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Perfil neuropsicológico de adolescentes com transtornos de ansiedadeJarros, Rafaela Behs January 2011 (has links)
Objetivo: Os transtornos de ansiedade estão entre os mais prevalentes na infância e adolescência, estão associados a um prejuízo no desempenho social e a possíveis déficits cognitivos que levariam a um baixo rendimento escolar. Porém ainda são inconsistentes os achados nesta área, tornando-se necessários estudos que investiguem o perfil neuropsicológico desses pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil neuropsicológico de adolescentes com diagnóstico de transtornos de ansiedade (transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade de separação, transtorno de ansiedade social e transtorno do pânico) e compará-los com controles. Métodos: Nossa amostra origina-se de um estudo transversal com uma amostra comunitária de adolescentes, de idade entre 10 a 17 anos, provenientes de seis escolas públicas pertencentes à área de captação da Unidade Básica de Saúde do HCPA. Dentre os 68 participantes, 41 tinham diagnóstico de transtorno de ansiedade e 27 controles sem ansiedade, avaliados segundo os critérios do DSM-IV, através da “Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version” (K-SADS-PL). Todos os adolescentes participaram de 3 sessões de avaliação neuropsicológica em suas escolas, com uma extensa bateria referente às seguintes funções cognitivas: atenção, memória de trabalho, memória verbal semântico-episódica, praxia visuoconstrutiva, funções executivas, processamento emocional e inteligência. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas nos testes neuropsicológicos que avaliavam as seguintes funções: atenção, memória verbal semântico-episódica, praxia visuoconstrutiva, funções executivas e inteligência. Entretanto, os adolescentes com ansiedade leve apresentaram um melhor desempenho no teste Span Verbal de Dígitos ordem inversa, utilizado na avaliação de memória de trabalho, em comparação aos sujeitos com ansiedade grave e aos controles, que não diferiram entre si (EMM = 2,3 [0,10 EP] vs. EMM = 2,1 [0,16 EP] vs. EMM = 1,9 [0,11 EP], respectivamente; p = 0,032). Foi encontrada associação entre os adolescentes com transtorno de ansiedade e um prejuízo no reconhecimento de faces de raiva (M= 3,1 + 1,13 DP vs. M= 2,5 + 1,12 DP; RC= 1,72; IC95% [1,02; 2,89]; p= 0,040). Por outro lado, os adolescentes com ansiedade apresentaram uma maior habilidade em nomear as faces neutras em comparação aos controles, 85% dos casos vs. 62,9% dos controles não cometeram nenhum erro ao nomear as faces neutras (RC= 3,46; IC95% [1,02; 11,74]; p=0,047). Não foram encontradas diferenças significativas nas outras emoções (felicidade, tristeza, nojo, surpresa, medo) da tarefa de reconhecimento facial. Conclusão: Embora os transtornos de ansiedade pareçam não prejudicar as principais funções cognitivas na adolescência, a ansiedade quando leve pode influenciar alguns processos na memória de trabalho. Nosso estudo econtrou diferenças significativas no reconhecimento facial entre adolescentes ansiosos e não ansiosos, apoiando modelos cognitivos atuais que demonstram a influência da ansiedade na detecção e/ou processamento de emoções. Nossos achados contribuem para a escassa literatura na área de ansiedade e neuropsicologia, realizado em uma amostra de origem comunitária, com uma avaliação diagnóstica psiquiátrica completa e extensa bateria de testes, possibilitando a avaliação de várias funções neuropsicológicas. / Objective: Anxiety disorders are amongst the most frequent psychiatric diagnosis in adolescence, they are associated with social impairment and possible cognitive deficits that could result in a poor academic performance. Since findings are inconsistent in this area, studies with the aim to investigate the neuropsychological profile of this patients are necessary. The aim of the present study is to evaluate the neuropsychological profile of adolescents with anxiety disorders (generalize anxiety disorder, separation anxiety disorder, social anxiety disorder and panic disorder), to non-anxious controls. Methods: Our sample was selected from a larger cross sectional community sample of adolescents, aged 10 to17 years from six different public schools in Porto Alegre. From the 68 participants, 41 had a current anxiety diagnosis and 27 were controls without any current anxiety diagnosis. Adolescents diagnostic status was assessed through a DSM-IV based semi-structured diagnostic interview (K-SADS-PL – Schedule for Affective Disorder and Schizophrenia for School-Age Children – Present and Lifetime Version. All adolescents underwent 3 sessions of a neuropsychological assessment, in their school, with a battery assessing attention, verbal episodic and working memory, visuoconstructive skills, executive functions, emotional processing and cognitive global functioning. Results: No differences were found in any neuropsychological tests regarding attention, verbal episodic memory, visuoconstructive skills, executive functions and cognitive global functioning. However, our data demonstrated that adolescents with mild anxiety had a better performance in the Digit Span backward (used to accesses working memory) than the others two groups (severe anxiety and controls), which did not differ among themselves (EMM = 2.3 [0.10 SE] vs. EMM = 2.1 [0.16 SE] vs. EMM = 1.9 [0.11 SE], respectively; p = 0.032). Anxious adolescents had a higher mean number of errors (M= 3.1 + 1.13 SD for cases vs. M= 2.5 + 1.12 SD for controls) in angry faces as compared to controls (OR=1.72; CI95% [1.02; 2.89]; p=0.040). However, they named neutral faces more correctly than control adolescents, 85% of cases vs. 62.9% of controls with no errors in neutral faces (OR=3.46; CI95% [1.02; 11.74]; p= 0.047). No differences were found in the other human emotions (sadness, disgust, happy, surprise and fear). Conclusion: Although anxiety disorders seem not to impair principal cognitive functions at adolescence, mild anxiety might enhance certain processes in working memory. Our study has demonstrated significant differences in facial recognition between anxious and non-anxious adolescents. Our study supports an anxiety-mediated influence in emotion detection and/or processing, consistent with some current cognitive models of anxiety. Our study was able to evaluate adolescents from a community sample with anxiety disorder diagnoses assessed by a well conducted clinical interview and a comprehensive battery of tests, enabling the evaluation of several neuropsychological functions adding important data to the sparse literature in this field.
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Perfil neuropsicológico de adolescentes com transtornos de ansiedadeJarros, Rafaela Behs January 2011 (has links)
Objetivo: Os transtornos de ansiedade estão entre os mais prevalentes na infância e adolescência, estão associados a um prejuízo no desempenho social e a possíveis déficits cognitivos que levariam a um baixo rendimento escolar. Porém ainda são inconsistentes os achados nesta área, tornando-se necessários estudos que investiguem o perfil neuropsicológico desses pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil neuropsicológico de adolescentes com diagnóstico de transtornos de ansiedade (transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade de separação, transtorno de ansiedade social e transtorno do pânico) e compará-los com controles. Métodos: Nossa amostra origina-se de um estudo transversal com uma amostra comunitária de adolescentes, de idade entre 10 a 17 anos, provenientes de seis escolas públicas pertencentes à área de captação da Unidade Básica de Saúde do HCPA. Dentre os 68 participantes, 41 tinham diagnóstico de transtorno de ansiedade e 27 controles sem ansiedade, avaliados segundo os critérios do DSM-IV, através da “Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version” (K-SADS-PL). Todos os adolescentes participaram de 3 sessões de avaliação neuropsicológica em suas escolas, com uma extensa bateria referente às seguintes funções cognitivas: atenção, memória de trabalho, memória verbal semântico-episódica, praxia visuoconstrutiva, funções executivas, processamento emocional e inteligência. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas nos testes neuropsicológicos que avaliavam as seguintes funções: atenção, memória verbal semântico-episódica, praxia visuoconstrutiva, funções executivas e inteligência. Entretanto, os adolescentes com ansiedade leve apresentaram um melhor desempenho no teste Span Verbal de Dígitos ordem inversa, utilizado na avaliação de memória de trabalho, em comparação aos sujeitos com ansiedade grave e aos controles, que não diferiram entre si (EMM = 2,3 [0,10 EP] vs. EMM = 2,1 [0,16 EP] vs. EMM = 1,9 [0,11 EP], respectivamente; p = 0,032). Foi encontrada associação entre os adolescentes com transtorno de ansiedade e um prejuízo no reconhecimento de faces de raiva (M= 3,1 + 1,13 DP vs. M= 2,5 + 1,12 DP; RC= 1,72; IC95% [1,02; 2,89]; p= 0,040). Por outro lado, os adolescentes com ansiedade apresentaram uma maior habilidade em nomear as faces neutras em comparação aos controles, 85% dos casos vs. 62,9% dos controles não cometeram nenhum erro ao nomear as faces neutras (RC= 3,46; IC95% [1,02; 11,74]; p=0,047). Não foram encontradas diferenças significativas nas outras emoções (felicidade, tristeza, nojo, surpresa, medo) da tarefa de reconhecimento facial. Conclusão: Embora os transtornos de ansiedade pareçam não prejudicar as principais funções cognitivas na adolescência, a ansiedade quando leve pode influenciar alguns processos na memória de trabalho. Nosso estudo econtrou diferenças significativas no reconhecimento facial entre adolescentes ansiosos e não ansiosos, apoiando modelos cognitivos atuais que demonstram a influência da ansiedade na detecção e/ou processamento de emoções. Nossos achados contribuem para a escassa literatura na área de ansiedade e neuropsicologia, realizado em uma amostra de origem comunitária, com uma avaliação diagnóstica psiquiátrica completa e extensa bateria de testes, possibilitando a avaliação de várias funções neuropsicológicas. / Objective: Anxiety disorders are amongst the most frequent psychiatric diagnosis in adolescence, they are associated with social impairment and possible cognitive deficits that could result in a poor academic performance. Since findings are inconsistent in this area, studies with the aim to investigate the neuropsychological profile of this patients are necessary. The aim of the present study is to evaluate the neuropsychological profile of adolescents with anxiety disorders (generalize anxiety disorder, separation anxiety disorder, social anxiety disorder and panic disorder), to non-anxious controls. Methods: Our sample was selected from a larger cross sectional community sample of adolescents, aged 10 to17 years from six different public schools in Porto Alegre. From the 68 participants, 41 had a current anxiety diagnosis and 27 were controls without any current anxiety diagnosis. Adolescents diagnostic status was assessed through a DSM-IV based semi-structured diagnostic interview (K-SADS-PL – Schedule for Affective Disorder and Schizophrenia for School-Age Children – Present and Lifetime Version. All adolescents underwent 3 sessions of a neuropsychological assessment, in their school, with a battery assessing attention, verbal episodic and working memory, visuoconstructive skills, executive functions, emotional processing and cognitive global functioning. Results: No differences were found in any neuropsychological tests regarding attention, verbal episodic memory, visuoconstructive skills, executive functions and cognitive global functioning. However, our data demonstrated that adolescents with mild anxiety had a better performance in the Digit Span backward (used to accesses working memory) than the others two groups (severe anxiety and controls), which did not differ among themselves (EMM = 2.3 [0.10 SE] vs. EMM = 2.1 [0.16 SE] vs. EMM = 1.9 [0.11 SE], respectively; p = 0.032). Anxious adolescents had a higher mean number of errors (M= 3.1 + 1.13 SD for cases vs. M= 2.5 + 1.12 SD for controls) in angry faces as compared to controls (OR=1.72; CI95% [1.02; 2.89]; p=0.040). However, they named neutral faces more correctly than control adolescents, 85% of cases vs. 62.9% of controls with no errors in neutral faces (OR=3.46; CI95% [1.02; 11.74]; p= 0.047). No differences were found in the other human emotions (sadness, disgust, happy, surprise and fear). Conclusion: Although anxiety disorders seem not to impair principal cognitive functions at adolescence, mild anxiety might enhance certain processes in working memory. Our study has demonstrated significant differences in facial recognition between anxious and non-anxious adolescents. Our study supports an anxiety-mediated influence in emotion detection and/or processing, consistent with some current cognitive models of anxiety. Our study was able to evaluate adolescents from a community sample with anxiety disorder diagnoses assessed by a well conducted clinical interview and a comprehensive battery of tests, enabling the evaluation of several neuropsychological functions adding important data to the sparse literature in this field.
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Perfil neuropsicológico de adolescentes com transtornos de ansiedadeJarros, Rafaela Behs January 2011 (has links)
Objetivo: Os transtornos de ansiedade estão entre os mais prevalentes na infância e adolescência, estão associados a um prejuízo no desempenho social e a possíveis déficits cognitivos que levariam a um baixo rendimento escolar. Porém ainda são inconsistentes os achados nesta área, tornando-se necessários estudos que investiguem o perfil neuropsicológico desses pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil neuropsicológico de adolescentes com diagnóstico de transtornos de ansiedade (transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade de separação, transtorno de ansiedade social e transtorno do pânico) e compará-los com controles. Métodos: Nossa amostra origina-se de um estudo transversal com uma amostra comunitária de adolescentes, de idade entre 10 a 17 anos, provenientes de seis escolas públicas pertencentes à área de captação da Unidade Básica de Saúde do HCPA. Dentre os 68 participantes, 41 tinham diagnóstico de transtorno de ansiedade e 27 controles sem ansiedade, avaliados segundo os critérios do DSM-IV, através da “Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version” (K-SADS-PL). Todos os adolescentes participaram de 3 sessões de avaliação neuropsicológica em suas escolas, com uma extensa bateria referente às seguintes funções cognitivas: atenção, memória de trabalho, memória verbal semântico-episódica, praxia visuoconstrutiva, funções executivas, processamento emocional e inteligência. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas nos testes neuropsicológicos que avaliavam as seguintes funções: atenção, memória verbal semântico-episódica, praxia visuoconstrutiva, funções executivas e inteligência. Entretanto, os adolescentes com ansiedade leve apresentaram um melhor desempenho no teste Span Verbal de Dígitos ordem inversa, utilizado na avaliação de memória de trabalho, em comparação aos sujeitos com ansiedade grave e aos controles, que não diferiram entre si (EMM = 2,3 [0,10 EP] vs. EMM = 2,1 [0,16 EP] vs. EMM = 1,9 [0,11 EP], respectivamente; p = 0,032). Foi encontrada associação entre os adolescentes com transtorno de ansiedade e um prejuízo no reconhecimento de faces de raiva (M= 3,1 + 1,13 DP vs. M= 2,5 + 1,12 DP; RC= 1,72; IC95% [1,02; 2,89]; p= 0,040). Por outro lado, os adolescentes com ansiedade apresentaram uma maior habilidade em nomear as faces neutras em comparação aos controles, 85% dos casos vs. 62,9% dos controles não cometeram nenhum erro ao nomear as faces neutras (RC= 3,46; IC95% [1,02; 11,74]; p=0,047). Não foram encontradas diferenças significativas nas outras emoções (felicidade, tristeza, nojo, surpresa, medo) da tarefa de reconhecimento facial. Conclusão: Embora os transtornos de ansiedade pareçam não prejudicar as principais funções cognitivas na adolescência, a ansiedade quando leve pode influenciar alguns processos na memória de trabalho. Nosso estudo econtrou diferenças significativas no reconhecimento facial entre adolescentes ansiosos e não ansiosos, apoiando modelos cognitivos atuais que demonstram a influência da ansiedade na detecção e/ou processamento de emoções. Nossos achados contribuem para a escassa literatura na área de ansiedade e neuropsicologia, realizado em uma amostra de origem comunitária, com uma avaliação diagnóstica psiquiátrica completa e extensa bateria de testes, possibilitando a avaliação de várias funções neuropsicológicas. / Objective: Anxiety disorders are amongst the most frequent psychiatric diagnosis in adolescence, they are associated with social impairment and possible cognitive deficits that could result in a poor academic performance. Since findings are inconsistent in this area, studies with the aim to investigate the neuropsychological profile of this patients are necessary. The aim of the present study is to evaluate the neuropsychological profile of adolescents with anxiety disorders (generalize anxiety disorder, separation anxiety disorder, social anxiety disorder and panic disorder), to non-anxious controls. Methods: Our sample was selected from a larger cross sectional community sample of adolescents, aged 10 to17 years from six different public schools in Porto Alegre. From the 68 participants, 41 had a current anxiety diagnosis and 27 were controls without any current anxiety diagnosis. Adolescents diagnostic status was assessed through a DSM-IV based semi-structured diagnostic interview (K-SADS-PL – Schedule for Affective Disorder and Schizophrenia for School-Age Children – Present and Lifetime Version. All adolescents underwent 3 sessions of a neuropsychological assessment, in their school, with a battery assessing attention, verbal episodic and working memory, visuoconstructive skills, executive functions, emotional processing and cognitive global functioning. Results: No differences were found in any neuropsychological tests regarding attention, verbal episodic memory, visuoconstructive skills, executive functions and cognitive global functioning. However, our data demonstrated that adolescents with mild anxiety had a better performance in the Digit Span backward (used to accesses working memory) than the others two groups (severe anxiety and controls), which did not differ among themselves (EMM = 2.3 [0.10 SE] vs. EMM = 2.1 [0.16 SE] vs. EMM = 1.9 [0.11 SE], respectively; p = 0.032). Anxious adolescents had a higher mean number of errors (M= 3.1 + 1.13 SD for cases vs. M= 2.5 + 1.12 SD for controls) in angry faces as compared to controls (OR=1.72; CI95% [1.02; 2.89]; p=0.040). However, they named neutral faces more correctly than control adolescents, 85% of cases vs. 62.9% of controls with no errors in neutral faces (OR=3.46; CI95% [1.02; 11.74]; p= 0.047). No differences were found in the other human emotions (sadness, disgust, happy, surprise and fear). Conclusion: Although anxiety disorders seem not to impair principal cognitive functions at adolescence, mild anxiety might enhance certain processes in working memory. Our study has demonstrated significant differences in facial recognition between anxious and non-anxious adolescents. Our study supports an anxiety-mediated influence in emotion detection and/or processing, consistent with some current cognitive models of anxiety. Our study was able to evaluate adolescents from a community sample with anxiety disorder diagnoses assessed by a well conducted clinical interview and a comprehensive battery of tests, enabling the evaluation of several neuropsychological functions adding important data to the sparse literature in this field.
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Avaliação de sintomas depressivos, de ansiedade e de transtorno mental inespecífico em pacientes portadores de migrâneaKowacs, Fernando January 1999 (has links)
Resumo não disponível
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Fatores de risco para transtornos de ansiedade na epilepsia do lobo temporalTorres, Carolina Machado January 2010 (has links)
A epilepsia é uma doença bastante frequente no nosso meio. Estudos em países desenvolvidos geralmente não expressam a realidade observada no nosso país, devido a maior prevalência de epilepsia em países em pobres. A avaliação dos pacientes epilépticos e seu atendimento exige um maior conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos e das comorbidades associadas a epilepsia. Entre as comorbidades observadas em pacientes epilépticos, os transtornos psiquiátricos ocupam posição de destaque, podendo estar presentes entre 50 a 80% destes pacientes. Os estudos atuais a respeito da ocorrência de transtornos psiquiátricos associados a epilepsia são heterogêneos e divergem em relação a metodologia e ao tipo de população e de instrumento avaliados, apresentando dificuldades para validade externa. Entre os transtornos psiquiátricos estudados, os transtornos de humor estão em evidência há mais tempo, com pouca informação a respeito dos transtornos de ansiedade. Tendo em vista o escasso entendimento dos transtornos de ansiedade em pacientes com epilepsia de lobo temporal, realizamos um estudo transversal avaliando transtornos de ansiedade em epilepsia do lobo temporal em uma amostra de pacientes proveniente da população que freqüenta o Serviço de Neurologia Ambulatorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes incluídos no estudo apresentam homogeneidade em relação a síndrome epiléptica e foram avaliados através de uma entrevista clínica estruturada (SCID) de maneira padronizada. No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 26,5 % para transtornos de ansiedade, que está em concordância com os dados disponíveis na literatura. Além disso, realizamos avaliação dos fatores de risco para o desenvolvimento de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Nesta etapa, encontramos o sexo feminino e a presença de transtorno de humor como fatores de risco para ansiedade. Por fim, observamos que quando a epilepsia envolve somente o hemisfério cerebral direito, a chance de encontrarmos um transtorno de ansiedade associado a outros transtornos psiquiátricos é menor, enquanto o envolvimento do hemisfério esquerdo predispõe a maior a chance do paciente apresentar transtorno de ansiedade associado a outras comorbidades psiquiátricas (ansiedade plus). Acreditamos que presente trabalho tem importância clínica e potencial aplicabilidade prática no atendimento de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Não encontramos na literatura nenhum trabalho estudando especificamente epilepsia de lobo temporal e ansiedade, através de entrevista clínica estruturada em conformidade com o DSM- IV e incluindo avaliação de fatores de risco.pt / Epilepsy is a very frequent disorder. Studies in developed countries usually don’t express our reality, since epilepsy is more common in poor countries. The evaluation and treatment of epileptic patients require good knowledge about the pathophysiology and comorbidities related with epilepsy. Among the comorbidities of epileptic patients, psychiatric disorders are the most frequent, ranging from 50 to 80%. Recent studies of psychiatric disorders in epilepsy have methodological heterogeneity, using different patient groups and diagnostic instruments, leading to difficulties for external validity. Among various psychiatric disorders, previous studies have focused mainly on mood disorders, providing little information about anxiety disorders. Considering the paucity of information regarding anxiety disorders in temporal lobe epilepsy, we conducted a cross-sectional study to identify anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients selected from de Epilepsy Outpatient Clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients recruited for the study had homogeneous epileptic syndrome and were submitted to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). At first, the prevalence of anxiety disorders in temporal lobe epilepsy was investigated. We found a prevalence of 26.5%, in agreement with available data about the subject. Risk factors for anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients were also assessed: being a female and having a mood disorder were risk factors for anxiety disorders in this group of patients. At last, we observed that the exclusive involvement of the right cerebral hemisphere was associated with the occurrence of anxiety disorders alone, while the involvement of the left hemisphere was associated with anxiety plus other psychiatric disorder (anxiety plus). We believe our findings have important implications for the care of temporal lobe epileptic patients. We didn’t find any other study regarding exclusively anxiety in temporal lobe epilepsy using a standardized psychiatric interview, as in conformity with DSM-IV and including evaluation of risk factors.
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Avaliação dos efeitos do Milnaciprano sobre a ansiedade e memória em ratos WistarMoojen, Vânia Kátia Menegalli January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação de sintomas depressivos, de ansiedade e de transtorno mental inespecífico em pacientes portadores de migrâneaKowacs, Fernando January 1999 (has links)
Resumo não disponível
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Desenvolvimento da versão em português do Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) e estudos de fidedignidade e validade em amostras populacional e clínica brasileirasPicon, Patrícia January 2006 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social tem sido definido como o medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais, em que o indivíduo sente-se exposto a um possível escrutínio e teme agir de forma a ser humilhado ou embaraçado, acompanhado de marcada ansiedade e evitação. Ele é muito prevalente, de curso crônico e limitante e apresenta altas taxas de co-morbidade. Não dispomos no Brasil de escala de aferição para rastreamento de casos ou quantificação de sintomas de ansiedade social validada para uso em indivíduos adultos. O Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) de Turner, Beidel, Dancu e Stanley (1989) é um inventário de auto-relato utilizado para rastreamento de casos de fobia social, quantificação de gravidade de sintomas e avaliação de eficácia terapêutica. Ele é constituído por 45 itens em duas subescalas: fobia social (32 itens) e agorafobia (13 itens). Subtraindo o escore de agorafobia do escore de fobia social obtem-se o escore diferencial (total) do SPAI. O ponto de corte mais discriminativo é igual ou superior a 80. O SPAI apresenta propriedades psicométricas adequadas para uso em amostras clínicas e populacionais de adultos e adolescentes americanos. Objetivos: 1. Desenvolver a versão em português para o Brasil do SPAI (SPAI Português) adaptado à cultura brasileira para uso em adultos. 2. Avaliar as propriedades psicométricas do SPAI Português em amostras populacional e clínica de indivíduos adultos brasileiros de ambos os gêneros. Métodos e Resultados: Os protocolos foram aplicados em amostra populacional e clínica de adultos brasileiros após assinatura de consentimento informado. Os bancos de dados foram digitados com dupla entrada independente. Os seguintes programas estatísticos foram empregados: SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA e AMOS. Estudo 1: O desenvolvimento da versão em português do SPAI incluiu: a) tradução e retro-tradução, avaliação de validade de face e de conteúdo; b) avaliação de equivalência lingüística através de fidedignidade teste re-teste das versões em português e inglês, em amostra bilíngüe, medida pelos coeficientes de correlação de Pearson 0,87 (IC 95% 0,64 - 0,96) e intraclasse 0,87 (IC 95% 0,63 - 0,95), para o escore diferencial (total); c) estudo de praticidade e utilidade do SPAI Português através das taxas de adesão (95,7%) e de preenchimento inadequado (4,0%) em amostra populacional de 365 universitários. As validades de conteúdo e de face foram consideradas perfeitamente aceitáveis. Estudo 2: Em amostra heterogênea de 213 estudantes universitários foi avaliada a estabilidade temporal, com intervalo de 14 dias. A média de idade foi de 23 (DP 6) anos e 110 estudantes (51,6%) eram do gênero feminino. O escore diferencial (total) do SPAI Português apresentou coeficientes de correlação de Pearson de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,87) e intraclasse de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,86), sem diferença entre os gêneros (p=0,121). Estudo 3: A taxa de concordância entre peritos para análise de conteúdo dos 45 itens avaliada por matriz de dupla entrada foi de 100%. O SPAI Português foi aplicado em amostra de 1014 estudantes universitários, os itens apresentaram distribuição assimétrica (Kolmogorov-Smirnov; p< 0,0001) e os 32 itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p< 0,05). As médias das correlações interitens foram: 0,41 na subescala de fobia social; 0,32 na subescala de agorafobia e 0,32 no SPAI Português, indicando multidimensionalidade. As correlações item-total foram todas > 0,30 (p < 0,0001). Os valores do coeficiente alfa de Cronbach foram: 0,95 SPAI Português; 0,96 subescala de fobia social e 0,85 subescala de agorafobia. Estudo 4: A validade fatorial foi avaliada em amostra de 997 estudantes universitários. As análises de componentes principais com rotação varimax e confirmatórias por mínimos quadrados não ponderados reproduziram os achados de outros estudos. Os dados obtiveram melhor ajuste para um modelo oblíquo de dois fatores: fobia social e agorafobia. Na subescala de fobia social, o melhor ajuste foi para um modelo oblíquo de quatro fatores, os quais explicam 57,8% da variância: Interações sociais, Cognitivo e somático, Foco de atenção e Evitação. Estudo 5: Em amostra de 96 portadores de transtornos de ansiedade (45 com fobia social; 40 com transtorno de pânico e 11 com transtorno obsessivo-compulsivo), de diferentes níveis educacionais, foram avaliadas fidedignidade, validade de critério e validades de constructo convergente, divergente e discriminativa do SPAI Português. A média de idade foi 37 (DP 11,7) anos. Todos os itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p < 0,001). Os resultados de fidedignidade foram: para o SPAI Português coeficiente alfa de Cronbach de 0,97 e para o escore diferencial coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (IC 95% 0,92- 0,98). A área sob a curva ROC foi de 0,983 (IC 95% 0,958-1,007; p<0,001). O ponto de corte 79,5 apresentou o melhor desempenho, com sensibilidade de 97,8% e especificidade de 98,0% e kappa = 0,96 (p< 0,001). Os achados revelaram validade divergente com escalas que avaliavam tipos distintos de sintomas ansiedade e de depressão. A acurácia total do SPAI Português na discriminação dos três grupos de transtornos de ansiedade foi de 82,3% com kappa= 0,722 (p<0,001). Conclusões: O SPAI Português apresentou consistência interna, estabilidade temporal e validades de face, conteúdo, fatorial, de critério, convergente, divergente e discriminativa apropriadas e com boa equivalência em relação à sua versão original em inglês. Os resultados no seu conjunto demonstraram a utilidade do SPAI Português tanto para o rastreamento, quanto para a avaliação de severidade de sintomas do transtorno de ansiedade social em adultos brasileiros de ambos os gêneros. O inventário é recomendado para a quantificação de sintomas em pacientes com transtorno de ansiedade social. O SPAI Português é uma ferramenta útil em ambientes de pesquisa e clínicos. / Introduction: The social anxiety disorder has been defined as a marked and persistent fear of social situations in which the individual feel exposed to a possible scrutiny by others and fears that he or she will act in a way that will be humiliating or embarrassing. Social or performance exposure almost invariably provokes an immediate anxiety and avoidance response. It has high prevalence and co-morbidity rates, has a chronic course with many limitation on patient’s life. There is no validated screening or symptoms rating instrument for adult individuals in Brazil. The Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) developed by Turner, Beidel, Dancu and Stanley in 1989 is a self-report inventory both for screening of social phobia cases and for symptoms rating and treatment-responses evaluations. The SPAI has 45 items of the two subscales: social phobia (32 items) and agoraphobia (13 items). Subtracting the agoraphobia subscore from the social phobia subscore we have the SPAI differential (total) score. The cut off point equal or greater than 80 is the best discriminative. The SPAI presents adequate psychometric properties for its use both in clinical and populational American adults and adolescents’ samples. Objectives: 1. To developing the Portuguese version of SPAI adapted to the Brazilian culture for its use in adults. To evaluate the psychometric properties of SPAI Portuguese in populational and clinical samples of both gender Brazilian adults. Methods and Results: After informed consent the protocols were applied to adult populational and clinical samples. Data base were double and independent entry. Analysis was performed using SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA and AMOS. Study 1: The development of the Portuguese version of SPAI included: a) translation and back-translation, and face and content validity evaluation; b) linguistic equivalence evaluation by test-retest reliability of the Portuguese and English versions in a sample of bilingual volunteers using the Pearson 0.87 (95% CI 0.64-0.96) and intraclass 0.87 (95% CI 0.63-0.95) correlation coefficients for the differential (total) score; c) feasibility (acceptability) and utility (applicability) study of the Portuguese language SPAI by adherence rates (95.7%) and inappropriate filling out of the form (4.0%) in a population sample of 365 university students. Face and content validity were considered perfectly acceptable. Study 2: Temporal stability was evaluated in a heterogeneous sample of 213 university students with a 14 days-interval. Mean age was 23 (SD 6) years and 51.6% of the samples were females. The SPAI Portuguese differential (total) score presented Pearson of 0.83 (95% CI 0.78-0.87) and intraclass of 0.83 (95% CI 0.78-0.86) correlation coefficients with no difference between gender (p = 0.121). Study 3: The 45 item content was evaluated by the rate of agreement between experts that was 100%. The SPAI Portuguese was administered to a sample of 1014 university students. Items presented asymmetric distribution (Kolmogorov- Smirnov; p<0.0001) and the 32 social phobia subscale items were discriminative (Student t test; p< 0.05). The mean inter-item correlations were 0.41 in the social phobia and 0.32 in the agoraphobia subscales and 0.32 in the SPAI Portuguese, demonstrating multidimensionality. The item-to-total correlations were all > 0.30 (p<0.0001). The Chrobach’s alpha was: 0.95 for the SPAI Portuguese, 0.96 for the social phobia and 0.85 for the agoraphobia subscales. Study 4: Factorial validity was evaluated in a sample of 997 university students. Principal components analysis with Varimax rotation and the confirmatory factorial analysis by Unweigthed Least Square reproduced the data found in other studies. The best fit to the data was a two-factor oblique model: social phobia and agoraphobia. In the social phobia subscale the best fit was a four-factor oblique model that explains 57.8% of variances: Social interaction, Cognitive and somatic, Focus of attention, and Avoidance. Study 5: Criterion, convergent, divergent, discriminative validity and reliability of the SPAI Portuguese was evaluated in a sample of 96 anxiety disorder patients (45 Social Phobia, 40 Panic Disorder, 11 with Obsessive-Compulsive Disorder) with different educational levels. Mean age was 37 (SD 11.7) years. All items of social phobia subscale were discriminative (Student t test, p< 0.001). The reliability results were: for the SPAI Portuguese Cronbach’s alpha coefficient of 0.97 and for the differential (total) score intraclass correlation coefficient of 0.95 (95% CI 0.92-0.98). The area under the ROC curve was 0.983 (95% CI 0.958-1.007; p<0.001). A cut off point that best fit was 79.5 with sensibility of 97.8%, specificity of 98.0%, and kappa = 0.96 (p<0.001). The data revealed divergent validity with other anxiety and depression scales. SPAI Portuguese accuracy in discriminating between the three anxiety disorders was 82.3% with kappa =0.722 (p<0.001). Conclusions: The SPAI Portuguese presented appropriate face, content, factorial, and criterion, convergent, divergent, and discriminative validity. It also presented good equivalence in relation to the original English version. All together the data demonstrated the usefulness of the SPAI Portuguese both for screening and symptom rating of social anxiety disorder in Brazilian adults of both genders. Also it is recommended for severity symptoms evaluation in patients with social anxiety disorders of both genders. The SPAI Portuguese is a valuable tool both for research and clinical settings.
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Fatores de risco para transtornos de ansiedade na epilepsia do lobo temporalTorres, Carolina Machado January 2010 (has links)
A epilepsia é uma doença bastante frequente no nosso meio. Estudos em países desenvolvidos geralmente não expressam a realidade observada no nosso país, devido a maior prevalência de epilepsia em países em pobres. A avaliação dos pacientes epilépticos e seu atendimento exige um maior conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos e das comorbidades associadas a epilepsia. Entre as comorbidades observadas em pacientes epilépticos, os transtornos psiquiátricos ocupam posição de destaque, podendo estar presentes entre 50 a 80% destes pacientes. Os estudos atuais a respeito da ocorrência de transtornos psiquiátricos associados a epilepsia são heterogêneos e divergem em relação a metodologia e ao tipo de população e de instrumento avaliados, apresentando dificuldades para validade externa. Entre os transtornos psiquiátricos estudados, os transtornos de humor estão em evidência há mais tempo, com pouca informação a respeito dos transtornos de ansiedade. Tendo em vista o escasso entendimento dos transtornos de ansiedade em pacientes com epilepsia de lobo temporal, realizamos um estudo transversal avaliando transtornos de ansiedade em epilepsia do lobo temporal em uma amostra de pacientes proveniente da população que freqüenta o Serviço de Neurologia Ambulatorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes incluídos no estudo apresentam homogeneidade em relação a síndrome epiléptica e foram avaliados através de uma entrevista clínica estruturada (SCID) de maneira padronizada. No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 26,5 % para transtornos de ansiedade, que está em concordância com os dados disponíveis na literatura. Além disso, realizamos avaliação dos fatores de risco para o desenvolvimento de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Nesta etapa, encontramos o sexo feminino e a presença de transtorno de humor como fatores de risco para ansiedade. Por fim, observamos que quando a epilepsia envolve somente o hemisfério cerebral direito, a chance de encontrarmos um transtorno de ansiedade associado a outros transtornos psiquiátricos é menor, enquanto o envolvimento do hemisfério esquerdo predispõe a maior a chance do paciente apresentar transtorno de ansiedade associado a outras comorbidades psiquiátricas (ansiedade plus). Acreditamos que presente trabalho tem importância clínica e potencial aplicabilidade prática no atendimento de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Não encontramos na literatura nenhum trabalho estudando especificamente epilepsia de lobo temporal e ansiedade, através de entrevista clínica estruturada em conformidade com o DSM- IV e incluindo avaliação de fatores de risco.pt / Epilepsy is a very frequent disorder. Studies in developed countries usually don’t express our reality, since epilepsy is more common in poor countries. The evaluation and treatment of epileptic patients require good knowledge about the pathophysiology and comorbidities related with epilepsy. Among the comorbidities of epileptic patients, psychiatric disorders are the most frequent, ranging from 50 to 80%. Recent studies of psychiatric disorders in epilepsy have methodological heterogeneity, using different patient groups and diagnostic instruments, leading to difficulties for external validity. Among various psychiatric disorders, previous studies have focused mainly on mood disorders, providing little information about anxiety disorders. Considering the paucity of information regarding anxiety disorders in temporal lobe epilepsy, we conducted a cross-sectional study to identify anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients selected from de Epilepsy Outpatient Clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients recruited for the study had homogeneous epileptic syndrome and were submitted to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). At first, the prevalence of anxiety disorders in temporal lobe epilepsy was investigated. We found a prevalence of 26.5%, in agreement with available data about the subject. Risk factors for anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients were also assessed: being a female and having a mood disorder were risk factors for anxiety disorders in this group of patients. At last, we observed that the exclusive involvement of the right cerebral hemisphere was associated with the occurrence of anxiety disorders alone, while the involvement of the left hemisphere was associated with anxiety plus other psychiatric disorder (anxiety plus). We believe our findings have important implications for the care of temporal lobe epileptic patients. We didn’t find any other study regarding exclusively anxiety in temporal lobe epilepsy using a standardized psychiatric interview, as in conformity with DSM-IV and including evaluation of risk factors.
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Ensaio clínico fase III para avaliação da eficácia terapêutica de um medicamento fitoterápico contendo FSP1001, ALS1002, CRT303, em paciente com transtorno de ansiedade leve ou moderada. / Phase III clinical trial for the evaluation of the therapeutic efficacy of a phytotherapeutic drug containing FSP1001, ALS1002, CRT303, in a patient with low or moderate anxiety disorder.Leite, Ana Lourdes Almeida e Silva 29 May 2017 (has links)
LEITE, A. L. A. S. Ensaio clínico fase III para avaliação da eficácia terapêutica de um medicamento fitoterápico contendo FSP1001, ALS1002, CRT303, em pacientes com transtorno de ansiedade leve ou moderada. 2017. 101 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-07-04T13:21:33Z
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Previous issue date: 2017-05-29 / The phase III trial aims to compare the new treatment to the standard treatment available for the same medical condition. The analysis of the data obtained at this phase may lead to the registration and approval by the health authorities for the commercial use of the new drug or procedure. FSP1001. As a herbal remedy it is traditionally used as a sedative and anxiolytic. Several preclinical studies have been performed to prove its safety and tolerability, as well as to clarify its pharmacological activities. This study aims to evaluate the therapeutic efficacy of a herbal medicine containing FSP1001, ALS1002, CRT303, in patients with mild and moderate anxiety disorder and for this purpose it adopted the Hamilton Anxiety Scale HAM-A. An open, double-blind monocentric study was performed with 110 volunteers of both sexes.Patients included were randomly assigned to one of two treatment groups: Group A (test drug) - 1 tablet of the combination of FSP1001 (100mg), CRT303 (30mg) and ALS1002 (100mg) in combination To 1 tablet of placebo; Group B (reference drug) - 1 placebo tablet associated with 1 tablet ARLA504 (50mg). The results of the evaluation of the adverse events show that the association of FSP1001, CRT303, and ALS1002 was well tolerated and that it is safe to use in the dosages tested. The analysis of primary efficacy (mean alteration of the HAM-A anxiety score) and secondary efficacy, highlighting the responsive and remission data of the disease, suggest that the formulation studied presented promising results as a therapeutic option in the action against anxiety. / O ensaio clínico fase III tem por objetivo comparar um novo tratamento ao tratamento padrão disponível para a mesma condição médica. A análise dos dados obtidos nesta fase pode levar ao registro e aprovação para uso comercial do novo medicamento ou procedimento, pelas autoridades sanitárias. A FSP1001. Como fitoterápico é utilizada tradicionalmente como sedativo e ansiolítico. Diversos ensaios pré-clínicos foram realizados para comprovar sua segurança e tolerabilidade, além de esclarecer suas atividades farmacológicas. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia terapêutica de um medicamento fitoterápico contendo FSP1001, ALS1002, CRT303, em paciente com transtorno de ansiedade leve ou moderada. Para avaliar o grau de ansiedade dos pacientes foi utilizada a Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM-A). Realizou-se um estudo multicêntrico, duplo cego, com 110 voluntários de ambos os sexos. Os pacientes incluídos foram randomicamente alocados em um dos dois grupos de tratamento: Grupo A (medicamento teste) - 1 comprimido da associação de FSP1001 (100mg), CRT303 (30mg) e ALS1002 (100mg) associado a 1 drágea de placebo; Grupo B (medicamento referência) - 1 comprimido de placebo associado a 1 drágea de ARLA504 (50mg). Os resultados da avaliação dos eventos adversos atestam que a associação de FSP1001, CRT303 e ALS1002 foi bem tolerada e que é segura para ser utilizada nas dosagens testadas. A análise de eficácia primária (alteração média do escore de ansiedade da HAM-A) e eficácia secundárias, ressaltando-se os dados responsivos e de remissão da doença, sugerem que a formulação estudada apresentou resultados promissores como opção terapêutica no combate à ansiedade.
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