Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present PhD thesis assumes that the mediation between nature / society - the ontological labor existence condition and life production - common to the traditional people from the lands and water land environment, it is absorbed by labor capitalist relations and human nature needs, then changing territories and territoriality. In this way, we analyze the artisanal fishing from lukacsian ontology conception and labor as mediator between society / nature relations that has the transition character from biological to social being. In this way, it gives meaning to social being and its sociability, once, there is a capital growth in natural environments like land and water, it is increasingly appropriate as a universal means of production superimposed on use of value. This research conducted through the study of artisanal fishing in the state of Sergipe, in its spatial and territorial logics, before the territorialization of capital in agro-hydro business form, using nature as a landscape to be sold for real estate speculation, tourism, expropriation of property of land and water. The advancement consolidation of capital system in political entities has the propagation of the discourse of productivity and natural environment control, as investments form and policies. They use aquaculture as a solution for fish production chain to guarantee that the country as a major world producer. The consequences for artisanal fishing in Sergipe can be noticed in its increased reduction by the imposed restrain on access to water and livelihoods, it has been done through local policies of incentives to shrimp farming and fish farming that ignores the fishing communities life style, Pushing nature as a form of commodity, accumulation of capital. A market that is an ontological condition for alienation. We conclude in this thesis that the socialization of nature as a condition of human life can be determined by the relation of domination, or by the production of social life from needs that do not represent destruction of the human condition. Understanding relation need, quality and use, as an opposition to the vicious circle of the reified capital system, which transforms men into things, and ensures the increasing expansion of production wealth. In order to resist to it, we must reconstitute perspectives that shift the metabolism of capital into a metabolism beyond capital and, consequently, reestablish essential needs for human condition. / A presente Tese de doutorado parte do pressuposto de que a mediação natureza/sociedade – condição de existência ontológica do trabalho e de produção de vida –, comum dos povos das terras e das águas, é subsumida por relações capitalistas de trabalho e de produção, alterando territórios e territorialidade. Nessa direção, analisamos a pesca-artesanal a partir da concepção lukacsiana da ontologia e do trabalho como mediador da relação sociedade/natureza, que tem o caráter de transição do ser biológico ao ser social. Dessa maneira, dá sentido ao ser social e as suas sociabilidades. Com a reprodução do capital voltada à natureza, a terra e a água são cada vez mais apropriadas na condição de meio universal de produção sobreposto ao valor de uso. Realizamos nossa pesquisa com o estudo da pesca-artesanal no estado de Sergipe, nas suas lógicas espaciais e territoriais, diante da territorialização do capital na forma do agrohidronegócio, no consumo da natureza enquanto paisagem a ser vendida, para a especulação imobiliária, turismo, expropriação da propriedade da terra e da água. A consolidação do avanço do sistema do capital tem no Estado a propagação do discurso da produtividade e do controle da natureza, na forma de investimentos e políticas, tendo a aquicultura como solução na cadeia produtiva de pescados para garantir o país como grande produtor mundial. Os rebatimentos para a pesca-artesanal em Sergipe são verificados na diminuição dos pescados, nos limites impostos no acesso à água e aos meios de vida, via políticas a nível local de incentivos à carcinicultura e à piscicultura as quais ignoram o modo de vida das comunidades pesqueiras, sujeitando as forças da natureza como forma de mercadoria, com o objetivo de acumulação do capital, sendo o mercado condição ontológica para a alienação. Concluímos na nossa Tese que a socialização da natureza como condição de vida dos homens pode ser determinada pela relação de dominação, ou pela produção da vida social a partir de necessidades que não representem a destruição da condição humana. É na compreensão da relação necessidade, qualidade e uso, em contraposição ao círculo vicioso do sistema reificado do capital, que transforma os homens em coisas, que se garante a crescente ampliação da riqueza de produção. Resistir significa reconstituir perspectivas que desloquem o metabolismo do capital para um metabolismo além do capital e, consequentemente, no devir da condição humana. / São Cristóvão, SE
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/8615 |
Date | 26 February 2018 |
Creators | Nunes, Shauane Itainhara Freire |
Contributors | Conceição, Alexandrina Luz |
Publisher | Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0028 seconds