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Os Nàgô e a morte : "Pàdè", "Àsèsè" e o culto Égun na Bahia /

Santos, Juana Elbein dos. January 1984 (has links)
Tese de doutorado--Etnologia--Paris, 1972--Sorbonne. / Contient des textes rituels Yorùbá, suivis de leur trad. en portugais. Bibliogr. p. 236-240.
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Der Befreiungsdienst - Handhabung in der Missionssituation in einem spiritistisch geprägten Land, anhand des Beispiels Brasiliens

Schrupp, Ottmar. January 1992 (has links)
Thesis (M.A.)--Trinity Evangelical Divinity School, 1992. / Abstract in English. Includes bibliographical references (leaves 114-119).
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Body portraits of spiritual selves culture working though relationships in an Afro-Brazilian community /

Falgoust, Nicole, January 1900 (has links)
Thesis (Ph. D.)--UCLA, 2008. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 443-456).
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Os Exus no cosmo religioso umbandista: mudanças e ressignificações históricas com o diabo cristão, Viçosa/AL, (1960-2013). / The Exus the cosmo religious umbanda: changes and historical reinterpretation with Christian devil, Viçosa/AL (1960-2013).

Gomes, Adriano Oliveira Trajano 18 January 2016 (has links)
During the construction of the magic-religious heritage, “Exu-Devil” all the way from African territory to Brazil, suffered many bad interpretations from the monotheistic religions, such as by the black iorubá community and fonin Bahia state who also questioned Exu's dubious appearence, identifying him as a demonor an evil divinity, especially, starting in the eighteenth century in Bahia.The african traits of Exumodified themselves at thebrazilian territory. It is perceivable that the religion brings in its cultural arrangement indian, black and European elements. As to Exu, the christian devil image will persist as the mischievious and complicated divinity, that makes a connection between the sacred and the profane, whose altar stands separated by a curtain from other services. This scheme perfectly fit the rituals and way of thinking of this Orixá's, religions followers from the beggining of the nineteenth century and with, the Umbanda's resurgence or systematization in the beggining of the twentieth century, and it´s further development. The impracticability and silencing of the black religiousness in Alagoas were notorious in the twentieth century. The task of thinking all this historical route must resort, especially, to the sad episode that would mark for the saint's people history forever in this state of intolerance, the “Quebra-quebra” ofthe xangôs from Alagoas in the year of 1912. The african religions from Alagoas were not prioritized by the academic, especially, by the residents of Viçosa/AL, known as Alagoas's Athens since the last century. The Umbanda it's a cultural reality in the Brazilian everyday and Viçosa/AL, showed me a very propitious enviroment to the development of this religious modality. The "White table" or "Jurema's table" had been practiced in Viçosa since 1930's decade. Between 1959 and 1960, was founded the properly organized religious celebration in the city. The worship to Exus and Pombagiras– Spirits and entities – will take a featured place in the religious cosmos lived and felt in the multifaceted worship places from Viçosa, and in full state of social-religious metamorphosis. Exu's paradoxes known for it's unpredictability, unbridled sexuality and provocative role, attenuated in Brazil, finished teasing the "difficult demarcation", "right line" and "left line" in the Umbanda's ethical field, mainly from 1960. Exu in Viçosa may provoke state of morbidity, but also the spiritual vitality or axé feeling against life. One thing is for sure, “Devil does not, from his part, only”. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na construção do patrimônio mágico-religioso, o “Exu-Diabo” desde as terras africanas até chegar o Brasil, sofreu várias interpretações pejorativas das religiões monoteístas, bem como por parte dos negros praticantes da modalidade religiosa iorubá e fon na Bahia que também questionavam o aspecto dúbio de Exu identificando-o como um demônio ou como uma divindade do mal, sobretudo, a partir do século XVIII na Bahia. Os traços africanos de Exu se transformaram no território brasileiro. Percebe-se uma religião que traz em seu bojo cultural elementos do índio, do negro e do europeu. Quanto a Exu, irá persistir a imagem de Diabo cristão, de uma divindade travessa e difícil que faz a ligação entre o sagrado e o profano, cujo altar fica separado por uma cortina dos outros cultos. Este esquema encaixou perfeitamente nos rituais e no modo de pensar dos adeptos dessas religiões dos Orixás, a partir do início do século XIX e com o ressurgimento ou sistematização da Umbanda no início do século XX, e seu posterior desenvolvimento. A invisibilização e silenciamento da religiosidade negra em Alagoas foram notórios no século XX. A tarefa de pensar todo esse percurso histórico deve recorrer, sobretudo, ao triste episódio que marcaria para sempre a história do povo de santo neste Estado de intolerâncias, o “Quebra-quebra” dos xangôs alagoanos no ano de 1912. As religiões afro-alagoanas não foram priorizadas pelos acadêmicos, sobretudo, pelos oriundos de Viçosa/AL, conhecida por a “Atenas alagoana” desde o século passado. A Umbanda é uma realidade cultural penetrante no cotidiano brasileiro e de Viçosa/AL, que se mostrou um ambiente bastante propício ao desenvolvimento dessa modalidade religiosa. Os rituais de “Mesa Branca” ou “Mesa de Jurema” vinham sendo praticados em Viçosa desde meados da década de 1930. Entre 1959 e 1960, tem-se o culto organizado propriamente dito da religião no município. O culto aos Exus e Pombagiras – Espíritos/Entidades – ocupará lugar de destaque no cosmo religioso vivido e sentido nos terreiros viçosenses multifacetados e em pleno estado de metamorfose sociorreligiosa. Os paradoxos no âmbito de Exu marcados pela sua imprevisibilidade, sexualidade desenfreada e papel provocador, atenuados no Brasil, acabou provocando a “difícil demarcação”, “linha de direita” e “linha de esquerda” no campo ético da Umbanda, principalmente a partir de 1960. Exu em Viçosa pode provocar estado de morbidez, mas também sensação de vitalidade espiritual axé diante da vida. Uma coisa é certa, “Diabo não, da parte dele”, apenas.
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"nessas matas tem folhas": uma análise sobre 'plantas' e 'ervas' a partir da Umbanda paulista / "In these forests has leaves": an analysis of 'plants' and 'herbs' from the São Paulo city's Umbanda

Carlessi, Pedro Crepaldi [UNIFESP] 29 April 2016 (has links)
Submitted by Pedro Crepaldi Carlessi (pccarlessi@gmail.com) on 2016-12-23T15:56:02Z No. of bitstreams: 1 CARLESSI_nessas matas tem folhas_dissertacao.pdf: 3033232 bytes, checksum: 88bdac00c9229e6ef655c061af2b734c (MD5) / Approved for entry into archive by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2017-01-03T09:48:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CARLESSI_nessas matas tem folhas_dissertacao.pdf: 3033232 bytes, checksum: 88bdac00c9229e6ef655c061af2b734c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-03T09:48:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CARLESSI_nessas matas tem folhas_dissertacao.pdf: 3033232 bytes, checksum: 88bdac00c9229e6ef655c061af2b734c (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / Não recebi financiamento / Esta dissertação é composta por uma coleção de três artigos, elaborados a partir de um trabalho de campo de caráter etnográfico associado a atividade de coleta botânica realizado em um terreiro de umbanda da cidade de São Paulo-SP-Brasil. Embora cada artigo tenha objetivos, resultados e conclusões específicos, nesta pesquisa procura-se evidenciar o protagonismo do universo vegetal na umbanda paulista a partir de um estudo em interface com as ciências botânicas e a antropologia. Primeiramente apresenta-se o inventário das plantas que puderam ser conhecidas durante os nove meses de trabalho de campo, composto por setenta e sete espécies botânicas, coletadas majoritariamente no interior do próprio terreiro e utilizadas no preparo de banhos de ervas, amacís, chás e defumações. Em seguida são grifadas algumas dissensões entre o termo sintético planta e a categoria nativa utilizada pelos membros do terreiro para se referir aos vegetais (mas não só) utilizados em suas praticas religiosas, ervas, condição que se faz acompanhada por uma análise do próprio estatuto ontológico deste material. Ao passo que as diferenças que particularizam plantas e ervas se evidenciam, abre-se espaço para pensar na importância de se criar modelos analíticos comprometidos em resguardá-las, condição que torna esta dissertação, em suas entrelinhas, um exercício reflexivo a respeito dos modos científicos de produção de conhecimento.
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A relação sociedade/divindades/natureza no templo Espírita de Umbanda Abaçá de Oxalá em Pato Branco - PR: modos plurais de existência / The relation society/deities/nature in the Spiritist temple of Umbanda Abaça de Oxalá in Pato Branco-PR: plural modes of existence

Favaro, Jean Filipe 27 March 2018 (has links)
Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / Investigações etnográficas imergidas no contexto do Terceiro Mundo exploraram diferentes e diversas práticas de pensar, irmanar, experimentar e codificar dimensões biológicas e naturais. Entre os diversos agregados sociais que se mobilizam no mundo por meio de racionalidades contra-hegemônicas, os cultos afro-brasileiros foram anunciados como religiosidades múltiplas, de grande importância ecológica e revestidos de conexões com os mais diversos e contraditórios actantes do cosmo, que resistem no Terceiro Mundo, com suas subjetividades descolonizadoras que se multiplicam em cada local de culto. Nesta conjuntura, esta pesquisa foi efetuada junto ao Centro Espírita de Umbanda Abaça de Oxalá, tendo por objetivo analisar a rede que se conforma nas inter-relações entre seres humanos/divindades/natureza. A Teoria Ator-Rede tal como apresentada por Latour (1994; 2004; 2012) forneceu ferramentas para que uma etnografia adequada à realidade deste terreiro fosse elaborada, expandindo o número de atores ocultos que se relacionam, agem e falam. Assim, durante o período de 19 meses a pesquisa foi operacionalizada por mediação da técnica Observação Participante, a partir de anotações no diário de campo, fotografias, transcrições de entrevistas e desenhos. A forma dos registros se desenvolveram na análise documental, através das anotações no próprio material analisado, objetivando engendrar um relato Ator-Rede para desdobrar um maior número de atores, mediadores e controvérsias que se conectam às práticas associadas as relações entre seres humanos/divindades/natureza no Abaça de Oxalá. Os humanos que configuram o local são caracterizados pelo pai-de-santo, filhos-de-corrente e clientes, que tecem relações com os Orixás em diferentes estratos e níveis de comprometimento com as normativas locais, almejando favores espirituais a partir de suas motivações subjetivas, as quais incluem as esferas da saudabilidade, das questões afetivos-familiares, da prosperidade financeira e desenvolvimento espiritual (no caso dos filhos-de-corrente). Os favores dos Orixás são logrados a partir de um rico e complexo regime de permutas, que permite agenciar lugares da natureza (pontos-de-força), elementos naturais (vegetação, minerais), alimentos, fogo, água, e múltiplos elementos que são relativos à subjetividade de cada humano conectado na rede, que emergem na forma de oferendas, chás medicinais, banhos de ervas, defumações, etc. Estas permutas são subsidiadas por um arcabouço de conhecimentos sobre suas naturezas, especificidades, associações e ações. Estes saberes são indissociáveis dos fazeres, e sua fonte primordial são os Orixás. A partir destes saberes foi possível identificar um total de 159 entidades espirituais mobilizadas nos discursos e atividades do terreiro e 140 vegetais empregados para as mais diversas finalidades que os humanos necessitam. O processamento das atividades ritualísticas no contexto religioso afro-brasileiro remete a uma realidade complexa, engendrada pelas profundas intersecções entre as esferas do mundo social, sobrenatural e natural. O conceito êmico de energia se mostra substancial para que tais conexões emerjam e ajam no cotidiano do terreiro, pois o Orixá é energia e se conecta com a energia dos humanos e da natureza para que transformações no mundo real sejam engendradas. / Ethnographic research immersed in the context of the Third World explored different and diverse practices of thinking, brotherhood, experimenting and codifying biological and natural dimensions. Among the various social aggregates mobilized around the world through counter-hegemonic rationalities, Afro-Brazilian cults were announced as multiple religiosities of great ecological importance and with connections with the most diverse and contradictory actants of the cosmos. They resist in the Third World, with its decolonizing subjectivities that multiply in each place of worship. At this juncture, this research was carried out with the Spiritist Center of Umbanda Abaça de Oxalá, aiming to analyze the network that is formed in the interrelations between humans / divinities / nature. The Actor-Network Theory as presented by Latour (1994, 2004, 2012) provided tools for an ethnography appropriate to the reality of this terreiro to be elaborated, expanding the number of hidden actors who relate, act and speak. Thus, during the 19 month period, the research was operationalized by means of the Participatory Observer technique, based on field diary annotations, photographs, transcripts of interviews and drawings. The form of the records was developed in the documentary analysis, through the annotations in the material analyzed. The aiming was to generate an actor-network account to unfold a greater number of actors, mediators and controversies that connect to the practices associated with the relations between human /divinities / nature in the Abaca de Oxalá. The humans that make up the place are characterized by the “pai de santo”, “filhos de corrente” and clients. They interact with the Orixás in different strata and levels of commitment to local norms, seeking spiritual favors from their subjective motivations, which include the spheres of health, affective-family issues, financial prosperity and spiritual development (in the case of filhos de corrente). The favors of the Orixás are obtained from a rich and complex regime of exchanges, which allows to place places of nature (points of force), natural elements (vegetation, minerals), food, fire, water, and multiple elements that are relative to the subjectivity of each human connected in the net, that emerge in the form of offerings, medicinal teas, herbal baths, smokes, etc. These exchanges are subsidized by a framework of knowledge about their natures, specificities, associations and actions. These knowledges are inseparable from doings, and their primary source is the Orixas. From these knowledge, it was possible to identify a total of 159 spiritual entities mobilized in the discourses and activities of the terreiro and 140 vegetables used for the most diverse purposes that humans need. The processing of ritualistic activities in the Afro-Brazilian religious context, refers to a complex reality engendered by the deep intersections between the spheres of the social, supernatural and natural world. The emic concept of energy proves substantial for such connections to emerge and act in the daily life of the terreiro, because the Orixá is energy and connects with the energy of humans and nature so that transformations in the real world are engendered.
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Korin Orixá, Korin Alafiá: voz e fala nos terreiros

GAMA, Luciana Barros January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4366_1.pdf: 1090324 bytes, checksum: d2583f0d41a9c769dba93940c16912c1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os orixás, divindades do panteão afro-brasileiro, estão muito próximos dos seres humanos e não humanos (plantas, animais, objetos sagrados...) e interferem de modo contundente a vida de todos os fiéis do candomblé e da umbanda. Considerando as noções de doença e saúde como resultantes de muitos fatores que interagem, dentre eles a mitologia e religiosidade, noções estas que não se limitam apenas aos aspectos analisados pela biomedicina, observo a ligação dos orixás às alterações de fala (disfemia / gagueira e dislalia / distúrbio articulatório) e voz (disfonia / rouquidão), a própria idéia de saúde e doença envolvendo estas alterações e as características vocais dos filhos de santo herdadas de seus orixás a partir da personalidade destes. Com efeito, propus-me a caminhar por esses diferentes campos de conhecimento, o científico e o tradicional, voltando-me para as questões simbólicas e a interferência dos orixás no que se refere ao entendimento das características vocais e tais alterações da voz e fala
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Candomblé e umbanda: caminhos terapêuticos afrobrasileiros

Ramos, Rodrigo Maciel January 2015 (has links)
Submitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2016-11-25T17:20:29Z No. of bitstreams: 1 61200866.pdf: 2339371 bytes, checksum: 560ac67c3d0ade92623645f077e0ff2e (MD5) / Approved for entry into archive by Rayanne Silva (rayanne.silva@uniceub.br) on 2016-11-28T16:40:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61200866.pdf: 2339371 bytes, checksum: 560ac67c3d0ade92623645f077e0ff2e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-28T16:40:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200866.pdf: 2339371 bytes, checksum: 560ac67c3d0ade92623645f077e0ff2e (MD5) Previous issue date: 2016-11 / Ao se realizar um diálogo entre a psicologia e as ciências sociais, observamos que as tendências hegemônicas da psicologia apresentam pouca sensibilidade às variações culturais de nações com cenários multiculturais e híbridos, como o Brasil. Assim, os cânones exclusivamente eurocentrados da psicologia, como vem sendo ensinados e praticados em ambientes acadêmicos brasileiros não oferecem atenção à especificidade histórico-cultural das realidades locais, e por isso, correm o risco de atuarem como tecnologias de subjetivação ocidental. Por contraste, esse estudo descolonizatório, pretende investigar formas de cuidado e caminhos terapêuticos especificamente afro-brasileiros, como o candomblé e a umbanda, gerados a partir da subjetividade social brasileira historicamente constituída, como formas de atender as demandas de sofrimento e angústia da população desse território, composto em sua maior parte por descendentes dos negros africanos, e dos nativos, indígenas. Essas tradições se apresentam como tecnologias de subjetivação afro-brasileiras, onde o transe é uma experiência ritual, normal e fundamental na organização pessoal e na promoção de saúde dos sujeitos afrobrasileiros. Ao contrário de outras leituras, psicopatologizantes, construidas a partir das subjetividades sociais ocidentais. Tendo como referências a teoria da subjetividade de González Rey e o paradigma da corporeidade de Csordas, realizamos uma etnografia e dinâmicas conversacionais com os adeptos do terreiro Tumba Nzo Jimona dia Nzambi, no intuito de compreender os processos de subjetivação afro-brasileira a partir da subjetividade social do candomblé de angola e da umbanda e os benefícios para a saúde. Como parte do processo de investigação, enfatizamos a construção interpretativa e coletiva do conhecimento, em uma aproximação metodológica apoiada na epistemologia qualitativa e na observação participante, com a imersão subjetiva, sensorial e corporal nas celebrações e na convivência cotidiana do terreiro, durante um período de 12 meses. Como o conhecimento e os saberes dos povos bantos, que deram origem ao candomblé de angola se encontram em sua maior parte, ainda, no campo da oralidade, tendo sido objeto de uma quantidade reduzida de estudos acadêmicos, em comparação à outras nações do candomblé, essa dissertação também traz acréscimos e realiza contribuições para a literatura acadêmica acerca dessa cultura.
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Religiões de matriz africana em Juiz de Fora: trajetórias, alianças e conflitos

Floriano, Maria da Graça 31 August 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-02T14:57:14Z No. of bitstreams: 1 mariadagracafloriano.pdf: 14032987 bytes, checksum: b5a1fbc5933e7ffd35f1e95b8330ead8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-06-06T12:14:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariadagracafloriano.pdf: 14032987 bytes, checksum: b5a1fbc5933e7ffd35f1e95b8330ead8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T12:14:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariadagracafloriano.pdf: 14032987 bytes, checksum: b5a1fbc5933e7ffd35f1e95b8330ead8 (MD5) Previous issue date: 2009-08-31 / As mudanças que ocorreram no campo religioso brasileiro nas últimas décadas atingiram profundamente as religiões de matriz africana — a umbanda e o candomblé. Entre estas mudanças uma guerra santa deflagrada pelos neopentecostais contra estas religiões tem sido o foco principal das análises sócio-antropológicas que se dedicam, porém, a interpretar os ataques dos neopentecostais. Esta tese tem por objetivo estudar não só as ações dos afro-brasileiros a estes ataques, mas também as demais mudanças que se realizam neste universo religioso. As articulações do movimento negro com estas religiões serão abordadas em uma perspectiva histórica que permitirá comparar as propostas, das diversas fases deste movimento social, para o candomblé e a umbanda, assim como realizar uma comparação com as propostas das federações umbandistas. Alicerçada em teorias sociológicas da ação e em teorias antropológicas contemporâneas, a pesquisa de campo foi realizada nos terreiros de umbanda e candomblé de Juiz de Fora-MG, no período de 2005 a 2008. / The changes that have taken place in the field of religion in Brazil in the last few decades have deeply affected religions of African origin — umbanda and candomble. Among these changes, a holy war waged by the neopentecostals against these religions has been the main focus of social-anthropological analyses, which, however, are aimed at interpreting these attacks by the neopentecostals. The aim of this thesis is to study not only the reaction of the Afro-Brazilian actors to these attacks, but also the other changes they are carrying out in this religious universe. The articulations of the black movement with these religions will be covered in a historical perspective which will allow us to compare the proposals of the different phases of this social movement for Candomble and Umbanda, as well as with the proposals of the federations. Based on sociological theories of action and on contemporary anthropological theories, the field research was carried out in the Umbanda and Candomble centres in Juiz de Fora, in the State of Minas Gerais, from 2005 to 2008.
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Once there were fishermen : social natures, environmental ethics and an urban mangrove

Lang Reinisch, Luciana January 2015 (has links)
This research looks at the change in ethical sensibilities towards a mangrove in a fishing colony in the periphery of Rio de Janeiro, Brazil, and at how they may have changed as the mangrove became a protected area and entered the environmental assemblage. Formerly called Z-1, this was the first of 800 cooperative fishing colonies founded along the Brazilian coast in 1920 as part of a government initiative. The study unveiled the following pattern around the mangrove: from being a source of livelihood and place for communal activities up until the 1970s, it became the locus of an environmental movement in the 80s and 90s after it was devastated by a big fire. The concrete outcome of the movement was the creation of the APARU, Area of Environmental Protection and Urban Regeneration, which meant that after more than seventy years under a system of tutelage by the Navy, the colony and the mangrove were subjected to an environmental form of governance administered by the City Council, and the mangrove went from being a taken-for-granted thing to an environmentally-oriented concept. It finally fell silent and isolated as it became increasingly polluted, even if ‘protected’ by a municipal decree. The main argument presented is that, as the mangrove passed from nature to environment, which implied a change in governance from the Navy to the Department of Environment, people found creative ways of holding on to its thingness, and to ethical values that at times conflict with the broader environmental assemblage. Those local ethics forge the links that sustain an ecological assemblage, and the ethics prescribed by the environmental governance currently in place can be undermined by more embedded values. That said, local knowledge and practices are environmentally informed, and different ways of being political emerge. This community was not only created literally on a mangrove, but it was also symbolically and politically reproduced through the mangrove, and even more so after it became a protected area. The dialectical outcomes of the relationships between human beings and the mangrove, and between human beings as they multiply, transform the landscape continuously, just as the mangrove in its perpetual unfolding impresses itself upon human matters and sustains the social ordering of things. As new elements are assembled around the mangrove, from discarded utensils to stories of environmental activism, the mangrove is enacted as heritage, as nature, as a biome, as culture, as pollution, as an institution, and as environment. This thesis hopes to contribute towards the broader body of literature on environmental anthropology, political ecology, and anthropology of moralities, by focusing on ‘human-disturbed environments’ (Tsing 2013) and bringing attention to the value of local perceptions in policy making.

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