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[en] TRANSLATION AND METALANGUAGE IN LAOZI: A PERSPECTIVIST APPROACH / [pt] TRADUÇÃO E METALINGUAGEM NO LAOZI: UMA ABORDAGEM PERSPECTIVISTACRISTIANO MAHAUT DE BARROS BARRETO 03 April 2017 (has links)
[pt] A presente dissertação assinala e discute o uso da metalinguagem no texto em chinês clássico do Laozi. Ao tomar a linguagem como uma forma de vida, no sentido Wittgensteiniano – perspectivista em vez de relativista – assumimos que os encontros entre diferentes formas de vida / línguas não correspondem a meros confrontos entre esquemas conceituais ou modos de existência incomensuráveis entre si. Referem-se, ao contrário, a oportunidades em que essas formas de vida podem ser trazidas a vislumbrar, ainda que de forma precária, suas próprias bases infundadas e não intelectuais e, além disso, ocasiões com um potencial de transformação, prestes a deslocar não apenas marcas ideológicas visíveis, mas também convicções pré-conceituais fortemente arraigadas. O estudo apresentado aqui elabora e investiga a premissa – chamada de Hipótese do Perspectivismo Metalinguístico (HPM) – em que diferentes repertórios metalinguísticos não nomeiam entidades universais e independentes da linguagem. Pelo contrário, eles dão testemunho a circunstâncias culturais e históricas e, em última instância, a formas de estar no mundo que carregam propensões subterrâneas e certezas préconceituais, exercendo assim uma força direta e coerciva sobre a forma como concebemos e experimentamos o que língua é. Na investigação da HPM, analisamos uma seleção de passagens metalinguísticas do Laozi, por meio da adoção de uma abordagem comparativa bipartida, orientada pela etimologia e pela tradução. A análise comparativa etimológica entre termos metalinguísticos chineses e seus homólogos na tradição ocidental dá ampla evidência do profundo contraste entre suas visões da linguagem e categorias historicamente motivadas, o que é reforçado pela alteridade da atividade grafo-etimológica da tradição chinesa. Ademais, a comparação das traduções/comentários dos usos contextualizados da metalinguagem no Laozi (para o inglês, português, francês e mandarim moderno) confirma que a prática de seus autores é guiada por diferentes repertórios - metalinguísticos subjacentes, agindo de forma tácita no processo interativo junto ao texto chinês: a grande variedade de estratégias empregadas pelos tradutores testemunha como os autores se esforçam para aceitar e / ou rejeitar as práticas que constroem no texto original. Evidências para a HPM manifestam-se principalmente ao longo dos seguintes temas: a relação entre fala e escrita; o papel da linguagem na nexo entre civilização e natureza; a questão da centralidade do significado da linguagem; a relação entre metáfora, literalidade e imagem; e o problema dos nomes. / [en] This dissertation identifies and discusses the use of metalanguage in the classical Chinese text of the Laozi. Taking language as a form of life, in a Wittgensteinian – perspectivist rather than relativist – sense, it assumes that encounters between different forms of life/languages do not correspond to mere clashes between incommensurable conceptual schemes or modes of existence. They are, rather, instances where these forms of life may be brought to glimpse, however precariously, at their own unfounded, non-intellectual bases, and furthermore, occasions with potential for transformation, prone to dislocate not only discernible ideologies, but also highly entrenched pre-conceptual convictions. The study presented here elaborates and investigates the premise – called the Metalinguistic Perspectivism Hypothesis (MPH) – that different metalinguistic repertoires do not get to name universal, language independent entities. On the contrary, they testify to cultural and historical circumstances, and ultimately to forms of being in the world that encompass subterraneous propensities and preconceptual certainties, thus having a direct and coercive effect on how we conceive and experience what language is. To advance the investigation of the MPH, we examine a selection of metalinguistic passages in the Laozi, by adopting a comparative approach along two main paths: etymology and translation. The etymological comparative analysis between Chinese metalinguistic terms and their counterparts in the Greco-Western tradition shows ample evidence of the stark contrast between their deep-rooted visions of language and historically motivated categories, reinforced by the alterity of the grapho-etymological activity of the Chinese tradition. Additionally, the comparison of translations/commentaries of contextualized metalinguistic uses in the Laozi (into English, Portuguese, French and modern Mandarin) confirms that the authors are motivated by significantly different underlying metalinguistic repertoires, tacitly - at work in their interactions with the Chinese text: they often employ sharply diverse strategies which testify to how the authors strive to accept and/or reject the practices they construe from the original text. The evidence for the MPH is shown to manifest in the following central axes: the relationship between speech and writing; the role of language in the civilization/nature nexus; the question of the centrality of meaning in language; the relation between metaphor, literality and image; and the problem of names.
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[en] BANDEIRA: THE POETICS OF COMPROMISE / [pt] BANDEIRA: A POÉTICA DO COMPROMISSOSIMONE GARRIDO ESTEVES CABRAL 16 July 2004 (has links)
[pt] A dissertação visa abordar basicamente duas questões
relativas à
poética de Manuel Bandeira, a partir da troca de
correspondência entre o poeta e
Mário de Andrade. A primeira delas diz respeito à
correspondência propriamente
dita, entendendo-se essa correspondência como a enunciação
de uma fala que será
devolvida por outro, construindo-se, assim, um discurso que
estabelece relações
mútuas e interferências socioculturais.
A segunda questão abordada refere-se à análise da concepção
bandeiriana de
poética, confrontando-a com sua própria experiência, como a
poética concebida
foi realizada e que meios foram utilizados para tal efeito,
discutindo os elementos
de tensão - morte e inspiração - sob a ótica do próprio
Bandeira, demonstrada
através de suas cartas e realizada na sua poesia. / [en] The aim of this master s thesis is to discuss two questions
related to the
poetics of Manuel Bandeira, using the correspondence
between the poet and
Mário de Andrade as the research material. The first
question deals with the actual
correspondence between the two, the correspondence
understood here as an
enunciation which is to be returned by the other,
constructing thus a discourse
which establishes mutual relations and sociocultural
interferences.
The second question refers to the analysis of the
bandeirian concept of
poetics confronted with the poet s own life experience,
taking into account the
way the poetics were realized and the tools that were used
to create given effects.
Elements of tension - death and inspiration - are discussed
from the point of view
of Bandeira himself, as revealed in his letters and
realized in the poetry.
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[en] THE WORD UNDER CONSTRUCTION: A WITTGENSTEINIAN STUDY ON THE IDENTITY OF LINGUISTIC UNITIES / [pt] A PALAVRA EM CONSTRUÇÃO: UM ESTUDO WITTGENSTEINIANO SOBRE A IDENTIDADE DAS UNIDADES LINGUÍSTICASMARISTELA DA SILVA FERREIRA 08 October 2010 (has links)
[pt] Esta pesquisa examina o clássico problema do conceito metalinguístico de
palavra na história dos estudos sobre a linguagem. Estende-o sobre o pano de
fundo da linguística de inspiração wittgensteiniana, sobretudo nas vozes de Roy
Harris (1988, 1997, 2002, 2004), Sylvain Auroux (1992), Nigel Love (1989, 2004,
2007), Talbot Taylor (1996, 2000, 2008), dando-lhe uma formulação sob o prisma
da filosofia da linguagem de Quine (1960), no contexto da experiência por ele
denominada como Tradução Radical. Percorrido esse trajeto, toma por objetivo
específico verificar a configuração do problema da palavra em um modelo teórico
contemporâneo, a Abordagem Construcionista da Gramática, nos termos de
Goldberg (1995, 2006), e, também, nos termos da adoção e expansão dessa
hipótese sobre a gramática feita pelo tipologista Croft (1999, 2001). A partir da
exploração dos pressupostos teóricos, princípios de análise e metalinguagem
assumidos e empregados por esse modelo, discute-se o tipo de reconhecimento
que a palavra recebe como categoria e unidade da língua. Será demonstrado que a
palavra tem um estatuto ambíguo na Abordagem Construcionista, hesitando entre
a subversão e a continuação da tradição. Considerando-se a perspectiva
wittgensteiniana da linguagem como forma de vida como critério de seleção de
uma teoria que melhor enfrente o clássico embaraço experimentado pelas
diferentes, e, por vezes, rivais teorias linguísticas, postula-se que a Abordagem
Construcionista, despojada de suas ambições explicativas e mentalistas, é superior
às demais teorias linguísticas contemporâneas, por ser aquela que (i) dá a ver a
linguagem como práxis, como forma de vida regulada, mas irredutível e volátil, e
não como sistema objetivo e fixo de representação; (ii) se atém a descrição das
línguas particulares e não aspira à explicação universal da essência da linguagem;
(iii) prefere uma análise que parta do todo para as partes, uma análise holística, e
não atomística da linguagem; (iv) acomoda a descrição das práticas
metalinguísticas específicas das comunidades de fala em exame – práticas que são
as responsáveis últimas pela forma gramatical – reunindo assim melhores
condições para evitar um indesejável porém historicamente recorrente
imperialismo metalinguístico. / [en] This dissertation examines the classical problem of the metalinguistic
word concept in the history of language studies. The problem is exposed under the
perspective of Wittgenstein’s view of language, taking into consideration the
works of Wittgensteinian linguists such as Roy Harris (1988, 1997, 2002, 2004),
Sylvain Auroux (1992), Nigel Love (1989, 2004, 2007), Talbot Taylor (1996,
2000, 2008). The problem, then, is formulated in the context of the Radical
Translation hypothesis of the analythical Philosopher W. Quine (1960). After that
the following aim is set: to investigate the problem of the word as a linguistic and
a category unit within the framework of the Cronstructionist Approach to
language as proposed by Goldberg (1995, 2006), and extended by the typologyst
W. Croft (1999, 2001). After presenting and exploring the theoretical
assumptions, analytical principles and metalanguage used in the construcionist
program, the recognition of the word as a unit and a category is evaluated within
this language theory. It is demonstrated that the word has an ambiguous status in
the constructionist approach: it hesitates between having its centrality subverted
(replaced by the construction), and keeping the traditional Sausserean
form/meaning pairing. Under the guidance of a Wittgensteinian perspective of
language as a form of life a set of criteria is posed to indicate the theory which is
best equipped to face the classical problem of the word. It is claimed that the
Constructionist Approach, relieved from explicative and mentalist ambitions, is
superior to the ones with which it contends due to the following reasons: (i) it is
the one which best gives evidence of language as praxis, as a governed form of
life, which is also irreducible and volatile, rather than a fixed and objective
representational system; (ii) it is the one which best privileges description rather
than explanation; (iii) it is the one that favors a holistic approach rather than an
atomistic approach to language phenomena; (iv) it is the one that best
accommodates the description of metalinguistic practices particular to specific
speech communities – practices which are ultimately responsible for grammatical
form –, being thus able to avoid an undesirable and yet historically recurrent
metalinguistic imperialism.
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[en] ON THE STATUTE OF PROPER NAMES IN THE POETICAL PHILOSOPHY OF LUDWIG WITTGENSTEIN AND IN THE PHILOSOPHICAL POETRY OF SAMUEL BECKETT / [pt] SOBRE O ESTATUTO DOS NOMES PRÓPRIOS NA FILOSOFIA POÉTICA DE LUDWIG WITTGENSTEIN E NA POESIA FILOSÓFICA DE SAMUEL BECKETTSILVIA TEIXEIRA BARROSO REBELLO 19 October 2012 (has links)
[pt] Este trabalho se debruça sobre o estatuto de termos metalinguísticos, com
especial interesse sobre os nomes próprios. Assim como percebida pelo senso
comum, esta classe de palavras se presta com especial docilidade a reforçar uma
visão representacionista da linguagem: aqui o nome, ali o nomeado. A recorrente
constatação contemporânea da falência dessa visada representacionista convida a
reflexões alternativas sobre o vocabulário metalinguístico e sobre os nomes
próprios em especial — pois as tentativas de lançar um novo olhar sobre a
compreensão da significação linguística esbarram na persistência de um
vocabulário que traz consigo marcas da longa hegemonia daquela compreensão de
linguagem. A reflexão aqui proposta é desenvolvida a partir dos escritos de
Ludwig Wittgenstein e de Samuel Beckett, concentrando-se especialmente nos
textos daquele que ficou conhecido como o segundo Wittgenstein e em quatro
romances de Beckett — Watt, Molloy, Malone Morre e O inominável. A escolha
de tais autores e textos é sensível, por um lado, à fertilidade contemporânea das
aproximações entre filosofia e literatura e, por outro, à especial atenção dedicada
pelos dois à questão dos nomes próprios. Examina-se um conjunto de passagens
relevantes na escrita madura de Wittgenstein, de modo sensível ao que ele diz em
Cultura e valor (p. 24): a filosofia realmente deveria ser escrita apenas como
uma composição poética. Nos romances de Beckett, por sua vez, focalizam-se
tanto as suas singulares provocações onomásticas, quanto momentos
metalingüísticosem que personagens endereçam de forma explícita a questão
dos nomes próprios. Mostra-se que, tomadas como contra-signos, as escritas
desses dois autores, dando a ver a um só tempo a errância dos nomes próprios e o
seu paradoxal conservadorismo, acenam com a promessa de caminhos por onde diminuir o abismo que parece ainda separar compreensões intelectuais da
linguagem como práxis desprovida de fundamentos e a sua efetiva vivência como
tal. / [en] This work focuses on the statute of metalinguistic terms, with special
interest in proper names. As perceived by common sense, this class of words is
particularly useful to reinforce a representationistic view of language: here the
name, there the named. The contemporary and recurring evidence of failure of this
representationistic view invites to alternative reflections on the metalinguistic
vocabulary and especially on proper names because the attempts to bring a new
insight on the understanding of linguistic significance collide with the persistence
of a vocabulary marked by a long hegemony of that language comprehension.
The argument proposed here is developed from the writings of Ludwig
Wittgenstein and Samuel Beckett, especially focusing on the texts of the second
Wittengstein and in four Beckett’s novels: Watt, Molloy, Malone Dies and The
Unnamable. The choice of these authors and texts has to do with the
contemporary richness of approaches between philosophy and literature and also
with the special attention both authors dedicated to the question of proper names.
It examines a set of relevant texts of Wittgenstein’s mature writings and agrees
with his words in Culture and Value (1989, p. 24): philosophy ought really to be
written only as a form of poetry. On the other hand, from Beckett’s novels this
work focuses both the unique onomastic challenges and metalinguistic moments
in which characters explicitly deal with the issue of proper names. It is
demonstrated that the writings of these two authors, taken as countersigns
showing at the same time the wandering of proper names and their paradoxical
conservativeness, beckon with the promise of ways to reduce the gap that still
seems to separate intellectual understandings of language as a praxis without
basis and its effective experience as such.
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[pt] PENSARES SOBRE A ESCRITA CHINESA / [en] REFLEXIONS ON CHINESE WRITINGCRISTIANO MAHAUT DE BARROS BARRETO 24 November 2021 (has links)
[pt] A escrita chinesa sempre exerceu fascínio no Ocidente, despertando um interesse apreciável entre filósofos, linguistas e leigos. Devido à sua complexidade e à diferença gráfica marcante no contraste com as escritas ditas alfabéticas, tomou um papel protagonista dentro dos estudos sobre a escrita em geral. Este trabalho constrói uma reflexão sobre a forma como a escrita chinesa é historicamente apresentada e avaliada vis-à-vis outras formas de escrita e na sua relação com o chinês falado. Analisa-se uma mostra representativa da produção intelectual ocidental sobre o assunto, cobrindo um período de 1784 até 2009, trabalho de linguistas, sinólogos, filósofos e especialistas em estudos sobre a escrita. Tais discursos teóricos são avaliados criticamente com o auxílio de ferramentas metalinguísticas escolhidas a partir dos estudos sobre a escrita, em sintonia geral com a abordagem proposta por Sylvain Auroux. A análise mostra que os estudos investigados têm propensão a se distribuir por três vertentes básicas – aqui denominadas foneticista, semanticista e pragmatista –, cada uma revelando distintas filiações epistemológicas quanto ao modo como compreende (a) a relação entre escrita e fala, (b) o nexo entre escrita e metalinguagem e (c) o importe icônico da escrita chinesa. Mostra-se ainda que, em sua grande maioria, tais estudos tendem a considerar a escrita chinesa abstraída de seu contexto histórico-cultural, acabando por subvalorizar sua importância dentro da civilização chinesa. / [en] Chinese writing has always fascinated the Western reader, raising a substantial interest among philosophers, linguists and laymen alike. Due to its complexity and the striking graphic difference when viewed side by side with the so-called western scripts, Chinese writing plays a protagonist role among the studies of writing in general. The present work develops a reflection on how Chinese writing is historically presented and evaluated in comparison to other scripts and to the Chinese spoken language. A representative spectrum of the Western intellectual production on this matter is analyzed, covering the period from 1784 until 2009, using texts written by linguists, sinologists, philosophers and specialists on writing. These theoretical works are critically evaluated with the aid of metalinguistic tools chosen from texts about writing, in accordance to the view advocated by Sylvain Auroux. This analysis shows that these texts can basically be considered to adopt three basic views: foneticist, semanticist and pragmatist. Each one reveals its epistemological associations on how they understand: (a) the relation between writing and speech, (b) the nexus between writing and metalanguage and (c) the iconic significance of the Chinese writing. This study suggests that the vast majority of previous research tends to consider Chinese writing as abstracted from its historical-cultural context, which results in underestimating its importance for the development of the Chinese civilization.
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[en] THE PRACTICE THAT SUPPORTS THE LIGHTNING: THE POETICS OF FERREIRA GULLAR / [pt] A PRÁTICA QUE SUSTENTA O RELÂMPAGO: A POÉTICA DE FERREIRA GULLARROBERTO DUTRA JUNIOR 06 October 2005 (has links)
[pt] O presente estudo é uma abordagem crítica da obra de
Ferreira Gullar. Esta
análise aproxima textos de distintos espaços artísticos,
utilizando-os como suporte
teórico para a compreensão de sua poesia. Através do
estudo da metapoesia
gullariana observam-se os pontos de ruptura alcançados
pelo poeta, expondo, assim,
as interseções de sua obra no campo cultural
contemporâneo. Este estudo considera,
desta forma, as implicações de uma poética ligada à forma
e à plasticidade da palavra.
Também são considerados determinados aspectos biográficos
do autor na medida em
que assumam relevância para tornar clara a relação entre
obra e vida cultural na
trajetória de Gullar. / [en] The present study offers a critical approach to the works
of Ferreira Gullar.
The analysis brings texts from distinct arts to the field
of discussion and use then to
give theoretical support to the understanding of Gullar´s
poetry. The rupture his
poetry reached in the field of literature is observed in
studying the author´s
metapoetry, thus also exposing the links of his work in
the contemporary culture.
The effects of a poetics attached to the form and
plasticity of the words are here
considered. Some of the poet´s biography aspects are
noticed, as they are relevant to
make clear the relation between work and cultural life in
Ferreira Gullar´s artistic trajectory.
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