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Escape de ar nasal: avaliação com espelho graduado / Nasal air emission: assessment with graduated mirror.

Garbino, Juliana Fracalosse 21 December 2007 (has links)
Objetivo: Estudar a avaliação clínica do escape de ar nasal (EAN) de indivíduos com disfunção velofaríngea a fim de verificar: a concordância entre os juízes na avaliação convencional do EAN, identificando as atividades de fala com respostas mais consensuais entre os juízes; qual atividade de fala apresenta maior relação com o escore geral atribuído pelos juízes; e se há associação entre os escores do EAN atribuído pelos juízes na avaliação convencional e os resultados obtidos na avaliação utilizando o Diagrama de Transcrição. Modelo: Estudo prospectivo que comparou duas diferentes formas de avaliação clínica do escape de ar nasal em indivíduos com disfunção velofaríngea. Local: Laboratório de Fisiologia, HRAC/USP. Participantes: 82 indivíduos, sendo 42 homens e 40 mulheres, com idade entre 7 e 48 anos, com disfunção velofaríngea decorrente de fissura de palato. Variáveis: Escore atribuído ao EAN pelos juízes na avaliação convencional, além de número de semicírculos e área, representativos do EAN no Diagrama de Transcrição. Resultados e Conclusão: Houve concordância substancial entre os juízes na avaliação convencional, bem como associação entre a avaliação convencional e a avaliação com o Diagrama de Transcrição, utilizando tanto os semicírculos quanto os valores de área como forma de análise, sendo que, aumentando o escore do EAN também aumenta-se o número de semicírculos e a área do embaçamento. / Objective: to investigate the clinical assessment of nasal air emission (NAE) in velopharyngeal dysfunction individuals, for the purpose of verifying: the agreement among the judges for the NAE conventional assessment, identifying the most common answers for speech activities given by the judges; which speech activity shows more relation to the general score given by the judges; and if there is association between the NAE conventional assessment scores and the results obtained during the Diagram of Transcription assessment. Design: A prospective analysis that compares two different ways of clinical assessment of NAE in individuals with velopharyngeal dysfunction. Setting: Physiology Laboratory, HRAC/USP. Participants: 82 individuals, 42 men and 40 women, from 7 to 48 years old, with velopharyngeal dysfunction due to palate cleft. Variables: The score related by the judges to the NAE, using the conventional assessment, besides the number of semicircle and area, representing the NAE on the Diagram of Transcription. Results and Conclusion: There was a strong agreement among the judges for the conventional assessment, also for the association between the conventional assessment and the Diagram of Transcription assessment, using the semicircles as well as the area values as a way of analysis. Thereby, when increasing NAE score, it also increases the number of semicircles and the fogging area.
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Influência das consoantes de alta e baixa pressão intraoral sobre a nasalidade e nasalância da fala / Influence of high and low intraoral pressure consonants on the speech nasality and nasalance

Ferlin, Flavia 27 June 2014 (has links)
Objetivo: Verificar a nasalidade e a nasalância da fala entre estímulos de alta e baixa pressão intraoral, em indivíduos com fissura labiopalatina reparada. Material e Método: Foram avaliados 44 indivíduos com fissura de palato±lábio previamente reparada, ambos os sexos e idades entre 6 e 59 anos, regularmente matriculados na instituição. Os participantes foram submetidos à nasometria e à gravação de fala em sistema de áudio, simultaneamente. As amostras de fala foram compostas por dois conjuntos de cinco sentenças, sendo um com predomínio de consoantes de alta pressão intraoral (AP) e outro, composto exclusivamente por consoantes de baixa pressão intraoral (BP). A nasalância, expressa em porcentagem, foi determinada para as amostras AP e BP. Três examinadores experientes classificaram as amostras AP e BP quanto ao aspecto da nasalidade, de acordo com uma escala de 4 pontos (1=hipernasalidade ausente, 2=hipernasalidade leve, 3=hipernasalidade moderada, 4=hipernasalidade grave). A significância entre os escores de nasalância AP e BP foi verificada por meio do teste t pareado e entre o grau de nasalidade, o teste de Wilcoxon, adotando-se o nível de significância de 5%. A concordância intra e interexaminadores foi determinada pelo coeficiente de Kappa e suas proporções para as amostras AP e BP interexaminadores foram comparadas por meio do Teste Z. Adicionalmente, a correlação entre os dois métodos foi verificada pelo coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Os escores de nasalância médios±DP obtidos para as amostras AP e BP foram, respectivamente, 31±15% e 31±12%, não havendo diferença significante entre as duas amostras (p=1,0). A concordância interexaminadores foi maior para as amostras AP. A diferença da nasalidade média entre as duas amostras mostrou-se significante (p=0,05). A correlação entre os escores de nasalância e hipernasalidade mostrou-se forte para a amostra AP e substancial para a amostra BP. Conclusão: A amostra de fala com consoantes de alta pressão intraoral mostrou-se mais eficiente na identificação da hipernasalidade, uma vez que proporcionou maior concordância entre os examinadores na análise perceptiva da nasalidade, apresentou resultados de forte correlação entre os dois métodos de avaliação utilizados e permitiu o diagnóstico da hipernasalidade em maior número de indivíduos. / Objective: To verify speech nasality and nasalance between high and low intraoral pressure stimuli in repaired cleft lip and palate subjects. Material and Method: Forty-four subjects with repaired cleft palate±lip, both genders, aged 6 to 59 years were evaluated. Participants were submitted to nasometry and audio speech sample recording, simultaneously. Speech samples were composed of two sets of five sentences, one with predominance of high intraoral pressure consonants (HP) and another comprised exclusively of low intraoral pressure consonants (LP). Nasalance scores, expressed in percentage, were determined for both HP and LP samples. Three experienced examiners classified speech nasality in HP and LP samples according to a 4-point scale (1=absent hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate hypernasality, 4=severe hypernasality). Significance level between HP and LP nasalance scores was verified by paired t-test. For nasality rates, Wilcoxon test was used with a significance level of 5%. Intra and inter rater agreement was determined using the Kappa coefficient and their proportions for HP and LP samples were compared by Z-test. Additionally, the correlation between nasalance and nasality was verified by Spearman correlation coefficient. Results: Nasalance scores±SD obtained for HP and LP samples were 31±15% and 31±12%, respectively, with no significant difference (p=1.0). The inter rater agreement was higher for HP samples. The average rate nasality between both samples showed significant difference (p=0.05). HP samples presented strong correlation between nasalance scores and hypernasality and LP samples presented substantial correlation. Conclusion: The speech sample composed by high intraoral pressure consonants showed more effectiveness in identifying hypernasality as it provided greater agreement among examiners in perceptual analysis of nasality, presented strong correlation between the two methods used and allowed diagnosis of hypernasality in a larger number of individuals.
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Podem os distúrbios de fala de crianças com fissura labiopalatina serem justificadas pelas alterações das habilidades auditivas centrais? / Can speech disorders of children with cleft palate be justified by central auditory skills?

Cerom, Jaqueline Lourenço 06 May 2016 (has links)
As crianças com fissura labiopalatina geralmente apresentam alterações fonoaudiológicas com manifestações em vários aspectos, especialmente no da comunicação. No que se refere à audição, os bebês que nascem com fissura no palato tendem a apresentar acúmulo de fluido na orelha média, devido ao mau funcionamento do mecanismo de abertura e fechamento da tuba auditiva. O quadro pode evoluir para otites, que é umas das causas mais comuns de perda auditiva em crianças com fissura labiopalatina com até 10 anos. Esta perda auditiva geralmente é do tipo condutiva bilateral. Sabe-se que a audição normal é essencial para a aquisição da linguagem oral e efetiva comunicação verbal, e que déficits do sistema auditivo, congênitos ou adquiridos afetam a transmissão e a percepção do som. Qualquer perda auditiva oferece privação sensorial, podendo, assim, levar a alterações em diferentes habilidades auditivas. São crescentes os estudos científicos relacionados às habilidades auditivas em crianças com fissura labiopalatina, contudo, existe uma escassez de trabalhos relacionando habilidades auditivas centrais com as alterações de fala na fissura labiopalatina. Assim, hipotetizou-se que as habilidades auditivas centrais em crianças com fissura labiopalatina que apresentam alterações de fala seriam diferentes das habilidades das crianças com fissura labiopalatina sem alteração de fala e também que poderia existir uma relação entre as alterações de fala relacionadas à Disfunção Velofaríngea e às habilidades auditivas centrais. Este trabalho teve por objetivo verificar a associação entre as habilidades auditivas centrais e alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea (hipernasalidade e emissão de ar nasal), e Articulações Compensatórias em crianças com fissura labiopalatina operada. Nesta pesquisa, foi realizado um estudo prospectivo de 45 pacientes, subdividos em 3 grupos. Todos matriculados no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, com fissura labiopalatina operada. Foram averiguados inicialmente em prontuário dados quanto à Disfunção Velofaríngea e ao uso de Articulações Compensatórias a fim de compor os três grupos do estudo, sendo o G1 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e Articulações Compensatórias, o G2 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea, porém sem Articulações Compensatórias, e G3 (grupo controle) sem alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e sem Articulações Compensatórias. Posteriormente, os sujeitos foram submetidos à avaliação audiológica periférica e a testes do processamento auditivo central. A Articulação Compensatória de maior ocorrência foi a golpe de glote, seguida pela fricativa faríngea e plosiva dorso médio palatal. O G1 foi o grupo que apresentou o maior número de sujeitos com habilidades auditivas alteradas, seguido pelo G2, e G3. Foi encontrada significância estatística na associação do grupo com alterações de fala decorrentes da DVF e AC com as habilidades de figura-fundo e ordenação temporal. A habilidade de resolução temporal esteve alterada em toda amostra estudada. / Children with cleft lip and palate usually have speech-language disorders with manifestations in various aspects of communication and supply. With regard to auditing, children with cleft palate tend to have fluid buildup in the middle ear due to malfunction of the opening and closing mechanism of the Eustachian tube. The table may develop into Otitis, which is one of the most common causes of hearing loss in children up to 10 years with cleft lip and palate. This hearing loss is usually conductive type and bilateral. Normal hearing is essential for the acquisition of oral language and effective verbal communication and that deficits of the auditory system, congenital or acquired, affect the transmission and perception of sound. Any hearing loss offers sensory deprivation and may thus lead alteration in different hearing abilities.Scientific studies related to the auditory abilities in children with cleft lip and palate are increasing, however, there is a paucity of studies linking central auditory skills with speech disorders in the cleft lip and palate. Thus hypothesized dry the central auditory skills in children with cleft lip and palate who have speech disorders would be different from the skills of children with cleft lip and palate speechless change and also that could be a relationship between speech disorders related to velopharyngeal dysfunction and central auditory skills .The objective of this study is investigate the association between central auditory skills and speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction (hypernasality and nasal air emission) and compensatory articulations in children with cleft palate. In this research it performed a prospective study of 45 patients, subdivided into 3 groups. All enrolled in the Craniofacial Anomalies Rehabilitation Hospital of the University of São Paulo, with operated cleft lip and palate. They were initially investigated in medical records data on the velopharyngeal dysfunction and use of compensatory articulations in order to compose the three study groups: the G1 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulations, G2 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction But without compensatory articulations and G3 (control group) without speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and no compensatory articulations. Later the subjects underwent a peripheral audiological evaluation and auditory processing tests. The compensatory articulation was the most frequent glottal stop, followed by pharyngeal fricative and plosive average back palatal. The G1 was the group that had the highest number of subjects with altered auditory skills, followed by G2 and G3. Found statistically significant association between the group with speech disorders resulting from VPD and CA with the figure-ground skills and temporal skills. The temporal resolution skill was altered in all groups of this study.
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Fala e função velofaríngea de indivíduos com sinais da síndrome velocardiofacial: resultados do tratamento cirúrgico / Speech and velopharyngeal function in individuals with velocardiofacial syndrome signs: surgical treatment outcomes

Brandão, Giovana Rinalde 04 October 2010 (has links)
Introdução: A insuficiência velofaríngea (IVF) é um sinal clínico da Síndrome Velocardiofacial (SVCF), sendo a cirurgia uma opção do tratamento. Objetivo: avaliar indivíduos com sinais clínicos de SVCF, comparativamente a indivíduos com fissura de palato isolada (FPI) e a indivíduos com fissura de palato submucosa (FPSM), visando verificar diferenças entre os grupos em relação à fala e a função velofaríngea antes da cirurgia; redução ou eliminação da hipernasalidade, articulação compensatória, escape de ar nasal e falha velofaríngea, bem como redução ou normalização da nasalância após a cirurgia, além de diferenças entre os grupos quanto aos resultados cirúrgicos relacionado à fala e à função velofaríngea. Modelo/Participantes: Estudo prospectivo envolvendo 75 indivíduos de ambos os sexos, avaliados nos períodos pré e pós-operatório (em média 18 meses) para a correção da IVF, distribuídos em três grupos: com sinais clínicos da SVCF (n=25), com fissura de palato isolada (FPI) reparada e sem sinais de síndrome (n=25) e com fissura de palato submucosa (FPSM) não operada e sem sinais de síndrome (n=25). Local de execução: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo. Variáveis: A fala foi avaliada por três juízes por meio da avaliação perceptivoauditiva e considerando-se a opinião da maioria, quanto aos aspectos hipernasalidade, hiponasalidade e articulação compensatória, além da avaliação do escape de ar nasal e da nasometria, adotando como adequados os valores de nasalância _27%; a função velofaríngea foi avaliada a partir da nasoendoscopia, que determinou a presença e o tamanho da falha velofaríngea. Na análise dos dados utilizou-se o coeficiente de concordância Kappa e os testes Kruskal-Wallis ANOVA, Wilcoxon, McNemar e Qui-quadrado, adotando-se como significantes o valor de p<0,05. Resultados: Após a cirurgia, verificou-se melhora/redução significativa em 20%, 31% e 36% dos pacientes do grupo SVCF, em 24%, 30% e 18% do grupo FPI e em 24%, 30% e 30% do grupo FPSM quanto a hipernasalidade, nasalância e função velofaríngea, respectivamente. Em termos de resolução dos sintomas, as proporções obtidas após a cirurgia foram 28%, 19% e 8% no grupo SVCF, 48%, 41% e 32% no grupo FPI e 20%, 40% e 25% no grupo FPSM para hipernasalidade, nasalância e função velofaríngea, respectivamente. Conclusão: antes da cirurgia não houve diferença entre os grupos quanto a fala para os aspectos hipernasalidade, articulação compensatória e escape de ar nasal, bem como quanto ao tamanho da falha velofaríngea, mas em relação à nasalância, o grupo SVCF apresentou valores maiores que os do grupo FPI, não diferindo do grupo FPSM; a cirurgia reduziu a hipernasalidade, a nasalância e a falha velofaríngea em todos os grupos, reduziu o escape de ar nasal e normalizou a nasalância nos grupos FPI e FPSM, não reduzindo ou eliminando a articulação compensatória em todos os grupos; já, a eliminação da hipernasalidade ocorreu nos grupos SVCF e FPI e da falha velofaríngea no grupo FPI; e não há diferença entre os grupos em relação aos resultados cirúrgicos relacionado à fala quanto aos aspectos hipernasalidade, nasalância, escape de ar nasal e articulação compensatória, bem como relacionado à função velofaríngea. / Introduction: Velopharyngeal insufficiency (VPI) is a clinical sign of the Velocardiofacial Syndrome (VCFS), and surgery is among the treatment options. Objective: To evaluate individuals with clinical signs of VCFS, compared to individuals with isolated cleft palate (ICP) and individuals with submucous cleft palate (SMCP), aiming to analyze the differences between groups regarding speech and velopharyngeal function before surgery; reduction or elimination of hypernasality, compensatory articulation, nasal air escape and velopharyngeal gap, as well as reduction or normalization of nasalance after surgery, besides differences between groups according to the surgical outcomes related to the speech and velopharyngeal function. Design/Participants: Prospective study involving 75 individuals of both genders, evaluated prior and pos surgery (in the average of 18 months) for VPI correction, divided into three groups: with clinical signs of VCFS (n=25), with operated isolated cleft palate without signs of syndromes (ICP) (n=25), and with unoperated submucous cleft palate without signs of syndromes (n=25). Setting: Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, University of de São Paulo. Main outcome measures: The speech was evaluated by three examiners using the auditory perceptual evaluation and considering the opinion of the majority, addressing the aspects of hypernasality, hyponasality and compensatory articulation, as well as evaluation of nasal air escape and nasometry, considering nasalance values _27% as adequate; the velopharyngeal function was evaluated by nasoendoscopy, which determined the presence and size of the velopharyngeal gap. Data were analyzed by the Kappa coefficient of agreement and the statistical tests Kruskal-Wallis ANOVA, Wilcoxon, McNemar and chi-square, at a significance level of p<0.05. Results: In the post surgery period, there was significant reduction in 20%, 31% and 36% for patients in the VCFS group; 24%, 30% and 18% for the ICP group; and 24%, 30% and 30% for the SMCP group in the hypernasality, nasalance and velopharyngeal function, respectively. Concerning the resolution of symptoms, the post surgery proportion obtained were 28%, 19% and 8% for the VCFS group; 48%, 41% and 32% for the ICP group; and 20%, 40% and 25% for the SMCP group for hypernasality, nasalance and velopharyngeal function, respectively. Conclusion: In the prior surgery period, there was no difference in speech between groups concerning the aspects hypernasality, compensatory articulation and nasal air escape, as well as in the extent of velopharyngeal gap. However, concerning the nasalance, the VCFS group exhibited higher values than the ICP group, with no significant difference compared to SMCP group. The surgery reduced the hypernasality, nasalance and velopharyngeal gap in all groups, reduced the nasal air escape and normalized the nasalance in the ICP and SMCP groups, yet the compensatory articulation was not reduced or eliminated in all groups. Conversely, there was elimination of hypernasality in the VCFS and ICP groups and the velopharyngeal gap was eliminated in the ICP group. There was no difference between groups in the surgical outcomes of speech in relation to the aspects hypernasality, nasalance, nasal air escape and compensatory articulation, as well as in relation to the velopharyngeal function.
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Pode a audição periférica justificar as alterações de fala presentes em sujeitos com fissura labiopalatina operados? / Can peripheral hearing justify the speech disorders in subject with operated cleft palate?

Jaqueline Lourenço Cerom 27 March 2013 (has links)
Partindo de estudos científicos que relatam que a fissura labiopalatina é uma das malformações congênitas mais comuns na raça humana e que esta população quando comparada a sujeitos sem fissura labiopalatina apresenta maior ocorrência de perdas auditivas, complicações otológicas, disfunção velofaríngea e distúrbios articulatórios compensatórios na fala, os quais são indicadores de risco para o desenvolvimento do processo auditivo, da linguagem, da fala e de aprendizagem, este trabalho tem como objetivo verificar a associação entre a disfunção velofaríngea, o articulação compensatória compensatório e a perda auditiva periférica em sujeitos com fissura labiopalatina operados, visando averiguar se as alterações de fala ainda presentes em pacientes com fissura labiopalatina já operados podem ser justificadas pela perda da acuidade auditiva. Nesta pesquisa foi realizado um estudo retrospectivo de dados da avaliação da audição e de fala constante em prontuários de 60 pacientes, matriculados no HRAC-USP, com fissura transforame incisivo unilateral esquerda operada, com idade nas avaliações entre 4 e 5 anos. A escolha dos prontuários foi aleatória. Foram compostos 4 grupos, cada um com 15 pacientes, sendo G1 apresentando disfunção velofaríngea (DVF) e articulações compensatórias (AC´s), G2 sem DVF e com AC´s, G3 com DVF e sem AC´s e G4 sem DVF e sem AC´s. As otoscopias alteradas (positivas) estiveram prevalentes no grupo G1, com maior ocorrência da presença de retração e de opacificação de membrana timpânica. Nos quatro grupos investigados houve sujeitos que realizaram algum tipo de microtológica. Mais de 70% da amostra não apresentaram queixas auditivas. No histórico da audição obteve-se maior ocorrência de histórico negativo para perda auditiva. Um maior comprometimento da audição, evidenciado pela presença de perda auditiva, foi sinalizado para os grupos de pacientes com fissura labiopalatina com DVF ou com ACs presentes, porém sem significância estatística. O G4 apresentou maior ocorrência de sujeitos com audição normal (80%), enquanto que o G1 apresentou a maior ocorrência de perda auditiva (60%). A perda auditiva condutiva leve foi a mais ocorrente para os quatro grupos. O golpe de glote (mais ocorrente), a fricativa faríngea, a fricativa velar (menos ocorrente), a fricativa nasal posterior e a plosiva dorso-médio-palatal foram os distúrbios articulatórios compensatórios presentes. O estudo estatístico demonstra ausência de significância ao associar a presença de perda auditiva com a presença de articulação compensatória (p=0,05), assim como a presença de perda auditiva com a presença de disfunção velofarígea (p=0,12). Contudo, quando associado a presença de perda auditiva com a presença de DVF e AC concomitantemente houve significância estatística (p=0,025).Não foi encontrada associação entre a disfunção velofaríngea, articulações compensatórias e a perda auditiva periférica na população com fissura labiopalatina quando analisadas de forma isolada, porém as alterações de DVF e AC´s quando apresentadas pelo mesmo sujeito apontou significância estatística ao ser associado com a perda auditiva periférica. Sugere-se continuidade do estudo com aumento da amostra e verificando a associação da disfunção velofaríngea e articulações compensatórias com as habilidades auditivas centrais, visando esclarecer os pontos ainda obscuros no processo diagnóstico, fornecendo dados que favoreçam o processo de intervenção desta população. / Scientific studies report that cleft lip and palate is one of the most common congenital malformations in the human race. This population, when compared to those without cleft lip and palate, show higher occurrence of hearing loss, otologic complications, velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation dysfunction in speech, which are risk indicators for the hearing development, language, speech learning processes. This study aims to verify the association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation dysfunction and the peripheral hearing loss in people with operated cleft lip and palate. It inquires if speech alterations in patients with operated cleft lip and palate can be justified by the loss of hearing acuity. It consists of a retrospective study on the hearing and speech evaluation of 60 patients records with transforamen unilateral left cleft lip and palate, aged between 4 and 5 years at the time and registered in the HRAC-USP. Records were chosen randomly. Four groups, of 15 patients each, were organized. G1 presented velopharyngeal dysfunction (VPD) and compensatory articulation disorders (CADs), G2 without VPD and with CADs, G3 with VPD and without CADs and G4 without VPD and CADs. The otoscopies with positive alterations were prevalent in G1, with higher occurrence of retraction and opacification of the tympanic membrane. There were subjects submitted to some kind of microtologic procedure in all groups. More than 70% of the sample did not present auditory complaints. In the hearing history there was a higher occurrence of negative description for hearing loss. Groups of patients with cleft lip and palate with VPD or CAD\'s presented more hearing alterations, supported by the presence of hearing loss. It was no statistically significant, though. G4 presented higher occurrence of subjects with normal hearing (80%), whereas G1 presented the highest occurrence of hearing loss (60%). The conductive hearing loss presented the highest occurrence in all groups. The stroke of the glottis (more frequent), the pharyngeal fricative consonant, the velar fricative consonant (less frequent), the posterior nasal fricative consonant and the plosive mid-dorsum palatal were the compensatory articulation disorders. Results showed no significance when associating the presence of hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders (p=0.05), as well as the presence of hearing loss with the presence of velopharyngeal dysfunction (p=0.12). However, when associated with hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders and velopharyngeal dysfunction concomitantly statistical significance has been found (p=0,025). Association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation disorders, and the peripheral hearing loss in the population with cleft lip and palate, when isolation analyzed, was not found. When the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation disorders showed by the same person, sta Statistical significance was found when associate with the presence of hearing loss. Further studies with bigger samples are suggested. It is essential to examine the association of the velopharyngeal dysfunction disorder with the central hearing abilities, aiming at illustrating the unknown questions in the diagnostic process in the future. It may provide favorable data to the intervention process of this population.
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Podem os distúrbios de fala de crianças com fissura labiopalatina serem justificadas pelas alterações das habilidades auditivas centrais? / Can speech disorders of children with cleft palate be justified by central auditory skills?

Jaqueline Lourenço Cerom 06 May 2016 (has links)
As crianças com fissura labiopalatina geralmente apresentam alterações fonoaudiológicas com manifestações em vários aspectos, especialmente no da comunicação. No que se refere à audição, os bebês que nascem com fissura no palato tendem a apresentar acúmulo de fluido na orelha média, devido ao mau funcionamento do mecanismo de abertura e fechamento da tuba auditiva. O quadro pode evoluir para otites, que é umas das causas mais comuns de perda auditiva em crianças com fissura labiopalatina com até 10 anos. Esta perda auditiva geralmente é do tipo condutiva bilateral. Sabe-se que a audição normal é essencial para a aquisição da linguagem oral e efetiva comunicação verbal, e que déficits do sistema auditivo, congênitos ou adquiridos afetam a transmissão e a percepção do som. Qualquer perda auditiva oferece privação sensorial, podendo, assim, levar a alterações em diferentes habilidades auditivas. São crescentes os estudos científicos relacionados às habilidades auditivas em crianças com fissura labiopalatina, contudo, existe uma escassez de trabalhos relacionando habilidades auditivas centrais com as alterações de fala na fissura labiopalatina. Assim, hipotetizou-se que as habilidades auditivas centrais em crianças com fissura labiopalatina que apresentam alterações de fala seriam diferentes das habilidades das crianças com fissura labiopalatina sem alteração de fala e também que poderia existir uma relação entre as alterações de fala relacionadas à Disfunção Velofaríngea e às habilidades auditivas centrais. Este trabalho teve por objetivo verificar a associação entre as habilidades auditivas centrais e alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea (hipernasalidade e emissão de ar nasal), e Articulações Compensatórias em crianças com fissura labiopalatina operada. Nesta pesquisa, foi realizado um estudo prospectivo de 45 pacientes, subdividos em 3 grupos. Todos matriculados no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, com fissura labiopalatina operada. Foram averiguados inicialmente em prontuário dados quanto à Disfunção Velofaríngea e ao uso de Articulações Compensatórias a fim de compor os três grupos do estudo, sendo o G1 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e Articulações Compensatórias, o G2 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea, porém sem Articulações Compensatórias, e G3 (grupo controle) sem alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e sem Articulações Compensatórias. Posteriormente, os sujeitos foram submetidos à avaliação audiológica periférica e a testes do processamento auditivo central. A Articulação Compensatória de maior ocorrência foi a golpe de glote, seguida pela fricativa faríngea e plosiva dorso médio palatal. O G1 foi o grupo que apresentou o maior número de sujeitos com habilidades auditivas alteradas, seguido pelo G2, e G3. Foi encontrada significância estatística na associação do grupo com alterações de fala decorrentes da DVF e AC com as habilidades de figura-fundo e ordenação temporal. A habilidade de resolução temporal esteve alterada em toda amostra estudada. / Children with cleft lip and palate usually have speech-language disorders with manifestations in various aspects of communication and supply. With regard to auditing, children with cleft palate tend to have fluid buildup in the middle ear due to malfunction of the opening and closing mechanism of the Eustachian tube. The table may develop into Otitis, which is one of the most common causes of hearing loss in children up to 10 years with cleft lip and palate. This hearing loss is usually conductive type and bilateral. Normal hearing is essential for the acquisition of oral language and effective verbal communication and that deficits of the auditory system, congenital or acquired, affect the transmission and perception of sound. Any hearing loss offers sensory deprivation and may thus lead alteration in different hearing abilities.Scientific studies related to the auditory abilities in children with cleft lip and palate are increasing, however, there is a paucity of studies linking central auditory skills with speech disorders in the cleft lip and palate. Thus hypothesized dry the central auditory skills in children with cleft lip and palate who have speech disorders would be different from the skills of children with cleft lip and palate speechless change and also that could be a relationship between speech disorders related to velopharyngeal dysfunction and central auditory skills .The objective of this study is investigate the association between central auditory skills and speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction (hypernasality and nasal air emission) and compensatory articulations in children with cleft palate. In this research it performed a prospective study of 45 patients, subdivided into 3 groups. All enrolled in the Craniofacial Anomalies Rehabilitation Hospital of the University of São Paulo, with operated cleft lip and palate. They were initially investigated in medical records data on the velopharyngeal dysfunction and use of compensatory articulations in order to compose the three study groups: the G1 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulations, G2 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction But without compensatory articulations and G3 (control group) without speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and no compensatory articulations. Later the subjects underwent a peripheral audiological evaluation and auditory processing tests. The compensatory articulation was the most frequent glottal stop, followed by pharyngeal fricative and plosive average back palatal. The G1 was the group that had the highest number of subjects with altered auditory skills, followed by G2 and G3. Found statistically significant association between the group with speech disorders resulting from VPD and CA with the figure-ground skills and temporal skills. The temporal resolution skill was altered in all groups of this study.
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Resultados de fala e de função velofaríngea do retalho faríngeo e da veloplastia intravelar na correção da insuficiência velofaríngea: estudo comparativo / Speech and velopharyngeal function outcomes of pharyngeal flap and intravelar veloplasty for velopharyngeal insufficiency management: a comparative study

Daniela Aparecida Barbosa 25 March 2011 (has links)
Objetivo: Investigar a efetividade da cirurgia de retalho faríngeo (RF) e da palatoplastia secundária com veloplastia intravelar (VI) na correção da insuficiência velofaríngea (IVF) e comparar os resultados pós-cirúrgicos de hipernasalidade, hiponasalidade, nasalância e grau de fechamento velofaríngeo entre as duas cirurgias. Material e Métodos: Estudo conduzido no Laboratório de Fisiologia do HRAC-USP, em 78 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (21±10 anos, em média), com fissura de palato±lábio, já submetidos à correção cirúrgica da IVF há 14 meses, em média, sendo 40 pacientes com RF e 38 com VI. A hipernasalidade e a hiponasalidade foram classificadas perceptivamente por três fonoaudiólogas a partir de amostra de fala gravada. A nasalância foi determinada por meio da nasometria e o fechamento velofaríngeo foi aferido a partir da medida da área do orifício velofaríngeo obtida por meio da avaliação aerodinâmica. Diferenças entre as duas técnicas foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. Resultados: Verificou-se ausência de hipernasalidade em 35% e 70% dos casos e, presença de hiponasalidade em 10% e 25% dos pacientes com RF, de acordo com a avaliação perceptiva da fala e a nasometria, respectivamente e, fechamento velofaríngeo adequado em 80% dos casos, de acordo com a avaliação aerodinâmica. Nos pacientes com VI, ausência de hipernasalidade foi verificada em 29% e 34% e hiponasalidade foi detectada em 3% dos casos, respectivamente na avaliação perceptiva da fala e na nasometria e, fechamento velofaríngeo adequado foi observado em 50% dos pacientes. Conclusão: O retalho faríngeo foi mais eficiente que a palatoplastia secundária com veloplastia intravelar na eliminação dos sintomas da IVF. / Objective: To investigate the effectiveness of pharyngeal flap surgery (PFS) and the secondary palatoplasty with intravelar veloplasty (IV) for velopharyngeal insufficiency management (VPI) as well as to compare the postoperative outcome of hypernasality, hyponasality, nasalance and velopharyngeal closure between the two surgeries. Methods: Study conducted at the Laboratory of Physiology, HRAC-USP, on 78 individuals of both genders, aged between 6 and 52 years (21±10 years, on average), with cleft palate±lip , underwent surgical management of IVF for 14 months on average, 40 patients with RF and 38 with IV. Hypernasality and hyponasality were perceptually rated by three speech pathologists using recorded speech samples. Nasalance was determined by means of nasometry and velopharyngeal closure was assessed by means of velopharyngeal orifice area measurement provided by pressure-flow studies. Differences between the two techniques were considered statistically significant at 5%. Results: Absence of hypernasality was observed in 35% and 70% of the cases, and presence of hyponasality in 10% and 25% of the patients submitted to RF, according to the perceptual speech assessment and nasometry, respectively, and adequate velopharyngeal closure was observed in 80% of the cases, according to the aerodynamic evaluation. Absence of hypernasality in patients submitted to VI, was observed in 29% and 34%, and hyponasality was detected in 3% of the cases, respectively according to the perceptual speech assessment and nasometry, and adequate velopharyngeal closure was observed in 50% of these patients. Conclusion: The pharyngeal flap surgery was more efficient than the secondary palatoplasty with intravelar veloplasty regarding the elimination of IVF symptoms.
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Elaboração de um instrumento para predizer o fechamento velofaríngeo com base nas características de fala e sua correspondência com as dimensões do orifício velofaríngeo / Developing a tool for predicting velopharyngeal closure based on speech characteristics and its correspondence with the velopharyngeal orifice area

Scarmagnani, Rafaéli Higa 24 February 2017 (has links)
Introdução: Indivíduos com fissura labiopalatina podem apresentar alterações de fala específicas decorrentes da disfunção velofaríngea. Objetivo: Elaborar um intrumento para predizer o fechamento velofaríngeo (FVF), baseado na combinação dos sintomas de fala decorrentes da disfunção velofaríngea, aferidas na avaliação perceptivo-auditiva da fala e sua correspondência com a medida objetiva da dimensão do orifício velofaríngeo. Material e Método: Participaram deste estudo, 78 pacientes, com fissura de palato operada, com idade entre 6 e 45 anos. Os pacientes foram submetidos à avaliação aerodinâmica da fala por meio da técnica fluxo-pressão para classificação do FVF (medida da área velofaríngea) e à gravação audiovisual de amostra de fala. As amostras de fala foram editadas e analisadas por três fonoaudiólogas para classificação dos sintomas: hipernasalidade, emissão de ar nasal audível, classificação da competência velofaríngea, turbulência nasal, fraca pressão consonantal, sintomas ativos-articulação compensatória e mímica facial. A correlação entre as características perceptivas da fala e a classificação do FVF foi feita utilizando-se o coeficiente de correlação de Spearman. Foram desenvolvidos dois modelos estatísticos (discriminante e exploratório) a fim de predizer a classificação do FVF. Os testes de sensibilidade e especificidade foram aplicados a fim de se verificar a aplicabilidade clínica dos modelos. Resultados: Verificou-se forte correlação entre todos os sintomas de fala e a classificação do FVF. Ambos os modelos mostraram 88,7% de acertos ao predizer o FVF. A sensibilidade e especificidade para o modelo discriminante foi de 92,3% e 97,2%, respectivamente e de, 96,2% e 94,4% para o modelo exploratório, respectivamente. Conclusão: Foram desenvolvidas e apresentadas dois instrumentos para predizer o FVF a partir dos sintomas perceptivos da fala e a sua correspondência com o fechamento velofaríngeo determinado pela avaliação objetiva. Acredita-se que tais ferramentas contribuirão para o diagnóstico da disfunção velofaríngea na prática clínica. / Introduction: Individuals with cleft lip and palate may present specific speech disorders due to velopharyngeal dysfunction. Objective: To develop a tool in order to predict velopharyngeal closure (VFC), based on the combination of speech symptoms of velopharyngeal dysfunction, assessed in the auditory-perceptual evaluation and its correspondence with the instrumental measurement of velopharyngeal orifice size. Methods: Seventy eight patients with repaired cleft palate, aged 6 to 45 years, participated in this study. The patients undergone aerodynamic evaluation by means of pressure-flow technique to determine velopharyngeal closure (velopharyngeal orifice area) and audiovisual recording of speech samples. The samples were edited and analyzed by three speech-language pathologists for rating the symptoms: hypernasality, audible nasal air emission, velopharyngeal competence rating, nasal turbulence, weak pressure consonant, active symptoms (compensatory articulation error) and facial grimacing. Correlation between the perceptual speech characteristics and the velopharyngeal closure was performed by Spearman\'s correlation coefficient. Two statistical models (discriminant and exploratory) were developed to predict the VFC. The sensitivity and specificity tests were performed in order to verify the clinical applicability of the models. Results: There was a strong correlation between all speech symptoms and VFC. Both models showed 88.7% of accuracy on predicting VFC. The sensitivity and specificity for the discriminant model were 92.3% and 97.2%, respectively, and 96.2% and 94.4% for the exploratory model, respectively. Conclusion: In the present study two tools were developed and presented to predict VFC based on speech symptoms and its correspondence with the velopharyngeal closure determined by the objective evaluation. Both tools may contribute to the diagnosis of velopharyngeal dysfunction in clinical practice.
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Resultados de fala do tratamento oferecido de rotina a crianças com fissura de palato isolada em unidade hospitalar especializada: avaliação da nasalidade e da nasalância aos 5 anos de idade / Speech outcomes of the routine treatment offered to children with isolated cleft palate at a specialized hospital unit: nasality and nasalance assessment at 5 years of age

Oliveira, Debora Natalia de 21 February 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar os resultados de fala do tratamento cirúrgico da fissura de palato isolada oferecido de rotina no HRAC-USP, por meio de avaliação perceptivo-auditiva e nasométrica, em crianças de 5 anos de idade. Métodos: Estudo prospectivo conduzido em 27 crianças com fissura de palato isolada operada, de uma amostra total de 52 crianças recrutadas, em um período de 9 meses, com idade variando entre 4:8 a 5:6 anos, de ambos os sexos. Variáveis como idade na cirurgia primária, tipo de cirurgia, cirurgião, terapia fonoaudiológica pós-operatória não foram controladas. A avaliação perceptivo-auditiva foi realizada utilizando gravação audiovisual durante a produção de três contextos de fala: conversa espontânea (CE), recontagem de estória (RE) e nomeação de figuras ou produção de vocábulos (NF). As gravações foram avaliadas por três fonoaudiólogos com experiência na área quanto a hipernasalidade, utilizando escala de 4 pontos (0=ausente, 1=leve, 2=moderado, 3=grave), e, emissão de ar nasal (EAN), fraca pressão intraoral (FPI) e erros articulatórios ativos (EAA), classificados como ausentes ou presentes. Concluída esta etapa, os juízes foram solicitados a emitir uma impressão global sobre a hipernasalidade (IGH), utilizando a mesma escala de 0 a 3. A concordância intra e interjuízes foi determinada para os escores de hipernasalidade das três amostras e para a IGH. A avaliação da nasalância foi realizada utilizando um nasômetro II-6450 (Kay Pentax), na produção de sílabas, vocábulos e sentenças. Os valores de nasalância foram comparados com valores normativos e a correlação entre a nasalância e nasalidade foi calculada para os vocábulos. A significância dos achados foi determinada para um nível de 5%. Resultados: Na avaliação perceptivo-auditiva da CE, observou-se, na maior parcela das crianças, ausência de hipernasalidade (70%) e, ausência de EAN (83%), FPI (83%) e EAA (74%). O mesmo foi observado para RE (65%; 78%; 83%; 65%) e NF (70%; 74%; 83%; 65%), respectivamente. Não houve diferença significante entre os escores atribuídos às quatro características de fala em CE, RE e NF. A concordância intra e interjuízes no julgamento da hipernasalidade foi, em sua maioria, quase perfeita ou perfeita nas três amostras e, também, na IGH. Na nasometria, foi de 62%, a porcentagem de valores sugestivos de ausência de hipernasalidade em sentenças orais (nasalância <27%). Na comparação com valores normativos os valores de nasalância no grupo com fissura do presente estudo foram significantemente maiores nas sílabas /pa/, /sa/, /la/ e /li/ e nas sentenças orais e nasais. A correlação entre nasalidade e nasalância foi de 74%. Conclusão: A avaliação perceptiva da fala mostrou que o tratamento de rotina oferecido pelo HRAC-USP foi efetivo na eliminação da hipernasalidade em cerca de 65 a 70% das crianças com fissura de palato isolada, mesmo considerando que importantes variáveis não tenham sido controladas no presente estudo. Os resultados foram confirmados na avaliação nasométrica. Os dados relatados podem ser utilizados como referência para estudos utilizando variáveis bem controladas. / Purpose: To evaluate the speech results of the surgical treatment of palatal clefting routinely performed in a specialized hospital unit, through perceptual and nasometric evaluation in children at 5 years of age. Methods: A prospective study was conducted in 27 children with isolated cleft palate previously repaired from a total sample of 52 children recruited in a 9 months time window, aged 4:8 to 5:6 years, of both genders. Variables such as age at primary surgery, type of surgery, surgeon, postoperative speech therapy were not controlled. The perceptual evaluation was performed using audiovisual recordings during the production three speech samples: spontaneous conversation (SC), story recounting (SR) and words production (WP). Recordings were evaluated by three experienced speech pathologists regarding severity of hypernasality, using a 4-point scale (0=absent, 1=mild, 2=moderate, 3=severe), nasal air emission (NAE), intraoral pressure (IOP) and active articulatory errors (AAE), classified as absent or present. At the end, the judges were asked to give an overall impression about hypernasality (OIH) also using the scale from 0 to 3. The intra- and interjudge agreement was determined for the hypernasality scores of the three speech samples and for OIH. Nasalance was assessed by using a KayPentax Nasometer II-6450 during the production of syllables, words and sentences. Nasalance values were compared with normative data and the correlation between nasality and nasalance was calculated for WP sample. The significance of diferences was determined at a level of 5%. Results: At the SC perceptual assessment, absence of hypernasality was observed in 70% of the children and absence of NAE in 83%, IOP in 83% and AAE in 74%. For SR, the rates were 65%, 78%, 83%, 65% and for NF, 70%, 74%, 83%, 65%, respectively. No significant differences were found among the scores attributed to the four speech characteristics in SC, SR and WP samples. Intra- and interjudge agreement for hypernasality scores was found to be mostly near perfect or perfect for all three samples and also for OIH. At nasometry, normal nasalance scores (<27%), suggesting absence of hypernasality in oral sentences were seen in 62% of the children. Compared to normative values from literature, nasalance scores were significantly higher for syllables /pa/, /sa/, /la/ and /li/ and also for oral and nasal sentences. The correlation between nasality and nasalance scores was 74%. Conclusion: Perceptual assessment of speech showed that the routine care was effective in eliminating hypernasality in about 65% to 70% of the children with isolated cleft palate, even though confounding variables were not controlled in the present study. Results were confirmed by nasometric assessment. The data obtained may be used as reference for studies using well-controlled variables.
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Concordância entre os testes perceptivos e a videofluoroscopia no diagnóstico da disfunção velofaríngea / Agreement between perceptual tests and videofluoroscopy in the diagnosis of velopharyngeal dysfunction

Périco, Maíra de Souza 28 November 2013 (has links)
Objetivo: Verificar a concordância entre os resultados dos Testes de Emissão de Ar Nasal e de Hipernasalidade e os achados do exame de videofluorocopia no diagnóstico da disfunção velofaríngea, em indivíduos com fissura labiopalatina. Material e Método: A amostra foi constituída por 89 exames de videofluoroscopia e 89 escores dos Testes de Emissão de Ar Nasal e de Hipernasalidade, os quais foram interpretados ou como fechamento velofaríngeo consistente, ou como fechamento velofaríngeo inconsistente, ou como não fechamento velofaríngeo. Foram calculadas a sensibilidade, a especificidade e a concordância entre a interpretação dos achados dos testes perceptivos e os achados davideofluoroscopia. Resultados: Foram encontrados índices de sensibilidade e especificidade de 98% e 37%, respectivamente para o Teste de Emissão de Ar Nasal e de 96% e 63%, respectivamente para o Teste de Hipernasalidade. As porcentagens de concordância entre os escores do Teste de Emissão de Ar Nasal e os exames de videofluoroscopia e os do Teste de Hipernasalidade e os exames de videofluoroscopia para a categoria fechamento velofaríngeo consistente foi de 62% e 70%, respectivamente, para a de fechamento velofaríngeo inconsistente foi de 43% e 47%, respectivamente e para a de não fechamento velofaríngeo foi de 68% e 77%, respectivamente. Conclusão: Houve um bom nível de concordância entre os testes perceptivos e os exames de videofluoroscopia para as categorias fechamento velofaríngeo consistente e não fechamento velofaríngeo, mas não para a de fechamento velofaríngeo inconsistente. / Objetive: To determine the agreement between the results of the Nasal Air Emission and Hypernasality tests and the videofluoroscopy findings in the diagnosis of velopharyngeal dysfunction in individuals with cleft lip and palate. Material and Methods: The sample consisted of 89 scores of Nasal Air Emission and Hypernasality tests and 89 judgments of videofluoroscopy exam, which were interpreted as consistent velopharyngeal closure, or as inconsistent velopharyngeal closure, or as non velopharyngeal closure. The sensitivity, specificity and agreement between the interpretation of the results of the perceptual tests and the findings of the videofluoroscopy were calculated. Results: The rates found for sensitivity of Nasal Air Emission and Hypernasality tests were 98 and 96%, respectively, and the rates for specificity of Nasal Air Emission and Hypernasality tests were 37% and 63%, respectively. Regarding the percentages of agreement between the Nasal Air Emission test scores and the videofluoroscopy judgments, it was found agreement of 62% for the consistent velopharyngeal closure condition, 43% for the inconsistent velopharyngeal closure and 68% for the non velopharyngeal closure. Between the scores of Hypernasality test and videofluoroscopy judgments the agreement found was 70% for the consistent velopharyngeal closure condition, 47% for the inconsistent velopharyngeal closure and 77% for the non velopharyngeal closure. Conclusion: There was a good level of agreement between the perceptual tests and the videofluoroscopy judgments for the consistent velopharyngeal closure and non velopharyngeal closure conditions, but not for the inconsistent velopharyngeal closure.

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