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Transcendental meditation and Mormonism/

Cherry, Gregory C. January 1974 (has links)
Thesis (M.A.)--Brigham Young University. Dept. of Asian Studies. / Electronic thesis. Includes bibliographical references (leaves 98-100). Also available in print ed.
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A linguagem enquanto grandeza transcendental em Karl-Otto Apel

Moreira, Marcos Onete Fontenele January 2008 (has links)
MOREIRA, Marcos Onete Fontenele. A linguagem enquanto grandeza transcendental em Karl-Otto Apel. 2008. 96f.– Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2008. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-10-03T12:22:40Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_mofmoreira.pdf: 561798 bytes, checksum: 50fd61295623c330074ed1eed4c9dfe0 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-10-04T16:01:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_mofmoreira.pdf: 561798 bytes, checksum: 50fd61295623c330074ed1eed4c9dfe0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T16:01:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_mofmoreira.pdf: 561798 bytes, checksum: 50fd61295623c330074ed1eed4c9dfe0 (MD5) Previous issue date: 2008 / The author presents the Apel’s philosophy from the confrontation of the kant’s philosophy transcendental with the linguistic-pragmatic overturn in the philosophy of the XX century. To Apel, the Kant’s philosophy has to be faced with linguistic turn. To him, it means to understand that the transcendental question necessarily implies for the language human being question as a condition to the possibility and validity of the intersubjective understanding and to estabilish, from the nowadays reached level for the epistemological reflection, the proper language game, related to the philosophy. Therefore, according to a theorical articulation more elaborated thought comprehension of the language in the philosophical reflection, the philosophy is apt to face, without naivety, the challenges of the contemporary world. / O autor apresenta a filosofia de Apel articulada a partir do confronto da filosofia transcendental kantiana com a reviravolta lingüístico-pragmática na filosofiado século XX. Para Apel, a filosofia de Kant tem que ser confrontada com a linguistic turn. Para ele, trata-se de compreender que a pergunta transcendental implica necessariamente a pergunta pela linguagem humana como condição de possibilidade e validade da compreensão intersubjetiva e estabelecer, a partir do nível atingido hoje pela reflexão epistemológica, o jogo de linguagem próprio à filosofia. Por isso, em virtude de uma articulação teórica mais adequada através da compreensão da centralidade da linguagem na reflexão filosófica, a filosofia está apta a enfrentar, sem ingenuidade, os desafios do mundo contemporâneo.
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O anticeticismo de Peter Strawson : entre o argumento transcedental e o naturalismo social

Reis, Rodrigo de Ulhôa Canto January 2013 (has links)
Filósofos contemporâneos tendem a tratar o ceticismo de maneiras frequentemente descuidadas. Seja porque não apresentam uma noção clara do ceticismo, seja porque oferecem reações descabidas a ele. Alguns consideram que a maneira correta de abordar o ceticismo é enfrentá-lo, provando aquilo que o cético visa colocar em questão. Outros consideram que a maneira correta é recusar o desafio cético, pela rejeição das próprias questões levantadas pelo ceticismo. Uma reação diferente pode ser encontrada na forma de “argumentos transcendentais”, tais como aqueles paradigmaticamente utilizados por Peter Strawson em Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) concebe esses argumentos como uma tentativa de mostrar que certos conceitos são necessários para o pensamento e para a experiência; conceitos que são condições para que a dúvida cética tenha sentido. Stroud sustenta que os argumentos transcendentais de Strawson, para terem um real efeito anticético, teriam de contar com um “princípio de verificação” que tornasse aquilo que o cético põe em dúvida suscetível de ser verificado ou falsificado. Em Ceticismo e Naturalismo ([1987] 2008), Strawson parece conceder a essa crítica quando passa a adotar um “naturalismo social”, o qual consiste em recusar tentativas de refutar diretamente o ceticismo, dado que os conceitos questionados pelo cético são, por assim dizer, inevitáveis por natureza, sendo, por isso, “isentos de dúvida”. No entanto, Putnam (1998) aponta uma tensão na postura anticética nessa obra que seria incompatível com os argumentos transcendentais. Frente a esses desenvolvimentos, as questões centrais que esta dissertação se propõe a responder são: como podemos compreender o ceticismo que surge na investigação de Strawson? Stroud está correto em sua objeção, segundo a qual um argumento transcendental exige um princípio de verificação para o seu efeito anticético? Existe apenas um tipo de argumento transcendental? Como deveríamos compreendê-lo? Strawson de fato muda de posição, de um argumento transcendental para um naturalismo social? Essas posições se harmonizam em suas reflexões? Argumentarei que o ceticismo de Individuals é melhor compreendido como uma variedade de ceticismo Kantiano (em oposição a um ceticismo Cartesiano) a partir dos estudos de Conant (2012). Pretendo mostrar a plausibilidade dessa leitura ao abordar detidamente duas espécies de cet icismo na obra, chamadas, “ceticismo sobre a reidentificação de particulares” (Capítulo 1) e “ceticismo sobre outras mentes” (Capítulo 2). A fim de examinar a natureza dos argumentos transcendentais e ver qual é exatamente o argumento encontrado em Individuals, apresento uma terminologia de tipos de argumentos transcendentais a partir de Stern (2000) (Capítulo 3). Isso permitirá mostrar que Stroud “erra o alvo” quando faz a sua objeção, pois o argumento transcendental que ele tem em vista é de outro tipo. Irei por fim explicitar o naturalismo de Strawson, buscando sustentar que o “espírito compatibilista” do autor, juntamente com a sua concepção de metafísica descritiva, oferece unidade à sua postura anticética. Defendo que tanto os argumentos transcendentais quanto o naturalismo social visam estabelecer certas interconexões entre nossos conceitos a fim de esclarecer o esquema conceitual que nós efetivamente temos. / Contemporary philosophers frequently tend to treat skepticism carelessly, either because they don‟t have a clear idea of it, or because they provide unreasonable responses to it. Some of them consider that the right way to treat skepticism is to confront it, proving that which the skeptic seeks to put into question. Others consider that the right way is to refuse the skeptical challenge, by rejecting the very question raised by skeptic. A different reaction can be found in the form of “transcendental arguments”, such as those paradigmatically used by Peter Strawson in Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) conceives those arguments as attempts to show that certain concepts are necessary for thought and experience; concepts that are conditions for skeptical doubts to make sense. Stroud‟s claim is that, in order to have a real antiskeptical effect, Strawson‟s transcendental arguments would have depend on a “verification principle”, according to which what the skeptic puts in question is capable of being verified or falsified. In Skepticism and Naturalism ([1987] 2008), Strawson seems to grant that criticism, adopting instead a “social naturalism” which abandons the attempt to directly refute skepticism, since the concepts questioned by skeptics would be, as it were, naturally unavoidable, and therefore “exempt from doubt”. However, Putnam (1998) points to a tension in such an antiskeptic position, namely, that it would be incompatible with transcendental arguments. Having that debate in view, this dissertation proposes to responds to the following central questions: how can we understand the skepticism raised in Strawson‟s investigation? Is Stroud‟s objection correct, according to which a transcendental argument demands a verification principle to have an antiskeptic effect? Is there only one kind of transcendental argument? How must we understand it? Did Strawson‟s position change, from a transcendental argument to a social naturalism? Could these positions be harmonized in his reflections? Following a terminology proposed by Conant (2012), I will argue that skepticism in Individuals is better understood as a variety of Kantian skepticism (as opposed to Cartesian skepticism). My aim is to show the plausibility of that reading by presenting a careful reconstruction of two variants of skepticism, namely, skepticism about reidentification of particular (Chapter 1) and skepticism about other minds (Chapter 2). In order to examine the nature of transcendental arguments and to clarify what exactly is the kind of argument to be found in Individuals, I will also make use of a categorization of kinds of transcendental arguments proposed by Stern (2000) (Chapter 3). Stroud‟s objection misses its target, given that the transcendental argument that he had in view is not the one Strawson himself employs. Finally, I will try to make explicit the content of Strawson‟s naturalism, seeking to support his “compatibilistic spirit”, showing that his conception of descriptive metaphysics offers a unity to his work. I maintain that both transcendental arguments and social naturalism aim at establishing certain interconnections between concepts for the purpose of clarifying the conceptual structure that we actually use.
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Aquém dos limites do sentido : um estudo acerca do papel da afecção na explicação Kantiana da experiência

Techio, Jônadas January 2005 (has links)
O presente estudo pretende fornecer um esclarecimento acerca do idealismo transcendental de Kant, através da análise de um problema específico e recorrente no âmbito de sua interpretação: o chamado “problema da afecção” (aqui compreendido como a dificuldade de se compatibilizar (i) a tese da incognoscibilidade das coisas em si mesmas e (ii) a tese de que coisas existentes independentemente de nós nos afetam). A relevância da análise desse problema para a compreensão da posição kantiana reside na ligação mantida entre as duas teses litigiosas que o constituem e dois aspectos gerais e absolutamente fundamentais do idealismo transcendental, que são, respectivamente, seu aspecto idealista e seu aspecto realista. Essa ligação também explica porque mal-entendidos acerca da macro-estrutura da posição de Kant (i.e., acerca de seu caráter “realista” e/ou “idealista”), podem ter sido responsáveis por interpretações equivocadas do papel das duas teses pontuais que constituem o problema em pauta — e isso tanto por parte dos seus críticos, quanto por parte dos seus presuntivos “defensores”, como tentarei mostrar através da análise de alguns casos exemplares. A convicção que move o presente estudo ´e a de que, para impedir tais mal-entendidos, faz-se necessário um esforço reflexivo que priorize a natureza peculiar do procedimento argumentativo de Kant, o qual prescinde e mesmo se opõe a qualquer modelo intuitivo que possamos ter acerca das relações entre “sujeito” e “objeto”, “mente” e “mundo”, exigindo, consequentemente, para sua melhor compreensão, que se proceda a uma inversão completa da “imagem” que guia nossas especulações acerca dessas relações — exatamente como nos pede o autor da Crítica ao apresentar sua proposta de “revolução copernicana”. Como resultado, defenderei que o “problema da afecção” só constitui um “problema” legítimo se supusermos uma determinada compreensão da macro-estrutura do idealismo transcendental, e, por conseguinte, dissolve-se quando a abandonarmos em prol de uma compreensão alternativa, fundamentada em um novo modelo de explicação da cognição humana, no qual o sujeito assume um papel central, sem prejuízo do ponto realista expresso pela tese da afecção. O que tentarei mostrar ´e que esse “realismo” não é de fato uma posição filosófica: ele não ´e o resultado de nenhum argumento — como, per contra, o é o “realismo empírico” — nem tampouco é assumido dogmaticamente no ponto de partida da análise — como faria o defensor do “realismo transcendental”, guiado por um modelo da cognição posto em cheque por Kant. O que este último autor pretende contemplar, no nível filosófico da análise da cognição, ao afirmar a necessidade da afecção, é simplesmente o que se poderia chamar de atitude realista “ordinária”, “pré-reflexiva”, da qual todos n´os compartilhamos, e que pode ser expressa linguisticamente pelo dito: “experimentar não é inventar”. Ao contemplar essa atitude, Kant d´a um passo em sua análise que não é passível de justificação — pelo menos no sentido do fornecimento de uma “prova” — mas que tampouco pode ser posto em dúvida, uma vez que a própria pergunta que deveria expressar essa dúvida exige que se fale acerca daquilo que está aquém dos limites do sentido, e, por isso mesmo, não pode ser formulada (com sentido). / The present study aims to offer a clarification of Kant’s transcendental idealism, fo- cusing the analysis on a specific and recurrent problem of his interpretation: the so called “problem of affection” (understood here as the difficulty of making compatible (i) the thesis of the incognoscibility of the things in themselves, and (ii) the thesis that things existing independently of us affect us). The relevance of the analysis of this problem, in order to understand Kant’s position, lays in the connection between the two litigious theses which constitute it and two general and absolutely fundamental aspects of the transcendental idealism, viz., respectively, the idealist and the realist ones. Attending to this connection may also help to explain why misunderstandings concerning the ma- crostructure of Kant’s position (i.e., concerning its “realist” and/or “idealist” character) could have been responsible for mistaken interpretations of the role of the two theses which constitute the problem of affection — and this both from the side of his critics and of his presumptive “defenders”, as I shall show through the analysis of some exemplary cases. The conviction which moves the present study is that, to prevent such misunders- tandings, a reflective effort must be done in order to understand the peculiar nature of Kant’s argumentative procedure, which does without and even opposes any intuitive mo- del which we can have concerning the relations between “subject” and “object”, “mind” and “world”, demanding, therefore, for its better comprehension, that we proceed to a complete inversion of the “picture” which guides our speculations about these relations — as it is required by the author of the Critique himself, when presenting his proposal of a “Copernican revolution”. The main result is that the “problem of affection” only constitutes a legitimate “problem” if we assume a specific understanding of the macros- tructure of transcendental idealism, and, consequently, it dissolves when we replace that understanding by an alternative one based on a newmodel of explanation of the human cognition, in which the subject assumes a central role, without damaging the realist point expressed by the affection thesis. What I shall defend is that this “realism” is not in fact a philosophical position: it is not a result of any argument — as, per contra, it is Kant’s “empirical realism” — neither it is assumed dogmatically at the starting point of the analysis — as a “transcendental realist” would do, guided by a model of the cognition which Kant wants to replace. What it is intended by Kant, in the philosophical level of the analysis of cognition, when affirming the necessity of affection, is simply what we would call the “ordinary”, “pre-reflexive”, realist attitude, which we all share and which can be linguistically expressed by the dictum: “to experiment is not to invent”. When addressing this attitude, Kant takes a step in his analysis which is not capable of justification — at least in the sense of having to receive a “proof” — but which we are equally not capable of doubting — given that the question itself, which should express that doubt, requires that one speaks about that which is prior to the bounds of the sense, and, therefore, cannot be formulated (with sense).
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Kant: uma herança no testamento de Michel Foucault / Kant: un héritage dans le testament de Michel Foucault

Marco Antônio Dias da Silva Gambôa 25 February 2013 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O presente trabalho tem por objetivo investigar a relação do pensamento de Michel Foucault com o de Immanuel Kant a partir das perspectivas encontradas em dois momentos específicos de suas obras em que localiza o pensador alemão no limiar de nossa modernidade: em As palavras e as coisas (1966) e nos textos tardios (1978 a 1984) que versam sobre a resposta dada por Kant à pergunta Was ist Aufklärung?, de 1784. Na primeira parte, analisamos tal perspectiva a partir da distinção kantiana entre o empírico e o transcendental em sua relação com a problematização do sono antropológico". Para tal, centramo-nos nos primeiros escritos de Foucault, tomando como pontos de ancoragem a Tese Complementar (1961) e As palavras e as coisas (1966). Na segunda parte, ela é abordada a partir da questão da Aufklärung em sua relação com a noção de governo, examinando a maneira pela qual Foucault vincula seu trabalho à tradição crítica de uma ontologia do presente que teria sido instaurada pelo pensador alemão. O resultado obtido através do entrecruzamento destas duas perspectivas permite reconhecer que o pensamento de Kant ocupa, para Foucault, um lugar de singularidade na história da filosofia, caracterizado pela reativação permanente de uma atitude que é em si mesma um êthos filosófico, isto é, uma crítica permanente de nosso ser histórico.
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A est?tica transcendental kantiana ? luz de Strawson

Nobre, Jos? Mariano 19 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoseMN.pdf: 393628 bytes, checksum: 681edfa16c6d45e95595bec0b691cfc6 (MD5) Previous issue date: 2008-11-19 / This work s objective is to make a literal interpretation of Kant s Aesthetic transcendental, the first pilaster of sustentation of the epistemology of Kant and to interpret it at Strawson s light. It contains the doctrine of sensitivity responsible for the intuitions, which rests on the concepts of space and time, and, with this, the tematiza??o of two important questions. For Kant s philosophy in its epistemologic source what s the importance of the concepts of and time? How these concepts of space and time inscribe themselves with such statute as an investigatory task of metaphysics? The specification of the concepts of space and time as ingredients of the theories treated and enrolled in this work are segmented of the Aesthetic transcendental of Kant, and interpreted under Strawson s light. The research is divided in two chapter; first, constituted of two parts, the first part presents an introduction to the Aesthetic transcendental of Kant, to show the doctrine of the sensitivity which is part of with its forms space and time, authentic forms of the intuition. The second chapter, is constituted of four parts, that deal with the interpretation of the austere model of Strawson and related with Kant s transcendental Aesthetic. The conclusion of our work, about the declared objection of Strawson in its austere interpretation that refuses the idea of space and time, even keeping its a priori character, cannot be accepted. The apriority, the intuitivity and the ideality are theories non-separable in a coherent boarding of space and time of Kant s model of epistemology / Este trabalho tem por objetivo fazer uma interpreta??o textual da est?tica transcendental kantiana, a primeira pilastra de sustenta??o da epistemologia de Kant e interpret?-la ? luz de Strawson. Ela cont?m a doutrina da sensibilidade respons?vel pelas intui??es, que repousam sobre os conceitos de espa?o e tempo e, com isso, a tematiza??o de duas importantes quest?es. Para a filosofia kantiana em sua vertente epistemol?gica, qual a import?ncia dos conceitos de espa?o e tempo? Como esses conceitos de espa?o e tempo se inscrevem com tal estatuto como uma tarefa investigat?ria da metaf?sica? Os conceitos de espa?o e tempo, especificados como ingredientes das teses tratadas e arroladas nesta disserta??o, s?o no??es relevantes da est?tica transcendental de Kant, aqui interpretados ? luz de Strawson. A pesquisa est? dividida em dois cap?tulo. O primeiro cap?tulo, que consta de duas partes, ap?s fazer uma introdu??o ? est?tica transcendental de Kant, exp?e a doutrina da sensibilidade de que fazem parte espa?o e tempo, formas aut?nticas da intui??o. O segundo cap?tulo, constitu?do de cinco partes, trata da interpreta??o do modelo austero de Strawson relacionado com a est?tica transcendental de Kant. A conclus?o do nosso trabalho ? a de que, no que pese a declarada obje??o de Strawson em sua interpreta??o austera, que recusa a idealidade do espa?o e do tempo, mesmo mantendo o seu car?ter a priori, n?o pode ser aceita A aprioridade, a intuitividade e a idealidade s?o teses insepar?veis numa abordagem coerente do espa?o e do tempo do modelo de epistemologia kantiana
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Kant: uma herança no testamento de Michel Foucault / Kant: un héritage dans le testament de Michel Foucault

Marco Antônio Dias da Silva Gambôa 25 February 2013 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O presente trabalho tem por objetivo investigar a relação do pensamento de Michel Foucault com o de Immanuel Kant a partir das perspectivas encontradas em dois momentos específicos de suas obras em que localiza o pensador alemão no limiar de nossa modernidade: em As palavras e as coisas (1966) e nos textos tardios (1978 a 1984) que versam sobre a resposta dada por Kant à pergunta Was ist Aufklärung?, de 1784. Na primeira parte, analisamos tal perspectiva a partir da distinção kantiana entre o empírico e o transcendental em sua relação com a problematização do sono antropológico". Para tal, centramo-nos nos primeiros escritos de Foucault, tomando como pontos de ancoragem a Tese Complementar (1961) e As palavras e as coisas (1966). Na segunda parte, ela é abordada a partir da questão da Aufklärung em sua relação com a noção de governo, examinando a maneira pela qual Foucault vincula seu trabalho à tradição crítica de uma ontologia do presente que teria sido instaurada pelo pensador alemão. O resultado obtido através do entrecruzamento destas duas perspectivas permite reconhecer que o pensamento de Kant ocupa, para Foucault, um lugar de singularidade na história da filosofia, caracterizado pela reativação permanente de uma atitude que é em si mesma um êthos filosófico, isto é, uma crítica permanente de nosso ser histórico.
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Aquém dos limites do sentido : um estudo acerca do papel da afecção na explicação Kantiana da experiência

Techio, Jônadas January 2005 (has links)
O presente estudo pretende fornecer um esclarecimento acerca do idealismo transcendental de Kant, através da análise de um problema específico e recorrente no âmbito de sua interpretação: o chamado “problema da afecção” (aqui compreendido como a dificuldade de se compatibilizar (i) a tese da incognoscibilidade das coisas em si mesmas e (ii) a tese de que coisas existentes independentemente de nós nos afetam). A relevância da análise desse problema para a compreensão da posição kantiana reside na ligação mantida entre as duas teses litigiosas que o constituem e dois aspectos gerais e absolutamente fundamentais do idealismo transcendental, que são, respectivamente, seu aspecto idealista e seu aspecto realista. Essa ligação também explica porque mal-entendidos acerca da macro-estrutura da posição de Kant (i.e., acerca de seu caráter “realista” e/ou “idealista”), podem ter sido responsáveis por interpretações equivocadas do papel das duas teses pontuais que constituem o problema em pauta — e isso tanto por parte dos seus críticos, quanto por parte dos seus presuntivos “defensores”, como tentarei mostrar através da análise de alguns casos exemplares. A convicção que move o presente estudo ´e a de que, para impedir tais mal-entendidos, faz-se necessário um esforço reflexivo que priorize a natureza peculiar do procedimento argumentativo de Kant, o qual prescinde e mesmo se opõe a qualquer modelo intuitivo que possamos ter acerca das relações entre “sujeito” e “objeto”, “mente” e “mundo”, exigindo, consequentemente, para sua melhor compreensão, que se proceda a uma inversão completa da “imagem” que guia nossas especulações acerca dessas relações — exatamente como nos pede o autor da Crítica ao apresentar sua proposta de “revolução copernicana”. Como resultado, defenderei que o “problema da afecção” só constitui um “problema” legítimo se supusermos uma determinada compreensão da macro-estrutura do idealismo transcendental, e, por conseguinte, dissolve-se quando a abandonarmos em prol de uma compreensão alternativa, fundamentada em um novo modelo de explicação da cognição humana, no qual o sujeito assume um papel central, sem prejuízo do ponto realista expresso pela tese da afecção. O que tentarei mostrar ´e que esse “realismo” não é de fato uma posição filosófica: ele não ´e o resultado de nenhum argumento — como, per contra, o é o “realismo empírico” — nem tampouco é assumido dogmaticamente no ponto de partida da análise — como faria o defensor do “realismo transcendental”, guiado por um modelo da cognição posto em cheque por Kant. O que este último autor pretende contemplar, no nível filosófico da análise da cognição, ao afirmar a necessidade da afecção, é simplesmente o que se poderia chamar de atitude realista “ordinária”, “pré-reflexiva”, da qual todos n´os compartilhamos, e que pode ser expressa linguisticamente pelo dito: “experimentar não é inventar”. Ao contemplar essa atitude, Kant d´a um passo em sua análise que não é passível de justificação — pelo menos no sentido do fornecimento de uma “prova” — mas que tampouco pode ser posto em dúvida, uma vez que a própria pergunta que deveria expressar essa dúvida exige que se fale acerca daquilo que está aquém dos limites do sentido, e, por isso mesmo, não pode ser formulada (com sentido). / The present study aims to offer a clarification of Kant’s transcendental idealism, fo- cusing the analysis on a specific and recurrent problem of his interpretation: the so called “problem of affection” (understood here as the difficulty of making compatible (i) the thesis of the incognoscibility of the things in themselves, and (ii) the thesis that things existing independently of us affect us). The relevance of the analysis of this problem, in order to understand Kant’s position, lays in the connection between the two litigious theses which constitute it and two general and absolutely fundamental aspects of the transcendental idealism, viz., respectively, the idealist and the realist ones. Attending to this connection may also help to explain why misunderstandings concerning the ma- crostructure of Kant’s position (i.e., concerning its “realist” and/or “idealist” character) could have been responsible for mistaken interpretations of the role of the two theses which constitute the problem of affection — and this both from the side of his critics and of his presumptive “defenders”, as I shall show through the analysis of some exemplary cases. The conviction which moves the present study is that, to prevent such misunders- tandings, a reflective effort must be done in order to understand the peculiar nature of Kant’s argumentative procedure, which does without and even opposes any intuitive mo- del which we can have concerning the relations between “subject” and “object”, “mind” and “world”, demanding, therefore, for its better comprehension, that we proceed to a complete inversion of the “picture” which guides our speculations about these relations — as it is required by the author of the Critique himself, when presenting his proposal of a “Copernican revolution”. The main result is that the “problem of affection” only constitutes a legitimate “problem” if we assume a specific understanding of the macros- tructure of transcendental idealism, and, consequently, it dissolves when we replace that understanding by an alternative one based on a newmodel of explanation of the human cognition, in which the subject assumes a central role, without damaging the realist point expressed by the affection thesis. What I shall defend is that this “realism” is not in fact a philosophical position: it is not a result of any argument — as, per contra, it is Kant’s “empirical realism” — neither it is assumed dogmatically at the starting point of the analysis — as a “transcendental realist” would do, guided by a model of the cognition which Kant wants to replace. What it is intended by Kant, in the philosophical level of the analysis of cognition, when affirming the necessity of affection, is simply what we would call the “ordinary”, “pre-reflexive”, realist attitude, which we all share and which can be linguistically expressed by the dictum: “to experiment is not to invent”. When addressing this attitude, Kant takes a step in his analysis which is not capable of justification — at least in the sense of having to receive a “proof” — but which we are equally not capable of doubting — given that the question itself, which should express that doubt, requires that one speaks about that which is prior to the bounds of the sense, and, therefore, cannot be formulated (with sense).
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O anticeticismo de Peter Strawson : entre o argumento transcedental e o naturalismo social

Reis, Rodrigo de Ulhôa Canto January 2013 (has links)
Filósofos contemporâneos tendem a tratar o ceticismo de maneiras frequentemente descuidadas. Seja porque não apresentam uma noção clara do ceticismo, seja porque oferecem reações descabidas a ele. Alguns consideram que a maneira correta de abordar o ceticismo é enfrentá-lo, provando aquilo que o cético visa colocar em questão. Outros consideram que a maneira correta é recusar o desafio cético, pela rejeição das próprias questões levantadas pelo ceticismo. Uma reação diferente pode ser encontrada na forma de “argumentos transcendentais”, tais como aqueles paradigmaticamente utilizados por Peter Strawson em Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) concebe esses argumentos como uma tentativa de mostrar que certos conceitos são necessários para o pensamento e para a experiência; conceitos que são condições para que a dúvida cética tenha sentido. Stroud sustenta que os argumentos transcendentais de Strawson, para terem um real efeito anticético, teriam de contar com um “princípio de verificação” que tornasse aquilo que o cético põe em dúvida suscetível de ser verificado ou falsificado. Em Ceticismo e Naturalismo ([1987] 2008), Strawson parece conceder a essa crítica quando passa a adotar um “naturalismo social”, o qual consiste em recusar tentativas de refutar diretamente o ceticismo, dado que os conceitos questionados pelo cético são, por assim dizer, inevitáveis por natureza, sendo, por isso, “isentos de dúvida”. No entanto, Putnam (1998) aponta uma tensão na postura anticética nessa obra que seria incompatível com os argumentos transcendentais. Frente a esses desenvolvimentos, as questões centrais que esta dissertação se propõe a responder são: como podemos compreender o ceticismo que surge na investigação de Strawson? Stroud está correto em sua objeção, segundo a qual um argumento transcendental exige um princípio de verificação para o seu efeito anticético? Existe apenas um tipo de argumento transcendental? Como deveríamos compreendê-lo? Strawson de fato muda de posição, de um argumento transcendental para um naturalismo social? Essas posições se harmonizam em suas reflexões? Argumentarei que o ceticismo de Individuals é melhor compreendido como uma variedade de ceticismo Kantiano (em oposição a um ceticismo Cartesiano) a partir dos estudos de Conant (2012). Pretendo mostrar a plausibilidade dessa leitura ao abordar detidamente duas espécies de cet icismo na obra, chamadas, “ceticismo sobre a reidentificação de particulares” (Capítulo 1) e “ceticismo sobre outras mentes” (Capítulo 2). A fim de examinar a natureza dos argumentos transcendentais e ver qual é exatamente o argumento encontrado em Individuals, apresento uma terminologia de tipos de argumentos transcendentais a partir de Stern (2000) (Capítulo 3). Isso permitirá mostrar que Stroud “erra o alvo” quando faz a sua objeção, pois o argumento transcendental que ele tem em vista é de outro tipo. Irei por fim explicitar o naturalismo de Strawson, buscando sustentar que o “espírito compatibilista” do autor, juntamente com a sua concepção de metafísica descritiva, oferece unidade à sua postura anticética. Defendo que tanto os argumentos transcendentais quanto o naturalismo social visam estabelecer certas interconexões entre nossos conceitos a fim de esclarecer o esquema conceitual que nós efetivamente temos. / Contemporary philosophers frequently tend to treat skepticism carelessly, either because they don‟t have a clear idea of it, or because they provide unreasonable responses to it. Some of them consider that the right way to treat skepticism is to confront it, proving that which the skeptic seeks to put into question. Others consider that the right way is to refuse the skeptical challenge, by rejecting the very question raised by skeptic. A different reaction can be found in the form of “transcendental arguments”, such as those paradigmatically used by Peter Strawson in Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) conceives those arguments as attempts to show that certain concepts are necessary for thought and experience; concepts that are conditions for skeptical doubts to make sense. Stroud‟s claim is that, in order to have a real antiskeptical effect, Strawson‟s transcendental arguments would have depend on a “verification principle”, according to which what the skeptic puts in question is capable of being verified or falsified. In Skepticism and Naturalism ([1987] 2008), Strawson seems to grant that criticism, adopting instead a “social naturalism” which abandons the attempt to directly refute skepticism, since the concepts questioned by skeptics would be, as it were, naturally unavoidable, and therefore “exempt from doubt”. However, Putnam (1998) points to a tension in such an antiskeptic position, namely, that it would be incompatible with transcendental arguments. Having that debate in view, this dissertation proposes to responds to the following central questions: how can we understand the skepticism raised in Strawson‟s investigation? Is Stroud‟s objection correct, according to which a transcendental argument demands a verification principle to have an antiskeptic effect? Is there only one kind of transcendental argument? How must we understand it? Did Strawson‟s position change, from a transcendental argument to a social naturalism? Could these positions be harmonized in his reflections? Following a terminology proposed by Conant (2012), I will argue that skepticism in Individuals is better understood as a variety of Kantian skepticism (as opposed to Cartesian skepticism). My aim is to show the plausibility of that reading by presenting a careful reconstruction of two variants of skepticism, namely, skepticism about reidentification of particular (Chapter 1) and skepticism about other minds (Chapter 2). In order to examine the nature of transcendental arguments and to clarify what exactly is the kind of argument to be found in Individuals, I will also make use of a categorization of kinds of transcendental arguments proposed by Stern (2000) (Chapter 3). Stroud‟s objection misses its target, given that the transcendental argument that he had in view is not the one Strawson himself employs. Finally, I will try to make explicit the content of Strawson‟s naturalism, seeking to support his “compatibilistic spirit”, showing that his conception of descriptive metaphysics offers a unity to his work. I maintain that both transcendental arguments and social naturalism aim at establishing certain interconnections between concepts for the purpose of clarifying the conceptual structure that we actually use.
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The gadamerian interpretation of Dilthey regarding the transcendental status of hermeneutics / La interpretación gadameriana de Dilthey en torno al estatuto trascendental de la hermenéutica

Catoggio, Leandro 09 April 2018 (has links) (PDF)
This paper aims to show two things. On the one hand, it aims to discover that the interpretation executed by Gadamer of the Dilthian hermeneutic project ends up being one sided and reductionist in several respects, and therefore does not do justice to the fundamental hermeneutical plan of the critique of historical reason. Furthermore, we will show how Gadamerian hermeneutics continue with the Dilthian project assimilating trascendental elements that, ultimately, structurally operate the philosophical hermeneutics. / En el presente trabajo se intentará mostrar dos cosas. Por un lado, se apunta a descubrir que la lectura que realiza Gadamer del proyecto hermenéutico dilthyano termina por ser una interpretación unilateral y reduccionista en varios aspectos, y, por ende, no hace justicia al plan hermenéutico fundamental de la crítica de la razón histórica. Por otro lado, se mostrará cómo la hermenéutica gadameriana continúa con el proyecto dilthyano asimilando elementos trascendentales que terminan por operar estructuralmente la hermenéutica filosófica.

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