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Missionários, fazendeiros e índios em roraima: a disputa pela terra - 1777 a 1980

Guilherme Vieira, Jaci January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7679_1.pdf: 8289603 bytes, checksum: 0014a55afb94a97afdf1aa7a1cf18c02 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A questão central desse estudo reside em mostrar a ocupação das terras indígenas no atual estado de Roraima através da chamada pata do boi , desde a criação das Fazendas do Rei, no final do século XVIII, e instalação das inúmeras fazendas particulares por brancos, responsáveis por expulsar os índios para as cabeceiras dos rios e para as fronteiras da Venezuela e da República da Cooperativa da Guiana, ex-Guiana Inglesa. Expulsão atestada por diversos cronistas, religiosos, estudiosos, funcionários públicos do SPI ou FUNAI, ou de simples aventureiros que passaram pela região. Essa análise permitiu derrubar o mito da convivência pacífica entre índios e não-índios, tão difundida na região pelos mais variados grupos que não têm interesse em ver as terras indígenas demarcadas. Além da ocupação das áreas indígenas tivemos a preocupação de analisar as formas de resistência dos índios a tomadas de suas terras, e especialmente, a atuação da Igreja Católica e seu projeto de catequização entre as populações indígenas em dois momentos distintos: um deles idealizado pela Ordem de São Bento em 1909 e o outro, já sobre o manto da Teologia da Libertação, pelo Instituto da Consolata a partir da década 1970. O Objetivo foi identificar o tipo de projeto que os religiosos assumiram frente à questão da ocupação das terras indígenas na região. Por último, observamos o posicionamento de outros atores nesse processo, entre eles destacamos: políticos, empresários, garimpeiros, comerciantes, fazendeiros e os próprios dirigentes do Estado, que unem cada vez mais forças para impedir a demarcação das áreas indígenas, principalmente em áreas contínuas
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São Miguel de Barreiros: uma aldeia indígena no império.

de Mello Ferreira, Lorena January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3294_1.pdf: 2509487 bytes, checksum: ae7d4ac8232f2602190e27ad5ecadde9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Muitas cidades do Brasil surgiram a partir do pré-estabelecimento de aldeamentos indígenas, ou de aldeias missões. O município de Barreiros não escapa a essa regra também foi espacializado ilegalmente sobre terras indígenas. Acompanhando a trajetória de vida dos índios da aldeia de São Miguel de Barreiros ao longo do século XIX, descobrimos que por trás de uma historiografia equivocada que insiste em ver os índios do Império como povos mestiços, aculturados e desterritorializados ainda existia um grupo étnico que lutava pela manutenção das fronteiras de sua identidade, e pela posse de suas terras tidas como imemoriais. No século XIX, eram considerados caboclos, mas e daí, se eles ainda se auto-atribuíam como identidades indígenas? Não se restringe o presente estudo a um modelo monográfico que disserta sobre uma cultura isolada no tempo e no espaço delimitado de seu território. Pelo contrário, a intenção é mergulhar na dinâmica dos fluxos históricos e das relações interétnicas que os aldeados de Barreiros mantinham, tanto com a sociedade açucareira que lhes envolvia no cotidiano da Mata Sul pernambucana, como com os agentes indigenistas que representavam o Império no exercício da tutela de suas vidas e seus bens. Ao localizarmos os índios da aldeia de São Miguel de Barreiros nessas redes interétnicas desvelaremos mecanismos fundamentais que ainda os ajudavam a sustentar o padrão de funcionamento de suas memórias, permanências e ações de resistência
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Em nome da liberdade: as vilas de índios no Rio Grande do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII

Martins Lopes, Fátima January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:32:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7819_1.pdf: 4246748 bytes, checksum: 7cd1429e7d202b824f3047ee04fa650f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A historiografia explica a atual ausência de populações indígenas no Rio Grande do Norte como conseqüência da guerra de conquista e de um desaparecimento ocorrido durante o século XVIII. No entanto, os censos populacionais do Império no século XIX arrolaram representantes de etnias indígenas entre a população das antigas Missões religiosas que foram transformadas em Vilas por ordem das leis de D. José I e do Marquês de Pombal. Dentre essas leis, o Diretório dos Índios que impôs aos índios valores europeus, principalmente, a vida sedentária, a hierarquização social e a obrigatoriedade da prestação de trabalhos à colonização, determinando um status específico para os índios dentro da sociedade colonial: livres porém com direitos e deveres restritivos e impedidos de seguir seu próprio modo de viver. Fez-se, então, um estudo sobre a implantação do Diretório dos Índios no Rio Grande do Norte, na segunda metade do século XVIII e no início do XIX, analisando-se as formas com que as autoridades locais receberam e aplicaram a legislação indigenista pombalina, verificando-se as reações dos colonos e dos índios aldeados frente à imposição da nova ordem e quais resultados trouxeram à população indígena. Nesse sentido, identificou-se as variadas estratégias de dominação e vigilância dos colonizadores que, em nome da liberdade pregada pela legislação, contribuíram para a desestruturação das etnias que ainda sobreviviam no território da Capitania, porém, não determinaram a extinção da população indígena local, pois a resistência indígena impôs limites à implantação das determinações legais, em que pese a miserabilidade em que viviam. Concluiu-se que o Diretório dos Índios obrigou os indígenas vilados a servirem compulsoriamente como trabalhadores precariamente pagos; a assumirem práticas e costumes culturais e políticos ocidentais-cristãos; a serem depauperados e privados de terras por uma política de utilidade econômica atenta às necessidades metropolitanas; a abandonarem as suas tradições culturais em troca de uma educação precária voltada ao objetivo primeiro de transformar o índio em vassalo útil à Coroa e ignorante sobre a própria terra, língua e cultura. Buscou-se, por fim, recuperar a participação histórica dos índios na estruturação da sociedade norte-rio-grandense com uma ação efetiva tanto de resistência quanto de incorporação à sociedade colonial através da sua capacidade de sobreviver e de se reestruturar continuamente
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Vozes indígenas na rede digital : discurso e autoria em blogs / Voices indigenous network digital : speech and author in blogs

Ferreira, Lucimar Luisa, 1967- 02 May 2013 (has links)
Orientador: Monica Graciela Zoppi-Fontana / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-22T06:02:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_LucimarLuisa_D.pdf: 5446356 bytes, checksum: 077cbf77b610693b3465764147579d6b (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Este trabalho aborda o tema da autoria na rede, a partir da escrita indígena produzida no espaço eletrônico dos blogs pessoais, compreendendo que o avanço da tecnologia, em especial a internet, possibilita aos índios a ocupação de um espaço singular para dizer e se constituir sujeitos de linguagem, fazendo circular sentidos silenciados e/ou interditados ao longo da história na/pela mídia tradicional. Nessa direção, o estudo coloca em discussão o que é ser autor a partir das novas condições de produção da escrita na rede digital, partindo da noção discursiva de autoria formulada por Orlandi (2007), através de um deslocamento do conceito de função-autor de Foucault. Nessa abordagem, a autoria indígena é tratada enquanto gesto de interpretação do sujeito na produção de textos na web, considerando a rede como espaço de dizer no qual o sujeito e os sentidos são constituídos numa relação indissociável entre língua e sua exterioridade constitutiva. A partir do processo de textualização, o trabalho discute a autoria como parte de um processo de resistência indígena na rede. O objetivo da pesquisa é compreender a constituição do sujeito indígena na rede digital e a emergência de uma posição autoral de resistência nas circunstâncias determinadas de um blog pessoal, sabendo que a prática da escrita de textos no computador transforma efetivamente a relação do autor com sua escrita. A pesquisa tem como enfoque teórico a Análise de Discurso e o corpus é formado por diferentes materiais coletados em quatro blogs pessoais de autores indígenas / Abstract: This paper addresses the issue of authorship in the network, from the indigenous writing produced in the electronic space of personal blogs, including the advancement of technology, particularly the internet, enables Indians occupying a unique space to say and be subject language, circulating senses muted and / or banned throughout history in / by traditional media. In this sense, the study calls into question what is being an author from the new conditions of production of writing in the digital network, starting from the discursive notion of authorship formulated by Orlandi (2007), through a shift from the concept of role-authored Foucault. From this approach, the indigenous authorship is treated as a gesture of interpretation of the subject in the production of texts on the web, considering the network as a space in which to say the subject and the senses are made an inseparable relationship between language and its external constitutive. As of the writing process, the work argues the authorship as part of a process of aboriginal resistance in the net. The aim of the research is to understand the constitution of the aboriginal citizen in the digital net and the emergency of an authorial position of resistance in the certain circumstances of one blog personal, knowing that the practice of the writing of texts in the computer effectively changes the relation of the author with its writing. The research focuses on theoretical discourse analysis and the corpus is made up of different materials collected in four personal blogs of indigenous authors / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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A esquiva do xondaro: movimento e ação política entre os Guarani Mbya / The xondaro dodge: movement and political action among the Guarani Mbya

Santos, Lucas Keese dos 09 December 2016 (has links)
Este trabalho pretende discutir como as relações com a alteridade operam politicamente entre os Guarani Mbya; de que maneira os seus movimentos, como a esquiva, conformam modos políticos de conduzir a incorporação do exterior, transformando posições e relações de poder. Tomado primeiramente a partir da dança do xondaro, personagem que remete a diferentes funções e a uma forma de relação, o movimento da esquiva irá além para ajudar a pensar as dinâmicas entre corpos, coletivos e mundos, contribuindo para suspender oposições exclusivas entre resistência e fuga. A esquiva (jeavy uka fazer errar) surge como um movimento nem exclusivamente positivo, nem negativo. Em termos políticos: não submete e tampouco deixa se submeter. A análise aborda também a prática da enganação conforme ela aparece em narrativas mitológicas guarani, cuja operação revela um mecanismo de crítica política na mitologia. Ao final, após revisitarmos oprocesso histórico da resistência guarani, chegamos ao contexto contemporâneoda luta indígena pelas demarcações, na qual desdobram-se atualizações de figuras-chaves da política ameríndia, como o xamã e o guerreiro. Assim, seja no passadoou no presente, busco demonstrar como a esquiva guarani é um movimentocapaz de produzir, de forma concomitante, possibilidades de resistência opostas einterdependentes. / This work intends to discuss how the relations with the alterity operate politically among the Guarani Mbya; in which manners their movements, such as the dodge, conform political ways to conduct the incorporation of the exterior, transforming power positions and relations. Taking into account, primarily, the dance of the xondaro, a figure that alludes to different functions and to a form of relation, the movement of the dodge goes beyond to help reflect about the dynamics of bodies, collectives and worlds, contributing to a suspension of exclusive oppositions between resistance and escape. The dodge (jeavy uka make mistake) appears as a movement, not exclusively positive, nor negative. In political terms: it does not submit nor submits oneself. The analysis addresses as well the practice of deceit, according to how it appears in the mythological guarani narratives, whose operation in the mythology reveals a mechanism of political critique. At the end, after revisiting the historical process of resistance of the guarani, one reaches to a contemporary context of indigenous struggle for land demarcation, in which are unfolded updates of key figures of the Amerindian politics, such as the xamã and the warrior. Thus, be it in the past or the present, the work here presented seeks to demonstrate how the guarani dodge is a movement capable of generate, in a concomitant manner, opposed and interdependent possibilities of resistance.
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Os Tupi de Piratininga: acolhida, resistência e colaboração

Prezia, Benedito Antônio Genofre 21 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:22:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Benedito Antonio Genofre Prezia.pdf: 5216279 bytes, checksum: 6a7fde27d846289070258b7dabaa1421 (MD5) Previous issue date: 2008-10-21 / The objective of this study is to show the position of the Tupi of Piratininga on the Portuguese colonization project in the second half of the sixteenth century. It is constituted by two large units. The first one (chapters 1, 2 and 3), where the protagonists of this conflict will be presented: the Tupi people, the colonists and the Jesuit missionaries. Some sociocultural characteristics of the Tupi will be presented, such as the leadership, the religion and the mobility, with their net of paths between the villages and the several areas of the countryside with which they had contact. The commercial project of the colonists, who were mainly expatriates and adventurers, will be discussed briefly. The project was implemented in the coast of Sao Vicente, and was based on sugarcane culture and Indian slavery. On the other hand, the small number of settlers who lived isolated in Sao Paulo de Piratininga favoured the formation of a mixed-race society, which will, from the end of the sixteenth century on, engage in Indian traffic. The missionary project of the Jesuits, brought from Europe in the spirit of the Tridentine reform, will also be described. The second unit (chapters 4 and 5), where the indigenous response to these colony agents will be presented: the welcome, the compliance with the missionary and colonial project, and the two types of resistance, veiled and bellicose. With regard to the compliance with the missionary project, the first two royal villages, Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros and Sao Miguel de Ururay will be described, as well as the connection between these Indians who became Christians and the colonial life. As for the resistance, the importance of the religious Tupi leaderships during the insurrections will be shown, especially in the Piratininga War, and the resistance of the autonomous Tupi, who pressured bellicosely the village of Sao Paulo until the end of the sixteenth century. Finally, the participation of an important Tupi segment in the colonial project in Sao Paulo, which resulted in the pro-slavery expeditions will be discussed. Attached, the translations, previously unpublished, of the Tupinambá myths collected by Thevet in the sixteenth century will be presented: the text of the first indigenous land demarcation in the plateau of Sao Paulo, and the first populational survey in Brazil, conducted by the Jesuit Father Luis da Fonseca around 1592 / Este trabalho tem como objetivo mostrar como os Tupi de Piratininga se posicionaram na segunda metade do século XVI frente ao projeto colonial português. Possui duas grandes unidades. A primeira, com os capítulos 1, 2 e 3, onde serão apresentados os protagonistas deste embate: o povo Tupi, o colono e o missionário jesuíta. Dos Tupi serão apresentadas algumas de suas características sócio-culturais, como a chefia, a religião e a mobilidade, com sua rede de caminhos entre as aldeias e as diversas regiões do interior com as quais tinha contato. Do colono, formado na sua maioria por degredados e aventureiros, será apresentado brevemente o projeto comercial, implantado no litoral vicentino, e que era baseado na cultura da cana de açúcar e na escravidão indígena. Por sua vez o pequeno número de povoadores que viviam isolados em São Paulo de Piratininga propiciou a formação de uma sociedade mestiça, que se dedicará, a partir do final do século XVI, ao tráfico de indígenas Do jesuíta será apresentado seu projeto missionário, trazido da Europa no espírito da reforma tridentina. A segunda unidade, capítulos 4 e 5, onde serão apresentadas as respostas indígenas frente a estes agentes da colônia: a acolhida, a adesão ao projeto missionário e colonial, e a resistência, na suas duas formas, a dissimulada e a guerreira. Quanto à adesão ao projeto missionário serão apresentados os dois primeiros aldeamentos reais, o de Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros e o de São Miguel de Ururay, e a ligação destes indígenas que se tornaram cristãos com a vida colonial. Quanto à resistência, será mostrada a importância das lideranças religiosas Tupi nos levantes guerreiros, sobretudo na guerra de Piratininga, e a resistência dos Tupi autônomos, que pressionaram belicamente a vila de São Paulo até o final do século XVI. E finalmente a participação de um importante seguimento Tupi no projeto colonial paulista, que resultou no bandeirismo escravista. Em anexo serão apresentadas as traduções, ainda inéditas, dos mitos Tupinambá, recolhidos por Thevet, no século XVI; o texto da primeira demarcação de terra indígena no planalto paulista; e o primeiro levantamento populacional do Brasil, feito pelo jesuíta Pe. Luís da Fonseca, por volta de 1592
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Os Tupi de Piratininga: acolhida, resistência e colaboração

Prezia, Benedito Antônio Genofre 21 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Benedito Antonio Genofre Prezia.pdf: 5216279 bytes, checksum: 6a7fde27d846289070258b7dabaa1421 (MD5) Previous issue date: 2008-10-21 / The objective of this study is to show the position of the Tupi of Piratininga on the Portuguese colonization project in the second half of the sixteenth century. It is constituted by two large units. The first one (chapters 1, 2 and 3), where the protagonists of this conflict will be presented: the Tupi people, the colonists and the Jesuit missionaries. Some sociocultural characteristics of the Tupi will be presented, such as the leadership, the religion and the mobility, with their net of paths between the villages and the several areas of the countryside with which they had contact. The commercial project of the colonists, who were mainly expatriates and adventurers, will be discussed briefly. The project was implemented in the coast of Sao Vicente, and was based on sugarcane culture and Indian slavery. On the other hand, the small number of settlers who lived isolated in Sao Paulo de Piratininga favoured the formation of a mixed-race society, which will, from the end of the sixteenth century on, engage in Indian traffic. The missionary project of the Jesuits, brought from Europe in the spirit of the Tridentine reform, will also be described. The second unit (chapters 4 and 5), where the indigenous response to these colony agents will be presented: the welcome, the compliance with the missionary and colonial project, and the two types of resistance, veiled and bellicose. With regard to the compliance with the missionary project, the first two royal villages, Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros and Sao Miguel de Ururay will be described, as well as the connection between these Indians who became Christians and the colonial life. As for the resistance, the importance of the religious Tupi leaderships during the insurrections will be shown, especially in the Piratininga War, and the resistance of the autonomous Tupi, who pressured bellicosely the village of Sao Paulo until the end of the sixteenth century. Finally, the participation of an important Tupi segment in the colonial project in Sao Paulo, which resulted in the pro-slavery expeditions will be discussed. Attached, the translations, previously unpublished, of the Tupinambá myths collected by Thevet in the sixteenth century will be presented: the text of the first indigenous land demarcation in the plateau of Sao Paulo, and the first populational survey in Brazil, conducted by the Jesuit Father Luis da Fonseca around 1592 / Este trabalho tem como objetivo mostrar como os Tupi de Piratininga se posicionaram na segunda metade do século XVI frente ao projeto colonial português. Possui duas grandes unidades. A primeira, com os capítulos 1, 2 e 3, onde serão apresentados os protagonistas deste embate: o povo Tupi, o colono e o missionário jesuíta. Dos Tupi serão apresentadas algumas de suas características sócio-culturais, como a chefia, a religião e a mobilidade, com sua rede de caminhos entre as aldeias e as diversas regiões do interior com as quais tinha contato. Do colono, formado na sua maioria por degredados e aventureiros, será apresentado brevemente o projeto comercial, implantado no litoral vicentino, e que era baseado na cultura da cana de açúcar e na escravidão indígena. Por sua vez o pequeno número de povoadores que viviam isolados em São Paulo de Piratininga propiciou a formação de uma sociedade mestiça, que se dedicará, a partir do final do século XVI, ao tráfico de indígenas Do jesuíta será apresentado seu projeto missionário, trazido da Europa no espírito da reforma tridentina. A segunda unidade, capítulos 4 e 5, onde serão apresentadas as respostas indígenas frente a estes agentes da colônia: a acolhida, a adesão ao projeto missionário e colonial, e a resistência, na suas duas formas, a dissimulada e a guerreira. Quanto à adesão ao projeto missionário serão apresentados os dois primeiros aldeamentos reais, o de Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros e o de São Miguel de Ururay, e a ligação destes indígenas que se tornaram cristãos com a vida colonial. Quanto à resistência, será mostrada a importância das lideranças religiosas Tupi nos levantes guerreiros, sobretudo na guerra de Piratininga, e a resistência dos Tupi autônomos, que pressionaram belicamente a vila de São Paulo até o final do século XVI. E finalmente a participação de um importante seguimento Tupi no projeto colonial paulista, que resultou no bandeirismo escravista. Em anexo serão apresentadas as traduções, ainda inéditas, dos mitos Tupinambá, recolhidos por Thevet, no século XVI; o texto da primeira demarcação de terra indígena no planalto paulista; e o primeiro levantamento populacional do Brasil, feito pelo jesuíta Pe. Luís da Fonseca, por volta de 1592
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A esquiva do xondaro: movimento e ação política entre os Guarani Mbya / The xondaro dodge: movement and political action among the Guarani Mbya

Lucas Keese dos Santos 09 December 2016 (has links)
Este trabalho pretende discutir como as relações com a alteridade operam politicamente entre os Guarani Mbya; de que maneira os seus movimentos, como a esquiva, conformam modos políticos de conduzir a incorporação do exterior, transformando posições e relações de poder. Tomado primeiramente a partir da dança do xondaro, personagem que remete a diferentes funções e a uma forma de relação, o movimento da esquiva irá além para ajudar a pensar as dinâmicas entre corpos, coletivos e mundos, contribuindo para suspender oposições exclusivas entre resistência e fuga. A esquiva (jeavy uka fazer errar) surge como um movimento nem exclusivamente positivo, nem negativo. Em termos políticos: não submete e tampouco deixa se submeter. A análise aborda também a prática da enganação conforme ela aparece em narrativas mitológicas guarani, cuja operação revela um mecanismo de crítica política na mitologia. Ao final, após revisitarmos oprocesso histórico da resistência guarani, chegamos ao contexto contemporâneoda luta indígena pelas demarcações, na qual desdobram-se atualizações de figuras-chaves da política ameríndia, como o xamã e o guerreiro. Assim, seja no passadoou no presente, busco demonstrar como a esquiva guarani é um movimentocapaz de produzir, de forma concomitante, possibilidades de resistência opostas einterdependentes. / This work intends to discuss how the relations with the alterity operate politically among the Guarani Mbya; in which manners their movements, such as the dodge, conform political ways to conduct the incorporation of the exterior, transforming power positions and relations. Taking into account, primarily, the dance of the xondaro, a figure that alludes to different functions and to a form of relation, the movement of the dodge goes beyond to help reflect about the dynamics of bodies, collectives and worlds, contributing to a suspension of exclusive oppositions between resistance and escape. The dodge (jeavy uka make mistake) appears as a movement, not exclusively positive, nor negative. In political terms: it does not submit nor submits oneself. The analysis addresses as well the practice of deceit, according to how it appears in the mythological guarani narratives, whose operation in the mythology reveals a mechanism of political critique. At the end, after revisiting the historical process of resistance of the guarani, one reaches to a contemporary context of indigenous struggle for land demarcation, in which are unfolded updates of key figures of the Amerindian politics, such as the xamã and the warrior. Thus, be it in the past or the present, the work here presented seeks to demonstrate how the guarani dodge is a movement capable of generate, in a concomitant manner, opposed and interdependent possibilities of resistance.
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O muro do Demônio: economia e cultura na Guerra dos Bárbaros no Nordeste colonial do Brasil - séculos XVII e XVIII.

Araújo, Soraya Geronazzo January 2007 (has links)
ARAÚJO, Soraya Geronazzo. O muro do demônio: economia e cultura na guerra dos bárbaros no Nordeste colonial do Brasil: séculos XVII e XVIII. 2007. 122f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História Social, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-06-28T15:58:34Z No. of bitstreams: 1 2007_Dis_SGAraujo.pdf: 664425 bytes, checksum: 7637b3f20f281a5731f5e2fe0fe8b628 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-19T14:30:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_Dis_SGAraujo.pdf: 664425 bytes, checksum: 7637b3f20f281a5731f5e2fe0fe8b628 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-19T14:30:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_Dis_SGAraujo.pdf: 664425 bytes, checksum: 7637b3f20f281a5731f5e2fe0fe8b628 (MD5) Previous issue date: 2007 / A guerra dos Bárbaros foi uma série de conflitos entre colonos e indígenas nos sertões do Estado do Brasil, desde a segunda metade do século XVII até o início so século XVIII, especialmente, na capitania do Rio Grande, e são examinados neste trabalho pela ótica da relação entre economia e cultura. A partir da análise dos elementos estruturais e conjunturais do Império Atlântico Português e as relações deste com a ocupação e exploração efetiva dos sertões das capitanias do Estado do Brasil no século XVII são discutidos e analisados os processos de resistência desses grupos indígenas, denominados de Tapuias, bem como as modificações na maneira de se fazer a guerra de ambos os lados. A Guerra dos Bárbaros, do ponto de vista do colonizador, enfatizou os Tapuias como uma espécie de barreira, obstáculo, isto é, uma muralha demoníaca que impedia a efetivação do projeto de colonização.

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