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Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade / Influence of speech sample on perceptual judgement of hypernasality

Medeiros, Maria Natália Leite de 27 February 2015 (has links)
Proposição: Investigar a influência do tipo de amostra de fala, conversa espontânea ou repetição de sentenças, sobre o índice de concordância intra e interavaliadores. Material e Métodos: Foram selecionadas e editadas 120 amostras de fala de indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (média=21±10 anos), gravadas em áudio, sendo 60 amostras contendo trechos de conversa espontânea e 60 amostras contendo repetição de sentenças. As amostras foram analisadas por três fonoaudiólogas experientes, as quais classificaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos: 1=hipernasalidade ausente, 2=hipernasalidade leve, 3=hipernasalidade moderada e 4=hipernasalidade grave, utilizando seus critérios internos, em duas etapas: primeiramente conversa espontânea e, 30 dias depois, repetição de sentenças. Os índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos para ambos os tipos de amostra de fala e foram comparados entre si por meio do Teste Z. Diferenças foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. Resultados: A comparação dos índices de concordância intra-avaliadoras entre os dois tipos de amostra de fala mostrou aumento dos coeficientes obtidos na análise da repetição de sentenças em relação aos obtidos na conversa espontânea, de 0,45 (moderado) para 1,00 (quase perfeito) para a avaliadora 1; de 0,60 (substancial) para 0,74 (substancial) para a avaliadora 2 e de 0,44 (moderada) para 0,92 (substancial) para a avaliadora 3. Diferenças estatisticamente significante foram verificadas para as avaliadoras 1 (p<0,001) e 3 (p=0,006). A comparação entre os índices de concordância interavaliadores mostrou que os coeficientes de concordância obtidos entre as três avaliadoras para as amostras de fala contendo trechos de conversa espontânea variaram de 0,34 (regular) a 0,48 (moderado) e para as amostras com repetição de sentenças de 0,31 (regular) a 0,43 (moderado), não havendo diferença estatisticamente significante entre os dois tipos de amostras (p=0,970). Conclusão: A repetição de sentenças favoreceu a confiabilidade do julgamento perceptivo da hipernasalidade de um mesmo avaliador, visto que a concordância intra-avaliadores na análise desta amostra de fala foi maior. No entanto, o tipo de amostra de fala não influenciou a concordância entre diferentes avaliadores. / Purpose: To investigate the influence of speech material, spontaneous conversation or sentences repetition, on intra and inter-rater reliability. Material and Methods: 120 audio recorded speech samples were selected and edited of individuals with repaired cleft palate±lip, both genders, aged 6 to 52 years old (mean 21±10), 60 samples containing spontaneous conversation and 60 samples containing sentences repetition. Recordings were analyzed by three experienced speech and language therapists, which rated hypernasality according to their own criteria using 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate hypernasality and 4=severe hypernasality. The analyses were performed in two steps: first spontaneous speech and 30 days after, sentences repetition. Intra and inter-rater agreements were calculated for both speech samples and were statistically compared by the Z test. Differences between two speech samples were considered statistically significant at the 5% level. Results: Comparison of intra-rater agreements between both speech samples showed an increase of the coefficients obtained in the analysis of sentences repetition compared to those obtained in spontaneous conversation from 0.45 (moderate) to 1.00 (almost perfect) regarding rater 1; from 0.60 (substantial) to 0.74 (substantial) to rater 2 and from 0.44 (moderate) to 0.92 (substantial) to rater 3. Statistically significant differences were verified to raters 1 (p<0.001) and 3 (p=0.006). Comparison between inter rater agreement showed that the agreement coefficients obtained among the three raters ranged from 0.34 (fair) to 0.48 (moderate) for spontaneous conversation and from 0.31 (fair) to 0.43 (moderate) for sentences repetition with no statistically significant difference between two speech samples (p=0.970). Conclusion: Sentences repetition improved intra-rater reliability of hypernasality. However, the speech material had no influence on reliability among different raters.
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Achados videofluoroscópicos das estruturas velofaríngeas após a cirurgia primária do palato / Videofluoroscopic findings of velopharyngeal structures after primary palatal surgery

Silva, Ana Flávia Rodrigues da 25 February 2015 (has links)
Introdução: A videofluoroscopia permite a avaliação da função velofaríngea devido a visualização da velofaringe por meio de imagens radiográficas dinâmicas durante a fala. Uma vez que a técnica de Furlow (F) preconiza uma maior extensão do véu palatino por meio do reposicionamento das fibras dos músculos do palato mole, este trabalho levanta a seguinte hipótese: Será que pacientes operados pela técnica de F que permaneceram com insuficiência velofaríngea (IVF) após a cirurgia apresentam mesma profundidade da nasofaringe, maior extensão e espessura do véu palatino e menor razão entre profundidade da nasofaringe e extensão do véu palatino do que aqueles operados pela técnica de von Langenbeck (vL) que também permaneceram com IVF? Objetivos: a) comparar os achados das medidas de videofluoroscopia em pacientes com IVF que receberam a técnica de F e os que receberam a de vL na palatoplastia primária; b) comparar as medidas dos achados citados com as medidas descritas por Subtelny (1957) para indivíduos normais. Metodologia: Os pacientes foram selecionados a partir de uma análise do banco de gravações dos exames de videofluoroscopia do Projeto Florida/HRAC/USP. A amostra foi constituída por 90 imagens videofloroscópicas em tomada lateral durante o repouso fisiológico obtidas de 27 pacientes que receberam a técnica de F e 63 que receberam a de vL na palatoplastia primária. Os pacientes, de ambos os sexos, permaneceram com IVF após a palatoplastia e realizaram o exame de videofluoroscopia para definição da melhor conduta para corrigir IVF, entre as idades de 4 e 14 anos. As imagens foram editadas em sequência aleatória em um DVD e as medidas das estruturas da nasofaringe foram realizadas por três fonoaudiólogas experientes e posteriormente comparadas com as medidas propostas por Subtelny (1957). Resultados: Os resultados revelaram diferenças estatisticamente significantes na comparação entre as técnicas cirúrgicas apenas para as medidas de extensão do véu palatino (médias = 26,51 mm para o grupo de F e 24,25 mm para o de vL; p=0,042). Na comparação com os valores de normalidade propostos por Subtelny (1957) foram encontradas medidas estatisticamente significantes apenas para as da razão entre profundidade da nasofaringe e extensão do véu palatino, sendo 96% de pacientes de F e 73% de vL fora do padrão de normalidade (p=0,025). Conclusão: A técnica cirúrgica utilizada na palatoplastia primária pode influenciar no tamanho das estruturas velofaríngeas mesmo naqueles pacientes que permaneceram com IVF. / Introduction: Videofluoroscopy allows assessment of velopharyngeal function due to velopharyngeal view through dynamic radiographic images during speech. Since Furlow technique (F) favors a greater extent of the soft palate through the repositioning of the fibers of the soft palate muscles, this study raises the following questions: do patients operated by the F technique who remained with velopharyngeal insufficiency (VPI) after primary palatal surgery have the same depth of the nasopharynx, greater extent and thickness of the soft palate and lower ratio between the depth of the nasopharynx and extent of the soft palate than those operated by the von Langenbeck (vL) who also remained with VPI? Objectives: a) compare videofluoroscopy findings among patients who received the F technique and those who received the VL technique in the primary palatal surgery, and b) compare the videofluoroscopic findings of the present study with the ones obtained by Subtelny (1957) in normal individuals. Methods: Patients were selected from an analysis of the recordings bank of videofluoroscopy exams of the Florida Project / HRAC/USP. The sample consisted of 90 videofluoroscopic images taken in lateral view during physiologic rest obtained from 27 patients who received the F technique and 63 who received the vL in the primary palatal surgery. The patients of both genders, remained with VPI after surgery and underwent videofluoroscopy to define the best treatment to correct VPI, between the ages of 4 and 14 years. The images were edited in random order on a DVD and measurements of nasopharyngeal structures were performed by three experienced speech pathologists which were later compared with the measures proposed by Subtelny (1957) for normal individuals. Results: The results have shown statistically significant differences when comparing the surgical techniques only to the extension of the soft palate measures (means = 26.51 mm for the F patients and 24.25 mm for the vL patients; p=0.042). The comparison with the normal values proposed by Subtelny (1957) revealed statistically significant measures only for the ratio between depth of the nasopharynx and extension of the soft palate, showing 96% of F patients and 73% of vL patients with measures outside the normal range (p=0.025). Conclusion: The surgical technique used in primary palatoplasty can influence the size of the nasopharyngeal structures even in those patients who remained with VPI.
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Fala em indivíduos com fissura labiopalatina após a palatoplastia primária pelas técnicas de Furlow e von Langenbeck / Speech in individuals with cleft lip and palate after primary palatoplasty techniques by Furlow and von Langenbeck

Silva, Mariana Jales Félix da 26 February 2015 (has links)
Introdução: A palatoplastia primária para correção da fissura palatina tem a finalidade de reparar anatômica e funcionalmente o palato, a fim de permitir o funcionamento adequado do mecanismo velofaríngeo para a aquisição de fala. Porém, mesmo após a realização da palatoplastia, 20% dos pacientes, em média, podem apresentar disfunção velofaríngea, e como principal indicador da significância clínica dos sintomas de fala tem-se a avaliação perceptivo-auditiva da fala. Atualmente, há um consenso de que o protocolo para o reparo cirúrgico do palato é crucial para o desenvolvimento da fala normal e do crescimento da face a longo prazo. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo comparar resultados de fala de pacientes com fissura unilateral de lábio e palato que foram submetidos à palatoplastia primária, ou pela técnica de Furlow (F) ou pela de von Langenbeck (vL). Material e Métodos: A casuística deste estudo foi constituída por 466 pacientes com fissura labiopalatina unilateral, em que 211 foram submetidos à palatoplastia primária pela técnica de F e 255 pela de vL, entre 9 e 18 meses de idade, por quatro cirurgiões. Foram coletados do Protocolo de Avaliação Fonoarticulatória contido no prontuário dos pacientes, os resultados do Teste de Emissão de Ar Nasal, do Teste de Hipernasalidade, do julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade de fala e da avaliação da ocorrência (presença/ausência) e do tipo de articulação compensatória, referentes à última avaliação de fala que o paciente foi submetido no HRAC/USP. Resultados: Quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F vs. vL) nenhum resultado foi estatisticamente significante (p>0,05), exceto o julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade, referente à hipernasalidade moderada (p<0,05). Conclusão: A hipótese de que os resultados de fala de pacientes operados pela técnica de Furlow fosse superior aos dos operados pela de von Langenbeck não se confirmou. Portanto, conclui-se que as técnicas cirúrgicas utilizadas na palatoplastia primária não foram relevantes para determinar diferença nos resultados de fala. / Introduction: The primary palatoplasty to correct cleft lip and palate aims to repair the palate anatomically and functionally, to allow the proper functioning of the velopharyngeal mechanism for the acquisition of speech. However, even after the palatoplasty, 20% of the patients in average can present velopharyngeal dysfunction. Perceptual assessment of speech is the primary indicator of clinical significance of the speech symptoms. Today there is a general consensus that the protocol for surgical repair of the palate is crucial for the development of normal speech and facial growth in long term. Objective: This study aims to compare the speech results of patients with unilateral cleft lip and palate who underwent primary palatoplasty, either by the Furlow (F) or by the von Langenbeck (vL) techniques. Material and Methods: The sample of this study was composed of 466 patients with unilateral cleft lip and palate. Out of the total sample, 211 were submitted to primary palatoplasty by the F technique and 255 by the vL, between 9 and 18 months of age, by four surgeons. Data were collected from the Articulatory Assessment Protocol contained in the medical records of patients, with regard to the results of the Test of Nasal Air Emission, Test of Hypernasality, auditory perception judgment of speech nasality, and assessment of occurrence (presence/absence) and the type of compensatory articulation, referring to the last speech evaluation the patient was submitted at the HRAC/USP. Results: None of the compared results between surgical techniques (F vs. vL) was statistically significant (p>0.05), except the auditory perception of nasality judgment, with regard to moderate hypernasality (p<0.05). Conclusion: The hypothesis that the speech outcomes of patients operated by Furlow technique were higher than those operated by the von Langenbeck was not confirmed. Therefore, it is concluded that the surgical techniques used in primary palatoplasty were not relevant to determine differences in the results of speech
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Perfil espectrográfico e nasométrico da vogal [a] e sua contraparte [ã] em diferentes condições de abertura velofaríngea / Spectrographic and nasometric profiles of the vowel [a] its counterpart [ã] in experimental conditions of the velopharyngeal coupling

Lima, Aveliny Mantovan 04 September 2006 (has links)
A hipernasalidade é uma alteração da ressonância de fala que surge quando há um acoplamento indesejável entre as cavidades oral e nasal durante a fala, geralmente, decorrente de uma disfunção do mecanismo velofaríngeo. A relação entre tamanho da abertura velofaríngea e a hipernasalidade de fala ainda não é um fenômeno bem compreendido. Em particular, pouco se sabe sobre o perfil acústico das vogais em diferentes condições de abertura velofaríngea. O objetivo deste estudo é descrever o perfil espectrográfico e nasométrico da vogal [a] e sua contraparte nasal [ã] durante a produção de fala em condições de abertura velofaríngea diferentes, porém de tamanho controlado. Este estudo foi conduzido por meio da análise acústica e perceptivo-auditiva da fala de um único sujeito com fissura pós-forame incompleta, usuário de uma prótese de palato obturadora, onde o controle do tamanho da abertura velofaríngea foi feito por meio de orifícios de 10 \'MM POT.2\', 20 \'MM POT.2\' e 30 \'MM POT.2\', criados experimentalmente no bulbo de réplicas da prótese deste sujeito. Dois pares mínimos de vogal oral versus vogal nasal inseridos em frase-veículo foram usados como corpus para coleta das amostras de fala, totalizando um número de 136 amostras analisadas neste estudo. O controle do tamanho da abertura velofaríngea (tamanho do gap) mostrou-se uma variável importante na definição do perfil acústico da fala hipernasal, embora não tenha havido linearidade entre os tamanhos de abertura velofaríngea e o grau de nasalância, nem com valores formânticos ou de duração. / Hypernasality is a resonance disorder due to the coupling between the oral and nasal cavities, usually associated to velopharyngeal dysfunction. The relationship between size of velopharyngeal opening and speech hypernasality is not a well understood phenomenon. Particularly, little is known between the acoustic profiles of vowels under differents conditions of velopharyngeal opening. The objective of this study is to describe the acoustic profile of the vowel [a] and its counterpart [ã], during speech production under different, but controlled, sizes of velopharyngeal opening. This study involved the acoustic and auditory-perceptual analysis of the speech of a single subject with incomplete operated cleft palate and a remaining velopharyngeal insufficiency treated with a speech bulb. The subjects speech appliance was duplicated allowing for the introduction of openings of controlled sizes in the bulb (10 \'MM POT.2\', 20 \'MM POT.2\' e 30 \'MM POT.2\'). Two minimal-pair words with the vowel [a] and two with the vowel [ã] produced within a phrase were used as speech corpus leading to a total of 136 speech samples analyzed in this study. Controlling size of velopharyngeal opening was important in the definition of the acoustic profile og hypernasal speech, however, the results of this study did not indicate a linear relation between size of velopharyngeal opening and nasalance scores not with formant or duration measures.
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Apneia obstrutiva do sono após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea: análise de sinais e sintomas em adultos de meia-idade / Obstructive sleep apnea after surgical treatment of velopharyngeal insufficiency: analysis of signs and symptoms in middle-aged adults.

Cardia, Carla Christiane de Oliveira 23 February 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a prevalência de obstrução respiratória em indivíduos com fissura de palato submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção de insuficiência velofaríngea (estudo 1). Analisar a qualidade do sono e sintomas respiratórios relacionados a apnéia obstrutiva do sono (AOS) de adultos de meia-idade com fissura de palato previamente operada e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com fissura de palato operada sem retalho faríngeo e indivíduos sem fissura (estudo 2). Determinar a gravidade dos sintomas respiratórios relacionados a AOS e sua correlação com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Modelo/Participantes: O estudo 1 foi realizado por meio de revisão sistemática da literatura. O estudo 2 foi realizado, prospectivamente, em 15 indivíduos controles sem fissura (grupo C) e 38pacientes com fissura operada, não sindrômicos, sendo 20 sem retalho (grupo SR) e 18 com retalho (grupo CR), com idade entre 40 e 66 anos. A qualidade do sono e os sintomas de AOS foram avaliados por meio dos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin. O estudo 3 foi realizado em 12 dos pacientes do grupo CR. A gravidade dos sintomas relacionados a AOS foi avaliada por meio da escala de Trindade e os achados foram correlacionados com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho, avaliado por meio de rinomanometria modificada de Warren. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Resultados: A prevalência de obstrução respiratória durante o sono em indivíduos com retalho faríngeo alcançou percentuais variáveis nos 28 estudos analisados, chegando a ser observada em até 95% dos casos, incluindo sintomas como hiponasalidade, ronco, obstrução nasal e eventos relacionados a apnéia obstrutiva do sono (estudo 1). Os escores aferidos nos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin não diferiram entre os três grupos analisados, notando-se, contudo, tendência a piores escores no grupo com retalho, indicativos de sonolência excessiva diurna e alto risco para AOS (estudo 2). Sintomas respiratórios relacionados a AOS de maior gravidade foram observados com maior frequência no grupo de indivíduos com retalho. Não foi constatada relação entre a gravidade dos sintomas e o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Conclusão: Esses achados demonstram que o retalho faríngeo, usado com sucesso para o tratamento dos distúrbios de fala secundários à insuficiência velofaríngea, está associado a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas na meia-idade, exigindo condutas efetivas de triagem e de diagnóstico. / Objectives: To investigate the prevalence of airway obstruction in individuals with cleft palate who underwent pharyngeal flap surgery for the treatment of velopharyngeal insufficiency (study 1). To assess the quality of sleep and respiratory symptoms related to obstructive sleep apnea (OSA) in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without pharyngeal flap and individuals without cleft (study 2). To determine the severity of respiratory symptoms related to OSA and its correlation with the degree of obstruction caused by flap (study 3). Model/Participants: Study 1 was conducted through a systematic review of the literature. Study 2 was performed prospectively in 15 control subjects without cleft (group C) and 38 non-syndromic patients with a repaired cleft, 20 of them without flap (NF group) and 18 with a flap (WF group), aged from 40 to 66 years. Quality of sleep and OSA symptoms were assessed by means of Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires. Study 3 was conducted in 12 patients of the CR group. The severity of OSA-related symptoms was assessed by the Trindade scale and the findings were correlated to the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap, assessed by Warrens modified rhinomanometry. Setting: Laboratory of Physiology, HRAC-USP. Results: The prevalence of airway obstruction during sleep in patients with pharyngeal flap achieved variable percentages in the 28 studies analyzed, being observed in up to 95% of cases, including symptoms such as hyponasality, snoring, nasal obstruction and sleep apnea- related events (study 1). Scores obtained in the Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires did not differ among the three groups. However, the worst scores were seen in the WF group, suggesting excessive daytime sleepiness and high risk for OSA (study 2). More severe OSA relatedrespiratory symptoms were most frequently observed in the WF group. No relation was found between the severity of symptoms and the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap (study 3). Conclusion: These findings demonstrate that pharyngeal flap surgery, successfully used for the management of speech disorders secondary to velopharyngeal insufficiency, is associated to a significant potential for airway impairment in the middle age, requiring effective approaches of screening and diagnosis.
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Concordância entre testes perceptivo-auditivos e nasofaringoscopia no diagnóstico da disfunção velofaríngea / Agreement between perceptual tests and nasoendoscopy in the diagnostic of velopharyngeal dysfunction

Lima, Gabriela Nascimento 30 October 2012 (has links)
Introdução: A avaliação perceptiva é o padrão ouro para avaliação da hipernasalidade de fala relacionada à fissura palatina e à disfunção velofaríngea (DVF). Pelo fato de os fonoaudiólogos geralmente se basearem nas medidas perceptivas para avaliar a função velofaríngea, os testes cul-de-sac de hipernasalidade e de emissão de ar nasal são os testes selecionados por fornecerem as duas medidas primárias para se determinar o sucesso ou a falha da cirurgia de palato para estabelecer o mecanismo velofaríngeo adequado para a fala. É sabido que a avaliação instrumental, como a nasofaringoscopia e a videofluoroscopia, complementa os achados de fala, mas ainda há a necessidade de um protocolo confiável e válido para determinar a concordância entre a avaliação perceptiva e a instrumental para a fala. Objetivo: Investigar a concordância entre os resultados dos Testes de Hipernasalidade e de Emissão de Ar Nasal (THIPER e TEAN), descritos por Bzoch (2004), com os resultados do exame de nasofaringoscopia (NASO), no diagnóstico da DVF. Material e métodos: Os escores dos testes TEAN e THIPER foram coletados do prontuário dos pacientes e as gravações dos exames de nasofaringoscopia foram obtidos do banco de dados da Instituição. A amostra foi constituída de 43 gravações de NASO e 43 protocolos com os escores de THIPER e TEAN obtidos no mesmo dia (mas não ao mesmo tempo), de uma casuística de 33 pacientes com fissura transforame unilateral operada, de ambos os sexos, com idades entre 5 e 15 anos. As gravações de NASO com as amostras de fala papapa, Papai pediu pipoca e A babá beijou o bebê foram selecionadas e editadas em uma sequência aleatória em um DVD e foram julgadas por três fonoaudiólogos experientes, quanto ao fechamento velofaríngeo completo, fechamento velofaríngeo inconsistente e ausência de fechamento velofaríngeo. Resultados: A porcentagem de concordância intra-grupo de juízas obtida foi de 93% para as amostras papapa e Papai pediu pipoca, e de 97% para A babá beijou o bebê. Quando os escores de TEAN foram comparados aos julgamentos de NASO, a porcentagem de concordância para a amostra papapa foi considerada regular, e para Papai pediu pipoca e A babá beijou o bebê foi pequena. Comparando os escores de THIPER com os julgamentos de NASO uma concordância pequena foi observada para todas as amostras. Os julgamentos de NASO nas emissões papapa e Papai pediu pipoca e os escores de TEAN indicativos de ausência de fechamento velofaríngeo tiveram concordância quase perfeita e na emissão A babá beijou o bebê substancial. Entre NASO e THIPER indicativos desta mesma condição tiveram concordância moderada nas três emissões. Já a concordância entre os escores de TEAN com os julgamentos de NASO indicativos de fechamento velofaríngeo consistente mostrou-se pobre para as três emissões, enquanto que entre THIPER e julgamentos de NASO foi pequena na emissão papapa e pobre nas emissões Papai pediu pipoca e A babá beijou o bebê. Com relação aos resultados indicativos de fechamento velofaríngeo inconsistente, a concordância foi pequena entre os escores de ambos os testes e julgamentos de NASO, para as três emissões. Conclusão: Os resultados deste estudo permitem concluir que os escores de TEAN e THIPER com os julgamentos de NASO indicativos de ausência de fechamento velofaríngeo são os únicos que apresentam boa concordância, ao contrário dos indicativos de fechamento velofaríngeo consistente ou inconsistente. / Introduction: Perceptual assessment is the gold standard for assessment of hypernasality related to cleft palate and velopharyngeal dysfunction (VPD). Because speech pathologists generally rely on perceptual measures for assessing velopharyngeal (VP) function for speech, tests of cul-de-sac hypernasal resonance and inappropriate nasal air emission are often chosen as the two primary measures for determining success or failure of the palatal surgery in establishing a functional VP mechanism. It is acknowledged that instrumental assessment, such as nasoendoscopy and videofluoroscopy, supplement speech findings, but there is a need for a reliable and valid comprehensive protocol for assessing the agreement between perceptual and instrumental assessments of speech. Objective: Investigate the agreement between the results of the Hypernasality and Nasal Air Emission Tests (THIPER and TEAN), described by Bzoch (2004), and those obtained from nasoendoscopy (NASO), for the diagnostic of VPD. Material and Methods: The scores of the TEAN and THIPER were collected from patients records, and nasoendoscopic recordings were obtained from the data bank of the Institution. The sample was composed by 43 NASO recordings and 43 TEAN and THIPER scores obtained in the same day (not at the same time), from a caseload of 33 unilateral cleft lip and palate patients, both genders, with age ranging from 5 to 15 years. The NASO recordings of the speech samples papapa, Papai pediu pipoca and A babá beijou o bebê were edited in a randomized sequence in a DVD and were judged by three experienced speech pathologists as no VP closure, consistent VP closure and inconsistent VP closure. Results: Intra-judge percentage agreements were 93% to both samples papapa and Papai pediu pipoca and 97% to A babá beijou o bebê. When the scores of TEAN were compared with the NASO judgements, the agreement for the sample papapa was regular, and for Papai pediu pipoca and A babá beijou o bebê was small. Comparing the THIPER scores with NASO judgements, a small agreement for all the three samples was observed. In the NASO recordings judged as presenting no-VP closure the agreement with the TEAN scores was almost perfect for the samples papapa and Papai pediu pipoca and substantial for the sample A babá beijou o bebê. The agreement between NASO judgements and THIPER scores was moderate for all the three samples. Comparing the NASO judgements with the TEAN scores when both (instrumental and perceptual) suggested consistent VP closure a poor agreement was observed for all the three samples and comparing with THIPER scores was small for the sample papapa and poor for the samples Papai pediu pipoca and A babá beijou o bebê. The agreement between both tests (TEAN and THIPER) and NASO judgements suggested inconsistent VP closure was small for all three samples. Conclusion: The results of this study allow to conclude that the scores of TEAN and THIPER scores indicating no-VP closure were the only ones which presented good agreement with the NASO judgements, opposed to the ones which indicating consistent our inconsistent VP closure which presented poor agreement.
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Achados nasoendoscópicos após a cirurgia primária de palato: a técnica de Furlow pode resultar em menor gap velofaríngeo? / Nasoendoscopic findings after primary palatal surgery: can the Furlow technique result in a smaller velopharyngeal gap?

Ferreira, Gabriela Zuin 25 September 2014 (has links)
Introdução: O exame nasoendoscópico permite a visualização das estruturas da velofaringe em repouso e durante a fala e por isso pode ajudar a definir o diagnóstico e a melhor conduta de tratamento para a disfunção velofaríngea (DVF). Uma vez que a técnica de Furlow (F) preconiza uma maior extensão do véu palatino por meio do reposicionamento das fibras dos músculos do palato mole, este trabalho faz a seguinte pergunta: Será que os pacientes operados pela técnica de F que permaneceram com insuficiência velofaríngea (IVF) após a cirurgia de palato apresentam menor gap velofaríngeo (VF) do que aqueles operados pela de von Langenbeck (vL)? Objetivo: Comparar os achados nasoendoscópicos entre pacientes com fissura labiopalatina operados do palato pela técnica de F e aqueles operados pela de vL. Material e Métodos: Os exames analisados neste estudo foram coletados do banco de gravações de exames de nasoendoscopia do Projeto Florida do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP. A amostra foi constituída por 70 gravações de nasoendoscopia obtidas de 22 pacientes que receberam o procedimento de F e 48 que receberam o procedimento de vL durante palatoplastia primária. Os pacientes, de ambos os sexos, permaneceram com IVF após a palatoplastia e realizaram o exame de nasoendoscopia para definição da melhor conduta para corrigir IVF, entre as idades de 5 e 15 anos (média 8 anos). As imagens foram editadas em sequência aleatória em um DVD e julgadas por três fonoaudiólogas experientes, quanto: ao movimento e deslocamento do véu palatino; ao movimento e descolamento das paredes laterais da faringe, ao movimento e deslocamento da parede posterior da faringe, à ocorrência da prega de Passavant, e ao tamanho e tipo do gap VF. Resultados: Os resultados mostraram uma concordância geral quase perfeita intrajuízas com uma média 86% (Teste Kappa) para a maioria dos parâmetros julgados. Quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F vs. vL) nenhum resultado foi estatisticamente significante. Conclusão: A técnica cirúrgica utilizada na palatoplastia primária não foi relevante para determinar diferença no tamanho do gap VF para os pacientes que ficaram com IVF. / Introduction: The nasoendoscopic exam allows for visualization of the structures of the velopharynx during rest and during speech and can help the diagnostic and the identification of the best treatment approach to correct velopharyngeal dysfunction (VPD). Since the Furlow technique can lead to a longer velum by means of repositioning the muscles fibers of the soft palate, this study investigates the following question: Do patients who have undergone palatal surgery with the Furlow technique, who remained with velopharyngeal insufficiency (VPI), present smaller velopharyngeal gap than those operated with the von Langenbeck technique? Objective: To compare the nasoendoscopic findings between patients who received the Furlow technique and those who received the von Langenbeck technique for the primary palatal repair. Material and Methods: The nasoendoscopic exams analyzed in this study were retrieved from a bank of nasoendoscopic exams of the Projeto Florida/HRAC/USP. The sample consisted of 70 recorded nasoendoscopic exams obtained from 22 patients who received the F and 48 who received the vL during primary palatoplasty. The patients, both genders, presented with VPI after palatoplasty and were submitted to nasoendoscopic examination, between the ages of 5y and 15 y (mean=8y), for definition of the best treatment approach to correct VPI. The images were edited into a DVD in a randomized sequence to be judged by three experienced speech-language pathologists (SLP), who rated: displacement and excursion of the soft palate; maximum displacement and excursion of lateral pharyngeal walls, displacement and excursion of the posterior pharyngeal wall, presence of Passavant´s pad, and size and type of velopharyngeal gap. Results: Mean intrajudge reliability was almost perfect and found at a 86% level (Kappa) for most parameters rated. Comparison of ratings between F and vL groups revealed a difference that was not statistically significant. Conclusion: The surgical technique used in primary palatoplasty was not relevant to determining difference in the size of the velopharyngeal gap for patients who remained with VPI after primary surgery.
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Programa de fonoterapia intensiva em pacientes com fissura labiopalatina / Intensive speech therapy program in patients with cleft lip and palate

Ferreira, Gabriela Zuin 28 November 2018 (has links)
Objetivos: a) descrever um programa de fonoterapia intensiva (PFI) para tratamento das alterações de fala decorrentes da fissura labiopalatina; b) comparar os resultados de fala dos pacientes com fissura labiopalatina, antes (pré-PFI) e imediatamente após (pós-PFI imediato) o tratamento pelo PFI descrito no objetivo um; c) verificar se os resultados obtidos logo após o término do PFI (pós-PFI imediato) mantiveram-se após o período mínimo de seis meses (pós-PFI tardio). Métodos: a casuística foi composta por 20 pacientes com fissura labiopalatina (8 homens e 12 mulheres), com idade média de 28 anos, que apresentavam insuficiência velofaríngea e hipodinamismo das paredes faríngeas após a palatoplastia primária. Todos apresentavam inteligibilidade de fala prejudicada pela hipernasalidade e/ou articulações compensatórias (ACs). Devido à presença da velofaringe hipodinâmica, a cirurgia secundária foi contraindicada, sendo indicado, portanto, o uso de obturador faríngeo combinado a um PFI. O PFI teve 45 sessões de terapia (3 sessões ao dia), durante 3 semanas, apresentando a seguinte sequência de etapas: 1) percepção e controle da pressão/fluxo intraoral; 2) quantificação da pressão intraoral; 3) redução da pressão de ar nasal e aumento da pressão intraoral; 4) aproximação do som-alvo; 5) treino articulatório com pressão intraoral para produção do som-alvo; 6) automonitoramento dos sons-alvo sem pistas facilitadoras e 7) automatização dos sons-alvo em fala dirigida e espontânea. Os pacientes foram submetidos às seguintes avaliações antes de serem submetidos ao PFI (pré-PFI), imediatamente após o PFI (pós-PFI imediato) e após seis meses do término do PFI (pós-PFI tardio): a) avaliação perceptivo-auditiva da ocorrência de hipernasalidade e ACs foi realizada por 3 fonoaudiólogas experientes, a partir das gravações de 12 frases com recorrência de consoantes de alta pressão (protocolo BrasilCleft), da contagem de 1-20 e de fala espontânea; b) nasometria durante a leitura de um texto curto, constituído apenas por sons orais (Texto Oral) e de um bloco de 15 frases com recorrência de consoantes de alta e baixa pressão (protocolo BrasilCleft); c) espectro médio de longo termo (EMLT), durante a leitura do mesmo bloco de 15 frases usado para a nasometria. Resultados: os resultados de todas as avaliações (perceptivo-auditiva, nasométrica e EMLT) demonstraram melhora na fala da maior parte dos participantes no pós-PFI imediato e que esta melhora foi mantida após um mínimo de seis meses do término do PFI. Conclusão: o tratamento das alterações de fala de pacientes com fissura labiopalatina, por meio de um PFI estruturado, combinado com o uso de obturador faríngeo, demonstra ser um método rápido e eficaz para a correção da fala de pacientes com fissura labiopalatina/disfunção velofaríngea, podendo os seus resultados se manter estáveis após longo período de término do PFI. / Objectives: a) describe an intensive speech therapy program (ISTP) for the treatment of cleft lip and palate speech; b) compare the speech outcome of patients with cleft lip and palate before (pre-ISTP) and immediately after the ISTP (immediate post-ISTP); c) verify if the outcome obtained after the ISTP (imediate post-ISTP) remained the same after a minimum of a six- month period (follow up-ISTP). Methods: 20 operated cleft lip and palate subjects (8 males and 12 females) with presenting with velopharyngeal insufficiency and hypodynamic velopharynx were selected to this study. All of them had hypernasality and/or compensatory articulations (CAs). Due to hypodynamic velopharynx a pharyngeal bulb (in steady of secondary surgery) combined with an ISTP was indicated. The ISTP had 45 sessions of therapy (3 sessions a day) during three weeks. This program had a sequence of seven steps: 1) perception and control of intraoral pressure/flow; 2) quantification of intraoral pressure; 3) reduction of nasal air pressure and increase of intra-oral air pressure; 4) target sound approach; 5) articulation training with intraoral air pressure to produce the target sound; 6) self-monitoring of target sound without facilitating cues; and 7) automatization of target sounds in directed and spontaneous speech. All patients had their speech evaluated before the ISTP (pre-ISTP), immediately after the ISTP (immediate post-ISTP), and after a minimum period of six months after the end of the ISTP (follow up-ISTP), as the following: a) perceptual-auditory evaluation of the occurrence of hypernasality and CAs was performed by three experienced speech pathologists, upon the recordings of 12 sentences with recurrent high-pressure consonants, 3 sentences with recurrent low-pressure consonants (BrasilCleft protocol), counting of 1-20, and spontaneous speech; b) nasometry during the reading of a short text, consisting only of oral sounds (Oral Text), and 15 sentences with recurrent high and low pressure consonants (BrasilCleft protocol); c) long-term averaged spectra (LTAS), while reading the same 15 sentences used for nasometry. Results: the results of all evaluations (perceptual, nasometric, and LTAS) showed that most subjects improved their speech in the immediate post-ISTP, being able to maintain this improvement after a minimum of a six-month period after the end of the ISTP. Conclusions: a structured ISTP, combined with the use of a pharyngeal bulb, is a fast and efficient method for correcting speech disorders of patients with cleft lip and palate/ velopharyngeal dysfunction. Its results may remain stable after a long period of follow up.
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Avaliação das etapas de confecção da prótese de palato em crianças com fissura palatina / Evaluation of the construction stages of the palatal prosthesis in children with cleft palate

Homero Carneiro Aferri 29 November 2011 (has links)
Introdução: O sucesso da prótese de palato para correção da insuficiência velofaríngea (IVF) em crianças com fissura palatina depende de muitos fatores que ainda precisam ser investigados. A pouca literatura existente nesta área é baseada, em sua grande maioria, no relato de casos clínicos, sem a investigação de todo o processo envolvido na confecção desse tipo de prótese e de possíveis intercorrências de tratamento. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: 1) caracterizar todas as etapas e o tempo necessário para confecção da prótese de palato em crianças com IVF decorrente de fissura labiopalatina, e 2) identificar a ocorrência de fatores que podem interferir no processo de confecção, adaptação e manutenção da prótese de palato na população estudada. Material e Método: Este estudo retrospectivo envolveu uma análise de prontuários de crianças com fissura labiopalatina unilateral, que foram encaminhadas para uso temporário da prótese de palato para correção da IVF. O grupo estudado incluiu 45 crianças (24 meninas e 21 meninos), cujas idades variaram entre 3 anos e 10 meses e 10 anos e 2 meses (Média = 6 anos e 2 meses) na época em que o tratamento com a prótese de palato foi iniciado. Um protocolo para o levantamento dos dados abordando cada fase da confecção das três partes da prótese de palato (anterior, intermediária e bulbo faríngeo) foi elaborado tratando também do tempo necessário para confecção de cada porção assim como dos dados referentes às intercorrências durante este processo. Resultados: Em geral, o tempo de confecção de todas as etapas das próteses foi, em média, de 8 meses, necessitando, para tanto, uma média de 14 atendimentos. O período entre a conclusão da prótese e o primeiro retorno para a sua manutenção foi de 8 meses, em média, sendo observada a necessidade de substituição das próteses para 56% das crianças. Conclusão: O processo de confecção de uma prótese de palato em crianças pode apresentar grande variação quanto ao número de atendimentos e ao tempo necessário para a conclusão da próteses, principalmente devido a pouca condição de suporte das próteses, à dificuldade de adaptação da criança ao uso de cada parte da prótese e à necessidade de troca da prótese antes da sua conclusão final devido ao crescimento da maxila. / Introduction: The successful use of a palatal prosthesis for correction of velopharyngeal insufficiency (VPI) in children with cleft palate depends on factors that need to be investigated. The existing literature in this area is limited and based mostly in case report, not addressing the process involved in the construction of this type of device neither describing the difficulties nor complications during this process. Objectives: The objectives of this study were: 1) to characterize all stages involved in the construction of a palatal prosthesis and the duration of this process in children with VPI associated to cleft lip and palate, and 2) to identify the occurrence of factors that can interfere in the process of construction, fitting and monitoring of the palatal prosthesis in the studied population. Material and Method: This retrospective study involved an analysis of treatment records of children with cleft lip and palate referred to temporary correction of VPI with palatal prosthesis. The group studied included 45 children (24 girls, 21 boys), with age varying between 3y10m and 10y2m (mean of 6y2m) at the time the prosthetic treatment of VPI was initiated. A data collection protocol was elaborated addressing each phase involved in the construction of all 3 parts of the palatal prosthesis (anterior, intermediary, and speech bulb), documenting the time needed to accomplish each part and recording the complications observed throughout the prosthetic treatment. Results: In general the mean duration of the process for construction of all parts of the prosthesis was 8 months with an average of 14 visits needed to finish the device. The period between the conclusion of the device and the first monitoring visit also was 8 months (average). It was observed the need for substitution of the prosthesis for 56% of the children. Conclusion: The process for the construction of a palatal prosthesis for children with VPI may present large variation in the number of visits and the duration of the process needed for the conclusion of the prosthesis, particularly due to the lack of adequate dental support for the device retention, the difficulty of the adaptation of the child to use each part of the prosthesis, and the need to substitute the prosthesis due to growth of the maxilla.
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Pode a audição periférica justificar as alterações de fala presentes em sujeitos com fissura labiopalatina operados? / Can peripheral hearing justify the speech disorders in subject with operated cleft palate?

Cerom, Jaqueline Lourenço 27 March 2013 (has links)
Partindo de estudos científicos que relatam que a fissura labiopalatina é uma das malformações congênitas mais comuns na raça humana e que esta população quando comparada a sujeitos sem fissura labiopalatina apresenta maior ocorrência de perdas auditivas, complicações otológicas, disfunção velofaríngea e distúrbios articulatórios compensatórios na fala, os quais são indicadores de risco para o desenvolvimento do processo auditivo, da linguagem, da fala e de aprendizagem, este trabalho tem como objetivo verificar a associação entre a disfunção velofaríngea, o articulação compensatória compensatório e a perda auditiva periférica em sujeitos com fissura labiopalatina operados, visando averiguar se as alterações de fala ainda presentes em pacientes com fissura labiopalatina já operados podem ser justificadas pela perda da acuidade auditiva. Nesta pesquisa foi realizado um estudo retrospectivo de dados da avaliação da audição e de fala constante em prontuários de 60 pacientes, matriculados no HRAC-USP, com fissura transforame incisivo unilateral esquerda operada, com idade nas avaliações entre 4 e 5 anos. A escolha dos prontuários foi aleatória. Foram compostos 4 grupos, cada um com 15 pacientes, sendo G1 apresentando disfunção velofaríngea (DVF) e articulações compensatórias (AC´s), G2 sem DVF e com AC´s, G3 com DVF e sem AC´s e G4 sem DVF e sem AC´s. As otoscopias alteradas (positivas) estiveram prevalentes no grupo G1, com maior ocorrência da presença de retração e de opacificação de membrana timpânica. Nos quatro grupos investigados houve sujeitos que realizaram algum tipo de microtológica. Mais de 70% da amostra não apresentaram queixas auditivas. No histórico da audição obteve-se maior ocorrência de histórico negativo para perda auditiva. Um maior comprometimento da audição, evidenciado pela presença de perda auditiva, foi sinalizado para os grupos de pacientes com fissura labiopalatina com DVF ou com ACs presentes, porém sem significância estatística. O G4 apresentou maior ocorrência de sujeitos com audição normal (80%), enquanto que o G1 apresentou a maior ocorrência de perda auditiva (60%). A perda auditiva condutiva leve foi a mais ocorrente para os quatro grupos. O golpe de glote (mais ocorrente), a fricativa faríngea, a fricativa velar (menos ocorrente), a fricativa nasal posterior e a plosiva dorso-médio-palatal foram os distúrbios articulatórios compensatórios presentes. O estudo estatístico demonstra ausência de significância ao associar a presença de perda auditiva com a presença de articulação compensatória (p=0,05), assim como a presença de perda auditiva com a presença de disfunção velofarígea (p=0,12). Contudo, quando associado a presença de perda auditiva com a presença de DVF e AC concomitantemente houve significância estatística (p=0,025).Não foi encontrada associação entre a disfunção velofaríngea, articulações compensatórias e a perda auditiva periférica na população com fissura labiopalatina quando analisadas de forma isolada, porém as alterações de DVF e AC´s quando apresentadas pelo mesmo sujeito apontou significância estatística ao ser associado com a perda auditiva periférica. Sugere-se continuidade do estudo com aumento da amostra e verificando a associação da disfunção velofaríngea e articulações compensatórias com as habilidades auditivas centrais, visando esclarecer os pontos ainda obscuros no processo diagnóstico, fornecendo dados que favoreçam o processo de intervenção desta população. / Scientific studies report that cleft lip and palate is one of the most common congenital malformations in the human race. This population, when compared to those without cleft lip and palate, show higher occurrence of hearing loss, otologic complications, velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation dysfunction in speech, which are risk indicators for the hearing development, language, speech learning processes. This study aims to verify the association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation dysfunction and the peripheral hearing loss in people with operated cleft lip and palate. It inquires if speech alterations in patients with operated cleft lip and palate can be justified by the loss of hearing acuity. It consists of a retrospective study on the hearing and speech evaluation of 60 patients records with transforamen unilateral left cleft lip and palate, aged between 4 and 5 years at the time and registered in the HRAC-USP. Records were chosen randomly. Four groups, of 15 patients each, were organized. G1 presented velopharyngeal dysfunction (VPD) and compensatory articulation disorders (CADs), G2 without VPD and with CADs, G3 with VPD and without CADs and G4 without VPD and CADs. The otoscopies with positive alterations were prevalent in G1, with higher occurrence of retraction and opacification of the tympanic membrane. There were subjects submitted to some kind of microtologic procedure in all groups. More than 70% of the sample did not present auditory complaints. In the hearing history there was a higher occurrence of negative description for hearing loss. Groups of patients with cleft lip and palate with VPD or CAD\'s presented more hearing alterations, supported by the presence of hearing loss. It was no statistically significant, though. G4 presented higher occurrence of subjects with normal hearing (80%), whereas G1 presented the highest occurrence of hearing loss (60%). The conductive hearing loss presented the highest occurrence in all groups. The stroke of the glottis (more frequent), the pharyngeal fricative consonant, the velar fricative consonant (less frequent), the posterior nasal fricative consonant and the plosive mid-dorsum palatal were the compensatory articulation disorders. Results showed no significance when associating the presence of hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders (p=0.05), as well as the presence of hearing loss with the presence of velopharyngeal dysfunction (p=0.12). However, when associated with hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders and velopharyngeal dysfunction concomitantly statistical significance has been found (p=0,025). Association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation disorders, and the peripheral hearing loss in the population with cleft lip and palate, when isolation analyzed, was not found. When the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation disorders showed by the same person, sta Statistical significance was found when associate with the presence of hearing loss. Further studies with bigger samples are suggested. It is essential to examine the association of the velopharyngeal dysfunction disorder with the central hearing abilities, aiming at illustrating the unknown questions in the diagnostic process in the future. It may provide favorable data to the intervention process of this population.

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