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Mecanismos de imunorregulação do extrato solúvel de Áscaris summ e de sua associação com N-acetil-L-cisteína na hepatite autoimune experimental

SILVA, Roeckson Carlos Peixoto 13 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-03-31T17:58:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Roeckson MEDTROP.pdf: 1220007 bytes, checksum: 14de64602635da31ee8f293596dc60ea (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-31T17:58:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Roeckson MEDTROP.pdf: 1220007 bytes, checksum: 14de64602635da31ee8f293596dc60ea (MD5) Previous issue date: 2015-02-13 / CNPQ / O extrato de vermes adultos de Ascaris suum (Asc) possui efeito anti-inflamatório e imunossupressivo, entretanto durante a hepatite autoimune experimental foi capaz de induzir a produção colágeno. A N-acetil-L-cisteína (NAC), que apresenta propriedades antioxidantes e antifibróticas, pode melhorar a ação do Asc em modelos de desordens inflamatórias, reduzindo a síntese de colágeno. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do Asc e de sua associação com a NAC como estratégia de tratamento para hepatite autoimune, que apresenta a cirrose como principal complicação decorrente de falha na terapia convencional. A hepatite autoimune experimental foi induzida pela administração intravenosa da lectina concanavalina A em animais BALB/c (HAE). Após indução, um grupo foi tratado com Asc (HAE+Asc) e outro grupo com Asc e NAC (HAE+Asc+NAC). Como controle, um grupo foi tratado com salina (HAE). Foram quantificados e comparados entre os grupos o peso hepático e sua análise anatomohistopatológica, os níveis das transaminases e imunoglobulinas totais, a produção de óxido nítrico (NO) e das citocinas interleucina (IL)-5, IL-10, IL-13 e do fator de transformação do crescimento beta (TGF-β). Nos grupos tratados, o Asc ocasionou a redução dos níveis das transaminases, imunoglobulinas totais e do infiltrado inflamatório, bem como o aumento da produção de TGF-β quando comparados com o grupo HAE. Quando a NAC foi associada ao esquema terapêutico, a produção de colágeno foi controlada e acompanhada por níveis reduzidos de NO e IL-13. No grupo HAE+Asc+NAC também foi observada redução do peso hepático e níveis elevados de IL-5 e IL-10. Dessa forma, a estratégia de tratamento para HAE foi melhorada quando a NAC foi associada ao Asc no esquema terapêutico. / The adult worm extract of Ascaris suum (Asc) has potent anti-inflammatory and immunosuppressive effect, however during experimental autoimmune hepatitis was capable of inducing collagen production. The N-acetyl-L-cysteine (NAC), which has antioxidants and antifibrotic properties, may enhance the action of Asc in models of inflammatory disorders, reducing collagen synthesis. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effects of Asc and its association with the NAC as a treatment strategy for autoimmune hepatitis, which exhibit the cirrhosis as main complication arising from failure to conventional therapy. Experimental autoimmune hepatitis was induced by intravenous administration of concanavalin A lectin in Balb/c animals (EAH). After induction, one group was treated with Asc (HAE+Asc) and another group with Asc and NAC (HAE+Asc+NAC). As a control, one group was treated with saline (HAE). Were quantified and compared between groups liver weight, aminotransferase levels and total immunoglobulins and anatomopathological analysis, nitric oxide (NO) production and cytokine interleukin(IL)-5, IL10, IL-13 and the transforming growth factor beta (TGF-β). In the treated groups, the ASC caused the reduction in levels of transaminases, total immunoglobulins and inflammatory infiltration, as well as increases TGF-β production compared with the group EAH. When the NAC was associated with the treatment regimen, collagen production was controlled and accompanied by reduced levels of NO and IL-13. In EAH+Asc+NAC group was also observed reductions in liver weight and high levels of IL-5 and IL-10. Thus, the treatment strategy for HAE were improved when NAC was associated with Asc the therapeutic regimen.
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Frequência dos polimorfismos no gene da TPMT em doadores de sangue e pacientes em uso de azatioprina / Frequency of polymorphisms in the TPMT gene in blood donors and patients using azathioprine

Nasser, Paulo Dominguez 13 August 2012 (has links)
para diversos tipos de tratamento, como doenças auto-imunes, inflamatórias e até para pacientes submetidos a transplante de órgãos. Assim também, é capaz de causar efeitos adversos como toxicidade hepática e mais frequentemente a mielossupressão. Tiopurina Smetiltransferase (TPMT), uma enzima que catalisa a S-metilação dessas drogas, exibiu um polimorfismo genético em 10% de Caucasianos, sendo 1/300 indivíduos com completa deficiência. Pacientes intermediários ou completamente deficientes da atividade de TPMT estão em risco por excessiva toxicidade após receberem doses padrões de medicações tiopurínicas. O presente estudo visa a 1) pesquisar a frequência desses polimorfismos (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT*3B e TPMT*3C) em populações de doadores de sangue em Hospital terciário Universitário e em pacientes que utilizem a Azatioprina para o tratamento da hepatite autoimune e transplantado renal, 2) padronizar os métodos para a identificação dos polimorfismos e associá-los com os níveis dos metabólitos da AZA. Esses achados podem explicar os efeitos benéficos da Azatioprina e ter importante implicação para o desenho de novas terapias específicas em doenças autoimunes e em transplante de orgãos / Thiopurine drugs such as azathioprine (AZA) are widely used for many types of treatment: autoimmune and inflammatory diseases and for patients who had undergone organ transplantation. AZA is capable of causing adverse effects such as hepatotoxicity and myelosuppression. Thiopurine S-methyltransferase (TPMT), which catalyzes the Smethylation of such drugs, exhibits a genetic polymorphism in 10% of Caucasians, and 1 / 300 individuals with complete deficiency. Patients who are intermediary or completely deficient in TPMT activity are at risk for excessive toxicity after receiving standard doses of thiopurine drugs. This recent study aims to 1) investigate the frequency of these polymorphisms (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT * 3B and TPMT*3C) in blood donors from a terciary University Hospital and in patients using azathioprine for the treatment of autoimmune hepatitis and transplanted kidney; 2) standardize the methods for the identification of polymorphisms and associate with levels metabolites of AZA. These findings may explain the beneficial effects of azathioprine and have important implications to design new therapies for autoimmune diseases and organ transplant
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Anticorpo antiproteína P ribossomal em pacientes com hepatite autoimune / Anti-ribosomal P protein antibody in autoimmune hepatitis patients

Calich, Ana Luisa Garcia 03 May 2013 (has links)
Introdução: Os anticorpos antiproteína P ribossomal (anti-P) são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune (HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar a frequência e significância clínica do anticorpo anti-P em uma grande coorte de pacientes com HAI. Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI, coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos específicos de LES como o anti-DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm (n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto (> 40 U) de anti-P foram encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti-P positivo ou negativo apresentavam características demográficas/clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs 28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p > 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a pacientes negativos para anti-P (100% vs 60%, p = 0,04). Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso, a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos pacientes com HAI / Background: Autoantibodies to ribosomal P proteins (anti-rib P) are specific serological markers for systemic lupus erythematosus (SLE) and are associated with liver involvement in this disease. The similarity in autoimmune background between autoimmune hepatitis (AIH) and SLE- associated hepatitis raises the possibility that anti-rib P antibodies might also have relevance in AIH. Aims: To evaluate the frequency and clinical significance of anti-rib P antibodies in a large AIH cohort. Methods: Sera obtained at diagnosis of 96 AIH patients and of 82 healthy controls were tested for IgG anti-ribosomal P protein by ELISA. All of the sera were also screened for other lupus-specific autoantibodies, three patients with the presence of anti-dsDNA (n=1) and anti-Sm (n = 2) were excluded. Results: Moderate to high titers (> 40 U) of anti-rib P antibody were found in 9.7% (9/93) of the AIH patients and none of the controls (P = 0.003). At presentation, AIH patients with and without anti-rib P antibodies had similar demographic/clinical features, including the frequency of cirrhosis (44.4% vs. 28.5%, P = 0.44), hepatic laboratorial findings (p > 0.05). Importantly, at the final observation (follow-up period 10.2 ± 4.9 years), the AIH patients with anti-rib P had a significantly higher frequency of cirrhosis compared to the negative group (100% vs. 60%, P = 0.04). Conclusion: The novel demonstration of anti-rib P in AIH patients without clinical or laboratory evidence of SLE suggests a common underlying mechanism targeting the liver in these two diseases. In addition, this antibody appears to predict the patients with worse AIH prognoses
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Qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes portadores de hepatite autoimune / Health-related quality of life in children and adolescents with autoimmune hepatitis

Bozzini, Ana Beatriz Rabelo 24 November 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças e adolescentes com hepatite autoimune (HAI). Métodos: Estudo transversal avaliou 80 pacientes com HAI e 45 controles saudáveis utilizando o instrumento Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0). Os dados demográficos, a presença de comorbidade autoimune, dose de corticóide, remissão e gravidade da doença e dor abdominal também foram avaliados. Resultados: A idade atual média foi similar em pacientes HAI e controles saudáveis [13 (5-18) vs. 14 (3-18) anos, p = 0,804]. De acordo com os relatos das crianças, os escores físico, emocional e escolar foram significativamente menores nos pacientes com HAI comparado ao grupo controle (p < 0,05). Os escores físico e total foram significantemente menores de acordo com relato dos pais de pacientes com HAI comparado aos controles (p < 0,05). Uma análise mais aprofundada em pacientes com HAI e presença de dor abdominal no último mês, revelou significativo prejuízo dos domínios físico, social e total (p < 0,05). Não foram observadas diferenças quanto à presença de comorbidade autoimune, remissão da doença e gravidade da doença (p > 0,05). Pacientes em uso de doses < 0,16 mg / kg / dia de prednisona quando comparados aos em uso de dose >= 0.16 mg / kg / dia no momento da entrevista, mostraram prejuízo significante no domínio físico [87,5 (50-100) vs. 75 (15,63-100) vs. 87 (50-100), p = 0,006]. Conclusões: Observouse redução de capacidades física, emocional e escolar em pacientes pediátricos com hepatite autoimune. Dor abdominal e dose de prednisona em uso influenciaram negativamente na QVRS de crianças e adolescentes com HAI / Objective: To evaluate health related quality of life (HRQL) in children and adolescents with autoimmune hepatitis (AIH). Methods: A cross-sectional study assessed 80 patients with AIH and 45 healthy controls using Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0) instrument. Demographic data, presence of autoimmune comorbidity, prednisone dose, disease remission, disease severity and abdominal pain were also evaluated. Results: According to the child-self report, physical, emotional, school and total scores were significantly lower in AIH patients compared to controls (p < 0.05). Only the physical and total scores were significantly lower in parent\'s report in AIH patients versus controls (p < 0.05). Further analysis in AIH patients with abdominal pain in the last month revealed significant decreased medians of physical, social and total scores (p < 0.05). No differences were observed regarding the presence of concomitant other autoimmune disease, disease remission and disease severity (p > 0.05). AIH patients using prednisone dose below the median ( < 0.16 mg/kg/day) had significantly reduced physical score [87.5(50-100) vs. 75(15.63-100) vs. 87 (50- 100), p=0.006]. Conclusions: Reduced scores in physical capacity, emotional and school domains were observed in pediatric AIH patients. Abdominal pain and corticosteroid dose influenced negatively the HRQL in children and adolescents with AIH
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Qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes portadores de hepatite autoimune / Health-related quality of life in children and adolescents with autoimmune hepatitis

Ana Beatriz Rabelo Bozzini 24 November 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças e adolescentes com hepatite autoimune (HAI). Métodos: Estudo transversal avaliou 80 pacientes com HAI e 45 controles saudáveis utilizando o instrumento Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0). Os dados demográficos, a presença de comorbidade autoimune, dose de corticóide, remissão e gravidade da doença e dor abdominal também foram avaliados. Resultados: A idade atual média foi similar em pacientes HAI e controles saudáveis [13 (5-18) vs. 14 (3-18) anos, p = 0,804]. De acordo com os relatos das crianças, os escores físico, emocional e escolar foram significativamente menores nos pacientes com HAI comparado ao grupo controle (p < 0,05). Os escores físico e total foram significantemente menores de acordo com relato dos pais de pacientes com HAI comparado aos controles (p < 0,05). Uma análise mais aprofundada em pacientes com HAI e presença de dor abdominal no último mês, revelou significativo prejuízo dos domínios físico, social e total (p < 0,05). Não foram observadas diferenças quanto à presença de comorbidade autoimune, remissão da doença e gravidade da doença (p > 0,05). Pacientes em uso de doses < 0,16 mg / kg / dia de prednisona quando comparados aos em uso de dose >= 0.16 mg / kg / dia no momento da entrevista, mostraram prejuízo significante no domínio físico [87,5 (50-100) vs. 75 (15,63-100) vs. 87 (50-100), p = 0,006]. Conclusões: Observouse redução de capacidades física, emocional e escolar em pacientes pediátricos com hepatite autoimune. Dor abdominal e dose de prednisona em uso influenciaram negativamente na QVRS de crianças e adolescentes com HAI / Objective: To evaluate health related quality of life (HRQL) in children and adolescents with autoimmune hepatitis (AIH). Methods: A cross-sectional study assessed 80 patients with AIH and 45 healthy controls using Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0) instrument. Demographic data, presence of autoimmune comorbidity, prednisone dose, disease remission, disease severity and abdominal pain were also evaluated. Results: According to the child-self report, physical, emotional, school and total scores were significantly lower in AIH patients compared to controls (p < 0.05). Only the physical and total scores were significantly lower in parent\'s report in AIH patients versus controls (p < 0.05). Further analysis in AIH patients with abdominal pain in the last month revealed significant decreased medians of physical, social and total scores (p < 0.05). No differences were observed regarding the presence of concomitant other autoimmune disease, disease remission and disease severity (p > 0.05). AIH patients using prednisone dose below the median ( < 0.16 mg/kg/day) had significantly reduced physical score [87.5(50-100) vs. 75(15.63-100) vs. 87 (50- 100), p=0.006]. Conclusions: Reduced scores in physical capacity, emotional and school domains were observed in pediatric AIH patients. Abdominal pain and corticosteroid dose influenced negatively the HRQL in children and adolescents with AIH
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Anticorpo antiproteína P ribossomal em pacientes com hepatite autoimune / Anti-ribosomal P protein antibody in autoimmune hepatitis patients

Ana Luisa Garcia Calich 03 May 2013 (has links)
Introdução: Os anticorpos antiproteína P ribossomal (anti-P) são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune (HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar a frequência e significância clínica do anticorpo anti-P em uma grande coorte de pacientes com HAI. Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI, coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos específicos de LES como o anti-DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm (n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto (> 40 U) de anti-P foram encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti-P positivo ou negativo apresentavam características demográficas/clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs 28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p > 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a pacientes negativos para anti-P (100% vs 60%, p = 0,04). Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso, a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos pacientes com HAI / Background: Autoantibodies to ribosomal P proteins (anti-rib P) are specific serological markers for systemic lupus erythematosus (SLE) and are associated with liver involvement in this disease. The similarity in autoimmune background between autoimmune hepatitis (AIH) and SLE- associated hepatitis raises the possibility that anti-rib P antibodies might also have relevance in AIH. Aims: To evaluate the frequency and clinical significance of anti-rib P antibodies in a large AIH cohort. Methods: Sera obtained at diagnosis of 96 AIH patients and of 82 healthy controls were tested for IgG anti-ribosomal P protein by ELISA. All of the sera were also screened for other lupus-specific autoantibodies, three patients with the presence of anti-dsDNA (n=1) and anti-Sm (n = 2) were excluded. Results: Moderate to high titers (> 40 U) of anti-rib P antibody were found in 9.7% (9/93) of the AIH patients and none of the controls (P = 0.003). At presentation, AIH patients with and without anti-rib P antibodies had similar demographic/clinical features, including the frequency of cirrhosis (44.4% vs. 28.5%, P = 0.44), hepatic laboratorial findings (p > 0.05). Importantly, at the final observation (follow-up period 10.2 ± 4.9 years), the AIH patients with anti-rib P had a significantly higher frequency of cirrhosis compared to the negative group (100% vs. 60%, P = 0.04). Conclusion: The novel demonstration of anti-rib P in AIH patients without clinical or laboratory evidence of SLE suggests a common underlying mechanism targeting the liver in these two diseases. In addition, this antibody appears to predict the patients with worse AIH prognoses
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Frequência dos polimorfismos no gene da TPMT em doadores de sangue e pacientes em uso de azatioprina / Frequency of polymorphisms in the TPMT gene in blood donors and patients using azathioprine

Paulo Dominguez Nasser 13 August 2012 (has links)
para diversos tipos de tratamento, como doenças auto-imunes, inflamatórias e até para pacientes submetidos a transplante de órgãos. Assim também, é capaz de causar efeitos adversos como toxicidade hepática e mais frequentemente a mielossupressão. Tiopurina Smetiltransferase (TPMT), uma enzima que catalisa a S-metilação dessas drogas, exibiu um polimorfismo genético em 10% de Caucasianos, sendo 1/300 indivíduos com completa deficiência. Pacientes intermediários ou completamente deficientes da atividade de TPMT estão em risco por excessiva toxicidade após receberem doses padrões de medicações tiopurínicas. O presente estudo visa a 1) pesquisar a frequência desses polimorfismos (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT*3B e TPMT*3C) em populações de doadores de sangue em Hospital terciário Universitário e em pacientes que utilizem a Azatioprina para o tratamento da hepatite autoimune e transplantado renal, 2) padronizar os métodos para a identificação dos polimorfismos e associá-los com os níveis dos metabólitos da AZA. Esses achados podem explicar os efeitos benéficos da Azatioprina e ter importante implicação para o desenho de novas terapias específicas em doenças autoimunes e em transplante de orgãos / Thiopurine drugs such as azathioprine (AZA) are widely used for many types of treatment: autoimmune and inflammatory diseases and for patients who had undergone organ transplantation. AZA is capable of causing adverse effects such as hepatotoxicity and myelosuppression. Thiopurine S-methyltransferase (TPMT), which catalyzes the Smethylation of such drugs, exhibits a genetic polymorphism in 10% of Caucasians, and 1 / 300 individuals with complete deficiency. Patients who are intermediary or completely deficient in TPMT activity are at risk for excessive toxicity after receiving standard doses of thiopurine drugs. This recent study aims to 1) investigate the frequency of these polymorphisms (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT * 3B and TPMT*3C) in blood donors from a terciary University Hospital and in patients using azathioprine for the treatment of autoimmune hepatitis and transplanted kidney; 2) standardize the methods for the identification of polymorphisms and associate with levels metabolites of AZA. These findings may explain the beneficial effects of azathioprine and have important implications to design new therapies for autoimmune diseases and organ transplant
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Estudo randomizado de cloroquina versus azatioprina, em associação com prednisona, no tratamento da hepatite autoimune / Randomised clinical trial: evaluation of chloroquine versus azathioprine, in conjunction with prednisone, to treat autoimmune hepatitis

Falcão, Lydia Teófilo de Moraes 17 July 2018 (has links)
Contexto: O tratamento da hepatite autoimune (HAI) composto por prednisona e azatioprina proporciona melhora clínico-laboratorial em até 90% dos pacientes. Entretanto, a remissão completa não é alcançável na maioria dos casos. Cloroquina é um antimalárico utilizado no tratamento de doenças reumatológicas autoimunes e em estudo aberto de manutenção da remissão da HAI foi sugerido menor risco de recidiva da doença com o uso da droga. Objetivos: Avaliar o uso da cloroquina em associação à prednisona no tratamento da HAI em estudo randomizado. Métodos: 57 pacientes com indicação de tratamento da HAI foram randomizados para receber azatioprina ou cloroquina associadas à prednisona, de 2003 a 2012. Para os que mantiveram normalização das transaminases por 18 meses, biópsia hepática foi realizada para avaliação histológica. O desfecho primário foi a remissão completa ao tratamento, composta por remissão bioquímica e histológica da doença. O valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto às características clínicas, sorológicas, histológicas e de tratamento prévio, ao início do estudo. A idade média foi de 37,2 ± 16,84 anos, 43,8% com fibrose avançada (F3/4) no início do estudo. Não houve diferença estatística na taxa de resposta bioquímica (67% vs. 53,8%, p=0,413) ou histológica (32,2% vs. 15,4%, p=0,21), assim como na dose média de prednisona utilizada. Os pacientes que não atingiram remissão completa no estudo tiveram seguimento com nova terapia. Entre eles, quatro obtiveram remissão histológica com a associação de azatioprina, cloroquina e prednisona. Em relação aos efeitos adversos, houve maior taxa no grupo da cloroquina, porém com tendência a menor prevalência de comorbidades neste grupo. Conclusão: Quando bem toleradas, cloroquina e prednisona proporcionaram resposta completa em pacientes com AIH, sem diferença estatística em relação à terapia padrão. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331) / Background: The treatment of autoimmune hepatitis (AIH) with prednisone and azathioprine provides disease remission. However, a complete biochemical and histological response is unreachable in most patients. Chloroquine is an antimalarial drug used for treating rheumatological diseases. It was studied as a single drug for the maintenance of AIH remission in an open study, which suggested a lower risk of relapse in the chloroquine group. Aims: To evaluate a possible role of chloroquine and prednisone for AIH treatment in a randomized study. Methods: 57 AIH adult patients with indication of treatment were enrolled to receive azathioprine or chloroquine, both with varying doses of prednisone, from 2003 to 2012. For those who had maintained biochemical remission for 18 months, liver biopsy was performed to evaluate histological remission. The primary outcome was the achievement of complete response to treatment. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: There were no significant differences between the groups concerning clinical, serological, histological, and treatment features at baseline. The average age was 37.2 ± 16.84 years, 43.8% with advanced fibrosis (F3/4) at baseline. There was no statistical differences in biochemical (67.7% vs. 53.8%, p=0.41) or histological response rate (32.26% vs. 15.38%, p = 0.217), as well as in the mean prednisone dose. There was a higher rate of adverse effects in the chloroquine group, but a lower frequency of comorbidities in this group. Conclusion: When well tolerated, chloroquine with prednisone provided a complete therapeutic response in AIH patients with no statistical difference when compared to the standard treatment. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331)
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Inter-relações entre o Antígeno Leucocitário Humano-G, o pseudorreceptor inibidor de proteína morfogênica de osso e ativina ligado à membrana, e os processos inflamatórios/fibrogênicos hepáticos na hepatite autoimune / Interrelations between G-Human Leukocyte Antigen, pseudoreceptor morphogenic bone protein inhibitor and membrane-linked activin, and hepatic inflammatory / fibrogenic processes in autoimmune hepatitis

Sergio Souza Figueiredo 22 September 2017 (has links)
A Hepatite Autoimune (HAI) é uma doença inflamatória crônica oriunda de autoimunidade, ocasionando fibrose hepática. O objetivo desse estudo foi verificar possíveis inter-relações entre HLA-G, BAMBI e processos inflamatórios/fibrogênicos hepáticos na Hepatite Autoimune, tanto em biópsias de pacientes pré quanto póstratamento com imunossupressores. Foram selecionadas noventa e cinco biópsias de pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto diagnosticados com HAI, associados ou não a depósitos de ferro no fígado. As biópsias foram submetidas à imuno-histoquímica para marcação das proteínas HLAG e BAMBI. As estatísticas foram determinadas pelos testes Mann-Whitney e correlação de Spearman. A expressão de HLA-G e de BAMBI se apresentou aumentados conforme o agravamento da inflamação e fibrose em pacientes pré- tratamento com boa ou má resposta ao tratamento. No entanto, a expressão de HLAG e de BAMBI foi reduzida nas biópsias pós-tratamento apenas nos pacientes bom respondedores (diminuição da fibrose). Não houve quaisquer relações entre as quantificações de HLA-G e BAMBI com o número de plasmócitos ou com depósitos de ferro no fígado tanto em pacientes pré quanto pós-tratamento. Os resultados sugerem que tanto HLA-G quanto BAMBI são imunorreguladores sensíveis à intensidade do processo inflamatório no fígado, tendo suas expressões aumentadas ou diminuídas de acordo com a demanda por substâncias que regulem compostos e células imunológicas na HAI. Sugerem também que o infiltrado plasmocitário não é regulado diretamente pelo HLA-G ou BAMBI, e que os depósitos de ferro no fígado não são capazes de influenciar nem o grau inflamatório, nem as expressões de HLAG e BAMBI. / Autoimmune Hepatitis (HAI) is a chronic inflammatory disease originating from autoimmunity, causing liver fibrosis. The objective of this study was to verify possible interrelations between HLA-G, BAMBI and inflammatory / fibrogenic hepatic processes in Autoimmune Hepatitis, both in pre and post-treatment immunosuppressive biopsies. Ninety-five biopsies of patients from the Clinical Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto diagnosed with HAI, associated or not with iron deposits in the liver, were selected. Biopsies were submitted to immunohistochemistry for the labeling of HLA-G and BAMBI proteins. The statistics were determined by the Mann-Whitney tests and Spearman\'s correlation. The expression of HLA-G and BAMBI was increased as worsening of inflammation and fibrosis in pre-treatment patients with good or poor response to treatment. However, the expression of HLA-G and BAMBI was reduced in post-treatment biopsies only in patients with good responders (decreased fibrosis). There were no relationships between the quantifications of HLA-G and BAMBI with the number of plasma cells or with liver iron deposits in both pre and post-treatment patients. The results suggest that both HLA-G and BAMBI are immunoregulators sensitive to the intensity of the inflammatory process in the liver, their expressions being increased or decreased according to the demand for substances that regulate immune cells and compounds in HAI. They also suggest that plasmacytic infiltrate is not directly regulated by HLA-G or BAMBI, and that the liver iron deposits are not capable of influencing either the inflammatory grade or the expressions of HLA-G and BAMBI.
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Estudo randomizado de cloroquina versus azatioprina, em associação com prednisona, no tratamento da hepatite autoimune / Randomised clinical trial: evaluation of chloroquine versus azathioprine, in conjunction with prednisone, to treat autoimmune hepatitis

Lydia Teófilo de Moraes Falcão 17 July 2018 (has links)
Contexto: O tratamento da hepatite autoimune (HAI) composto por prednisona e azatioprina proporciona melhora clínico-laboratorial em até 90% dos pacientes. Entretanto, a remissão completa não é alcançável na maioria dos casos. Cloroquina é um antimalárico utilizado no tratamento de doenças reumatológicas autoimunes e em estudo aberto de manutenção da remissão da HAI foi sugerido menor risco de recidiva da doença com o uso da droga. Objetivos: Avaliar o uso da cloroquina em associação à prednisona no tratamento da HAI em estudo randomizado. Métodos: 57 pacientes com indicação de tratamento da HAI foram randomizados para receber azatioprina ou cloroquina associadas à prednisona, de 2003 a 2012. Para os que mantiveram normalização das transaminases por 18 meses, biópsia hepática foi realizada para avaliação histológica. O desfecho primário foi a remissão completa ao tratamento, composta por remissão bioquímica e histológica da doença. O valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto às características clínicas, sorológicas, histológicas e de tratamento prévio, ao início do estudo. A idade média foi de 37,2 ± 16,84 anos, 43,8% com fibrose avançada (F3/4) no início do estudo. Não houve diferença estatística na taxa de resposta bioquímica (67% vs. 53,8%, p=0,413) ou histológica (32,2% vs. 15,4%, p=0,21), assim como na dose média de prednisona utilizada. Os pacientes que não atingiram remissão completa no estudo tiveram seguimento com nova terapia. Entre eles, quatro obtiveram remissão histológica com a associação de azatioprina, cloroquina e prednisona. Em relação aos efeitos adversos, houve maior taxa no grupo da cloroquina, porém com tendência a menor prevalência de comorbidades neste grupo. Conclusão: Quando bem toleradas, cloroquina e prednisona proporcionaram resposta completa em pacientes com AIH, sem diferença estatística em relação à terapia padrão. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331) / Background: The treatment of autoimmune hepatitis (AIH) with prednisone and azathioprine provides disease remission. However, a complete biochemical and histological response is unreachable in most patients. Chloroquine is an antimalarial drug used for treating rheumatological diseases. It was studied as a single drug for the maintenance of AIH remission in an open study, which suggested a lower risk of relapse in the chloroquine group. Aims: To evaluate a possible role of chloroquine and prednisone for AIH treatment in a randomized study. Methods: 57 AIH adult patients with indication of treatment were enrolled to receive azathioprine or chloroquine, both with varying doses of prednisone, from 2003 to 2012. For those who had maintained biochemical remission for 18 months, liver biopsy was performed to evaluate histological remission. The primary outcome was the achievement of complete response to treatment. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: There were no significant differences between the groups concerning clinical, serological, histological, and treatment features at baseline. The average age was 37.2 ± 16.84 years, 43.8% with advanced fibrosis (F3/4) at baseline. There was no statistical differences in biochemical (67.7% vs. 53.8%, p=0.41) or histological response rate (32.26% vs. 15.38%, p = 0.217), as well as in the mean prednisone dose. There was a higher rate of adverse effects in the chloroquine group, but a lower frequency of comorbidities in this group. Conclusion: When well tolerated, chloroquine with prednisone provided a complete therapeutic response in AIH patients with no statistical difference when compared to the standard treatment. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331)

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