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Desfechos cl??nicos de pacientes com tuberculose latente acompanhados em um centro de refer??ncia em SalvadorAra??jo, N??lia Claudia Neri 19 July 2018 (has links)
Submitted by Carla Santos (biblioteca.cp2.carla@bahiana.edu.br) on 2018-10-23T17:11:36Z
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Previous issue date: 2018-07-19 / Em 2016 foram diagnosticados e registrados 66.796 casos novos de tuberculose(TB), sendo que 4,5 mil pessoas morreram de tuberculose no Brasil. A investiga????o de tuberculose e tuberculose latente (TBL) em popula????o com maior risco de adoecimento permite tanto o diagn??stico precoce como a preven????o do adoecimento, interferindo, assim, na cadeia de transmiss??o da doen??a. Objetivo: Descrever os desfechos cl??nicos de contatos de pacientes com tuberculose acompanhados em um centro de refer??ncia para tratamento de tuberculose na cidade de Salvador-BA. M??todos: Estudo de coorte retrospectivo incluindo 495 contatos de pacientes com diagn??stico de tuberculose, acompanhados no per??odo de 2009 a 2016, sendo que 20 indiv??duos tiveram diagn??stico de tuberculose na avalia????o inicial, 40 n??o retornaram com resultado do PT e foram exclu??dos da coorte. Resultados: 435 retornaram com resultado da prova tubercul??nica, dos quais 301 (69%) apresentaram ??rea de endura????o maior que 5mm. Houve perda de seguimento de 28 indiv??duos que n??o realizaram teste de viragem tubercul??nica. 106 realizaram a segunda prova tubercul??nica, dos quais 40 (37,7%) apresentaram uma ??rea de endura????o 10mm maior que primeira e 66 (62,2%) n??o tiveram a viragem tubercul??nica, perfazendo um total de 341 indiv??duos diagnosticados como portadores de TBL. Duzentos e quarenta e quatro indiv??duos (72% da popula????o de contatos com TBL) foram tratados com isoniazida por 6 meses e 97 n??o foram tratados. Quatro indiv??duos do grupo n??o tratado desenvolveram TB ativa, enquanto somente 1 indiv??duo do grupo tratado desenvolveu a doen??a (Raz??o de risco: 10,06 [IC 95% 1,14- 88,9]). Conclus??o: A incid??ncia de tuberculose ?? dez vezes maior entre os contatos com TBL n??o tratados, e a investiga????o e tratamento desta popula????o pode contribuir de forma decisiva para a redu????o da incid??ncia e efetivo controle da tuberculose.
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AVALIAÇÃO DO PAPEL DE RECEPTORES TIPO TOLL 2 e 4 NA RESPOSTA IMUNE DE INDIVÍDUOS, SADIOS REATIVOS OU NÃO AO TESTE TUBERCULÍNICO, FRENTE AO DESAFIO in vitro COM Mycobacterium tuberculosis.COVRE, L. P. 29 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-29 / Acredita-se que indivíduos PPD+ representam um dos maiores reservatórios de transmissão da tuberculose, pois podem sofrer uma reativação da tuberculose latente e transmitir silenciosamente o bacilo Mycobacterium tuberculosis (Mtb) para seus contactantes. Em relação aos casos de tuberculose ativa existentes, sabe-se que a maioria é devido à reativação da infecção latente. Portanto a latência ainda é um grande obstáculo para alcançar o controle da tuberculose. A capacidade de controlar a infecção pelo Mtb está correlacionada com as funções imunológicas do hospedeiro. Os receptores Tipo Toll, principalmente TLR2 e TLR4, podem exercer participação direta a respeito dessa função imune, visto que possuem capacidade de iniciarem e direcionarem tanto a resposta inata quanto a adaptativa. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o papel de receptores do tipo Toll 2 e 4 na resposta imune de indivíduos sadios reativos ou não ao teste tuberculínico (PPD+ e PPD-) frente ao desafio in vitro com Mycobacterium tuberculosis. Para isso, foram arrolados 13 indivíduos PPD+ e 11 indivíduos PPD-, nos quais avaliamos: 1) a frequência de células T reguladoras, 2) a atividade microbicida, e o 3) perfil de citocinas e óxido nítrico, após a infecção com o Mtb com ou sem o bloqueio dos receptores TLR2 e TLR4. Observamos que indivíduos PPD+ apresentaram maior frequência de células T reguladoras e carga bacilar que o grupo PPD- e que os receptores TLR2 e TLR4 possuem papel distinto na ativação da resposta imune. O bloqueio do receptor TLR2 reduziu a frequência de células T reguladoras e a capacidade microbicida do grupo PPD+. Por outro lado o bloqueio do receptor TLR4 aumentou a capacidade microbicida dos grupos PPD+ e PPD-, o que pode estar associado à redução na produção da citocina IL10. Dessa forma, nossos dados sugerem que a pré-exposição ao Mtb e/ou micobactérias ambientais, apesar de levar a uma memória imunológica nos indivíduos PPD+, não influencia na capacidade de eliminação do patógeno por esse grupo. Diversos mecanismos podem estar associados a essa dificuldade na eliminação do Mtb sendo a imunorregulação provocada pelo aumento de células T reguladoras um desses mecanismos. Além disso, observamos que os receptores TLR 2 e TLR4 possuem capacidade de modular a resposta imune contra o Mtb e podem ser futuros alvos para tratamentos anti-TB e quimioprofilaxia da TB latente.
Palavras-chave: Mycobacterium tuberculosis, tuberculose latente, Purified Protein Derivative, PPD, células T reguladoras, receptores tipo Toll.
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Rendimento da prova tuberculínica na investigação da Tuberculose LatenteCarvalho, Josiane das Graças, (91) 32016623 21 March 2012 (has links)
Submitted by Tiótrefis Fernandes (ppgssea@ufam.edu.br) on 2017-07-04T15:26:23Z
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Previous issue date: 2012-03-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pará is the fourth among states with the highest incidence, with an average of 3000 new cases
annually. In 2010 were 47 cases/100000 in hab. and Belém is the third capital with more than 90
cases/100000 in habitants. To control this pandemic has been a great challenge, and the
difficulties is the identification of carriers of LTBI to be treated, reducing the reservoir of M.
tuberculosis in order to prevent future illnesses and break the transmission chain. This study
aimed to evaluate the performance of the PT in the investigation of LTBI, the relationship
between variables and to investigate factors related to potential gaps in the income. This is a
cross-sectional, descriptive analytic approach, conducted at the Health Center of UEPA, Belém
Pa, and reference to the performance of PT. The sample consisted of 328 people; the data were
analyzed using chi-square tests, Fisher's exact test and multiple logistic regression, using the
program Bio Stat 5.0 and SPSS 17.0, with a significance level of 0.05. Of the 328 participants,
196 (59.76%) had PT + 159 (81.12%) were identified with LTBI, with p-value of 0001,
strengthening the importance of PT in the identification of LTBI. PT + was predominant among
men (62.31%), aged 40-49 years (78.05%), normal (58.29%), TB contacts (68.37%), not
immunosuppressive drug user (93.37%). Contact the variables TB, Chest X-ray unchanged, Age
Group and Presence of LTBI were associated with the income of PT. So people who had contact
with TB, showed no change in X-Ray, aged 00-04 years were respectively 71%, 55%, 33% much
more likely to have PT + indicating LTBI. Although no association found between PT and
immunosuppressive diseases in four of the diseases studied, the percentage was higher in PT +,
diabetic, renal, CA and affected by other immunosuppressive diseases. Thus, we conclude that
PT is still fundamental to any strategy for TB control because of its high predictive value in
identifying LTBI and it’s available in the Public Health Services in Brazil. Its accuracy increases
with the reduction of the probable causes of failures, but because of its weakness compared to
immunosuppressed, it is necessary to undertake further studies to strengthen their strengths and
discover new tests that could be apply this need and have applicability in Public Health. / O Pará é o quarto entre os estados brasileiros com as maiores incidências de tuberculose, com
uma média de 3000 casos novos anualmente. Em 2010 foram 47 casos/100000 hab. e Belém é a
terceira capital com mais de 90 casos/100000 hab. Um dos grandes desafios para o controle dessa
doença é a identificação dos portadores da Infecção Latente Tuberculosa (ILTB) para que sejam
tratados, a fim de reduzir o reservatório de M. tuberculosis, prevenir adoecimentos futuros e
quebrar a cadeia de transmissão. Esse estudo teve como objetivo avaliar o rendimento da Prova
Tuberculínica (PT) na investigação da ILTB, estabelecer uma relação entre o rendimento da PT e
variáveis como contato de Tb, faixa etária, doença imunossupressora, tamanho do domicílio,
entre outras, e verificar os fatores relacionados a prováveis falhas no seu rendimento. Trata-se de
um estudo transversal, descritivo com abordagem analítica, realizado no Centro de Saúde Escola
da UEPA, Belém-Pa, referência para a realização da PT. A amostra foi constituída por 328
pessoas, os dados foram analisados através dos testes Quiquadrado, Exato de Fisher e Regressão
Logística Múltipla, através dos programas Bio Stat 5.0 e SPSS 17.0, com um nível de
significância de 0.05. Dos 328 participantes, 196 (59,76%) apresentaram PT+, destes, 159
(81,12%) foram identificados com ILTB, com p-valor de 0.001, fortalecendo a importância da PT
na identificação da ILTB. A PT+ foi predominante na faixa etária dos 40 a 49 anos (78,05%),
eutróficos (58,29%), contatos de TB (68,37%), não usuário de medicamento imunossupressor
(93,37%). As variáveis Contato de TB, Radiografia de Tórax sem alteração, Faixa Etária e a
Presença de ILTB apresentaram associação com o Rendimento da PT. De forma que, pessoas que
tiveram contato com TB, não apresentaram alteração na radiografia de tórax, na faixa etária de 00
a 04 anos, apresentaram, respectivamente, 71%, 55%, 33% mais chance de ter PT+ indicando
ILTB. Assim, conclui-se que a PT continua fundamental em qualquer estratégia de controle da
TB por ter alto valor preditivo na identificação da ILTB e está disponível nos Serviços Públicos
de Saúde no Brasil. Sua precisão aumenta com a redução das prováveis causas de falhas, porém
devido sua fragilidade em relação aos imunossuprimidos, é necessário realizar novos estudos que
fortaleçam seus pontos fortes e descobrir novos testes capazes de suprir essa necessidade e que
tenham aplicabilidade nos Serviços Públicos de Saúde.
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Prevalência de tuberculose infecção entre profissionais que trabalham em hospital municipal de emergência em Fortaleza-Ceará / Prevalence of tuberculosis infection among professionals working in emergency municipal hospital in Fortaleza-CearaVasconcelos, Helaine Cristina Alves January 2015 (has links)
VASCONCELOS, Helaine Cristina Alves. Prevalência de tuberculose infecção entre profissionais que trabalham em hospital municipal de emergência em Fortaleza-Ceará. 2015. 122 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T12:27:56Z
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Previous issue date: 2015 / Professionals who provide health care assistance are a risk population for tuberculosis (TB) infection. The tuberculin skin test (TST) plays an important role in the epidemiological control of the disease by identifying individuals at higher risk of developing it. Cross-sectional study investigated the occurrence of TB infection among professionals working in Institute Dr. José Frota (IJF) between the months of October and December 2014 and the level of knowledge that they had about tuberculosis. Sectors of the hospital classified by the occupational health service for the presence or absence of biological risk were grouped for the presence or absence of risk of occupational exposure to M. tuberculosis and soon after, randomly selected from each risk group. Applied a semi-structured questionnaire and the TST. We evaluated 220 professionals, of whom 151 (68.6%) of health care sectors and 69 (31.4%) of administrative area. There was a predominance of female professionals (80.9%) of the median age of 45 years old, who live in the capital (54.1%), with family (90.5%), who have a spouse (72.7%), of average education level (46.9%) and who have never smoked (77.7%) or ingested alcoholic beverages (56.8%). The prevalence of TB infection, evaluated on two occasions, was 47.3% and the presence of the booster effect was identified in 8% of health professionals working in hazardous sectors, among them 3 (1.4%) were nurses, 3 (1.4%) were nursing technician and 1 (0.5%) was a psychologist. The sectors classified as at the highest risk of occupational exposure by M. tuberculosis were the ones with the biggest number of positive results and they were the following the Surgery Center (n = 18; 8.2%), the Emergency (n = 12; 5.5%) and the Traumatology (n = 11; 5%). Among those sectors which were classified as without risk, like the Library and Auditorium (n = 3, 1.4%), the professional testing was positive. The same happened to the testing in the Central Warehouse, Legal Advice and Personnel Services. All these sectors accounted for 2 infected individuals in each. The nursing area was the most affected by positive values: 28 (12.7%) were the nursing technicians, 23 (10.4%) the nursing assistants and 8 (3.6%) nurses. Their test diameters varied from 10mm to 25mm. The analysis of the sociodemographic factors showed that presence of TB infection was significantly associated with schooling (p = 0.017), individual income (p = 0.028) and level of the professional category (p = 0.028). The evaluation of knowledge about TB, revealed that only 7 (3.2%) professionals, working in the Emergency have enough knowledge about it. The topics having the greatest number of right answers was the one addressed on general characteristics of TB infection and transmission. It can be concluded that the prevalence of TB infection in the professionals working in the IJF was considered high and the knowledge that they have about tuberculosis was found to be unsatisfactory / Os profissionais que prestam cuidados assistenciais em saúde constituem população de risco para tuberculose (TB) infecção. O teste tuberculínico (TT) desempenha um importante papel no controle epidemiológico da doença, identificando indivíduos com maior risco de desenvolvê-la. Estudo transversal que objetivou investigar a ocorrência de TB infecção entre profissionais que trabalhavam no Instituto Doutor José Frota (IJF) entre os meses de outubro e dezembro de 2014 e o nível de conhecimento que apresentavam sobre tuberculose. Os setores da instituição hospitalar classificados pelo serviço de medicina do trabalho quanto à presença ou ausência do risco biológico foram agrupados quanto à presença ou ausência do risco de exposição profissional a M. tuberculosis e logo após, sorteados aleatoriamente dentre de cada grupo de risco. Aplicou-se um questionário semi-estruturado e o TT. Foram avaliados 220 profissionais, sendo 151 (68,6%) de setores assistenciais e 69 (31,4%) de administrativos. Houve predominância do sexo feminino (80,9%), com mediana de idade de 45 anos, moravam na capital (54,1%), com familiares (90,5%), possuíam cônjuge (72,7%), nível de escolaridade médio (46,9%) e que nunca fumaram (77,7%) ou ingeriram bebidas alcoólicas (56,8%). A prevalência de infecção por TB, foi de 47,3% e a presença do efeito booster foi identificada em 8% dos profissionais de saúde que trabalhavam em setores de risco, sendo 3 (1,4%) enfermeiras, 3 (1,4%) técnicas de enfermagem e 1 (0,5%) psicóloga. Os setores classificados como risco de exposição profissional a M. tuberculosis, onde foi localizada a maior quantidade de profissionais com resultados positivos foram Centro Cirúrgico (n=18; 8,2%), Emergência (n=12; 5,5%) e Traumatologia (n=11; 5%). Já dentre aqueles classificados como sem risco, foram encontrados profissionais com teste positivo na Biblioteca e Auditórios (n=3; 1,4%), seguido por Almoxarifado Central, Procuradoria Jurídica e Núcleo de Pessoal, onde cada setor apresentou dois indivíduos, totalizando seis. A área de enfermagem foi a de maior positividade: 28 (12,7%) técnicos de enfermagem, 23 (10,4%) auxiliares de enfermagem e 8 (3,6%) enfermeiras, obtiveram diâmetros de teste que variaram entre 10mm e 25mm. A presença de TB infecção esteve estatisticamente associada com a escolaridade (p=0,017), renda individual (p=0,028) e nível da categoria profissional (p=0,028). A avaliação do conhecimento sobre TB revelou que somente 3,2% dos profissionais que trabalhavam na Emergência possuíam conhecimento suficiente sobre o assunto. Os tópicos onde houve o maior número de acertos foram os que abordavam sobre características gerais da infecção e transmissão por TB. Pode-se concluir que a prevalência de infecção por TB nos profissionais que trabalhavam no IJF foi considerada alta e o conhecimento que os mesmos têm sobre tuberculose mostrou-se insatisfatório
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Taxa de infecção tuberculosa em crianças e adolescentes com contato domiciliar de adultos com tuberculose pulmonar ativa segundo a prova tuberculínica e dois ensaios de liberação de interferon-gama / Rate of tuberculosis infection in children and adolescents with household contact of adults with active pulmonary tuberculosis as assessed by tuberculin skin test and interferon-gamma release assaysFerrarini, Maria Aparecida Gadiani [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A deteccao da infeccao tuberculosa (TB) latente visando o tratamento nos grupos de maior risco de adoecimento e uma medida importante para o controle da doenca e sua eliminacao. Objetivo: Avaliar a resposta da prova tuberculinica e de ensaios de liberacao de interferon-gama (IGRAs) (QuantiFERON-TB Gold® e T-SPOT.TB®) em dois grupos de criancas e adolescentes menores que 15 anos, um com exposicao domiciliar a tuberculose pulmonar ativa e outro sem contato conhecido. Metodos: Foram avaliados dois grupos de individuos imunocompetentes atraves do exame clinico, radiologico, prova tuberculinica, QFT-IT e T-SPOT.TB com repeticao dos tres testes apos 8 semanas para o grupo exposto a tuberculose quando apresentavam resultados negativos na primeira avaliacao. Os individuos com um dos testes positivos sem alteracao clinica foram tratados para TB latente e reavaliados com os mesmos testes no final. Resultados: Cento e uma criancas e adolescentes, 59 expostas e 42 nao expostas, foram avaliadas. Todas com excecao de uma haviam recebido BCG nos primeiros meses de vida. No grupo exposto a taxa de infeccao foi de 69,5% e no grupo nao exposto, 9,5%. Quando cada teste foi empregado isoladamente, obtiveram-se as seguintes taxas de infeccao no grupo exposto: 61% para a prova tuberculinica, sendo 57,6% na primeira avaliacao, acrescentando-se 3,4% na segunda avaliacao; 57,6% para o T-SPOT.TB, sendo 55,9% na primeira avaliacao e outros 1,7% na segunda avaliacao e 59,3% para o QFT-IT, sendo 57,6% na primeira avaliacao e mais 1,7% na segunda avaliacao. A concordancia entre os tres testes foi de 83,1% para o grupo exposto e de 88,1% para o grupo nao exposto. O T-SPOT.TB acrescentou 4/25 criancas comprova tuberculinica nao reatora (16%; IC95%: 1,6%-30,4%) e o QFT-IT acrescentou 3/25 criancas com prova tuberculinica nao reatora (12%; IC95%: 0%-24,7%) no grupo exposto. Na analise multivariada, os fatores de risco associados a infeccao tuberculosa foram o contato com adulto com tuberculose pulmonar ativa (OR: 10,77; IC95%: 3,11-37,29) e dormir no mesmo quarto (OR: 7,06; IC95%: 1,76-28,24). Nao houve variacao qualitativa nos testes apos o tratamento, porem observou-se variacao quantitativa tanto na prova tuberculinica, que apresentou um incremento significante na resposta, como no T-SPOT.TB, que apresentou uma reducao significante do numero de celulas produtoras de interferon-gama especificas para antigenos do M. tuberculosis. Conclusao: Em criancas e adolescentes imunocompetentes, a prova tuberculinica teve um desempenho semelhante aos testes de liberacao de interferon-gama e detectou uma alta taxa de infeccao tuberculosa latente. Na pratica clinica a prova tuberculinica e suficiente para o diagnostico da tuberculose em criancas e adolescentes imunocompetentes expostos a adultos com doenca pulmonar ativa. Nessa populacao, os IGRAs teriam sua indicacao em casos selecionados / FAPESP: 2009/07603-7 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Infecção latente por mycobacterium tuberculosis em portadores de infecção por HIV/AIDS : análise através do uso de teste tuberculínico e teste de liberação de interferon-gama / Latent infection by mycobacterium tuberculosis in patients with HIV / AIDS : analysis through the use of tuberculin test and interferon-gamma releaseHerzer, Thaís Lôbo January 2012 (has links)
HERZER, Thaís Lôbo. Infecção latente por Mycobacterium tuberculosis em portadores de infecção por HIV/AIDS : análise do uso de teste tuberculínico e teste de liberação de interferon-gama. 2012. 132 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-09T11:51:29Z
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Previous issue date: 2012 / People living with HIV have an enhanced chance to develop and to die of tuberculosis (TB). Many studies demonstrate that chemoprophylaxis for latent tuberculosis infection (LTBI) reduces the progression to active TB. Indeed, the diagnosis of LTBI is controversial. In Brazil, the only test approved for use is the tuberculin skin test (TST), however, this test is complicated by several problems due to application and interpretation of the exam. Recently developed interferon-gamma release assays (IGRA) using Mycobacterium tuberculosis-specific antigens have the advantage of decreased cross-reactivity and, therefore, increased specificity. The purpose of this study is to evaluate the adherence of LTBI diagnosis and to compare the results of the QuantiFERON-TB® Gold In-Tube test (QTF-GIT) and TST in a population of HIV-positive individuals from a country with high prevalence of TB. A cross-sectional study was carried out with 351 HIV patients without active tuberculosis, attending outpatient in two reference centers, from November 2007- 2010. At admission, 41.8% had realized TST, 36.3% had been interrogated about TB exposure and 28.4% had performed a chest X-ray. Chemoprophylaxis was offered to 73.3% of TST positive patients. The TST and QTF-GIT results were positive in 25.3% and 6.7% (p<0.001) of the individuals, respectively. The agreement between the two tests was poor (k= -0.037). Drug use (OR 7, 95% CI 1.5-32.1; p=0.01), TB exposure (OR 13, 95% CI 2.7-62.83; p=0.001), previous LTBI prophylaxis (OR 17.5, 95% CI 3.4-90.4; p<0.001), and living outside the state capítal (OR 2.7, 95% CI 1-7.2; p= 0.04) were associated with a positive TST result. There is no association between QTF-GIT positive result and risk factors for TB. TST positive individuals had a higher mean CD4+ cell count than those with TST negative result (535.8 cell/mm3 vs. 373.4 cell/mm3; p=0.006), in contrast to QTF-GIT positive result (277 cell/mm3 vs. 438.3 cell/mm3; p= 0.055). Higher viral load was associated with QTF-GIT positive result (4.8 log10 cop/ml vs. 2.1 log10 cop/ml; p= 0.005). Despite of Brazil being a country with a high burden of TB, more than half the patients have not realized TST, which appears to be more sensitive than QTF-GIT for diagnosis of LTBI. Otherwise, QTF-GIT shows better results in patients with advanced immunosuppression and high viral load. We suggest the use of both tests to increase LTBI diagnosis and decrease the risk of disease progression. / As pessoas vivendo com HIV têm probabilidade aumentada de desenvolver, apresentar formar graves, ter cepas multirresistentes e morrer por tuberculose. A profilaxia para infecção latente por Mycobacteium tuberculosis (ILTB) diminui a chance de ativação de tuberculose (TB) numa média de 62% nessa população. Entretanto, o diagnóstico da TB na sua forma latente é controverso. O teste tuberculínico (TT) é o único exame aprovado no Brasil para avaliação dessa infecção, embora existam problemas tanto na sua realização quanto na sua interpretação. Exames de liberação de interferon-gama foram criados recentemente com o objetivo de aumentar a especificidade e a praticidade da investigação da ILTB. Esse estudo se propôs a avaliar como vem sendo feita a investigação da ILTB e o desempenho do TT e do QuantiFERON-TB® Gold In-Tube (QTF-GIT) em portadores de HIV. Foram selecionados ao todo 351 pacientes portadores de HIV e sem evidência de TB ativa, admitidos em dois centros de referência de Fortaleza-CE, no período de 2007-2010. Na admissão, 41,8% dos pacientes realizaram TT, 36,3% foram avaliados quanto a contato com TB e 28,4% tiveram radiografia de tórax. A profilaxia foi realizada para 73,3% dos pacientes com TT positivo. Houve diagnóstico de ILTB em 25,3% dos pacientes de acordo com o TT e em 6,7% pelo QTF-GIT (p<0,001). A correlação entre os resultados dos dois testes foi considerada fraca (k= -0,037). Resultado positivo do TT esteve associado com drogadição (OR 7 CI: 1,53-32,11; p=0,01), contato com TB bacilífera (OR 13 CI: 2,7-62,83; p=0,001), profilaxia para ILTB prévia (OR 17,5 CI: 3,4-90,4; p<0,001), procedência do interior do estado (OR 2,74 CI:1,04-7,22; p= 0,04). Não houve associação entre QTF-GIT positivo e fatores de risco para TB. A média de contagem de linfócitos T CD4+ nos indivíduos com TT positivo foi superior à média dos com TT negativo (535,8 vs. 373,4 cél/mm3; p=0,006), enquanto o inverso ocorreu em relação ao QTF-GIT (277 vs. 438,3 cél/mm3; p= 0,055). A média do logaritmo da carga viral foi superior naqueles com QTF-GIT positivo (4,81 vs. 2,11 log10 cóp/ml; p= 0,005). Mais da metade dos pacientes não realizou TT, apesar da alta prevalência de ILTB. O TT contou com maior número de testes positivos. O QTF-GIT mostrou-se superior para pacientes com elevada viremia e imunossupressão. Sugere-se o uso de ambos os testes de forma complementar para aumentar a chance de diagnóstico de ILTB e diminuir os riscos de progressão da doença.
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AVALIAÇÃO da Concordância Entre Os Testes tuberculínico e Quantiferon®-tb Gold In Tube No diagnóstico da Infecção Latente Pelo Mycobacterium tuberculosis em Crianças e AdolescentesBONI, P. M. R. 06 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-06 / Uma das principais características do M. tuberculosis (Mtb) refere-se a
sua capacidade de produzir infecção latente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que dois bilhões de pessoas estejam infectadas pelo bacilo da tuberculose, e que, somente 10% dessas, desenvolvem doença ativa. Até recentemente o único exame laboratorial disponível para o diagnóstico da infecção latente pelo Mtb era a prova tuberculínica (PT). Entretanto, algumas de suas limitações estimularam o desenvolvimento de ensaios de liberação de interferongama por linfócitos T em resposta ao desafio de antígenos sintéticos específicos do Mtb (ESAT-6, CFP-10 e TB7.7). O objetivo do nosso estudo foi avaliar a concordância entre a prova tuberculínica e o teste QuantiFERON®-TB Gold in tube, no diagnóstico da infecção latente pelo Mtb, em crianças e adolescentes, contatos domiciliares de casos índices com doença pulmonar bacilífera. Métodos: Estudo comparativo, conduzido na Região Metropolitana de Vitória-ES, no período de Março
de 2008 a Outubro de 2013. Dados clínicos, demográficos e epidemiológicos foram coletados de todos os participantes. A infecção latente pelo Mtb foi mensurada através da PT e do QFT-GIT. Definiu-se latência através da positividade da PT (induração ≥ 10mm) e do QFT-GIT (controle negativo ≤8.0 UI/mL, Antígeno TB menos controle negativo ≥0.35 UI/ml e ≥25% do valor do controle negativo). Os
voluntários da pesquisa foram avaliados pelos dois testes entre oito a dez semanas após a identificação dos respectivos casos índices. O teste Kappa foi utilizado na comparação dos resultados dos testes para avaliação da concordância entre eles. Os fatores associados com a positividade de ambos os testes na análise bivariada (p≤0,30) foram incluídos no modelo multivariado (regressão logística), sendo calculadas as razões de chance (OR) e os IC95%. Resultados: Foram arrolados 291 participantes. A concordância global entre os resultados da PT e do QFT-GIT foi elevada (87,6%) - k 0,75 [IC 95%: 0,63-0,86]. Nos indivíduos com idade ≤ 5 anos a concordância foi ainda maior (93,65%) - κ 0,87 [IC 95%: 0,63-1,12]. Não houve associação estatisticamente significativa entre a presença de cicatriz ao BCG e a
positividade dos dois testes. Houve uma correlação positiva entre o tamanho da induração da PT e probabilidade de positividade do QFT-GIT. Conclusão: Não há vantagem na utilização do QFT-GIT em relação à PT. O segundo mês após a identificação do caso índice seria o tempo recomendado para a realização dos testes em questão.
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Tuberculose latente em pessoas vivendo com HIV: fatores associados ao não início do tratamento, métodos de aferição da adesão e efetividade da terapia com Isoniazida.AQUINO, Daniela Silva de 29 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-29 / A tuberculose (TB) é uma das causas mais comuns de morbidade e a principal causa de mortalidade entre os pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe o tratamento para a infecção tuberculosa latente (TBLi) para pacientes vivendo com HIV/Aids (PVHA) com isoniazida (INH) como forma de evitar o aparecimento da TB ativa. Apesar da demonstração em diversos estudos sobre a efetividade da INH na prevenção de TB, a não adesão ao tratamento tem sido comum. O objeto de investigação deste estudo foi a indicação, o início e a adesão ao tratamento preventivo para TB em PVHA atendidos em dois Serviços de Referência para HIV/Aids em Pernambuco no período de Novembro de 2007 a Dezembro de 2012, e para isso, foram realizados dois estudos. O primeiro artigo trata-se de um estudo de coorte prospectivo com pacientes que tinham indicação para realizar o tratamento da TBLi. O objetivo desse estudo foi analisar a efetividade da INH 300mg/dia, por seis meses, e os fatores associados ao não início do tratamento. Dos 232 pacientes com indicação para realizar o tratamento, 162 (69,8%) iniciaram o tratamento para TBLi. Seis pacientes tiveram TB até o final do estudo e a taxa de incidência para aqueles que não iniciaram o tratamento para a TBLi foi três vezes maior do que para aqueles que iniciaram. Na análise multivariada estiveram associadas ao não início do tratamento as variáveis uso de drogas ilícitas e serviço de atendimento. O segundo artigo relata também um estudo de coorte prospectivo com 54 pacientes que iniciaram o tratamento para TBLi acompanhados em apenas um dos serviços de saúde no período de 2009 a 2012. A frequência da adesão ao tratamento da TBLi pelo auto-relato foi de 31,5% e pelo teste de urina, 22,2%. Do total de 324 consultas programadas, foram analisados 177 (54,6%) momentos em que os pacientes retornaram ao serviço para realização do monitoramento do tratamento da TBLi. Após a comparação dos métodos, verificou-se concordância em 142 momentos (coeficiente Kappa = 0,38). Percebe-se que ainda há resistência para iniciar e concluir o tratamento da TBLi em PVHA. Assim, é necessário treinar os profissionais de saúde responsáveis pelo cuidado de PVHA, a fim de realizar o tratamento preventivo da TB. Em relação às medidas de adesão, independentemente do método utilizado, é necessário mais compromisso de profissionais de saúde e pacientes para reduzir o número de mortes por TB.
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Fatores clínicos e epidemiológicos associados à sífilis, à toxoplasmose e à tuberculose latente em pacientes com HIV em um ambulatório especializado no PiauíCarvalho, Carlos Gilvan Nunes de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:52:40Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Teresina, PI, Brasil / INTRODUÇÃO: Apesar da redução da morbidade e mortalidade por doenças relacionadas à AIDS, alguns aspectos epidemiológicos das coinfecções com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda precisam sem melhor compreendidos. O HIV compartilha mecanismos de transmissão semelhantes aos da sífilis, doença bacteriana provocada pelo Treponema pallidum. O HIV pode contribuir com manifestações clínicas atípicas e apresentar dificuldades de respostas no tratamento da sífilis. As coinfecções com as formas latentes do bacilo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) ou do parasito Toxoplasma gondii podem acarretar risco de desenvolvimento das doenças ativas sintomáticas, como a tuberculose e a neurotoxoplasmose, resultantes da imunossupressão pelo HIV. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo avaliar as características clínico-epidemiológicas de um grupo de pacientes com HIV atendidos em um Serviço de Atenção Especializada (SAE) em Teresina, Piauí, e estimar a reatividade aos testes diagnósticos para agentes infecciosos da toxoplasmose, da sífilis e da ILTB, além de avaliar a associação desses fatores com essas coinfecções. MÉTODO: Foi realizado um estudo de série de casos, onde foram revisados os prontuários através de coleta de dados secundários, no período de junho a agosto de 2015. Foram incluídos no estudo 134 pacientes acompanhados entre os anos de 2009 e 2015. As variáveis independentes foram analisadas e tiveram suas médias, frequências e respectivas medidas de dispersão calculadas, considerando-se as reatividades aos testes diagnósticos como variáveis dependentes. A análise dos fatores associados foi realizada para cada coinfecção por modelos bivariados e de regressão multivariada
RESULTADOS: Houve uma predominância de pacientes no sexo masculino (67,91%), com idades preferenciais no adulto jovem (65.67% de 30 a 59 anos), boa escolaridade e elevada média de contagem de LT-CD4 (565,58 células/mm3). A toxoplasmose manteve associação com significação estatística para indivíduos com 40 ou mais anos e com a ausência de dependência química, dislipidemia e tuberculose ativa. A sífilis manteve associação com presença de esteatose hepática, renda mensal de até 1 salário mínimo (SM) e entre homens que fazem sexo com homens (HSH). A ILTB, manteve-se associada a ausência de fossa séptica. CONCLUSÕES: A toxoplasmose, a sífilis e a ILTB são condições frequentes em pacientes com HIV em tratamento ambulatorial. Estas infecções estão associadas a fatores relacionados às suas vias de transmissão, o que aponta para a necessidade de adoção de medidas para sua prevenção neste grupo de pacientes / Despite the reduction in morbidity and mortality from AIDS-related illnesses, some epidemiological aspects of co-infections with the human immunodeficiency virus (HIV) still need without better understood. HIV share transmission mechanisms similar to those of syphilis, bacterial disease caused by Treponema pallidum. HIV can contribute to atypical clinical manifestations and present difficulties for answers in the treatment of syphilis. The co-infections with latent forms of the bacillus Mycobacterium tuberculosis (LTBI) or Toxoplasma gondii parasite can cause risk of developing symptomatic active disease, such as tuberculosis and toxoplasmosis immunosuppression resulting from HIV. OBJECTIVE: This study aimed to evaluate the clinical and epidemiological characteristics of a group of patients with HIV treated at a Specialized Care Service (SCE) in Teresina, Piauí, and estimate the reactivity to diagnostic tests for infectious agents of toxoplasmosis, syphilis and of LTBI, and to evaluate the association of these factors with these co-infections. METHOD: A study was conducted series of cases where records were reviewed by collecting secondary data, in the period from June to August 2015. The study included 134 patients followed between 2009 and 2015. The independent variables were analyzed and had their averages, frequencies and their calculated measures of dispersion, considering the reactivity to diagnostic tests as dependent variables. The analysis of associated factors was performed for each coinfection by bivariate and multivariate regression models
RESULTS: There was a predominance of patients in males (67.91%), with preferential ages in young adults (65.67% 30-59 years), good education and high average LT-CD4 count (565.58 cells / mm3). Toxoplasmosis continued association with statistical significance for individuals with 40 or more years and the lack of addiction, dyslipidemia and active tuberculosis. Syphilis continued association with the presence of hepatic steatosis, monthly income of up 1 minimum wage (MW) and among men who have sex with men (MSM). The LTBI, remained associated with the absence of septic tank. CONCLUSIONS: toxoplasmosis, syphilis and LTBI are common conditions in HIV patients in outpatient treatment. These infections are associated with factors related to their transmission routes, which highlights the need to adopt measures for its prevention in this group of patients
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Avaliação da concordância entre os testes tuberculínico e o QuantiFERON®-TB Gold in tube no diagnóstico da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis em crianças e adolescentesBoni, Patrícia Marques Rodrigues 06 July 2015 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-11-09T18:30:12Z
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Previous issue date: 2015 / Introdução: Uma das principais características do M. tuberculosis (Mtb) refere-se a
sua capacidade de produzir infecção latente. A Organização Mundial de Saúde
(OMS) estima que dois bilhões de pessoas estejam infectadas pelo bacilo da
tuberculose, e que, somente 10% dessas, desenvolvem doença ativa. Até
recentemente o único exame laboratorial disponível para o diagnóstico da infecção
latente pelo Mtb era a prova tuberculínica (PT). Entretanto, algumas de suas
limitações estimularam o desenvolvimento de ensaios de liberação de interferongama
por linfócitos T em resposta ao desafio de antígenos sintéticos específicos do
Mtb (ESAT-6, CFP-10 e TB7.7). O objetivo do nosso estudo foi avaliar a
concordância entre a prova tuberculínica e o teste QuantiFERON®-TB Gold in tube,
no diagnóstico da infecção latente pelo Mtb, em crianças e adolescentes, contatos
domiciliares de casos índices com doença pulmonar bacilífera. Métodos: Estudo
comparativo, conduzido na Região Metropolitana de Vitória-ES, no período de Março
de 2008 a Outubro de 2013. Dados clínicos, demográficos e epidemiológicos foram
coletados de todos os participantes. A infecção latente pelo Mtb foi mensurada
através da PT e do QFT-GIT. Definiu-se latência através da positividade da PT
(induração ≥ 10mm) e do QFT-GIT (controle negativo ≤8.0 UI/mL, Antígeno TB
menos controle negativo ≥0.35 UI/ml e ≥25% do valor do controle negativo). Os
voluntários da pesquisa foram avaliados pelos dois testes entre oito a dez semanas
após a identificação dos respectivos casos índices. O teste Kappa foi utilizado na
comparação dos resultados dos testes para avaliação da concordância entre eles.
Os fatores associados com a positividade de ambos os testes na análise bivariada (p
≤0,30) foram incluídos no modelo multivariado (regressão logística), sendo
calculadas as razões de chance (OR) e os IC95%. Resultados: Foram arrolados
291 participantes. A concordância global entre os resultados da PT e do QFT-GIT foi
elevada (87,6%) - k 0,75 [IC 95%: 0,63-0,86]. Nos indivíduos com idade ≤ 5 anos a
concordância foi ainda maior (93,65%) - κ 0,87 [IC 95%: 0,63-1,12]. Não houve
associação estatisticamente significativa entre a presença de cicatriz ao BCG e a
positividade dos dois testes. Houve uma correlação positiva entre o tamanho da
induração da PT e probabilidade de positividade do QFT-GIT. Conclusão: Não há
vantagem na utilização do QFT-GIT em relação à PT. O segundo mês após a
identificação do caso índice seria o tempo recomendado para a realização dos
testes em questão. / Background: One of the main characteristics of M. tuberculosis (Mtb) is its capacity
to produce latent infection. The World Health Organization (WHO) estimates that 2
billion people are infected by this bacillus, only 10% of whom develop active disease.
Until recently the tuberculin skin test (TST) was the only test available for the
diagnosis of latent infection. However, because of its potential limitations an effort
was made to develop a more accurate method to diagnose latent tuberculosis. The
interferon-gamma release assays (IGRA’s) were the result. These tests measure the
interferon-gamma production by T-lymphocytes in response to a challenge of three
synthetic antigens, specific for Mtb (ESAT-6, CFP-10 e TB7.7). The objective of our
study was to evaluate the performance of the TST and the QuantiFERON®-TB Gold
assay-in-tube (QFT-GIT), for the diagnostic of latent Mtb infection in children and
adolescents identified as household contacts of smear positive pulmonary Mtb index
cases. Methods: This was a comparative study conducted in the Metropolitan area
of Vitória, Espírito Santo, Brazil from March 2008 through October 2013. Clinical,
demographic and epidemiological data were collect from all participants. We defined
latency as a positive TST (induration ≥ 10mm) or a positive QFT-GIT test (Nil ≤8.0
IU/ml, TB Antigen minus Nil ≥0.35 IU/ml and ≥25% of Nil value). Both tests were
performed in each volunteer between eight and ten weeks after the identification of
the respective index cases. Concordance, as defined by kappa testing, was used to
compare the results of the two methods of diagnosing latency. The factors
associated with positivity of both tests in bivariate analysis (p ≤0.30) were included in
the multivariate model (logistic regression), and the odds ratios (OR) and 95%CI
were calculated. Results: 291 subjects were enrolled in the study. The global
concordance between TST and QFT-GIT was high (87,6%) - k 0.75 [CI 95%: 0.63-
0.86]. However in children age ≤ 5 years the concordance was even higher (93.65%)
- κ 0.87 [CI 95%: 0,63-1,12]. The presence of BCG scar was not statistically
associated with tests positivity. There was a positive correlation between the size of
TST induration and the probability of a positive QFT-GIT. Conclusion: There was no
advantage in the use of QFT-GIT in relation to the TST. We recommend the twomonth
timeframe after the identification of the index case to perform the tests in the
household contacts.
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