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Efeito do ácido úsnico purificado da Cladonia substellata (AHTI) sobre o desenvolvimento embrionário em fêmeas wistarSILVA, Cleopatra Regina da 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / CNPq; CAPES; FACEPE / O ácido úsnico é um dibenzofurano produzido por algumas espécies de liquens e possui várias
propriedades farmacológicas, tais como: antiviral, antimicrobiana, antiinflamatória e
antitumoral. Embora essa substância liquênica apresente estas propriedades a sua utilização
em terapia está limitada pela sua hepatotoxicidade. O período de gestação é uma das fases
mais sensíveis do ciclo reprodutivo. Durante este período, a maioria dos agentes atravessa
facilmente a placenta e, portanto, pode-se considerar que a exposição materna a química se
artificial ou naturalmente produzido, pode resultar em efeitos adversos no organismo passivo.
Ensaios pré-clinicos sobre o ciclo reprodutivo são necessários para novas moléculas, pois
determinam situações que podem ocasionar potenciais riscos para a reprodução humana de
ordem maior, menor ou igual àquelas visualizadas em modelos experimentais. Esse estudo
teve o objetivo de investigar o potencial toxicológico do ácido úsnico purificado de Cladonia
substellata (ATHI) em ratas Wistar durante o período da organogênese. 18 fêmeas foram
submetidas ao estudo do ciclo estral no intuito de se determinar o período fértil. Em seguida
as ratas foram pareadas com 9 machos (2:1), após a confirmação da gestação, foram
distribuídas aleatoriamente nos grupos controle (n=6), tratado I (n=6) e tratado II (n=6). As
fêmeas do grupo controle receberam solução fisiológica e as dos grupos tratados receberam o
ácido úsnico purificado nas doses de 15 mg/kg e 25 mg/kg, respectivamente. Ao 20° dia as
fêmeas foram sacrificadas por overdose de anestésico Urethame (1,25 g/kg). O peso dos fetos
e suas placentas foram mensurados e em seguida foi retirado o fígado para análise histológica.
As implantações foram identificadas por Lugol. Nas fêmeas tratadas com o ácido úsnico
purificado nas doses de 15 e 25 mg/kg o número de reabsorções foi maior 3,5 ± 0,5 e 5 ± 1,
respectivamente quando comparada com o grupo controle 1,1 ± 0,4. Foi observada uma
redução no número de feto viáveis 10 ± 1,03 e 8 ± 1,4 nas fêmeas tratadas com o acido úsnico
purificado nas doses de 15 e 25 mg/kg, respectivamente quando comparado com o grupo
controle 12 ± 0,51 e redução no peso corporal dos fetos onde o controle apresentou 5,7 ± 0,3 e
4,1 ± 0,1 e 3,5 ± 0,1 para os tratamentos com 15 e 25 mg/kg, respectivamente. Na dose de 25
mg/kg os fetos apresentaram alterações morfológicas como exposição do globo ocular,
presença de uma massa celular na região superior do feto e atrofia dos membros superiores e
inferiores, porém essas alterações não foram observadas na dose de 15 mg/kg. O peso médio
dos fígados de fetos das fêmeas tratadas com ácido úsnico purificado a 15 mg/kg foi
evidenciado uma leve redução 0,34 ± 0,02g quando comparado ao grupo controle 0,5 ± 0,02g.
Por outro lado uma relevante diminuição 0,2 ± 0,05g foi observado no grupo tratado na dose
de 25 mg/kg. Na análise histológica do fígado do grupo de fetos das fêmeas tratados com
ácido úsnico purificado na dose de 15 mg/kg foi observado uma leve redução não
significativa na quantidade de megacariócitos comparado ao grupo controle, já para a dose de
25 mg/kg os megacariócitos apresentaram uma redução significativa por campo analisado,
quando comparado ao grupo controle. A histomorfometria do fígado da prole em relação ao
número total de hepatócitos quando administrado a dose de 15 mg/kg não mostrou alteração
significativa na média de células quando comparado ao grupo controle, no entanto a dose de
25 mg/kg foi visualizado um aumento significativo no número médio de hepatócitos. O
modelo experimental utilizado no presente estudo demonstrou que o composto apresentou
toxicidade no período da organogênese onde a dose mais tóxica foi a de 25 mg/kg. A dose de
15 mg/kg é uma candidata a novos estudos experimentais. Estes estudos revelam a
importância de se avaliar os efeitos tóxicos de substâncias naturais a fim de elucidar os
cuidados na sua utilização ou indicação com potencial fármaco.
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Desenvolvimento, caracterização e avaliação da atividade antitumoral de nanocápsulas convencionais e furtivas contendo ácido úsnicoJosé Fidélis Almeida, Fábio 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo objetivou desenvolver, caracterizar e avaliar a atividade antitumoral de
nanocápsulas convencionais e furtivas contendo ácido úsnico, visando uma futura aplicação
terapêutica. As nanocápsulas de PLGA e PLGA-PEG contendo ácido úsnico foram obtidas pelo
método de deposição interfacial do polímero pré-formado e caracterizadas através da eficiência
de encapsulação, pH, tamanho de partículas, índice de polidispersão, carga de superfície e estudo
de liberação in vitro. A atividade antitumoral in vivo do ácido úsnico foi avaliada em
camundongos machos Swiss, onde os animais receberam doses diárias de 15 mg / kg / dia de
ácido úsnico encapsulado em nanocápsulas convencionais (NC-PLGA/AU) e furtivas (NCPLGA-
PEG/AU) ou ácido úsnico (AU) em suspensão por 7 dias. O pH, o tamanho e o índice de
polidispersão das partículas não tiveram variações significativas durante 60 dias para as
nanocápsulas em suspensão armazenadas a 4ºC, comprovando a boa estabilidade dos
nanocarreadores obtidos. Além disso, as nanocápsulas convencionais e furtivas apresentaram
altas eficiências de encapsulação, próximas a 100% e as cargas de superfície variaram de -18,96 a
-29,42. Os perfis de liberação do ácido úsnico a partir das nanocápsulas de PLGA e PLGA-PEG
apresentaram um efeito burst abaixo de 15% e um perfil de liberação gradual e controlado até
12h, atingindo um máximo de fármaco liberado em torno de 60% do seu conteúdo inicial em 48h.
Nos estudos in vivo a atividade antitumoral do ácido úsnico livre foi comprovada, porém, quando
nanoencapsulado o ácido úsnico promoveu uma inibição da massa tumoral acima de 50%,
quando comparado ao grupo controle, e de aproximadamente 26% quando comparado com o
fármaco livre. Em suma, foram obtidas nanocápsulas furtivas estáveis e com boa atividade
biológica indicando que estes nanocarreadores são uma alternativa para a utilização do ácido
úsnico na terapia anticancerígena
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Físico-química interfacial de filmes mistos de fosfolipídeos e ácido úsnicoLIMA, Nerivan Barbosa de January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O ácido úsnico [2,6-diacetil-7,9-dihidroxi-8,9b-dimetil-1,3(2h,9bH)-dibenzenofurano], apresenta-se como um pigmento amarelo, de forte caráter hidrofóbico, sendo insolúvel em água e glicerol, parcialmente solúvel em etanol e facilmente solúvel em éter, acetona, benzeno e clorofórmio. Produzido por liquens visando sua defesa, o ácido úsnico encontra-se no talo liquênico, onde sua concentração parece estar relacionada com a quantidade integral de agentes tóxicos aromáticos do ambiente. Das classes de compostos de baixo peso molecular, derivados de liquens, o ácido úsnico tem sido extensivamente estudado em virtude de sua ampla potencialidade de ação biológica: propriedades antimicrobianas, antitumorais, antivirais, antiinflamatórias, antipiréticas e analgésicas. Assim, no extensivo campo de estudo envolvendo o ácido úsnico, destacam-se os trabalhos que buscam formas de minimizar os seus efeitos colaterais: a vetorização por lipossomas tem sido uma dessas linhas de estudo. O estudo do mecanismo de interação do ácido úsnico com lipossomas pode ser efetuado através da análise físico-química de monocamadas mistas de fosfolipídios com ácido úsnico. No presente trabalho, estudos foram realizados objetivando a caracterização físico-química interfacial, através da técnica de Langmuir, das propriedades do ácido úsnico puro e quando em filmes mistos com fosfolipídios. A técnica de Langmuir envolve a formação com posterior compressão de filmes finos formados por monocamadas moleculares em uma interface ar-água. Por meio desta técnica, isotermas que relacionam a área molecular (Å2/mol.) dos filmes com as pressões superficiais () correspondentes são obtidas. Tais isotermas forneceram resultados que indicam que: em filmes puros de PC (fosfatidilcolina) o ácido úsnico reduz substancialmente tanto a pressão de colapso, de 45 para 24 mN/m, quanto a área molecular, de 62,5 para 37,5 Å2/mol.; em filmes de DPPE, o ácido úsnico reduz a área molecular de 40,8 para 16,5 Å2/mol., sem alterar a pressão de colapso; em filmes de DPPC, a área molecular média não foi alterada, embora a pressão de colapso tenha sofrido um acréscimo de 55 para 68,5 mN/m. Em filmes mistos tanto com DPPC quanto com PC, o ácido úsnico pouco influenciou os parâmetros das isotermas obtidas. Assim, pelos resultados obtidos, o ácido úsnico apresenta uma maior adsorção em filmes puros de DPPC, onde contribui para aumentar a resistência mecânica do filme em 13,5 mN/m. Em filmes puros de DPPE, a presença de ácido úsnico promoveu a dessorção deste fosfolipídeo para a subfase aquosa, fenômeno também observado nos filmes puros de PC, onde também ocorreu redução da resistência mecânica do filme em 21 mN/m
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Estudo comparativo da atividade antimicrobiana do ácido úsnico com sua forma nanocapsuladaRodrigues Duarte, Brígida January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Os líquens produzem várias substâncias antibióticas dentre elas o
ácido úsnico, cuja atividade antimicrobiana fora demonstrada sobre vários
microrganismos, principalmente bactérias Gram-positivas. Com a finalidade de
avaliar esta atividade antimicrobiana o ácido úsnico foi extraído da Cladonia
substellata Vainio, purificado e caracterizado, testado frente a isolados clínicos
de Staphylococcus aureus. A atividade antimicrobiana do ácido úsnico foi
determinada pela Concentração Mínima Inibitória (CMI) através do método de
difusão em meio sólido sobre dez cepas de S. aureus isolados de espécimes
humanas e uma de coleção. Neste estudo também foram determinadas as
CMIs para o ácido úsnico padrão, e para a sua forma nanoencapsulada. A
partir de soluções padronizadas dos ácidos úsnicos a 500μg/ml foram
realizadas diluições seriadas de modo a obter no final placas contendo a
substância teste em concentrações de 50 a 7μg/ml, onde o inóculo
padronizado (108 UFC/ml) foi semeado. Todas as formas do ácido úsnico
mostraram-se ativas frente às cepas de S. aureus testadas. As CMIs situaramse
entre 50 μg/ml e < 7 μg/ml, e foram dependentes da forma do ácido úsnico,
e das cepas utilizadas. O ácido úsnico na sua forma nanoencápsulada teve
uma diminuição na atividade antimicrobiana inferior quando comparada ao
ácido úsnico purificado de C. substellata e o ácido úsnico padrão
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Interações intra e intermoleculares do ácido úsnico com solventes e lipídiosNADVORNY, Daniela 25 July 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-20T18:00:28Z
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Previous issue date: 2014-07-25 / FACEPE / O ácido úsnico (AU) é um metabólito secundário encontrado em diversas espécies de liquens,
organismos resultantes da simbiose entre algas e fungos. Este composto tem sido amplamente
estudado devido as suas propriedades farmacológicas observadas in vitro, tais como atividade
antimicrobiana, antimicótica e antitumoral. Apesar de exibir potencial medicinal, sua
hepatotoxicidade tem limitado sua utilização em estudos em vivo. Isto se deve,
principalmente, pelo seu caráter hidrofóbico, fato que remete a necessicade de uso de outros
solventes diferentes da água. Para contornar o problema de toxicidade, lipossomas formados
por lipídios como DPPC e DOPC tem sido empregados com sucesso. Neste trabalho, o AU
foi estudado por métodos computacionais de estrutura eletrônica e de dinâmica molecular
para acessar informações sobre sua estrutura, estados de desprotonação e interação com
solventes e com lipídios. Dentre as diversas estruturas propostas na literatura, nossos
resultados indicaram uma mais estável, a qual denominamos AU-enol. Com relação aos
solventes analisados a água e o DMSO praticamente não interagem com o AU. Por outro lado,
o metanol apresentou um melhor perfil de formação de camadas de solvatação e maior tempo
de vida médio de interação com o AU neutro que os demais solventes analisados (H2O e
DMSO). A água interage de maneira levemente maior, enquanto o metanol e o DMSO
praticamente não modificam suas interações com a forma desprotonada do AU (AUiônico)
quando comparados com a forma neutra. Quando o AUiônico interage com os lipídios DPPC e
DOPC observam-se nestes uma transição de fase lamelar para não-lamelar. / Usnic acid (UA) is a secondary metabolite found in many lichens, composite organisms
comprised by the symbiotic association of fungus and algae or cyanobacteria. In vitro studies
have reported a number of pharmacological properties of UA, such as antibacterial,
antimycotic and antineoplasic. Despite its therapeutic potential, hepatotoxicity has limited its
use. To overcome this problem, liposomes have been used to deliver UA to specific targets. In
this work, electronic structure and molecular dynamics calculations were performed to
address the tautomeric state of UA and its interactions with different solvents (water,
methanol and DMSO) and lipids. Our results indicate that, from the many reported structures
in the literature, the enolic form is the most stable. Moreover, the neutral form of UA is not
soluble in water and DMSO. This is in agreement with the fact that UA assumes a
deprotonated form in water and moderately high dielectric solvents. This anionic form of UA
was verified to promote a lamellar to nonlamellar transition in DPPC and DOPC membranes,
revealing the initial steps underlying the mechanism for the formation of UA-containing
liposomes.
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Avaliação da toxidade oral do ácido úsnico microencapsuladoSales Ferraz, Milena 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo do presente estudo é avaliar a toxicidade subcrônica oral do ácido úsnico encapsulado em microesferas de copolímero de ácido láctico e glicólico em comparação com sua forma em suspensão. As microesferas contendo ácido úsnico foram preparadas utilizando a técnica de emulsão (A/O/A) seguida de evaporação do solvente e caracterizadas através do tamanho de partículas, carga superficial e taxa de encapsulação. No estudo de toxicidade, ratos machos Wistar receberam doses orais de 25 mg/Kg/dia de ácido úsnico encapsulado em microesferas (UA-MS) ou ácido úsnico (UA) em suspensão por 28 dias. O efeito tóxico causado pelos tratamentos foi avaliado através da eficiência de conversão alimentar, análise bioquímica e histopatológica e microscopia confocal de varredura a laser. As microesferas contendo UA apresentaram-se com tamanho de partículas de 4,92 ± 0,44 μm, carga de superfície de -25,7 ± 6,5 mV e eficiência de encapsulação de 99,0 ± 0,82 %. Uma diferença significativa foi observada na eficiência de conversão alimentar dos animais tratados com UA, mas nenhuma diferença foi observada no grupo tratado com UA-MS. Não houve diferença no peso dos órgãos em todos os grupos de animais. Um aumento significante de AST e ALT foi observado nos animais tratados com UA (44 ± 4.3 and 106.1 ± 10.4 U/L, respectivamente) quando comparado com o grupo não tratado (32.2 ± 3.9 and 82.5 ± 13.8 U/L, respectivemente). Contudo, alterações enzimáticas significantes não foram encontradas após o tratamento dos animais com UA-MS, desse modo confirma uma redução da hepatoxicidade do UA devido a sua microencapsulação. Mudanças não foram observadas nos níveis séricos de uréia e creatinina após o tratamento com UA ou UA-MS confirmando que o ácido úsnico não apresenta nefrotoxicidade. As análises histopatológicas do fígado demonstraram extensas áreas de degeneração vacuolar com áreas de necrose nos animais tratados com UA. Porém, os animais tratados com UA-MS não desenvolveram alterações hepáticas, sugerindo que a microencapsulação do ácido úsnico foi capaz de reduzir sua hepatotoxicidade. O UA foi detectado no fígado e rins dos animais tratados com ácido úsnico livre, através da fluorescência intrínseca do ácido úsnico, indicando a sua captura hepática e eliminação renal. Uma menor intensidade de fluorescência foi visualizada no fígado após tratamento com ácido úsnico microencapsulado, devido à liberação controlada pelas microesferas. Nenhuma fluorescência foi detectada no rim após tratamento dos animais com ácido úsnico encapsulado. Estes resultados sugerem que a microencapsulação do ácido úsnico pode reduzir sua hepatotoxicidade, desse modo permitindo o seu uso para aplicação terapêutica
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Avaliação da atividade antimicrobiana de sistema nanoparticulado contendo ácido úsnicoSilvestre Outtes Wanderley, Marcela January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho avalia a caracterização físico-química e a atividade antimicobacteriana
in vitro do ácido úsnico (AU) encapsulado em nanocápsulas (NC-AU) de copolímero de ácido
D,L-(láctico-glicólico) (PLGA) (50:50). O espectro de infravermelho da NC-AU mostrou
uma banda de absorção em 1750 cm-1 atribuído aos grupos ésteres do PLGA. As bandas de
absorção nas faixas de 1635 e 1190 cm-1 foram referentes ao grupo aromático da cetona e ao
grupo fenil do ácido úsnico, respectivamente. A análise de calorimetria diferencial de
varredura (DSC) da NC-AU revelou a presença de um pico endotérmico em 45,5 °C com
variação da entalpia de 23,8 J/g. Enquanto que o AU apresentou um único pico endotérmico
em 201,7 ºC referente ao seu ponto de fusão, com variação da entalpia de 85,2 J/g. A
encapsulação do ácido úsnico ocorreu sem interação molecular com o polímero. A análise
termogravimétrica da NC-AU e da nanocápsula vazia (NC) mostrou duas fases de
degradação, enquanto que o AU apresentou uma única fase de decomposição. Nenhuma perda
de peso da NC-AU e da NC foi observada até 50 °C, sugerindo que as amostras foram
estáveis até essa temperatura. A susceptibilidade do M. tuberculosis ao AU e NC-AU foi de
7,98 e 3,83 μg/mL, respectivamente. A análise da atividade intracelular revelou um aumento
de 30% na atividade antimicobacteriana do AU quando encapsulado nas nanocápsulas de
PLGA. Dessa maneira, conclui-se que a encapsulação em nanocápsulas de PLGA potencializa
a atividade antimicobacteriana in vitro do AU
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Lipossomas convencionais e síntioespecíficos (lectina-conjugada) contendo antineoplásicosMaria Lins Rolim Santos, Hercília January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Lipossomas são vesículas aquosas formadas por bicamadas de fosfolipídios e
constituem excelentesformas farmacêuticas de liberação controlada de fármacos devido à sua
flexibilidade estrutural em termos de tamanho, composição, fluidez da bicamada lipídica e
capacidade para incorporar tanto compostos hidrofílicos quanto lipofílicos. As lectinas,
proteínas de reconhecimento a carboidratos com capacidade para ligar-se a glicoconjugados
de membranas biológicas, podem ser utilizadas como moléculas sinalizadoras na superfície de
lipossomas tornando-os sítio-específicos (lipossomas lectina-conjugada). O objetivo desta tese
foi desenvolver lipossomas lectina-conjugada e lipossomas convencionais para o
direcionamento de fármacos anticancerígenos à células antitumorais. A doxorrubicina (DOX)
e o ácido úsnico (AU), um antitumoral de origem liquênica, foram utilizados como fármacos
modelos a serem nanoencapsulados em lipossomas. A lectina Concanavalina A (Con A) foi
conjugada a lipossomas contendo DOX (Con A-lipossomas) para liberação sítio-específica do
fármaco. Adicionalmente, o AU foi encapsulado em lipossomas convencionais. Con Alipossomas
foram preparados por incubação da lectina modificada (SATA-Con A) com DOXlipossomas
(DPPE-MBS lipossomas) previamente preparados. A atividade biológica da
lectina foi monitorada antes e após conjugação aos lipossomas por ensaio de hemaglutinação.
Lipossomas contendo AU foram preparados pelo método de hidratação do filme lipídico
seguido de sonicação. As propriedades físico-químicas e a estabilidade dos lipossomas foram
avaliadas. A citotoxicidade de DOX encapsulada em Con A-lipossomas e do AU lipossomal
foi avaliada em termos de inibição da proliferação celular em linhagens humanas NCI-H292 e
HEp-2 utilizando o método do MTT. A citotoxicidade dos fármacos encapsulados foi
comparada com aquela dos fármacos nas suas formas livres em solução. Lipossomas sítioespecíficos
contendo DOX (1 mg/ml), com superfície modificada pela Con A, foram obtidoscom tamanho de partículas de 172,6 ± 12,7 nm e com atividade hemaglutinante parcialmente
preservada. A encapsulação de DOX em Con A-lipossomas promoveu uma inibição de
aproximadamente 70% da proliferação das células HEp-2 nas concentrações testadas (0,63-5
mg/ml). Uma inibição de 50% da proliferação das células NCI-H292 foi observada para a
concentração de 1,25 mg/ml (CI50), enquanto que a DOX livre apresentou uma CI50 de 5
mg/ml. DOX em solução foi capaz de inibir apenas 20% da proliferação das células HEp-2.
Con A-lipossomas não carregados com fármaco não apresentaram citotoxicidade em nenhuma
das células testadas. Lipossomas (42 μmol/10μl) contendo 1,5 mg/ml de AU foram obtidos e
a formulação mais resistente permaneceu estável por mais de 100 dias em suspensão. A
citotoxicidade do AU livre e encapsulado em células HEp-2 foi de 20 e 5 μg/ml,
respectivamente, e de 20 μg/ml para ambas as formas livre e encapsulada testadas em células
NCI-H292. A encapsulação de DOX em Con A-lipossomas levou a um melhoramento na
penetração do fármaco nas células, e como conseqüência ao aumento da citotoxicidade,
especialmente em células HEp-2. A nanoencapsulação de fármacos anticancerígenos em
lipossomas convencionais ou sítio-específico promove um aumento na eficácia do fármaco
constituindo, portanto, uma forma potencial de administração de tais fármacos
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Produção do ácido úsnico de Cladonia substellata Vainio (líquen) por imobilização celular, utilizando diferentes métodosJames Gonçalves de Lima, Marcio January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Este estudo teve como objetivo produzir os metabólitos de Cladonia substellata Vainio.
através do uso de biorreatores com sistema em repouso (tradicional), com movimento e sob fluxo
contínuo (inéditas). Os biorreatores foram montados utilizando caulinita como matriz de
enclausuramento e acetato de sódio a 0,1; 1,0 e 10mM. No sistema em repouso observou-se a
presença dos compostos fenólicos liquênicos nas três concentrações apresentando um pico máximo
de produção nas primeiras 48h após a imobilização celular. Ao final de 720h (1mês) ocorreu
sensível redução na produção fenólica e nenhuma após 1440 (2 meses). A concentração de 10mm
foi a que mais se destacou. O sistema com movimento após 96h apresenta um pico de produção na
concentração de 10mM, mantendo-se constante durante 600h (25 dias). A produção de 1,0mM
mantêm-se apenas nos três primeiros dias. No sistema com fluxo contínuo, também foi observada
produção máxima nas primeiras 96h, porém apenas 504h (21 dias). O mesmo resultado foi
observado para concentração de 1,0 mM. As amostras resultantes foram analisadas por
cromatografias em camada delgada (CCD), líquida de alta eficiência (HPLC) e espectrofotometria
(UV). Observou-se a presença do ácido úsnico, além de outros fenóis nas amostras dos três
sistemas. Foi possível concluir que o aumento na concentração do precursor influenciou na
produtividade das células liquênicas e, que o sistema com fluxo contínuo mostrou-se mais eficiente
que os demais
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Desenvolvimento e caracterização de gel de biopolímero produzido pela fermentação de melaço da cana-de-açúcar pelo microorganismo Zoogloea sp. Contendo ácido úsnicode Araújo Néris, Mozart January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Um polissacarídeo extracelular foi produzido por via microbiológica, através da
bactéria Zoogloea sp. utilizando como matéria prima o melaço de cana-de-açúcar
resultando em uma membrana fibrosa que foi utilizado para preparar um gel contendo
ácido úsnico, que apresenta atividade antimicrobiana. Um método de extração de ácido
úsnico do gel de biopolímero foi validado. O ácido úsnico foi caracterizado puro e
incorporado em gel de biopolímero por Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) e
por análises termogravimétricas (TGA). O conteúdo de ácido úsnico no gel de
biopolímero foi de 100.7%. As análises de DSC de filmes de gel de biopolímero puro e
incorporado mostraram padrões térmicos comparáveis. As curvas de TGA demostraram
que a presença de ácido de úsnico melhora a estabilidade térmica do biopolímero. Na
realidade, uma perda de peso de 86.1% foi achada para o biopolímero, considerando que
para o biopolímero que contém ácido úsnico uma perda de peso de 69.6% foi observada.
Então a incorporação de ácido úsnico em gel de biopolímero oferece um sistema
polimérico novo, facilmente disponível, economicamente viável e biocompatível para a
entrega de drogas
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