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Importância da eletromiografia na avaliação funcional da musculatura do assoalho pélvico em mulheres nulíparas continentes /Muchailh, Rosana Carneiro. January 2008 (has links)
Resumo: A avaliação da função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) é relevante na identificação das disfunções urinárias. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a eletromiografia (EMG) à avaliação objetiva do AP em mulheres nulíparas continentes. Foram avaliadas 50 mulheres nulíparas, com média de idade de 23 anos. Os critérios de inclusão foram: interesse em participar do estudo como voluntárias saudáveis, ausência de queixas urinárias; faixa etária entre 20 a 30 anos. Foram obtidos dados pessoais e de história clínica utilizando um questionário. O índice de massa corpórea (IMC) foi aferido e classificado segundo Garrow. Foi realizada avaliação objetiva do AP utilizando o perineômetro. A avaliação eletromiográfica foi realizada utilizando-se um aparelho modelo Myotrac Infiniti 3G, que registra a atividade elétrica em microwolts (µV). As mulheres foram colocadas em posição ginecológica, os eletrodos colocados na região subcostal para captação dos músculos oblíquos. O eletrodo vaginal foi introduzido no intróito em duas posições: vertical e horizontal em relação aos MAP. Foi medida a atividade muscular em repouso e a força, durante as 3 contrações rápidas e 3 sustentadas, com repouso de 5 segundos entre as contrações. A área da endurance foi calculada utilizando-se o software Scion Image®.Observou-se atividades físicas regulares em 58% das mulheres. O índice de massa corpórea foi de 21,76 Kg/m2. Na medida objetiva da força muscular do AP utilizando perineômetro nas quatro diferentes posições a força muscular foi significativamente maior na posição sentada e em pé em relação às demais posições. Na avaliação da EMG as amplitudes máxima da contração rápida e média da contração sustentada, e endurance foram significativamente maiores com eletrodo na posição vertical em relação a horizontal. A força... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The assessment of the function of pelvic floor muscles (PFM) is relevant for the identification of urinary dysfunctions. This study aimed at assessing and comparing electromyography (EMG) with objective evaluation of PFM strength in continent nulliparous women. A total of 50 nulliparous women with mean age of 23 years were assessed. Inclusion criteria were interest in participating in the study as a healthy volunteer, absence of urinary complaints, age between 20 and 30 years. Personal information and clinical history were obtained using a questionnaire. Body mass index was measured and classified according to Garrow. The objective evaluation of PFM strength was performed using a perioneometer. Electromyographic evaluation was performed with a Myotrac Infiniti 3G apparatus that records electric activity in microvolts (µV). Subjects were placed in gynecological position and electrodes were placed in the subcostal region to assess the oblique muscles. The vaginal electrode was introduced in the introitus in two positions, vertically and horizontally to PFM. Muscle activity was measured at rest and force was measured during 3 rapid contractions and 3 sustained contractions with a 5-second rest interval between contractions. Endurance area was calculated with software Scion Image®. Regular physical activity was observed in 58% of the women. Body mass index was 21.76 kg/m2. The objective evaluation of PF muscles with a perioneometer in four different positions showed that muscle strength was significantly higher while sitting and standing, as compared with the other positions. EMG revealed that the maximum amplitude over rapid contraction and mean sustained contraction, as well as endurance, were significantly higher when the electrode was in the upright position than in the horizontal position. Conclusions: Muscle strength at objective PF evaluation... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: João Luiz Amaro / Coorientador: Mônica de Oliviera Orsi Gameiro / Banca: Aparecido Donizeti Agostinho / Banca: José Tadeu Nunes Tomanini / Mestre
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Avaliação manométrica anorretal de mulheres adultas com bexiga hiperativaGonçalves, Maria Lúcia Campos 23 December 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-21T18:43:15Z
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2010_MariaLuciaCamposGoncalves.pdf: 1753699 bytes, checksum: 27fd2e591f1df804cb897a2c6f846e49 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-03-10T14:26:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_MariaLuciaCamposGoncalves.pdf: 1753699 bytes, checksum: 27fd2e591f1df804cb897a2c6f846e49 (MD5) / Objetivo: As disfunções miccionais, anorretais e do assoalho pélvico tem sido consideradas como fatores contribuintes dos sintomas de Bexiga Hiperativa (BH). O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros da manometria anorretal em mulheres adultas com bexiga hiperativa. Materiais e Métodos: Mulheres adultas com ou sem BH formaram 2 grupos: Grupo BH constituído por mulheres com diagnósticos urodinâmico de BH, e Grupo C (controle) constituído por mulheres sem critérios clínicos para o diagnóstico de BH. Todas as participantes submeteram-se à manometria anorretal. Resultado: O Grupo BH ficou constituído por 25 mulheres (média de idade de 45,5 ±11,9 anos), e o Grupo C por 18 mulheres (média de idade de 33,9 ±10,7 anos). Contração paradoxal do músculo puborretal ocorreu em 6(24%) mulheres do grupo BH e em nenhuma mulher do Grupo C (p= 0,01). Houve 13(52%) ocorrências de hipertonia de repouso isolada ou associada à hipertonia de contração no Grupo BH e 7(39%) no Grupo C (p=0,39). A média de pressão de repouso foi de 80,1 mmHg no Grupo BH e 67,6 mmHg no Grupo C (p=0,15). O total de ocorrência de hipertonia de contração no Grupo BH foi de 7(28%) e 11(61%) no Grupo C (p=0,34). A média de pressão de contração foi de 182,2 mmHg no Grupo BH e 148,1 mmHg no Grupo (p=0,01). Com relação ao reflexo inibitório retoanal, a sensibilidade e a capacidade retal máxima não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. Conclusão: As mulheres com BH apresentaram maior ocorrência de contração paradoxal do músculo puborretal que as mulheres do Grupo C. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: Urinary, anorectal and pelvic floor dysfunctions have been considered as contributing factors for overactive bladder (OAB) symptoms. The aim of this study was to evaluate the anorectal manometry parameters in adult women with overactive bladder. Material and Methods: Group OAB was composed of women with urodynamic diagnosis of OAB, and Group C (control) was composed of women without clinical criteria for the diagnosis of OAB. All participants underwent anorectal manometry. Result: Group OAB was composed of 25 women (mean age of 45.5 ± 11.9 years) and Group C of 18 women (mean age of 33.9 ± 10.7 years). There were 6 (24%) with paradoxical contraction of the puborectalis in group OAB and none in Group C (p = 0.01). There were 13 (52%) cases of increased resting pressure at rest alone or associated with maximum voluntary pressure in Group OAB and 7 (39%) in Group C (p = 0.39). The mean resting pressure was 80.1mmHg in Group OAB and 67.6 mmHg in Group C (p = 0.15). The total occurrence of increased resting pressure in group OAB was 7 (28%) and 11 (61%) in Group C (p = 0.34). The average maximum voluntary pressure was 182.2 mmHg in Group OAB and 148.1 mmHg in Group C (p = 0.01). Regarding the rectal inhibitory reflex (RIR), sensory threshold and maximum tolerated volume, there was no statistically significant difference between groups. Conclusion: women with OAB had increased incidence of paradoxical contraction of the puborectalis than women in Group C.
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Variabilidade da excreção de iodo urinário em 24h e sua associação com a natriureseVanacor, Roberta January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Utilidade da morfologia dos eritrocitos urinarios no diagnostico clinico das hematuriasSurita, Rodrigo Jose Saenz 28 July 1995 (has links)
Orientador: Maria Almerinda Vieira Fernandes Ribeiro Alves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T20:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Com o objetivo de avaliar a utilidade da morfologia dos eritrócitos urinários no diagnóstico da origem da hematúria, realizou-se estudo clínico longitudinal, onde foram examinadas 155 amostras de urina de pacientes portadores de hematúria de diferentes etiologias. As amostras foram analisadas a fresco, em microscopia de contraste de fase, sem o conhecimento prévio do caso clínico. Os eritrócitos foram classificados de acordo com a Classificação Hematológica de Bessis. Foram ainda verificados os valores de proteinúria, osmolalidade, densidade e pH na amostra. Posteriormente os resultados da morfologia foram confrontados com os diagnósticos clínicos. Foram excluídas da análise estatística amostras prejudicadas por questões técnicas ou de pacientes cujos diagnósticos não puderam ser seguramente comprovados. Os resultados foram baseados na análise de 91 amostras (67 pacientes), que foram divididas, de acordo com a origem da hematúria, como pertencentes ao grupo "glomerular" ou "não glomerular", firmados em critérios clínicos e anatomopatológicos. O grupo glomerular foi composto por 54 amostras (33 pacientes, todos comprovados por biópsiã renal), cujos diagnósticos foram: glomerulonefrite membrano-proliferativa (n=13), Doença de Alport (6), Doença, de Berger (8), Púrpura de Henoch-Schõenlein (3), vasculites sistêmicas (7), lúpus eritematoso sistêmico (5), glomeruloesclerose focal idiopática (8), glomerulonefrite crescêntica idiopática (3) e síndrome hemolítico-urêmica (1). O grupo não glomerular (37 amostras, 34 pacientes) foi constituído por: nefropatia túbulo-intersticial (n=l), pós cirurgia urológica (8), cateterismo vesical (5), pós biópsia renal (3), neoplasias do trato geniturinário (10), litíase do trato urinário (9), tuberculose renal (1). Em relação à presença das morfologias por grupo de doença, observamos diferença estatística apenas para codócitos, acantócitos e anulócitos, dentre as várias formas de eritrócitos observados.Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: In order to evaluate the usefulness of urinary erythrocytes morphology in determining the source of hematuria, a clinical longitudinal study was calTied out, where /55 urine samples of hematuric patients were investigated. Samples were examined without staining, employing phase-contrast microscopy, by observer blinded for patients' clinical features. Erythrocytes were classified according to Hematological Classification of Bessis. In addition, proteinuria, osmolality, specific gravity and pH values were determined. Morphologic results were afterwards compared with clinical and histological diagnosis. Samples damaged by technical reasons and with unclear diagn.osis were excluded from statistical analysis. Results were based on 9/ samples (67 patients), divided into two groups, according to clinical and histological diagnosis of hematuria origino "Glomerular" group was formed by: mesangiocapillar glomerulonephritis (n= /3), Alport's Disease(6) ,Berger's Disease (8), Henoch-Schoenlein Purpura (3), systemic vasculitides (7),lupus nephritis (5), idiopathic focal segmental glomerulosclerosis (8) idiopathic crescentic glomerulonephritis (3) and hemolytic-uremic syndrome (/). "Non-glomerular" group (37 samp/es, 34 patients) included: : Tubulo-intersticial disorders (n= / ), post urological surgery (8), vesical catheterism (5), renal biopsy (3), urinary tract tumors (/ O), urolitMiasis (9) and tuberculosis (/). We observed significant statistical difference for the presence of anu/ocytes, codocytes and acanthocytes; specificity, sensitivity and positive and negative predictive value (P. V.) were calculated (Table). The other morphological types did not show any statistical/y significant difference between urine samp/es with glomerular or non-glomerular hematuria. Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação de um protocolo utilizado em um ambulatorio de nefrologia pediatrica na investigação de pacientes em hematuriaCarvalho, Neyla Liborio Pergentino 14 August 1997 (has links)
Orientador: Vera Maria Santoro Belangero / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T16:03:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: A utilização de um protocolo de investigação de Hematúria foi avaliada após ser aplicado a 79 pacientes com queixa de hematúria que haviam sido encaminhados ao ambulatório de Nefrologia Pediátrica do HC-Unicamp no período de janeiro de 1986 à dezembro de 1992. Para investigação etiológica da hematúria foi seguido um protocolo previamente estabelecido, sendo excluídos os casos com evidências de Síndrome N efrítica ou N efrótica. Todos os pacientes apresentavam função renal normal e tinham idade entre 2 a 16 anos. Foram distribuídos em 2 grupos e foi possível o esclarecimento etiológico da hematúria em 61 casos: com hematúria de origem glomerular (Síndrome de Alport- 7, Nefropatia IgA- 4, Doença de Membrana Fina- 3, hematúria glomerular ainda não esclarecida- 5) e com hematúria de origem não glomerular (hipercalciÚfia- 45, hematúria associada à hiperuricosÚfia-2, hematúria não glomerular não esclarecida- 13). O tempo médio de investigação foi de 30,3 meses para hematúria de origem glomerular e . de 18,3 meses para hematúria não glomerular. Observou-se que a hematúria assintomátca foi mais frequente no grupo glomerular, enquanto hematúria sintomática foi mais comum no grupo não glomerular, sendo dor abd0minal a queixa mais referida. No grupo glomerular, 74% dos pacientes tinham antecedentes familiares de insuficiência renal crônica, hematúria e surdez, enquanto no grupo não glomerular 61% apresentavam história familiar de litíase renal. Após a utilização do protocolo de investigação pôde-se observar que os parâmetros que mais contribuíram para indicar a origem glomerular da hematúria foram os antecedentes familiares e a proteinÚfia 24 horas. Como exame de triagem, a avaliação do dismorfismo eritrocitário, no presente estudo, não demonstrou elevada sensibilidade / Abstract: The efficacy of a investigation protocol for hematuria was evaluated after being employed in 79 children with hematuria of a Pediatric Nephrology Unit, during the last six years (01/1986 to 12/1992). The patients diagnosed as having Nephrotic Syndrome or Nephritic Syndrome were excluded. It was possible to find 61 defmitive diagnostics during long-term evaluation (:1:30,2 months). The patients were divided in two groups. The first group included patients with glomerular hematuria and the other group patients with non glomerular hematuria. There were 7 cases of Alport's Syndrome, 4 of 19A Nephropathy and 3 cases of Thin -Membrane Nephropaty. Forty-five patients had hypercalciuria and 02 HyperuricosQria. A family history of renal failure, hematuria and hearing loss had a specificity and predictive value of 86,7% and 62%, respectively. The evaluation of urinary erythrocytes morphology showed sensibility of 36,7%. The RBCs casts in urinary sediment and presence of proteinuria showed . sensibility of 6,8% and 52,4% respective1y / Doutorado / Doutor em Pediatria
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Decomposição em linha de amostras de interesse clinico com emprego de forno de microondas e sistema de fluxoCoelho, Luciana Melo 27 July 2018 (has links)
Orientador: Marco Aurelio Zezzi Arruda / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-27T02:25:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Mestrado
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Pre-concentração e determinação de antimonio por espectrometria de absorção atomica com geração de hidreto utilizando sistema em fluxoVilarinho, Andre Luiz 03 August 2018 (has links)
Orientador: Nivaldo Baccan / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:32:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Doutorado
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Variantes não alelicas da região C de uma proteina de Bence Jones (JJO) pertencente ao subgrupo V IIIMarques, Maria Risoleta Freire 09 December 1984 (has links)
Orientador : Benedito de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T17:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1984 / Resumo: Urina de paciente da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, com quadro clínico de gamopatia monoclonal tipo mieloma múltiplo e apresentando proteinúria de Bence Jones caracte-rística, foi purificada através de diálise exaustiva seguida de cromatografia de troca iônica. Seu grau de pureza foi ava-liado através de imunodifusão em gel de agar, imunoeletrofore-se em agarose e eletroforese em gel de poliacrilamida na presença de SDS. Através de anti-soro específico a proteína de Bence Jones JJO foi tipada sorologicamente como pertencente ao tipo antigênico ?. A composição global de aminoácidos da proteína de Bence Jones JJO mostrou: a) a presença de cinco meias cistinas. b)presença de um resíduo de metionina. c) numero total de resíduo (excluindo triptofano) igual a 206, d) um padrão de re-síduos compatível com as proteínas de Bence Jones descritas. O pentapeptideo radioativo Plde seqüência de aminoácidos Pro-Thr-Glu-Cys-Ser, isolado de autoradiografia do di-gesto peptico-tríptico da proteína BJP (JJO) reduzida e alqui-lada, tipifica quimicamente JJO corno uma proteína do isotipo lambda. O isolamento e caracterização do peptídeo Tl de seqüência Thr-Val-Ala-Pro-Thr-Glu-Cys-Ser e que compreende a re-gião C-terminal da cadeia, confirma a tipificação química de BJP (JJO) como uma proteína ?. A evidência obtida de PAGE/SDS de que após redução, a proteína de Bence Jones JJO migra como uma única banda de mes-ma mobilidade de cadeias leves de imunoglobu1inas monoc1onais reduzidas, permite caracterizar seu arranjo como dimêrico. O isolamento e caracterização do tripeptídeo Ser-His--Arg, permite classificar a proteína JJO como Oz(-) em relação a expressão desta variante sorológica (Arg 190).O pentapeptideo denominado T5 (Gln-Ser-Asn-Asn-Lys), Onde está inserida a posição 171 correlacionada com a expressão da variante Mz, permite caracterizar parcialmente JJO como uma proteína Mz(-}.O peptídeo Ala-Ala-Pro-Ser-Val-Thr-Leu-Phe-Pro-Pro-Ser-_Ser-Glu-Glu-Leu-Glu-Ala-Ser-Lys, obtido de mapeamento diagonal, compreende a região delimitada pelos resíduos 111 a 129 do domínio C ?, onde estão localizadas duas das três posições características da variante Mcg. A presença de alanina na po-sição 112 e serina na posição 114 caracterizam parcialmente a proteína JJO como Mcg(-). O peptídeo Ala-Gly-Va1-Glu-Thr-Thr-Thr-Pro-Ser-Lys permite caracterizar a proteína de Bence Jones JJO como uma proteína Way{-), uma vez que alanina foi o resíduo presente na posi-ção 157. Treonina na posição 163 caracteriza a terceira posição envolvida na expressão da variante Mcg e conseqüentemente permite classificar JJO como uma cadeia leve Mcg(-). A sequência de aminoãcidos determinada para o peptídeo Ser-Tyr-Ser-Cys-G1n-Va1-Thr-His-G1u-Gly-Ser-Thr-Va1-Gly-Lys, permite caracterizá-lo como o peptídeo de região constante de cadeia leve do isotipo 1ambda que compreende os resíduos 191 a 205 e que contém um dos resíduos de cisteína da ponte disu1fe-to intradomínio C?. As informações conseguidas através da identificação das variantes não a1élicas de região C ? da proteína JJO poderiam sugerir dois arranjos possíveis dentro dos oito descritos (FETT & DEUTSCH, 1976): Oz(-) Kern(+) (Mcg(-) Weir(-) Ev(-} Way(-) Mz(-) ou Oz(-) Kern(-) Mcg(-) Weir(-) Ev(-) Way(-) (Mz(-). Estes dois arranjos poderiam corresponder à codificação das duas sequências Oz- Kern- é Oz- Kern+ dentre as quatro formas não a1é1icas da região C ? descritas (HIETER et a1., 1981).A presença de tirosina determinada como resíduo-N-termina1 através da técnica de dinitrofenilação, permite c1assificar a proteína BJP (JJO) como pertencente ao subgrupo V?III.. A composição de aminoácidos (Leu, G1y, Asp, Lys) obtida a partir de e1uição do material contido na mancha Tv2 bem como a determinação de 1eucina na posição N-terminal, poderia sugerir relação de homologia com o segmento 28 ? 31 da região de hipervariabi1idade CDR1 da proteína X (MILSTEIN, 1968) per-tencente ao subgrupo de região variável VÀIII (KABAT, 1979).O peptídeo Tv1 de composição Thr, Glx, Pro, G1y, Leu2 Val, Lys não foi localizado por homologia nas regiões CDR e FR de nenhum dos seis subgrupos de região variável descritos(KABAT, 1979), o que indicaria a possibilidade de se tratar de um pép-tideo de região determinante de complementariedade da proteína JJO. De imunização de coelhos com a proteína de Bence Jones JJO purificada, foi obtido anti-soro anti-cadeia ? humana. Este anti-soro não revelou proteínas do isotipo kappa, o que atesta sua especificidade / Abstract: Urine of a patient (J.J.O.) with osteolytic neoplasia characteristic of multiple myeloma was obtained from the School of Medicine. Universidade Estadual de Campinas. Through the qualitative heat test it was detected a Bence Jones proteinuria. Urine JJO was exhaustively dialyzed against deionized water and purified by anion exchange on chromatography. Bence Jones protein JJO was serologically typed as ? and its dimeric configuration shown by SDS polyacrylamide electrophoresis gel The amino acid composition of protein JJO showed: a) 5 moles of half-cystine/mole of protein (which is in agreement with the evidence of dimeric form); b) 1 mole of methionine/ mole of protein; c) total number of residues estimated in 206(not including tryptophane) and d) results similar to the data avaiable for other proteins of this type. Chemical typing was achieved by the isolation of the radioactive C-terminal Pro-Thr-Glu-*CMCys-Ser pentapeptide characteristic of ? type L chains; these data are in agreement with the serological typing. The tryptic Tl octapeptide (Thr-Val-Ala-Pro-Thr-Glu-Cys- Ser) corroborates the chemical typing of JJO as a ? Bence Jones protein. The tryptic T3 peptide (Ser-His-Arg), obtained from peptide mapping, supports the .characterization of JJO as a 190 Arg Oz{-) lambda chain. The iso1ation of the Gln-Ser-Asn-Asn-Lys pentapeptide from peptide mapping allows the partial characterization of JJO as far as position 171 is concerned. The assignement to the Mcg variant was accomplished by the isolation of the peptide Ala-A1a-Pío-S_r-Val-Thr-Leu-Phe- Pro-Pro-Ser-Ser-G1u-Glu-Leu-Glu-Ala-Ser-Lys,' which includes two of the three positions involved in the expression of this variant. The detection of Ala 112 and Ser 114 provides evidence of the partial characterization of JJO as an Mcg (-) L chain. The peptide Ala-Gly-Va1-G1u-Thr-Thr-Thr-Pro-Ser-Lys obtained from the neutral region of diagona1 mapping the presence of alanine tn position 157, allowing the showed classi-fication of JJO as a Way(-) variant. The parcial characteri-zation of BJP (JJO) as Mcg(-) was confirmed by the presence of threonine in position 163 in this peptide. One of the half-cystines involved in the C ? intradomain disulphide bridge was detected through the isolation of the tryptic T2 peptide (Ser-Tyr-Ser-Cys-Gln-Val-Thr-His-Glu-Gly-Ser-Thr-Val-Gly-Lys).Based on the information concerning the study of the C domain of the ? protein JJO and the eight types of C ? Domains proposed by FETT & DEUTSCH (l976), one of the following ar-rangements is suggested: Oz(-) Kern(+) Mcg(-) Weir(-) Ev(-) Way(-) Mz(-) or Oz(-) Kern{-) Mcg(-)Weir(-} Ev(-) Way(-) Mz(-) / Mestrado / Mestre em Biologia
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Testes urinários para predição de pré-eclâmpsia : revisão sistemática e meta-análiseMathias, Ticiane Codevila da Silva January 2016 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma síndrome hipertensiva gestacional caracterizada por hipertensão (pressão sistólica >= 140 mmHg e/ou diastólica >= 90 mmHg) e proteinúria (> 300mg/24h) após a 20ª semana de gestação. Sua incidência varia de 2-10%. A patogênese da pré-eclâmpsia não é totalmente entendida, mas a disfunção endotelial provocada por fatores placentários na circulação materna desempenha papel central, aumentando a permeabilidade capilar glomerular e levando a proteinúria. Outros marcadores urinários têm sido testados, com resultados bastante heterogêneos. Objetivos: Objetivo 1: realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia; Objetivo 2: determinar a acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo, de 2000 a 2016. Os termos utilizados na busca foram: “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Seleção dos estudos e extração dos dados: Foram incluídos estudos de coorte ou transversais que utilizavam testes urinários durante a gestação para predição de pré-eclâmpsia. Doze (5178 gestantes) de 518 artigos preenchiam os critérios de inclusão. Utilizamos o QUADAS para avaliar a qualidade dos artigos. Análise dos dados: A partir das tabelas 2x2, foram calculados para cada estudo (com intervalo de confiança de 95%): sensibilidade, especificidade e likelihood ratios. A heterogeneidade foi avaliada usando o teste qui-quadrado para heterogeneidade. Os dados foram analisados utilizando o software R com o package mada. Todas as estimativas foram obtidas usando modelo de efeitos randômicos. Resultados: A calciúria apresentou o maior valor de likelihood ratio positivo (24,33) e a proteinúria em fita reagente apresentou o menor (1,63). A podocitúria apresentou a melhor sensibilidade e especificidade (97% e 100%). A relação p/c apresentou a menor sensibilidade (41%) e a proteinúria em fita reagente a pior especificidade (12%). O teste com maior acurácia foi a podocitúria (DOR 9.52), seguido pela relação p/c de um estudo (DOR 4,51), da microalbuminúria (DOR 3,76) e da calciúria (DOR 3,75). Em contrapartida, o teste com pior resultado foi a proteinúria medida com fita reagente (DOR 0.55). O DOR da meta-análise foi 2.55, mostrando uma baixa acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia. Limitações: A falta de uniformidade dos métodos utilizados nos estudos dificulta a comparação dos resultados. Conclusão: Os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia apresentam baixa acurácia (DOR 2.55), sendo necessários mais estudos para avaliar melhor a validade ou não do uso desses marcadores como preditores de PE na prática clínica. / Background: Preeclampsia is a hypertensive disorder of pregnancy characterized by hypertension (systolic blood pressure >= 140 and/or diastolic blood pressure >=90) and significant proteinuria (>= 300mg/24h) after 20 weeks of gestational age. Its incidence varies from 2 to10%. The pathogenesis is not clearly understood, but the endothelial dysfunction caused by the placental factors that reach the maternal circulation plays a central role, increasing the glomerular capillary permeability and inducing proteinuria. Other urinary markers have been tested, with very heterogeneous results. Objectives: Objective 1 – To perform a systematic review of the literature about the urinary tests used to predict preeclampsia. Objective 2- To determine the accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Search Strategy: We searched the following sources from 2000 to 2016: PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo. We use the terms “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Study selection and data extracted procedures: All cohort or cross-sectional studies reporting data on the relationship between a predictive urinary test that was performed during pregnancy and the development of preeclampsia were eligible for inclusion. Twelve (5178 pregnant) of 518 articles met the inclusion criteria. We used QUADAS to assess the quality of the papers. Data synthesis: From the two by two tables, we calculated the following parameters for the different tests with their 95% confidence intervals for individual studies: sensitivity, specificity and likelihood ratios. Heterogeneity was assessed using the chi-squared test for heterogeneity. Data were analyzed with R software with the mada package. All summary estimates were obtained using random effects models. Results: Calciuria showed the largest value of positive likelihood ratio (24,33) and the dipstick proteinuria the smallest (1,63). Podocyturia had the best sensitivity and specificity (97% e 100%). The protein/creatinine ratio showed the worse sensitivity (41%) and dipstick proteinuria the worse specificity (12%). Podocyturia showed the best accuracy (DOR 9.52), followed by p/c ratio of one study (DOR 4,51), microalbuminuria (DOR 3,76) and calciuria (DOR 3,75). In contrast, dipstick proteinuria showed the worse result (DOR 0.55). The meta-analysis DOR was 2.55, demonstrating low accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Limitations: The lack of uniformity in the studies` methods difficult the comparison between the results. Conclusion: The urinary tests used in prediction of preeclampsia shows low accuracy (DOR 2.55). More studies are needed to better assess the validity or not of the use of these markers as predictors of preeclampsia in the clinical practice.
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Testes urinários para predição de pré-eclâmpsia : revisão sistemática e meta-análiseMathias, Ticiane Codevila da Silva January 2016 (has links)
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma síndrome hipertensiva gestacional caracterizada por hipertensão (pressão sistólica >= 140 mmHg e/ou diastólica >= 90 mmHg) e proteinúria (> 300mg/24h) após a 20ª semana de gestação. Sua incidência varia de 2-10%. A patogênese da pré-eclâmpsia não é totalmente entendida, mas a disfunção endotelial provocada por fatores placentários na circulação materna desempenha papel central, aumentando a permeabilidade capilar glomerular e levando a proteinúria. Outros marcadores urinários têm sido testados, com resultados bastante heterogêneos. Objetivos: Objetivo 1: realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia; Objetivo 2: determinar a acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo, de 2000 a 2016. Os termos utilizados na busca foram: “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Seleção dos estudos e extração dos dados: Foram incluídos estudos de coorte ou transversais que utilizavam testes urinários durante a gestação para predição de pré-eclâmpsia. Doze (5178 gestantes) de 518 artigos preenchiam os critérios de inclusão. Utilizamos o QUADAS para avaliar a qualidade dos artigos. Análise dos dados: A partir das tabelas 2x2, foram calculados para cada estudo (com intervalo de confiança de 95%): sensibilidade, especificidade e likelihood ratios. A heterogeneidade foi avaliada usando o teste qui-quadrado para heterogeneidade. Os dados foram analisados utilizando o software R com o package mada. Todas as estimativas foram obtidas usando modelo de efeitos randômicos. Resultados: A calciúria apresentou o maior valor de likelihood ratio positivo (24,33) e a proteinúria em fita reagente apresentou o menor (1,63). A podocitúria apresentou a melhor sensibilidade e especificidade (97% e 100%). A relação p/c apresentou a menor sensibilidade (41%) e a proteinúria em fita reagente a pior especificidade (12%). O teste com maior acurácia foi a podocitúria (DOR 9.52), seguido pela relação p/c de um estudo (DOR 4,51), da microalbuminúria (DOR 3,76) e da calciúria (DOR 3,75). Em contrapartida, o teste com pior resultado foi a proteinúria medida com fita reagente (DOR 0.55). O DOR da meta-análise foi 2.55, mostrando uma baixa acurácia dos testes urinários na predição da pré-eclâmpsia. Limitações: A falta de uniformidade dos métodos utilizados nos estudos dificulta a comparação dos resultados. Conclusão: Os testes urinários utilizados na predição da pré-eclâmpsia apresentam baixa acurácia (DOR 2.55), sendo necessários mais estudos para avaliar melhor a validade ou não do uso desses marcadores como preditores de PE na prática clínica. / Background: Preeclampsia is a hypertensive disorder of pregnancy characterized by hypertension (systolic blood pressure >= 140 and/or diastolic blood pressure >=90) and significant proteinuria (>= 300mg/24h) after 20 weeks of gestational age. Its incidence varies from 2 to10%. The pathogenesis is not clearly understood, but the endothelial dysfunction caused by the placental factors that reach the maternal circulation plays a central role, increasing the glomerular capillary permeability and inducing proteinuria. Other urinary markers have been tested, with very heterogeneous results. Objectives: Objective 1 – To perform a systematic review of the literature about the urinary tests used to predict preeclampsia. Objective 2- To determine the accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Search Strategy: We searched the following sources from 2000 to 2016: PubMed, MedLine, LILACS and ScieLo. We use the terms “urinary and tests and preeclampsia”, “tests and pred$ and preeclampsia”, “urin$ and pred$ and preeclampsia”, “pred$ and preeclampsia”. Study selection and data extracted procedures: All cohort or cross-sectional studies reporting data on the relationship between a predictive urinary test that was performed during pregnancy and the development of preeclampsia were eligible for inclusion. Twelve (5178 pregnant) of 518 articles met the inclusion criteria. We used QUADAS to assess the quality of the papers. Data synthesis: From the two by two tables, we calculated the following parameters for the different tests with their 95% confidence intervals for individual studies: sensitivity, specificity and likelihood ratios. Heterogeneity was assessed using the chi-squared test for heterogeneity. Data were analyzed with R software with the mada package. All summary estimates were obtained using random effects models. Results: Calciuria showed the largest value of positive likelihood ratio (24,33) and the dipstick proteinuria the smallest (1,63). Podocyturia had the best sensitivity and specificity (97% e 100%). The protein/creatinine ratio showed the worse sensitivity (41%) and dipstick proteinuria the worse specificity (12%). Podocyturia showed the best accuracy (DOR 9.52), followed by p/c ratio of one study (DOR 4,51), microalbuminuria (DOR 3,76) and calciuria (DOR 3,75). In contrast, dipstick proteinuria showed the worse result (DOR 0.55). The meta-analysis DOR was 2.55, demonstrating low accuracy of the urinary tests in the prediction of preeclampsia. Limitations: The lack of uniformity in the studies` methods difficult the comparison between the results. Conclusion: The urinary tests used in prediction of preeclampsia shows low accuracy (DOR 2.55). More studies are needed to better assess the validity or not of the use of these markers as predictors of preeclampsia in the clinical practice.
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