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[es] COLONIALIDAD Y ORGANISMOS DE CONTROL / [pt] COLONIALIDADE E CONTROLE DOS CORPOS

MARCELLE MACHADO SOUZA CRISPI 08 May 2018 (has links)
[pt] A colonialidade é constitutiva da modernidade. Um novo padrão mundial se apresenta a partir da constituição da América e do capitalismo colonial, moderno e eurocentrado. A barbárie inaugura a modernidade de modo atrelado aos mecanismos de poder da colonização desde o século XVI. Uma só ordem cultural global eurocêntrica surge como uma nova geopolítica do conhecimento programada pela razão imperial/colonial. Essas afirmativas marcantes perpassam as reflexões e os estudos desenvolvidos, a partir do final da última década do século XX, por teóricos da América Latina como Aníbal Quijano, Walter Mignolo, Santiago Castro-Gómez, Nelson Maldonado-Torres e outros. São elas que nos fazem questionar o momento em que surge a modernidade e o mito que carrega em torno de uma promessa de civilidade e perfeição. São elas o mote do presente trabalho na análise das estruturas do mundo moderno/colonial, bem como de sua mecânica geral de poder, responsável por imprimir aos sujeitos colonizados uma temática de dominação calcada na dispensabilidade das vidas humanas e em processos violentos de genocídio, racismo, epistemicídio e objetificação dos corpos. Aliado a esses argumentos, a pesquisa caminha, ainda, em algumas direções: não é possível explicar a modernidade sem que se faça referência aos povos colonizados das Américas; a emergência de um novo modelo de poder - a colonialidade do poder - é parte indissociável do capitalismo; a escravidão e a servidão são instituições conformes à exploração parasitária das metrópoles sobre as colônias e impulsionaram o capitalismo. A discussão da presente pesquisa é travada tendo como pano de fundo uma modernidade supostamente anunciadora da era das luzes e da razão, em sua dicotomia entre os iluminismos moderado - conservador nos campos político e social, dogmático e intolerante; e radical - fundado em valores e ideais igualitários e democráticos. E, ao final, é discutida a temática da dominação e do poder com o intuito de tentar uma aproximação entre os estudos desenvolvidos em torno da colonialidade do poder, do saber e do ser, pelo grupo de teóricos latino-americanos acima mencionados, e os mecanismos e técnicas de poder que perpassam a sociedade de soberania, a sociedade disciplinar e o biopoder pensados pelo filósofo francês Michel Foucault, bem como as construções sobre a capilaridade nas relações de dominação, e a consequente fabricação dos sujeitos, presentes em suas lições no Collége de France. / [es] La colonialidad es constitutiva de la modernidad. Un nuevo estándar mundial de poder se presenta desde la constitución de la América y del capitalismo colonial, moderno y eurocentrado. La barbarie inaugura la modernidad atada a los mecanismos de poder de la colonización desde el siglo XVI. Un solo orden cultural mundial eurocéntrico surge como una nueva geopolítica del conocimiento programada por la razón imperial/colonial. Estas importantes declaraciones impregnan las reflexiones y los estudios desarrollados, a partir del final de la última década del siglo XX, por los teóricos de América Latina como Aníbal Quijano, Walter Mignolo, Santiago Castro-Gómez, Nelson Maldonado-Torres y otros. Son ellas que nos hacen preguntar acerca del momento en que surge la modernidad y su mito en torno de una promesa de civilidad y de perfección. Son ellas el principal objetivo de este trabajo en sus análisis de las estructuras del mundo moderno/colonial, así como de su mecánica general de poder, responsable por la impresión en los sujetos colonizados de un tema de dominación fundado en el prescindible de vidas humanas y en los procesos violentos de genocidio, racismo, epistemicidio y la objetivación de los cuerpos. Aliado a estos argumentos, la investigación sigue, todavía, en algunas direcciones: no es posible explicar la modernidad sin hacer referencia a los pueblos colonizados de las Américas; la emergencia de un nuevo modelo de poder - la colonialidad del poder - es una parte inseparable del capitalismo; la esclavitud y la servidumbre son entidades que se ajustan a la explotación parasitaria de la metrópoli en las colonias y que impulsaron el capitalismo. La discusión de esta investigación se hace pensando en una modernidad que se supone anunciar la era de las luces y de la razón, en su dicotomía entre la ilustración moderada - conservadora en los ámbitos políticos y sociales, dogmática e intolerante; y la ilustración radical - fundada en los valores y los ideales igualitarios y democráticos. Y al final, se discute el tema de la dominación y el poder con el objetivo de intentar un acercamiento entre los estudios desarrollados acerca de la colonialidad del poder, del saber y del ser, por los teóricos latinoamericanos mencionados anteriormente, y los mecanismos y las técnicas de poder que impregnan la sociedad de soberanía, la sociedad disciplinaria y el biopoder pensados por el filósofo francés Michel Foucault, así como los argumentos sobre la capilaridad en las relaciones de dominación, y los resultados en la construcción de sujetos, que se hacen presentes en sus lecciones en Collége de France.
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[es] REPRESENTACIONES DEL PROCESO DE MODERNIZACIÓN URBANA DE LA RÍO DE JANEIRO EN LAS CRÓNICAS DE MACHADO DE ASSIS / [pt] AS REPRESENTAÇÕES DA MODERNIZAÇÃO URBANA DO RIO DE JANEIRO NAS CRÔNICAS DE MACHADO DE ASSIS E LIMA BARRETO

CARLOS MARIO PAES CAMACHO 31 May 2017 (has links)
[pt] Esta tese tem como objeto de pesquisa o estudo sobre As Representações do processo de Modernização urbana do Rio nas crônicas de Machado de Assis e Lima Barreto. A investigação crítica das crônicas dos dois escritores fornecem subsídios importantes para a compreensão das transformações urbanas e da modernização do Rio de Janeiro do final do século XIX e limiar do XX. A pesquisa abriu-se, inicialmente, para uma reflexão em torno do lugar da crônica para a escrita literária e para o conhecimento histórico. O trabalho sublinha o desenvolvimento do capitalismo como o responsável pela consolidação da cidade como o símbolo da nova ordem industrial e que foi tomada como objeto de reflexão por pensadores, escritores e artistas. Em seguida, a investigação faz um inventário da história do Rio de Janeiro no período que vai da Colonização, passando pela Monarquia até chegar à República. Posteriormente, os temas relativos ao processo de modernização urbana da cidade do Rio de Janeiro ganharam, no final do século XIX, por intermédio dos escritores, um sentido literário. Machado de Assis e Lima Barreto expressaram, por meio de suas crônicas, as reformas urbanas que modernizaram o Rio antigo. O corolário disso foi a percepção que ambos os autores tiveram dos novos símbolos que justificaram o processo de modernização da cidade e ainda a intensificação do processo de exclusão social, que atingiu em cheio as camadas populares. Defendese como hipótese central a ideia de que as crônicas dos autores das obras Memórias póstumas de Brás Cubas e Recordações do escrivão Isaías Caminha refletem e trazem à baila assuntos polêmicos ou passíveis de discussão da realidade econômica, política, social e cultural brasileira dos séculos XIX e XX. Como uma segunda hipótese, acredita-se que, ao fazer palco de suas crônicas uma cidade que estava revolucionada por obras de modernização urbana, os dois escritores representaram os assuntos do cotidiano carioca – as inovações tecnológicas, a moda e os novos costumes modificadores de comportamentos. Posto isso, considera-se precipitada a tese que considera os dois autores retrógrados ou inimigos incontestes do progresso e dos símbolos que justificaram a modernização urbana carioca. Percebe-se, portanto, que as crônicas desses autores apenas expressaram indagações e perplexidades oriundas dos problemas e incômodos provocados pelos trabalhos de modernização para o cotidiano da cidade. / [es] Esta tesis tiene como objeto de investigación el estudio de las representaciones del proceso de modernización urbana de la Río en las crónicas de Machado de Assis y Barreto Lima. Una investigación crítica de las crónicas de dos autores proporcionan información importante para la comprensión de la transformación urbana y la modernización de Río de Janeiro, en el umbral de los siglos XIX y XX. La investigación se abrió inicialmente para una reflexión sobre el lugar de la infección crónica por escrito conocimientos literarios e históricos. El trabajo hace hincapié en el desarrollo del capitalismo como responsable de la consolidación de la ciudad como símbolo del nuevo orden industrial y fue tomada como objeto de reflexión por pensadores, escritores y artistas. A continuación, la investigación hace un inventario de la historia de Río de Janeiro, en el período de la colonización, a través de la Monarquía a la República en llegar. Posteriormente, las cuestiones relacionadas con el proceso de modernización de la ciudad de Río de Janeiro ganó el siglo XIX, los escritores intermedios, una sensación literaria. Machado de Assis y Lima Barreto expresó, a través de sus crónicas urbanas reformas que modernizaron el viejo Río. El corolario de esto fue la percepción de que ambos autores tuvieron los nuevos símbolos que justificaron el proceso de modernización de la ciudad e incluso la intensificación de la exclusión social que ha afectado a las clases bajas. Se sostiene como hipótesis central la idea que narra el autor de las Memorias póstumas de Brás Cubas y Memorabilia Registrador Isaías Caminha reflexionar y llevar a las cuestiones delanteros o controvertido tema de discusión de la realidad económica, política, social y cultural de Brasil en el siglo XIX y XX. Como segunda hipótesis, se cree que al hacer su etapa crónica de una ciudad que fue revolucionado por las obras de modernización urbana de los dos escritores representados los asuntos de todos los días Carioca - innovaciones tecnológicas, la moda y las nuevas formas de modificar conductas. Dicho esto, creo que precipitó la tesis considera que los dos autores, enemigos retrógradas o indiscutible de progreso y símbolos que justifican la modernización urbana carioca. Está claro, pues, que las crónicas de estos autores expresan sólo preguntas y perplejidades que surgen problemas y molestias causadas por las obras de modernización de la ciudad todos los días.

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