Made available in DSpace on 2016-12-23T14:36:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 A contra-reforma do Estado e o financiamento da Seguridade Social - 1995 a 2002.pdf: 1001008 bytes, checksum: 93aaac1432b6d1aede0c3c946600717f (MD5) Previous issue date: 2006-10-30 / Trata do financiamento da Seguridade Social no Brasil no contexto da contra-reforma do Estado na década de 1990 e início dos anos 2000, focando o período do governo Fernando Henrique Cardoso (1995 2002). A Seguridade é uma das formas da intervenção pública do governo, com o objetivo de promover sua legitimação. A partir de uma problematização teórico-histórica sobre a teoria do Estado, base para os estudos, é discutida a construção do conceito de Seguridade no país e a regulamentação das políticas que a compõem Previdência, Assistência e Saúde , além da contra-reforma do Estado no Brasil e seus efeitos sobre essa política. Apresenta considerações sobre as alterações nas políticas componentes da Seguridade, discorrendo sobre a contra-reforma da Previdência Social com a incorporação da lógica atuarial à concessão dos benefícios; sobre a assistencialização das políticas sociais e o aumento dos gastos com a Assistência Social, ainda que em nível insuficiente para lidar com as mazelas sociais do país; e sobre o processo de implantação do Sistema Único de Saúde, que trouxe uma valorização da atenção básica à saúde e dos mecanismos de descentralização dos recursos, ficando os municípios responsáveis por boa parte da operacionalização e financiamento da política. A partir da discussão sobre o financiamento público, é ressaltada a predominância da valorização financeira do capital com a destinação de parcela crescente dos recursos arrecadados pelo governo para garantir a acumulação. Os principais mecanismos nesse sentido são os instrumentos de desvinculação das receitas, agora comprometidas com o pagamento dos juros da dívida, e as metas de resultado primário positivo. A intervenção pública dos anos 90 pautou-se pela busca da estabilização da economia, sobre-valorizando a importância de uma política econômica de cunho contracionista e conduzindo a cortes nos gastos públicos para a área social com a finalidade de pagar parte dos juros da dívida pública, ou seja, remunerar o capital especulativo e manter calmos, ou melhor, satisfeitos, os ditos mercados . Na medida em que avançou a penetração da ideologia neoliberal na sociedade e a utilização dos recursos arrecadados em nome da Seguridade para os gastos específicos foi reduzida, as possibilidades para a efetivação dessa política enquanto intervenção pública consolidada pioraram, dependendo cada vez mais de uma mobilização social nesse sentido.

The political debate concerning parent education and parenting support between 1964 and 2009 has been scrutinized in this study in the light of the development of and changes in the welfare state. The investigation is based upon the analysis of official government inquiries and parliamentary papers dealing with parent education and parenting support. This study analyzes the different choices in the organization of welfare relevant to children and the family for which political actors have argued, and it examines the views on the relations between children, parents, family and the welfare state that were expressed in the argumentation. Parent education and parenting support aim at changing the living conditions of children by means of the parents. The study shows that the interest in this type of investment has been shared by both the political left and center-right, but from different arguments and political visions on how welfare for children and families with children should be organized, as well as from different views of the role of parent education and parenting support in the welfare. / I den här avhandlingen granskas den politiska debatten om föräldrautbildning och föräldrastöd mellan 1964 och 2009 i ljuset av välfärdssamhällets utveckling och förändring. Studien bygger på en analys av betänkanden från statliga utredningar och riksdagstryck i frågan om föräldrautbildning och föräldrastöd. I studien granskas vilka vägval i organiseringen av välfärden kring barn och familj som politiska aktörer har argumenterat för och vilken syn på relationerna mellan barn, föräldrar, familj och välfärdsstat som kommit till uttryck i argumentationen. Föräldrautbildning och föräldrastöd syftar till att förändra barns villkor genom att påverka föräldrarna. Analysen visar att intresset för denna typ av åtgärd har delats av såväl vänster som borgerliga, men utifrån skilda argument och politiska visioner för hur välfärden kring barn och barnfamiljen ska organiseras, såväl som utifrån olika sätt att se på föräldrautbildningens och föräldrastödets roll i välfärden.

Indiana University-Purdue University Indianapolis (IUPUI) / The Charity Organization Society of Indianapolis experienced founding, maturing, and corporate phases between 1879 and 1922. Indianapolis provided the ideal setting for the organized charity movement to flourish. Men and women innovated to act on their civic ideal to make Indianapolis a desirable city. As charity leaders applied the new techniques of scientific philanthropy, they assembled data one case at a time and based solutions to social problems on reforming individuals. The COS enjoyed its peak influence and legitimacy between 1891 and 1911. The organization continually learned from its work and advised other charities in Indianapolis and the U.S. The connected men and women engaged in organized charity learned that it was not enough to reform every individual who came to them for help. Industrialization created new socioeconomic strata and new forms of dependence. As the COS evolved, it implemented more systemic solutions to combat illness, unemployment, and poverty. After 1911 the COS stagnated while Indianapolis diversified economically, culturally, ethnically, and socially. The COS failed to adapt to its rapidly changing environment; it could not withstand competition, internal upheaval, specialization, and professionalization. Its general mission, to aid anyone in need, became lost in the shadow of child saving. Mid-level businessmen, corporate entities, professional social workers, service club members, and ethnic and racial minorities all participated in philanthropy. The powerful cache of social capital enervated and the civic ideal took on different dimensions. In 1922 the COS merged with other agencies to form the Family Welfare Society. This dissertation contributes to the scholarship of charity organization societies and social welfare policy. The scientific philanthropy movement did not represent an enormous leap from neighborhood benevolence. COSs represented neither a sinister agenda nor the best system to eradicate poverty. Organized charity did not create a single response to poverty, but a series of incremental responses that evolved over more than four decades. The women of Indianapolis exhibited more agency in their charitable work than is commonly understood. Charitable actors worked to harness giving and volunteering, bring an end to misery, and make Indianapolis an ideal city.