Spelling suggestions: "subject:"[een] PASHUKANIS"" "subject:"[enn] PASHUKANIS""
1 |
Rätten till varan och subjektetsuppkomst : En undersökning av Jevegenij PasjukanissubjektivitetsbegreppHuhmarniemi Elfving, Ville January 2022 (has links)
Evengy Pashukanis was a russian legal scholar who with his book Law and Marxism: a general theorydeveloped a theory according to which law emerges from the exchange of commodities undercapitalism. The aim of this essay, called “the Right to the commodity and the origins of subjectivity”,is to determine the meaning of the term “legal subjectivity” and how the legal subject gains “adouble” with a “juridically constituted” will and how this affects a concrete person’s lived experienceaccording to Pashukanis. Legal subjectivity arises from the need of commodities to be exchanged onthe market, which makes the law and the economy mutually dependent upon each other. Thecommodity gives subjectivity to its owner and engenders it with a profit maximizing will, asubjectivation completed through a mutual recognition between two commodity owners in whichthey recognize each other’s abilities to hold rights and duties. This means the subjects recognize eachother as formally equal and independent. This leads to the beliefs that the will comes from theconcrete person and not the commodity, and that the subject is autonomous when in fact it is theresult of a social interplay. When the two legal subjects get into a conflict it gives rise to a statemachinery in the form of the judiciary and the law which appears neutral but acts in accordance withthe needs of the capitalist system, and the legal form, which the machinery then spreads to othersocial relations, turning them into to relations between legal subjects based on rights and duties. Thestate and the economy appear separate but are linked through the legal subject. The legal formtransforms the legal subject into its own double, this more abstract subjectivity can be described asdifferent roles that the legal subject acts out in different scenarios with a will based on the needs ofthe capitalist system, although the will seems to be free and absolute and emanating from theconcrete person. The legal subjectivity is coded as a male and limited in what duties it can take on.
|
2 |
A especificidade da forma jurídica como relação ou norma: a teoria jurídica materialista de Pachukanis e sua crítica ao normativismo de KelsenOliveira, Maria Angélica Albuquerque Moura de 27 March 2017 (has links)
Submitted by ANA KARLA PEREIRA RODRIGUES (anakarla_@hotmail.com) on 2017-09-26T14:18:11Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1767169 bytes, checksum: 9ffebaa06a532cc9b9adbc120420a958 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-26T14:18:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1767169 bytes, checksum: 9ffebaa06a532cc9b9adbc120420a958 (MD5)
Previous issue date: 2017-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The specificity of the legal phenomenon is a lasting debate in the field of legal philosophy. In his materialist theory of law, Pashukanis found the specificity of law in the realm of social relations. The legal form, Pashukanis argues, is the form of a specific social relation: it developed directly out of the exchange of commodities in the capitalist market place. Thus, the legal form is an inherently bourgeois phenomenon. In a society in which social relations appear as an endless chain of legal relations, the legal subject is a fundamental element, as it is a necessary abstraction for the grasping of law as a concrete totality. Kelsen gives precedence to the legal norm as the element able to make a relation into a legal relation, as he conceives law as a coercive order: this, for Kelsen, is the specificity of the legal phenomenon. With a legal science that disregards the historical determinations of its object, Kelsen – the most notable among neo-Kantian legal philosophers – has reached the complete split between “is” and “ought”, separating normativity from reality, and thus law from social life. Insofar as Kelsen’s pure theory of law represents the most complete theoretical expression of an autonomised modern law, apprehended by its superficial movement, the dialogue with the Marxist critique of law by Pachukanis is a prolific field of reflections on the complexity and the contradictions of the legal phenomenon. This dissertation is an attempt to revive the theoretical contribution by Pashukanis by following his critique of Kelsen's legal science. To do this, we are going to use mainly Pashukanis’ and Kelsen’s main work, respectively: The general theory of law and Marxism, 1924; and Pure the of law, in its second German edition, 1960. Also, the criticisms directed to one another, regarding the core of their legal theories, will constitute a primary source for this research. / A questão da especificidade do fenômeno jurídico é um lugar persistente nos debates jusfilosóficos. Pachukanis, em sua teoria materialista do direito, logrou encontrá-la na arena das relações sociais, considerando o direito como relação social específica vinculada à sociabilidade capitalista: a relação de troca mercantil sendo aquela relação que se expressa, especificamente, sob a forma jurídica. Assim, em uma sociedade que se apresenta como um cadeia de relações jurídicas, o sujeito de direito figura como elemento fundamental, sendo uma mediação imprescindível para a apreensão do direito como totalidade concreta. Em Kelsen há a primazia da norma como elemento capaz de dotar de juridicidade uma relação, na medida em que este concebe o direito como ordenamento coercitivo externo, residindo aí a sua especificidade. Com uma ciência do direito que despreza as determinações históricas do seu objeto, Kelsen – o mais notável entre os filósofos do direito neokantianos – chegou à completa cisão entre ser e dever-ser, apartando normatividade e realidade, e assim direito e vida social. Na medida em que a teoria pura do direito kelseniana representa a mais acabada expressão teórica do direito moderno autonomizado e apreendido a partir do seu movimento superficial, o diálogo com a crítica marxista do direito de Pachukanis se mostra um campo profícuo de reflexões acerca da complexidade e das contradições do fenômeno jurídico. Nesta dissertação, pretende-se a retomada da contribuição teórica de Pachukanis guiada pela crítica deste ao pensamento jurídico de Kelsen. Isto será feito, sobretudo, a partir da obra principal de cada autor: Teoria geral do direito e marxismo, de 1924; e Teoria pura do direito, em sua segunda edição alemã, de 1960. As críticas reciprocamente direcionadas entre Kelsen e Pachukanis, atinentes ao cerne de suas teorias, também constituirão uma fonte primária desta pesquisa.
|
3 |
[en] PACHUKANIS AND CRIMINAL LAW: THE ORGANIZED CLASS TERROR S RATIONALITY / [pt] PACHUKANIS E O DIREITO PENAL: A RACIONALIDADE DO TERROR DE CLASSE ORGANIZADOMARIANNE DE SOUZA VARELLA GOMES 05 June 2023 (has links)
[pt] O presente trabalho busca apresentar a influência de Evguiéni B. Pachukanis
para o campo do direito penal, uma vez que essa compreensão se faz urgente para uma
intervenção política que também compreenda as bases materiais que determinam a
nossa forma específica de sociabilidade. Desse modo, como compreendido pelo jurista
soviético e pelos marxistas, não seria possível concretizar reformas estruturais de
intervenção na realidade, ainda que em favor da classe trabalhadora, que passem pelos
mesmos mecanismos e instrumentos que nos são colocados pela classe capitalista,
como os jurídicos e os políticos de Estado. Será, ainda, feita uma defesa, no horizonte
das lutas populares, por um resgate à tese do fim do Estado, para não nos limitarmos a
qualquer espécie de reformismo institucional ou outras concepções a-históricas ou
idealistas acerca do direito e de uma suposta função ressocializadora do sistema
penal. Será demonstrado como o direito penal exerce papel fundamental na
manutenção da ordem capitalista e no controle violento daqueles que historicamente
não se adaptam ou não são integrados ao funcionamento ordinário do mercado de
trabalho. Nesse sentido, o jurista soviético era, não apenas um abolicionista penal, mas
um revolucionário, ao enxergar no fim do direito penal como impossível de ser
plenamente concretizado em uma sociedade na qual ainda haja circulação generalizada
de mercadorias, dotadas de valor de troca, pois, como o direito é forma do capital, o
sistema penal continuaria encarcerando corpos marginalizados em massa. / [en] The present work seeks to present the influence of Evguiéni B. Pachukanis for
the field of criminal law, since this understanding is urgent for a political intervention
that also understands the material bases that determine our specific form of sociability.
In this way, as understood by the Soviet jurist and the Marxists, it would not be possible
to carry out structural interventions in reality, even if in favor of the working class,
which pass through the same mechanisms and instruments that are placed before us by
the capitalist class, such as legal and state mechanisms. A defense will also be made,
on the horizon of popular struggles, for a rescue of the thesis of the end of the State, so
as not to limit ourselves to any kind of institutional reformism or other ahistorical or
idealistic conceptions about law and the supposed resocializing function of the penal
system. It will be demonstrated how criminal law plays a fundamental role in
maintaining the capitalist order and also in the violent control of those who historically
do not adapt or are not integrated into the ordinary functioning of the job market. In
this sense, the Soviet jurist was not only a criminal abolitionist, but a revolutionary,
seeing the end of criminal law as impossible to be fully implemented in a society in
which there is still a generalized circulation of goods, endowed with exchange value,
because, as law is a form of capital, the criminal system would continue to imprison
marginalized bodies.
|
4 |
[pt] A PERSONALIDADE JURÍDICA CORPORATIVA E O FETICHISMO DO CAPITAL: UMA ANÁLISE TEÓRICA BASEADA NO DESASTRE DE MARIANA / [en] CORPORATE LEGAL PERSONHOOD AND THE CAPITAL FETISHISM: A THEORETICAL ANALYSIS TRIGGERED BY THE MARIANA MINING DISASTER / [de] RECHTSPERSONLICHKEIT DES UNTERNEHMENS UND KAPITALFETISCHISMUS: EINE THEORETISCHE ANALYSE AUSGEHEND VON DER TRAGODIE VON MARIANAGABRIEL VICENTE RIVA 15 August 2022 (has links)
[pt] Este trabalho utiliza o caso do desastre de Mariana (2015) como casogatilho para analisar a abordagem jurídica das corporações no contexto de
produção econômica de falhas em barragens de rejeito. A personalidade jurídica
de corporações carrega o mistério de ser similar a uma pessoa física,
juridicamente, ao mesmo tempo em que completamente diferente de uma pessoa
humana quando vista por fora da dimensão jurídica. Assim sendo, é analisado o
conceito de personalidade jurídica corporativa conforme as teorias hegemônicas
do direito, revelando suas insuficiências para abordar o caso do desastre de
Mariana. Em seguida, são a avaliadas alternativas teóricas nos estudos de
Evguieni Pachukanis e alguns autores que fazem referência aos seus conceitos.
Os limites e potencialidades identificados na construção teórica pachukaniana
conduzem à elaboração preliminar do conceito de personalidade jurídica
corporativa e suas dinâmicas internas em dois passos. Primeiro, revisitando as
teorias do fetichismo do capital e da forma-valor, que levam à uma melhor
compreensão de formas mais desenvolvidas e fetichizadas como no caso do
capital portador de juros, bem como o papel das transações jurídicas no circuito
do capital. Segundo, revisitando a construção histórica da forma corporativa e dos
seus atributos legais nos Estados Unidos da América e Reino Unido. Finalmente,
são propostas algumas características e dinâmicas para interpretação da
personalidade jurídica corporativa, considerando as variáveis descritas na análise
prévia do desastre de Mariana. / [en] This work uses the Mariana mining disaster (2015) as a trigger case to
analyze how corporations are legally perceived in the context of disasters,
specifically, tailings dam failures. The legal personality of corporations carries the
mystery of being similar to a natural person judicially at the same time that are
completely different from a human person when analyzed outside of the legal
realm. Under that puzzle, the corporate legal personality nature was analyzed
before the hegemonic theories of Brazilian legal scholars, revealing their
insufficiencies to approach the Mariana Mining Disaster. Subsequently, an
alternative approach is assessed through the studies of Evguieni Pashukanis and
some recent authors that endorse his main ideas. Pashukanis reveals potentialities
and limits that led to a proper elaboration of the corporate legal personhood
concept and its internal dynamics in two steps. Firstly, revisiting the capital
fetishism and the value-form theories, which led to a better understanding of the
most developed and fetishized forms of capital, the interest bearing capital, as well
as the contradictory developments between the capital and productive circuits.
Secondly, revisiting the historic construction of the corporate form and its legal
features in both USA and United Kingdom, in order to perceive the ascension of
the corporate legal personality concept. Finally, some the corporate legal
personhood concept characteristics and dynamics are proposed. / [de] Diese Dissertation nimmt den Fall der Tragodie von Mariana (2015) als
Ausgangspunkt, um zu analysieren, wie Unternehmen im Zusammenhang von
Naturkatastrophen – insbesondere von Dammbrüchen – rechtlich wahrgenommen
werden. Unternehmen als juristische Personen tragen ein Geheimnis in sich:
Einerseits sind sie rechtlich gesehen den natürlichen Personen ahnlich,
andererseits sind sie aber auberhalb des rechtlichen Raums ganz anders als
menschliche Personen. Zunachst wird der von den vorherrschenden
Rechtstheorien vertretene Begriff der Rechtspersonlichkeit des Unternehmens
herausgearbeitet und dessen Unzugänglichkeiten bei der Analyse der Tragodie
von Mariana werden aufgezeigt. Anschliebend wird der alternative Ansatz von
Evguieni Pashukanis und seinen Nachfolgern analysiert. Die bei Pashukanis
identifizierten Grenzen und Potenziale fuhren zu der Formulierung eines neuen
Begriffs der Rechtspersonlichkeit des Unternehmens und deren internen
Dynamiken, und zwar in zwei Schritten. Erstens werden die Konzeption des
Kapitalfetischismus und die der Wertform wieder aufgegriffen, was zu einem
besseren Verstandnis der entwickeltesten und fetischisiertesten Auspragungen
des Phänomens führt, namlich des Falles des verzinslichen Kapitals sowie der
Rolle juristischer Transaktionen im Kapitalkreislauf. Zweitens wird die historische
Konstruktion der Unternehmensform und deren rechtlichen Eigenschaften sowohl
in den USA als auch in Grobbritannien rekonstruiert. Zum Schluss werden einige
Merkmale und Dynamiken zur Deutung der Rechtspersonlichkeit des
Unternehmens vorgeschlagen, wobei die Variablen berücksichtigt werden, die in
der vorherigen Analyse der Tragodie von Mariana beschrieben wurden.
|
Page generated in 0.0587 seconds