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Os Tupi de Piratininga: acolhida, resistência e colaboraçãoPrezia, Benedito Antônio Genofre 21 October 2008 (has links)
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Benedito Antonio Genofre Prezia.pdf: 5216279 bytes, checksum: 6a7fde27d846289070258b7dabaa1421 (MD5)
Previous issue date: 2008-10-21 / The objective of this study is to show the position of the Tupi of Piratininga on the Portuguese colonization project in the second half of the sixteenth century.
It is constituted by two large units. The first one (chapters 1, 2 and 3), where the protagonists of this conflict will be presented: the Tupi people, the colonists and the Jesuit missionaries. Some sociocultural characteristics of the Tupi will be presented, such as the leadership, the religion and the mobility, with their net of paths between the villages and the several areas of the countryside with which they had contact. The commercial project of the colonists, who were mainly expatriates and adventurers, will be discussed briefly. The project was implemented in the coast of Sao Vicente, and was based on sugarcane culture and Indian slavery. On the other hand, the small number of settlers who lived isolated in Sao Paulo de Piratininga favoured the formation of a mixed-race society, which will, from the end of the sixteenth century on, engage in Indian traffic. The missionary project of the Jesuits, brought from Europe in the spirit of the Tridentine reform, will also be described.
The second unit (chapters 4 and 5), where the indigenous response to these colony agents will be presented: the welcome, the compliance with the missionary and colonial project, and the two types of resistance, veiled and bellicose. With regard to the compliance with the missionary project, the first two royal villages, Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros and Sao Miguel de Ururay will be described, as well as the connection between these Indians who became Christians and the colonial life. As for the resistance, the importance of the religious Tupi leaderships during the insurrections will be shown, especially in the Piratininga War, and the resistance of the autonomous Tupi, who pressured bellicosely the village of Sao Paulo until the end of the sixteenth century. Finally, the participation of an important Tupi segment in the colonial project in Sao Paulo, which resulted in the pro-slavery expeditions will be discussed.
Attached, the translations, previously unpublished, of the Tupinambá myths collected by Thevet in the sixteenth century will be presented: the text of the first indigenous land demarcation in the plateau of Sao Paulo, and the first populational survey in Brazil, conducted by the Jesuit Father Luis da Fonseca around 1592 / Este trabalho tem como objetivo mostrar como os Tupi de Piratininga se posicionaram na segunda metade do século XVI frente ao projeto colonial português.
Possui duas grandes unidades. A primeira, com os capítulos 1, 2 e 3, onde serão apresentados os protagonistas deste embate: o povo Tupi, o colono e o missionário jesuíta. Dos Tupi serão apresentadas algumas de suas características sócio-culturais, como a chefia, a religião e a mobilidade, com sua rede de caminhos entre as aldeias e as diversas regiões do interior com as quais tinha contato. Do colono, formado na sua maioria por degredados e aventureiros, será apresentado brevemente o projeto comercial, implantado no litoral vicentino, e que era baseado na cultura da cana de açúcar e na escravidão indígena. Por sua vez o pequeno número de povoadores que viviam isolados em São Paulo de Piratininga propiciou a formação de uma sociedade mestiça, que se dedicará, a partir do final do século XVI, ao tráfico de indígenas Do jesuíta será apresentado seu projeto missionário, trazido da Europa no espírito da reforma tridentina.
A segunda unidade, capítulos 4 e 5, onde serão apresentadas as respostas indígenas frente a estes agentes da colônia: a acolhida, a adesão ao projeto missionário e colonial, e a resistência, na suas duas formas, a dissimulada e a guerreira. Quanto à adesão ao projeto missionário serão apresentados os dois primeiros aldeamentos reais, o de Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros e o de São Miguel de Ururay, e a ligação destes indígenas que se tornaram cristãos com a vida colonial. Quanto à resistência, será mostrada a importância das lideranças religiosas Tupi nos levantes guerreiros, sobretudo na guerra de Piratininga, e a resistência dos Tupi autônomos, que pressionaram belicamente a vila de São Paulo até o final do século XVI. E finalmente a participação de um importante seguimento Tupi no projeto colonial paulista, que resultou no bandeirismo escravista.
Em anexo serão apresentadas as traduções, ainda inéditas, dos mitos Tupinambá, recolhidos por Thevet, no século XVI; o texto da primeira demarcação de terra indígena no planalto paulista; e o primeiro levantamento populacional do Brasil, feito pelo jesuíta Pe. Luís da Fonseca, por volta de 1592
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Os Tupi de Piratininga: acolhida, resistência e colaboraçãoPrezia, Benedito Antônio Genofre 21 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-21 / The objective of this study is to show the position of the Tupi of Piratininga on the Portuguese colonization project in the second half of the sixteenth century.
It is constituted by two large units. The first one (chapters 1, 2 and 3), where the protagonists of this conflict will be presented: the Tupi people, the colonists and the Jesuit missionaries. Some sociocultural characteristics of the Tupi will be presented, such as the leadership, the religion and the mobility, with their net of paths between the villages and the several areas of the countryside with which they had contact. The commercial project of the colonists, who were mainly expatriates and adventurers, will be discussed briefly. The project was implemented in the coast of Sao Vicente, and was based on sugarcane culture and Indian slavery. On the other hand, the small number of settlers who lived isolated in Sao Paulo de Piratininga favoured the formation of a mixed-race society, which will, from the end of the sixteenth century on, engage in Indian traffic. The missionary project of the Jesuits, brought from Europe in the spirit of the Tridentine reform, will also be described.
The second unit (chapters 4 and 5), where the indigenous response to these colony agents will be presented: the welcome, the compliance with the missionary and colonial project, and the two types of resistance, veiled and bellicose. With regard to the compliance with the missionary project, the first two royal villages, Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros and Sao Miguel de Ururay will be described, as well as the connection between these Indians who became Christians and the colonial life. As for the resistance, the importance of the religious Tupi leaderships during the insurrections will be shown, especially in the Piratininga War, and the resistance of the autonomous Tupi, who pressured bellicosely the village of Sao Paulo until the end of the sixteenth century. Finally, the participation of an important Tupi segment in the colonial project in Sao Paulo, which resulted in the pro-slavery expeditions will be discussed.
Attached, the translations, previously unpublished, of the Tupinambá myths collected by Thevet in the sixteenth century will be presented: the text of the first indigenous land demarcation in the plateau of Sao Paulo, and the first populational survey in Brazil, conducted by the Jesuit Father Luis da Fonseca around 1592 / Este trabalho tem como objetivo mostrar como os Tupi de Piratininga se posicionaram na segunda metade do século XVI frente ao projeto colonial português.
Possui duas grandes unidades. A primeira, com os capítulos 1, 2 e 3, onde serão apresentados os protagonistas deste embate: o povo Tupi, o colono e o missionário jesuíta. Dos Tupi serão apresentadas algumas de suas características sócio-culturais, como a chefia, a religião e a mobilidade, com sua rede de caminhos entre as aldeias e as diversas regiões do interior com as quais tinha contato. Do colono, formado na sua maioria por degredados e aventureiros, será apresentado brevemente o projeto comercial, implantado no litoral vicentino, e que era baseado na cultura da cana de açúcar e na escravidão indígena. Por sua vez o pequeno número de povoadores que viviam isolados em São Paulo de Piratininga propiciou a formação de uma sociedade mestiça, que se dedicará, a partir do final do século XVI, ao tráfico de indígenas Do jesuíta será apresentado seu projeto missionário, trazido da Europa no espírito da reforma tridentina.
A segunda unidade, capítulos 4 e 5, onde serão apresentadas as respostas indígenas frente a estes agentes da colônia: a acolhida, a adesão ao projeto missionário e colonial, e a resistência, na suas duas formas, a dissimulada e a guerreira. Quanto à adesão ao projeto missionário serão apresentados os dois primeiros aldeamentos reais, o de Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros e o de São Miguel de Ururay, e a ligação destes indígenas que se tornaram cristãos com a vida colonial. Quanto à resistência, será mostrada a importância das lideranças religiosas Tupi nos levantes guerreiros, sobretudo na guerra de Piratininga, e a resistência dos Tupi autônomos, que pressionaram belicamente a vila de São Paulo até o final do século XVI. E finalmente a participação de um importante seguimento Tupi no projeto colonial paulista, que resultou no bandeirismo escravista.
Em anexo serão apresentadas as traduções, ainda inéditas, dos mitos Tupinambá, recolhidos por Thevet, no século XVI; o texto da primeira demarcação de terra indígena no planalto paulista; e o primeiro levantamento populacional do Brasil, feito pelo jesuíta Pe. Luís da Fonseca, por volta de 1592
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