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Estudo ontogênico e taxonômico das larvas de algumas espécies de peixes da região Norte do BrasilANUNCIAÇÃO, Erica Moema Silva da January 1900 (has links)
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Previous issue date: 2009-08 / O presente estudo teve como objetivo fornecer informações sobre a descrição morfológica e ontogênica das espécies Plagioscion squamosissimus (Sciaenidae), Cynoscion acoupa (Sciaenidae), Colomesus pscitacus (Tetraodontidae) e Oligoplites palometa (Carangidae) da região norte do Brasil. Todos os indivíduos estudados foram analisados quanto à integridade de suas estruturas e posteriormente identificados. A partir da identificação para cada espécie, os indivíduos foram analisados quanto a seus caracteres morfológicos, merísticos, morfométricos. Para o estudo ontogênico foram determinados os pontos de inflexão no crescimento das estruturas estudadas, as fases de desenvolvimento e seus períodos crítico, posteriormente foi realizado um PCA para melhor visualização dos caracteres que melhor definem o crescimento larval. Os resultados indicaram que o crescimento relativo (em função do comprimento total (CT) das partes corporais estudadas seguiu alometria negativa. As três fases de desenvolvimento larval definidas em função do processo ontogênico diferiram entre espécies apesar de apresentarem similaridades na cronologia do desenvolvimento corporal. Assim o desenvolvimento inicial das quatro espécies na fase F1 favorece a porção anterior das larvas enquanto que a parte posterior do corpo apresentou maior taxa de crescimento no final da fase larval. As duas espécies da família Sciaenidae Plagioscion squamosissimus e Cynoscion acoupa apresentam diferenças na forma da boca e CT quando foram observados os primeiros dentes, com diferença também na sequencia do desenvolvimento das nadadeiras, na pigmentação na presença e localização dos espinhos e nas proporções corporais. Para Colomesus pscitacus observou-se a ocorrência de dentes ossificados logo após eclosão, nesta espécie ocorre também o precoce surgimento das nadadeiras, de pigmentação e a manutenção das relações corporais (caracterizando a forma esférica do corpo). A espécie Oligoplites palometa apresentou o padrão de desenvolvimento das nadadeiras semelhante ao descritos para outras espécies desta família o que associa-se como um padrão característico para esta família, assim como as presença da pigmentação intensa e dos espinhos na região opercular e supra-occipital. / This study aimed to provide information on the morphological description of the species and ontogenetic Plagioscion squamosissimus (Sciaenidae), Cynoscion acoupa (Sciaenidae), Colomesus pscitacus (Tetraodontidae) and Oligoplites palometa (Carangidae) from the northern region of Brazil. All individuals were analyzed for the integrity of their structures and subsequently identified. From the identification of each species, individuals were analyzed for their morphological, meristic, morphometric. To study the ontogenic were determined inflection points in the growth of structures, the development stages and their critical periods, then a PCA was performed for better visualization of the characters that best define the larval growth. The results indicated that the relative growth (depending on total length (TL) of the body parts studied followed negative allometry. The three stages of larval development defined depending on the ontogenic process differed between species in spite of their similarities in the chronology of the development body. So the initial development phase of the four species in F1 favors the anterior portion of the larvae while the back of the body showed the highest growth rate at the end of the larval stage. The two species of Sciaenidae Cynoscion acoupa and
Plagioscion squamosissimus differ in the shape of the mouth and CT were observed when the first teeth, the differences also in the sequence of development of the fins, pigmentation in the presence and location of spines and body proportions. Colomesus pscitacus observed the occurrence of ossified teeth soon after hatching, this species occurs also the early appearance of the fins, pigmentation and maintaining body relation (characterizing the spherical shape of the body). Oligoplites palometa The species showed the pattern of development of the fins similar to those described for other species of this family which is associated as a standard characteristic for this family, as well as the presence of intense pigmentation and spines on opercular region and supra-occipital.
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Biologia populacional e classificação etária do roedor subterrâneo Tuco-Tuco Ctenomys minutus Nehring, 1887 (Rodentia, Ctenomyidae) na planície costeira do Rio Grande do Sul, BrasilFonseca, Miriam Benicio da January 2003 (has links)
O roedor subterrâneo tuco-tuco Ctenomys minutus (Rodentia, Ctenomyidae) habita campos arenosos da Planície Costeira do RS. Esta espécie é uma das cinco existentes no Rio Grande do Sul (Brasil), ocorrendo desde o Farol de Santa Marta (SC) até São José do Norte (RS). O objetivo deste trabalho foi descrever a biologia populacional de C. minutus e desenvolver um método para classificação etária individual que utilize medidas corporais de fácil obtenção em campo. Foram realizadas 22 campanhas de amostragens em 14 meses em três locais de amostragem. Foram capturados 191 animais (73 machos e 118 fêmeas) e foram obtidas 39 recapturas ao longo do estudo. Os animais foram capturados com armadilhas Oneida Victor nº 0, anestesiados, marcados e soltos após serem tomadas medidas corporais de peso, comprimento total, comprimento da cauda e largura do dente incisivo. Durante os trabalhos, foram registradas evidências de atividade nas tocas, indicadas pelo bloqueio das aberturas das tocas após a colocação das armadilhas. Foi desenvolvido um método de classificação etária com base em diagramas de dispersão de pontos entre medidas corporais e sua associação com estado reprodutivo de fêmeas. Os resultados demonstram que a utilização de pelo menos duas medidas corporais, associadas às informações de estado reprodutivo permite a construção de um diagrama consistente com os dados biológicos obtidos em campo. Com base nesta constatação, é proposto o Diagrama de Classificação Etária que pode ser utilizado para quaisquer duas medidas, associado a dados de estado reprodutivo, podendo ser adaptado para outras espécies de tuco-tucos Entretanto, o método deve ser aperfeiçoado para machos, possivelmente a partir de informações sobre estruturas reprodutivas internas. As classes etárias utilizadas foram jovem, subadulto e adulto. As fêmeas foram classificadas quanto ao estado reprodutivo em não perfurada, perfurada, cicatrizada e prenhe. O estado reprodutivo de machos não foi determinado porque estes não possuem testículos aparentes. A população de C. minutus estudada foi composta por 84,8 % de adultos, 9,4 % de subadultos e 5,8 % de jovens, com razão sexual nas fases jovem e subadulta de 1:1 e na fase adulta de 0,5 machos:1 fêmea. Há uma época preferencial de acasalamento nos meses de inverno e de nascimentos no final do inverno e primavera. Entretanto, ocorrem indivíduos com atividade reprodutiva durante todas as estações do ano, porém em menor número. Ctenomys minutus atinge a maturidade sexual com aproximadamente seis ou sete meses de idade, com o comprimento do corpo por volta de 155 mm e a partir de 170 mm todos os indivíduos são considerados adultos. Os machos tendem a ser mais pesados que fêmeas de mesmo comprimento, principalmente a partir de 150 mm de comprimento de corpo. O tamanho aproximado de primeira maturação (início da fase adulta) é de 155 mm de comprimento do corpo Com dados de captura-marcação-recaptura foi demonstrado que esta espécie pode viver até aproximadamente três anos. Ctenomys minutus é uma espécie solitária, que compartilha as galerias somente para o acasalamento e durante o cuidado das crias. Aparentemente, os machos não participam do cuidado da prole, uma vez que somente fêmeas foram capturadas na mesma toca que jovens. O menor número mínimo de indivíduos na população de um local de amostragem foi de 20 indivíduos (setembro/2001) e o maior foi de 39 indivíduos (março/2002). A densidade absoluta encontrada em cada dia de amostragem foi de no mínimo sete indivíduos/ha (janeiro/2002) e de no máximo 15 indivíduos/ha (setembro/2002). Não foram detectadas diferenças sazonais no padrão de atividade (IAp), nem no número mínimo de indivíduos na população ou na densidade absoluta (indivíduos/ha) da população estudada.
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Biologia populacional e classificação etária do roedor subterrâneo Tuco-Tuco Ctenomys minutus Nehring, 1887 (Rodentia, Ctenomyidae) na planície costeira do Rio Grande do Sul, BrasilFonseca, Miriam Benicio da January 2003 (has links)
O roedor subterrâneo tuco-tuco Ctenomys minutus (Rodentia, Ctenomyidae) habita campos arenosos da Planície Costeira do RS. Esta espécie é uma das cinco existentes no Rio Grande do Sul (Brasil), ocorrendo desde o Farol de Santa Marta (SC) até São José do Norte (RS). O objetivo deste trabalho foi descrever a biologia populacional de C. minutus e desenvolver um método para classificação etária individual que utilize medidas corporais de fácil obtenção em campo. Foram realizadas 22 campanhas de amostragens em 14 meses em três locais de amostragem. Foram capturados 191 animais (73 machos e 118 fêmeas) e foram obtidas 39 recapturas ao longo do estudo. Os animais foram capturados com armadilhas Oneida Victor nº 0, anestesiados, marcados e soltos após serem tomadas medidas corporais de peso, comprimento total, comprimento da cauda e largura do dente incisivo. Durante os trabalhos, foram registradas evidências de atividade nas tocas, indicadas pelo bloqueio das aberturas das tocas após a colocação das armadilhas. Foi desenvolvido um método de classificação etária com base em diagramas de dispersão de pontos entre medidas corporais e sua associação com estado reprodutivo de fêmeas. Os resultados demonstram que a utilização de pelo menos duas medidas corporais, associadas às informações de estado reprodutivo permite a construção de um diagrama consistente com os dados biológicos obtidos em campo. Com base nesta constatação, é proposto o Diagrama de Classificação Etária que pode ser utilizado para quaisquer duas medidas, associado a dados de estado reprodutivo, podendo ser adaptado para outras espécies de tuco-tucos Entretanto, o método deve ser aperfeiçoado para machos, possivelmente a partir de informações sobre estruturas reprodutivas internas. As classes etárias utilizadas foram jovem, subadulto e adulto. As fêmeas foram classificadas quanto ao estado reprodutivo em não perfurada, perfurada, cicatrizada e prenhe. O estado reprodutivo de machos não foi determinado porque estes não possuem testículos aparentes. A população de C. minutus estudada foi composta por 84,8 % de adultos, 9,4 % de subadultos e 5,8 % de jovens, com razão sexual nas fases jovem e subadulta de 1:1 e na fase adulta de 0,5 machos:1 fêmea. Há uma época preferencial de acasalamento nos meses de inverno e de nascimentos no final do inverno e primavera. Entretanto, ocorrem indivíduos com atividade reprodutiva durante todas as estações do ano, porém em menor número. Ctenomys minutus atinge a maturidade sexual com aproximadamente seis ou sete meses de idade, com o comprimento do corpo por volta de 155 mm e a partir de 170 mm todos os indivíduos são considerados adultos. Os machos tendem a ser mais pesados que fêmeas de mesmo comprimento, principalmente a partir de 150 mm de comprimento de corpo. O tamanho aproximado de primeira maturação (início da fase adulta) é de 155 mm de comprimento do corpo Com dados de captura-marcação-recaptura foi demonstrado que esta espécie pode viver até aproximadamente três anos. Ctenomys minutus é uma espécie solitária, que compartilha as galerias somente para o acasalamento e durante o cuidado das crias. Aparentemente, os machos não participam do cuidado da prole, uma vez que somente fêmeas foram capturadas na mesma toca que jovens. O menor número mínimo de indivíduos na população de um local de amostragem foi de 20 indivíduos (setembro/2001) e o maior foi de 39 indivíduos (março/2002). A densidade absoluta encontrada em cada dia de amostragem foi de no mínimo sete indivíduos/ha (janeiro/2002) e de no máximo 15 indivíduos/ha (setembro/2002). Não foram detectadas diferenças sazonais no padrão de atividade (IAp), nem no número mínimo de indivíduos na população ou na densidade absoluta (indivíduos/ha) da população estudada.
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Biologia populacional e classificação etária do roedor subterrâneo Tuco-Tuco Ctenomys minutus Nehring, 1887 (Rodentia, Ctenomyidae) na planície costeira do Rio Grande do Sul, BrasilFonseca, Miriam Benicio da January 2003 (has links)
O roedor subterrâneo tuco-tuco Ctenomys minutus (Rodentia, Ctenomyidae) habita campos arenosos da Planície Costeira do RS. Esta espécie é uma das cinco existentes no Rio Grande do Sul (Brasil), ocorrendo desde o Farol de Santa Marta (SC) até São José do Norte (RS). O objetivo deste trabalho foi descrever a biologia populacional de C. minutus e desenvolver um método para classificação etária individual que utilize medidas corporais de fácil obtenção em campo. Foram realizadas 22 campanhas de amostragens em 14 meses em três locais de amostragem. Foram capturados 191 animais (73 machos e 118 fêmeas) e foram obtidas 39 recapturas ao longo do estudo. Os animais foram capturados com armadilhas Oneida Victor nº 0, anestesiados, marcados e soltos após serem tomadas medidas corporais de peso, comprimento total, comprimento da cauda e largura do dente incisivo. Durante os trabalhos, foram registradas evidências de atividade nas tocas, indicadas pelo bloqueio das aberturas das tocas após a colocação das armadilhas. Foi desenvolvido um método de classificação etária com base em diagramas de dispersão de pontos entre medidas corporais e sua associação com estado reprodutivo de fêmeas. Os resultados demonstram que a utilização de pelo menos duas medidas corporais, associadas às informações de estado reprodutivo permite a construção de um diagrama consistente com os dados biológicos obtidos em campo. Com base nesta constatação, é proposto o Diagrama de Classificação Etária que pode ser utilizado para quaisquer duas medidas, associado a dados de estado reprodutivo, podendo ser adaptado para outras espécies de tuco-tucos Entretanto, o método deve ser aperfeiçoado para machos, possivelmente a partir de informações sobre estruturas reprodutivas internas. As classes etárias utilizadas foram jovem, subadulto e adulto. As fêmeas foram classificadas quanto ao estado reprodutivo em não perfurada, perfurada, cicatrizada e prenhe. O estado reprodutivo de machos não foi determinado porque estes não possuem testículos aparentes. A população de C. minutus estudada foi composta por 84,8 % de adultos, 9,4 % de subadultos e 5,8 % de jovens, com razão sexual nas fases jovem e subadulta de 1:1 e na fase adulta de 0,5 machos:1 fêmea. Há uma época preferencial de acasalamento nos meses de inverno e de nascimentos no final do inverno e primavera. Entretanto, ocorrem indivíduos com atividade reprodutiva durante todas as estações do ano, porém em menor número. Ctenomys minutus atinge a maturidade sexual com aproximadamente seis ou sete meses de idade, com o comprimento do corpo por volta de 155 mm e a partir de 170 mm todos os indivíduos são considerados adultos. Os machos tendem a ser mais pesados que fêmeas de mesmo comprimento, principalmente a partir de 150 mm de comprimento de corpo. O tamanho aproximado de primeira maturação (início da fase adulta) é de 155 mm de comprimento do corpo Com dados de captura-marcação-recaptura foi demonstrado que esta espécie pode viver até aproximadamente três anos. Ctenomys minutus é uma espécie solitária, que compartilha as galerias somente para o acasalamento e durante o cuidado das crias. Aparentemente, os machos não participam do cuidado da prole, uma vez que somente fêmeas foram capturadas na mesma toca que jovens. O menor número mínimo de indivíduos na população de um local de amostragem foi de 20 indivíduos (setembro/2001) e o maior foi de 39 indivíduos (março/2002). A densidade absoluta encontrada em cada dia de amostragem foi de no mínimo sete indivíduos/ha (janeiro/2002) e de no máximo 15 indivíduos/ha (setembro/2002). Não foram detectadas diferenças sazonais no padrão de atividade (IAp), nem no número mínimo de indivíduos na população ou na densidade absoluta (indivíduos/ha) da população estudada.
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Revisão taxonômica de Electrophorus Gill, 1864 (Gymnotiformes, Gymnotidae) com descrição de quatro espécies novasCASTRO, Natália de Castro e January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A dissertação foi elaborada no formato de artigo. O presente trabalho apresenta o resultado da revisão do gênero Electrophorus em um capítulo intitulado “Revisão de Electrophorus electricus com a descrição de quatro espécies novas”, com a redescrição da espécie Electrophorus electricus e descrições das espécies novas em detalhes. Este artigo será submetido à Revista Neotropical Ichthyology.
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Variação morfológica, vocal e molecular em Hylopezus macularius (Temminck, 1830) (Aves, Grallariidae)CARNEIRO, Lincoln Silva January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A dissertação foi elaborada no formato de artigo, intitulado de “Systematic revision of the spotted antpitta Hylopezus macularius, (Grallariidae), with description of a cryptic new species from brazilian Amazonia”, a ser submetido para a revista The AUK, formatado segundo os padrões da revista. Uma revisão sistemática da espécie politípica Hylopezus macularius (Grallariidae), baseada em caracteres morfométricos, de plumagem, vocais e
moleculares, é apresentada. As análises morfológicas e vocais foram baseadas, respectivamente, em 45 espécimes e em 104 gravações. As filogenias moleculares basearam-se em 1.371 pares de bases de ADN dos genes mitocondriais 16S, ND2, e cyt
b de 26 espécimes, incluindo diversos táxons como grupos externos. Nossos resultados revelaram a existência de um táxon não descrito, endêmico do interflúvio Xingu - Madeira, cripticamente similar morfologicamente ao paraensis, mas distinguível vocal e geneticamente do último e de todos os outros táxons agrupados sob H. macularius. As árvores moleculares obtiveram forte apoio e monofiletismo recíproco entre as quatro
linhagens principais de H. macularius, três das quais correspondem aos táxons já nomeados (dilutus, macularius, e paraensis), e um ao táxon anônimo, que é descrito neste trabalho. Nós mostramos que aqueles quatro táxons são mutuamente diagnosticáveis através de uma combinação de características vocais e morfológicas,
portanto recomendamos tratá-los como espécies separadas. Datas das árvores moleculares indicaram que as separações entre espécies do complexo ocorreram entre 2.92 e 0.78 milhões de anos, com as separações mais antigas concentradas no noroeste
da Amazônia (através do rio Negro) e as mais recentes na parte sudeste da bacia (através do rio Xingu). / A systematic revision of the polytypic Spotted Antpitta (Hylopezus macularius, Grallariidae) based on morphometric, plumage, vocal, and molecular characters is presented. Morphological and vocal analyses were based, respectively,
on 45 specimens and 104 recordings. Molecular phylogenies were inferred based on
ca. 1.371 bp of the mitochondrial DNA genes 16S, ND2, and cyt b belonging to 26
specimens, including several outgroups. Our results revealed the existence of an
undescribed taxon endemic to the Madeira – Xingu interfluve, cryptically similar in
morphology to paraensis, but vocally and genetically readily distinguished from the
latter and any other taxon grouped under H. macularius. Molecular trees obtained
recovered with strong support the reciprocal monophyly among four main lineages of
the Spotted Antpitta, three corresponding to already named taxa (dilutus, macularius,
and paraensis), and one to the unnamed taxon, which is described herein. We show
that those four taxa are also mutually diagnosed by a combination of both vocal and
morphological features, and therefore recommend treating them as separate species.
Dating of the molecular trees indicated that splits among species of the Spotted
Antpitta complex took place between 2.92 and 0.78 mya, with the older splits
concentrated in northwestern Amazonia (across the Negro and upper Amazon rivers)
and the most recent ones in the southeastern part of the basin (across the Xingu river).
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Revisão taxonômica de Gymnorhamphichthys (Gymnotiformes, Rhamphichthyidae) com descrição de duas novas espéciesRAMOS, Cristiane do Socorro January 2010 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-03-06T22:12:11Z
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Previous issue date: 2010 / A revisão taxonômica do gênero Gymnorhamphichthys é apresentada, a diagnose para o gênero é ampliada, cinco espécies nominais são reconhecidas e duas espécies novas são descritas: Gymnorhamphichthys sp. n. 1, de rios da bacia do Paraguai, é diagnosticada pelas barras longas delgadas dorsais do corpo alcançando ou ultrapassando a linha lateral, número de barras 6-19 e baixo número de raios da anal 141-177 entre outros caracteres; Gymnorhamphichthys sp. n. 2, da bacia Amazônica, é diagnosticada pela presença de uma mascara escura na cabeça, barras largas com 26 m forma retangular e pelo elevado número de raios da anal 185-260 entre outros caracteres. Uma chave dicotômica para espécies é fornecida. / A taxonomic revision of the genus Gymnorhamphichthys is presented, a diagnosis for
the genus is modified and expanded, five nominal species are recognized, and two new
species are described: Gymnorhamphichthys sp. n. 1, from rivers of Paraguay basin, is
diagnosed by thin bars on the dorsal region of its body, bars long slender reaching or
exceeding below the lateral line, number of bars 6-19, and by the low number of anal
rays (141-177), among other characters; Gymnorhamphichthys sp. n. 2, from Amazon
basin, is diagnosed by the presence of a dark mask on the head, wide rectangular-shaped
bars, and by the high number of anal rays (185-260), among other characters. A
dichotomous key to species is provided.
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Sistemática e diversificação dos gêneros Hylopezus e Myrmothera (Aves:Grallariidae)CARNEIRO, Lincoln Silva 31 March 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-13T14:12:20Z
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Previous issue date: 2015-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os avanços recentes no campo da sistemática de aves, especialmente com a inclusão de caracteres moleculares e vocais, tem levado a uma melhor compreensão dos processos históricos que geraram a diversidade de aves do Neotrópico e a um grande número de rearranjos sistemáticos e taxonômicos (Zink & Blackwell-Rago, 2000; Aleixo, 2002; D’Horta et al., 2008; Zimmer, 2008; Navarro-Sigüenza et al., 2008; Rheindt et al., 2008). Atualmente, existem diversas hipóteses que tentam explicar a diversidade presente e sua distribuição espacial, entre as principais podemos citar: a Hipótese paleogeográfica (Emsley, 1965); o modelo das barreiras ripárias (Wallace, 1852; Gascon et al., 2000); a hipótese dos refúgios (Haffer, 1969; 1997); a hipótese dos rios-refúgios (Ayres, 1992); e a hipótese de perturbação-vicariância (Colinvaux, 1993). Embora essas varias hipóteses biogeográficas tenham sido formuladas, apenas poucos estudos têm testado os padrões filogenéticos dos táxons Neotropicais (Derryberry et al., 2011; Patel et al., 2011; d’Horta et al., 2012; Ribas, et al., 2011; Smith et al., 2013, Bryson et al., 2014). E apesar do grau de complexidade das hipóteses propostas, alguns estudos (Bates et al., 1998; Tobias, et al., 2008; Antonelli, et al., 2010) tem proposto que a história evolutiva da biota neotropical pode ter sido influenciada por um mosaico de diferentes modelos ao longo do tempo, sugerindo um passado ainda mais complexo do que o previsto pelas hipóteses existentes.
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Sistemática molecular, biogeografia e taxonomia do gênero Megascops kaup, 1848 (Aves, Strigidae)DANTAS, Sidnei de Melo 28 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-28 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Megascops é o maior gênero de corujas (Strigidae) endêmico do Novo Mundo, com cerca de 20 espécies distribuídas do Canadá à Argentina, atingindo o ápice de sua diversidade nos Andes e na América Central. A diagnose dos táxons do gênero é em geral bastante difícil devido a uma grande similaridade morfológica entre a maioria dos mesmos, e ao polimorfismo presente em praticamente todas as populações. Estudos filogenéticos sobre o gênero incluíram poucos táxons e genes, e as relações de parentesco entre as espécies e subespécies de Megascops é muito pouco compreendida. Os táxons florestais amazônicos, M. watsonii watsonii e M.w. usta, separados pelo Rio Amazonas, e a espécie da Mata Atlântica M. atricapilla, por exemplo, são consideradas como proximamente relacionadas, mas estudos anteriores sugeriram que essas espécies são parapátricas em relação umas às outras. Dentro da distribuição de M.w. usta, há variações vocais geograficamente distribuídas, que sugerem a presença de espécies crípticas, e estudos mais aprofundados são necessários para que se compreenda melhor a situação taxonômica desse grupo. No presente trabalho, nós propomos uma filogenia para o gênero Megascops baseada em dados moleculares (Primeiro capítulo), e conduzimos um estudo de biogeografia e taxonomia dos táxons M. watsonii watsonii, M.w. usta e M. atricapilla baseado em dados moleculares, morfológicos e vocais (Segundo capítulo). Os dados moleculares em ambos os capítulos foram obtidos pelo sequenciamento de três genes mitocondriais (citocromo b, ND2 e CO1) e três nucleares (b-fibrinogênio 5, CHD e MUSK) para todas as amostras. Os dados moleculares foram analisados através de análises de Máxima Verossimilhança, Inferência Bayesiana e Árvore de Espécies. Análises de Relógio Molecular e de S-DIVA foram rodadas para inferir o tempo de divergência e as áreas ancestrais para todos os táxons analisados do gênero Megascops. Em todas as análises, Megascops é parafilético se incluirmos no gênero a espécie M. nudipes, que se agrupou próxima ao grupo externo, Otus flammeolus. As demais espécies se separam em três grandes clados: Um composto por M. choliba, M. koepckeae, M. albogularis, M. clarkii e M. trichopsis, um segundo composto por espécies andinas, e um terceiro com as espécies restantes. Muitos dos ramos receberam baixo apoio estatístico nas análises, o que torna a relação entre muitas espécies indeterminada, dentro dos grandes clados. As espécies M. watsonii e M. atricapilla são parafiléticas, e valores de divergência entre populações disjuntas de algumas espécies (M. vermiculatus, M.ingens, M. trichopsis) se aproximam dos de alguns pares de espécies inequívocas, sugerindo uma diversidade dentro do gênero 9 maior do que a atualmente reconhecida. A especiação dentro do gênero (excetuando-se M. nudipes) aconteceu nos últimos oito milhões de anos, e o gênero provavelmente se originou nos Andes, posteriormente colonizando as Américas. Megascops nudipes deve ser retirada do gênero Megascops. Mais estudos são necessários para avaliar a real situação taxonômica das espécies do gênero Megascops, especialmente as que apresentam subespécies, como M. vermiculatus e M. ingens. O soerguimento dos Andes pode ter desempenhado um papel extremamente importante na diversificação do gênero. Para os táxons Megascops watsonii watsonii, M.w. usta e M. atricapilla, foram sequenciados os mesmos genes, para 49 amostras de tecido muscular. Os dados foram analisados através de análises de Máxima Verossimilhança, Inferência Bayesiana, Árvore de Espécies e Relógio Molecular. Foram feitas medições morfométricas em 251 peles, e medidos parâmetros vocais de 85 gravações, cobrindo todas as regiões zoogeográficas habitadas por esses táxons. Os dados morfométricos e vocais foram analisados através de Análises de Função Discriminante, um método de diagnose de pares de espécies através de dados vocais também foi aplicado. Os dados moleculares se dividiram em seis clados bem apoiados, cuja distribuição não está de acordo com a taxonomia atual desse grupo de espécies. Um dos clados está restrito a poucos fragmentos de floresta atlântica muito pequenos e isolados, no leste do Brasil. Se reconhecido como uma espécie válida, quase certamente será o táxon em maior perigo de extinção dentro do gênero Megascops. As análises dos dados morfométricos não detectaram diferenças significativas entre os clados, e a grande variação no padrão de plumagem dentro das populações torna quase impossível fazer generalizações. Porém, alguns morfos tendem a ser mais comuns em algumas populações do que em outras. As análises vocais apontaram diferenças entre alguns dos clados, mas há uma considerável sobreposição entre alguns deles, e há variação vocal dentro de algumas populações, especialmente no clado de maior distribuição. A especiação desse grupo aconteceu durante o Pleistoceno-Plioceno, e os fatores mais importantes a definir a atual distribuição dos clados parecem ser a formação do atual sistema hídrico da Amazônia, uma posterior expansão da distribuição de algumas populações, e a separação da Amazônia e da Mata Atlântica, com uma divisão posterior dessa última pela formação do Rio São Francisco. Recomendamos a redefinição dos táxons M.w. watsonii, M.w. usta e M. atricapilla e o reconhecimento de outras três populações filogenéticas, duas das quais não possuem nome disponível.
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