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Legado e patrimônio: narrativas de sítios arqueológicos de arte africana / Legacy and heritage: narratives of archaeological sites of African art

Chaves, Mara Rodrigues 11 March 2015 (has links)
Esta dissertação trata de alguns dos principais elementos da cultura material da África antiga reveladas pela arqueologia, destacando os sitos arqueológicos de que provêm. Os sítios abordados encontram-se na Nigéria (Nok, Igbo Ukwu, Ifé, Benin, Owo), no Congo (Sanga e Katoto), e no Zimbábue (o \"Grande Zimbábue\"). Algumas dessas produções se veem representadas nas coleções africanas do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo-MAE/USP através de objetos oriundos de complexos culturais do presente - caso dos iorubás, Nigéria. Esses objetos do acervo MAE/USP são aqui analisados junto a outros, provenientes de escavações, conservados em grandes museus internacionais e publicados como obras-primas na literatura especializada. Esta dissertação levanta questões relativas à memória e ao patrimônio, como sugere seu título, enquanto que seu subtítulo é uma referência ao catálogo que dela faz parte. Este catálogo tem por finalidade reunir, de forma didático-pedagógica, dados sobre os sítios selecionados e culturas africanas correspondentes, em torno de narrativas, que nos parecem sugestivas para o ensino-aprendizagem de elementos da história das descobertas e das escavações arqueológicas, assim como dados estilísticos e tecnológicos das produções materiais relacionadas. / This dissertation addresses some of the main elements of the material culture of ancient Africa revealed by Archaeology, highlighting the archaeological sites in which they arise. The sites approached are in Nigeria (Nok, Igbo Ukwu, Ife, Benin, Owo), Congo (Sanga and Katoto), and Zimbabwe (the \"Great Zimbabwe\"). V Some of these productions are seen represented in African collections of the Museum of Archaeology and Ethnology of the University of São Paulo-MAE / USP through objects coming from cultural complexes of this of the present - case of the Yoruba, Nigeria. These objects MAE / USP collection are reviewed here along with others, from excavations, preserved in major international museums and published as masterpieces in specialized literature. This dissertation poses questions about the memory and heritage, as suggested by its title, while its subtitle is a reference to the catalog which forms part. This catalog is intended to gather, didactic and pedagogical way, data on the selected sites and corresponding African cultures around narratives that seem suggestive for the teaching-learning elements of the history of discoveries and excavations, as well as stylistic and technological data of related materials productions.
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Homens de ferro. Os ferreiros na África central no século XIX / Men of iron. Blacksmiths in central Africa in the nineteenth century

Silva, Juliana Ribeiro da 22 August 2008 (has links)
Essa monografia tem como objetivo compreender a atuação dos ferreiros frente às transformações ocorridas no século XIX na África central. As inúmeras modificações ocorridas na região afetaram diretamente a vida dos ferreiros. A intensificação do chamado comércio legal e o acesso às áreas mais interioranas levaram ao aumento da solicitação do trabalho desses especialistas, que rapidamente se adequaram às novas demandas e souberam aproveitar as oportunidades surgidas. A introdução da metalurgia do ferro na África central proporcionou intensas modificações nas sociedades africanas, contribuindo para colocar os ferreiros num lugar privilegiado dentro das suas comunidades. O trabalho do ferreiro, além de ser exclusivamente masculino, era cercado por segredos inacessíveis à maioria. A visão de mundo baseada no equilíbrio entre homem e natureza exigia desse profissional, não apenas o conhecimento profundo do meio-ambiente, mas também das forças espirituais que o regem. Por isso, esses especialistas desempenhavam inúmeros papéis além daqueles ligados propriamente ao seu ofício, como a participação nas cerimônias de entronização e morte de chefes e, em algumas regiões, nos rituais ligados à fertilidade. / The subject of this work is to understand the role of blacksmiths within the transformations of the nineteenth century in Central Africa. The many modifications that took place in the region directly changed the way of life of the blacksmiths. The intensification of the so called legal trade in the region and the access to inland areas led to the increase request of these professionals which rapidly adequate their selves to the new demands, benefiting from the new opportunities. The introduction of iron metallurgy in Central Africa provided intense modifications in African societies and contributed to put the blacksmiths in a special place. Ironworking was exclusively masculine and surrounded by secrets hidden to most people. The African vision of world based on the balance between men and nature required from the blacksmiths not only a profound knowledge about the environment but also a vast perception of the spiritual forces that regulate it. Therefore the blacksmiths played innumerous roles besides their professional and technical assignments. They participate as key figures in inauguration and death ceremonies of chiefs and in some regions also in fertility rituals.
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Homens de ferro. Os ferreiros na África central no século XIX / Men of iron. Blacksmiths in central Africa in the nineteenth century

Juliana Ribeiro da Silva 22 August 2008 (has links)
Essa monografia tem como objetivo compreender a atuação dos ferreiros frente às transformações ocorridas no século XIX na África central. As inúmeras modificações ocorridas na região afetaram diretamente a vida dos ferreiros. A intensificação do chamado comércio legal e o acesso às áreas mais interioranas levaram ao aumento da solicitação do trabalho desses especialistas, que rapidamente se adequaram às novas demandas e souberam aproveitar as oportunidades surgidas. A introdução da metalurgia do ferro na África central proporcionou intensas modificações nas sociedades africanas, contribuindo para colocar os ferreiros num lugar privilegiado dentro das suas comunidades. O trabalho do ferreiro, além de ser exclusivamente masculino, era cercado por segredos inacessíveis à maioria. A visão de mundo baseada no equilíbrio entre homem e natureza exigia desse profissional, não apenas o conhecimento profundo do meio-ambiente, mas também das forças espirituais que o regem. Por isso, esses especialistas desempenhavam inúmeros papéis além daqueles ligados propriamente ao seu ofício, como a participação nas cerimônias de entronização e morte de chefes e, em algumas regiões, nos rituais ligados à fertilidade. / The subject of this work is to understand the role of blacksmiths within the transformations of the nineteenth century in Central Africa. The many modifications that took place in the region directly changed the way of life of the blacksmiths. The intensification of the so called legal trade in the region and the access to inland areas led to the increase request of these professionals which rapidly adequate their selves to the new demands, benefiting from the new opportunities. The introduction of iron metallurgy in Central Africa provided intense modifications in African societies and contributed to put the blacksmiths in a special place. Ironworking was exclusively masculine and surrounded by secrets hidden to most people. The African vision of world based on the balance between men and nature required from the blacksmiths not only a profound knowledge about the environment but also a vast perception of the spiritual forces that regulate it. Therefore the blacksmiths played innumerous roles besides their professional and technical assignments. They participate as key figures in inauguration and death ceremonies of chiefs and in some regions also in fertility rituals.
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Legado e patrimônio: narrativas de sítios arqueológicos de arte africana / Legacy and heritage: narratives of archaeological sites of African art

Mara Rodrigues Chaves 11 March 2015 (has links)
Esta dissertação trata de alguns dos principais elementos da cultura material da África antiga reveladas pela arqueologia, destacando os sitos arqueológicos de que provêm. Os sítios abordados encontram-se na Nigéria (Nok, Igbo Ukwu, Ifé, Benin, Owo), no Congo (Sanga e Katoto), e no Zimbábue (o \"Grande Zimbábue\"). Algumas dessas produções se veem representadas nas coleções africanas do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo-MAE/USP através de objetos oriundos de complexos culturais do presente - caso dos iorubás, Nigéria. Esses objetos do acervo MAE/USP são aqui analisados junto a outros, provenientes de escavações, conservados em grandes museus internacionais e publicados como obras-primas na literatura especializada. Esta dissertação levanta questões relativas à memória e ao patrimônio, como sugere seu título, enquanto que seu subtítulo é uma referência ao catálogo que dela faz parte. Este catálogo tem por finalidade reunir, de forma didático-pedagógica, dados sobre os sítios selecionados e culturas africanas correspondentes, em torno de narrativas, que nos parecem sugestivas para o ensino-aprendizagem de elementos da história das descobertas e das escavações arqueológicas, assim como dados estilísticos e tecnológicos das produções materiais relacionadas. / This dissertation addresses some of the main elements of the material culture of ancient Africa revealed by Archaeology, highlighting the archaeological sites in which they arise. The sites approached are in Nigeria (Nok, Igbo Ukwu, Ife, Benin, Owo), Congo (Sanga and Katoto), and Zimbabwe (the \"Great Zimbabwe\"). V Some of these productions are seen represented in African collections of the Museum of Archaeology and Ethnology of the University of São Paulo-MAE / USP through objects coming from cultural complexes of this of the present - case of the Yoruba, Nigeria. These objects MAE / USP collection are reviewed here along with others, from excavations, preserved in major international museums and published as masterpieces in specialized literature. This dissertation poses questions about the memory and heritage, as suggested by its title, while its subtitle is a reference to the catalog which forms part. This catalog is intended to gather, didactic and pedagogical way, data on the selected sites and corresponding African cultures around narratives that seem suggestive for the teaching-learning elements of the history of discoveries and excavations, as well as stylistic and technological data of related materials productions.
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Do lado de cá da Kalunga: os africanos angolas em Salvador, 1800-1864

Trindade, Pedro Moraes January 2008 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-22T19:24:24Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Pedro Trindadeseg.pdf: 764019 bytes, checksum: d0d4d6253edbed113484836a677af45b (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-11T17:16:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Pedro Trindadeseg.pdf: 764019 bytes, checksum: d0d4d6253edbed113484836a677af45b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-11T17:16:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Pedro Trindadeseg.pdf: 764019 bytes, checksum: d0d4d6253edbed113484836a677af45b (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta dissertação tem o objetivo de estudar a presença e a movimentação dos africanos do grupo banto, de nação angola, no século XIX, na cidade de salvador no período de 1800 a 1864. Discutimos os rituais de sepultamento de africanos angolas através dos registros de óbitos, alem de fazermos um estudo demográfico referente a essa nação nas freguesias da Sé, Conceição da Praia e Santo Antônio Além do Carmo. Buscamos também, através dos anúncios de jornal, fazer um levantamento das fugas. Além de interpretar as estratégias de resistência e as imagens identitárias desses africanos na visão senhorial. Finalmente destaco a trajetória dos africanos livres, de nação angola traficados após o ano de 1831, o que era proibido por lei. / Salvador
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Sociedades africanas frente à situação colonial europeia: o Estado Independente do Congo (1876-1908) / African societies in the face of European colonial situation: the Congo Free State (1876-1908)

Gonçalves, Rosana Andréa 08 August 2016 (has links)
O Estado Independente do Congo foi reconhecido internacionalmente em 1885 como resultado da ação de representantes europeus em obter tratados de cessão de soberania junto às autoridades e chefes africanos da região da bacia do Congo. No entanto, a implantação de uma missão civilizadora, em consonância com os interesses comerciais do monarca belga Leopoldo II, não se deu sem conflitos, embates e resistências. A crueldade e a arbitrariedade que marcaram tal processo ecoaram na opinião pública internacional, gerando movimentos de denúncias sobre as violências que vitimaram as populações africanas. Este trabalho busca analisar as reações e acomodações ocorridas a partir da situação colonial que se impôs frente a um contexto no qual se faziam presentes múltiplas e variadas formas de organização política das sociedades africanas da região. / The Congo Free State was internationally recognized in 1885 as a result of the action of European representatives in obtaining sovereignty transfer treaties with the African authorities and leaders of the Congo Basin region. However, the implementation of a \"civilizing mission\" aligned to the commercial interests of the Belgian king Leopold II, has not been without conflicts, struggles and resistances. The cruelty and arbitrariness that have marked this process echoed on the international public opinion, generating movements of complaints about violence toward the African populations. This work seeks to analyze the reactions and accommodations that followed the colonial situation that was imposed in a context in which were present multiple and varied forms of political organization of African societies in the region.
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Sociedades africanas frente à situação colonial europeia: o Estado Independente do Congo (1876-1908) / African societies in the face of European colonial situation: the Congo Free State (1876-1908)

Rosana Andréa Gonçalves 08 August 2016 (has links)
O Estado Independente do Congo foi reconhecido internacionalmente em 1885 como resultado da ação de representantes europeus em obter tratados de cessão de soberania junto às autoridades e chefes africanos da região da bacia do Congo. No entanto, a implantação de uma missão civilizadora, em consonância com os interesses comerciais do monarca belga Leopoldo II, não se deu sem conflitos, embates e resistências. A crueldade e a arbitrariedade que marcaram tal processo ecoaram na opinião pública internacional, gerando movimentos de denúncias sobre as violências que vitimaram as populações africanas. Este trabalho busca analisar as reações e acomodações ocorridas a partir da situação colonial que se impôs frente a um contexto no qual se faziam presentes múltiplas e variadas formas de organização política das sociedades africanas da região. / The Congo Free State was internationally recognized in 1885 as a result of the action of European representatives in obtaining sovereignty transfer treaties with the African authorities and leaders of the Congo Basin region. However, the implementation of a \"civilizing mission\" aligned to the commercial interests of the Belgian king Leopold II, has not been without conflicts, struggles and resistances. The cruelty and arbitrariness that have marked this process echoed on the international public opinion, generating movements of complaints about violence toward the African populations. This work seeks to analyze the reactions and accommodations that followed the colonial situation that was imposed in a context in which were present multiple and varied forms of political organization of African societies in the region.
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A arqueologia da África através dos editoriais: uma análise dos discursos arqueológicos de africanos e africanistas nos boletins especializados / The Archaeology of Africa through the editorials: an analysis of archaeological discourses of African and Africanists in specialized bulletins

Silva, Agatha Rodrigues da 28 February 2013 (has links)
As sociedades e instituições arqueológicas, como as demais organizações científicas, são espaços fundamentais no fomento e na manutenção da rede de intelectuais de sua área de pesquisa. Podem, através da veiculação de suas publicações, apontadas na seção editorial de boletins dessas organizações, reafirmar as tradições arqueológicas ou oferecer perspectivas inovadoras. Analisamos trinta e quatro editoriais das publicações The South African Archaeological Bulletin, Nyame Akuma e Nsi, intentando compreender a formação das múltiplas imagens dos arqueólogos africanos e africanistas na era pós-colonial, entre 1987 e 1993, que, a nosso ver, dar-se-ia diante daquilo que essas sociedades através de seus boletins consolidam. Segundo a ótica de seus editores, os boletins do corpus de nossa pesquisa eram meios de comunicação rápidos e eficientes para cumprir funções de possibilitar que os arqueólogos interagissem, que se informassem sobre o andamento das pesquisas de campo e que fossem comunicados quanto à realização de congressos entre seus pares. Nosso recorte temporal define-se pela circulação concomitante dos três boletins, exceto quanto ao Nsi, que foi, um ano antes, em 1992, assimilado ao Nyame Akuma. Esse recorte temporal, a propósito, foi marcado pelas correntes teóricas da Nova Arqueologia, do Pós-Processualismo, dos estudos pós-coloniais e pela divulgação da pesquisa arqueológica na África e sobre a África em face dessas abordagens. Apontamos a título de conclusão da análise que os boletins, sob o pretexto de favorecer os arqueólogos e a produção científica em arqueologia na África durante esse período, veiculavam, na verdade, as imagens ideais ou mesmo as rechaçadas dos arqueólogos interessados na África. Essas imagens eram construídas nos textos dos editores na prática discursiva que formulavam com temas ligados ao ofício do arqueólogo. / The archaeological societies and institutions, like others scientific organizations, they are fundamental spaces in the encouragement and in the support an intellectual\'s network of the research´s area. They can, through the distribution of its publications, like the newsletters, in the editorial section, to reaffirm traditions or offer innovative perspectives. We analyzed thirty and four editorial texts in The South African Archaeological Bulletin, Nyame Akuma and Nsi, intending to understand structure multiple images\' of Africans and Africanists Archaeologists in the post-colonial era, between 1987 and 1993, that, in our opinion, would it is happen before of that societies through its newsletters consolidate. According to the viewpoint their editors, the newsletters of our documental corpus were agile and efficient to fulfill the functions to make possible archaeologists interact, they knew about the fieldwork\'s progress, they were informed about the realization of Congress. Our temporal period is defined by the concomitant movement of the bulletins, with the exception of the year 1993, when Nsi was assimilated to Nyame Akuma. It\'s a period was marked by New Archaeology´s theoretical currents, Post-processualism, postcolonial studies and dissemination of archaeological research in the Africa and about the Africa in face of these approaches. We point as conclusion of the analysis like the bulletins, under the pretext of promoting the archaeologists and the scientific archeology in the Africa, during in this period, they conveyed, in fact, the ideal or rejected images of the interested archaeologists in Africa. These images were constructed in the editor\'s texts in discursive practice that they formulated. They were recurring statements of the contingent themes at the archaeologist´s work.
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Guerra e construção do Estado na República Democrática do Congo : a definição militar do conflito como pré-condição para a paz

Silva, Igor Castellano da January 2011 (has links)
A República Democrática do Congo tem sofrido, no período pós-Guerra Fria, os momentos mais trágicos de sua história. O país foi palco da Primeira Guerra do Congo e da Segunda Guerra do Congo – esta também chamada de "Guerra Mundial Africana", por ser o conflito armado que mais matou desde a Segunda Guerra Mundial (3,8 milhões de pessoas). Contudo, mesmo após o fim formal das conflagrações em 2003, o país vive um "estado de violência", no qual mais de 1,6 milhão de pessoas morreram e outras centenas de milhares estão deslocadas internamente, refugiadas ou têm sido vítimas de violência sexual. Destarte, a pergunta que a pesquisa procura responder é “por que, mesmo após a paz formal, o estado de violência permanece na República Democrática do Congo (RDC)?” O argumento aqui sugerido é que a guerra continua na RDC, pois não houve a definição militar do conflito, primeiro passo no processo de construção do Estado. Há a permanência de grupos armados que atuam contra as populações civis e o governo central, e em locais onde o aparelho coercitivo do Estado é ineficiente ou mesmo inexistente. Esta realidade se relaciona com o processo histórico de construção do Estado do Congo, bem como com a forma de resolução da Guerra Mundial Africana mediante mecanismos de paz negociada, ou power-sharing. O primeiro capítulo do trabalho trata de problemas teórico-conceituais sobre a relação entre guerra e Estado na África Subsaariana e no Congo. Os capítulos subseqüentes tratam sobre a relação entre guerra e construção do Estado no Congo pós-independência, estudando três guerras principais ocorridas no país e as suas relações com o processo de construção do Estado. A pesquisa sugere que a adoção de uma Reforma do Setor de Segurança voltada à construção do exército nacional pode trazer os benefícios da definição militar do conflito para os mecanismos de paz negociada. Como contribuição adicional o exército nacional pode gerar meios não-militares de definir o conflito, incentivando a formação da burocracia e da economia nacionais. / The Democratic Republic of Congo has suffered, in the post-Cold War era, the most tragic moments in its history. The country was the place of the First Congo War and Second Congo War – this one also called "African World War" because it is the armed conflict that killed more since the Second World War (3.8 million people). However, even after the formal end of the conflagrations in 2003, the country is experiencing a "state violence", in which more than 1.6 million people died and hundreds of thousands are internally displaced, refugees or have been victims of sexual violence . Thus, the question that the research seeks to answer is "why, even after the formal peace, the state of violence remains in the Democratic Republic of Congo (DRC)?" The argument suggested here is that the war continues in the DRC, since there was the definition of military conflict, the first step in the process of nation building. There is the persistence of armed groups against civilians and the central government, and in places where the coercive apparatus of the state is inefficient or nonexistent. This reality relates to the historical process of state building of the Congo, as well as the resolution of the African World War through mechanisms of negotiated peace, or power-sharing. The first chapter of this dissertation deals with theoretical and conceptual issues about the relationship between war and state in sub-Saharan Africa and the Congo. Subsequent chapters deal with the relationship between war and state building in post-independence Congo, studying three major wars occurred in the country and its relations with the process of state-building. The research suggests that the adoption of a Security Sector Reform focused on building the national army can bring the benefits of military conflict resolution mechanisms for negotiated peace. As an additional contribution, the national army can generate non-military means of defining the conflict, encouraging the formation of the bureaucracy and the national economy.
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Guerra e construção do Estado na República Democrática do Congo : a definição militar do conflito como pré-condição para a paz

Silva, Igor Castellano da January 2011 (has links)
A República Democrática do Congo tem sofrido, no período pós-Guerra Fria, os momentos mais trágicos de sua história. O país foi palco da Primeira Guerra do Congo e da Segunda Guerra do Congo – esta também chamada de "Guerra Mundial Africana", por ser o conflito armado que mais matou desde a Segunda Guerra Mundial (3,8 milhões de pessoas). Contudo, mesmo após o fim formal das conflagrações em 2003, o país vive um "estado de violência", no qual mais de 1,6 milhão de pessoas morreram e outras centenas de milhares estão deslocadas internamente, refugiadas ou têm sido vítimas de violência sexual. Destarte, a pergunta que a pesquisa procura responder é “por que, mesmo após a paz formal, o estado de violência permanece na República Democrática do Congo (RDC)?” O argumento aqui sugerido é que a guerra continua na RDC, pois não houve a definição militar do conflito, primeiro passo no processo de construção do Estado. Há a permanência de grupos armados que atuam contra as populações civis e o governo central, e em locais onde o aparelho coercitivo do Estado é ineficiente ou mesmo inexistente. Esta realidade se relaciona com o processo histórico de construção do Estado do Congo, bem como com a forma de resolução da Guerra Mundial Africana mediante mecanismos de paz negociada, ou power-sharing. O primeiro capítulo do trabalho trata de problemas teórico-conceituais sobre a relação entre guerra e Estado na África Subsaariana e no Congo. Os capítulos subseqüentes tratam sobre a relação entre guerra e construção do Estado no Congo pós-independência, estudando três guerras principais ocorridas no país e as suas relações com o processo de construção do Estado. A pesquisa sugere que a adoção de uma Reforma do Setor de Segurança voltada à construção do exército nacional pode trazer os benefícios da definição militar do conflito para os mecanismos de paz negociada. Como contribuição adicional o exército nacional pode gerar meios não-militares de definir o conflito, incentivando a formação da burocracia e da economia nacionais. / The Democratic Republic of Congo has suffered, in the post-Cold War era, the most tragic moments in its history. The country was the place of the First Congo War and Second Congo War – this one also called "African World War" because it is the armed conflict that killed more since the Second World War (3.8 million people). However, even after the formal end of the conflagrations in 2003, the country is experiencing a "state violence", in which more than 1.6 million people died and hundreds of thousands are internally displaced, refugees or have been victims of sexual violence . Thus, the question that the research seeks to answer is "why, even after the formal peace, the state of violence remains in the Democratic Republic of Congo (DRC)?" The argument suggested here is that the war continues in the DRC, since there was the definition of military conflict, the first step in the process of nation building. There is the persistence of armed groups against civilians and the central government, and in places where the coercive apparatus of the state is inefficient or nonexistent. This reality relates to the historical process of state building of the Congo, as well as the resolution of the African World War through mechanisms of negotiated peace, or power-sharing. The first chapter of this dissertation deals with theoretical and conceptual issues about the relationship between war and state in sub-Saharan Africa and the Congo. Subsequent chapters deal with the relationship between war and state building in post-independence Congo, studying three major wars occurred in the country and its relations with the process of state-building. The research suggests that the adoption of a Security Sector Reform focused on building the national army can bring the benefits of military conflict resolution mechanisms for negotiated peace. As an additional contribution, the national army can generate non-military means of defining the conflict, encouraging the formation of the bureaucracy and the national economy.

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