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Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite E em pacientes transplantados renais em Goiânia - Goiás / Soroprevalence of hepatitis E virus infection in renal transplant patients in Goiânia - GoiásOliveira, Jerusa Marielle Nunes Seabra de 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Hepatitis E virus (HEV) infection is an important cause of acute hepatitis in the world; in addition it may cause chronic infection and rapid progression to cirrhosis in renal transplant recipients. Despite of the relevance of this subject, the investigations concerning HEV in Brazil are still rare. This is the first study in the Midwest region aiming to estimate the seroprevalence of hepatitis E virus infection in renal transplant patients in Goiânia, Goiás. Cross-sectional study in renal transplant patients who were seen at Santa Casa de Misericordia de Goiânia from April to November 2014. Among 370 patients who were registered, 316 were interviewed and blood was collected to obtain serum samples. Of these, 10 samples were anti-HEV IgG reactive and one indeterminated by enzyme linked-immunosorbent assay (ELISA). Eight samples were subsequently confirmed as positive using immunoblot, resulting in a prevalence of 2.5% (95% CI 1.2-5.1). The anti-HEV IgM marker was detected in only one sample by ELISA/immunoblot. HEV RNA was not detected in the anti-HEV-positive samples. The studied population and patients exposed to HEV showed risk behaviors/practices related to parenteral, fecal-oral, and zoonotic transmission. The findings of this study show a low seroprevalence of HEV infection, indicating a reduced circulation of HEV in renal transplant pacients in Goiânia, Goiás. / A infecção pelo vírus da hepatite E (VHE) é uma importante causa de hepatite aguda no mundo, podendo ainda ocasionar infecção crônica e rápida progressão para cirrose em receptores de transplante renal. Apesar da relevância desse tema, ainda são raras as investigações sobre o VHE no Brasil. Este é o primeiro estudo na Região Centro-Oeste com o objetivo de estimar a soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite E em pacientes transplantados renais em Goiânia-Goiás. Estudo de corte transversal em pacientes transplantados renais que se encontravam em acompanhamento médico ambulatorial na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, no período de abril a novembro de 2014. Dos 370 pacientes cadastrados, 316 foram entrevistados e submetidos à coleta de sangue para obtenção de amostras de soro. Destas, 10 amostras foram anti-VHE IgG reagentes e uma indeterminada por ensaio imunoenzimático (ELISA). Oito amostras foram subsequentemente confirmadas como positivas por immunoblot, resultando em uma prevalência de 2,5% (IC 95%: 1,2-5,1). O marcador anti-VHE IgM foi detectado em apenas uma amostra por ELISA/immunoblot. O RNA viral não foi detectado nas amostras anti-VHE positivas. A população estudada e os pacientes expostos ao VHE apresentaram comportamento/práticas de risco relacionados à transmissão parenteral, fecal-oral e zoonótica. Os achados deste estudo mostram uma soroprevalência baixa para infecção pelo VHE, indicando uma circulação reduzida desse vírus em transplantados renais em Goiânia-Goiás
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Pesquisa de anticorpos anti-megalina em pacientes transplantados renais / Anti-megalin antibodies in kidney transplantationSusan Caroline Pinto Borba 24 June 2010 (has links)
Introdução: O papel do sistema HLA na evolução do transplante é indiscutível. Dados da literatura internacional e do nosso laboratório têm mostrado que este não é o único sistema envolvido nos processos de RMA (rejeição mediada por anticorpo) Esse fato é comprovado a partir da constatação de que transplantes realizados entre irmãos com total identidade HLA também são alvos da RMA. Entretanto, os alvos antigênicos desses anticorpos permanecem desconhecidos, dificultando assim o diagnostico e tratamento da RMA não-HLA. No transplante renal a presença desses anticorpos têm sido associada com anticorpos anti células endoteliais, células epiteliais tubulares, podocitos, células mesangiais e monócitos. Nosso objetivo neste estudo foi avaliar a presença e a relevância clínica de anticorpos contra a megalina, membro da família de receptores de LDL, expressa na membrana apical dos túbulos proximais, com importante papel na reabsorção de proteínas no rim. Métodos: Soros pré-transplante de 105 pacientes submetidos a transplante renal, realizado no Serviço de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (UTR-HC-FMUSP) foram testados por ELISA contra 2 peptídeos da megalina estudados e sintetizados em nosso laboratório. (convencionalmente chamados 18 e 19) Resultado: Não foi detectada a presença de anticorpos do isotipo IgG nas amostras prétransplante dos pacientes estudados. Entretanto, foi detectada a presença de anticorpos do isotipo IgM anti-peptídeo 18 em 33 (31,4%) amostras de soro e anti-peptídeo 19 em 23 (21,9%). Para avaliar a significância clinica desses anticorpos dividimos os pacientes em 2 grupos: pacientes com pelo menos 1 episodio de rejeição aguda (Grupo I) e pacientes sem rejeição (Grupo II) e observamos a distribuição dos pacientes positivos nos 2 grupos. O numero de pacientes com anticorpos anti-peptídeo 18 foi igualmente distribuída nos dois grupos. (12/42, 28,5% no Grupo I e 21/63, 33,3% no Grupo II p=ns). A maioria dos pacientes com anticorpos anti-peptídeo 19 pertenciam ao grupo I (17/42, 40,5% ; 6/63, 9,5% p=0,0003). Esta analise demonstrou uma boa correlação entre presença de anticorpos anti-peptídeo 19 no soro pré-transplante e rejeição. Conclusão: Nossos dados sugerem que anticorpos IgM anti-megalina no pré-transplante podem ser um fator de risco na rejeição do aloenxerto renal. É importante salientar que a nosso conhecimento este é o primeiro estudo envolvendo megalina e rejeição no transplante clínico. / Background. Preformed donor-specific human leukocyte antigen (HLA)- antibodies are accountable for the majority of antibody-mediated rejections (AMR). However, recipients of HLA identical kidneys can develop AMR implicating putative pathogenic antibodies that are directed against non-HLA antigens. Unknown immune targets and consecutive lack of detection methods make non-HLA AMR particularly difficult to diagnose and treat. In renal transplant rejection, the presence of antibodies to non-HLA has been associated with antibodies against endothelial cells, tubular epithelial cells, podocytes, mesangial cells and monocytes. The aim of this study was to evaluate the presence and clinical relevance of preformed antibodies against megalin, a member of the LDL receptor family, expressed on the apical membrane of proximal tubules. Megalin performs a central role in renal protein reabsorption. Methods. Pré-transplant sera of 105 recipients of kidney allograft transplanted at Serviço de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (STRHCFMUSP) were tested by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) against 2 megalin-peptides (conventionally named 18 and 19) studied and synthetized in our laboratory. Results. Antibodies were not detected in pretranplant sera when tested for IgG isotype. However, in 33 (31,4%) sera we detected the presence of IgM antibodies to megalin-peptide18 and in 23 (21,9%) to megalin-peptide 19. To evaluate the clinical significance of these antibodies we divided the patients in 2 groups: Group I - 42 patients with at least one rejection episode during the first post-transplant year and Group II - 63 patients without any rejection episode and observed the distribution of positive patients in each of the 2 groups. Patients with megalin-peptide18 antibodies had the same distribution in both groups. (12/42, 28, 5% Group I and 21/63, 33,3% no Group II p=ns). However, patients with megalinpeptide19 antibodies were more frequent in group I. (17/42, 40,5% group I and 6/63, 9,5% group II p=0,0003). This analysis demonstrated a good correlation between preformed anti-megalin-peptide19 antibodies and allograft rejection Conclusion. Our data suggest that presence of IgM megalin antibodies before transplantation might be a risk factor for kidney allograft rejection. To our knowledge, this is the first study involving megalin and rejection in clinical transplantation.
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Biomarcadores moleculares na rejeição mediada por anticorpos em transplantados renaisDalpiaz, Tiago January 2011 (has links)
Introdução: A rejeição aguda mediada por anticorpos (RAMA) representa atualmente uma importante limitação para o sucesso do transplante renal. Seu diagnóstico é complexo e impreciso e avaliações moleculares com o desenvolvimento de biomarcadores não invasivos podem representar métodos promissores para seu diagnóstico. O objetivo do estudo foi avaliar, em pacientes transplantados renais, a expressão de genes relacionados à rejeição medida por anticorpos e celular, em tecido renal e no sangue periférico. Métodos: Estudo transversal com 56 pacientes transplantados renais divididos nas seguintes categorias diagnósticas de acordo com a classificação Banff 2007: RAMA, rejeição aguda celular (RAC), necrose tubular aguda (NTA), RAMA+RAC e normal. Foi utilizada a técnica de PCR Real-Time para a quantificação relativa dos genes: CD20, CD138, Fator de von Willebrand (FVW), TIM-3 e FOXP-3. Resultados: Pacientes com RAMA apresentaram, tanto no tecido renal quanto no sangue periférico, transcritos de mRNA para CD20 e TIM-3 significativamente aumentados (P<0,01), em relação aos grupos NTA e normal. Outros resultados com expressão significativamente maior na RAMA em relação ao grupo normal foram FOXP-3 no sangue (P<0,01), CD138 na biópsia (P<0,01) e FWV na biópsia e no sangue (P<0,05). As curvas ROC demonstraram áreas sobre a curva (ASC) de 0,950 (P<0,001) para CD20 no sangue periférico. Utilizando o ponto de corte 6,0 obtevese sensibilidade 94% e especificidade 88% para o diagnóstico de RAMA. CD138 no tecido renal apresentou ASC de 0, 905 (P<0,001), e com ponto de corte 6,0 encontrou-se sensibilidade 91% e especificidade 85%. Conclusão: A expressão de CD20, tanto em tecido renal como no sangue periférico, e de CD138 no tecido foram significativamente maiores em pacientes com RAMA. Mais estudos poderão confirmar estes achados e possibilitar a utilização da expressão destes e de outros genes como biomarcadores para o diagnóstico de RAMA. / Introduction: Acute antibody mediated rejection (ABMR) is currently a major limitation to the success of renal transplantation. Its diagnosis is complex and inaccurate and the development of non-invasive biomarkers can represent promising methods for that. The aim of this study was to evaluate, in kidney transplant patients, the expression of genes related to the antibody mediated rejection and cellular, in renal tissue and peripheral blood. Methods: Crosssectional study with 56 kidney transplant patients divided into the following diagnostic categories according by the Banff 2007 classification: ABMR, acute cellular rejection (ACR), acute tubular necrosis (ATN), ACR+ABMR and normal. We used Real Time PCR to quantify relative expression of genes: CD20, CD138, von Willebrand factor (vWF), FOXP-3 and TIM-3. Results: Patients with ABMR presented, both in renal tissue and in peripheral blood, CD20 and TIM-3 mRNA transcripts significantly increased (P <0.01), in relation to groups ATN and normal. Other results with significantly higher expression in ABMR in relation to the normal group were FOXP-3 in the peripheral blood (P <0.01), CD138 in tissue (P <0.01) and vWF renal tissue and blood (P <0.05). The ROC curves demonstrated area under the curve (AUC) of 0.950 (P <0.001) for CD20 in peripheral blood. Using the 6.0 cutoff point was obtained 94% sensitivity and 88% specificity for the diagnosis of RAMA. CD138 in renal tissue showed AUC 0, 905 (P <0.001), and 6.0 cutoff point was found 91% sensitivity and specificity 85%. Conclusion: The expression of CD20, both in renal tissue and in peripheral blood, and CD138 in tissue were significantly higher in patients with ABMR. More studies can confirm these findings and enable the use of the expression of these and other genes as biomarkers for the diagnosis of ABMR.
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Avaliação molecular das disfunções subclínicas do enxerto renal : quantificação gênica de perforina, TIM3, FOXP3, TGF-β, CTGF e CD138 no sangue periférico de pacientes com função estável que realizaram biópsia protocolar no terceiro mês após o transplante renalJoelsons, Gabriel January 2014 (has links)
Introdução: A sobrevivência em curto prazo dos transplantes renais tem melhorado notavelmente nas últimas duas décadas. No entanto, a sobrevivência em longo prazo de enxertos e pacientes ainda são muito inferiores ao desejado e a maioria dos enxertos são perdidos por falecimento dos receptores e deterioração crônica da função do enxerto. Acredita-se que a maior parte das lesões que resultam em encurtamento da sobrevida do enxerto se iniciam logo após o transplante e muitas vezes são subclínicas. O desenvolvimento de biomarcadores não invasivos para identificar com precisão as lesões sub-clínicas, sem a necessidade de biópsias de protocolo, seria um grande passo para a prática clínica de transplantes de órgãos, uma vez que permitiria o reconhecimento precoce de eventos de agressões ao enxerto e poderia levar a adequadas ações terapêuticas potencialmente propiciando sobrevida mais prolongada dos aloenxertos. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial diagnóstico de agressões sub-clínicas da análise molecular não-invasiva da expressão gênica de leucócitos do sangue periférico em receptores de transplante renal com função estável em curto prazo. Métodos: Cento e trinta e seis pacientes renais com função estável do enxerto foram arrolados no estudo e realizaram biópsia protocolar no 3º mês póstransplante. Foram coletadas amostras de sangue periférico concomitantemente para realizarmos a quantificação da expressão gênica de perforina, TIM3, FOXP3, TGF-B, CTGF e CD138 através da metodologia de PCR em tempo real. Resultados: Trinta e nove pacientes foram diagnosticados com rejeição aguda (28,7%), sendo 33 destes com alterações borderline, 5 com rejeição aguda Banff IA e um paciente com rejeição Banff IB, vinte pacientes apresentaram fibrose intersticial e atrofia tubular (14,7%), sete apresentaram necrose tubular aguda (5,1%), três infecções pelo vírus do polioma (2,2%) e um caso de nefrotoxicidade aguda por inibidores da calcineurina (0,8%). A mensuração da expressão gênica foi realizada através de qPCR e os pacientes com disfunção do enxerto apresentaram expressões diminuídas de perforina, TIM3, FOXP3 e TGF-β em relação aos pacientes com rejeição aguda e histologia normal do enxerto. Outras análises demonstraram que a perforina, TIM3 e FOXP3 também são capazes de excluir o diagnóstico de rejeição aguda, com valores preditivos negativos (VPN) de 83%, 83% e 79,6%, respectivamente. Em uma análise combinada dos 3 genes associados o VPN para rejeição aguda foi de 86.4%. A avaliação do RNA mensageiro dos genes TGF-B e CTGF mostrou que eles estão hiperexpressos nos enxertos com fibrose intersticial e atrofia tubular. Conclusões: Existe uma elevada incidência de agressões sub-clínicas dos enxertos renais que podem ser detectadas por biópsias protocolares. A mensuração do RNA mensageiro, em amostras do sangue periférico, mostrou ser uma ferramenta de potencial utilidade em identificar essas agressões de forma não-invasiva. / Background: Short term survival of kidney transplants has improved remarkably over the last two decades. However, long term survival of grafts and patients are still much lower than desired and most of the grafts are lost by recipients’ death and chronic graft function deterioration. It is believed that most of the injuries that result in graft shortening survival are initiated early after transplantation and many times are subclinical. The development of noninvasive biomarkers to accurately identify sub-clinical injuries, without the need of protocol biopsies, would be a major step forward in the practice of clinical organ transplantation since it would allow the early recognition of graft insulting events and lead to proper therapeutic actions potentially leading to more prolonged allograft survivals Objective: The aim of the present study was to evaluate the diagnosis potential of the non-invasive molecular analyzes of peripheral blood leukocytes gene expression in stable kidney recipients in the short-term. Methods: One hundred and thirty-six patients were enrolled in this study and underwent protocol biopsies at 3 months after grafting. Peripheral blood samples were collected concomitantly for the gene expression quantitation of perforin, TIM3, FOXP3, TGF-B, CTGF and CD138 through qPCR methodology. Results: Thirty-nine patients were diagnosed as acute rejection (28.7%), being 33 with borderline histological changes, 5 Banff IA acute rejection and 1 patient with Banff IB acute rejection, twenty patients had interstitial fibrosis and tubular atrophy (14.7%), seven had acute tubular necrosis (5.1%), three had poliomavirus infection (2.2%) and one patient had calcineurin inhibitor toxicity (0.8%). Gene expression was measured through qPCR and patients with graft dysfunction presented lower expressions of perforin, TIM3, FOXP3 and TGF-β than patients with acute rejection and normal graft histology. Other analyzes showed that perforin, TIM3 and FOXP3 are also able to rule out acute rejection, with negative predictive values (NPV) of 83%, 83% and 79.6% respectively. In a combined analysis of the 3 genes associated the NPV was 86.4%. CTGF and TGF-B mRNA were overexpressed in grafts with interstitial fibrosis and tubular atrophy. Conclusions: An elevated incidence of sub-clinical injuries can be detected by protocol biopsies of stable grafts. The evaluation of mRNA in the peripheral blood has shown to be a potentially useful tool to uncover these injuries noninvasively.
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Impacto da síndrome metabólica em desfechos do transplante renal : revisão sistemática e metanálisePedrollo, Elis Forcellini January 2014 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) tem sido associada à proteinúria a redução da taxa de filtração glomerular. Em transplantados renais a imunossupressão aumenta a incidência de fatores de risco cardiovasculares, predispondo à síndrome. O objetivo dessa revisão sistemática e metanálise é buscar informações precisas, visando esclarecer qual o impacto da SM no pós- transplante. Métodos: Estratégias de buscas foram utilizadas no MEDLINE, no EMBASE e na Cochrane Library até o dia 4 de Outubro de 2014. Foram selecionados estudos que compararam indivíduos com e sem SM, submetidos a transplante renal e que avaliaram os seguintes desfechos: perda de enxerto, eventos cardiovasculares (ECV), morte por doença cardiovascular (DCV) e morte por todas as causas. Dois revisores independentes extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos. Resultados: Dos 585 estudos inicialmente identificados, 5 foram selecionados, incluindo um total de 1269 pacientes. A SM mostrou-se associada à perda de enxerto (risco relativo, 3,02; intervalo de confiança (IC) 95%,2,17-4.32; I²=0%; P heterogeneidade= 1,35), ECV (risco relativo, 3,53; IC95%, 1,27-9.85; I²= 0%; P heterogeneidade= 1,81) e morte por DCV (risco relativo, 2,61; IC 95%, 0,70-9,81; I²=58%; P heterogeneidade= 0.76). Não foi encontrada associação entre a SM e morte por todas as causas. Conclusão: Encontrou-se associação entre perda de enxerto, ECV e morte por DCV com o diagnostico de SM após transplante renal. Estudos com maior tamanho amostral e poder devem ser realizados para que se possa avaliar a possível associação entre mortalidade por todas as causas e SM após o transplante renal. Há necessidade de estudos clínicos randomizados a fim de verificar se intervenções em cada componente da síndrome resultariam em melhores desfechos após o transplante renal. / Background: Metabolic syndrome (MS) has been associated with proteinuria and reduced glomerular filtration rate. Immunosuppressive agents increase the incidence of traditional cardiovascular risk factors and thus have expected effects on components of MS after transplantation. The purpose of this systematic review and meta-analysis is provide valid information regarding the syndrome and clarify this question. Methods: MEDLINE, EMBASE and Cochrane Library were searched up to October 4, 2014. Papers that compared MS and non-MS patients who underwent renal transplantation and assessed one of the following outcomes: graft loss, cardiovascular events (CVE), death by cardiovascular disease (CVD) and all-cause-mortality were included. Two independent reviewers summarized the data and evaluated the quality of the articles. Results: From 585 studies identified, 5 were included (1269 patients). MS was related to graft loss (relative risk, 3.02; 95% confidence interval, 2.17-4.32; I²= 0%; P heterogeneity= 1.35), CVE (relative risk, 3.53; 95% confidence interval, 1.27-9.85; I²= 0%; P heterogeneity= 1.81) and death by CVD (relative risk, 2.61; 95% CI, 0,70-9,81; I²=58%; P heterogeneity= 0.76). No association was found between MS and all cause-mortality. Conclusion: Graft loss, CVE and death by CVD were associated with the MS diagnoses after kidney transplantation. Larger studies should be design to elucidate its association with mortality by all-causes, since the combined sample size from the available studies still lack power. Lastly, prospective randomized clinical trials should be conducted in order to define if interventions on each MS component would result in better outcomes after kidney transplantation.
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Diagnoses of nursing in patients transplanted renal of an academical hospital of Fortaleza-ce / DiagnÃsticos de enfermagem em pacientes transplantados renais de um hospital universitÃrio de Fortaleza-ce.Ana Luisa BrandÃo de Carvalho Lira 10 October 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The nursing diagnoses identification in renal transplant patients is an adequate and important instrument, because it provides an own nursing language, facilitates the communication between the professional and the patient and defines the nurse competence working scope. This study aimed to analyze the nursing diagnoses distribution presents in renal transplanted patients of an academic hospital of Fortaleza. The population was formed by the renal transplanted who are accompanied in the renal transplant ambulatory of this hospital. It was a cross-sectional study of exploratory and descriptive character. Fifty eight renal transplant patients were evaluated between months of december/04 and april/05. The data collection instruments were: an interview script and a physical exam. The results show the masculine sex predominance, with age average about 40 years, the majority being married, with average about 2 children. The origin was of the countryside cities of the Cearà or of other country states, they had familiar income of four minimum wages on an average, they did not use any contraceptive method. The majority was retired, with low education, catholic, without alcoholic drink and tobacco use. They had a medium duration of 52 dialysis months, mostly the hemodilysis. The most had as renal graft donor a corpse and average six year and half of transplant. Were identified 39 nursing diagnoses, 10 of which above of percentil 75, with the presence of six domains of the 12 investigated. Regarding the associations among nursing diagnoses, we find relation between sleep Pattern disturbed and sexual Dysfunction, sleep Pattern disturbed and ineffective sexuality Patterns, sexual Dysfunction and ineffective sexuality Patterns. In the diagnoses disturbed sensory Perception: visual and disturbed sensory Perception: auditory were found media differences with the age and time of dialysis respectively. The first diagnosis manifested itself in renal transplanted patients with more advanced age. The second diagnosis was present in patients with larger time of dialysis. We realize that the nursing diagnoses study provided us a larger knowledge of these patientsâ reality, contributing for a possible implementation of effective nursing actions for the resolution of the identified problems. This can contribute to guide the nursing assistance to the renal transplanted and to provide a better life quality to this clientele. / A identificaÃÃo dos diagnÃsticos de enfermagem em pacientes com transplante renal à um instrumento adequado e de extrema importÃncia, pois proporciona uma linguagem prÃpria da enfermagem, facilita a comunicaÃÃo entre o profissional e o paciente e delimita o Ãmbito de trabalho de competÃncia do enfermeiro. Objetivou-se, neste estudo, analisar a distribuiÃÃo dos diagnÃsticos de enfermagem presentes em pacientes transplantados renais de um hospital universitÃrio localizado na cidade de Fortaleza-CE. A populaÃÃo foi composta pelos transplantados renais acompanhados no ambulatÃrio de transplante renal desse hospital. Trata-se de estudo quantitativo do tipo transversal de carÃter exploratÃrio e descritivo. Foram avaliados 58 pacientes com transplante renal entre os meses de dezembro/04 e abril/05. Os instrumentos de coleta de dados foram: roteiro de entrevista e exame fÃsico. Os resultados mostram o predomÃnio do sexo masculino, com mÃdia de idade de 40 anos, sendo casada a maioria, com mÃdia de 2 filhos. A procedÃncia era das cidades do interior do Cearà ou de outros estados do paÃs, tinham renda familiar de 4 salÃrios mÃnimos em mÃdia, nÃo usavam nenhum mÃtodo contraceptivo. A maioria era aposentada, com baixa escolaridade, catÃlica e nÃo faziam de bebida alcoÃlica nem de fumo. DuraÃÃo mÃdia de 52 meses de diÃlise, principalmente a hemodiÃlise. A maioria teve como doador do enxerto renal cadÃver e està em mÃdia com seis anos e meio de transplantado. Foram identificados 39 diagnÃsticos de enfermagem, dez dos quais acima do percentil 75, com presenÃa de seis domÃnios dos doze investigados. Em relaÃÃo Ãs associaÃÃes entre os diagnÃsticos de enfermagem, encontramos relaÃÃo entre PadrÃo de sono perturbado e DisfunÃÃo sexual, PadrÃo de sono perturbado e PadrÃes de sexualidade ineficazes, DisfunÃÃo sexual e PadrÃes de sexualidade ineficazes. Nos diagnÃsticos PercepÃÃo sensorial perturbada: visual e PercepÃÃo sensorial perturbada: auditiva foram encontradas diferenÃas de mÃdia com a idade e o tempo de diÃlise respectivamente. O primeiro diagnÃstico manifestou-se em pacientes transplantados renais com idade mais avanÃada. O segundo diagnÃstico esteve presente em pacientes com maior tempo de diÃlise. Percebemos que o estudo dos diagnÃsticos de enfermagem nos proporcionou um maior conhecimento da realidade desses pacientes, contribuindo para uma possÃvel implementaÃÃo de aÃÃes de enfermagem eficazes para a resoluÃÃo dos problemas identificados. Isto pode contribuir para nortear a assistÃncia de enfermagem ao transplantado renal e proporcionar uma melhor qualidade de vida a essa clientela.
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Qualidade do sono e qualidade de vida em pacientes transplantados renais / Quality of sleep and quality of life in kidney transplant patientsDnyelle Souza Silva 02 September 2011 (has links)
A qualidade do sono é um dos fatores que afetam a qualidade de vida após o transplante renal. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de distúrbios do sono e avaliar as variáveis que afetam a qualidade do sono nos primeiros anos de transplante renal. Trata-se de um estudo prospectivo observacional, no qual os sujeitos foram abordados em dois momentos: fase 1: entre 3 e 6 meses e fase 2: 12 e 15 meses após o transplante renal.Os instrumentos utilizados foram: o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI); o Questionário de Qualidade de Vida: Short-form SF-36; a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD); a Escala de Karnofsky. Também foi realizado o levantamento dos dados sócio-demográficos e o programa SPSS foi utilizado para obtenção dos gráficos e análise estatística. Não houve diferenças significativas nas características demográficas entre os pacientes com e sem distúrbio do sono nas fases 1 e 2. Não encontramos variações no padrão de sono no decorrer do estudo. Ocorreu uma piora dos escores de vitalidade e de aspectos emocionais da fase 1 para a fase 2. Nos demais escores não houve diferença significativa nas fases analisadas. Foi observado um aumento significativo do IMC destes pacientes ao longo dos dois primeiros anos de transplante renal. Entretanto, com relação à idade, sexo e tipo de doador não foram encontradas diferenças significativas. Conclusão: A qualidade do sono em pacientes transplantados renais não variou significativamente no período estudado (médias das Fases 1 e 2: 36,7% e 38,3%, respectivamente). Porém, houve diferença significativa entre qualidade do sono e a percepção da qualidade de vida nos domínios de vitalidade e aspectos emocionais. / The quality of sleep is one of the factors that affect quality of life after renal transplantation. The aim of this study was to investigate the prevalence of sleep disorders and evaluate the variables that affect the quality of sleep in the early years of renal transplantation. This is a prospective observational study in which subjects were addressed in two phases (phase 1: 3 to 6 months and phase 2: 12 and 15 months after renal transplantation). The instruments used were the Quality Score Pittsburgh Sleep (PSQI), the Quality of Life Questionnaire: Short-form SF-36, the Hospital Anxiety and Depression (HAD) Scale Karnofsky. Also was done a survey of the socio-demographic data and SPSS program was used to obtain the graphs and statistical analysis. There were no significant differences in demographic characteristics between patients with and without sleep disturbance in phases 1 and 2. We found no changes in sleep patterns during the study. There was a worsening of the scores for vitality and emotional aspects of phase 1 to phase 2. In other scores did not differ in the stages analyzed. We observed a significant increase in BMI of these patients over the first two years of kidney transplantation. However, with regard to age, sex and donor type were not significant differences. Conclusion: Sleep quality in renal transplant patients did not change during the study period (average of Phase 1 and Phase 2 36.7%, 38.3%). However, significant differences were found between sleep quality and perceived quality of life in the areas of vitality and emotional aspects
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Frequência dos polimorfismos no gene da TPMT em doadores de sangue e pacientes em uso de azatioprina / Frequency of polymorphisms in the TPMT gene in blood donors and patients using azathioprinePaulo Dominguez Nasser 13 August 2012 (has links)
para diversos tipos de tratamento, como doenças auto-imunes, inflamatórias e até para pacientes submetidos a transplante de órgãos. Assim também, é capaz de causar efeitos adversos como toxicidade hepática e mais frequentemente a mielossupressão. Tiopurina Smetiltransferase (TPMT), uma enzima que catalisa a S-metilação dessas drogas, exibiu um polimorfismo genético em 10% de Caucasianos, sendo 1/300 indivíduos com completa deficiência. Pacientes intermediários ou completamente deficientes da atividade de TPMT estão em risco por excessiva toxicidade após receberem doses padrões de medicações tiopurínicas. O presente estudo visa a 1) pesquisar a frequência desses polimorfismos (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT*3B e TPMT*3C) em populações de doadores de sangue em Hospital terciário Universitário e em pacientes que utilizem a Azatioprina para o tratamento da hepatite autoimune e transplantado renal, 2) padronizar os métodos para a identificação dos polimorfismos e associá-los com os níveis dos metabólitos da AZA. Esses achados podem explicar os efeitos benéficos da Azatioprina e ter importante implicação para o desenho de novas terapias específicas em doenças autoimunes e em transplante de orgãos / Thiopurine drugs such as azathioprine (AZA) are widely used for many types of treatment: autoimmune and inflammatory diseases and for patients who had undergone organ transplantation. AZA is capable of causing adverse effects such as hepatotoxicity and myelosuppression. Thiopurine S-methyltransferase (TPMT), which catalyzes the Smethylation of such drugs, exhibits a genetic polymorphism in 10% of Caucasians, and 1 / 300 individuals with complete deficiency. Patients who are intermediary or completely deficient in TPMT activity are at risk for excessive toxicity after receiving standard doses of thiopurine drugs. This recent study aims to 1) investigate the frequency of these polymorphisms (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT * 3B and TPMT*3C) in blood donors from a terciary University Hospital and in patients using azathioprine for the treatment of autoimmune hepatitis and transplanted kidney; 2) standardize the methods for the identification of polymorphisms and associate with levels metabolites of AZA. These findings may explain the beneficial effects of azathioprine and have important implications to design new therapies for autoimmune diseases and organ transplant
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Efeito protetor da N-acetilcisteína na evolução precoce de receptores de transplante renal com doador falecido / Protective effect of N-acetylcysteine on early outcomes of deceased renal transplantAlexandre Danilovic 07 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO As taxas de sobrevida do enxerto em transplante renal de doador falecido são menores que aquelas de doadores vivos. Acredita-se que metabólitos de estresse oxidativo sejam importantes mediadores de varias formas de lesão renal aguda, como insuficiência renal isquêmica, nefrotoxicidade por contraste e obstrução ureteral. O objetivo deste estudo é investigar os efeitos terapêuticos do antioxidante N-acetilcisteína na evolução precoce de receptores de transplante renal de doador falecido quanto à função do enxerto e ao estresse oxidativo. MÉTODO Entre abril de 2005 e junho de 2008, 74 receptores adultos de primeiro transplante renal de doador falecido foram distribuídos aleatoriamente em grupo tratado com N-acetilcisteína (n=38) ou controle (n=36) e avaliados prospectivamente por 90 dias. O grupo tratado com N-acetilcisteína (NAC) recebeu 600 mg por via oral, em duas tomadas diárias, por 7 dias, iniciado no dia do trasplante. A rejeição aguda comprovada por biópsia foi avaliada em até 30 dias de pós-operatório (PO). A função renal foi determinada por dosagem de creatinina sérica, cálculo do clearance de creatinina pela fórmula de Cockroft-Gault no 7º, 15º, 30º, 60º e 90º PO e comparação de número de dias em diálise ao longo do tempo após o transplante através de estimativa de Kaplan-Meier. A dosagem de substâncias reativas de ácido tiobarbitúrico (TBARS), que são marcadores de peroxidação lipídica e estresse oxidativo, foi determinada do 0-7º PO. A análise estatística foi realizada com auxílio do SPSS 16.0 e Qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student, teste Mann-Whitney, ANOVA e teste log rank foram aplicados conforme indicado. RESULTADOS A rejeição aguda comprovada por biópsia foi menos freqüente, embora não significativa (p=0,203), entre os pacientes tratados com NAC (3/38 7,9% vs. 7/36 19,4%). O grupo tratado com NAC apresentou uma menor creatinina média durante o seguimento (p=0,026). A depuração de creatinina calculada foi maior para o grupo NAC (p=0,029). O número de dias em diálise de receptores ao longo do tempo após o transplante foi menor no grupo tratado com NAC (p=0,008). O estresse oxidativo foi significantemente reduzido (p<0,001) com NAC até o 7º PO. CONCLUSÃO A N-acetilcisteína melhorou a evolução precoce dos pacientes submetidos a transplante renal de doador falecido pela recuperação mais rápida e mantida da função renal, através da atenuação do estresse oxidativo / INTRODUCTION Deceased renal transplant graft survival rates are worse than those from living donors. Reactive oxygen metabolites are believed to be important mediators of various forms of acute kidney injury, such as ischaemic renal failure, radiocontrast nephrotoxicity and ureteral obstruction. The aim of this study is to investigate the therapeutic effects of the antioxidant N-acetylcysteine (NAC) on early outcomes of deceased renal transplant patients regarding graft function and oxidative stress. METHOD Between April 2005 and June 2008, 74 adult primary graft recipients of deceased renal donors were randomly assigned to treatment (NAC) (n=38) or control (n=36) group and prospectively evaluated for 90 days. Treatment group received N-acetylcysteine 600 mg bid po from 0 to 7th postoperative day (PO). Renal function was determined by serum creatinine, Cockroft-Gault estimated GFR (eGFR) at 7th, 15th, 30th, 60th and 90th PO and dialysis free Kaplan-Meier estimate curve. Serum levels of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), which are markers of lipid peroxidation and oxidative stress, were determined using the thiobarbituric acid assay from 0-7th PO. Statistical analysis was performed using SPSS 16.0 and Chi-square test, Fisher´s exact test, Student t test, Mann-Whitney test, ANOVA and log rank test were applied as indicated. RESULTS Biopsy confirmed acute rejection was less frequent, albeit not significant, with NAC (3/38 7.9% vs. 7/36 19.4%, p=0.203). NAC group presented a lower mean serum creatinine during follow-up (p=0.026). NAC group presented a higher mean eGFR (p=0.029). Kaplan-Meier estimate for dialysis free recipients presented less days of dialysis for the NAC group (p=0.008). Oxidative stress was significantly attenuated with NAC (p<0.001). CONCLUSION Our results suggest that N-acetylcysteine enhance deceased renal transplant outcomes by attenuating oxidative stress
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Avaliação da dosagem sérica de cistatina C para detecção precoce de alterações na função do enxerto após o transplante renal / Evaluation of the serum concentration of cystatin C to early detection changes in graft function after kidney transplantationFlávia Silva Reis Medeiros 22 January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A cistatina C é uma proteína não glicosilada de baixo peso molecular que é produzida por todas as células nucleadas. A medida da concentração sérica (CS) de cistatina C tem sido aclamada como um marcador de função renal superior à medida da CS de creatinina. No presente estudo, avaliou-se a acurácia diagnóstica da proteína cistatina C em estimar mudanças no Ritmo de Filtração Glomerular (RFG) medido por 51Cr-EDTA, em análise longitudinal prospectiva de pacientes transplantados renais com tempo de transplante recente e tardio. Em uma fase inicial (Fase A), definimos a melhor estratégia metodológica para a realização do RFG por depuração plasmática de 51Cr-EDTA em receptores de enxerto renal utilizando a depuração renal de inulina como método padrão-ouro. MÉTODOS: Medidas simultâneas de depuração renal de inulina e de depuração plasmática de 51Cr-EDTA foram feitas em pacientes transplantados renais. A precisão do método de medida do RFG por 51Cr-EDTA foi avaliada em doadores após um ano de doação de rim. A análise de Bland&Altman foi empregada para avaliar a concordância entre os métodos. Em uma segunda fase, foram realizadas medidas das CS de cistatina C e de creatinina e do RFG por 51Cr-EDTA nos meses 1, 3, 6 e 12 de seguimento clínico do estudo em pacientes transplantados renais. A cistatina C foi dosada em amostras de soro, por técnica de imunonefelometria (N Latex Cystatin C kit - Dade Behring). A tendência da função renal foi obtida por Regressão Linear Simples. RESULTADOS: Na fase A, foram incluídos 44 pacientes transplantados renais e 22 doadores de rim com tempo de doação de 12,4 a 53,5 meses. A depuração de 51Cr-EDTA com amostras de sangue coletadas nos tempos 2, 4, 6 e 8 horas após injeção do radiofármaco apresentou forte correlação e alto grau de concordância com a depuração de inulina; uma estratégia única para todos os níveis de função foi estabelecida com amostras de sangue nos tempos 4 e 6 horas. Em uma segunda fase do estudo, oitenta e dois pacientes foram incluídos, com idade média de 43,4 ± 11,9 anos. A maioria era da raça branca (56%) e do sexo masculino (68%). No mês 1, a média do RFG por 51Cr-EDTA foi de 50,6 ± 17,3 ml/min/1,73m², e foi de 1,62 ± 0,65 mg/L para a CS de cistatina C e de 1,40 ± 0,62 mg/dL para a CS de creatinina. Na análise transversal, foi encontrada uma forte correlação entre o RFG e a medida de CS de cistatina C. Entretanto, na análise longitudinal do seguimento clínico a CS de cistatina C não estimou a tendência de mudança no RFG. CONCLUSÕES: A depuração plasmática de 51Cr-EDTA é uma medida precisa e acurada de RFG que pode ser utilizada em substituição à depuração renal de inulina, em pacientes transplantados renais. Medidas seriadas da CS de cistatina C não foram capazes de detectar mudanças no RFG em pacientes transplantados renais. / INTRODUCTION: Cystatin C is a nonglycosylated protein that is synthesized by all nucleated cells. The present study aimed to analyze the accuracy of serum concentration of cystatin C for detecting longitudinal change in glomerular filtration rate in transplanted recipients, as well to define a better methodological strategy to perform the plasma clearance of 51Cr-EDTA in renal transplant patients using inulin clearance as the gold standard method. METHODS: in the first phase of the study, simultaneous measurements of plasma clearance of 51Cr-EDTA and renal clearance of inulin in stable renal transplanted patients were performed. The within-subject repeatability of the 51Cr-EDTA was evaluated in live kidney donors at least 12 months after donation. Bland&Altman statistical approach was used to quantify the degree of agreement between clearance of inulin and plasma clearance of 51Cr-EDTA. In a second phase, serial measures of plasma clearance of 51Cr-EDTA, serum cystatin C and serum creatinine were examined in folowing at 1, 3, 6 and 12 months in kidney transplanted patients. Serum cystatin C was measured by a nephelometric immunoassay (N latex cystatin C kit - Dade Behring). The trend in renal function over time was obtained by linear regression. RESULTS: In the first phase, 44 transplanted patients and 22 kidney donors at least 12 months after donation (range 12,4 to 53,5 months) were enrolled. Plasma clearance of 51Cr-EDTA with four samples taken at 2, 4, 6 and 8 hours presented a strong association and closely agreement with inulin clearance. An abbreviated strategy was recommended with two blood sampling collected at 4 and 6 hours. In the second phase, 82 kidney transplanted patients were enrolled. Mean age was 43.4 ± 11.9 years. The majority were white (56%) and male (68%). The mean of the plasma clearance of 51Cr-EDTA was 50.6 ± 17.3, and it was 1.62 ± 0.65 mg/L and 1.40 ± 0.62 mg/dL for serum cystatin C and creatinine, respectively, at baseline. In cross-section analysis, serum cystatin C was strongly correlated with plasma clearance of 51Cr-EDTA. However, in longitudinal analysis serum cystatin C was not able for estimate GFR. CONCLUSIONS: Plasma clearance of 51Cr-EDTA is a precise method to measure GFR in renal transplanted recipients. The results showed that serial measurements of serum cystatin C are not able to detect trends in renal function in transplanted patients.
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