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Efeito da dificuldade do emparelhamento com o modelo sobre diferentes topografias do relato verbal / Effect of the difficulty of delayed matching to sample on different topographies of verbal reportMachado, Juliana Santana Reina 15 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of the present study was to investigate the topography response of report own behavior on a Delayed Matching to Sample (DMTS) response that involves the selection of a stimulus and response that involves the construction of the stimulus that was selected during the DMTS and how it affects the accuracy of report and vice-verse and verify if the difficulty of DMTS affects the report manipulating the number of sample stimulus. Eight undergraduate students were subjects of the research. The procedure consisted of a Delayed Matching to Sample (DMTS) task, the report target behavior, followed by three report tasks: 1) Report by Selection Which one have you chosen? in which the subject should indicate the comparison stimuli he had chosen on the DMTS task, 2) Report by Constructed-Response Construct the figure that you have chosen! and 3) Report about the gain on the target task. In which the subject could say YES , NO or DON T KNOW . The result analysis showed that reports by selection were more accurate and CRMTS reports were less accurate. The manipulation of the number of sample stimulus showed that for the majority of the subjects, when the report was by selection accuracy tended to decrease as the number of elements increased. The curve of report of selection accompanies the DMTS curve. The results about the report about gain were similar with the report by selection. The performance of subjects on report constructed-response was different for all subjects except for three subjects the accuracy of report decrease as the number of stimulus increased / O presente estudo teve como objetivo investigar se a topografia da resposta de relatar o próprio comportamento no Delayed Matching to Sample (DMTS) resposta que envolve a seleção do estímulo e resposta que envolve a construção do estímulo que foi selecionado durante o emparelhamento com o modelo atrasado (DMTS) afeta a precisão do relato e vice versa e verificar se a dificuldade da tarefa de DMTS, manipulando a quantidade de estímulos modelo altera o relato verbal e se o relato verbal altera a tarefa alvo. Oito estudantes universitários participaram da pesquisa. O procedimento consistiu em uma tarefa de Delayed Matching to Sample (DMTS) tarefa alvo do relato e em três tarefas de relatos: 1) Relato de Seleção Qual você escolheu? e o participante deveria selecionar o estímulo comparação escolhido na tarefa de DMTS, 2) Relato de Construção (CRMTS) Construa a figura que você escolheu e o participante deveria construir o estímulo que escolheu como estímulo comparação na tarefa de DMTS e 3) Relato sobre acerto na tarefa alvo Você acertou? , tendo como possíveis respostas SIM , NÃO e NÃO SEI . A análise dos resultados constatou que os relatos de seleção foram os mais precisos e os relatos de CRMTS tiveram maior quantidade de imprecisões. A manipulação do número de estímulos modelo na tarefa de DMTS demonstrou que para a maioria dos participantes, quando o relato era de seleção, com o aumento do número de estímulos modelo, o sucesso na tarefa alvo diminuiu e a curva do relato de seleção acompanha a de DMTS, sendo maior em algumas oportunidades. Com relação ao relato sobre acerto, os resultados são semelhantes aos do relato de seleção, sendo que o de seleção é ligeiramente melhor. O desempenho dos participantes no relato de CRMTS foi diferente entre os participantes, somente para 3 participantes houve aumento na quantidade de erros com o aumento do número de estímulos modelo
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Efeitos de relatos intermediários sobre o relato do desempenho em uma tarefa-alvo / The intermediate report effects on the report of performance in a target taskMarcos, Marcio Alleoni 16 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Considering the self reports of individuals about past events, the literature
points out that the precision of the reports of individuals over the performance of a
given task, after a certain amount of time, could be affected by what happens
inbetween this given task and the report. Therefore, this study aimed to investigate: a)
What is the effect of an intermediate task of similar topography matching to sample
(MTS) to a target task delayed matching to sample (DMTS) on the report of the
performance in this task?; b) What are the effects of report requirements that take
place between the given task and the final report?; c) Would these report
requirements alter the report of the given task, thus making it more accurate?; d)
Would the requirement of a report that involved the construction of a similar stimulus
to the comparing stimulus selected in the given task alter the final report of
performance in this task?; e) Would the requirement of more than one report in a
DMTS task and the final report of this responding behavior interfere the final report?
Eleven college students participated in this study. They were submitted to two
sessions, each with thirty-two attempts. Each cycle was composed of a given task and
a report of this task. The thirty-two attempts were divided in four experimental
conditions, in which were added intermediate oral reports (vocal verbal responses)
and of construction (CRMTS - constructed response matching to sample). The
execution of a MTS intermediate task was also requested in some conditions, being
MTS the only task that had programmed responses. The results of every participant
indicated that, the emission of a wrong response in a given task, foresees with great
probability the error in report tasks; there were less mistakes in the given task for
every participant in the second session; there is a tendency for a better performance in
oral reports than in constructed reports; and the intermediate task didn t amount to a
intervenient variable in the performance during the final report. It is discussed that the
successive possibilility to behave in the situation to be reported and the extra
stimulation provided presenting questions or the disposal of conditions for the
construction of the necessary stimulus for an accurate final report. Another important
question that emerged is that the requirement of an oral report might have helped a
more specific identification of the stimulus peculiarity that controls the report
response in the subsequent stages for the given task / Considerando os auto-relatos de indivíduos sobre eventos passados, a
literatura aponta que a precisão do relato sobre o desempenho em uma tarefa-alvo
após a passagem de certo tempo pode ser afetada pelo que ocorre entre esta tarefa e
o relato. Assim, o presente trabalho procurou investigar: a) qual o efeito de uma tarefa
intermediária de topografia semelhante de matching to sample (MTS) a uma tarefaalvo
de delayed matching to sample (DMTS) sobre o relato do desempenho nesta
tarefa?; b) quais os efeitos da solicitação de relatos que são interpostos entre a tarefaalvo
e o relato final?; c) estes relatos alterariam o relato da tarefa-alvo e produziriam
maior precisão no relato?; d) a solicitação de um relato que envolvesse a construção
de um estímulo semelhante ao estímulo-comparação selecionado na tarefa-alvo
alteraria o relato posterior sobre o desempenho nesta tarefa?; e) a solicitação de mais
de um tipo de relato entre o desempenho em uma tarefa de DMTS e o relato final
sobre este responder interferiria no relato final? Participaram do estudo 11
universitários, que foram submetidos a duas sessões, cada uma com 32 tentativas.
Cada tentativa era composta de uma tarefa-alvo e de um relato sobre esta tarefa.
Dividiu-se as 32 tentativas em 4 condições experimentais, em que se inseriu
alternadamente relatos intermediários do tipo oral (resposta verbal vocal) e de
construção (CRMTS constructed response matching to sample). Também foi
solicitada, em algumas condições, a execução de uma tarefa intermediária de MTS, a
única para a qual havia consequências programadas. Os resultados de todos os
participantes indicaram que a emissão da resposta incorreta na tarefa-alvo prediz com
grande probabilidade o erro nas tarefas de relato; que houve diminuição do número
de erros na tarefa-alvo para todos os participantes na segunda sessão; que há
tendência de melhor desempenho nos relatos orais do que nos relatos de construção e
que a tarefa intermediária não constituiu uma variável interveniente no desempenho
dos participantes no relato final. Discute-se que a sucesssiva possibilidade de se
comportar na situação a ser relatada e a estimulação suplementar fornecida sob a
forma de pergunta ou a disposição de condições para a construção do estímulo não
foram suficientes para estabelecer o controle de estímulos necessário para um relato
final preciso. Outra questão importante levantada é que a solicitação do relato oral
pode ter auxiliado na identificação mais específica das particularidades do estímulo
que controlaram a resposta de relato nas etapas seguintes à tarefa-alvo
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Ensinando a lembrar: ensino de relatos de eventos passados a um paciente amnésico / Teaching how to remember: teaching self-reporting about past events to an amnesiac outpatientFreitas, Dagliê Jorge de 04 July 2016 (has links)
Submitted by Jailda Nascimento (jmnascimento@pucsp.br) on 2016-10-05T16:13:47Z
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Previous issue date: 2016-07-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study examined the effectiveness of social reinforcement in improving the accuracy and changing the topography of verbal self-reports about current behavior (“on-task self-report”) and past behavior (“immediate post-task self-report”) in an amnesiac outpatient. It also examined whether reinforcing accurate self-reports about current and previous behavior would result in generalization for self-reporting 30 s, 60s, 120 s and 240 s after the completion of a task. This study was conducted with a 45 year-old outpatient whose memory was impaired after suffering a cerebrovascular accident (CVA) thirteen years ago. The participant was instructed to carry out four different tasks (Reading, Assembling Lego, Looking for Shapes, Exercising) for every session (one per trial) and describe his behavior during and right after the completion of the task. After some probe sessions to determine the patient’s behavior of reporting about those four activities prior to the intervention in a multiple baseline design, a training session was introduced, in which praise was contingent to accurate self-reports about one of the four tasks. Later on, tests were undertaken to assess the acquisition and the maintenance of the trained self-reports and the effect of training on the other untrained tasks’ self-reports. There were training sessions for all tasks, except for Reading. Afterwards, tests were also undertaken in which instructions and the queries were manipulated in order to identify their effects on reporting. The results showed that, following training sessions, 1) there were fewer inaccurate immediate post-task reports; 2) the task Reading was no longer mentioned on on-task and immediate post-task reports; 3) self-edition no longer occurred; 4) the task Assembling Lego was mentioned for the first time on a inaccurate self-report; 5) for the task Exercising there were no more inaccurate on-task self-reports; 6) in post-tests following the training sessions of the reports of Looking for Shapes and Exercising, all inaccurate self-reports mentioned the task whose reports had just been trained. As for the participant’s performance after the Manipulation Tests, results indicated that 1) the topography of self-reports that mentioned one of the four tasks changed; 2) imprecise self-reports such as “I don’t know” and “I don’t remember” reemerged. In follow-up sessions, which took place 45 days after the experiment had finished, the participant emitted only correct post-task self-reports. Results indicated that, in spite of an unstable performance before and after the introduction of training sessions, social reinforcement as applied in the present study might have influenced the accuracy and the topography of verbal self-reports. Furthermore, results also indicated that both the instruction given at the beginning of every trial and the queries that requested self-reports controlled the accuracy and the topography of self-reports and that the presence of reinforcement during the tasks might render the occurrence of reports about those tasks more likely / O presente estudo buscou investigar o efeito do reforçamento social sobre a acurácia e a topografia das respostas de descrever o próprio comportamento durante a realização de uma atividade (relato intermediário) e imediatamente após a realização dessa atividade (relato final imediato) em um paciente amnésico. Buscou-se também averiguar se os eventuais efeitos desse reforçamento dos relatos correspondentes de descrição do próprio comportamento se generalizariam para os relatos que ocorressem 30 s, 60 s, 120 s e 240 s após o fim da atividade a ser relatada. A pesquisa foi realizada com um participante de 45 anos que sofreu um acidente vascular hemorrágico há treze anos e que, desde então, apresenta uma série de comportamentos descritos como déficits de memória. Foram designadas ao participante quatro tarefas distintas (Lendo, Montando Lego, Procurando Formas e Fazendo Exercício) e, a cada sessão, essas quatro atividades eram realizadas pelo participante e os relatos intermediário e final eram-lhe solicitados. Após algumas sessões de testes para verificar o comportamento de relatar essas atividades antes da intervenção em um delineamento de linha de base múltipla, ocorria uma sessão de ensino, na qual apenas uma das atividades era designada ao participante e contingentemente aos relatos intermediário e final correspondentes dessa atividade eram apresentados elogios. Em seguida, testes eram realizados para verificar a aquisição e manutenção dessas respostas ensinadas e o efeito do ensino sobre os relatos das demais atividades. Todos as atividades tiveram seus relatos ensinados, à exceção da atividade Lendo. Posteriormente, também foram realizados testes nos quais as instruções e as perguntas que solicitavam os relatos do experimento foram manipuladas a fim de identificar-lhes o efeito sobre o comportamento de relatar. A análise dos resultados indicou que, para aquelas atividades cujos relatos foram ensinados, após o ensino 1) houve proporcionalmente menos relatos finais imediatos errados; 2) a atividade Lendo deixou de ser mencionada nos relatos intermediários e finais imediatos errados de Procurando Formas e Montando Lego; 3) a presença de auto-edições nos relatos deixou de ocorrer; 4) pela primeira vez a atividade Montando Lego foi mencionada em um relato errado; 5) não houve mais relatos intermediários errados para a atividade Fazendo Exercício e 6) nos pós-testes após o ensino dos relatos de Procurando Formas e Fazendo Exercícios, todos os relatos errados mencionaram a atividade cujo relato havia sido ensinado na sessão de ensino anterior. Já para as contingências dos testes de manipulação, constatou-se que 1) a partir deles, a topografia dos relatos do participante que mencionavam as atividades especiais se alterou; 2) relatos imprecisos como “não me lembro” e “não sei” ressurgiram. Nas sessões de Follow-up imediato e Follow-up com atraso, realizadas cerca de quarenta e cinco dias após o experimento, a participante acertou todos os relatos finais. Os resultados sugerem que, apesar do desempenho instável tanto antes quantos depois do ensino, o reforçamento social tal como aplicado no experimento pode ter influenciado a acurácia e a topografia dos relatos. Além disso, os resultados indicam que as instruções dadas ao início de cada tentativa e as perguntas que solicitavam os relatos controlaram a acurácia e a topografia dos relatos e que a presença de reforçamento durante a realização de uma atividade pode tornar a ocorrência dos relatos dessa atividade mais prováveis
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Joint (stimulus) control: um recurso conceitual para análise comportamental da resolução de problemas / Joint (stimulus) control: a conceptual tool for behavioral analysis of problem solvingRegis Neto, Denigés Maurel 05 October 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-29T11:29:13Z
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Previous issue date: 2016-10-05 / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo / The work takes the view that the Joint Control is a contribution to the analysis of Problem-solving behavior, especially in solving logical problems. Introducing the Skinner's analysis Problem Solving and its gaps in Study 1, and the notion of Joint Control in Study 2, the thesis is supported in Study 3 with the analysis of the links between the elements of the Joint Control and problem solving. Study 3 shows how codic and transformational responses, and multiple control of a response (Joint Control) contribute to our understanding of the precise performances Matching to Sample (MTS), MTS itself as a problem situation in which resolution-responses are part of the necessary behavior to the assignment, identification of controls present in the flow of problem-solving responses; their participation in the formulation and confirmation of mathematical problem solving; in the development and control by rules, ; and, lastly, the possibilities of controls that act on the listener's behavior on strengthen and agree with the speaker / O trabalho defende a tese de que o Joint Control é uma contribuição para a análise do comportamento de Resolução de Problemas, em especial na resolução de problemas lógicos. Apresentando a análise skinneriana de Resolução de Problemas e suas lacunas no Estudo 1, e a noção de Joint Control no Estudo 2, a tese é sustentada no Estudo 3 com a análise das articulações entre os elementos que compõem o Joint Control e a a resolução de problemas. O Estudo 3 demonstra como as respostas-códicas e transformacionais, bem como o controle múltiplo sobre uma resposta (Joint Control) contribuem para: compreensão dos desempenhos precisos em Matching to Sample (MTS), o próprio MTS como uma situação-problema na qual respostas de resolução fazem parte das respostas necessárias para a atividade; identificação dos controles presentes no fluxo de respostas de resolução de problemas; sua participação na formulação e confirmação das soluções de problemas matemáticos; na elaboração e no controle por regras; e, por último, nas possibilidades de controles que atuam no comportamento do ouvinte ao reforçar e concordar com o falante
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Análise de discursos propositivos para políticas governamentais de saúde em eleições municipaisGarcia, Marcelo Rocha January 2017 (has links)
Análise hermenêutica de discursos eleitorais relativos ao setor Saúde, registrados em programas de governo por candidaturas majoritárias em disputa pelas Prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na maioria dos discursos não havia a descrição de estratégias institucionais específicas para a Saúde, muito menos os seus termos de viabilidade e factibilidade. Evidenciou-se quatro perfis discursivos distintos, nos quais as proposições para políticas de Saúde ou estavam reduzidas ao aspecto gerencial ou subsumidas por lugares-comuns discursivos. Em sentido contextual, evidenciou-se a ênfase em apelos dramatúrgicos, sem consubstanciação em outras competências de ação social e institucional. / Hermeneutical analysis of electoral discourses related to the Health sector, registered in government programs by major candidacies in disputes by city halls of São Paulo and Rio de Janeiro. In most speeches, there is no description of a strategy for health, as well as its terms of viability and feasibility. Four distinct discursive profiles were evidenced, in which propositions for Health policies were reduced to the management aspect or subsumed by discursive commonplaces. In a contextual sense, emphasis was placed on dramaturgical appeals, without consubstantiation in other competences of social and institutional action.
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Investigação dos efeitos do comportamento verbal durante a extinção pós-recuperação sobre o retorno do medo / Investigation of the effects of verbal behavior during post-retrieval extinction on the return of fearZuccolo, Pedro Fonseca 07 December 2018 (has links)
Estudos sobre extinção do condicionamento Pavloviano envolvendo estímulos aversivos (condicionamento de medo) são considerados como análogos experimentais das terapias por exposição, nas quais pacientes são confrontados com situações temidas (porém seguras) com o objetivo de reduzir respostas de medo. Nos experimentos sobre extinção, estímulos que eliciam respostas condicionais (estímulos condicionais, CSs) por terem sido previamente associados a estímulos aversivos incondicionais (estímulos incondicionais, US) são apresentados repetidamente na ausência do US. Como resultado, as respostas condicionais de medo diminuem. Um desafio nessa área é sustentar a redução do medo a longo prazo, visto que o retorno de respostas condicionais (retorno do medo) é comumente observado no laboratório e na clínica. Estudos recentes conseguiram impedir o retorno do medo por meio da extinção pós-recuperação (post-retrieval extinction, PRE), procedimento que consiste em extinção após a apresentação de um estímulo que estava presente durante o condicionamento (retrieval cue). Contudo, tentativas de replicação desse procedimento geraram resultados conflitantes. O objetivo desta tese é contribuir para o debate sobre as variáveis envolvidas no retorno do medo com o uso da PRE em humanos. Um experimento foi conduzido para verificar se o comportamento verbal emitido pelos participantes durante a PRE pode mudar a probabilidade de retorno do medo. Participantes adultos (n=57) foram submetidos a condicionamento Pavloviano diferencial no qual uma fotografia de uma face humana (CS+) foi pareada a um estímulo elétrico leve (US), enquanto que outra fotografia de face humana nunca foi pareada ao US. No dia seguinte, os participantes foram alocados em um de três grupos (n=19): Experimental atividade verbal relacionada (Exp R), Experimental atividade verbal não-relacionada (Exp N) e Controle. Todos os grupos passaram por extinção, mas para os grupos experimentais, esse procedimento foi antecedido em 10 min por uma pista (retrieval cue) que consistia na apresentação não-reforçada dos CSs. Durante o intervalo entre essa pista e a extinção, os participantes do grupo Exp R se engajaram numa atividade na qual tinham que fazer verbalizações relacionadas às contingências experimentais, enquanto que os participantes do grupo Exp N tinham que fazer verbalizações que não estavam relacionadas às contingências experimentais. O grupo controle foi submetido à extinção tradicional (sem apresentação de pista ou 10 min de intervalo antes da extinção). No terceiro dia, todos os participantes passaram por um teste que consistia em quatro apresentações do US seguidas de extinção (teste de restabelecimento). As respostas de condutância da pele frente ao CS e ao US foram usadas como medidas das respostas condicionais e incondicionais, respectivamente. Retorno do medo, medido pelo responder diferencial (discriminação entre CS+ e CS-) no teste, estava presente no grupo controle e em menor grau no grupo Exp R. Em comparação, sujeitos do grupo Exp N não apresentaram responder diferencial em função de diminuição nas respostas frente ao CS+ e aumento nas respostas frente ao CS-. Este estudo mostra que o comportamento verbal pode mudar os efeitos da PRE, o que tem implicações para a sua adaptação para uso clínico / Studies on extinction of Pavlovian conditioning involving aversive stimuli (fear conditioning) have been considered experimental analogues of exposure treatments in which patients are confronted with feared but safe situations in order to reduce fear responses. In extinction experiments, stimuli that elicit conditioned fear responses (conditioned stimuli, CS) because they have been previously associated with aversive stimuli (unconditioned stimuli, US) are repeatedly presented in the absence of the US. As a result, conditioned fear responses tend to diminish. The challenge in this area is how to maintain fear reduction in the long term, as return of conditioned fear responses (return of fear) is commonly observed in laboratory and clinical settings. Recent studies were able to prevent return of fear by means of post-retrieval extinction (PRE), a procedure consisting of extinction after the presentation of a stimulus that was present during conditioning (retrieval cue). However, replications of this procedure have yielded mixed results. With this thesis, I attempted to contribute to the debate on the variables that determine the probability of return of fear after PRE in humans. An experiment was conducted to test if verbal behavior emitted by participants during PRE can change the probability of return of fear. Adult participants (n=57) underwent differential Pavlovian conditioning in which one photograph of a human face (CS+) was paired with a mild electrical stimulus (US), whereas another photograph of human face was not paired with the US. On the next day, participants were designated to one of three groups (n=19): Experimental related verbal activity (Exp R), Experimental non-related verbal activity (Exp N), and Control. All groups underwent extinction but for experimental groups, a retrieval cue consisting of a single unreinforced presentation of the CSs was carried out 10-min prior to extinction. During the interval between retrieval cue and extinction, participants from the Exp R group were required to engage in an activity directing their overt verbal behavior towards the experimental contingencies, whereas participants from the Exp N group were required to engage in an activity directing their overt verbal behavior away from the experimental contingencies. Control group underwent a standard extinction procedure (no retrieval cue or 10-min interval prior to extinction). On a third day, all participants underwent a test consisting of four presentations of the US alone followed by extinction (reinstatement test). Skin conductance responses to the presentations of the CSs and US were used as the dependent measure of conditioned and unconditioned responses, respectively. Return of fear, as measured through differential responding (discrimination between CS+ and CS-), was present in subjects from the control group and to a lesser extent in subjects from the Exp R group. In contrast, differential responding was abolished in subjects from the Exp N group, a result that was dependent both on decrease in responses to the CS+ as well as increase in responses to the CS-. This study shows that verbal behavior might change the effects of PRE, which can have implication for its adaptation for treating pathological fear
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Investigação dos efeitos do comportamento verbal durante a extinção pós-recuperação sobre o retorno do medo / Investigation of the effects of verbal behavior during post-retrieval extinction on the return of fearPedro Fonseca Zuccolo 07 December 2018 (has links)
Estudos sobre extinção do condicionamento Pavloviano envolvendo estímulos aversivos (condicionamento de medo) são considerados como análogos experimentais das terapias por exposição, nas quais pacientes são confrontados com situações temidas (porém seguras) com o objetivo de reduzir respostas de medo. Nos experimentos sobre extinção, estímulos que eliciam respostas condicionais (estímulos condicionais, CSs) por terem sido previamente associados a estímulos aversivos incondicionais (estímulos incondicionais, US) são apresentados repetidamente na ausência do US. Como resultado, as respostas condicionais de medo diminuem. Um desafio nessa área é sustentar a redução do medo a longo prazo, visto que o retorno de respostas condicionais (retorno do medo) é comumente observado no laboratório e na clínica. Estudos recentes conseguiram impedir o retorno do medo por meio da extinção pós-recuperação (post-retrieval extinction, PRE), procedimento que consiste em extinção após a apresentação de um estímulo que estava presente durante o condicionamento (retrieval cue). Contudo, tentativas de replicação desse procedimento geraram resultados conflitantes. O objetivo desta tese é contribuir para o debate sobre as variáveis envolvidas no retorno do medo com o uso da PRE em humanos. Um experimento foi conduzido para verificar se o comportamento verbal emitido pelos participantes durante a PRE pode mudar a probabilidade de retorno do medo. Participantes adultos (n=57) foram submetidos a condicionamento Pavloviano diferencial no qual uma fotografia de uma face humana (CS+) foi pareada a um estímulo elétrico leve (US), enquanto que outra fotografia de face humana nunca foi pareada ao US. No dia seguinte, os participantes foram alocados em um de três grupos (n=19): Experimental atividade verbal relacionada (Exp R), Experimental atividade verbal não-relacionada (Exp N) e Controle. Todos os grupos passaram por extinção, mas para os grupos experimentais, esse procedimento foi antecedido em 10 min por uma pista (retrieval cue) que consistia na apresentação não-reforçada dos CSs. Durante o intervalo entre essa pista e a extinção, os participantes do grupo Exp R se engajaram numa atividade na qual tinham que fazer verbalizações relacionadas às contingências experimentais, enquanto que os participantes do grupo Exp N tinham que fazer verbalizações que não estavam relacionadas às contingências experimentais. O grupo controle foi submetido à extinção tradicional (sem apresentação de pista ou 10 min de intervalo antes da extinção). No terceiro dia, todos os participantes passaram por um teste que consistia em quatro apresentações do US seguidas de extinção (teste de restabelecimento). As respostas de condutância da pele frente ao CS e ao US foram usadas como medidas das respostas condicionais e incondicionais, respectivamente. Retorno do medo, medido pelo responder diferencial (discriminação entre CS+ e CS-) no teste, estava presente no grupo controle e em menor grau no grupo Exp R. Em comparação, sujeitos do grupo Exp N não apresentaram responder diferencial em função de diminuição nas respostas frente ao CS+ e aumento nas respostas frente ao CS-. Este estudo mostra que o comportamento verbal pode mudar os efeitos da PRE, o que tem implicações para a sua adaptação para uso clínico / Studies on extinction of Pavlovian conditioning involving aversive stimuli (fear conditioning) have been considered experimental analogues of exposure treatments in which patients are confronted with feared but safe situations in order to reduce fear responses. In extinction experiments, stimuli that elicit conditioned fear responses (conditioned stimuli, CS) because they have been previously associated with aversive stimuli (unconditioned stimuli, US) are repeatedly presented in the absence of the US. As a result, conditioned fear responses tend to diminish. The challenge in this area is how to maintain fear reduction in the long term, as return of conditioned fear responses (return of fear) is commonly observed in laboratory and clinical settings. Recent studies were able to prevent return of fear by means of post-retrieval extinction (PRE), a procedure consisting of extinction after the presentation of a stimulus that was present during conditioning (retrieval cue). However, replications of this procedure have yielded mixed results. With this thesis, I attempted to contribute to the debate on the variables that determine the probability of return of fear after PRE in humans. An experiment was conducted to test if verbal behavior emitted by participants during PRE can change the probability of return of fear. Adult participants (n=57) underwent differential Pavlovian conditioning in which one photograph of a human face (CS+) was paired with a mild electrical stimulus (US), whereas another photograph of human face was not paired with the US. On the next day, participants were designated to one of three groups (n=19): Experimental related verbal activity (Exp R), Experimental non-related verbal activity (Exp N), and Control. All groups underwent extinction but for experimental groups, a retrieval cue consisting of a single unreinforced presentation of the CSs was carried out 10-min prior to extinction. During the interval between retrieval cue and extinction, participants from the Exp R group were required to engage in an activity directing their overt verbal behavior towards the experimental contingencies, whereas participants from the Exp N group were required to engage in an activity directing their overt verbal behavior away from the experimental contingencies. Control group underwent a standard extinction procedure (no retrieval cue or 10-min interval prior to extinction). On a third day, all participants underwent a test consisting of four presentations of the US alone followed by extinction (reinstatement test). Skin conductance responses to the presentations of the CSs and US were used as the dependent measure of conditioned and unconditioned responses, respectively. Return of fear, as measured through differential responding (discrimination between CS+ and CS-), was present in subjects from the control group and to a lesser extent in subjects from the Exp R group. In contrast, differential responding was abolished in subjects from the Exp N group, a result that was dependent both on decrease in responses to the CS+ as well as increase in responses to the CS-. This study shows that verbal behavior might change the effects of PRE, which can have implication for its adaptation for treating pathological fear
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Evaluation of Using an Interrupted Behavior Chain Procedure to Teach Mands to Children with AutismJacobsen, Blair Nichole 01 January 2013 (has links)
Abstract
Interrupted behavior chain procedures have been shown to be an effective way to teach individuals with intellectual disabilities and autism to mand for missing objects and information concerning missing objects. Research has shown that an interrupted behavior chain procedure is more effective than traditional mand teach trials, which occur at the onset of a behavior chain or in a massed trial format. However, there is a lack of research evaluating the use of interrupted behavior chain procedures to teach vocal mands for missing items and the possible generalization effects thereof. This study evaluated the acquisition of vocal mands for missing items using interrupted behavior chain procedures, as well as participants' generalization of learned mands to novel behavior chains when said chains were interrupted. Each participant exhibited some form of generalization to a novel chain suggesting that interrupted behavior chains may be an efficient means to teach mands to children with autism. However, the extent to which a mand generalized across topographically distinct chains was different for each participant, suggesting that an individual's verbal repertoire could be a factor influencing generalization.
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Análise de discursos propositivos para políticas governamentais de saúde em eleições municipaisGarcia, Marcelo Rocha January 2017 (has links)
Análise hermenêutica de discursos eleitorais relativos ao setor Saúde, registrados em programas de governo por candidaturas majoritárias em disputa pelas Prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na maioria dos discursos não havia a descrição de estratégias institucionais específicas para a Saúde, muito menos os seus termos de viabilidade e factibilidade. Evidenciou-se quatro perfis discursivos distintos, nos quais as proposições para políticas de Saúde ou estavam reduzidas ao aspecto gerencial ou subsumidas por lugares-comuns discursivos. Em sentido contextual, evidenciou-se a ênfase em apelos dramatúrgicos, sem consubstanciação em outras competências de ação social e institucional. / Hermeneutical analysis of electoral discourses related to the Health sector, registered in government programs by major candidacies in disputes by city halls of São Paulo and Rio de Janeiro. In most speeches, there is no description of a strategy for health, as well as its terms of viability and feasibility. Four distinct discursive profiles were evidenced, in which propositions for Health policies were reduced to the management aspect or subsumed by discursive commonplaces. In a contextual sense, emphasis was placed on dramaturgical appeals, without consubstantiation in other competences of social and institutional action.
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O conceito de símbolo em Sidman e Skinner : uma análise epistemológica / The concept of symbol in Sidman and Skinner - An epistemological analysisRocca, Julia Zanetti 04 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-04 / Universidade Federal de Minas Gerais / The theory of language created by Skinner in the 1950s rejected traditional terms such as reference , meaning and symbol , due to considering such terms useless and inadequate to a science of verbal behavior. Still, since the 1960s new theories of language in behavioral analysis have come to make use of these terms both to describe phenomena and to define concepts. In order to investigate this theoretical dissonance, the present work analyses the concepts of reference , meaning and symbol in the theories of Skinner and Sidman. In regards to Skinner, the investigation has implied in (I) the analysis of the theories of language that have exerted influence on his work in order to understand the rejection of both reference and symbolism; (II) the description of the theoretical path of construction of a science of verbal behavior through an operationalist conception of language. In the case of Sidman, the theory of language arises as a result of experimental discoveries, which by its turn demanded from the conceptual investigation: (I) the description of the origin of the technical terms used in the field through Sidman s and his predecessor s researches; (II) the analysis of potential theoretical influences upon conceptual formalization of the stimulus equivalence paradigm. As the result, it has been verified that the theories of both Sidman and Skinner share the influence of the logical branch of the Philosophy of Language, and especially of the Logical Positivists. However, while Sidman s work is close to these philosopher s initial theories, Skinner s work is characterized as critical in relation to them. Moreover, the epistemological analysis of the stimulus equivalence paradigm has allowed the conclusion that this model adopts strictly operationalist presuppositions, and beyond that, of an Skinnerian Operationalism that is to say, different both from Bridgman s original version and from other psychological versions, such as Stevens . And since Operationalism would be the most important basis for the analysis of language proposed by Skinner, the conceptual differences between the theories of Sidman and Skinner appear to coexist with a confluence in their epistemological foundations. / A teoria da linguagem criada por Skinner na década de 50 rejeitava termos tradicionais como referência , significado e símbolo por considera-los inúteis e inadequados em uma ciência do comportamento verbal. Apesar disso, a partir da década de 60, novas teorias da linguagem na análise do comportamento passaram a utilizar esses termos tanto para descrever fenômenos quanto para definir conceitos. Para investigar essa dissonância teórica, o presente trabalho analisa os conceitos de referência , significado e símbolo nas teorias de Skinner e de Sidman. Em relação a Skinner, o trabalho implicou em (I) análise das teorias da linguagem que influenciaram seu trabalho para compreender a rejeição da referência e do simbolismo; (II) descrição do percurso teórico de construção de uma ciência do comportamento verbal a partir de uma concepção operacionista da linguagem. No caso de Sidman, a teoria da linguagem aparece como um resultado de descobertas experimentais, então, a investigação conceitual exigiu: (I) descrição da origem dos termos técnicos da área por meio da remissão às pesquisas de Sidman e de seus predecessores; (II) análise de possíveis influências teóricas na formalização conceitual do paradigma de equivalência de estímulos. Como resultado, verificou-se que as teorias de Sidman e Skinner compartilham a influência da vertente lógica da filosofia da linguagem, especialmente referente aos Positivistas Lógicos. Entretanto, o trabalho de Sidman se aproxima das teorias iniciais desses filósofos, enquanto que o de Skinner se caracteriza como uma crítica a estes. Além disso, a análise epistemológica do paradigma de equivalência de estímulos permitiu concluir que esse modelo adota pressupostos estritamente operacionistas e, mais que isso, de um Operacionismo nos moldes skinnerianos (diferente do original de Bridgman e de outras versões psicológicas, como Stevens). Como o Operacionismo seria o fundamento mais importante da análise da linguagem proposta por Skinner, as diferenças conceituais das teorias de Sidman e Skinner parecem conviver com uma confluência em seus fundamentos epistemológicos.
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