Spelling suggestions: "subject:"[een] CRAS"" "subject:"[enn] CRAS""
1 |
The life and works of Jean CrasBempéchat, Paul-André January 2000 (has links)
Thesis (D.M.A.)--Boston University / PLEASE NOTE: Boston University Libraries did not receive an Authorization To Manage form for this thesis or dissertation. It is therefore not openly accessible, though it may be available by request. / The purpose of this dissertation will be to draw attention to the life and works of French composer, scientist, inventor and philosopher Jean Cras (1879-1932), whose music, at the moment of this writing, is enjoying a vibrant revival in Europe. During the 1920's, after his opera Polypheme had won the Premier Prix du Concours musical de la Ville de Paris, and premiered in Paris during the 1922-23 operatic season, Jean Cras' became as much a household name as Maurice Ravel's. Part of this dissertation will attempt to explain why he was forgotten during the half-century between 1935 and 1985 [TRUNCATED] / 2999-01-01
|
2 |
Valores do trabalho: um estudo entre os profissionais dos Centros de Referência da Assistência Social do Município de Varginha-MGAQUINO, Carla Botrel Consentino de 04 February 2015 (has links)
Os estudos dos valores do trabalho são utilizados como forma de se compreender os motivos que influenciam os comportamentos dos profissionais no cotidiano laboral. Desta forma, se eles influenciam a conduta e o comportamento humano, orientam decisões e intervenções em processos organizacionais (PORTO; TAMAYO, 2008), pode se considerar a possibilidade de que tenham implicações, mesmo que de forma indireta, na implementação de políticas públicas. Assim surge a importância de se abordar esse assunto junto aos profissionais dos CRAS, unidade pública caracterizada como sendo a porta de entrada do cidadão ao SUAS, o qual foi recentemente instituído. O objetivo da pesquisa é compreender os valores atribuídos ao trabalho pelos assistentes sociais e orientadores sociais que trabalham nos cinco Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) do município de Varginha, identificando as potencialidades e limitações que se colocam para o alcance dos objetivos dessa unidade pública e a implementação da Política Nacional da Assistência Social (PNAS, 2004). Para tanto, foi utilizado o modelo da escala de valores do trabalho desenvolvida por Porto e Tamayo (2003) fundamentada nos estudos de Schwartz (1994) e Ros et al (1999). Os instrumentos para a coleta e análise de dados foram a aplicação da ficha sociodemográfica e a realização de uma entrevista semiestruturada baseada na referida escala. Os resultados apontaram os valores de Realização no Trabalho e Relações Sociais como prioridade axiológica da equipe e pouca relevância atribuída aos valores de Estabilidade e Prestígio. Observou-se, de modo geral, que a equipe apresenta valores coerentes com os objetivos dos CRAS e que podem contribuir para a implementação da PNAS. Limitações do estudo e sugestões para novas pesquisas são apontados nas considerações finais. / Studies of labor values are used as a way to understand the reasons that influence the behavior of professional in daily labor. In this way, if they influence the attitude and the human behavior and guide decisions and interventions in organizational processes (PORTO & TAMAYO, 2008), it is possible to consider its implications, even if indirectly, on the implementation of public policies. Thus emerges the importance of addressing this issue with the professionals of Social Assistance Reference Center - CRAS, a public facility characterized as the gateway to the citizen to Unified System of Social Assistance - SUAS, which was recently established. There by the aim of the research is to understand the values attributed to work by social workers and social advisor of the five unities of CRAS in the city of Varginha-MG, identifying the potentialities and limitations to achieve the CRAS objectives and the implementation of the National Social Assistance Policy. PNAS. The model of work values scale developed by Porto and Tamayo (2003) based on studies by Schwartz (1992) and Ros et al (1999) was used to find the results. The collection and analysis of data were achieved by the application of sociodemographic form and the conduction of a semi-structured interview based on that scale. The results showed the values of Labour Fulfillment and Social Relations as axiological priority of the team and little significance given to the values of Stability and Prestige. In general the team hás values consistent with the objectives of CRAS which can contribute to the implementation of PNAS. Limitations of the study and suggestions for further research are pointed out in the final considerations.
|
3 |
Sentidos dos afetos das famílias em situação de pobreza acompanhadas pelo CRAS / Sense of affects families living in poverty assisted by CRASCruz, Janaina Miranda January 2016 (has links)
CRUZ, Janaina Miranda. Sentidos dos afetos das famílias em situação de pobreza acompanhadas pelo CRAS. 2016. 174f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-09-22T16:28:46Z
No. of bitstreams: 1
2016_dis_jmcruz.pdf: 2093841 bytes, checksum: 489cabfef1db3a151e316c92a3c6f729 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-09-22T17:08:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_dis_jmcruz.pdf: 2093841 bytes, checksum: 489cabfef1db3a151e316c92a3c6f729 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-22T17:08:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_dis_jmcruz.pdf: 2093841 bytes, checksum: 489cabfef1db3a151e316c92a3c6f729 (MD5)
Previous issue date: 2016 / The naturalized view that poor families are accommodated and dysfunctional as their affective relationships are weakened or broken, whose feelings and emotions direct them to assume resigned and fatalistic attitudes are present in capitalist culture. Thus, in order to give voice to these families, this research question itself about which way the affections constituted in the experience of poverty of families which were assisted by CRAS? In this way, the research draw attention to overall goal of understanding the senses of the affections of families assisted by CRAS who experience the poverty situation. Poverty is sighted in this study under a multidimensional approach (SEN, 2010) which considers the structure of opportunities as a fundamental aspect for the exercise of human freedom. Based on a study of qualitative focusing on intervention research, the research was developed with families accompanied by professionals from CRAS located in Conjunto Esperança neighborhood in the city of Fortaleza (CE). The methodological resources to build its data included participant observation with data journaling field, the application of Socioeconomic Questionnaire to 38 family representatives, facilitation of five workshops with families and interviews with four family groups whose representatives had participated in the workshops. The data have been analyzed from the proposal of the Thematic Content Analysis of Bardin (2011) with the help of qualitative software Atlas Ti 5.2. The results show a life in a poverty condition curtailed by abandoning history, conflicting family and community relationships, child labor, early pregnancy, urban violence, low education level, income and food deprivation associated with feelings of shame, humiliation, despair, sadness and fear which unpower the being. In this context, the allocation of responsibility for the facts to God works as damping element of social and emotional tensions generated by the insecurity of an uncertain future. On the other hand, harmonious family relationships guided in the affections of love and joy are constitute as important elements to bear the pain of the suffering caused by adverse life circumstances. Furthermore, gratitude and benevolence shown to be the affections of excellence focused on the social support of people in the community and public policy that ultimately turn powerless affects in powerful ones and this transformation materialized in solidarity practices, resulting in a more positive way of positioning across the world. We see the need to increasingly promote a liberating praxis that enables the expansion of human power provided since it should be guided by a comprehensive view of the subject from the knowledge of psychosocial conditions that underlie the understanding of emotions, affectivity being sighted as an instrument of social inclusion and mediation of more active posture toward the world. / A visão naturalizada de que as famílias pobres são acomodadas e desestruturadas à medida que suas relações afetivas se encontram fragilizadas ou rompidas, cujos sentimentos e emoções os direcionam a assumirem posturas resignadas e fatalistas, estão presentes na cultura capitalista. Dessa forma, com o intuito de dar voz a essas famílias, esta pesquisa se questiona sobre quais os sentidos dos afetos constituídos na vivência de pobreza das famílias acompanhadas pelo CRAS? Nesse sentido, atenta-se para o objetivo geral de compreender os sentidos dos afetos das famílias acompanhadas pelo CRAS que vivenciam situação de pobreza. A pobreza é avistada neste estudo sobre o enfoque multidimensional (SEN, 2010) que considera a estrutura de oportunidades como aspecto fundamental para o exercício da liberdade humana. Tomando como base um estudo de natureza qualitativa com enfoque na pesquisa-intervenção, a pesquisa foi desenvolvida junto às famílias acompanhadas pelos profissionais do CRAS Conjunto Esperança localizado na cidade de Fortaleza (CE). Os recursos metodológicos para a construção de dados abrangeu a observação participante com registro de dados em diário de campo, a aplicação do Questionário Socioeconômico a 38 representantes familiares, a facilitação de cinco oficinas com famílias, e entrevistas com 4 grupos familiares cujos representantes haviam participado das oficinas. Os dados gerados foram analisados a partir da proposta da Análise de Conteúdo Temática de Bardin (2011) com o auxílio do software qualitativo Atlas Ti 5.2. Os resultados apontam uma vida em condição de pobreza cerceada pelo histórico de abandono, relações familiares e comunitárias conflituosas, trabalho infantil, gravidez precoce, violência urbana, baixo nível de escolaridade, privação de renda e de alimentos associados a sentimentos de vergonha, humilhação, desespero, tristeza e medo que, por sua vez, despotencializa o ser. Nesse contexto, a atribuição da responsabilidade dos fatos a Deus funciona como elemento amortecedor das tensões sociais e emocionais gerados pela insegurança de um futuro incerto. Por outro lado, as relações familiares harmoniosas pautadas nos afetos de amor e alegria se constituem como elementos importantes para suportar a dor do sofrimento ocasionado pelas circunstâncias adversas da vida. Ademais, a gratidão e a benevolência demonstraram ser os afetos por excelência voltados para o apoio social das pessoas da comunidade e da política pública que acabam por transformar os afetos impotentes em potentes sendo essa transformação materializada nas práticas solidárias, implicando em uma forma mais positiva de se posicionar frente ao mundo. Percebe-se a necessidade de cada vez mais se promover uma práxis libertadora que viabilize a expansão da potência humana, desde que seja orientada por uma visão integral do sujeito a partir do conhecimento das condições psicossociais que perpassam a compreensão dos afetos, sendo a afetividade avistada como um instrumento de inclusão social e de mediação de posturas mais ativas frente ao mundo.
|
4 |
Entre Nós e Fluxos: A Articulação de Redes na Construção da Política de Assistência SocialFONSECA, K. A. 30 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_4796_Versu00E3o final da dissertau00E7u00E3o_FINAL_29-09-2014.pdf: 847558 bytes, checksum: 872513307d75b9da3285632c579dcd91 (MD5)
Previous issue date: 2012-08-30 / A Assistência Social, recentemente, alcançou status de política pública de proteção e promoção de direitos sociais aos brasileiros que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social. Organiza suas ações por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que se apresenta hierarquizado em níveis de proteção social (básica e especial) para promover ações de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, especialmente nos territórios. Em virtude da complexidade das questões sociais que visa atender, deve priorizar a articulação. Neste sentido, esta pesquisa tem por objetivo investigar a construção desta política pública no território de abrangência do CRAS de Planalto Serrano, Serra/ES. Para tanto, realizamos dois estudos: um para investigar as ações de construção desta política pública no território e outro para investigar a articulação de redes. Esclarecemos que o CRAS configura-se como serviço de referência da Proteção Social Básica, além de ser responsável por gerenciar a articulação da rede de serviços socioassistenciais em seus territórios de abrangência. Por isso, foi o ponto de partida para a inserção no campo de pesquisa. Os dados foram coletados entre abril e agosto de 2011 por meio de observação participante tanto no CRAS de Planalto Serrano quanto nas ações articuladas em rede no território e registrados em diário de campo. Também foram realizadas entrevistas, por meio de roteiro semiestruturado, com vinte profissionais, sendo onze da área da Assistência Social, seis da Saúde, duas da Educação e uma de organização autônoma. Para tratamento dos dados, foi utilizada Análise de Conteúdo. Os resultados apontaram que as profissionais socioassistenciais consideraram que a Assistência Social está em construção no território e que sua reorganização em níveis de proteção facilita a execução das ações. O acompanhamento familiar foi apontado como ação primordial da Assistência Social. A articulação da rede socioassistencial constituiu-se como ferramenta fundamental para o desenvolvimento das ações socioassistenciais, neste ínterim, o CRAS foi reconhecido pelos outros serviços desta área como referência. Todas as participantes consideraram que a construção de redes é um desafio que deve ser encarado de forma intersetorial. Observamos que as articulações ocorrem tanto pela resolução da demanda do usuário quanto pelo fomento das redes. Assim, o usuário constituiu-se como importante ator, já que instiga os serviços a se movimentarem em prol de articulação. O distanciamento da gestão em relação à realidade de trabalho nos territórios, o reduzido quadro de pessoal, o demasiado número de demandas específicas que cada serviço deve atender, e a existência de poucos espaços de troca e capacitação foram dificuldades apontadas tanto para o avanço desta política pública no território quanto para a articulação de redes. Entendemos que, apesar das dificuldades apresentadas, o território está em movimento, por apostar em práticas que não se encerram em uma única política pública, mas que priorizam a integralidade das ações. Observamos, por fim, que a Assistência Social possui como base de estruturação as conexões e a construção de fluxos. A presente pesquisa evidenciou o contexto de mudanças desta política pública, especialmente após o advento do SUAS. Entendemos que este Sistema necessita do investimento de todos os atores envolvidos em sua execução para concretizar-se como política pública de garantia de direitos às famílias que habitam o território pesquisado.
|
5 |
Do trabalho psíquico no Centro de Referência de Assistência Social - entre o sujeito de direitos e o sujeito dos vínculos: o papel do psicólogo no CRAS / Not informed by the authorRobles, Simone Pineiro Bressan 24 March 2017 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo investigar o trabalho do psicólogo no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). A Assistência Social como campo organizado de trabalho em uma política pública apoiada em um sistema único, o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se configurou desde sua instituição em 2004 como um dos principais postos de trabalho dos psicólogos inseridos em políticas públicas. O psicólogo compõe necessariamente as equipes ao lado dos assistentes sociais, em uma oferta de serviço multidisciplinar que visa o fortalecimento dos cidadãos como sujeito de direitos, através de um trabalho que favoreça o desenvolvimento da autonomia, o empoderamento e o protagonismo dos usuários da política pública, bem como o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. O público-alvo do SUAS são as famílias, grupos, comunidades e indivíduos que estão com seus direitos violados ou em risco de serem violados, pessoas que vivenciam situação de vulnerabilidade social. Situado na Proteção Social Básica, o CRAS é considerado a porta de entrada do SUAS, atua na prevenção das situações de vulnerabilidade social e riscos sociais e sua principal oferta é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), tendo como prioridade de oferta de atendimento o trabalho com grupos. Partimos do pressuposto de que a especificidade do trabalho do psicólogo onde quer que esteja inserido é o trabalho com a subjetividade e, no nosso caso, com a intersubjetividade. Para a presente pesquisa, utilizamos como referencial teórico a psicanálise que compreende o sujeito do inconsciente como sujeito do grupo, cujos autores compreendem que a constituição do sujeito se dá a partir do vínculo e da intersubjetividade, tanto do ponto de vista da transmissão psíquica inter e transgeracional, quanto das diversas relações que estabelecemos ao longo da vida, onde somos constituídos mutuamente através das alianças inconscientes (Kaës) e do contrato narcísico (Aulagnier). Como metodologia, realizamos um grupo de acompanhamento familiar do PAIF, com duração de 14 encontros de uma hora e meia e a participação de 15 famílias, apoiados na técnica do grupo operativo (Pichon-Rivière). O grupo operativo é um dispositivo de trabalho psicossocial que considera o sujeito do vínculo integrado à sua realidade social e à produção grupal e tem potencial transformador através da centralidade na tarefa do grupo. Durante o processo grupal, observamos a relação entre as situações de violência vivenciadas pelas famílias em suas mais variadas formas, suas repetições, seus efeitos-afetos (medo, humilhação, vergonha, raiva, resignação) e a evasão escolar dos filhos. À medida que puderam criar um espaço psíquico compartilhado continente para elaboração psíquica dos emergentes grupais e reconhecimento de si como sujeito dos vínculos, puderam atribuir sentidos à condição de sujeito de direitos e superar alguns aspectos da situação de vulnerabilidade social que as trouxe ao CRAS. Assim, compreendemos que o trabalho do psicólogo no CRAS está relacionado com garantir o espaço de escuta, continência e elaboração psíquicas frente às questões sociais, onde a intersubjetividade e as produções subjetivas estejam legitimadas como parte fundamental do processo de fortalecimento do sujeito de direitos / About the psychic work in the center of social assistance reference between the subject of rights and the subject of bond The aim of this dissertation is to investigate the work of the psychologists in the Center of Social Assistance Reference (CRAS). Since its implementation in 2004, the Social Assistance, as an organized field of work in a public policy supported by a single system (the Single System of Social Assistance - SUAS) has become one of the main work posts for psychologists inserted in public policies. The psychologist composes necessarily the teams together with the social assistants, offering a multidisciplinary service that aims at strengthening citizens as a subject of rights, through a work that promotes the development of autonomy, the empowering and the importance of the users of the political policy, as well as the strengthening of the family and community attachment. The target public of the SUAS is: families, groups, communities and individuals that have had their rights violated or that are in risk of being violated, people who have experienced situations of social vulnerability. Situated in the Basic Social Protection, CRAS is considered the door to SUAS, acting to prevent situations of social vulnerability and social risk, and the main service offered is the Protection and Whole Support to Families (PAIF), whose priority is to offer support to groups. It is assumed that the nature of the work of the psychologist wherever he/she is acting is the subjectivity and, in our case, the intersubjectivity. For the present research, we used as a theoretical reference the psychoanalysis that understands the subject of unconsciousness as a subject of the group, whose authors understand that the constitution of the subject starts from the bond and the intersubjectivity, from the point of view of the inter and transgenerational psychic transmission as well as the many relations that are established throughout life, where we are mutually constituted through unconscious alliances (Kaës) and from narcissistic contract (Aulagnier). As a methodology, we formed a family support group in PAIF which lasted 14 sessions of one hour and a half each and with the participation of 15 families, based on the operative group techniques (Pichon-Rivière). The operative group is a psychosocial action plan that considers the bond subject integrated to his/her social reality and to his/her group production and has a transforming potential due to its central role in the group. During the group process, we observed the relation between the situations of violence experienced by the families in many different ways, its repetitions, its effects-affects (fear, humiliation, shame, anger, resignation) and the school dropouts of kids. As long as the families could create a shared psychic space that guarantees the psychic elaboration of the group emergent and the recognition of the self as bond subject, families could ascribe meaning to the condition of subjects of rights and overcome some aspects of the situation of social vulnerability that led them to CRAS. This way, we understand that the work of the psychologist in CRAS is related to guaranteeing a place for listening, continence and psychic elaboration regarding social matters, where the intersubjectivity and the subjective productions are legitimated as fundamental parts of the strengthening of the subject of rights
|
6 |
A construção de fortalecimento comunitário e a participação política nos CRAS do município de Várzea Paulista / The construction of strengthening and political participation by CRAS in Várzea Paulista city.Taffarello, Ingrid Matzembacher Stocker 13 April 2015 (has links)
O Sistema de Proteção Social brasileiro logrou um avanço desde a Constituição Federal de 1988, desafiando os paradigmas enraizados até então do conceito de pobreza e de ações assistencialistas configuradas sob a lógica da tutela, do clientelismo e da urgência, fornecendo bases para as ações socioassistenciais no país. O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) tem buscado consolidar a importância da proteção social, enquanto política de direito na defesa, garantia e promoção de suas ações na abrangência do território nacional. Os serviços de proteção social básica possuem como objetivo fundamental a prevenção às situações de risco pessoal e social por meio do desenvolvimento de ações psicossociais que atuam no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, prestados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Tendo em conta tal realidade, este projeto visa identificar os limites e possibilidades das práticas psicossociais comunitárias desenvolvidas nos CRAS do Município de Várzea Paulista, a partir de uma análise crítica, sob o referencial teórico-metodológico da psicologia política, acerca das intervenções destinadas às famílias atendidas no campo da Assistência Social. Vale ressaltar que esta pesquisa teve como norte analisar as especificidades produzidas por Várzea Paulista que, entre os anos de 2008 a 2012, fundamentou suas ações buscando promover a educação popular e a participação política, através da implantação de ferramentas como o Orçamento Participativo e os Conselhos Municipais. A fim de propiciar uma inclusão produtiva das famílias acompanhadas pelos CRAS, introduziu-se a metodologia da Economia Solidária, como estratégia de superação das situações de vulnerabilidades. Por meio de uma pesquisa de campo realizada nos CRAS do Município de Várzea Paulista, procuramos investigar se as práticas comunitárias contribuem ou não para o desenvolvimento de processos de autonomia e participação política das famílias acompanhadas pelos Centros de Referência de Assistência Social CRAS. Para tanto, realizamos uma entrevista exploratória com a Gestora da Secretaria de Desenvolvimento Social, que nos forneceu dados sobre os trabalhos desenvolvidos, ajudando-nos a caracterizar as ações de Proteção Social Básica. Realizamos também entrevistas semiestruturadas com profissionais que participaram das ações dos CRAS durante o período em estudo, além de um grupo focal com alunas das oficinas, a fim de garantir o olhar sob a perspectiva de participantes das ações promovidas pela Economia Solidária. O grupo focal propiciou discussões a respeito de temas como: CRAS, participação, autonomia e fortalecimento comunitário. Utilizamos a análise de discurso para respaldarmo-nos teórico-metodologicamente, tendo em vista identificar os sentidos produzidos nas entrevistas e no grupo, analisando os dilemas, tensões e desdobramentos das práticas psicossociais comunitárias nos CRAS. Em seus discursos as participantes, apontaram algumas contribuições que, segundo elas, propiciaram uma melhora na qualidade de suas vidas. Dentre estas contribuições destacamos: novos aprendizados técnicos, aprendizados referente à comercialização, ampliação na sociabilização e o envolvimento com novas atividades anteriormente restritas ao ambiente doméstico. Contudo, percebemos que estas práticas ainda focam em estratégias de inserção no mundo do trabalho, reforçando uma perspectiva neoliberal e mantenedora do status quo. Além disso, analisamos que tais práticas não propiciaram a ampliação de um envolvimento comunitário e político, que segundo Martin-Baró (1998) e Montero (2004, 2006) são fundamentais para ações que se dizem fortalecedoras e emancipadoras, a fim de romper com estruturas fatalistas e excludentes. / The Brazilian Social Protection System achieved advancement since the Federal Constitution of 1988, challenging the so far entrenched concept of poverty and assistentialist actions configured under the logic of tutelage, clientelism and urgency, and providing new bases for the social assistance projects in the country. The Ministry of Social Development and Hunger Alleviation (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS) has sought to consolidate the importance of social protection, as legal policy in the defense, security and promotion of its actions on the range of the national territory. The basic social protection services have as main objective to prevent situations of personal and social risk through the development of psychosocial activities that work on strengthening of both family and community ties, actions developed by the Reference Center of Social Assistance (CRAS). Due to this reality, this project aims to promote a reflection on the limits and possibilities of the community psychosocial practices developed at the CRAS of Várzea Paulista city, from a critical analysis, under the theoretical and methodological referencial of the political psychology, about interventions to familiesunder the supervision of Social Services Bureau. It is worth mentioning that this research is focused in analyzing the particularities produced in Várzea Paulista between the years 2008-2012, particularly on the actions that have sought to promote popular education and political participation, through the implementation of tools such as Participatory Budget and municipal councils. In order to enable a productive inclusion of CRAS´s monitored families, it was introduced the methodology of the Solidarity Economy as a strategy to overcome the situations of vulnerability. In this context, we conducted an exploratory interview with the Manager of the Social Development Bureau, which provided us data about the projects developed, helping us to characterize the actions of Basic Social Protection. Likewise, semi-structured qualitative interviews were conducted with professionals who participated in the CRAS´s actions during that period, besides focus groups with the workshop´s students, in order to ensure the look under the perspective of participants in the actions promoted by the Solidarity Economy. The focus group led discussions on topics such as: the CRAS itself and the community participation, its autonomy and empowerment. In this context, the discourse analysis was used in order to achieve a theoretical and methodological foundation, seeking to identify the meanings produced in the interviews and in the groups, analyzing the dilemmas, tensions and consequences of Community psychosocial practices developed at the CRAS. Therefore, some contributions were raised by the participants and, in their points of view, they have provided a better quality of their lives. Among these contributions we emphasize: new technical learnings, knowledge-acquiring processes on the products commercialization, expansion in the socialization and engagement with new activities previously restricted to the domestic environment. However, analysing from a dialectical perspective, we notice that these practices still focus on the strategies of integration into the labor market, reinforcing a neoliberal perspective and maintaining thestatus quo. Furthermore, we analyzed that such practices did not promote the expansion of a community and political involvement, which according Martin-Baró(1998) and Montero (2004, 2006) are fundamental to actions that are said to be empowering and emancipatory in order to break with fatalistic and excluding structures.
|
7 |
A psicologia no mundo da vida : representações sociais sobre os(as) usuários(as) do CRASPereira, Vinicius Tonollier January 2013 (has links)
Esta pesquisa investiga quais são e como se revelam as representações sociais de profissionais da psicologia que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre os(as) usuários(as) desse serviço que compõe o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Com o estudo, buscou-se tanto compreender profundamente as concepções construídas e compartilhadas sobre os(as) usuários(as), quanto problematizar modos diversos de se fazer psicologia a partir dessas representações. Teoricamente, discute-se sobre a assistência social e seu papel paradoxal; a inserção da psicologia nesse contexto; e as representações sociais, especialmente enquanto fenômeno empírico. Como método, utilizaram-se entrevistas abertas, com um tópico-guia de referência. No total, foram entrevistadas 21 psicólogas, em 20 diferentes CRAS de 14 municípios da região metropolitana e central do Rio Grande do Sul. As participantes foram reunidas por conveniência. O material transcrito foi submetido à análise de discurso. Os resultados foram divididos em duas partes. A primeira aponta para elementos mais contextuais, e não apenas unicamente a sentidos construídos diretamente sobre os(as) usuários(as). Três capítulos a compõem. O primeiro se refere à representação social da vulnerabilidade, que caracteriza fortemente os(as) usuários(as) na visão das entrevistadas, especialmente quanto à situação de pobreza e às outras violações de direitos associadas a isso. O segundo capítulo diz respeito à representação social do público e dos principais motivos de acesso ao CRAS, evidenciando que são principalmente mulheres, em busca de benefícios, os casos mais comuns que chegam aos serviços. O terceiro é organizado em torno de sentidos que remetem a dificuldades dos serviços, dos(as) profissionais e das próprias limitações da política de assistência social. Já a segunda parte dos resultados, organizada em dois capítulos, enfatiza significados nucleares para o entendimento de quem são os(as) usuários(as) na perspectiva das participantes do estudo, o que acaba sendo determinante na práxis psicológica, ao conduzir para diferentes possibilidades de atuação. Assim, no quarto capítulo se desvela a existência de uma representação social individualista, composta de elementos ideológicos capazes de produzir a individualização e a culpabilização dos(as) usuários(as) por sua condição social. Nessa lógica, acabam vistos como desajustados(as) e inadequados(as) e, logo, responsabilizados(as) por problemas que estão, na sua origem, engendrados em dinâmicas sócio-históricas complexas. Porém, por outro lado, no último capítulo, evidencia-se a existência de uma representação social oposta à anterior, que adota uma perspectiva relacional e de potência de vida, incluindo a perspectiva do outro e a possibilidade de que profissionais da psicologia e usuários(as) possam, juntos, colocar mudanças em movimento. / This research investigates how are revealed the social representations of psychology professionals working in the Reference Centers for Social Assistance (CRAS) on users of this service that composes the Unified Social Assistance System (SUAS) . With this study, we sought to deeply understand both the concepts shared and built on the users and also discuss different ways of doing psychology from these representations. Theoretically, we discuss social assistance and its paradoxical role, the inclusion of psychology in this context, and social representations, especially as an empirical phenomenon. As a method, we used open-ended interviews with a topic-reference guide. After all we have got 21 psychologists interviewed in 20 different CRAS of 14 towns from the metropolitan area and central Rio Grande do Sul. The participants were assembled for convenience. The transcribed material was subjected to discourse analysis. The results were divided into two parts. The first point to contextual elements, and not just only the meanings constructed directly on users. Three chapters encompass it. The first refers to the representation of social vulnerability, featuring strongly users in the interviewees view, especially the poverty and other rights violations associated with it. The second chapter concerns the representation of public and social reasons that motivate the main access to CRAS, showing that women are mostly in search of benefits, what happens to be the most common case that comes to services. The third is organized around meanings that refer to difficulties of the services, and their own professional limitations of social assistance policy. The second part of the results, organized into two chapters, emphasizes nuclear meanings to understand who the users are in the perspective of the studied subjects, which ends up being the decisive psychological praxis, to lead to different possibilities of action. Thus, in the fourth chapter is revealed the existence of an individualistic social representation, composed of ideological elements capable of producing and individualization of guilt users by their social status. In this sense, they happen to be seen as inadequate and therefore liable for problems that are, in their origin, engendered in complex socio-historical dynamics. However, on the other hand, the last chapter highlights the existence of a social representation opposed to the earlier one, which adopts a relational perspective and power of life, including the other's perspective and the possibility that psychology professionals and users may put in motion changes together.
|
8 |
A psicologia no mundo da vida : representações sociais sobre os(as) usuários(as) do CRASPereira, Vinicius Tonollier January 2013 (has links)
Esta pesquisa investiga quais são e como se revelam as representações sociais de profissionais da psicologia que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre os(as) usuários(as) desse serviço que compõe o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Com o estudo, buscou-se tanto compreender profundamente as concepções construídas e compartilhadas sobre os(as) usuários(as), quanto problematizar modos diversos de se fazer psicologia a partir dessas representações. Teoricamente, discute-se sobre a assistência social e seu papel paradoxal; a inserção da psicologia nesse contexto; e as representações sociais, especialmente enquanto fenômeno empírico. Como método, utilizaram-se entrevistas abertas, com um tópico-guia de referência. No total, foram entrevistadas 21 psicólogas, em 20 diferentes CRAS de 14 municípios da região metropolitana e central do Rio Grande do Sul. As participantes foram reunidas por conveniência. O material transcrito foi submetido à análise de discurso. Os resultados foram divididos em duas partes. A primeira aponta para elementos mais contextuais, e não apenas unicamente a sentidos construídos diretamente sobre os(as) usuários(as). Três capítulos a compõem. O primeiro se refere à representação social da vulnerabilidade, que caracteriza fortemente os(as) usuários(as) na visão das entrevistadas, especialmente quanto à situação de pobreza e às outras violações de direitos associadas a isso. O segundo capítulo diz respeito à representação social do público e dos principais motivos de acesso ao CRAS, evidenciando que são principalmente mulheres, em busca de benefícios, os casos mais comuns que chegam aos serviços. O terceiro é organizado em torno de sentidos que remetem a dificuldades dos serviços, dos(as) profissionais e das próprias limitações da política de assistência social. Já a segunda parte dos resultados, organizada em dois capítulos, enfatiza significados nucleares para o entendimento de quem são os(as) usuários(as) na perspectiva das participantes do estudo, o que acaba sendo determinante na práxis psicológica, ao conduzir para diferentes possibilidades de atuação. Assim, no quarto capítulo se desvela a existência de uma representação social individualista, composta de elementos ideológicos capazes de produzir a individualização e a culpabilização dos(as) usuários(as) por sua condição social. Nessa lógica, acabam vistos como desajustados(as) e inadequados(as) e, logo, responsabilizados(as) por problemas que estão, na sua origem, engendrados em dinâmicas sócio-históricas complexas. Porém, por outro lado, no último capítulo, evidencia-se a existência de uma representação social oposta à anterior, que adota uma perspectiva relacional e de potência de vida, incluindo a perspectiva do outro e a possibilidade de que profissionais da psicologia e usuários(as) possam, juntos, colocar mudanças em movimento. / This research investigates how are revealed the social representations of psychology professionals working in the Reference Centers for Social Assistance (CRAS) on users of this service that composes the Unified Social Assistance System (SUAS) . With this study, we sought to deeply understand both the concepts shared and built on the users and also discuss different ways of doing psychology from these representations. Theoretically, we discuss social assistance and its paradoxical role, the inclusion of psychology in this context, and social representations, especially as an empirical phenomenon. As a method, we used open-ended interviews with a topic-reference guide. After all we have got 21 psychologists interviewed in 20 different CRAS of 14 towns from the metropolitan area and central Rio Grande do Sul. The participants were assembled for convenience. The transcribed material was subjected to discourse analysis. The results were divided into two parts. The first point to contextual elements, and not just only the meanings constructed directly on users. Three chapters encompass it. The first refers to the representation of social vulnerability, featuring strongly users in the interviewees view, especially the poverty and other rights violations associated with it. The second chapter concerns the representation of public and social reasons that motivate the main access to CRAS, showing that women are mostly in search of benefits, what happens to be the most common case that comes to services. The third is organized around meanings that refer to difficulties of the services, and their own professional limitations of social assistance policy. The second part of the results, organized into two chapters, emphasizes nuclear meanings to understand who the users are in the perspective of the studied subjects, which ends up being the decisive psychological praxis, to lead to different possibilities of action. Thus, in the fourth chapter is revealed the existence of an individualistic social representation, composed of ideological elements capable of producing and individualization of guilt users by their social status. In this sense, they happen to be seen as inadequate and therefore liable for problems that are, in their origin, engendered in complex socio-historical dynamics. However, on the other hand, the last chapter highlights the existence of a social representation opposed to the earlier one, which adopts a relational perspective and power of life, including the other's perspective and the possibility that psychology professionals and users may put in motion changes together.
|
9 |
A psicologia no mundo da vida : representações sociais sobre os(as) usuários(as) do CRASPereira, Vinicius Tonollier January 2013 (has links)
Esta pesquisa investiga quais são e como se revelam as representações sociais de profissionais da psicologia que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre os(as) usuários(as) desse serviço que compõe o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Com o estudo, buscou-se tanto compreender profundamente as concepções construídas e compartilhadas sobre os(as) usuários(as), quanto problematizar modos diversos de se fazer psicologia a partir dessas representações. Teoricamente, discute-se sobre a assistência social e seu papel paradoxal; a inserção da psicologia nesse contexto; e as representações sociais, especialmente enquanto fenômeno empírico. Como método, utilizaram-se entrevistas abertas, com um tópico-guia de referência. No total, foram entrevistadas 21 psicólogas, em 20 diferentes CRAS de 14 municípios da região metropolitana e central do Rio Grande do Sul. As participantes foram reunidas por conveniência. O material transcrito foi submetido à análise de discurso. Os resultados foram divididos em duas partes. A primeira aponta para elementos mais contextuais, e não apenas unicamente a sentidos construídos diretamente sobre os(as) usuários(as). Três capítulos a compõem. O primeiro se refere à representação social da vulnerabilidade, que caracteriza fortemente os(as) usuários(as) na visão das entrevistadas, especialmente quanto à situação de pobreza e às outras violações de direitos associadas a isso. O segundo capítulo diz respeito à representação social do público e dos principais motivos de acesso ao CRAS, evidenciando que são principalmente mulheres, em busca de benefícios, os casos mais comuns que chegam aos serviços. O terceiro é organizado em torno de sentidos que remetem a dificuldades dos serviços, dos(as) profissionais e das próprias limitações da política de assistência social. Já a segunda parte dos resultados, organizada em dois capítulos, enfatiza significados nucleares para o entendimento de quem são os(as) usuários(as) na perspectiva das participantes do estudo, o que acaba sendo determinante na práxis psicológica, ao conduzir para diferentes possibilidades de atuação. Assim, no quarto capítulo se desvela a existência de uma representação social individualista, composta de elementos ideológicos capazes de produzir a individualização e a culpabilização dos(as) usuários(as) por sua condição social. Nessa lógica, acabam vistos como desajustados(as) e inadequados(as) e, logo, responsabilizados(as) por problemas que estão, na sua origem, engendrados em dinâmicas sócio-históricas complexas. Porém, por outro lado, no último capítulo, evidencia-se a existência de uma representação social oposta à anterior, que adota uma perspectiva relacional e de potência de vida, incluindo a perspectiva do outro e a possibilidade de que profissionais da psicologia e usuários(as) possam, juntos, colocar mudanças em movimento. / This research investigates how are revealed the social representations of psychology professionals working in the Reference Centers for Social Assistance (CRAS) on users of this service that composes the Unified Social Assistance System (SUAS) . With this study, we sought to deeply understand both the concepts shared and built on the users and also discuss different ways of doing psychology from these representations. Theoretically, we discuss social assistance and its paradoxical role, the inclusion of psychology in this context, and social representations, especially as an empirical phenomenon. As a method, we used open-ended interviews with a topic-reference guide. After all we have got 21 psychologists interviewed in 20 different CRAS of 14 towns from the metropolitan area and central Rio Grande do Sul. The participants were assembled for convenience. The transcribed material was subjected to discourse analysis. The results were divided into two parts. The first point to contextual elements, and not just only the meanings constructed directly on users. Three chapters encompass it. The first refers to the representation of social vulnerability, featuring strongly users in the interviewees view, especially the poverty and other rights violations associated with it. The second chapter concerns the representation of public and social reasons that motivate the main access to CRAS, showing that women are mostly in search of benefits, what happens to be the most common case that comes to services. The third is organized around meanings that refer to difficulties of the services, and their own professional limitations of social assistance policy. The second part of the results, organized into two chapters, emphasizes nuclear meanings to understand who the users are in the perspective of the studied subjects, which ends up being the decisive psychological praxis, to lead to different possibilities of action. Thus, in the fourth chapter is revealed the existence of an individualistic social representation, composed of ideological elements capable of producing and individualization of guilt users by their social status. In this sense, they happen to be seen as inadequate and therefore liable for problems that are, in their origin, engendered in complex socio-historical dynamics. However, on the other hand, the last chapter highlights the existence of a social representation opposed to the earlier one, which adopts a relational perspective and power of life, including the other's perspective and the possibility that psychology professionals and users may put in motion changes together.
|
10 |
Sentidos dos afetos das famÃlias em situaÃÃo de pobreza acompanhadas pelo CRAS / Sense of affects families living in poverty assisted by CRASJanaina Miranda Cruz 03 June 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A visÃo naturalizada de que as famÃlias pobres sÃo acomodadas e desestruturadas à medida que suas relaÃÃes afetivas se encontram fragilizadas ou rompidas, cujos sentimentos e emoÃÃes os direcionam a assumirem posturas resignadas e fatalistas, estÃo presentes na cultura capitalista. Dessa forma, com o intuito de dar voz a essas famÃlias, esta pesquisa se questiona sobre quais os sentidos dos afetos constituÃdos na vivÃncia de pobreza das famÃlias acompanhadas pelo CRAS? Nesse sentido, atenta-se para o objetivo geral de compreender os sentidos dos afetos das famÃlias acompanhadas pelo CRAS que vivenciam situaÃÃo de pobreza. A pobreza à avistada neste estudo sobre o enfoque multidimensional (SEN, 2010) que considera a estrutura de oportunidades como aspecto fundamental para o exercÃcio da liberdade humana. Tomando como base um estudo de natureza qualitativa com enfoque na pesquisa-intervenÃÃo, a pesquisa foi desenvolvida junto Ãs famÃlias acompanhadas pelos profissionais do CRAS Conjunto EsperanÃa localizado na cidade de Fortaleza (CE). Os recursos metodolÃgicos para a construÃÃo de dados abrangeu a observaÃÃo participante com registro de dados em diÃrio de campo, a aplicaÃÃo do QuestionÃrio SocioeconÃmico a 38 representantes familiares, a facilitaÃÃo de cinco oficinas com famÃlias, e entrevistas com 4 grupos familiares cujos representantes haviam participado das oficinas. Os dados gerados foram analisados a partir da proposta da AnÃlise de ConteÃdo TemÃtica de Bardin (2011) com o auxÃlio do software qualitativo Atlas Ti 5.2. Os resultados apontam uma vida em condiÃÃo de pobreza cerceada pelo histÃrico de abandono, relaÃÃes familiares e comunitÃrias conflituosas, trabalho infantil, gravidez precoce, violÃncia urbana, baixo nÃvel de escolaridade, privaÃÃo de renda e de alimentos associados a sentimentos de vergonha, humilhaÃÃo, desespero, tristeza e medo que, por sua vez, despotencializa o ser. Nesse contexto, a atribuiÃÃo da responsabilidade dos fatos a Deus funciona como elemento amortecedor das tensÃes sociais e emocionais gerados pela inseguranÃa de um futuro incerto. Por outro lado, as relaÃÃes familiares harmoniosas pautadas nos afetos de amor e alegria se constituem como elementos importantes para suportar a dor do sofrimento ocasionado pelas circunstÃncias adversas da vida. Ademais, a gratidÃo e a benevolÃncia demonstraram ser os afetos por excelÃncia voltados para o apoio social das pessoas da comunidade e da polÃtica pÃblica que acabam por transformar os afetos impotentes em potentes sendo essa transformaÃÃo materializada nas prÃticas solidÃrias, implicando em uma forma mais positiva de se posicionar frente ao mundo. Percebe-se a necessidade de cada vez mais se promover uma prÃxis libertadora que viabilize a expansÃo da potÃncia humana, desde que seja orientada por uma visÃo integral do sujeito a partir do conhecimento das condiÃÃes psicossociais que perpassam a compreensÃo dos afetos, sendo a afetividade avistada como um instrumento de inclusÃo social e de mediaÃÃo de posturas mais ativas frente ao mundo. / The naturalized view that poor families are accommodated and dysfunctional as their affective relationships are weakened or broken, whose feelings and emotions direct them to assume resigned and fatalistic attitudes are present in capitalist culture. Thus, in order to give voice to these families, this research question itself about which way the affections constituted in the experience of poverty of families which were assisted by CRAS? In this way, the research draw attention to overall goal of understanding the senses of the affections of families assisted by CRAS who experience the poverty situation. Poverty is sighted in this study under a multidimensional approach (SEN, 2010) which considers the structure of opportunities as a fundamental aspect for the exercise of human freedom. Based on a study of qualitative focusing on intervention research, the research was developed with families accompanied by professionals from CRAS located in Conjunto EsperanÃa neighborhood in the city of Fortaleza (CE). The methodological resources to build its data included participant observation with data journaling field, the application of Socioeconomic Questionnaire to 38 family representatives, facilitation of five workshops with families and interviews with four family groups whose representatives had participated in the workshops. The data have been analyzed from the proposal of the Thematic Content Analysis of Bardin (2011) with the help of qualitative software Atlas Ti 5.2. The results show a life in a poverty condition curtailed by abandoning history, conflicting family and community relationships, child labor, early pregnancy, urban violence, low education level, income and food deprivation associated with feelings of shame, humiliation, despair, sadness and fear which unpower the being. In this context, the allocation of responsibility for the facts to God works as damping element of social and emotional tensions generated by the insecurity of an uncertain future. On the other hand, harmonious family relationships guided in the affections of love and joy are constitute as important elements to bear the pain of the suffering caused by adverse life circumstances. Furthermore, gratitude and benevolence shown to be the affections of excellence focused on the social support of people in the community and public policy that ultimately turn powerless affects in powerful ones and this transformation materialized in solidarity practices, resulting in a more positive way of positioning across the world. We see the need to increasingly promote a liberating praxis that enables the expansion of human power provided since it should be guided by a comprehensive view of the subject from the knowledge of psychosocial conditions that underlie the understanding of emotions, affectivity being sighted as an instrument of social inclusion and mediation of more active posture toward the world.
|
Page generated in 0.0551 seconds