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Estudo clínico piloto do efeito de membranas de gelatina contendo ácido úsnico incorporado em lipossomas no processo de cicatrização de queimaduras / Pilot clinical trial about effect of gelatine membranes with usnic acid incorporated into liposomes in burn healing process

Costa, Aida Carla Santana de Melo 04 July 2017 (has links)
Burns provoke a metabolic impairment with systemic repercussions, leading to need for products that act directly on burns healing, such as usnic acid, observed in previous studies in rodent and swine models. For this, gelatine has been widely used in biomaterials, allowing drugs incorporation. In this perspective, the objective of this research was to evaluate the effect of gelatine membranes (P1QLS08) containing usnic acid incorporated in liposomes on the healing process of second degree burns in humans. It is a Pilot Clinical Trial, controlled and randomized, developed at Burns Treatment Unit of Sergipe Emergency Hospital. Thirty individuals were studied, the patient being his own control. The areas for analysis were randomly selected, comprising a test region (P1QLS08 membrane) and a control region (treated with silver sulfadiazine - SDZ, reference product). The patients were submitted to anamnesis and were followed for 7, 14 and 21 days after administration of the products. At determined times, standardized photographic records were made of P1QLS08 and SDZ areas, as well as wound secretion collection through the swab. Then, a microbiological analysis was performed, a macroscopic description of each image, as well as the analysis by Image J®, in order to obtain a quantitative evaluation. It was observed Pseudomonas aeruginosa and Acinetobacter baumanni prevalence, followed by Staphylococcus aureus in both groups. A better clinical aspect of the lesions was observed, with a pattern of area reduction visibly better in P1QLS08 than SDZ, besides lower relief, nearer to normal vascularization, less pigmentation and flexibility more compatible with physiological condition in P1QLS08 group when compared to SDZ group (p <0.05), effectively contributing to development and use of a new product for clinical importance in biological events acceleration associated with the dynamic of cicatricial repair in burn patients. This thesis also had two systematic reviews, one for patents and the other for clinical evaluation instruments in burn patients. / As lesões dérmicas por queimaduras provocam resposta metabólica com repercussões sistêmicas, levando à necessidade pela busca por produtos que atuem diretamente sobre a cicatrização de queimaduras, a exemplo do ácido úsnico, observado em estudos anteriores realizados em modelos de roedores e suínos. Para isso, a gelatina tem sido amplamente utilizada em biomateriais, permitindo a incorporação de fármacos. Nessa perspectiva, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de membranas (P1QLS08) de gelatina contendo ácido úsnico incorporado em lipossomas sobre o processo de cicatrização de queimaduras de segundo grau em humanos. Trata-se de um Ensaio Clínico Piloto, controlado e randomizado, desenvolvido na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). Foram estudados 30 indivíduos, sendo o paciente seu próprio controle. As regiões para análise foram selecionadas de forma aleatória, compreendendo uma área denominada teste (administração da membrana - P1QLS08) e uma área denominada controle (tratada com sulfadiazina de prata - SDZ, produto de referência). Os pacientes foram submetidos à anamnese e acompanhados por 7, 14 e 21 dias após a administração dos produtos. Nos tempos determinados, foram feitos registros fotográficos padronizados tanto da área P1QLS08 quanto da SDZ, assim como foi realizada a coleta de secreção da ferida através do swab. Em seguida, procedeu-se à análise microbiológica, descrição macroscópica de cada imagem, bem como à análise pelo Image J®, a fim de se obter uma avaliação quantitativa. Observou-se predomínio de Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumanni, seguido de Staphylococcus aureus em ambas as áreas. Foi verificado melhor aspecto clínico das lesões, com padrão de redução de sua área visivelmente melhor em P1QLS08 que em SDZ, além de menor relevo, vascularização mais próxima do normal, menos pigmentação e flexibilidade mais compatível com a condição fisiológica na área P1QLS08 quando comparada à área SDZ (p<0,05), contribuindo efetivamente para o desenvolvimento e utilização de um novo produto de importância clínica na aceleração dos eventos biológicos associados à dinâmica do reparo cicatricial em pacientes queimados. Esta tese também contou com duas revisões sistemáticas, sendo uma voltada para patentes e outra para instrumentos de avaliação clínica em pacientes queimados.
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Estudo da relação entre a atividade anti-tumoral in vitro do ácido úsnico e a ativação da via metabólica p53

Mayer, Margareth January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5215_1.pdf: 1381913 bytes, checksum: 3a78f7ed849513c01bc3e4ced1760801 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O ácido úsnico é um metabólito de líquen que apresenta uma grande variedade de atividades biológicas, dentre as quais, citotoxidade frente a células oriundas de tumores malignos humanos. Apesar da existência de revisões recentes sobre a atividade citotóxica do ácido úsnico, o mecanismo de ação desta droga ainda não foi completamente elucidado. Não existe na literatura referência ao envolvimento do gene supressor de tumor p53 com os efeitos do ácido úsnico. Na sua forma normal, a proteína p53 atua em resposta a diferentes estresses celulares levando à transcrição de genes que induzem a retenção do ciclo celular ou apoptose. Entre as formas de atuação do p53 está a repressão de genes que codificam proteínas associadas à polimerização e estabilização de microtúbulos. Estas funções são perdidas quando ocorrem mutações em sua via metabólica, o que acontece em mais de 50% dos tumores cancerosos humanos. O objetivo deste trabalho foi investigar se o mecanismo da ação anticancerígena do ácido úsnico envolve a ativação da via metabólica p53. Para estudos da sensibilidade de linhagens cancerígenas ao ácido úsnico, foram realizados ensaios pelo método colorimétrico do MTT [3-(4,5- dimethylthiazol-2-yl)-2,5diphenyl-tetrazolium bromide], utilizando-se várias concentrações do fármaco (1 a 60 &#956;M) por 72h, frente às seguintes linhagens de células malignas humanas: MCF7(câncer de mama, positiva para receptores de estrogênio, p53 normal), MDA-MB-231(câncer de mama, negativa para receptores de estrogênio, p53 inativo), H1299 (câncer de pulmão, nula para p53). Para determinar o envolvimento do p53 na ação citotóxica do ácido úsnico, os níveis das proteínas p53 e p21 (um inibidor de quinases dependentes de ciclinas cuja expressão é controlada pelo p53) em células MCF7 tratadas com 29 &#956;M de ácido úsnico por 24h foram determinados utilizando-se ensaios western blot com o anticorpo monoclonal DO-12 (específico para p53) e WAF1 (específico para p21). Para verificar se a ação anticancerígena do ácido úsnico resulta em dano ao DNA celular, a fosforilação da SER15 do p53 (um marcador para danos em DNA) foi investigada, após tratamento de células MCF7 com 29 &#956;M de ácido úsnico por 24h. Nestes estudos, ensaios western blot foram realizados com o anticorpo policlonal FOSFO-SER15, específico para serina fosforilada. Para verificar se o aumento nos níveis da proteína p53 detectados após o tratamento com ácido úsnico eram acompanhados por um aumento em sua atividade transcricional, foram executados ensaios com ß-Gal. Nesta metodologia utilizaram-se fibroblastos T22 de camundongos, portadores do plasmídeo RGDFos-LacZ (contendo o resíduo de 36 pb do sítio de ligação para o p53), tratados com diferentes concentrações de ácido úsnico. Para a investigação dos efeitos do ácido úsnico na formação e estabilização de microtúbulos, células MCF7 foram tratadas com 29 &#956;M de ácido úsnico por 24h, fixadas em metanol e tratadas com anticorpo monoclonal anti-ß-tubulina. O ácido úsnico mostrou atividade citotóxica frente às várias linhagens celulares oriundas de tumores malignos humanos, promovendo elevação nos níveis das proteínas p53 e p21. Entretanto, este aumento não foi acompanhado de incremento na atividade transcricional nem da fosforilação da SER15 do p53. Também não foram detectadas modificações na formação dos microtúbulos. As propriedades anticancerígenas do ácido úsnico como agente não genotóxico que atua de uma forma independente do p53 fazem dele um candidato em potencial para novas terapias de câncer
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Estudo clínico piloto do efeito de membranas de gelatina contendo ácido úsnico incorporado em lipossomas no processo de cicatrização de queimaduras / Pilot clinical trial about effect of gelatine membranes with usnic acid incorporated into liposomes in burn healing process

Costa, Aida Carla Santana de Melo 04 July 2017 (has links)
Burns provoke a metabolic impairment with systemic repercussions, leading to need for products that act directly on burns healing, such as usnic acid, observed in previous studies in rodent and swine models. For this, gelatine has been widely used in biomaterials, allowing drugs incorporation. In this perspective, the objective of this research was to evaluate the effect of gelatine membranes (P1QLS08) containing usnic acid incorporated in liposomes on the healing process of second degree burns in humans. It is a Pilot Clinical Trial, controlled and randomized, developed at Burns Treatment Unit of Sergipe Emergency Hospital. Thirty individuals were studied, the patient being his own control. The areas for analysis were randomly selected, comprising a test region (P1QLS08 membrane) and a control region (treated with silver sulfadiazine - SDZ, reference product). The patients were submitted to anamnesis and were followed for 7, 14 and 21 days after administration of the products. At determined times, standardized photographic records were made of P1QLS08 and SDZ areas, as well as wound secretion collection through the swab. Then, a microbiological analysis was performed, a macroscopic description of each image, as well as the analysis by Image J®, in order to obtain a quantitative evaluation. It was observed Pseudomonas aeruginosa and Acinetobacter baumanni prevalence, followed by Staphylococcus aureus in both groups. A better clinical aspect of the lesions was observed, with a pattern of area reduction visibly better in P1QLS08 than SDZ, besides lower relief, nearer to normal vascularization, less pigmentation and flexibility more compatible with physiological condition in P1QLS08 group when compared to SDZ group (p <0.05), effectively contributing to development and use of a new product for clinical importance in biological events acceleration associated with the dynamic of cicatricial repair in burn patients. This thesis also had two systematic reviews, one for patents and the other for clinical evaluation instruments in burn patients. / As lesões dérmicas por queimaduras provocam resposta metabólica com repercussões sistêmicas, levando à necessidade pela busca por produtos que atuem diretamente sobre a cicatrização de queimaduras, a exemplo do ácido úsnico, observado em estudos anteriores realizados em modelos de roedores e suínos. Para isso, a gelatina tem sido amplamente utilizada em biomateriais, permitindo a incorporação de fármacos. Nessa perspectiva, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de membranas (P1QLS08) de gelatina contendo ácido úsnico incorporado em lipossomas sobre o processo de cicatrização de queimaduras de segundo grau em humanos. Trata-se de um Ensaio Clínico Piloto, controlado e randomizado, desenvolvido na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). Foram estudados 30 indivíduos, sendo o paciente seu próprio controle. As regiões para análise foram selecionadas de forma aleatória, compreendendo uma área denominada teste (administração da membrana - P1QLS08) e uma área denominada controle (tratada com sulfadiazina de prata - SDZ, produto de referência). Os pacientes foram submetidos à anamnese e acompanhados por 7, 14 e 21 dias após a administração dos produtos. Nos tempos determinados, foram feitos registros fotográficos padronizados tanto da área P1QLS08 quanto da SDZ, assim como foi realizada a coleta de secreção da ferida através do swab. Em seguida, procedeu-se à análise microbiológica, descrição macroscópica de cada imagem, bem como à análise pelo Image J®, a fim de se obter uma avaliação quantitativa. Observou-se predomínio de Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumanni, seguido de Staphylococcus aureus em ambas as áreas. Foi verificado melhor aspecto clínico das lesões, com padrão de redução de sua área visivelmente melhor em P1QLS08 que em SDZ, além de menor relevo, vascularização mais próxima do normal, menos pigmentação e flexibilidade mais compatível com a condição fisiológica na área P1QLS08 quando comparada à área SDZ (p<0,05), contribuindo efetivamente para o desenvolvimento e utilização de um novo produto de importância clínica na aceleração dos eventos biológicos associados à dinâmica do reparo cicatricial em pacientes queimados. Esta tese também contou com duas revisões sistemáticas, sendo uma voltada para patentes e outra para instrumentos de avaliação clínica em pacientes queimados.
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Estudos de liberação, permeação, adesão e estabilidade de membranas de gelatina contendo ácido úsnico na forma lipossomal para o tratamento de queimaduras / Studies of release, permeation, adhesion and stability of gelatin membranes containing usnic acid incorporated into liposomes for the burns treatment

Lima, Bruno dos Santos 03 March 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Burns are injuries in the skin that are usually caused by thermal accidents and the treatment of this disease is considered a great challenge due the amount of complications that are caused. Therefore, is necessary to look for alternatives that optimize the treatment of injuries caused by burns such as the use of bioactive membranes. Usnic acid (UA) is a substance that has potential for the burns treatment. However, this compound presents some unfavorable physical-chemical characteristics, such as low solubility in water. One way to stabilize this situation is through the use of AU encapsulated in liposome and combined with a gelatin membrane. Therefore, the purpose of this work was to prepare and characterize gelatin membranes containing AU incorporated in liposomes to the burns treatment. The membranes were prepared according with the casting method and the liposomes by the solvent rotavaporation technique. After obtaining, the swelling capacity of the membranes was evaluated. The analytical method was developed and validated by high performance liquid chromatography (HPLC), which was used to determine the content and encapsulation efficiency of UA in the membranes. In vitro release studies, permeation and adhesion of UA to skin layers were performed by Franz cells, and after, the stability and photostability of formulation was evaluated. Macroscopically, gelatin membranes showed yellowish color, smooth surface and swelling capacity in phosphate buffer (pH 7.4) and saline solution. The method developed by HPLC was effective to the identification and quantification of UA and all parameters used for validation showed suitable results according with the current legislation (RDC 899 – ANVISA, 2003). The UA content in the membranes was 172.07 ± 0.27 μg·cm-2, obtaining encapsulation efficiency of 93.75%. The in vitro release experiments demonstrated that the gelatin membranes containing UA in liposomes showed a controlled release profile, releasing 98.15% (41.37 μg·cm-2) of the UA in 24 hours of analysis. The UA has the ability to penetrate and permeate in the skin layers because it was quantified in the epidermis (3.54 ± 0.79 μg·cm-2) and dermis (13.64 ± 0.17 μg·cm-2) respectively, as well as, it has adhesion capacity, because it remained adhered to the skin after washing the formulation with saline solution (epidermis: 2.32 ± 0.95 μg·cm-2; dermis: 8.87 ± 0.56 μg·cm-2). The membranes showed stability to thermal variations and light exposure, because they didn’t show changes in the macroscopic characteristics and /or significant decrease in the UA content. According with the results obtained, we can conclude that gelatin membranes containing AU in liposomes are a promising formulation for the burns treatment, because they have the capacity to release control of UA and showed adequate stability, besides the fact that AU has the ability to penetrate, permeate and adhere in the skin layers. / As queimaduras são lesões na pele que geralmente são causadas por acidentes térmicos e o tratamento dessa enfermidade é considerado um grande desafio, devido a quantidade de complicações que podem causar. Dessa forma, é necessário buscar alternativas que otimizem o tratamento das lesões causadas por queimaduras, como por exemplo, o uso de membranas bioativas. O ácido úsnico (AU) é uma substância que apresenta potencial para o tratamento de queimaduras. No entanto, esse composto apresenta algumas características físico-químicas desfavoráveis, como a baixa solubilidade em água. Uma das maneiras de estabilizar essa situação é através da utilização do AU encapsulado em lipossoma, combinado com uma membrana de gelatina. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi preparar e caracterizar membranas de gelatina contendo AU incorporado em lipossomas para o tratamento de queimaduras. As membranas foram preparadas de acordo com método de casting e os lipossomas pela técnica de rotaevaporação do solvente. Após a obtenção, a capacidade de intumescimento das membranas foi avaliada. Um método analítico foi desenvolvido e validado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), o qual, foi utilizado para determinar o teor e a eficiência de encapsulação do AU nas membranas. Estudos de liberação in vitro, permeação e adesão do AU nas camadas da pele foram realizados através de células de Franz, seguidos da avaliação da estabilidade e fotoestabilidade da formulação. Macroscopicamente, as membranas de gelatina apresentaram coloração levemente amarelada, superfície lisa e capacidade de intumescimento em tampão fosfato (pH 7,4) e soro fisiológico. O método desenvolvido por CLAE, mostrou-se eficaz para identificação e quantificação do AU e todos os parâmetros utilizados para a validação apresentaram resultados adequados de acordo com a legislação vigente (RE 899 – ANVISA, 2003). O teor de AU nas membranas foi de 172,07 ± 0,27 μg·cm-2, obtendo eficiência de encapsulação de 93,75%. Os experimentos de liberação in vitro demonstraram que as membranas de gelatina contendo AU na forma lipossomal apresentaram um perfil de liberação controlado, liberando 98,15% (41,37 μg·cm-2) do AU em 24 horas de análise. O AU apresenta capacidade de penetrar e permear nas camadas da pele, pois, foi quantificado na epiderme (3,54 ± 0,79 μg·cm-2) e na derme (13,64 ± 0,17 μg·cm-2), respectivamente, bem como, possui capacidade de adesão, uma vez que, permaneceram aderidos na pele após a lavagem da formulação com solução salina (epiderme: 2,32 ± 0,95 μg·cm-2; derme: 8,87 ± 0,56 μg·cm-2). As membranas apresentaram estabilidade à variações térmicas e a exposição à luz, pois não demonstraram alterações nas características macroscópicas e/ou diminuição significativa do teor do AU. De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que as membranas de gelatina contendo AU na forma lipossomal é uma formulação promissora para o tratamento de queimaduras, pois apresentam capacidade de controlar a liberação do AU e apresentam estabilidade adequada, além do fato, que o AU apresenta capacidade de penetrar, permear e de aderir-se nas camadas da pele.
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Efeito de filmes de colágeno contendo ácido úsnico em queimaduras utilizando modelo suíno / Effect of gelatin membranes containing usnic acid in burns using porcine model

Nunes, Paula Santos 19 July 2013 (has links)
The search for products to treat wounds caused by burns is mainly increasing. Several products are developed and marketed with the purpose of act accelerating the scar dynamics, such as topical agents, solutions, grafts, and interactive dressings and biofilms. The gelatin has been one of the most studied materials for this purpose because it shows cellular architecture suitable to act as support in the construction of new tissues as well, allows the incorporation of active substances in its protein structure. The usnic acid (UA), a secondary metabolite of lichens, has shown promising biological properties for the treatment of wounds, such as antimicrobial and anti-inflammatory activities. However, it is a metabolite waterinsoluble and for its incorporation into gelatin membranes, it is necessary the use of liposomes, which enable the incorporation of insoluble drugs for subsequent controlled release. In this perspective, the aim of this study was to evaluate the effect of gelatin membranes containing usnic acid/liposome about scar repair of burns in pigs. The biological assay was realized with nine (09) male pigs, 03 animals in each group forming three groups which were sacrificed 8, 18 and 30 days after the induction of the burn for removal of specimens and development of histological slides. Three burns were made on the dorsum of each animal, which were coated with three products: silver sulfadiazine ointment (group SDZ); Duoderme ® (group GDU) and gelatin films containing usnic acid/liposome (group UAL). The results of the macroscopic examination showed progressive reduction of the injured area over time for the three experimental groups, furthermore, there was no clinical signs of secondary infections. In the analysis of the average rate of contraction of wounds no statistically significant difference between the rates of decline observed for animals in any group and time periods analyzed (p> 0,05). In the microscopy in eight days, all three groups showed hydropic degeneration of the epithelium, with intense neutrophilic infiltration. The reaction of granulation observed in the central region of the injured group SDZ was more immature than in groups GDU and UAL. In 18 days, the neo-formation epidermal, although partial in the three groups showed quite incipient in SDZ compared to groups GDU and UAL. The inflammatory reaction was reduced in all groups, but the reaction of granulation was more immature in group SDZ, in relation to the reaction of exuberant granulation, richly with cells evidenced in groups GDU and UAL. In 30 days, the reaction of granulation, showed to be more extensive in group SDZ, opposing the restricted reaction of granulation observed in groups GDU and UAL, present only in the region below the epithelium. In group SDZ also observed the presence of inflammatory infiltrate involved in the reaction of granulation. In the analysis of collagen by picrosirius there was a gradual substitution of the fibers of collagen type III to type I, and the improvement in the density of collagen in all groups, but in UAL compared to groups and SDZ GDU it was observed a faster substitution of collagen fibers, as well as improvement in the density of collagen. Therefore it is concluded that the UAL group promoted the development and maturation of granulation reaction, scar repair comparable to duoDermeÒ and better than the sulfadiazine silver ointment, as well as increase of collagen deposition compared to the other two groups. / A busca por produtos para o tratamento de feridas provocadas principalmente por queimaduras é cada vez maior. Diversos produtos são desenvolvidos e comercializados com finalidade de atuarem acelerando a dinâmica cicatricial, tais como, agentes tópicos, soluções, enxertos, curativos interativos e biofilmes. A gelatina têm sido um dos materiais mais estudados para esse fim, visto que apresenta arquitetura celular adequada para atuar como suporte na construção de novos tecidos, bem como, possibilita a incorporação de substâncias ativas em sua estrutura proteica. O ácido úsnico (AU), um metabólito secundário de líquens, tem apresentado propriedades biológicas promissoras para o tratamento de feridas, como atividade antimicrobiana e anti-inflamatória. Porém é um metabólito insolúvel em água e para sua incorporação às membranas de gelatina se faz necessário o uso de lipossomas, que possibilitam a incorporação de fármacos insolúveis para posterior liberação controlada. Nesta perspectiva, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de membranas de gelatina contendo AU/lipossomas sobre o reparo cicatricial em queimaduras em suínos. O ensaio biológico foi realizado com nove (09) suínos machos, 03 animais em cada grupo, formando três grupos, que foram sacrificados 8, 18 e 30 dias após a indução da queimadura, para remoção dos espécimes e preparo das lâminas histológicas. Foram realizadas três queimaduras no dorso de cada animal, as quais foram recobertas com três produtos: pomada de sulfadiazina de prata (grupo SDZ); Duoderme® (grupo GDU) e filmes de gelatina contendo lipossoma/ácido úsnico (grupo UAL). Os resultados da macroscopia demonstraram redução progressiva da área lesada ao longo do tempo experimental para os três grupos estudados, além disso, não foi observado sinais clínicos de infecção secundária. Na análise do índice médio da retração das feridas não houve diferença estatisticamente significativa entre os índices de retração obtidos nos animais em nenhum grupo e tempos analisados (p>0,05). Na microscopia, em 8 dias, os três grupos mostraram degeneração hidrópica do epitélio, com intensa infiltração neutrofílica. A reação de granulação observada na região central das feridas do grupo SDZ foi mais imatura em relação aos grupos GDU e UAL. Em 18 dias, a neoformação epidérmica, apesar de parcial nos três grupos, se mostrou bastante incipiente no SDZ quando comparada aos grupos GDU e UAL. A reação inflamatória foi reduzida em todos os grupos, entretanto a reação de granulação mostrou-se mais imatura no grupo SDZ, em relação à reação de granulação exuberante, ricamente celularizada, evidenciada nos grupos GDU e UAL. Em 30 dias, a reação de granulação, demostrou estar mais extensa no grupo SDZ, contrapondo-se a restrita reação de granulação observada nos grupos GDU e UAL, presente apenas na região abaixo do epitélio. No grupo SDZ, ainda observou-se presença de infiltrado inflamatório envolvido na reação de granulação. Na análise de colágeno por picrossírius verificou-se uma gradativa substituição das fibras de colágeno tipo III para tipo I, bem como, melhora da densidade de colagenização em todos os grupos, porém no UAL, quando comparado aos grupos SDZ e GDU, observou a substituição mais rápida das fibras de colágeno, assim como melhora na densidade da colagenização. Conclui-se assim, que o grupo UAL promoveu o desenvolvimento e maturação da reação de granulação, do reparo cicatricial comparáveis ao duoderme e melhores que a pomada de sualfadizina de prata, bem como maior incremento da deposição colagênica em relação aos dois outros grupos.
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Caracterização físico-química e avaliação do efeito de esponjas de alginato-gelatina-ácido úsnico sobre a cicatrização em rato / Physicochemical characterization and evaluation of the effect of alginate-gelatin-usnic acid sponges of wound healing in rats

Porto Neto, Aldino do Nascimento 24 August 2012 (has links)
There is interest in the pharmaceutical area in the use of sponges, produced with biopolymers, as matrices for the controlled release of drugs. The biopolymers for pharmaceutical applications must have physicochemical and appropriate mechanical and biocompatibility. Alginate is a biopolymer, obtained from the alginic acid, which has been largely studied due to its ability to incorporate and promote the controlled release of drugs. Gelatin is a protein obtained by hydrolysis of collagen and has been used in obtaining produce hydrogels and sponges with therapeutic properties. Usnic acid (UA) is the most abundant metabolite of the lichen Cladonia substellata has proven antimicrobial, anti-inflammatory, analgesic and healing activities. In this context, the aim of this work was to physicochemical characterization and evaluate the effect of alginate-gelatin sponges, containing usnic acid on wound healing in rats. The sponges were prepared from gelatin, alginate and incorporated with usnic acid in concentrations of 1 and 5% (m/v) and freeze dried. For material characterization were used thermogravimetry/derivative thermogravimetry (TG/DTG), differential scanning calorimetry (DSC), infrared absorption spectroscopy (FTIR), scanning electron microscopy (SEM) and mechanical properties tests. The biological assay was performed with 36 rats divided into three groups: without treatment (CTR); treated with inert sponge (ALG/GEL); and treated with the sponge containing usnic acid 5% (AU 5%). After 7 and 14 days, six animals from each group were submitted to euthanasia for histological analysis. The average content of usnic acid was 60.03 and 97.38% for sponges in 1 and 5%, respectively. DSC analysis results show the absence of endothermic peak of UA pure, indicating that the drug was incorporated into the polymer system. TG/DTG curves corroborate with the DSC data and showed that the incorporation of usnic acid has not changed the thermal behavior of sponges. The FTIR spectra of sponges showed a sum corresponding to the event of usnic acid, alginate and gelatin bands, indicating the presence of these compounds in the system. The analysis by SEM showed that the incorporation of different concentrations of UA, in sponges promotes changes in microscopic structure, resulting in different mechanical behaviors. The biological assays in 7 days, showed an inflammatory reaction in the marginal and central portions of the wound, but ALG/ GEL and AU 5% groups, promoted an acceleration in the formation of granulation tissue. In 14 days, in the AU 5% group, was a clear reduction of the inflammatory component even in the central portion of the wound. Additionally, there was a marked reduction in vascular component, when compared to the CTR group with a homogeneous pattern of colagenization type III in the entire length of the scar. In conclusion, the incorporation of usnic acid has not changed the thermal stability of sponges and, in addition, the use of alginate-gelatin sponge and promotes the wound healing and the incorporation of the drug eases wound contraction and a homogeneous deposition of collagen, avoiding the formation of hipertrophic scars. / Existe um interesse na área farmacêutica no uso de esponjas, produzidas com biopolímeros, como matrizes para a liberação controlada de fármacos. Os biopolímeros para aplicações farmacêuticas devem possuir propriedades físico-químicas e mecânicas adequadas, além de serem biocompatíveis. O alginato é um biopolímero, obtido a partir do ácido algínico, que tem sido largamente estudado devido a sua capacidade de incorporar compostos e promover a liberação controlada de fármacos. A gelatina é uma proteína obtida pela hidrólise do colágeno e vem sendo empregada na obtenção de hidrogéis e esponjas com propriedades terapêuticas. O ácido úsnico (AU) é o metabólito mais abundante do líquen Cladonia substellata e possui comprovada atividade antimicrobiana, anti-inflamatória, analgésica e cicatrizante. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar físico-quimicamente e avaliar o efeito de esponjas de alginato-gelatina, contendo ácido úsnico sob a cicatrização em ratos. As esponjas foram preparadas a partir do alginato e gelatina, incorporadas com ácido úsnico, nas concentrações de 1 e 5% (m/v) e liofilizadas. Para caracterização do material foram utilizadas a análise termogravimétrica/termogravimétrica derivada (TG/DTG), a calorimetria exploratória diferencial (DSC), espectroscopia de absorção na região do infravermelho (FTIR), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e testes de propriedades mecânicas. O ensaio biológico foi realizado com 36 ratos divididos em três grupos: sem tratamento (CTR); tratados com esponja inerte (ALG/GEL); e tratados com esponja contendo ácido úsnico a 5% (AU 5%). Após 7 e 14 dias, seis animais de cada grupo foram eutanasiados para análise histológica. O teor médio de ácido úsnico foi de 60,03 e 97,38% nas esponjas de 1 e 5%, respectivamente. Os resultados da análise de DSC mostram a ausência do pico endotérmico referente ao AU puro, indicando que o fármaco foi incorporado ao sistema polimérico. As curvas TG/DTG corroboram com os dados do DSC e mostraram que a incorporação do ácido úsnico não alterou o perfil geral da decomposição térmica das esponjas. Os espectros FTIR das esponjas mostraram um somatório de eventos correspondentes às bandas do ácido úsnico, alginato e gelatina, indicando a presença dos referidos compostos no sistema. A análise por MEV mostrou, que a incorporação de diferentes concentrações de AU, nas esponjas promove alterações na estrutura microscópica, resultando em diferentes comportamentos mecânicos. Os ensaios biológicos em 7 dias, mostram uma reação inflamatória nas porções centrais e marginais da ferida, porém os grupos ALG/GEL e AU 5%, promoveram uma aceleração na formação de tecido de granulação mais maduro. Em 14 dias, no grupo AU 5%, foi nítida a redução do componente inflamatório mesmo na porção central da ferida. Adicionalmente, observou-se uma marcante redução na rede vascular, quando comparado ao grupo CTR, acompanhada de um padrão homogêneo de colagenização tipo III em toda a extensão da cicatriz. Em conclusão, a incorporação do ácido úsnico não alterou a estabilidade térmica das esponjas e, além disso, o uso de esponja de alginato e gelatina favorece a cicatrização de feridas e a incorporação do fármaco facilita a contração da ferida e uma deposição homogênea de colágeno, evitando a formação de cicatrizes antiestéticas.
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Avaliação do potencial antileishmania dos compostos naturais isolados ácido úsnico, cumarin, quercetina e reserpina sobre as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania Chagasi

Martins, Amely Branquinho 19 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4714773 bytes, checksum: e1d2845582482ef401e124b0aa366365 (MD5) Previous issue date: 2008-08-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Leishmaniases are a complex of infectious parasitic diseases caused by species of the Leishmania genus. These diseases comprise a large spectrum of manifestations ranging from localized self-healing cutaneous lesions to fatal visceral infections. In Brazil, the visceral leishmaniasis is caused by Leishmania chagasi which affects ca. 2 million people every year with estimated 90% of cases occurring in Northeastern. Current treatments of leishmaniasis are based on first line pentavalent antimonials or other drugs like amphotericin B and pentamidine. Toxicity of those drugs, their high sideeffects, besides the high cost of treatment, difficulty for administering them and the surge of resistance are their great drawbacks. These aspects have stimulated the search for new leishmanicide agents, like the isolation and identification of natural compounds which could provide new therapeutic models for the treatment of leishmaniases. It was aimed in the present work a comparative evaluation of potentially antileishmania natural isolate compounds and their action on promastigote and amastigote forms of Leishmania chagasi by observing the cycle of this parasite in vitro. Assays were carried out with usnic acid, coumarin, quercetin, and reserpine which showed to have significant antileishmanial activity on promastigote forms of Leishmania chagasi, presenting IC50 equal to 0.0417; 1.07; 0.271 and 1.7 mM, respectively. It was possible in our experimental conditions of standardized cultivation of parasites, to establish their life cycle in vitro, by observing their metamorphosis from promastigote to mastigote. The in vitro life cycle was characterized by parasite cultivations with establishment of: 1) lag (initial), log or exponential and stationary stages of promastigotes; 2) transformation of promastigotes to intracellular amastigotes by infection of murine macrophages; this step favoured the promastigotes infectivity; and 3) amastigote isolation and transformation to promastigotes completing the cycle. Furthermore, it was also possible to establish the in vitro transformation of promastigotes in axenic amastigotes of Leishmania chagasi and its use for the evaluation of antileishmanial activity. In this case, the natural compound usnic acid exhibited antileishmanial activity against axenic amastigote forms with IC50 of 1,16 mM. It was not observed any similarity of IC50 on antileishmanial activity of usnic acid and pentamidine between the axenic amastigote and promastigote forms. This demonstrates that it is important to characterize the action of compound on each life form of the parasites. It is concluded that all assayed compounds carried out in this work had antileishmanial activity on promastigote forms, mainly, and the effect of concentration was different between promastigote, of lower IC50 values, and axenic amastigotes forms, of greater IC50 values. / As leishmanioses constituem-se por um complexo de doenças infectoparasitárias, causadas por parasitas do gênero Leishmania, e apresentam um espectro de sintomas variando de simples lesões cutâneas de cicatrização espontânea a lesões viscerais letais. A leishmaniose visceral, causada pela espécie Leishmania chagasi, no Brasil infecta cerca de duas mil pessoas por ano, sendo cerca de 90% dos casos no Nordeste. Os tratamentos atuais são baseados em compostos antimôniais pentavalentes, ou na utilização de outras drogas como a anfotericina B e a pentamidina. A toxicidade desses agentes, com efeitos colaterais graves, o alto custo dos tratamentos, as dificuldades de administração e o surgimento de resistência são grandes desvantagens, tornando essencial a busca por novos agentes leishmanicidas, como a identificação de compostos naturais isolados, que podem fornecer novos modelos terapêuticos no tratamento das leishmanioses. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar comparativamente o potencial antileishmania de compostos naturais isolados sobre as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania chagasi, estabelecendo o ciclo do parasito in vitro. Os compostos naturais ensaiados, ácido úsnico, cumarina, quercetina e reserpina apresentaram significativa atividade antileishmania sobre as formas promastigotas de Leishmania chagasi, com IC50 igual a 0,0417; 1,07; 0,271 e 1,7 mM respectivamente. Nas condições de cultivo padronizadas no presente estudo foi possível estabelecer o ciclo de vida in vitro dos parasitos, com passagem destes pelas duas principais formas de vida: promastigotas e amastigotas. O ciclo in vitro foi caracterizado pelo cultivo das promastigotas com estabelecimento: 1) das fases: lag (inicial), log ou exponencial e estacionária dos parasitos; 2) transformação das formas promastigotas em amastigotas intracelulares, pela infecção de macrófagos murinos, o que favoreceu a infectividade das promastigotas; e 3) pelo isolamento das formas amastigotas e transformação destas em promastigotas novamente, completando o ciclo. Além disto, foi também possível estabelecer a transformação in vitro das promastigotas em amastigotas axênicas de L. chagasi e o cultivo das formas axênicas para ensaios de ação antileishmania sobre essa forma. Nesse caso, o composto natural isolado ácido úsnico apresentou atividade antileishmania sobre amastigotas axênicas de L. chagasi, com IC50 igual a 1,16 mM. Não foi observada similaridade da IC50 na atividade antileishmania do ácido úsnico e da pentamidina entre as formas amastigotas axênicas e promastigotas, o que demonstra a importância de caracterizar a ação dos compostos sobre cada forma de vida dos parasitos. Conclui-se que os compostos isolados têm atividade antileishmania sobre as formas promastigotas e o ácido úsnico sobre as formas amastigotas axênicas de L. chagasi.
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Caracterização redox-ativa do ácido úsnico e seu efeito citotóxico em células SH-SY5Y

Rabelo, Thallita Kelly 08 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Usnic acid (UA) is the most common and abundant lichenic secondary metabolite with potential therapeutic application. Anti-inflammatory and antitumour properties have already been reported and UA-enriched extracts are widely used to treat several diseases in the folk medicine. On the other hand, a growing body of evidence has suggested that UA present pro-oxidant properties, which might induce cellular damage mediated by reactive species. Based on this data, first we performed in silico evaluation of UA interactions with genes/proteins and important compounds for cellular redox balance. Then, we assessed UA redox properties against different reactive species (RS) generated in vitro, and evaluated its action on SH-SY5Y neuronal-like cells subjected to hydrogen peroxide (H2O2) treatment, since no in vitro neurotoxicological data has been reported so far. Total reactive antioxidant potential index (TRAP) showed a significant antioxidant capacity of UA at 20 μg/mL; UA was also effective against hydroxyl radicals and reduced nitric oxid formation. However, in vitro lipoperoxidation was enhanced by UA, and cell viability was decreased along 24 hours of treatment, according to MTT assay (3-[4,5-dimethythiazol-2-yl]-2,5-diphenyl tetrazolium bromide) and morphological analysis. Moreover, UA did not display protective effects against H2O2-induced cell death in any case. The DCFH- DA (2,7-dichlorfluorescein-diacetate) based assay indicated that UA enhanced basal reactive species production at 20 μg/mL for 1 hour and from 2 ng/mL to 20 μg/mL for 4 and 24 hours. In addition, UA appears to potentiate H2O2-induced reactive species production. Our results suggest that UA displays variable redox-active properties, acting either as antioxidant or pro-oxidant agent according to different system conditions and/or cellular environment. These pro-oxidant properties in SH-SY5Y might be responsible by potential neurotoxic effects of UA / O ácido úsnico (AU) é um dos mais comuns e abundantes metabólitos secundários liquênicos com potencial aplicação terapêutica. As propriedades anti-inflamatória e antitumoral já foram relatadas e extratos de liquens enriquecidos com ácido úsnico, são amplamente utilizados para tratar diversas doenças na medicina popular. Entretanto, um crescente número de estudos tem sugerido que o AU apresenta propriedades pró-oxidantes em sistemas biológicos, as quais podem induzir dano celular mediado por espécies reativas. Baseado nesses dados, primeiro foi realizado a avaliação in silico das interações do AU com genes / proteínas e compostos importantes para o equilíbrio celular redox. Além disso, analisamos as propriedades redox-ativa do AU contra diferentes espécies reativas (SR) geradas in vitro, e seu efeito em células neuronais SH-SY5Y na presença de peróxido de hidrogênio (H2O2), já que nenhum dado neurotoxicológico in vitro tem sido relatado até agora. O índice de potencial antioxidante reativo total (TRAP) mostrou uma capacidade antioxidante significativa do AU a 20 μg/mL; AU também foi eficaz contra os radicais hidroxila e reduziu a formação do óxido nítrico. No entanto, a lipoperoxidação in vitro foi induzida pelo AU, e a viabilidade celular foi diminuída ao longo de 24 horas de tratamento, de acordo com ensaio de MTT (brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio) e análise morfológica. Além disso, o AU não protegeu a célula contra a morte celular induzida pelo H2O2. O ensaio DCFH-DA (2 7 diacetato de diclorofluoresceína) mostrou que o tratamento de AU (20 μg/mL) por 1 hora e (2 ng/mL a 20 μg/mL) durante 4 e 24 horas, aumentou a produção basal de espécies reativas e quando as células foram co-tratadas com o H2O2, o AU parece potencializar o H2O2 induzindo a produção de espécies reativas. Nossos resultados sugerem que o AU exibe variáveis propriedades redox-ativas, atuando como um agente antioxidante e pró-oxidante, de acordo com as diferentes condições do sistema e / ou ambiente celular. Estas propriedades pró-oxidantes em células SH-SY5Y podem ser responsáveis por possíveis efeitos neurotóxicos do AU.

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