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Alguns aspectos da imunopatogenia da uveíte na erliquiose canina de ocorrência natural e experimental: avaliação anatomopatológica e imunoistoquímica / Some of the immunopathogenic aspects of the uveitis in natural and experimental occurrence of canine ehrlichiosis: anatomopathological and immunohistochemical analysesValérie Le Du da Silva 23 June 2006 (has links)
Para elucidar alguns aspectos da imunopatogenia da uveíte na erliquiose canina, avaliaram-se, por meio da análise imunistoquímica, bulbos oculares de cães experimentalmente infectados por Ehrlichia canis (grupo 1- G1), naturalmente infectados por Ehrlichia canis (grupo 2-G2) e na co-infecção natural de E. canis e Babesia sp. (grupo 3). Parâmetros clínicos e hematológicos foram avaliados. Empregaram-se o dot-blot-Elisa e a reação de imunofluorescência indireta para E. canis e Babesia sp. respectivamente. Para a confirmação diagnóstica, utilizou-se a reação de cadeia de polimerase (PCR) para E.canis. A contagem imunofenotípica para os anticorpos CD3, CD4, CD8, Tal1B5 e MAC 387 não demonstrou diferença significativa nas diferentes regiões analisadas do bulbo ocular. Observou-se no G1, G2 e G3, em todas as regiões analisadas diferença significativa da contagem imunofenotípica de células CD8+ em relação às células CD4+. Evidenciou-se diferença significativa entre a contagem percentual de células IgG2+ e CD79?+ na região de corpo ciliar do G3 em relação ao G1. A região da íris do G3, em relação ao G2, demonstrou diferenças significativas para o anticorpo IgG1. Evidenciou-se nos três grupos, a existência de correlação linear entre as células CD3+ e CD8+ e entre as células IgG2+ e CD79?+ em diversas regiões do bulbo ocular. O infiltrado inflamatório mostrou-se mais intenso nas regiões de corpo ciliar e ângulo iridocorneal, moderado em limbo e íris e mínimo em coróide. A avaliação semiquantitativa por score da intensidade do infiltrado inflamatório mostrou-se mais intensa nos animais que apresentavam co-infecção, sugerindo uma resposta imune mais intensa nesses cães. Demonstrou-se que o infiltrado inflamatório era composto, predominantemente, por linfócitos T CD3+ e B CD79+?. A maior porcentagem de células T CD3+ era CD8+, caracterizando, portanto, uma resposta imune do tipo citotóxica. A presença de células B CD79+? fala a favor de produção local de anticorpos. Observaram-se células imunomarcadas por IgG2 e poucas células marcadas por IgG1, sugerindo uma polarização da resposta imune para o padrão Th1, sendo um possível mecanismo imune de lesão na uveíte. Observou-se alta expressão de moléculas de MHC-classe II, sugerindo uma resposta imune intensa nos tecidos oculares, contudo ineficiente devido a deficiência de células CD4+. / The immunopathogenicity of uveitis in the canine ehrlichiosis was studied by conducting anatomy and immunohistochemical analyses in the ocular globes of dogs experimentally (Group 1) and naturally (Group 2) infected with Ehrlichia canis, and naturally coinfected with Ehrlichia canis and Babesia sp. (Group 3). Clinical and hematological parameters were evaluated. Dot-blot Elisa and indirect immunofluorescent test (IFA) were used to analyze E. canis and Babesia sp., respectively. PCR assay confirmed the diagnosis of the disease caused by E. canis. The immunophenotypic analysis with the antibodies CD3, CD4, CD8, Tal1B5 and MAC 387 revealed no significant differences between the various ocular regions analyzed. Significant differences were observed between the immunophenotypic analysis of CD8+ and CD4+cells from all regions analyzed from G1, G2 and G3; between the percentile counts of IgG2+ and CD79?+ in the ciliary body of G3 dogs when compared to G1, and for the IgG1 antibody counts of the iris region from G3 when compared to G2. A linear correlation between CD3+ and CD8+ cells and between IgG2+ and CD79?+ cells from several regions of the ocular globe was found for all three groups. The cellular inflammatory infiltrate observed in the ocular tissue was severe in the regions of the ciliary bodies and iridocorneal angle, moderate in the limbus and iris, and only slightly present in the choroids. A semiquantitative analysis of the intensity of the inflammatory infiltrate of the ocular globes was more intense in G3, which suggested a greater response of the immune system in these animals. The inflammatory infiltrate was composed of mainly B CD79+? and T CD3+ lymphocytes, which had CD8+ at a high percentage, thus characterizing this as a cytotoxic immune response. Results indicated that B CD79+? cells favored the production of local antibodies. IgG2 and very few IgG1 immunolabeled cells were found. This result indicated a polarization of the immune response to the Th1 pattern, which could be the mechanism of the lesions in the uveitis. A large number of cells expressing the MHC-class II molecules were observed, suggesting an intense immune response in the ocular tissues, however ineffective due to the CD4+ cell´s deficient.
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Terapia biológica na uveíte infantil não infecciosa revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados /Norcia, Luiz Fernando January 2020 (has links)
Orientador: Eliane Chaves Jorge / Resumo: Introdução: Uveítes são afecções relacionadas à inflamação do trato uveal, que quando ocorrem na infância, podem levar à déficit visual importante e até mesmo à cegueira. O manejo das uveítes em crianças pode ser difícil, pelos desafios diagnósticos e terapêuticos inerentes à faixa etária e pelos custos sociais e psicológicos associados à uma eventual cegueira precoce. As uveítes não infecciosas são associadas com frequência a condições sistêmicas, sendo algumas delas exclusivas da infância, como a Artrite Idiopática Juvenil (AIJ). Quando a terapia convencional com corticosteróides e agentes imunossupressores falha no controle da inflamação ocular, os modificadores de resposta biológica, principalmente o infliximabe e o adalimumabe, são opções no tratamento de vários subtipos de uveíte refratária. Porém, o alto custo e a falta de evidências sobre a segurança do uso destas drogas em crianças à longo prazo não as habilita como primeira opção de tratamento. Objetivo: A presente revisão teve como objetivo avaliar a eficácia clínica e a segurança do uso de terapia biológica no tratamento da uveíte infantil não infecciosa. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada utilizando a metodologia da Colaboração Cochrane e plataformas eletrônicas de busca para identificar ensaios clínicos randomizados (ECRs) e estudos controlados não randomizados (ENRs), que envolvessem a comparação aleatória de qualquer esquema de tratamento para uveíte pediátrica não infecciosa utilizan... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Uveitis are conditions related to inflammation of the uveal tract that, when they occur in childhood, can lead to significant visual impairment and even blindness. The management of uveitis in children can be difficult due to the diagnostic and therapeutic challenges inherent in the age group and the social and psychological costs associated with possible early blindness. Non-infectious uveitis is often associated with systemic conditions, some of which are unique to childhood, such as Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA). When conventional corticosteroid and immunosuppressive therapy fails to control ocular inflammation, biological response modifiers, especially infliximab and adalimumab, are options in the treatment of various refractory uveitis subtypes. However, the high cost and lack of evidence on the safety of long-term use of these drugs in children does not make them the first treatment option. Objective: The present review aimed to evaluate the clinical efficacy and safety of using biological therapy in the treatment of noninfectious childhood uveitis. Methods: A systematic literature review was performed using the Cochrane Collaboration methodology and electronic search platforms to identify randomized controlled trials (RCTs) and non-randomized controlled trials (NRTs), involving randomized comparison of any treatment regimen for non-infectious pediatric uveitis using biological therapy alone or in combination with other drugs versus placebo or no tre... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estudo eletrofisiológico dos efeitos da injeção intravítrea de ácido micofenólico (mpa) na retina de coelhosAguiar, Renata Genaro 23 November 2011 (has links)
O presente trabalho utilizou o eletrorretinograma (ERG) em coelhos (Oryctolagus cuniculus) para avaliar uma forma alternativa de aplicação do ácido micofenólico no tratamento da uveíte, uma doença ocular inflamatória. Uveíte é o termo utilizado para definir a inflamação da íris, coróide e corpo ciliar. O ERG é um registro de potenciais elétricos originados na retina em resposta à estimulação luminosa. O objetivo desse estudo é analisar alterações em funções da retina em olhos tratados com diferentes doses intravítreas de ácido micofenólico. Foram medidas amplitude e latência das ondas a e b do ERG para a função de intensidade-resposta e de resolução temporal. O micofenolato de mofetila (MMF) é um potente medicamento imunossupressor e vem sendo empregado com sucesso no tratamento de uveítes. O MMF é uma pró-droga, que é transformada no fígado em ácido micofenólico (MPA), o imunossupressor ativo. O uso de MMF causa efeitos colaterais e, para diminuir esses efeitos, este estudo analisa a injeção intravítea de MPA em coelhos. Foram utilizados um total de quarenta animais, divididos em seis grupos. Primeiramente, foram realizados exames eletrorretinográficos em olhos intactos, sem administração de nenhuma substância, para determinação dos parâmetros dos registros. Foram testados também os olhos injetados apenas com solução salina balanceada (SSB). Após essa etapa, foram feitos testes com olhos injetados apenas com o veículo (Polissorbato 80). Esse procedimento foi necessário para estabelecer se o veículo pode ser utilizado ou se apresenta algum grau de toxicidade para a retina. As doses usadas para avaliação da toxicidade da droga foram cinco: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. Os exames eletrorretinográficos foram realizados 7 e 30 dias após injeção intravítrea de MPA. Os resultados indicam que não houve alteração nos parâmetros de ERG nos olhos que receberam apenas o veículo. Também não acusaram indícios de toxicidade os olhos tratados com as doses de 5, 50 e 200 g/ml da droga. Apenas com as doses mais altas, de 1.000 e 10.000 g/ml, os olhos apresentaram diminuição de sensibilidade ao estímulo luminoso. Não é possível afirmar que as células da retina não foram danificadas pela injeção intravítrea de MPA, pois o ERG de campo total não detecta lesões pontuais. O pequeno número de olhos analisados e a necessidade de utilização de anestésicos podem levar a interpretações equivocadas dos resultados. As substâncias anestésicas podem afetar a neurotransmissão e, consequentemente, os resultados obtidos nos registros do ERG. As análises dos dados de amplitude e tempo implícito das ondas a e b foram muito consistentes e apresentam variações compatíveis com a literatura / This work uses the application of the electroretinogram (ERG) in rabbits (Oryctolagus cuniculus) in order to evaluate an alternative way of using the mycophenolic acid for treatment of uveitis, an inflammatory eye disease. Uveitis is an inflammation of the iris, choroid and ciliary body. The ERG is the record of electrical responses originated in the retina to luminous stimulation. The purpose of this study is to analyse changes in the retinal functions of eyes treated with distinct intravitreous doses of mycophnolic acid. A and b waves amplitude and implicit times for the intensity-response and temporal resolution functions. Mofetil mycophenolate (MMF) is a powerful immunossupressant drug successfully used for treating the uveitis. It is a pro-drug that is transformed in the liver into mycophenolic acid (MPA), the active immunossupressor. MMF causes collateral effects and, in order to reduce these effects, the intravitreous MPA injection in rabbits is analysed in this study. Forty rabbits were used, divided in 6 groups. First of all, electroretinografic exams in control eyes were made, without the application of any substance, for determining the recording parameters. Then were tested the eyes injected with only balanced saline solution (BSS). After that, tests were made in eyes injected only with the vehicle (Polissorbato 80). This procedure was necessary for finding out whether the vehicle may be used or is in some degree toxic for the retina. The doses for evaluation of the drug toxicity were five: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. By the examination of the distinct parameters of the ERG, several visual functions can be evaluated (inner and outer retina) and possible impairments in the temporal resolution, in the relationship luminous intensity and amplitude of the response, and in other functions. The results show there were no changes in the ERG parameters for the eyes where only the vehicle was applied. Also, no toxicity signs were detected in 5, 50 or 200 g/ml doses. Sensitivity to the luminous stimulus was only shown in eyes treated with higher doses, or, 1.000 and 10.000 g/ml. It is not possible to assert that the retina cells were not injured by the MPA injection, as the total field ERG does not detect spot lesions. The small quantity of tested eyes and the usage of anesthetics may lead to erroneous interpretations of the results. The anesthetic substances can affect the neurotransmission and consequently the results of ERG records. The analysis of the a and b wave amplitude and implicit time were very consistent and show variations consistent with the pertinent literature
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Efeitos do meloxicam e do carprofeno administrados por diferentes vias no controle da uveíte em cães (Canis familiaris - Linnaeus, 1758) /Ribeiro, Alexandre Pinto. January 2007 (has links)
Orientador: José Luiz Laus / Banca: Carlos Augusto Araújo Valadão / Banca: Paula Diniz Galera / Resumo: Estudou-se a eficácia do meloxicam e do carprofeno, aplicados por diferentes vias, em uveítes experimentais em cães. Realizou paracentese de câmara anterior em dois momentos (M0 e M1), com intervalo de cinco horas entre si. Em M0 e M1, colheram-se 0,2 ml de humor aquoso e determinou-se a concentração de proteína total e de prostaglandina E2 (PGE2). Em um primeiro período, constituíram-se quatro grupos (n = 5), que receberam meloxicam ao final de M0 pelas vias subcutânea (GIm), subconjuntival (GIIm) e tópica (GIIIm). Um quarto grupo não recebeu tratamento (Controle). Decorridos sete dias, os animais foram submetidos aos mesmos procedimentos adotados previamente e receberam carprofeno. Avaliação clínica foi também realizada, assim como histopatologia da conjuntiva dos animais dos grupos GIIm e GIIc. Os resultados foram avaliados estatisticamente (p LÜ 0,05). Em todos os grupos, encontrou-se aumento significativo dos níveis protéicos e de PGE2 em M1 (p < 0,001). Não se observou diferença significativa entre os grupos para os valores de proteína total e de PGE2 em M1 (p > 0,05). Observou-se correlação positiva entre proteína total e PGE2 (p < 0,05) apenas no GIm, GIc, GIIIm, GIIIc e GIIm. Exsudado inflamatório de caráter agudo e hemorragia discreta foram vistos à histopatologia após a aplicação de ambos os fármacos (p > 0,05). O meloxicam e o carprofeno foram ineficazes em inibir a síntese de PGE2 e o influxo de proteínas para a câmara anterior, por qualquer uma das vias testadas. A redução nos níveis de 44% proteínas, quando o carprofeno foi utilizado pela via tópica, sugere que por esta via, ele pode ser utilizado como adjuvante no controle da uveíte em cães. / Abstract: Efficacy of meloxican and carprofen, administered by different routes, in experimental uveitis in dogs were studied. Anterior chamber paracenteses was accomplished at two different moments (M0 and M1), with a five hour interval among them. At M0 and M1, 0,2 ml of aqueous humor were collected and total protein and prostaglandin E2 (PGE2) concentration was determined. Four groups were formed in a first period (n = 5), which received meloxican at the end of M0, by the following routes: subcutaneous (GIm), subconjunctival (GIIm), and topical (GIIIm). A fourth group that received no treatment was instituted (Control). Seven days after, animals underwent the same procedures described previously and received carprofen. Clinical evaluation was also performed, as well as conjunctival histopathology of the conjunctiva of the animals of GIIm and GIIc. Results were evaluated statistically (p LÜ 0,05). In all groups, protein and PGE2 values enhanced significantly in M1 (p < 0,001). Protein and PGE2 values, did not change significantly between groups at M1 (p > 0,05). Positive correlation among total protein and PGE2 (p < 0,05) was only noted in GIm, GIc, GIIIm, GIIIc and GIIm. Inflammatory exudate of acute character and mild hemorrhage were seen at histopathology, after both agents were administered. Meloxican and carpofen were unable to inhibit PGE2 synthesis and the protein influx to the anterior chamber by any of the tested routes. The lowering of 44% in protein levels, when carprofen was used by the topical route, suggests that by this route, it can be used as an adjuvant to control uveitis in dogs. / Mestre
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Histopatologia e imunoistoquímica do bulbo do olho de equinos (Equus caballus, Linnaeus, 1758) soropositivos ou soronegativos para leptospirose /Souza, Ana Letícia Groszewicz de. January 2009 (has links)
Orientador: José Luiz Laus / Banca: Aline Adriana Bolzan / Banca: Fabrício Villela Mamede / Banca: Delphim da Graça Macoris / Banca: Marcia Rita Fernandes Machado / Resumo: A doença endógena inflamatória uveal em equinos constitui resposta imunopatogênica complexa, onde se admite a participação de uma variedade de antígenos. A uveíte recorrente dos equinos (URE), também denominada ophthalmia periódica ou moon blindness, é uma panuveíte e constitui-se na causa mais comum de diminuição da percepção visual, cuja patogênese permanece, ainda, sob investigação. Inúmeras pesquisas apontam para a hipótese de hipersensibilidade a antígenos bacterianos. A maioria dos estudos mostra evidências de infecção por Leptospira sp.. Examinaram-se, ao acaso, os olhos de 29 animais e coletaram-se o soro, o humor aquoso e o corpo vítreo para proteinograma e aglutinação microscópica para Leptospira sp.. Outrossim, fragmentos de córnea, íris, retina e coróide para histopatologia e imunoistoquímica. A prova de aglutinação microscópica identificou 14 animais positivos, seis animais com titulação igual a 40 e nove indivíduos negativos para as amostras de soro. Houve um animal positivo na amostra de humor aquoso e na de corpo vítreo e outro negativo na de soro (titulação 40), mas positivo na de corpo vítreo. Foram encontrados os sorovares icterohaemorrhagiae, autumalis, patoc, sentot, habdomadis. Foram identificadas, à eletroforese do soro, as proteínas: imunoglobulina A; ceruloplasmina; trasnferrina; hemopexina; albumina; anti-tripsina; imunoglobulina G de cadeia pesada; haptoglobina; glicoproteína ácida; imunoglobulina G de cadeia leve e proteína de 25kda. A única proteína que mostrou resultado estatístico significativo foi a ceruplasmina (p=0,05) com animais soropositivos para leptospirose. À histopatologia a espessura da córnea foi significativamente maior nos animais soropositivos (p=0,0347). O exame imunistoquímico para pesquisa da bactéria Leptospira sp. mostrou maior... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Endogenous uveal inflammatory disease in the horse represent a complex immunopathological response to a range of presumed antigens. Equine recurrent uveitis (ERU) is a panuveitis and the most commmon cause of blindness in horses. Many researchers favour the hypothesis that ERU is delayed type hypersensitivity response to bacterial antigens. New findings show evidence of leptospiral infection in ERU eyes. Fifity eight eyeballs from twenty nine horses randomly selected were studied using histopathology and immunohistochemistry. The serum from 29 animals, aqueous humor an vitreous body from 58 eyes were collected for proteinogram and microscopic agglutination test (MAT) for Leptospira sp.. The microscopic agluttination test was identified 14 positive animals, six with titer 40 and nine negative in serum samples. One seropositive animal was positive in aquaeous humor and vitreous body and another seronegative horse was positive in vitreous body. Were found five serovars from 26 studied from Leptospira interrogans: icterohaemorrhagiae, autumalis, patoc, sentot, habdomadis. Were identified by serum electrophoresis, the following proteins: immunoglobulin A; ceruloplasmin; trasnferrina; hemopexina; albumin, anti-trypsin, the heavy chain of immunoglobulin G; haptoglobin; glycoprotein, immunoglobulin G and the light chain protein, 25kda. The only protein that showed significant results with seropositive horses was ceruplasmin (p = 0.05). The pathomorphologic changes on HE-stained sections showed that seropositive animals for leptospirosis had corneal thickness significantly higher than the seronegative (p = 0.0347). The immunohistochemistry test for Leptospira sp. showed higher positivity in samples of cornea, and some animals were seronegative but positive for this test. At immunohistochemistry was observed that the anti-metalloproteinase... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Infecção Experimental com Leptospira interrogans sorovariedade Canicola, relacionada à pesquisa de alterações oculares em cães /Brich, Michelle. January 2010 (has links)
Resumo: A uveíte em mamíferos tem sido relacionada à infecção por Leptospira spp., e, embora ocorra com maior frequência na espécie equina, já foi observada e relatada em outras espécies mamíferas, inclusive na humana. O objetivo deste trabalho foi investigar a relação entre a infecção por leptospiras e a ocorrência de alterações oculares em cães. Para a obtenção dos dados foram utilizados 32 cães, em idade reprodutiva, recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses do Município de São José do Rio Preto, que apresentaram reação negativa, em duas provas de soroaglutinação microscópica (SAM) no intervalo de sete dias. Dos 32 cães, 20 foram inoculados com uma cepa patogênica de Leptospira interrogans sorovariedade Canicola e 12 formaram o grupo controle. Com a finalidade de avaliar as possíveis alterações do globo ocular post mortem, oito cães (cinco inoculados e três controles) foram sacrificados nos dias: sete, 15, 30 e 45 após o dia da inoculação. Amostras de humor aquoso, de um dos olhos de cada animal, foram retiradas para realização de PCR e SAM; o outro globo ocular foi retirado para realização de exame histopatológico e para a técnica de coloração de Levaditi. Nos dias zero, três, cinco, sete, 10 e após, a cada cinco dias, inclusive no dia do sacrifício, foram realizadas avaliações do estado físico do animal, do globo ocular e realizadas colheitas de sangue. O soro sanguíneo foi submetido à SAM para estabelecer os títulos obtidos em cada fase da infecção. Embora todos os animais tenham apresentado títulos sorológicos, indicando o sucesso da infecção, nenhum dos testes de detecção resultou positivo em até 45 dias de observação; no exame clínico apenas três animais apresentaram alterações perceptíveis: dois apresentavam irritação ocular, com hiperemia da esclera e um animal apresentava lacrimejamento... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Uveitis in mammals has been related to Leptospira spp. And although it occurs more frequently in the horse has already been observed and reported in other mammalian species, including the human. The aim of this study was to investigate the relationship between leptospira infection and the occurrence of ocular changes in dogs. To obtain the data were used 32 dogs in the reproductive age, collected by the Center for Zoonosis Control in São José do Rio Preto, which showed negative reaction in both tests of microscopic agglutination test (MAT) within seven days. Of the 32 dogs, 20 were inoculated with a pathogenic strain of Leptospira interrogans sorovar Canicola and 12 formed the control group. With the aim of assessing possible changes of the eye post mortem, eight dogs (five inoculated and three controls) were sacrificed on days: seven, 15, 30 and 45 days after inoculation. Samples of aqueous humor of one eye of each animal were removed for PCR, and MAT, and the other eye was removed for histological examination and the staining technique Levaditi. On days zero, three, five, seven, 10 and, thereafter, every five days, including the day of sacrifice, were assessed the physical condition of the animal, the eyeball and blood samples. The serum was subjected to SAM to establish the qualifications obtained at each stage of infection. Although all animals have serologic evidence indicating the success of infection, no detection tests resulted positive in up to 45 days of observation and by clinical examination only three animals showed noticeable changes: two had eye irritation with redness of the sclera and one animal showed tearing. We conclude that 45 days of infection with Leptospira interrogans sorovar Canicola are not enough to cause serious damage to the ocular system of dogs / Orientador: Raul José Silva Gírio / Coorientador: Fernanda Senter Magajevski / Banca: Luis Antonio Mathias / Banca: Heloisa Cristina da Silva / Mestre
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Avaliação do efeito inflamatório da proteína galectina-1 nas células epiteliais pigmentadas da retina humana (ARPE-19) após ativação por endotoxina /Sonehara, Nathália Martins. January 2013 (has links)
Orientador: Sonia Maria Oliani / Coorientador: Cristiane Damas Gil / Banca: Eloisa Amália Vieira Ferro / Banca: Claudia Regina Bonini Domingos / Resumo: Introdução: A inflamação ocular é geralmente tratada com glicocorticoides, cujos efeitos colaterais estimulam novas estratégias terapêuticas. Nesse aspecto, destacamos a Galectina-1 (Gal-1), proteína com potencial anti- inflamatório, cuja ação em tecidos oculares foi pouco investigada. Objetivo: No presente estudo avaliamos a expressão da Gal-1 nas células epiteliais pigmentadas da retina humana (ARPE-19), após ativação pelo inflamógeno lipopolissacarídeo (LPS) e tratamentos com a Gal-1 recombinante humana (hrGal-1). Métodos: Para avaliar o efeito anti-inflamatório da Gal-1, as células ARPE-19 foram cultivadas em meio DMEM:F-12 completo (controle), ativadas pelo LPS (10 µg/mL) e tratadas com hrGal-1 (0,04; 0,4 e 4 µg/mL) ou glicocorticoide dexametasona (Dex: 1µM), nos períodos de 2, 8, 24 e 48 horas. Nessas condições, avaliamos a citotoxicidade dos tratamentos farmacológicos por ensaios de viabilidade celular e, a expressão da Gal-1 endógena nas células ativadas pelo LPS e tratadas com Dex, por meio da imunocitoquímica ultraestrutural. Nos sobrenadantes, em todos os tempos experimentais, analisamos os níveis das citocinas IL-6, IL-8, IL-10, TNF-α, IL-1β e MCP-1 pelo método de ELISA. Com a finalidade de determinar a especificidade do efeito da hrGal-1, via domínio reconhecedor de carboidrato (CRD) sobre as células ARPE-19, adicionamos nas culturas os açúcares com ou sem afinidade pelo CRD (respectivamente β-galactose ou sucrose - 100mM) e, após 8 horas, os sobrenadantes foram coletados para análise das citocinas pró-inflamatórias IL- 6 e IL-8. Ainda, investigamos a expressão da enzima ciclo-oxigenase 2 (COX- 2), um importante mediador do processo inflamatório, nos períodos de 8 e 24 horas, por imunofluorescência. Resultados: Os ensaios de viabilidade celular mostram que os diferentes tratamentos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Ocular inflammation has often been treated with glucocorticoids, however, collateral side effects stimulate the search for new therapeutic strategies. In view of this, we emphasis on Galectin-1 (Gal-1), a protein with anti-inflammatory potential that has been poorly investigated in ocular tissues. Aim: The aim of this paper is to evaluate the expression and mechanism of action of Gal-1 in human retinal pigment epithelial cells (ARPE-19 cells) activated by lipopolysaccharide (LPS) and treated with recombinant human Gal- 1 (hrGal-1). Methods: To assess the anti-inflammatory effect of Gal-1, ARPE- 19 cells were cultured in DMEM: complete F-12 (control), activated by LPS and treated with hrGal-1 (0,04; 0,4 e 4 µg/mL)or glucocorticoid dexamethasone (Dex: 1μM) at 2, 8, 24 and 48 hours. Under these conditions, we evaluated the cytotoxicity of pharmacological treatments by cell viability assays, and the expression of the endogenous Gal-1 in cells activated by LPS and treated with Dex by ultrastructural immunocytochemistry. In the supernatants of these cells, in all experimental periods, we analyzed the levels of IL-6, IL-8, IL-10, TNF-α, IL-1β and MCP-1 by ELISA. In order to determine the specificity of the effect of hrGal-1 via carbohydrate recognizer domain (CRD) on ARPE-19 cells, we added sugars to the culture with or without their affinity for the CRD (respectively β-galactose or sucrose - 100 mM), and these supernatants were collected after 8 hours for analysis of pro-inflammatory cytokines IL-6 and IL-8. We also analyzed the expression of the cyclooxygenase-2 (COX-2) enzyme, an important inflammatory process mediator, at 8 and 24 hours by immunofluorescence. Results: The assays of cell viability show that the different drug treatments have low cytotoxicity. The cells activated with... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeito protetor da proteína anti-inflamatória Galectina-1 sobre o processo de uveíte induzida pelo inflamógeno lipopolissacarídeo /Zanon, Caroline de Freitas January 2014 (has links)
Orientador: Sonia Maria Oliani / Coorientador: Cristiane Damas Gil / Banca: Ricardo Luiz Smith / Banca: Sandra Helena Poliselli Farsky / Resumo: A inflamação é o principal fator contribuinte para inúmeras desordens oculares, podendo levar à cegueira e, em geral, são os glicocorticoides os medicamentos frequentemente administrados. No entanto, os efeitos adversos desses fármacos, limitam os seus usos. A proteína endógena galectina-1 (Gal-1) é capaz de controlar o processo de transmigração e apoptose dos leucócitos, contribuindo para a homeostase da reação inflamatória. No entanto, a expressão da Gal-1 em tecidos oculares normais e inflamados tem sido pouco estudada. Investigar a expressão e o mecanismo de ação da proteína endógena Gal-1 nos tecidos oculares de ratos na uveíte induzida por endotoxina (EIU) e o efeito anti-inflamatório da administração da galectina-1 recombinante (rGal-1). Ratos machos (Rattus norvegicus) foram anestesiados e inoculados na pata direita com lipopolissacarídeo (LPS) (1mg/Kg) para o desenvolvimento da uveíte e, após, divididos nos seguintes grupos experimentais (n=12/grupo): EIU 24 e 48h; EIU 24h e tratamento intraperitoneal com rGal-1 (3μg/animal), 15 minutos após o LPS. O sangue foi coletado para detecção da porcentagem de leucócitos polimorfonucleares positivos para as moléculas de adesão L-selectina (CD62L) e β2-integrina (CD11b), por citometria de fluxo. No humor aquoso (HA) foram quantificadas as células inflamatórias pela câmara de Neubauer. Os olhos, após enucleação, foram processados para análises histopatológicas, dosagens dos níveis das citocinas MCP-1, IL-1β, TNF-α, IL-6 e IL-10 por painéis Milliplex MAP e análises da expressão da Gal-1 endógena por imuno-histoquímica e Western blotting. A EIU 24h provocou sinais esperados de inflamação, incluindo intenso recrutamento de neutrófilos (Nɸs) nos tecidos oculares, HA e sangue, e liberação de citocinas pró-inflamatórias. O tratamento com rGal-1 atenuou os efeitos ocorridos na EIU por meio da inibição do infiltrado de Nɸs nos tecidos oculares ... / Abstract: Inflammation is the main contributing factor for many eye disorders, and may lead to blindness and, in general, glucocorticoids are the drugs frequently administered. However, the side effects of these drugs limit their use. Endogenous protein galectin-1 (Gal-1) is able to control the process of apoptosis and transmigration of leukocytes, contributing to the homeostasis of inflammation. However, the expression of Gal-1 in normal and inflamed ocular tissues has been little studied. Investigate, in vivo, the expression and mechanism of action of endogenous protein Gal-1 in ocular tissues of rats in endotoxin-induced uveitis (EIU), and anti-inflammatory effect of administration of recombinant galectin-1 (rGal-1). Male rats (Rattus norvegicus) were anesthetized and inoculated in the right footpad with lipopolysaccharide (LPS) (1mg/kg) for developing uveitis, and after it divided into the following experimental groups (n=12/group): EIU 24 and 48h; EIU for 24h and treated intraperitoneally with rGal-1 (3μg/animal), 15 minutes after LPS. Blood was collected for detecting the percentage of positive cells for the adhesion molecules L-selectin (CD62L) and β2-integrin (CD11b) in polymorphonuclear leukocytes (PMNs), by flow cytometry. Inflammatory cells was quantified in aqueous humor (AqH) in the Neubauer chamber. After enucleation, the eyes were processed for histopathological analysis, dosage levels of MCP-1, IL-1β, TNF-α, IL-6 and IL-10 cytokine by panels Milliplex MAP and analysis of the expression of endogenous Gal-1 by immunohistochemistry and Western blotting. EIU 24h provoked expected signals of inflammation, including intense recruitment of neutrophils (Nɸs) in ocular tissues, AqH and blood, and release of proinflammatory cytokines. Treatment with rGal-1 attenuated the effects occurring in the EIU by inhibiting the infiltration of Nɸs in eye tissues and the AqH, percentage decreased of CD62L+ cells and, also, suppressing the ... / Mestre
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Estudo eletrofisiológico dos efeitos da injeção intravítrea de ácido micofenólico (mpa) na retina de coelhosRenata Genaro Aguiar 23 November 2011 (has links)
O presente trabalho utilizou o eletrorretinograma (ERG) em coelhos (Oryctolagus cuniculus) para avaliar uma forma alternativa de aplicação do ácido micofenólico no tratamento da uveíte, uma doença ocular inflamatória. Uveíte é o termo utilizado para definir a inflamação da íris, coróide e corpo ciliar. O ERG é um registro de potenciais elétricos originados na retina em resposta à estimulação luminosa. O objetivo desse estudo é analisar alterações em funções da retina em olhos tratados com diferentes doses intravítreas de ácido micofenólico. Foram medidas amplitude e latência das ondas a e b do ERG para a função de intensidade-resposta e de resolução temporal. O micofenolato de mofetila (MMF) é um potente medicamento imunossupressor e vem sendo empregado com sucesso no tratamento de uveítes. O MMF é uma pró-droga, que é transformada no fígado em ácido micofenólico (MPA), o imunossupressor ativo. O uso de MMF causa efeitos colaterais e, para diminuir esses efeitos, este estudo analisa a injeção intravítea de MPA em coelhos. Foram utilizados um total de quarenta animais, divididos em seis grupos. Primeiramente, foram realizados exames eletrorretinográficos em olhos intactos, sem administração de nenhuma substância, para determinação dos parâmetros dos registros. Foram testados também os olhos injetados apenas com solução salina balanceada (SSB). Após essa etapa, foram feitos testes com olhos injetados apenas com o veículo (Polissorbato 80). Esse procedimento foi necessário para estabelecer se o veículo pode ser utilizado ou se apresenta algum grau de toxicidade para a retina. As doses usadas para avaliação da toxicidade da droga foram cinco: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. Os exames eletrorretinográficos foram realizados 7 e 30 dias após injeção intravítrea de MPA. Os resultados indicam que não houve alteração nos parâmetros de ERG nos olhos que receberam apenas o veículo. Também não acusaram indícios de toxicidade os olhos tratados com as doses de 5, 50 e 200 g/ml da droga. Apenas com as doses mais altas, de 1.000 e 10.000 g/ml, os olhos apresentaram diminuição de sensibilidade ao estímulo luminoso. Não é possível afirmar que as células da retina não foram danificadas pela injeção intravítrea de MPA, pois o ERG de campo total não detecta lesões pontuais. O pequeno número de olhos analisados e a necessidade de utilização de anestésicos podem levar a interpretações equivocadas dos resultados. As substâncias anestésicas podem afetar a neurotransmissão e, consequentemente, os resultados obtidos nos registros do ERG. As análises dos dados de amplitude e tempo implícito das ondas a e b foram muito consistentes e apresentam variações compatíveis com a literatura / This work uses the application of the electroretinogram (ERG) in rabbits (Oryctolagus cuniculus) in order to evaluate an alternative way of using the mycophenolic acid for treatment of uveitis, an inflammatory eye disease. Uveitis is an inflammation of the iris, choroid and ciliary body. The ERG is the record of electrical responses originated in the retina to luminous stimulation. The purpose of this study is to analyse changes in the retinal functions of eyes treated with distinct intravitreous doses of mycophnolic acid. A and b waves amplitude and implicit times for the intensity-response and temporal resolution functions. Mofetil mycophenolate (MMF) is a powerful immunossupressant drug successfully used for treating the uveitis. It is a pro-drug that is transformed in the liver into mycophenolic acid (MPA), the active immunossupressor. MMF causes collateral effects and, in order to reduce these effects, the intravitreous MPA injection in rabbits is analysed in this study. Forty rabbits were used, divided in 6 groups. First of all, electroretinografic exams in control eyes were made, without the application of any substance, for determining the recording parameters. Then were tested the eyes injected with only balanced saline solution (BSS). After that, tests were made in eyes injected only with the vehicle (Polissorbato 80). This procedure was necessary for finding out whether the vehicle may be used or is in some degree toxic for the retina. The doses for evaluation of the drug toxicity were five: 5 g/ml, 50 g/ml, 200 g/ml, 1.000 g/ml e 10.000 g/ml. By the examination of the distinct parameters of the ERG, several visual functions can be evaluated (inner and outer retina) and possible impairments in the temporal resolution, in the relationship luminous intensity and amplitude of the response, and in other functions. The results show there were no changes in the ERG parameters for the eyes where only the vehicle was applied. Also, no toxicity signs were detected in 5, 50 or 200 g/ml doses. Sensitivity to the luminous stimulus was only shown in eyes treated with higher doses, or, 1.000 and 10.000 g/ml. It is not possible to assert that the retina cells were not injured by the MPA injection, as the total field ERG does not detect spot lesions. The small quantity of tested eyes and the usage of anesthetics may lead to erroneous interpretations of the results. The anesthetic substances can affect the neurotransmission and consequently the results of ERG records. The analysis of the a and b wave amplitude and implicit time were very consistent and show variations consistent with the pertinent literature
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Avaliação da eficiência do antagonista seletivo de CD28, mPEG PV1-Fab´, no tratamento da uveíte autoimune experimental. / Efficacy of murine selective CD28 antagonist for the treatment of experimental autoimmune uveitis.Rosa, Pedro Henrique Papotto 08 December 2014 (has links)
A uveíte autoimune é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela resposta imune a antígenos oculares. É mediada por linfócitos T CD4+ com perfil TH1, e responsável por uma parcela significativa de casos de deficiências visuais e cegueira. Embora efetivos, os tratamentos disponíveis estão associados a efeitos adversos importantes. Logo, a busca de novos alvos terapêuticos mais específicos tem sido o objetivo principal no campo da imunoterapia. Nesse trabalho foi avaliada a eficiência do antagonista seletivo de CD28, mPEG PV1-Fab´(PV1), no tratamento da uveíte autoimune experimental (EAU). Camundongos tratados com PV1 exibiram menores graus de doença quando comparados a controles não tratados. Tal achado foi acompanhado de uma diminuição da ativação de linfócitos T, tanto nos olhos quanto nos órgãos linfoides periféricos desses animais. Mais ainda, o tratamento com PV1 levou a uma diminuição da população de linfócitos T reguladores e de células do tipo TH1. Portanto, concluiu-se que PV1 é eficaz no tratamento da EAU por agir em linfócitos T efetores. / Autoimmune uveitis is a T-cell mediated disease that targets mainly the posterior eye pole. Similar to human uveitis, experimental autoimmune uveitis (EAU) is mostly dependent on T cells with a TH1 phenotype. Although many treatment strategies are available, most of them focus on general immunossuppression, resulting in undesirable side effects. Thus, the development of more specific therapies is the major aim in the field of immunotherapy. Here we evaluated the efficacy of mPEG PV-1-Fab´ (PV1), a specific CD28 antagonist, in the treatment of EAU. Our results indicate that PV1 blocks T cell activation by decreasing expression of different costimulatory molecules. Furthermore, PV1 treatment led to a decrease of Treg cell population in peripheral lymphoid organs. Also, IFN-g production by CD4+ cells and TH1 lymphocytes population were decreased. Altogether, our results raise this CD28 blockade strategy as a potential tool for the treatment of autoimmune disorders in the eye, and indicate that mPEG PV1-Fab acts mainly on IFN-g production and TH1 polarization.
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