferenças significativas entre os grupos (p=0,76). Na comparação entre o 51Cr-EDTA e as equações para estimativa de RFG, a correlação de Pearson foi de 0,78 para creatinina sérica, 0,79 para MDRD e 0,66 para CockcroftGault, e a comparação das variações do RFG observadas no GA entre o 51Cr-EDTA e a equação por creatinina sérica foram estatisticamente diferentes. Concluiu-se que o RFG apresenta redução na suspensão da RHT, relacionado ao hipotireoidismo e não à elevação de TSH, voltando a estabilizar após retorno da RHT, e que não varia no uso do TSHrh, que a dose efetiva de corpo inteiro não varia entre os grupos proporcionalmente ao RFG, e que a melhor correlação foi do 51Cr-EDTA com a equação MDRD / Glomerular filtration rate (GFR) was studied in well differentiated thyroid cancer patients referred for radioiodine therapy (RIT). The study evaluated GFR during thyroid stimulating hormone (TSH) stimulation after thyroid hormone withdrawal (THW) or after recombinant human thyroid stimulating hormone (rhTSH), correlated GFR with thyroid hormone profile, evaluated GFR during and in the week after RIT, evaluated GFR and whole body radiation effective dose, and correlated different methods for GFR determination. 28 patients were included in a non-blinded randomized clinical trial and divided in two groups of 14 patients, being group A (GA) stimulated by THW and group B (GB) stimulated by rhTSH. Patients had GFR determined by 51Cr-EDTA, as well as serum thyroid hormone profile, creatinine, albumin and urea before and after TSH stimulation, and after RIT had determined their serum creatinine, albumin and urea and whole body radiation effective dose. Creatinine, albumin and urea were used to estimate GFR by serum creatinine, Modified Diet in Renal Disease (MDRD), and Cockcroft-Gault equations. GA presented a -18,5% GFR variation by 51CrEDTA varying from 94,4 ± 18,6 mL/min before THW to 76,2±15,7 mL/min after THW (p=0,0002) while GB presented a 4% GFR variation by 51Cr-EDTA varying from 90,8 ± 18,4 mL/min before TSHrh to 92,6 ± 15,2 mL/min after rhTSH (p=0,64). GFR significantly varied only in GA without presenting proportionality with thyroid hormone variation. There was no correlation between rise in TSH levels and GFR. Creatinine equations demonstrated a sustained reduction in GFR during THW and GFR stability after thyroid hormone reposition, while GB presented stable GFR during the whole study. Whole body radiation effective dose didn\'t present significant differences between the two groups (p=0,76). Comparing 51Cr-EDTA and GFR estimative equations presented Pearson correlation score of 0,78 for serum creatinine, 0,79 for MDRD and 0,66 for Cockcroft-Gault, while comparison between variances in GA between 51Cr-EDTA e serum creatinine equation was significantly different. In conclusion GFR presents a reduction during THW related to hypothyroidism and not to TSH rise and stabilizing after thyroid hormone therapy, GFR does not vary during rhTSH, whole body radiation effective dose does not vary between the two groups proportionally to GFR, and that MDRD equation had the best correlation with 51Cr-EDTA
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Associação dos polimorfismos -318C/T, CT60 e A49G do gene CTLA4, R620W do gene PTPN22 e A946T do gene IFIH1 em pacientes pediátricos com doença autoimune tireoidiana e diabetes mellitus tipo 1 / Association of -318C/T, A49G and CT60 polymorphisms of CTLA4 gene, R620W of PTPN22 gene, and A946T of IFIH1 gene in pediatric patients with autoimmune thyroid disease and type 1 diabetes mellitusMárcia Regina Bedin 12 July 2013 (has links)
As doenças autoimunes da tireoide (DAIT) representadas, principalmente pela doença de Graves (DG) e tireoidite de Hashimoto (TH), apresentam causas multifatoriais, incluindo fatores genéticos e ambientais. Diversos genes estão envolvidos, entre eles CTLA4, PTPN22 e mais recentemente IFIH1, principalmente quando associados a diabetes mellitus tipo 1 (DM1). OBJETIVOS: Determinar a frequência alélica e genotípica dos polimorfismos: -318C/T, A49G e CT60 do CTLA4, R620W do PTPN22 e A946T do IFIH1 em pacientes pediátricos portadores de DG, TH e DM1 associado a TH e em uma população controle normal, e determinar a associação com características clínicas e laboratoriais. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados 142 pacientes menores de 21 anos ao diagnóstico. Os dados clínicos e laboratoriais foram obtidos em prontuário. A genotipagem foi realizada por PCR em tempo real de todos os polimorfismos. Dados clínicos e laboratoriais como sexo, idade de início, bócio, anticorpos anti-GAD, IA2 e IAA e níveis de TRAb e anti-TPO foram analisados. RESULTADOS: Sessenta e dois pacientes foram diagnosticados com DG, com idade média ao diagnóstico (IMD) de 10,8 ± 4,4 anos, sendo 43 do sexo feminino; TH esteve presente em 44 pacientes, sendo 37 meninas, com IMD de 10,3 (± 2,9 anos); e 36 pacientes com DM1 associado a TH, sendo 21 meninas, com IMD de 6,2 (± 4,0 anos) no momento do diagnóstico de DM1 e de 11,6 (± 4,6 anos) ao diagnóstico de TH. O grupo controle foi constituído por 81 indivíduos sem diabetes, função tireoidiana normal e ausência de anticorpos antitireoidianos. Todos os polimorfismos estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. O polimorfismo -318C/T não esteve associado com nenhum dos grupos. O alelo de risco G do polimorfismo A49G foi mais frequente em pacientes com TH (p=0,047) e o genótipo patogênico (AG e GG) foi mais frequente em pacientes com DG (p=0,049). O alelo de risco G do polimorfismo CT60 foi mais frequente apenas em pacientes com DG (p=0,035). O alelo de risco T do polimorfismo R620W foi mais frequente em pacientes com DM1 associado a TH (p=0,043). O alelo de risco T do polimorfismo A946T foi mais frequente em pacientes com DM1 associado a TH (p=0,009), assim como o genótipo patogênico (CT e TT) quando comparado ao grupo controle (p=0,007). Quando agrupamos todas as DAIT, observamos associação com A49G (p=0,024) e R620W (p=0,047). Quando agrupamos apenas pacientes com TH, encontramos diferença no A49G (p=0,018) e no A946T (p=0,041). O polimorfismo CT60 foi associado com menor duração da terapia medicamentosa no grupo DG (p=0,004), mas não com os níveis de TRAb ou presença de bócio. No DM1 com HT, o alelo de risco do A49G foi mais frequentemente encontrado no sexo masculino (p=0,04); R620W foi relacionado com a presença de bócio (p=0,03), enquanto A946T foi associado com níveis de anti-TPO mais baixos (p=0,047). Os níveis de anti-GAD, IA2 e Resumo IAA não foram associados aos polimorfismos. CONCLUSÃO: Encontramos associações genéticas diferentes entre os pacientes com DAIT, sugerindo que as crianças possuem provavelmente padrões genéticos distintos, apesar do menor tempo de exposição a fatores ambientais / Autoimmune thyroid diseases (AITD) represented by Graves\' disease (GD) and Hashimoto\'s thyroiditis (HT), have multifactorial causes, including genetic and environmental factors. Several genes are involved, including CTLA4, PTPN22 and more recently IFIH1, especially when associated with type 1 diabetes (T1D). OBJECTIVES: To determine the allelic and genotypic frequencies of the polymorphisms: -318C/T, A49G and CT60 of CTLA4, R620W of PTPN22 and A946T of IFIH1 in pediatric patients with GD, HT and T1D associated with HT and in a control population and determine association with clinical and laboratory features. MATERIAL AND METHODS: We studied 142 patients under 21 years at diagnosis. Clinical and laboratory data were obtained from medical records. Genotyping was performed by real time PCR for all polymorphisms. Clinical and laboratory data were analyzed, such as gender, age of onset, goiter, anti-GAD, IA2 and IAA levels and TRAb and anti-TPO levels. RESULTS: Sixty-two patients were diagnosed with GD, with mean age at diagnosis (MAD) of 10.8 ± 4.4 years, 43 females; HT was present in 44 patients, 37 girls, MAD 10.3 (± 2.9 years) and type 1 diabetes associated with HT was present in 36 patients, 21 girls, MAD 6.2 (± 4.0 years) at diagnosis of T1D and 11.6 (± 4.6 years) at diagnosis of HT. Control group consisted of 81 subjects without diabetes, normal thyroid function and absence of antithyroid antibodies. All polymorphisms were in Hardy-Weinberg equilibrium. The polymorphism -318C/T was not associated with any of the groups. The risk allele G of A49G polymorphism was more frequent in patients with HT (p=0.047) and the pathogenic genotype (AG and GG) was more frequent in patients with GD (p=0.049). The risk allele G of CT60 polymorphism was more frequent only in patients with GD (p=0.035). The risk allele T of R620W polymorphism was more frequent in patients with T1D associated with HT (p=0.043). The risk allele T of A946T polymorphism was more frequent in patients with T1D associated with HT (p=0.009), as well as the pathogenic genotype (CT and TT) compared to control group (p=0.007). When all AITD is grouped, we observed association with A49G (p=0.024) and R620W (p=0.047). Only when patients with HT are grouped, we found differences in A49G (p=0.018) and A946T (p=0.041). CT60 polymorphism was associated with a shorter duration of drug therapy on GD group (p=0.004), but no association with TRAb levels or presence of goiter were found. In T1D with HT, the risk allele of A49G was more often found in males (p=0.04); R620W was associated with presence of goiter (p=0.03), while A946T was associated with anti-TPO levels (p=0.047). The anti-GAD, IAA and IA2 levels were not associated with any polymorphisms. CONCLUSION: We found different genetic associations among patients with AITD, suggesting that children are likely to have distinct genetic background, despite shorter exposure to environmental factors
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Obstrução de vias lacrimais em pacientes submetidos à radioiodoterapia / Lacrimal system obstruction in patients submitted to radioiodine therapyFabricio Lopes da Fonseca 03 June 2016 (has links)
Introdução: A radioiodoterapia (RIT) constitui tratamento consagrado para carcinomas diferenciados de tireoide, sendo amplamente utilizada em todo o mundo, tendo-se em vista a incidência crescente desse tipo de neoplasia maligna. Embora efeitos adversos graves sejam infrequentes, são descritas complicações como xerostomia, sialoadenite e disfagia. O acometimento de olhos e anexos é pouco discutido, sendo relatadas xeroftalmia, ceratoconjuntivite e obstrução de vias lacrimais (OVL), notadamente após altas doses cumulativas do radiofármaco. A incidência de OVL e a eventual relação com outros sintomas oculares ou extraoculares não são bem estabelecidas. Neste estudo, buscamos determinar a frequência de obstrução de vias lacrimais (OVL) em pacientes submetidos à RIT, a existência de fatores preditores de OVL e a relação entre alterações de superfície ocular, xerostomia e alterações da mucosa nasal. Métodos: Foram avaliados pacientes com diagnóstico de carcinoma diferenciado de tireoide submetidos à RIT (Grupo 1) e não submetidos à RIT (Grupo 2) no período pré-operatório, pós-operatório e no 2º, 4º, 6º e 12º mês pós-cirurgia ou pós-RIT. Os pacientes foram submetidos a avaliações da superfície ocular e do filme lacrimal, sondagem e irrigação de vias lacrimais, quantificação da produção salivar e endoscopia nasal. As avaliações subjetivas de sintomas oculares, nasais e de xerostomia foram realizadas, respectivamente, por meio dos questionários OSDI, NOSE e Xerostomia Inventory. Resultados: O Grupo 1 (n=44, 88 olhos) apresentou 3 pacientes (04 olhos) com OVL, o que corresponde à incidência de 4,55% (4 eventos em 88 olhos) ou 6,8% (3 casos em 44 pacientes). O Grupo 2 (n=43, 86 olhos) não apresentou nenhum caso de OVL, fato que impossibilitou o cálculo da razão de chances (odds ratio). A avaliação objetiva da superfície ocular não apresentou diferenças significantes entre os grupos. Por outro lado, a avaliação endoscópica nasal revelou maior palidez de mucosa no Grupo 1 no 2º mês (OR: 3,61; IC 95%: 1,44-9,09; p < 0,01), 4º mês (OR: 4,00; IC 95%: 1,48-10,79; p < 0,01) e 12º mês de seguimento pós-RIT (OR: 3,24; IC 95%: 1,14-9,22; p=0,03), com piora do escore de aparência endoscópica quanto a edema, a pólipos e à secreção no 6º mês de seguimento pós-RIT, em comparação à avaliação pré-operatória (p < 0,01). Os resultados do questionário OSDI demonstraram piora do escore no Grupo 1 no 2º mês (p < 0,01), 4º mês (p < 0,01), 6º mês (p < 0,01) e 12º mês (p < 0,01) de seguimento pós-RIT em comparação à avaliação inicial pré-operatória. A avaliação pelo questionário NOSE demonstrou piora dos sintomas nasais no Grupo 1 no 2º mês (p=0,02) e no 4º mês de seguimento pós-RIT (p < 0,01), em comparação aos sintomas pré-operatórios. A avaliação da xerostomia demonstrou piora dos sintomas no Grupo 1 em relação à avaliação pré-operatória e no 2º mês (p < 0,01), 4º mês (p < 0,01), 6º mês (p < 0,01) e 12º mês (p=0,01) de seguimento pós-RIT, bem como diminuição objetiva da produção salivar até o 12º mês pós-RIT (p < 0,01). Conclusões: Embora em pequeno número, o presente estudo demonstrou aparecimento de casos de obstrução lacrimal, mesmo que assintomáticas, nos primeiros 12 meses após-RIT. Não foi possível estabelecer relação da OVL com eventuais fatores preditores. Entretanto, demonstrou-se piora subjetiva da xerostomia, da xeroftalmia, dos sintomas nasais e significativa alteração da mucosa nasal nos pacientes do Grupo 1 / Introduction: Radioiodine therapy (RIT) is an established treatment for differentiated thyroid carcinomas and is widely used throughout the world, given the increasing incidence of this malignancy. Although serious adverse effects are infrequent, complications such as dry mouth, sialadenitis and dysphagia have been described. The involvement of the eyes and adnexa is not commonly discussed, despite dry eye, keratoconjunctivitis and lacrimal system obstruction (LSO) being reported, especially after high cumulative doses of this radiopharmaceutical. The incidence of LSO and any relationship with other ocular or extraocular symptoms are not well established. The study objectives were to determine the frequency of lacrimal system obstruction (LSO) in patients undergoing RIT, the existence of predictive factors of LSO and the relationship between ocular surface changes, xerostomia and changes in nasal mucosa. Patients and Methods: Patients with differentiated thyroid carcinoma undergoing (Group 1) and not undergoing (Group 2) RIT were evaluated in the preoperative and postoperative periods and 2, 4, 6 and 12 months post-surgery or post-RIT. Patients underwent ocular surface and tear film evaluation, lacrimal system probing and irrigation, quantification of salivary production and nasal endoscopy. The subjective evaluations of ocular symptoms, nasal symptons and xerostomia were done, respectively, through the OSDI, NOSE and Xerostomia Inventory questionnaires. Results: Group 1 (n = 44, 88 Eyes) had 3 patients (4 eyes) with LSO, corresponding to an incidence of 4.55% (4 events in 88 eyes) or 6.8% (3 cases in 44 patients). Group 2 (n = 43.86 eyes) did not present any cases of LSO, that makes it impossible to calculate the odds ratio. Objective assessment of ocular surface did not show significant differences between groups. On the other hand, nasal endoscopy revealed larger mucosa pallor in Group 1 in the 2nd month (OR: 3.61; 95% CI: 1.44 to 9.09; p < 0.01), 4th month (OR: 4.00; 95% CI: 1.48 to 10.79; p < 0.01) and 12th month after RIT (OR: 3.24; 95% CI: 1.14 to 9.22; p = 0.03), with worsening of the endoscopic appearance score in the 6th month after RIT, compared to the preoperative evaluation (p < 0.01). The results of the questionnaires showed worsening OSDI score in Group 1 at 2nd month (p < 0.01), 4th month (p < 0.01) and 6 months (p <0.01) and 12 months (p < 0, 01) post RIT as compared to the preoperative baseline. The evaluation by the NOSE questionnaire showed worsening of nasal symptoms in Group 1 in the 2nd month (p=0.02) and 4th month (p < 0.01) after RIT, compared to preoperative data. The evaluation of xerostomia showed worsening of symptoms in Group 1 compared to preoperative assessment at 2nd month (p < 0.01), 4th month (p < 0.01), 6th month (p < 0.01) and 12 months (p = 0.01) after RIT. Objective decreased saliva production was observed until the 12th month after RIT (p < 0.01). Conclusions: Although in small number, the present study demonstrated the emergence of cases of lacrimal obstruction, even if asymptomatic, in the first 12 months after RIT. It was not possible to establish a relationship between LSO and predictive factors. However, it was demonstrated subjective worsening of xerostomia, xerophthalmia and nasal symptoms. There was also significant decrease in salivar production and nasal mucosa changes in patients of Group 1
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Rastreamento de variantes de significado desconhecido (VUS) no gene RET em indivíduos-controle e em pacientes com carcinoma medular de tireoide / Screening of variants unknown significance (VUS) in the RET gene in control individuals and patients with medullary thyroid carcinomaHatanaka, Roxanne 03 December 2015 (has links)
Introdução: A Neoplasia endócrina múltipla do tipo 2 (NEM-2) é uma síndrome tumoral de herança autossômica dominante, na qual os tumores associados são carcinoma medular de tireoide (CMT), feocromocitoma (FEO) e hiperparatireoidismo primário (HPT). Esta síndrome ocorre devido a mutações ativadoras no proto-oncogene RET que alteram a via do receptor tirosina quinase RET. Essas mutações levam à ativação constitutiva de vias de sinalização desregulando o ciclo celular. Segundo os Consensos Internacionais de 2001 e 2009 sobre CMT/NEM-2, portadores de mutações no gene RET, inclusive indivíduos assintomáticos, devem ser submetidos a tireoidectomia total (TT) preventiva, aumentando a chance de cura da doença. Não é recomendado rastreamento clínico em portadores que apresentem somente polimorfismos isolados (variante não patogênica). No entanto, existem indivíduos que carregam variantes genéticas de significado clínico desconhecido (VUS), gerando dúvida quanto à conduta clínica. Atualmente, não se tem conhecimento se essas variantes podem ou não estar envolvidas no aumento do risco ao desenvolvimento de CMT. Dessa forma, o presente projeto analisou diversos aspectos como frequência alélica, estudo in silico, dados na literatura e nos bancos genéticos com o intuito de abranger o entendimento dessas variantes e auxiliar na indicação de conduta clínica adequada aos portadores de RET VUS. Objetivo: Expandir o conhecimento do potencial patogênico das VUS do gene RET, focando na classificação controversa da variante p.Y791F. Métodos: Foi realizado o rastreamento dos exons hotspots do gene RET em indivíduos adultos/idosos-controle e em pacientes com CMT através da técnica de Sequenciamento de Nova Geração (NGS) e Sequenciamento de Sanger. Foi também analisada a predição computacional da patogenicidade dessas variantes em seis diferentes programas preditivos. Foi feito o levantamento de dados em diversos bancos genéticos. Resultados: As variantes p.Y791N, p.Y791F e p.E511K foram encontradas no rastreamento genético das amostras-controle sequenciadas. Além dessas variantes, foram identificadas e estudadas famílias de pacientes com CMT portadoras das variantes p.V648I e p.K666N. A variante p.Y791F foi identificada em um novo caso somente com FEO. A análise in silico demonstrou que 4/6 programas foram mais informativos, e que 25/48 VUS demonstram alterar a estrutura físico-química da proteína RET. A frequência alélica encontrada nos bancos de dados de indivíduos-controle e indivíduos com tumores foram bastante baixas. Apenas 15/48 VUS possuem dados sobre estudos in vitro. Conclusão: Nossos dados sugerem que a variante RET p.Y791F, quando isolada e sem coocorrência com mutações conhecidas RET, se comporta como um polimorfismo benigno raro, sem associação do aumento do risco ao CMT. Já a associação de p.Y791F com mutações conhecidas RET, como a C634Y, pode levar ao desenvolvimento de fenótipos atípicos, como maior risco ao feocromocitoma. A variante p.V648I é provavelmente um polimorfismo benigno raro, evidenciado pelo seguimento clínico de aproximadamente 15 anos de uma família portadora dessa variante, sem evidências de CMT, FEO ou HPT. Há necessidade de mais dados para classificar apropriadamente as demais VUS; no entanto, devido a possibilidade das variantes p.E511K, K666N e Y791N poderem ser patogênicas, portadores devem ser monitorados clinicamente / Introduction: Multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN-2) is a tumor syndrome with autosomal dominant inheritance, in which tumors are associated with medullary thyroid carcinoma (MTC), pheochromocytoma (FEO) and primary hyperparathyroidism (HPT). This syndrome occurs due to activating mutations in the RET proto-oncogene, which lead to constitutive activation of tyrosine kinase signaling pathways that deregulate the cell cycle. According to the International Consensus on MTC/MEN-2 of 2001 and 2009 one should recommend that RET mutation carriers, including asymptomatic individuals, should undergo prophylactic total thyroidectomy (TT), increasing the chance of cure of the disease. It is not recommended clinical screening in patients that show only isolated polymorphisms (non-pathogenic variant). However, there are individuals who carry genetic variants of unknown clinical significance (VUS), generating doubt about the best clinical management. Currently, there is no consistent knowledge whether these variants may or may not be involved with the increased risk to MTC. The present project has approached the several aspects of these VUS, such as the allele frequency, in silico pathogenic prediction, published data and public databases, in order to increase our knowledge about VUS, in an attempt to contribute by offering appropriate clinical management to VUS carriers. Objective: To expand the knowledge of the pathogenic potential of some of the VUS of the RET gene, focusing especially on the controversial genetic variant p.Y791F. Methods: We performed the mutation screening of hotspots exons of the RET gene of DNA samples of 2061 adult/elderly healthy individuals and of patients with CMT by Sanger sequencing and Next Generation Sequencing (NGS) techniques. Pathogenic predictions of the studied variants were generated using six genetic softwares. Allelic frequency of RET VUS was assessed in different public databanks. Results: Genetic screening of control samples identified the presence of p.Y791N, p.Y791F and p.E511K germline variants. Patients with MTC carrying p.V648I and p.K666N germline variants were localized and family members were screened and clinically investigated. In addition, a new case with pheochromocytoma was found to carry the p.Y791F germline variant. The in silico analyses showed that 4 out of 6 packages were more informative, suggesting physico-chemical structure alteration caused by 25 out of 48 RET VUS. Very low allele frequencies were found in the public databases including healthy individuals and tumor samples. In vitro studies have been performed only for 15 out of 48 RET VUS. Conclusion: Our data strongly suggest that the p.Y791F variant, when occurring in an isolated form, is a benign polymorphism not associated with increased risk of MTC. Conversely, its co-occurrence with bona fide RET mutations as C634Y may lead to modulation of the phenotype, as increasing the frequencies of large and bilateral pheochromocytomas in MEN2A families. Family members carrying the p.V648I variant isolate have been followed clinically for approximately 15 years. As no indication of MCT, pheochromocytoma or hyperparathyroidism development has been documented, we conclude that this variant is a rare RET benign polymorphism. More information is needed to a better characterization of other VUS as E511K, K666N and Y791N. Thus, carriers with these variants should be necessarily examined through a periodic clinical follow up
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Desenvolvimento de cálculos dosimétricos para pacientes com câncer diferenciado de tireoide com terapia com 131 I (Nal) precedida de rec-hTSH e correlação entre dose absorvida e efeitos deletérios da radiação no organismo humano / Radioiodine dosimetry in patients with differentiated thyroid cancer in therapy using 131I (NaI) preceded by rec-hTSH and correlation between absorbed dose and deleterious effects of radiation on the human bodyGonzalez, Julia Armiliato 09 December 2013 (has links)
Pacientes com câncer diferenciado de tireoide (CDT) são submetidos à tireoidectomia e usualmente necessitam de tratamento adjuvante para ablação do tecido tireoidiano remanescente. Para ocorrer uma captação de radioiodo adequada, é necessário elevar os níveis de TSH através da suspensão da reposição do hormônio tireoidiano (T3 ou T4), o que gera um quadro clínico de hipotireoidismo. Como alternativa, o TSH humano recombinante (rec-hTSH) foi desenvolvido e com seu uso, não é necessário suspender a reposição do hormônio, impedindo, assim, os sintomas observados quando da suspensão deste. O objetivo deste trabalho foi calcular a dosimetria para os restos tireoidianos e demais órgãos de 22 indivíduos com CDT, dos quais 11 pacientes receberam a terapia com 131I (grupo A) sob estímulo endógeno com supressão da reposição hormonal, e os outros 11, receberam o radioiodo precedido de rec-hTSH (grupo B), na vigência de hormonioterapia substitutiva; e comparar os resultados dosimétricos com os possíveis efeitos deletérios da radiação. A partir da metodologia do MIRD e dos softwares MIRDOSE-3 e OLINDA, foram calculadas as doses absorvidas para a região da tireoide e para o corpo inteiro. Com um detector Geiger-Müller foram realizadas medidas de taxa de exposição durante a internação para cálculos de meia-vida efetiva (Teff) e foram coletadas amostras sanguíneas para verificação de aberrações cromossômicas. As doses absorvidas médias para o corpo inteiro obtidas foram de 0,96 ± 0,23 Gy para o grupo A e 0,44 ± 0,21 Gy para o grupo B. Os valores de Teff também foram menores para o grupo B (11,2 ± 1,9 h) quando comparados aos do grupo A (13,9 ± 2,4 h). A análise citogenética mostrou a presença de vários tipos de aberrações cromossômicas estruturais. O cromossomo dicêntrico foi o mais frequentemente encontrado e pode ser considerado o melhor indicador de dano por radiação ionizante. As diferenças entre os valores de aberrações encontradas para os dois grupos não foram significativas, com o número de células afetadas relativamente pequeno, não causando danos severos durante o tratamento. A obtenção de doses e Teff menores para os pacientes do grupo B está de acordo com o descrito na literatura. O clareamento renal do radioiodo é mais rápido com o rec-hTSH (conforme observado com a dosimetria interna), mas a captação e consequente ablação ocorrem em taxas similares (como se observa pela análise citogenética). Portanto, com os resultados obtidos, o rec-hTSH se mostrou uma ferramenta útil ao dispensar a suspensão do hormônio tireoidiano, mantendo a qualidade de vida dos pacientes e auxiliando para uma menor irradiação dos tecidos extratireoidianos / Patients with differentiated thyroid cancer (DTC) are submitted to a thyroidectomy and usually require adjuvant therapy to ablate the remaining thyroid tissue. In order to have an adequate uptake of radioiodine, it is necessary to increase TSH levels by thyroid hormone withdrawal, which leads to a hypothyroidism state. As an alternative, the use of recombinant human thyroid stimulating hormone (rec-hTSH) may prevent the hormonal therapy withdrawal; therefore avoiding the hypothyroidism symptoms. The aim of this study was to calculate the dosimetry for thyroid remnants and total body of 22 individuals with DTC, of which 11 patients received 131I (group A) under endogenous stimulus, and the other 11 received 131I preceded by rec-hTSH (group B), and compare the dosimetric results with the potential harmful effects of radiation. Using the MIRD methodology and softwares MIRDOSE-3 and OLINDA, the absorbed doses were calculated for thyroid region and total body. Measurements of the exposure rates were made with a Geiger-Müller detector during the hospital stay, in order to calculate the effective half-lives (Teff), and blood samples were collected to verify chromosome aberrations. The average absorbed doses to the whole body obtained were 0.96 ± 0.23 Gy for group A and 0.44 ± 0.21 Gy for group B. Teff values were also lower for group B (11.2 ± 1.9 h) when compared to the results of group A (13.9 ± 2.4 h). The cytogenetic analysis showed the presence of various types of structural chromosome aberrations. The dicentric chromosome was the cytogenetic abnormality most frequently found and is considered to be the best indicator of ionizing radiation damage. The differences between the values of aberrations found in both groups were not significant, being the number of affected cells relatively small, causing no severe damage during treatment. The smaller doses and Teff obtained from the patients in group B are in agreement with the literature. The renal clearance of radioiodine is faster with rec-hTSH (as seen with the internal dosimetry), but the uptake and subsequent ablation occur at similar rates (as observed by cytogenetic analysis). Therefore, according to the above mentioned results, it is possible to observe that rec-hTSH is an useful alternative to the endogenous stimuli, while maintaining the patients\' quality of life and helping to reduce irradiation of extrathyroidal tissues
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Rastreamento de variantes de significado desconhecido (VUS) no gene RET em indivíduos-controle e em pacientes com carcinoma medular de tireoide / Screening of variants unknown significance (VUS) in the RET gene in control individuals and patients with medullary thyroid carcinomaRoxanne Hatanaka 03 December 2015 (has links)
Introdução: A Neoplasia endócrina múltipla do tipo 2 (NEM-2) é uma síndrome tumoral de herança autossômica dominante, na qual os tumores associados são carcinoma medular de tireoide (CMT), feocromocitoma (FEO) e hiperparatireoidismo primário (HPT). Esta síndrome ocorre devido a mutações ativadoras no proto-oncogene RET que alteram a via do receptor tirosina quinase RET. Essas mutações levam à ativação constitutiva de vias de sinalização desregulando o ciclo celular. Segundo os Consensos Internacionais de 2001 e 2009 sobre CMT/NEM-2, portadores de mutações no gene RET, inclusive indivíduos assintomáticos, devem ser submetidos a tireoidectomia total (TT) preventiva, aumentando a chance de cura da doença. Não é recomendado rastreamento clínico em portadores que apresentem somente polimorfismos isolados (variante não patogênica). No entanto, existem indivíduos que carregam variantes genéticas de significado clínico desconhecido (VUS), gerando dúvida quanto à conduta clínica. Atualmente, não se tem conhecimento se essas variantes podem ou não estar envolvidas no aumento do risco ao desenvolvimento de CMT. Dessa forma, o presente projeto analisou diversos aspectos como frequência alélica, estudo in silico, dados na literatura e nos bancos genéticos com o intuito de abranger o entendimento dessas variantes e auxiliar na indicação de conduta clínica adequada aos portadores de RET VUS. Objetivo: Expandir o conhecimento do potencial patogênico das VUS do gene RET, focando na classificação controversa da variante p.Y791F. Métodos: Foi realizado o rastreamento dos exons hotspots do gene RET em indivíduos adultos/idosos-controle e em pacientes com CMT através da técnica de Sequenciamento de Nova Geração (NGS) e Sequenciamento de Sanger. Foi também analisada a predição computacional da patogenicidade dessas variantes em seis diferentes programas preditivos. Foi feito o levantamento de dados em diversos bancos genéticos. Resultados: As variantes p.Y791N, p.Y791F e p.E511K foram encontradas no rastreamento genético das amostras-controle sequenciadas. Além dessas variantes, foram identificadas e estudadas famílias de pacientes com CMT portadoras das variantes p.V648I e p.K666N. A variante p.Y791F foi identificada em um novo caso somente com FEO. A análise in silico demonstrou que 4/6 programas foram mais informativos, e que 25/48 VUS demonstram alterar a estrutura físico-química da proteína RET. A frequência alélica encontrada nos bancos de dados de indivíduos-controle e indivíduos com tumores foram bastante baixas. Apenas 15/48 VUS possuem dados sobre estudos in vitro. Conclusão: Nossos dados sugerem que a variante RET p.Y791F, quando isolada e sem coocorrência com mutações conhecidas RET, se comporta como um polimorfismo benigno raro, sem associação do aumento do risco ao CMT. Já a associação de p.Y791F com mutações conhecidas RET, como a C634Y, pode levar ao desenvolvimento de fenótipos atípicos, como maior risco ao feocromocitoma. A variante p.V648I é provavelmente um polimorfismo benigno raro, evidenciado pelo seguimento clínico de aproximadamente 15 anos de uma família portadora dessa variante, sem evidências de CMT, FEO ou HPT. Há necessidade de mais dados para classificar apropriadamente as demais VUS; no entanto, devido a possibilidade das variantes p.E511K, K666N e Y791N poderem ser patogênicas, portadores devem ser monitorados clinicamente / Introduction: Multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN-2) is a tumor syndrome with autosomal dominant inheritance, in which tumors are associated with medullary thyroid carcinoma (MTC), pheochromocytoma (FEO) and primary hyperparathyroidism (HPT). This syndrome occurs due to activating mutations in the RET proto-oncogene, which lead to constitutive activation of tyrosine kinase signaling pathways that deregulate the cell cycle. According to the International Consensus on MTC/MEN-2 of 2001 and 2009 one should recommend that RET mutation carriers, including asymptomatic individuals, should undergo prophylactic total thyroidectomy (TT), increasing the chance of cure of the disease. It is not recommended clinical screening in patients that show only isolated polymorphisms (non-pathogenic variant). However, there are individuals who carry genetic variants of unknown clinical significance (VUS), generating doubt about the best clinical management. Currently, there is no consistent knowledge whether these variants may or may not be involved with the increased risk to MTC. The present project has approached the several aspects of these VUS, such as the allele frequency, in silico pathogenic prediction, published data and public databases, in order to increase our knowledge about VUS, in an attempt to contribute by offering appropriate clinical management to VUS carriers. Objective: To expand the knowledge of the pathogenic potential of some of the VUS of the RET gene, focusing especially on the controversial genetic variant p.Y791F. Methods: We performed the mutation screening of hotspots exons of the RET gene of DNA samples of 2061 adult/elderly healthy individuals and of patients with CMT by Sanger sequencing and Next Generation Sequencing (NGS) techniques. Pathogenic predictions of the studied variants were generated using six genetic softwares. Allelic frequency of RET VUS was assessed in different public databanks. Results: Genetic screening of control samples identified the presence of p.Y791N, p.Y791F and p.E511K germline variants. Patients with MTC carrying p.V648I and p.K666N germline variants were localized and family members were screened and clinically investigated. In addition, a new case with pheochromocytoma was found to carry the p.Y791F germline variant. The in silico analyses showed that 4 out of 6 packages were more informative, suggesting physico-chemical structure alteration caused by 25 out of 48 RET VUS. Very low allele frequencies were found in the public databases including healthy individuals and tumor samples. In vitro studies have been performed only for 15 out of 48 RET VUS. Conclusion: Our data strongly suggest that the p.Y791F variant, when occurring in an isolated form, is a benign polymorphism not associated with increased risk of MTC. Conversely, its co-occurrence with bona fide RET mutations as C634Y may lead to modulation of the phenotype, as increasing the frequencies of large and bilateral pheochromocytomas in MEN2A families. Family members carrying the p.V648I variant isolate have been followed clinically for approximately 15 years. As no indication of MCT, pheochromocytoma or hyperparathyroidism development has been documented, we conclude that this variant is a rare RET benign polymorphism. More information is needed to a better characterization of other VUS as E511K, K666N and Y791N. Thus, carriers with these variants should be necessarily examined through a periodic clinical follow up
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Desenvolvimento de cálculos dosimétricos para pacientes com câncer diferenciado de tireoide com terapia com 131 I (Nal) precedida de rec-hTSH e correlação entre dose absorvida e efeitos deletérios da radiação no organismo humano / Radioiodine dosimetry in patients with differentiated thyroid cancer in therapy using 131I (NaI) preceded by rec-hTSH and correlation between absorbed dose and deleterious effects of radiation on the human bodyJulia Armiliato Gonzalez 09 December 2013 (has links)
Pacientes com câncer diferenciado de tireoide (CDT) são submetidos à tireoidectomia e usualmente necessitam de tratamento adjuvante para ablação do tecido tireoidiano remanescente. Para ocorrer uma captação de radioiodo adequada, é necessário elevar os níveis de TSH através da suspensão da reposição do hormônio tireoidiano (T3 ou T4), o que gera um quadro clínico de hipotireoidismo. Como alternativa, o TSH humano recombinante (rec-hTSH) foi desenvolvido e com seu uso, não é necessário suspender a reposição do hormônio, impedindo, assim, os sintomas observados quando da suspensão deste. O objetivo deste trabalho foi calcular a dosimetria para os restos tireoidianos e demais órgãos de 22 indivíduos com CDT, dos quais 11 pacientes receberam a terapia com 131I (grupo A) sob estímulo endógeno com supressão da reposição hormonal, e os outros 11, receberam o radioiodo precedido de rec-hTSH (grupo B), na vigência de hormonioterapia substitutiva; e comparar os resultados dosimétricos com os possíveis efeitos deletérios da radiação. A partir da metodologia do MIRD e dos softwares MIRDOSE-3 e OLINDA, foram calculadas as doses absorvidas para a região da tireoide e para o corpo inteiro. Com um detector Geiger-Müller foram realizadas medidas de taxa de exposição durante a internação para cálculos de meia-vida efetiva (Teff) e foram coletadas amostras sanguíneas para verificação de aberrações cromossômicas. As doses absorvidas médias para o corpo inteiro obtidas foram de 0,96 ± 0,23 Gy para o grupo A e 0,44 ± 0,21 Gy para o grupo B. Os valores de Teff também foram menores para o grupo B (11,2 ± 1,9 h) quando comparados aos do grupo A (13,9 ± 2,4 h). A análise citogenética mostrou a presença de vários tipos de aberrações cromossômicas estruturais. O cromossomo dicêntrico foi o mais frequentemente encontrado e pode ser considerado o melhor indicador de dano por radiação ionizante. As diferenças entre os valores de aberrações encontradas para os dois grupos não foram significativas, com o número de células afetadas relativamente pequeno, não causando danos severos durante o tratamento. A obtenção de doses e Teff menores para os pacientes do grupo B está de acordo com o descrito na literatura. O clareamento renal do radioiodo é mais rápido com o rec-hTSH (conforme observado com a dosimetria interna), mas a captação e consequente ablação ocorrem em taxas similares (como se observa pela análise citogenética). Portanto, com os resultados obtidos, o rec-hTSH se mostrou uma ferramenta útil ao dispensar a suspensão do hormônio tireoidiano, mantendo a qualidade de vida dos pacientes e auxiliando para uma menor irradiação dos tecidos extratireoidianos / Patients with differentiated thyroid cancer (DTC) are submitted to a thyroidectomy and usually require adjuvant therapy to ablate the remaining thyroid tissue. In order to have an adequate uptake of radioiodine, it is necessary to increase TSH levels by thyroid hormone withdrawal, which leads to a hypothyroidism state. As an alternative, the use of recombinant human thyroid stimulating hormone (rec-hTSH) may prevent the hormonal therapy withdrawal; therefore avoiding the hypothyroidism symptoms. The aim of this study was to calculate the dosimetry for thyroid remnants and total body of 22 individuals with DTC, of which 11 patients received 131I (group A) under endogenous stimulus, and the other 11 received 131I preceded by rec-hTSH (group B), and compare the dosimetric results with the potential harmful effects of radiation. Using the MIRD methodology and softwares MIRDOSE-3 and OLINDA, the absorbed doses were calculated for thyroid region and total body. Measurements of the exposure rates were made with a Geiger-Müller detector during the hospital stay, in order to calculate the effective half-lives (Teff), and blood samples were collected to verify chromosome aberrations. The average absorbed doses to the whole body obtained were 0.96 ± 0.23 Gy for group A and 0.44 ± 0.21 Gy for group B. Teff values were also lower for group B (11.2 ± 1.9 h) when compared to the results of group A (13.9 ± 2.4 h). The cytogenetic analysis showed the presence of various types of structural chromosome aberrations. The dicentric chromosome was the cytogenetic abnormality most frequently found and is considered to be the best indicator of ionizing radiation damage. The differences between the values of aberrations found in both groups were not significant, being the number of affected cells relatively small, causing no severe damage during treatment. The smaller doses and Teff obtained from the patients in group B are in agreement with the literature. The renal clearance of radioiodine is faster with rec-hTSH (as seen with the internal dosimetry), but the uptake and subsequent ablation occur at similar rates (as observed by cytogenetic analysis). Therefore, according to the above mentioned results, it is possible to observe that rec-hTSH is an useful alternative to the endogenous stimuli, while maintaining the patients\' quality of life and helping to reduce irradiation of extrathyroidal tissues
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Análise do gene CDKN1B/p27kip1 em pacientes com neoplasia endócrina múltipla tipo 2 / CDKN1B/p27kip1 gene analysis in patients with multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN2)Sekiya, Tomoko 06 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Na Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2 (NEM2), o desenvolvimento do Carcinoma Medular de Tireoide (CMT), Feocromocitoma (FEO) e Hiperparatireoidismo primário (HPT) está associado à mutações germinativas ativadoras no proto-oncogene RET. Casos de CMT esporádico podem apresentar mutações somáticas no RET (~40%). A variabilidade fenotípica observada em casos de CMT e FEO familiais associados à NEM2 indica o envolvimento de eventos genéticos adicionais que seriam responsáveis pelas diferenças clínicas observadas nos indivíduos afetados (idade de desenvolvimento, progressão e agressividade do tumor). Outras alterações genéticas no RET como duplas mutações, SNPs e haplótipos específicos podem influenciar na susceptibilidade, agressividade e modulação do fenótipo NEM2. Entretanto, os estudos de outros genes envolvidos no processo da tumorigênese NEM2 ainda estão em andamento. Recentemente foi mostrado que RET ativado controla a expressão de proteínas inibidoras do ciclo celular (p18 e p27). Mutações germinativas no gene p27 foram recentemente associadas à susceptibilidade de tumores neuroendócrinos e estão associadas à síndrome NEM4 (Neoplasia endócrina múltipla tipo 4). Mutações somáticas, inativadoras de p27, são raramente encontradas em vários tipos de tumores. Entretanto, diversos estudos documentaram que a redução na expressão e a sublocalização citoplamática de p27 são controladas por alterações pós-transducionais e/ou epigenéticas. OBJETIVOS: o estudo teve como objetivos avaliar a participação de genes, recentemente associados ao RET ativado, em tumores de pacientes com NEM2 e também verificar se polimorfismos no gene p27 estariam atuando como moduladores de fenótipo em uma grande família com NEM2. CASUÍTICA: foram analisadas 66 amostras tumorais advindas de 36 pacientes com diagnóstico clínico e genético de NEM2 e 28 indivíduos pertencentes a uma grande família com NEM2A-CMTF e mutação C620R no gene RET. MÉTODOS: As análises somáticas do p27 e também de p15, p18 e RET foram realizadas por PCR e sequenciamento direto de DNA e análise de microssatélites para p27 foi realizada por PCR e eletroforese capilar. Análises de expressão e localização da proteína p27 celular foram realizadas por Western blot e imunohistoquímica. A análise da modulação de fenótipo na família com NEM2A foi realizada por meio da amplificação do éxon 1 do gene p27 na amostra de sangue total. RESULTADOS: Não foram encontradas mutações somáticas no gene p27 e também nos genes p15 e p18. Entretanto, verificamos baixa expressão proteica de p27 em tumores CMT e FEO, a qual se encontrava relacionada com o tipo e agressividade do códon mutado no RET, principalmente em tumores que apresentavam mutação RET no códon 634 (controle x 634 p=0,05; controle x 634/791 p= 0,032; 620 x 634 p=0,045; 620 x 634/791 p= 0,002; 620 x 634 + 634/791 p=0,036). Notou-se também correlação positiva entre os níveis de expressão de p27 na localização nuclear, analisada por imunohistoquímica, e o genótipo TT do SNP p27 p.V109G (p=0,03). CONCLUSÕES: Alterações moleculares somáticas no gene p27 nos tumores NEM2 não são frequentes. Entretanto, a redução na expressão e a localização citoplasmática de p27 provavelmente estão associadas a alterações somáticas em outros genes que controlam os processos de fosforilação da proteína p27 (eventos pós-transducionais) / INTRODUCTION: In Multiple Endocrine Neoplasia type 2 (MEN2) the development of medullary thyroid carcinoma (MTC), pheochromocytoma (PHEO) and primary hyperparathyroidism (HPT) are associated with activating germline mutations in RET proto-oncogene. Cases of sporadic MTC may have somatic RET mutations (~ 40%). The phenotypic variability observed in cases with familial MTC/MEN2 and PHEO/MEN2 indicates the probable involvement of additional genetic events that could be responsible for the clinical differences observed in the affected individuals (age development, progression and aggressiveness of the tumor). Other genetic alterations such as RET double mutations, SNPs and specific haplotypes may influence susceptibility, aggressiveness and MEN2 phenotype modulation. However, studies of other genes involved in the tumorigenesis of MEN2 are still in progress. Recently, it was shown that the activated RET controls the expression of cell cycle inhibitory proteins (p18 and p27). Germline mutations in the p27 gene have recently been associated with the susceptibility to neuroendocrine tumors and are associated with the MEN4 syndrome (Multiple endocrine neoplasia type 4). Somatic inactivating mutations p27 are rarely found in many types of tumors. However, several studies have documented that reduced expression and subcellular location of p27 is controlled by post-transductional changes and/or epigenetic factors. OBJECTIVES: This study aimed to evaluate the role of genes recently associated with RET activated in tumors from MEN2 patients and also check whether polymorphisms in the p27 gene would be acting as modulators of phenotype in a large MEN2 family. PATIENTS: We analyzed 66 tumor samples from 36 patients with clinical and genetic diagnosis of MEN2 and from 28 individuals belonging to a large family with FMTC/MEN2A and RET C620R mutation. METHODS: The analyses of somatic p27, p15, p18 and RET were performed by PCR and direct sequencing of DNA and microsatellite analysis was performed for p27 by PCR and capillary electrophoresis. Expression analysis and subcellular localization of p27 protein were performed by Western blot and immunohistochemistry. The analysis of phenotype modulation in MEN2A families was performed by the amplification of exon 1 of the p27 gene in a whole blood sample. RESULTS: There were no somatic mutations in the p27 gene and also in the p15 and p18 genes. However, we verified a low p27 protein expression in MTC/MEN2 and PHEO/MEN2 that showed a definite correlation with the type and aggressiveness of the mutated RET codon, mainly in those tumors from cases with germline RET codon 634 mutations (control vs 634, p=0,05; control vs 634/791, p= 0,032; 620 vs 634, p=0,045; 620 vs 634/791, p= 0,002; 620 vs 634 + 634/791, p=0,036). It was also verified a positive correlation between the immunohistochemistry expression of nuclear p27 subcellular location and the p27 p.V109G TT genotype (p=0,03). CONCLUSIONS: The reduction in the expression of p27 and its subcellular localization are likely to be associated with somatic changes in other genes that control the processes of phosphorylation of p27 protein through post-transductional events
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Análise do gene CDKN1B/p27kip1 em pacientes com neoplasia endócrina múltipla tipo 2 / CDKN1B/p27kip1 gene analysis in patients with multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN2)Tomoko Sekiya 06 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Na Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2 (NEM2), o desenvolvimento do Carcinoma Medular de Tireoide (CMT), Feocromocitoma (FEO) e Hiperparatireoidismo primário (HPT) está associado à mutações germinativas ativadoras no proto-oncogene RET. Casos de CMT esporádico podem apresentar mutações somáticas no RET (~40%). A variabilidade fenotípica observada em casos de CMT e FEO familiais associados à NEM2 indica o envolvimento de eventos genéticos adicionais que seriam responsáveis pelas diferenças clínicas observadas nos indivíduos afetados (idade de desenvolvimento, progressão e agressividade do tumor). Outras alterações genéticas no RET como duplas mutações, SNPs e haplótipos específicos podem influenciar na susceptibilidade, agressividade e modulação do fenótipo NEM2. Entretanto, os estudos de outros genes envolvidos no processo da tumorigênese NEM2 ainda estão em andamento. Recentemente foi mostrado que RET ativado controla a expressão de proteínas inibidoras do ciclo celular (p18 e p27). Mutações germinativas no gene p27 foram recentemente associadas à susceptibilidade de tumores neuroendócrinos e estão associadas à síndrome NEM4 (Neoplasia endócrina múltipla tipo 4). Mutações somáticas, inativadoras de p27, são raramente encontradas em vários tipos de tumores. Entretanto, diversos estudos documentaram que a redução na expressão e a sublocalização citoplamática de p27 são controladas por alterações pós-transducionais e/ou epigenéticas. OBJETIVOS: o estudo teve como objetivos avaliar a participação de genes, recentemente associados ao RET ativado, em tumores de pacientes com NEM2 e também verificar se polimorfismos no gene p27 estariam atuando como moduladores de fenótipo em uma grande família com NEM2. CASUÍTICA: foram analisadas 66 amostras tumorais advindas de 36 pacientes com diagnóstico clínico e genético de NEM2 e 28 indivíduos pertencentes a uma grande família com NEM2A-CMTF e mutação C620R no gene RET. MÉTODOS: As análises somáticas do p27 e também de p15, p18 e RET foram realizadas por PCR e sequenciamento direto de DNA e análise de microssatélites para p27 foi realizada por PCR e eletroforese capilar. Análises de expressão e localização da proteína p27 celular foram realizadas por Western blot e imunohistoquímica. A análise da modulação de fenótipo na família com NEM2A foi realizada por meio da amplificação do éxon 1 do gene p27 na amostra de sangue total. RESULTADOS: Não foram encontradas mutações somáticas no gene p27 e também nos genes p15 e p18. Entretanto, verificamos baixa expressão proteica de p27 em tumores CMT e FEO, a qual se encontrava relacionada com o tipo e agressividade do códon mutado no RET, principalmente em tumores que apresentavam mutação RET no códon 634 (controle x 634 p=0,05; controle x 634/791 p= 0,032; 620 x 634 p=0,045; 620 x 634/791 p= 0,002; 620 x 634 + 634/791 p=0,036). Notou-se também correlação positiva entre os níveis de expressão de p27 na localização nuclear, analisada por imunohistoquímica, e o genótipo TT do SNP p27 p.V109G (p=0,03). CONCLUSÕES: Alterações moleculares somáticas no gene p27 nos tumores NEM2 não são frequentes. Entretanto, a redução na expressão e a localização citoplasmática de p27 provavelmente estão associadas a alterações somáticas em outros genes que controlam os processos de fosforilação da proteína p27 (eventos pós-transducionais) / INTRODUCTION: In Multiple Endocrine Neoplasia type 2 (MEN2) the development of medullary thyroid carcinoma (MTC), pheochromocytoma (PHEO) and primary hyperparathyroidism (HPT) are associated with activating germline mutations in RET proto-oncogene. Cases of sporadic MTC may have somatic RET mutations (~ 40%). The phenotypic variability observed in cases with familial MTC/MEN2 and PHEO/MEN2 indicates the probable involvement of additional genetic events that could be responsible for the clinical differences observed in the affected individuals (age development, progression and aggressiveness of the tumor). Other genetic alterations such as RET double mutations, SNPs and specific haplotypes may influence susceptibility, aggressiveness and MEN2 phenotype modulation. However, studies of other genes involved in the tumorigenesis of MEN2 are still in progress. Recently, it was shown that the activated RET controls the expression of cell cycle inhibitory proteins (p18 and p27). Germline mutations in the p27 gene have recently been associated with the susceptibility to neuroendocrine tumors and are associated with the MEN4 syndrome (Multiple endocrine neoplasia type 4). Somatic inactivating mutations p27 are rarely found in many types of tumors. However, several studies have documented that reduced expression and subcellular location of p27 is controlled by post-transductional changes and/or epigenetic factors. OBJECTIVES: This study aimed to evaluate the role of genes recently associated with RET activated in tumors from MEN2 patients and also check whether polymorphisms in the p27 gene would be acting as modulators of phenotype in a large MEN2 family. PATIENTS: We analyzed 66 tumor samples from 36 patients with clinical and genetic diagnosis of MEN2 and from 28 individuals belonging to a large family with FMTC/MEN2A and RET C620R mutation. METHODS: The analyses of somatic p27, p15, p18 and RET were performed by PCR and direct sequencing of DNA and microsatellite analysis was performed for p27 by PCR and capillary electrophoresis. Expression analysis and subcellular localization of p27 protein were performed by Western blot and immunohistochemistry. The analysis of phenotype modulation in MEN2A families was performed by the amplification of exon 1 of the p27 gene in a whole blood sample. RESULTS: There were no somatic mutations in the p27 gene and also in the p15 and p18 genes. However, we verified a low p27 protein expression in MTC/MEN2 and PHEO/MEN2 that showed a definite correlation with the type and aggressiveness of the mutated RET codon, mainly in those tumors from cases with germline RET codon 634 mutations (control vs 634, p=0,05; control vs 634/791, p= 0,032; 620 vs 634, p=0,045; 620 vs 634/791, p= 0,002; 620 vs 634 + 634/791, p=0,036). It was also verified a positive correlation between the immunohistochemistry expression of nuclear p27 subcellular location and the p27 p.V109G TT genotype (p=0,03). CONCLUSIONS: The reduction in the expression of p27 and its subcellular localization are likely to be associated with somatic changes in other genes that control the processes of phosphorylation of p27 protein through post-transductional events
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