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Alfred Agache em Curitiba e sua visão de urbanismo

Carollo, Bráulio January 2002 (has links)
Entre 1940 e 1943, na procura de uma imagem condizente com sua condição de Capital de Estado e tentando acompanhar as grandes transformações urbanas que ocorriam na época, Curitiba contrata o arquiteto e urbanista francês Donat-Alfred Agache (1875-1959), que recém executara o Plano do Rio de Janeiro (1927), para elaborar o Plano de Urbanização para Curitiba. Fato que acaba se tornando o primeiro grande impacto urbano-arquitetônico na sociedade paranaense do século XX. A presente dissertação contextualiza essa proposta urbanística, a partir da formação profissional de Agache na Europa, sua participação na Sociedade Francesa de Urbanistas, o modo didático de fazer urbanismo, sua experiência no Rio de Janeiro e demais trabalhos no Brasil. Além de um simples Plano de Urbanização para Curitiba, Agache demonstra técnica e habilidade em enfrentar problemas e hábitos sociais, características que impõem sua ampla visão de cidade. O processo desencadeado por Agache em 1943, comparado com a realidade urbana anterior, revoluciona a relação entre o homem e seu meio na forma de ver e fazer arquitetura urbana, acontecimento que deixa um legado cultural paradigmático, com inúmeros desdobramentos, fundamental para o urbanismo da Cidade de Curitiba.
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Urbanismo e Transformações Urbanas em Santo Tirso

Luis Miguel Rodrigues Ribeiro 08 April 2013 (has links)
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Atitude Autónoma. No Campo Interdisciplinar do Urbanismo

André Pereira da Costa 12 January 2022 (has links)
O clima político vivido no início do séc. XXI tem sido tumultuoso e a denotação daquilo que é do espaço material e do espaço simbólico tem sofrido as deslocações epistemológicas e fenomenológicas mais acentuadas de que há memória. Para a ordenação do território e planeamento do espaço público, está o urbanismo, uma área de saber cuja componente de investigação acaba por agregar um espetro de contributos interdisciplinares em linguagens ora de alusão contextual, ora de denotação teórica, das políticas espaciais. As linguagens do urbano proporcionam orientações para o concreto, o urbanismo caracteriza-se por uma função prática muito vinculada. Onde a ideologia política encontra meios para representação social no espaço surge algo próprio da condição humana, o conflito. Hoje, muita da incerteza herdada pelo urbanismo, vai sendo atribuída a uma explosão que afetou tudo o que à sociedade diz respeito, a cultural, a economia, a ciência, a política, etc. e que é conceptualizada numa polissemia de sentidos atribuída ao termo (pós)modernismo. Quanto maior a incerteza que rodeia o campo de interesse do sujeito, mais ele fica entregue a si mesmo. É nesse espírito que a presente tese aponta a reflexão menos para o contacto com o que é concreto do urbanismo e mais para o senso a partir do qual as linguagens urbanas se vão constituindo. O tipo de saber que constitui o momento de atuação sobre o território, com os seus instrumentos de avaliação, operacionalização e estratégia, é antecedido por metodologias de interpretação do espaço social e pressuposições quanto a valores, ideias, verdades, etc. O objectivo da tese será explorar os contornos do que constitui uma atitude autónoma como ideal de formação, numa época onde as denominações de autonomia são contestadas dentro das próprias tradições intelectuais que as conceberam. O exercício de mapeamento cognitivo será o tema mais forte dessa exploração. A natureza da tarefa não permite a adoção de uma metodologia unitária ou constante, visto que o próprio método interpretativo é motivo de tensão e vai sendo transformado à medida que novas ideias são abordadas e novo conhecimento é adquirido. Os modos de produção e reprodução social são alimentados de modos de construção de sentido, compreender o que sabemos e o que podemos saber a propósito da sociedade no espaço é compreender os imaginários colectivos que moldamos, que nos moldam parcialmente e dos quais somos responsáveis. / The political climate experienced at the beginning of the XXI century has been tumultuous and the denotation of material space and symbolic space has suffered the most accentuated epistemological and phenomenological dislocations in memory. Urbanism is stands for territorial organization and public space planning, an area of knowledge whose research component ends up adding a spectrum of interdisciplinary contributions in languages, sometimes of contextual allusion, sometimes of theoretical denotation, of spatial policies. The urban languages provide guidelines for the concrete, urbanism is characterized by a very linked practical function. Where political ideolog y finds means for social representation in space, something specific to the human condition emerges, conflict. Today, much of the uncertainty inherited by urbanism is being attributed to an explosion that affected everything that concerns society, culture, economy, science, politics, etc. and which is conceptualized in a polysemy of meanings attributed to the term (post)modernism. The greater the uncertainty surrounding the subject's field of interest, the more he is left to himself. It is in this spirit that the present thesis points the reflection less towards the contact with what is concrete about urbanism and more towards the sense from which urban languages are constituted. The type of knowledge that constitutes the moment of action on the territory, with its instruments of assessment, operationalization and strategy, is preceded by methodologies for interpreting the social space and assumptions about values, ideas, truths, etc. The objective of the thesis will be to explore the contours of what constitutes an autonomous attitude as an educational ideal, in a time where the denominations of autonomy are contested within the very intellectual traditions that conceived them. The exercise of cognitive mapping will be the strongest theme of this exploration. The nature of the task does not allow for the adoption of a unitary or constant methodology, since the interpretive method itself is a source of tension and will be being transformed as new ideas are approached and new knowledge is acquired. The modes of social production and reproduction are fed by constructions of meaning, understanding what we know and what we can know about society in space is to understand the collective imaginaries that we shape, that partially shape us and for which we are responsible.
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Metroglorification and Diffuse Urbanism : literarische und mediale Repräsentation des Postkolonialen im Palimpsestraum der neuen Metropolen

Sandten, Cecile 21 October 2011 (has links) (PDF)
"Bombay is the future of urban civilization on the planet. God help us" (Suketu Mehta) Mit dieser Prophezeiung verweist Suketu Mehta in seiner diasporischen Reisereportage Maximum City: Bombay Lost and Found (2004) nicht nur auf die wachsende ökonomische Bedeutung der Millionen-Metropole Bombays, sondern thematisiert auch die 'degenerierten' Lebensformen außerhalb oder 'unterhalb' des stolzen monumentalen Raumes der wohlhabendsten postkolonialen 'neuen' Metropole. In ihrer Antrittsvorlesung am 28.04.2010 eruiert und verwendet Prof. Dr. Cecile Sandten, Inhaberin der Professur für Anglistische Literaturwissenschaft, die Begriffe "Metroglorification", "Diffuse Urbanism", das Postkoloniale oder den Palimpsestraum mit Bezg auf die so genannten "neuen" Metropolen. Die Veranstaltung beginnt um 19 Uhr im Hörsaalgebäude an der Reichenhainer Straße 90, Raum 113. Im Zentrum der Antrittsvorlesung stehen literarische und mediale Repräsentationen des Postkolonialen im urbanen Raum in den so genannten 'neuen Metropolen' wie Bangalore, Bombay, Delhi, Hongkong, Johannisburg, Kapstadt oder Lagos. In ihrer Vorlesung begreift Prof. Dr. Cecile Sandten die 'neuen Metropolen' als Palimpsesträume, in denen kosmopolitische bzw. globale, gleichsam individuelle und/oder kollektive Identitätsentwürfe auf vielschichtigen Bedeutungsebenen verhandelt werden. Diese Verhandlungen gelingen bzw. misslingen wiederum in Abhängigkeit von der Wechselwirksamkeit performativer und narrativer (Re-)Inszenierungen kolonialer Geschichte(n) und deren postkolonialen Transformationen und Dekonstruktionen. Vor dem Hintergrund urbaner Eigengeschichte(n) und exil-urbaner Fremdgeschichte(n), wie sie z.B. aus der Sicht von neuen Migrantinnen und Migranten oder (politischen) Flüchtlingen erzählt werden, wird dieses Phänomen anhand einer Auswahl an englischsprachigen literarischen und medialen Texten analysiert. Untersucht werden dabei die ungleichen Machtverhältnisse, die im postkolonialen (Stadt)Raum vorherrschen, als auch die vielfältigen Repräsentationen der metropolitanen Unterwelt auch im Sinne des 'Liminalraums', wie sich dieser im Zusammenhang mit z.B. illegalen Migrantinnen und Migranten, Slum-Bewohnern, Kriminellen und in Bezug auf korrupte Regierungen darstellt. Weiterhin soll durch die verschiedenen literarischen und medialen Protagonisten auch das benjaminsche Konzept des "Flaneurs" – in seiner Neuformierung hin zum 'postkolonialen Flaneur' – betrachtet werden.
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Metroglorification and Diffuse Urbanism : literarische und mediale Repräsentation des Postkolonialen im Palimpsestraum der neuen Metropolen

Sandten, Cecile 21 October 2011 (has links)
"Bombay is the future of urban civilization on the planet. God help us" (Suketu Mehta) Mit dieser Prophezeiung verweist Suketu Mehta in seiner diasporischen Reisereportage Maximum City: Bombay Lost and Found (2004) nicht nur auf die wachsende ökonomische Bedeutung der Millionen-Metropole Bombays, sondern thematisiert auch die 'degenerierten' Lebensformen außerhalb oder 'unterhalb' des stolzen monumentalen Raumes der wohlhabendsten postkolonialen 'neuen' Metropole. In ihrer Antrittsvorlesung am 28.04.2010 eruiert und verwendet Prof. Dr. Cecile Sandten, Inhaberin der Professur für Anglistische Literaturwissenschaft, die Begriffe "Metroglorification", "Diffuse Urbanism", das Postkoloniale oder den Palimpsestraum mit Bezg auf die so genannten "neuen" Metropolen. Die Veranstaltung beginnt um 19 Uhr im Hörsaalgebäude an der Reichenhainer Straße 90, Raum 113. Im Zentrum der Antrittsvorlesung stehen literarische und mediale Repräsentationen des Postkolonialen im urbanen Raum in den so genannten 'neuen Metropolen' wie Bangalore, Bombay, Delhi, Hongkong, Johannisburg, Kapstadt oder Lagos. In ihrer Vorlesung begreift Prof. Dr. Cecile Sandten die 'neuen Metropolen' als Palimpsesträume, in denen kosmopolitische bzw. globale, gleichsam individuelle und/oder kollektive Identitätsentwürfe auf vielschichtigen Bedeutungsebenen verhandelt werden. Diese Verhandlungen gelingen bzw. misslingen wiederum in Abhängigkeit von der Wechselwirksamkeit performativer und narrativer (Re-)Inszenierungen kolonialer Geschichte(n) und deren postkolonialen Transformationen und Dekonstruktionen. Vor dem Hintergrund urbaner Eigengeschichte(n) und exil-urbaner Fremdgeschichte(n), wie sie z.B. aus der Sicht von neuen Migrantinnen und Migranten oder (politischen) Flüchtlingen erzählt werden, wird dieses Phänomen anhand einer Auswahl an englischsprachigen literarischen und medialen Texten analysiert. Untersucht werden dabei die ungleichen Machtverhältnisse, die im postkolonialen (Stadt)Raum vorherrschen, als auch die vielfältigen Repräsentationen der metropolitanen Unterwelt auch im Sinne des 'Liminalraums', wie sich dieser im Zusammenhang mit z.B. illegalen Migrantinnen und Migranten, Slum-Bewohnern, Kriminellen und in Bezug auf korrupte Regierungen darstellt. Weiterhin soll durch die verschiedenen literarischen und medialen Protagonisten auch das benjaminsche Konzept des "Flaneurs" – in seiner Neuformierung hin zum 'postkolonialen Flaneur' – betrachtet werden.
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La crise du logement en Algérie : des politiques d'urbanisme mésadaptées

Lalonde, Martin 04 1900 (has links)
La crise du logement est généralement appréhendée comme une simple disparité entre une disponibilité de logements abordables et les besoins de la population. Ce mémoire a pour objectif de dépasser ce raisonnement en s’interrogeant sur l’adéquation entre la conception des logements publics et les besoins des populations ciblées, qui sont déterminés par les spécificités socioculturelles en évolutions complexes et dynamiques. Des logements sociaux d’une grandeur inadéquate, pour des considérations de rentabilité, entraînant l’apparition d’une surpopulation, ne pouvaient qu’engendrer leur détérioration rapide et leur bidonvilisation. Ce mémoire aborde donc le thème anthropologique de l’influence de l’organisation de l’habitat et des espaces de vies privées et collectives sur les sociétés humaines. Le cas particulier de l’Algérie est intéressant par sa virulence et par l’importation des politiques françaises au moment de la colonisation, politiques visant l’assimilation des Algériens aux habitudes de consommation et aux modes de comportement occidentaux. Ce mémoire tente de démontrer que les différents gouvernements issus de l’indépendance auront réactivé les politiques coloniales en matière d’urbanisme. De plus, l’augmentation de la fréquence des pratiques informelles de captation à la source des biens stratégiques rares à des fins spéculatives, dont les logements sociaux, accélérée par la libéralisation du marché immobilier et la privatisation des logements publics, a fait en sorte que très peu de logements sociaux furent attribués aux familles qui en avaient besoin qui se retrouvèrent donc de plus en plus marginalisées et devaient à leur tour se tourner vers des pratiques informelles pour espérer améliorer leurs conditions de logement. / The housing crisis is generally apprehended as a simple disparity between the availability of affordable housing and the population’s needs. This dissertation's objective is to go beyond this reasoning by questioning the adequacy between public housing’s planning and the targeted population’s needs, the latter being determined by sociocultural traits in complex and dynamic evolutions. Social housing of an inappropriate size, for considerations of profitability, leading to an overpopulation, could only generate its fast deterioration. This dissertation thus approaches the anthropological theme of the influence of housing organization and public or private living spaces on human societies. The case of Algeria is of particular interest because of its virulence and the French politics importation at the moment of the colonization, whose aim was the assimilation of Algerians to occidental behaviours and models of consumerism. This dissertation tries to demonstrate that the various governments who held power after the independence have resumed the colonial politics in matters of city planning. Moreover, the growing frequency of informal practices for collecting rare strategic goods at the source for speculative reasons, including social housing, was accelerated by the housing market liberalization and the privatization of social housing. This created a situation in which very few social housing has been given to families really needing it, thus being even more marginalized and needing to resort to informal practices, hoping to improve their housing conditions.
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Épistémologie des théories de l’urbanisme : proposition d’un cadre de réflexivité

Sabourin, Jean-François 01 1900 (has links)
Faisant confiance à leur intuition les urbanistes s’inscrivent souvent dans un flou théorique qui les rend susceptibles de succomber à l’idéologie dominante et aux modes du moment. La première partie de ce mémoire vise à démontrer que cette posture par rapport à la théorie entraine un manque de réflexivité qui constitue un obstacle majeur à l’exercice d’une pratique urbanistique véritablement professionnelle, éthique et respectueuse du territoire. En effet, selon Bourdieu, un corpus théorique autonome permettrait d’offrir à l’urbaniste un cadre de réflexivité lui permettant de prendre du recul sur le quotidien et d’échapper à l’influence indue de l’idéologie sur sa pratique. Ce mémoire vise à comprendre la configuration actuelle du champ des théories de l’urbanisme en Occident (compris selon la théorie des champs de Bourdieu) et à proposer un modèle synthèse spécifiquement destiné à servir d’outil de réflexivité à l’urbaniste. Pour y parvenir, il a été privilégié de faire une relecture herméneutique de modèles théoriques existants, mais considérés comme incomplets, des théories de l’urbanisme. Dans ce domaine, deux Écoles de pensée ont été définies (École française et École anglo-saxonne). Ensuite, une typologie emblématique de chaque École a été choisie pour être revue à la lumière de l’objectif fixé. Ainsi, les typologies de Françoise Choay (École française) et de Philip Allmendinger (École anglo-saxonne) ont été analysées et mises en commun au moyen de la construction d’une historiographie commune des théories de l’urbanisme. Finalement, un modèle théorique original (la typologie intégrée) a été formulé. Celui-ci définit quatre grands courants théoriques : le rationalisme instrumental, le rationalisme intersubjectif, le mouvement pragmatico-postmoderne et le mouvement patrimonial. Il apparaît alors que le rationalisme occupe une position hégémonique dans le champ des théories de l’urbanisme depuis sa fondation et qu’elle est assumée par le rationalisme intersubjectif depuis le milieu des années 1990. / Relying on their intuition, urbanists are often in a blurred theoric frame which make them more likely to go into the dominant ideology and the current main trends. The first part of this master thesis intend to illustrate that this attitude toward theory is leading to a lack of reflexivity which is an major obstacle to the exercice of a trully professional, ethical and respectful toward territory urbanistic practice. According to Pierre Bourdieu, an autonomous theoric corpus would give the urbanist a frame for reflexivity in order to take step back from his daily exercice of urban planning and to escape the concealed influence of ideology. This thesis intend to understand the actual outline of the field of urbanism theories (understood following the theory of fields of Bourdieu) in the western countries and to propose a synthetic theoric frame specifically dedicated to be use as a reflexivity tool by the urbanist. In order to achieve this goal, an hermeutical reading of the existing, but incomplete, urbanism theories models has been selected. Regarding this matter, two School of toughts has been outlined : the French and the Anglo-saxon Schools. After, a typology of urbanism theories representing each school has been selected to be re-examine. Thus, Françoise Choay’s (for the French School) and Philip Allemndinger’s (for the Anglo-saxon School) typologies has been analysed and put togheter by the construction of a common historiography of the urbanism theories. Finally, a brand new theoritical model (the integrated typology) has been proposed. It propounds that the field of urbanism theories has four great theoritical movements : the instrumental rationalism, the intersubjective rationalism, the pragmatic-postmodern movement and the heritage based movement. In conclusion, rationalism appears as the hegemonic trend in the field of urbanism theories since its foundation and that this dominant position is now overtake by the intersubjective rationalism movement since the mid-1990s.
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Les représentations visuelles des phénomènes sonores : application à l'urbanisme

Régnault, Cécile 02 November 2001 (has links) (PDF)
Représenter l'espace est une préoccupation constante des aménageurs. Ces visualisations (carte, diagramme, plan, coupe, élévation, photographies, images de synthèse...) sont à la fois, des outils graphiques d'analyse, des outils de conception, des outils de communication assurant la nécessaire coordination entre les acteurs de l'aménagement. Parallèlement la difficulté d'intégration des connaissances sur les phénomènes sonores situés dans les projets d'aménagement est doublée d'une véritable carence dans les moyens graphiques mis à disposition pour visualiser le sonore dans un contexte construit. Réalisé à partir d'un corpus d'images pluridisciplinaire (phonétique, acoustique, musique, électroacoustique, écologie sonore, arts plastiques, photographie) l'inventaire général mis en oeuvre constitue l'essentiel de ce travail exploratoire : analyser les images en s'inspirant des méthodes de la sémiotique visuelle, synthétiser le corpus d'images sous forme d'un catalogue raisonné, classer et classifier les images. Quatre grands types de dispositifs visuels (cartographie, transcription temporelle, diagramme et perspective) sont définis comme fond support des phénomènes sonores représentables selon trois approches (flux, chose sonifère, auditum). Leurs fonctions communicatives (décrire des qualités sonores, montrer des faits sonores, expliquer des concepts sonores) sont liées à leur degré de schématisation dont nous avons relevé 4 niveaux : image indicielle de type photographique, dessin technique, croquis, schéma de principe. Réalisé à titre expérimental sur un parcours sonore urbain, le test de validité de la transcription temporelle sur fond sonagraphique (logiciel Acousmographe (INA-GRM) conçu pour la notation musicale) semble confirmer l'intérêt des emprunts d'outil de visualisation et des transferts de connaissances entre disciplines. Toutefois, des adaptations sont nécessaires pour appliquer les analyses aux différentes échelles d'écoute: objet sonore, figure sonore.
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Conception de l'architecture d'un système dirigée par un modèle d'urbanisme fonctionnel

Simonin, Jacques 29 January 2009 (has links) (PDF)
La durabilité d'un système d'information (SI) peut être caractérisée en bonne partie par la réutilisabilité de ses services lors de la réalisation des processus métier de l'entreprise. L'architecture orientée services (SOA) pour un SI nécessite la prise en compte de la stratégie d'entreprise (marketing et évolutions technologiques) dans la conception des services afin d'augmenter la réutilisabilité de services existants. C'est l'objectif de l'architecture d'entreprise (EA), ou de l'urbanisme, qui définit une cible architecturale offrant une durabilité optimum du SI. Afin d'améliorer la réutilisation de services lors de l'évolution d'un SI, nous proposons d'intégrer une approche dynamique fondée sur l'EA pour toute nouvelle réalisation d'un processus métier de l'entreprise. Le principe de cette approche dynamique est de prendre en compte, lors de chaque usage de services, d'une part, les fonctions et les données manipulées et, d'autre part, les solutions techniques. L'amélioration de la durabilité du SI est évaluée dans notre approche par une mesure d'alignement entre l'architecture des services développés dans le SI et l'EA fonctionnelle de ce SI.
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Les agences d'urbanisme en France métropolitaine : des outils évolutifs ?

Bendjador, Yasmine 03 December 2007 (has links) (PDF)
Depuis trente ans, les agences d'urbanisme accompagnent le développement des agglomérations françaises, dans le cadre de l'évolution des politiques publiques d'urbanisme. L'hypothèse qui fonde cette recherche est que l'histoire de ces agences se structure essentiellement autour de trois grandes périodes. La première, de 1962 à 1982, inclue la création de ces agences avec la loi d'orientation foncière de 1967. Durant cette première période, il est probable que leurs missions sont quasiment identiques ainsi que leurs organisations. La deuxième période se situe de 1982 à la fin des années 1990, après les lois de décentralisation. Ces lois ont accentué l'autonomie des agglomérations en matière d'urbanisme tout en étant encadrées par le droit de l'urbanisme. Nous pouvons faire l'hypothèse que cette seconde période correspond à un enracinement plus local de ces agences sans que pour autant elles soient toutes distinctes en termes d'organisation et de missions les unes des autres. Elles sont donc probablement à la fois semblables et différentes. Et enfin, la période actuelle qui laisse supposer une nouvelle adaptabilité de ces structures face à de nouvelles pratiques liées à des évolutions législatives comme la loi SRU ou encore l'acte II de la décentralisation.<br />à partir de cette hypothèse générale, l'objectif de la recherche est tout d'abord de rendre intelligible un processus d'évolution, celui des agences d'urbanisme. Il convient donc de définir ce qui les rend quasiment identiques et ce qui les différencie en fonction de l'orientation des politiques publiques locales et nationales en matière d'urbanisme. L'un des objectifs opérationnels de cette recherche est de définir en quoi elles sont semblables, tant au niveau de leur organisation et de leurs missions que par les outils opérationnels qu'elles mobilisent. En effet, l'augmentation de la diversité peut se nourrir d'un renforcement des liens entre agences afin d'assurer et de pérenniser leurs compétences. Cette inscription locale des agences d'urbanisme renforce donc le rôle que peut jouer la Fédération Nationale des Agences d'Urbanisme, en tant que lieu d'échanges de compétences.<br />La recherche est structurée en quatre parties : <br />- Histoire générale des agences d'urbanisme dans le contexte français et choix des agences d'urbanisme représentatives <br />- Définition des indicateurs d'observation permettant de rendre intelligible l'évolution des agences, ce qui les différentient et ce qui les relient. Mise en œuvre de ces indicateurs.<br />- Traitement des informations et conclusion générale de la recherche.

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