Return to search

O descoroamento da Princesa do Sertão : de "chão" a território, o "vazio" no processo de valorização do espaço

To study the process of territorial formation in the state of Bahia, we catagorised
Feira de Santa in scaled sections, aiming to unveil euphemism and practices that
create the powers supported by political and economic institutions on this
geographical scale. The study focuses on the Sertão/territory as the locus of
implementation of the territorial capital, a space which is understood as a dialectical
relationship in its multiple scaled dimensions. The difference between litoral and
sertão (coastal & dry land) explained under the Marxist orientation, falls within the
social and territorial division of labour, where the social and political are subjected to
the scrutiny of the capital in its multiple determinations. The reality is contradictory in
its making and remaking the geography of the sertão (dry land) and signifies the
concreteness of this movement. The starting point-is that Feira de Santana-is the
scale of analysis, a place that serves as the foundation for the pursuit of know ledge
about the territorial formation of the sertão. The construction/creation of the Bahian
sertão establishes a challenge to consider the economic and political importance of
the geographical location of Feira de Santana, as Princess and Portal of the Sertão.
The research process has made it possible to understand the profound changes in its
urban space and the historical context helping to establish the city as Princess of
Sertão. The investigation led to the territorial analysis treated as the sertanejo-
litorâneo relationship, which is the formation of the Brazilian nation. In conclusion, it
is the Sertão that creates a Brazilian nationality, therefore this is a space that is
instructed to carry a nomenclature full of stereotypes and multiple meanings. Feira de
Santana is included in this place considered by many scholars as a space of no
precise location, undefined, the fragile borders. There is a primitive accumulation and
store of value in the territory. This condition causes a transformation into ground
territory, where the idea of emptiness throughout space-time, is an essential context
to the process of creating value for the capital. The Sertão, in the sertanejo area,
assumes different meanings in constituting the streams of the capital. / Estudar o processo de formação territorial no estado da Bahia, tendo Feira de
Santana como recorte escalar, visa desvelar circunlóquios e práticas que
materializam os poderes sustentados por instituições políticas e econômicas sobre
esta escala geográfica. O estudo enfoca o sertão/território como lócus da
implantação da territorialização do capital, espaço que é compreendido enquanto
relação dialética em suas múltiplas dimensões escalares. A diferença litoral versus
sertão explicada sob o viés marxista se inscreve na divisão social e territorial do
trabalho, onde o social e o político estão submetidos ao crivo do capital em suas
múltiplas determinações. Se o real é contraditório no seu fazer e (re)fazer-se, a
geografia do sertão é concretude desse movimento. O ponto de partida - Feira de
Santana - é a escala de análise, lugar que serve de alicerce para a busca do
conhecimento sobre a formação territorial do sertão. A construção/criação do sertão
baiano institui um desafio para se pensar a importância econômica e política da
localização geográfica de Feira de Santana, enquanto Princesa do Sertão e Portal
do Sertão. O processo de investigação tornou possível perceber as profundas
transformações no seu espaço urbano. Cada contexto histórico contribuindo para
firmar a cidade como Princesa do Sertão. A investigação conduziu a análise
territorial tratada como relação sertanejo-litorânea que é a formação da nação
brasileira. Conclui-se que é no sertão que se produz uma nacionalidade brasileira
porquanto esse não é somente um espaço que se incumbiu de carregar uma
nomenclatura repleta de estereótipos e múltiplos significados. Feira de Santana se
inclui nesse lugar considerado por muitos estudiosos como espaço de localização
imprecisa, indefinida, de fronteiras fragilizadas. Território de acumulação primitiva e
reserva de valor. Essa condição a conduz a ser chão transformado em território,
onde a ideia de vazio foi ao longo do espaço-tempo, conteúdo essencial para o
processo de valorização do capital. Sertão, sertanejo que assume diferentes
significados para constituir-se vereda do capital.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5470
Date08 January 2014
CreatorsFreitas, Nacelice Barbosa
ContributorsConceição, Alexandrina Luz
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Geografia, UFS, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds