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A escuta do não-sentidoCamargo, Luís Francisco Espíndola January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:29:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
209120.pdf: 701974 bytes, checksum: f1b89bceabbd6786f5cd424fd8cde45c (MD5) / Esta dissertação tem por objetivo explorar territórios das escutas do não-sentido na lingüística, na música e na psicanálise. Em primeiro lugar, tenta-se diferenciar o fenômeno fisiológico da audição do ato psicológico da escuta. Após a delimitação de uma noção de escuta, foi possível percorrer e identificar os espaços do não-sentido. Na lingüística, trata-se de estabelecer um território nas origens da sua fundação. O não-sentido será endereçado para o campo de uma outra ciência denominada semiologia. Este seria o artifício de Saussure: a arbitrariedade do signo lingüístico. Por conseguinte, trata-se de pesquisar o princípio de unidade que faz laço na relação entre os signos em um determinado sistema e na relação entre sistemas semiológicos diferentes. Tendo em vista alguns problemas nas relações semiológicas entre sistemas diferentes, surgiu a necessidade de estabelecer uma analogia entre o sistema lingüístico e o sistema musical. Trata-se também de colocar a música como um discurso estabelecido por um princípio de unidade denominado um. Na música, esse princípio pode ser representado pelo tema, série, modo, tom ou material. Nesse sentido, as músicas seriam sistemas semiológicos estabelecidos por determinadas ordens discursivas. Toda ordem do discurso estaria regida por um princípio de unidade. Deste modo, tentamos demonstrar o quanto é paradoxal explicar o não-sentido através de uma lógica de sentido inerente aos sistemas semiológicos. Restou a concluir que o espaço do não-sentido estaria sempre endereçado para o campo da criação. Já não se faz território, mas sim margens de todos os sistemas discursivos. É nesse espaço que se estabelece toda possibilidade de diferenças e de pontos de vista singulares. Ao fim, se tenta demonstrar o quanto Jaques Lacan se implica, em suas últimas elaborações teóricas, na busca frenética de um encontro com o não-sentido através da formulação de uma teoria que estabeleça o seu lugar, de uma teoria que instaure o registro da pura diferença. Esta dissertação tem por objetivo explorar territórios das escutas do não-sentido na lingüística, na música e na psicanálise. Em primeiro lugar, tenta-se diferenciar o fenômeno fisiológico da audição do ato psicológico da escuta. Após a delimitação de uma noção de escuta, foi possível percorrer e identificar os espaços do não-sentido. Na lingüística, trata-se de estabelecer um território nas origens da sua fundação. O não-sentido será endereçado para o campo de uma outra ciência denominada semiologia. Este seria o artifício de Saussure: a arbitrariedade do signo lingüístico. Por conseguinte, trata-se de pesquisar o princípio de unidade que faz laço na relação entre os signos em um determinado sistema e na relação entre sistemas semiológicos diferentes. Tendo em vista alguns problemas nas relações semiológicas entre sistemas diferentes, surgiu a necessidade de estabelecer uma analogia entre o sistema lingüístico e o sistema musical. Trata-se também de colocar a música como um discurso estabelecido por um princípio de unidade denominado um. Na música, esse princípio pode ser representado pelo tema, série, modo, tom ou material. Nesse sentido, as músicas seriam sistemas semiológicos estabelecidos por determinadas ordens discursivas. Toda ordem do discurso estaria regida por um princípio de unidade. Deste modo, tentamos demonstrar o quanto é paradoxal explicar o não-sentido através de uma lógica de sentido inerente aos sistemas semiológicos. Restou a concluir que o espaço do não-sentido estaria sempre endereçado para o campo da criação. Já não se faz território, mas sim margens de todos os sistemas discursivos. É nesse espaço que se estabelece toda possibilidade de diferenças e de pontos de vista singulares. Ao fim, se tenta demonstrar o quanto Jaques Lacan se implica, em suas últimas elaborações teóricas, na busca frenética de um encontro com o não-sentido através da formulação de uma teoria que estabeleça o seu lugar, de uma teoria que instaure o registro da pura diferença. Esta dissertação tem por objetivo explorar territórios das escutas do não-sentido na lingüística, na música e na psicanálise. Em primeiro lugar, tenta-se diferenciar o fenômeno fisiológico da audição do ato psicológico da escuta. Após a delimitação de uma noção de escuta, foi possível percorrer e identificar os espaços do não-sentido. Na lingüística, trata-se de estabelecer um território nas origens da sua fundação. O não-sentido será endereçado para o campo de uma outra ciência denominada semiologia. Este seria o artifício de Saussure: a arbitrariedade do signo lingüístico. Por conseguinte, trata-se de pesquisar o princípio de unidade que faz laço na relação entre os signos em um determinado sistema e na relação entre sistemas semiológicos diferentes. Tendo em vista alguns problemas nas relações semiológicas entre sistemas diferentes, surgiu a necessidade de estabelecer uma analogia entre o sistema lingüístico e o sistema musical. Trata-se também de colocar a música como um discurso estabelecido por um princípio de unidade denominado um. Na música, esse princípio pode ser representado pelo tema, série, modo, tom ou material. Nesse sentido, as músicas seriam sistemas semiológicos estabelecidos por determinadas ordens discursivas. Toda ordem do discurso estaria regida por um princípio de unidade. Deste modo, tentamos demonstrar o quanto é paradoxal explicar o não-sentido através de uma lógica de sentido inerente aos sistemas semiológicos. Restou a concluir que o espaço do não-sentido estaria sempre endereçado para o campo da criação. Já não se faz território, mas sim margens de todos os sistemas discursivos. É nesse espaço que se estabelece toda possibilidade de diferenças e de pontos de vista singulares. Ao fim, se tenta demonstrar o quanto Jaques Lacan se implica, em suas últimas elaborações teóricas, na busca frenética de um encontro com o não-sentido através da formulação de uma teoria que estabeleça o seu lugar, de uma teoria que instaure o registro da pura diferença.
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A construção do texto argumentativoDania, Rejane Croharé 19 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Lingüística, Florianópolis, 2002 / Made available in DSpace on 2012-10-19T18:50:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
286532.pdf: 4132545 bytes, checksum: 241fc7437c97598796502911ba3a4a10 (MD5) / Esta pesquisa objetiva inserir a metodologia da Lingüística de Corpus e a manipulação de corpora em atividades cotidianas de sala de aula. Investiga-se o uso de operadores argumentativos e a metodologia da Lingüística de Corpus foi aplicada. Participaram da pesquisa alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola particular de Florianópolis, S.C. O programa WordSmith foi aplicado e usou-se a manipulação de corpora para verificar a intencionalidade no uso dos operadores argumentativos, focando o mas. Como resultado final, as produções textuais foram analisadas, segundo a metodologia da Lingüística de Corpus, e comparadas àquelas produzidas antes do estudo com o corpus. O resultado indica que o caminho da manipulação de corpora em computadores é uma alternativa não apenas viável, mas promissora em contexto de ensino.
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Olha e vejaRost, Cláudia Andrea January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-20T00:25:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T01:50:38Z : No. of bitstreams: 1
186763.pdf: 4192590 bytes, checksum: 127f8763bd713dd3c715b579caf9f8c0 (MD5) / Nesta pesquisa, apoiando-nos nos pressupostos teóricos do Funcionalismo Lingüístico e da Teoria Variacionista, descrevemos o comportamento dos itens olha e veja em seus contextos de atuação. Para isso, utilizamos dados de fala de informantes das três capitais da região Sul do Brasil, com base numa amostra extraída do Banco de Dados do Projeto VARSUL (Variação Lingüística Urbana na Região Sul). Dividimos esta dissertação em dois momentos: num primeiro, mostramos as funções compartilhadas pelos contextos em que os itens se manifestam; num segundo, restringindo a propriedade comum dos itens de chamada da atenção do ouvinte ao contexto discursivo/textual, dispensamos ao objeto de estudo um tratamento variacionista. Nesse caso, esses elementos atuam como marcadores discursivos. A partir da identificação dos fatores lingüísticos e extralingüísticos mais favorecedores aos elementos em estudo, apontamos, segundo a direção ideacional > interpessoal > textual, prováveis rumos que cada um dos itens passou até seu uso como marcador discursivo. Através dos resultados estatísticos obtidos, percebemos que olha encontra-se em estágio mais avançado de mudança em virtude de, gradativamente, estar perdendo suas marcas de estatuto verbal e assumindo valores pragmáticos discursivos, ao passo que o item veja parece estar mais preso a seus traços verbais, revelando-se num estágio anterior de mudança em relação a olha
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Um olhar foucaultiano sobre a loucura e a famíliaSevero, Cristine Görski January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-20T13:05:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
205615.pdf: 258194 bytes, checksum: 48584aefa735e075d29ff31b105ed2f4 (MD5) / Neste trabalho, discuto a maneira pela qual 'loucura' e 'família' são produzidas arqueológica e genealogicamente pelo discurso anti-manicomial. Tal discurso é constituído por quatro práticas discursivas, que são consideradas no decorrer da dissertação: a psicanálise, a teoria da hereditariedade, a neurociência e a terapia sistêmica. A partir de um olhar foucaultiano, analiso essas práticas no que diz respeito à maneira pela qual elas recortam/produzem # politicamente # a loucura e a família como objetos de saber. Para a realização da análise utilizo as seguintes ferramentas, oferecidas por Foucault: noção de poder; noção de procedimentos para configuração de saber; e também um pequeno histórico acerca do nascimento do asilo e do discurso anti-manicomial para contextualizar esse discurso e os saberes que o constituem. Por fim, realço a discussão política e arqueológica que atravessou a realização desse trabalho.
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Bastardo ou filho legítimoPoll, Margarete Von Mühlen January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-18T06:34:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:14:37Z : No. of bitstreams: 1
176936.pdf: 4856285 bytes, checksum: 4b1910f22068a5ba598a2f765f1b7713 (MD5) / Um dos objetivos deste trabalho é traduzir a obra Ueber die verschiedenen Methoden des Uebersezens, de Friedrich Schleiermacher, mantendo a versão próxima ao método estrangeirizador. A discussão sobre as máximas tradutológicas apresentadas pelo autor, a partir da concepção e da receptividade das mesmas por outros autores, aplicada a nossa tradução da obra, é outro dos nossos propósitos, bem como a abordagem de alguns pontos importantes nela tratados, como a diferenciação entre interpretação e tradução e a "irracionalidade" das línguas. O principal corpus que utilizamos neste trabalho é a própria obra de Schleiermacher e sua versão. Inicialmente, apresentamos uma curta biografia do autor e alguns pontos sobre o Romantismo Alemão, seguindo com a recepção e a discussão de suas idéias. Após, abordamos alguns problemas encontrados na tradução do texto e, no último capítulo, comparamos trechos de versões da obra realizados conforme ambos os métodos e seus respectivos problemas. A conclusão e a referência bibliográfica pesquisada fecham este trabalho. Anexa à dissertação está a obra de Schleiermacher que serviu de base para esta dissertação, tanto no original quanto a tradução da mesma por mim realizada para a nossa língua.
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Indeterminação semânticaRossa, Letícia Pires January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-18T07:25:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
226356.pdf: 313408 bytes, checksum: e15ac74db9b6fd43d89770f02417f8ab (MD5) / O trabalho consiste na análise teórica dos itens de indeterminação semântica _ ambigüidade, vagueza e polissemia _ na Teoria da Relevância (1986) de Sperber & Wilson. Considerando os seguintes aspectos presentes na Teoria da Relevância: a) Ambigüidade, polissemia e vagueza devem ser resolvidas necessariamente no contexto e b) Os conceitos das palavras são bem-definidos e absolutos na mente do falante, propomos a seguinte formulação: a) Ambigüidade, vagueza e polissemia podem ou não ser resolvidas pelo contexto e b) Os conceitos das palavras não são absolutos tanto na mente quanto no código. As sentenças analisadas nesta dissertação foram retiradas de textos de jornais, sendo, assim, exemplos do uso cotidiano desses fenômenos na linguagem natural. Verificou-se com este estudo que nas ocorrências em que o termo polissêmico tem mais de um significado o contexto nem sempre resolve a polissemia e, em muitos casos, não há razão para que o ouvinte/leitor busque um contexto que especifique somente um sentido para a palavra. Entretanto, para os casos em que a polissemia tem que ser resolvida para a compreensão adequada da sentença e somente um sentido é compatível com a decodificação lingüística desta sentença, este sentido é, então, determinado pelo contexto. Contudo, nos casos de itens vagos, o contexto não resolve sempre a vagueza das palavras; no entanto, há casos em que o contexto aponta de fato uma única precisificação das palavras vagas, o que reforça as hipóteses propostas neste trabalho.
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Indeterminação semânticaRossa, Letícia Pires January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-18T10:30:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
188517.pdf: 313408 bytes, checksum: e15ac74db9b6fd43d89770f02417f8ab (MD5) / O trabalho consiste na análise teórica dos itens de indeterminação semântica _ ambigüidade, vagueza e polissemia _ na Teoria da Relevância (1986) de Sperber & Wilson. Considerando os seguintes aspectos presentes na Teoria da Relevância: a) Ambigüidade, polissemia e vagueza devem ser resolvidas necessariamente no contexto e b) Os conceitos das palavras são bem-definidos e absolutos na mente do falante, propomos a seguinte formulação: a) Ambigüidade, vagueza e polissemia podem ou não ser resolvidas pelo contexto e b) Os conceitos das palavras não são absolutos tanto na mente quanto no código. As sentenças analisadas nesta dissertação foram retiradas de textos de jornais, sendo, assim, exemplos do uso cotidiano desses fenômenos na linguagem natural. Verificou-se com este estudo que nas ocorrências em que o termo polissêmico tem mais de um significado o contexto nem sempre resolve a polissemia e, em muitos casos, não há razão para que o ouvinte/leitor busque um contexto que especifique somente um sentido para a palavra. Entretanto, para os casos em que a polissemia tem que ser resolvida para a compreensão adequada da sentença e somente um sentido é compatível com a decodificação lingüística desta sentença, este sentido é, então, determinado pelo contexto. Contudo, nos casos de itens vagos, o contexto não resolve sempre a vagueza das palavras; no entanto, há casos em que o contexto aponta de fato uma única precisificação das palavras vagas, o que reforça as hipóteses propostas neste trabalho.
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A terceira margem do LiffeyAmarante, Dirce Waltrick do January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-18T11:40:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:11:35Z : No. of bitstreams: 1
179318.pdf: 44343134 bytes, checksum: 9f35905115d33ad0825f5f931b586665 (MD5) / Estudo de alguns aspectos estruturais do romance Finnegans Wake (1939), do escritor irlandês James Joyce (1882-1941), como o (s) narrador (es), os personagens e o (s) enredo (s). Discussão de aspectos lingüísticos e estilísticos da obra, dentre eles as palavras-valise, os "soundsenses" e a mescla de línguas. Tradução do capítulo VIII do romance, intitulado "Anna Livia Plurabelle", assinada pela autora da dissertação. Acompanha esse trabalho um cd contendo a balada que deu origem ao título do romance e fragmentos de duas traduções do capítulo VIII e do texto original.
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Variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural na fala dos florianopolitanosMonguilhott, Isabel de Oliveira e Silva January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-18T13:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:02:43Z : No. of bitstreams: 1
177286.pdf: 17508736 bytes, checksum: 74220daccb2a3429320f1d4acb696079 (MD5) / Nesta pesquisa, investigamos a variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural na fala dos florianopolitanos. Pautando-nos no quadro teórico da sociolingüística paramétrica, analisamos grupos de fatores que condicionam o fenômeno em questão numa amostra de vinte e quatro entrevistas que fazem parte do Banco de Dados VARSUL. A partir dos resultados obtidos na análise quantitativa, verificamos que a variação da concordância verbal de terceira pessoa do plural está condicionada tanto por fatores lingüísticos, como sociais, sendo que os grupos de fatores lingüísticos mostraram-se os mais significativos. Os resultados apontam para um quadro de variação estável, não havendo, portanto, indícios de mudança em tempo aparente.
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A escravidão nos sermões de Antônio Vieira: uma análise argumentativaSalete, Maria January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Curso de Pós-Graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-18T23:55:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T03:41:51Z : No. of bitstreams: 1
179388.pdf: 4051250 bytes, checksum: 62ce66fe966b9d9d3c56323ea53f9cf1 (MD5) / Neste trabalho é realizado um estudo acerca da posição do jesuíta Antônio Vieira no que se refere à questão da escravidão de africanos e ameríndios no Brasil do século XVII. O referencial teórico utilizado foram os estudos realizados por Oswald Ducrot, Jean Claude Anscombre e outros em Teoria Argumentativa, na sua versão mais recente, a Teoria dos Topoi, além da Teoria da Polifonia. Limitamos o corpus de nossa análise a alguns dos sermões que tratam do assunto em questão e utilizam topoi como base argumentativa. O objetivo do presente estudo é verificar como e se ocorre contradição no discurso de Vieira em relação à máxima cristã de igualdade entre os homens, considerando a condição escrava de índios e negros. Os resultados verificados comprovam a hipótese de que o discurso de Vieira não é contraditório; a contradição surge na constatação da presença de diferentes enunciadores que defendem ora interesses políticos, ora interesses religiosos. Tanto o enunciador religioso, quanto o enunciador político, utilizam topoi, metáforas, argumentos de comparação e argumentos de autoridade para construir sua argumentação. Este estudo lingüística pode servir de base para um estudo de caráter sociológico mais aprofundado.
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