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Geocronologia por traço de fissão em apatitas de rochas alcalinas : comparação dos diferentes métodos de datação e calibração da dosimetria de nêutrons /Soares, Cleber José. January 2012 (has links)
Orientador: Carlos Alberto Tello Sáenz / Trabalho possui apresentação e introdução em português / Banca: Julio Cesar Hadler Neto / Banca: Sandro Guedes de Oliveira / Banca: Francisco Sérgio Bernardes Ladeira / Banca: Norberto Morales / Resumo: Não disponível / Abstract: External Detector Method is a widely used technique in Fission Track Thermochronology, FTT, in which two different minerals are concomitantly employed: spontaneous tracks are observed in apatite and the induced ones in the external detector muscovite. They show intrinsic differences in detection and etching properties that should be taken into account. In this work, new geometry factor values, g, in apatite were obtained by ρED/ρIS ratio and GQR values through the measurement of projected lengths. Five mounts, two of which were large area prismatic sections (Mn-1 and Mn-2, Durango apatite) and three samples composed of random orientation pieces (D-2 and D-3, Durango apatite and TF-42, from crystalline rock) have been used to determine the g-values. A side effect of applying EDM is that the value of the initial confined induced fission track, L0, is not measured in routine analyses. The L0-value is an important parameter to quantify with good confidence the degree of annealing of the fossil fission tracks in the unknown age sample, being essential for accurate thermal history modeling. The impact of using arbitrary L0- values on the inference sample thermal history was investigated and discussed. The L0- value can be measured for each sample as an extension of the ρED/ρIS ratio method for measuring g, which consists in simultaneously irradiating pre-annealed apatite grains and the EDM mount of the same sample. The ratio between densities of induced tracks in the muscovite and in the extra apatite mount gives the value of g. L0 is the mean length of the confined fission tracks measured in the extra apatite mount. Eight apatite samples from crystalline basement, with grains at random orientation, were used to determine the gvalues. The resultant average found (0.560.02) is statistically in agreement with the values found for... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Geologia, geoquímica isotópica e aspectos metalogenéticos das rochas ígneas e mineralizações auríferas associadas - Região de Monte do Carmo - TOSACHETT, Cleris Regina 27 December 1996 (has links)
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Previous issue date: 1996-12-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A região de Monte do Carmo localiza-se na porção centro-leste do estado do Tocantins e comporta em seu quadro geológico rochas da Suíte Lajeado, rochas vulcânicas ácidas, metassedimentos do Grupo Natividade e sedimentos de idades Fanerozóicas. Ocorrem ainda veios de quartzo portadores de mineralizações auríferas com diversos sulfetos associados cortando o Granito Lajeado, as vulcânicas e os metassedimentos do Grupo Natividade. A norte da cidade de Monte do Carmo ocorrem rochas vulcânicas ácidas representadas por riolitos, dacitos, riodacitos e piroclásticas ácidas. Esta unidade foi analisada através método Pb-Pb por evaporação em zircões da qual se obteve urna idade de 2138 ± 11 Ma (2a), também interpretada como a época de cristalização. A Suíte Lajeado, que aflora na região imediatamente a sul de Monte do Carmo, é constituída por granitos, granófiros bem como anfibólio granitos e leucogranitos subordinados. Zircões deste corpo foram analisados através do método Pb-Pb e forneceram uma idade de 2025 ± 26 Ma (2a). Este resultado foi interpretado como a época de cristalização do Granito Lajeado visto que as amostras analisadas eram provenientes de porções não deformadas do granito. Estas duas unidades são seccionadas por zonas de cisalhamento de dimensões métricas orientadas normalmente segundo a direção N-S, as quais comportam veios de quartzo acompanhados de mineralizações auríferas e fases sulfetadas. Nas rochas encaixantes são observadas marcantes modificações mineralógicas e texturais como recristalização, hidratação e neoformação de minerais. Amostras destes filonitos encaixantes foram analisadas através do método Rb-Sr e forneceram uma idade de 565 ± 43 Ma (2a). Com base em dados geológicos regionais que mostram a existência de magmatismo e tectonismo durante este período, bem como a intensa transformação a que foram submetidas as rochas analisadas interpretou-se este resultado como sendo a época da transformação das rochas. Conseqüentemente, obteve-se a época de implantação das zonas de cisalhamento e mineralizações associadas. Dentre os sulfetos que acompanham as mineralizações tem-se principalmente a galena e a pirita. Estes sulfetos foram analisados através do método Pb-Pb em minerais e forneceram composições isotópicas compatíveis com urna evolução durante o Proterozóico Superior a partir de fontes do Paleoproterozóico.
A análise microtermométrica das inclusões dos veios de quartzo revelou a presença de dois fluidos distintos. Um fluido de composição carbônica a aquo-carbônica de baixa salinidade aprisionado nos estágios iniciais de formação dos veios a temperatura entre 250°C e 350°C a uma pressão de 2 a 3 Kbars. Com a evolução das zonas de cisalhamento os fluidos passaram a ser aquosos e mais salinos (equivalente em peso de NaCl superior a 22%) com a presença dos cátions Na, Ca que foram aprisionados a temperaturas entre 150°C e 200°C. Na área do Morro do Lajeado, localizado a cerca de 10Km de Porto Nacional ocorrem pequenos corpos de granitóides de composição tonalítica, que são intrusivos em seqüências vulcano-sedimentares. Zircões deste corpo foram também submetidos a análises Pb-Pb da qual se obteve uma idade de 2069 ± 76 Ma (2a). No entanto, nesta análise não obteve-se um platô de idade bem definido, com algumas idades bastante superiores a média (2538 ± 207 Ma), o que faz com que este resultado seja considerado apenas como a idade mínima de cristalização do Granitóide Torre. / The region of Monte do Carmo is located in the middle east portion of the Tocantins state and comprises in its geologic view, rocks from the Lajeado Granite, acid volcanics, metasediments of the Natividade Group and sediments of Phanerozoic age. It consists yet of quartz veins gold bearing mineralizations with several associated sulfides cross-cutting the Lajeado Granite, the volcanics and the metasediments of the Natividade Group. Acid volcanic rocks represented by rhyolite, dacites, rhyodacites and acid pyroclastics occur in the northern part of the Monte do Carmo town. This unity was analised by the Pb-Pb method with zircons vaporization, from which was obtained an age of 2138±11 Ma (2a), also interpreted as the crystallization epoch. The Lajeado Granite, which readly outcrops in the south region of Monte do Carmo, consists of granites, granophyres, as well as amphibole bearing gravite and subordinated leucogranite. Zircons from this body were analysed through the Pb-Pb method and provided an age of 2025±26 Ma (2a). This result was interpreted as the crystallization epoch of the Lajeado Granite inasmuch as the analised samples carne from non-deformed portions of the grafite. These two unities are seccionated by metric shear zones, commonly orientated in the N-S direction, with auriferous quartz veins and sulfide mineralizations. Markable mineralogical and textural transformations of the minerais occur in the wall rock. Samples from these phylonites were analysed through the Rb-Sr method and provided an age of 565±43 Ma (2a). On the basis of regional geologic data, which show the existence of magmatism and tectonism during this period, as well as an intense transformation on the analised rocks, this result was interpretated as the epoch of rocks transformation. Thus, the epochs of the shear zones development and related mineralizations were determined. Within the associated sulfide mineralizations are galena and pyrite. These sulfides were analised through the Pb-Pb method in minerais and yielded the isotopic compositions compatible with an Upper Proterozoic evolution from sources of the Lower Proterozoic. The microthermometric analyses of the quartz veins related inclusions revealed the existence of two kinds of fluids. An aqueous-carbonic fluid with low salinity was trapped in the earliest stages of formation of the veins in a temperature between 250 and 350°C and pressure of 2-3 Kb. With the evolvement of the shear zones, the fluids became more aqueous and more saline (22% weight NaC1), with the existence of the Na and Ca cations that were trapped in the temperatures between 150 and 200°C. In the Morro Lajeado arca localized 10 Km from the Porto Nacional town, small tonalitic bodies occur intrusives in the volcano-sedimentary sequence. Zircon from these granitoids also underwent Pb-Pb analyses, from which was obtained an age of 2069 ± 76 Ma (2a). These analyses however did not yield a well defined plateau, and some ages were much superiors than the average age 2538 ± 207 Ma (2a), what leads to consider this result as a minimum crystallization age to the Granitoid Torres.
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Sequência vulcânica ácida da região de São Joaquim-SC: reoignimbritos ou lavas?BESSER, Marcell Leonard January 2017 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2017-10-17T14:25:49Z
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Previous issue date: 2017 / Os fluxos vulcânicos ácidos da Província Magmática do Paraná no flanco norte da
Calha de Torres, no planalto sul de Santa Catarina, compreendem o topo de uma sequência
vulcânica cretácea de 750 m de espessura e marcada por três episódios magmáticos: (1)
extensivo vulcanismo intermediário a básico; (2) vulcanismo ácido; (3) magmatismo intrusivo
raso de composição básica. Os derrames sotopostos à unidade ácida são em sua
predominância do tipo rubbly pahoehoe e andesitos basálticos composicionalmente
semelhantes aos magmas do tipo Gramado e localmente ao tipo Esmeralda. A sucessão
ácida abrange rochas do Tipo Palmas, subtipo Caxias do Sul na base e Anita Garibaldi
preferencialmente no topo. As rochas ácidas se distribuem em platôs separados por lacunas
erosivas. O Platô de São Joaquim (PSJ) é o objeto principal deste estudo e estende-se por
270 km², tem espessura máxima de ≅150 m e apresenta volume estimado em ≅27 km³ de
dacitos. A sequência vulcânica mergulha suavemente para SW e tem a base situada a ≅1.000
m de altitude no extremo SW do platô e a ≅1.450 m na extremidade NE. A arquitetura
interna das unidades vulcânicas ácidas, construídas com base em litofácies de campo e
petrografia, permite a identificação de no mínimo oito mesas vulcânicas interdigitadas e por
vezes sobrepostas, com espessura máxima individual de 125 m e comprimento máximo
estimado em 40 km. Estas dimensões refletem altas razões de aspecto, semelhantes as de
lavas basálticas. As correlações com o Grupo Etendeka seriam as seguintes: a unidade
vulcânica basal do PSJ é correlacionada com a Formação Wêreldsend e pode ser classificada
como do subtipo Caxias do Sul Médio. As outras unidades vulcânicas do platô são
correlacionadas com a Formação Grootberg e podem ser classificadas como do subtipo
Caxias do Sul Superior. As rochas do Platô de Santa Bárbara, localizado próximo à escarpa da
Serra Geral, são do subtipo Caxias do Sul Superior (unidade basal) e do subtipo Anita
Garibaldi (unidade do topo), sendo o último correlacionado com a Formação Beacon. A
origem das rochas vulcânicas ácidas é atribuída a erupções contínuas de grandes volumes de
magma em altas temperaturas que extravasaram sobre o relevo plano e que com
alimentação ininterrupta de lavas criaram fluxos com alta retenção de calor, originando
mesas vulcânicas muito extensas. As seguintes características são observadas nas rochas do
PSJ: (1) geometria tabular das unidades vulcânicas com margens lobadas e línguas de lavas
envelopadas por camadas de vidro vulcânico; (2) gradação de zonas maciças no núcleo das
unidades para zonas muito amigdaloidais com geodos no topo; (3) margens das unidades
limitadas por camadas de vidro vulcânico amigdaloidal com fluxo de amígdalas desviando
fragmentos rochosos; (4) presença rara e localizada de brechas autoclásticas, as quais teriam
sido digeridas pelo fluxo da lava de alta temperatura; (5) margens íngremes; (6) presença de
cristais de plagioclásio com hábitos esqueletais; (7) orientação preferencial de fenocristais
de piroxênio e plagioclásio e (8) ausência de feições piroclásticas, inclusive nas porções
basais das unidades e, ausência de zonas menos ou não soldadas. Estas características
corroboram a hipótese de que as rochas ácidas do PSJ são remanescentes de extensas mesas
vulcânicas coalescidas. Estas mesas teriam se originado por meio de erupções de fontes
fumegantes a partir de feixes de fissuras extremamente compridas pelas quais extravasavam
lavas na forma efusiva ou então alimentadas localmente por aspersão.
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Geração não convencional de hidocarbonetos na região carbonífera de Santa Catarina / Non-conventional generation of hydrocarbons in the coal zone from Santa CatarinaEduardo Barreto Oliveira 07 April 2009 (has links)
Agência Nacional do Petróleo / Na região de Lauro Müller, sul de Santa Catarina, a presença de óleo nos arenitos das formações Rio Bonito e Palermo foi observada em diversos poços e nas galerias de uma das minas da Carbonífera Catarinense. Amostras desse óleo foram submetidas às análises de isótopos estáveis de carbono e cromatografia gasosa espectrometria de massas visando, a princípio, identificar a sua origem. O óleo apresentou feições
moleculares típicas de ambiente anóxico hipersalino, sendo correlacionado ao Membro Assistência da Formação Irati. Parâmetros moleculares revelaram que o mesmo foi gerado
durante o pico de geração de hidrocarbonetos e encontra-se leve a moderadamente biodegradado. A comparação entre o óleo catarinense e os arenitos asfálticos de Anhembi (SP) revelou diferenças moleculares relacionadas à fácies orgânica, grau de evolução térmica e biodegradação. A geração do óleo no sul catarinense está intimamente relacionada ao efeito térmico das intrusões ígneas cretácicas sobre os intervalos
geradores da Formação Irati, haja vista que a unidade encontra-se termicamente imatura na maior parte da bacia. O óleo teria migrado lateralmente da Formação Irati para os
arenitos reservatório da Formação Rio Bonito através de falhas com rejeitos verticais superiores a 150 m, as quais foram identificadas em mapas e seções geológicas. Também
foram realizadas análises de pirólise, isótopos de carbono e de biomarcadores em amostras da Formação Irati no poço CAT 204, realizado pela Carbonífera Catarinense, a fim de avaliar o efeito térmico de duas soleiras de diabásio intrudidas no Membro Assistência. Foi observado um aumento dos valores de δ13C em direção ao contato com as intrusivas e a completa senilização da unidade. O halo termal abaixo da soleira inferior se estendeu, pelo menos, até a base da Formação Irati, situada a uma distância de 1,4 vezes a espessura do corpo intrusivo. Amostras da parte inferior da Formação Palermo, coletadas no poço CAT 204, e das três principais camadas de carvão do sul catarinense, coletadas nas minas da Carbonífera Catarinense, também se encontram termicamente maturas, sugerindo a proximidade de outros corpos intrusivos. Dessa forma, conclui-se que deve ter havido um aquecimento generalizado dos sedimentos no sul de Santa Catarina causado pela grande incidência de soleiras na região. / In the region of Lauro Müller, south of Santa Catarina, the presence of oil in sandstones of Rio Bonito and Palermo formations were observed in several wells and in the galleries of a coal mine. Samples of oil were subjected to stable carbon isotopes and gas chromatography mass spectrometry analysis to identify its origin. The oil had typical features of a hypersaline anoxic environment, achieving a positive correlation with Assistência Member of Irati Formation. Molecular parameters revealed that it was generated during the peak of hydrocarbon generation and is light to moderately
biodegraded. The comparison between oil encountered in Lauro Müller and the tar sands of Anhembi (SP) revealed molecular differences related to organic facies, level of
biodegradation and thermal maturity. The generation of oil in southern Santa Catarina is closely related to the thermal effect of igneous intrusions in the source rocks of Irati formation, given that the unit is thermally immature in most of the basin. The oil would have migrated laterally from Irati Formation to the reservoir sandstones of Rio Bonito Formation through faults with vertical slips over 150 m, identified on maps and geological sections. Pyrolysis, stable carbons isotopes and biomarkers analysis was also performed in a local section of Irati Formation to evaluate the heating effect of two dolerite sills intruded into Assistência Member. It was observed an increase in δ13C toward the intrusive contacts
and that Assistência Member was completely overmature. The thermal halo below the lower sill reached, at least, the bottom of the Irati Formation, located at a distance of 1.4 times the thickness of the intrusive body. Samples from the lower portion of Palermo Formation, collected in the well CAT 204, and the three main coal layers from southern Santa Catarina, collected in Carbonífera Catarinenses mines, are also thermally mature, suggesting the proximity of other intrusive bodies. Thus, it is concluded that there was a general heating of the sediments of southern Santa Catarina caused by the high incidence of igneous intrusions in the region.
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Geração não convencional de hidocarbonetos na região carbonífera de Santa Catarina / Non-conventional generation of hydrocarbons in the coal zone from Santa CatarinaEduardo Barreto Oliveira 07 April 2009 (has links)
Agência Nacional do Petróleo / Na região de Lauro Müller, sul de Santa Catarina, a presença de óleo nos arenitos das formações Rio Bonito e Palermo foi observada em diversos poços e nas galerias de uma das minas da Carbonífera Catarinense. Amostras desse óleo foram submetidas às análises de isótopos estáveis de carbono e cromatografia gasosa espectrometria de massas visando, a princípio, identificar a sua origem. O óleo apresentou feições
moleculares típicas de ambiente anóxico hipersalino, sendo correlacionado ao Membro Assistência da Formação Irati. Parâmetros moleculares revelaram que o mesmo foi gerado
durante o pico de geração de hidrocarbonetos e encontra-se leve a moderadamente biodegradado. A comparação entre o óleo catarinense e os arenitos asfálticos de Anhembi (SP) revelou diferenças moleculares relacionadas à fácies orgânica, grau de evolução térmica e biodegradação. A geração do óleo no sul catarinense está intimamente relacionada ao efeito térmico das intrusões ígneas cretácicas sobre os intervalos
geradores da Formação Irati, haja vista que a unidade encontra-se termicamente imatura na maior parte da bacia. O óleo teria migrado lateralmente da Formação Irati para os
arenitos reservatório da Formação Rio Bonito através de falhas com rejeitos verticais superiores a 150 m, as quais foram identificadas em mapas e seções geológicas. Também
foram realizadas análises de pirólise, isótopos de carbono e de biomarcadores em amostras da Formação Irati no poço CAT 204, realizado pela Carbonífera Catarinense, a fim de avaliar o efeito térmico de duas soleiras de diabásio intrudidas no Membro Assistência. Foi observado um aumento dos valores de δ13C em direção ao contato com as intrusivas e a completa senilização da unidade. O halo termal abaixo da soleira inferior se estendeu, pelo menos, até a base da Formação Irati, situada a uma distância de 1,4 vezes a espessura do corpo intrusivo. Amostras da parte inferior da Formação Palermo, coletadas no poço CAT 204, e das três principais camadas de carvão do sul catarinense, coletadas nas minas da Carbonífera Catarinense, também se encontram termicamente maturas, sugerindo a proximidade de outros corpos intrusivos. Dessa forma, conclui-se que deve ter havido um aquecimento generalizado dos sedimentos no sul de Santa Catarina causado pela grande incidência de soleiras na região. / In the region of Lauro Müller, south of Santa Catarina, the presence of oil in sandstones of Rio Bonito and Palermo formations were observed in several wells and in the galleries of a coal mine. Samples of oil were subjected to stable carbon isotopes and gas chromatography mass spectrometry analysis to identify its origin. The oil had typical features of a hypersaline anoxic environment, achieving a positive correlation with Assistência Member of Irati Formation. Molecular parameters revealed that it was generated during the peak of hydrocarbon generation and is light to moderately
biodegraded. The comparison between oil encountered in Lauro Müller and the tar sands of Anhembi (SP) revealed molecular differences related to organic facies, level of
biodegradation and thermal maturity. The generation of oil in southern Santa Catarina is closely related to the thermal effect of igneous intrusions in the source rocks of Irati formation, given that the unit is thermally immature in most of the basin. The oil would have migrated laterally from Irati Formation to the reservoir sandstones of Rio Bonito Formation through faults with vertical slips over 150 m, identified on maps and geological sections. Pyrolysis, stable carbons isotopes and biomarkers analysis was also performed in a local section of Irati Formation to evaluate the heating effect of two dolerite sills intruded into Assistência Member. It was observed an increase in δ13C toward the intrusive contacts
and that Assistência Member was completely overmature. The thermal halo below the lower sill reached, at least, the bottom of the Irati Formation, located at a distance of 1.4 times the thickness of the intrusive body. Samples from the lower portion of Palermo Formation, collected in the well CAT 204, and the three main coal layers from southern Santa Catarina, collected in Carbonífera Catarinenses mines, are also thermally mature, suggesting the proximity of other intrusive bodies. Thus, it is concluded that there was a general heating of the sediments of southern Santa Catarina caused by the high incidence of igneous intrusions in the region.
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Geologia e controle estrutural do depósito cuprífero caraíba, Vale do Curabá, Bahia, BrasilSilva, Luiz José Homem D´El-Rey 12 1900 (has links)
Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2011-11-03T16:52:11Z
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1984_LuizJoseDelReySilva.pdf: 8874596 bytes, checksum: 3c70a62301cbb5b587fd6947661ded34 (MD5) / No Vale do Curaçá, situado na parte norte-nordeste do Estado da Bahia, distante cerca de 500 km da Capital, ocorrem cerca de três
centenas de corpos máfico/ultramáficos potencialmente portadores de sulfetos de cobre, encerrando uma dezena de depósitos atualmente conhecidos, destacando-se dentre eles a mina Caraíba, a 29 maior jazida
de cobre no País, com cerca de 185 milhões de toneladas de minério a 1% Cu, em média.
Possivelmente entre 2,6 e 2,0 Ga instalou-se na crosta arqueana um sistema 'rift' norte-sul, com cerca de 300 a 400 km de comprimento
norte-sul, tendo nele se implantado uma suíte de litologias supracrustais (sedimentos quartzo-feldspáticos, anfibolitos, rochas
calcosilicatadas, quartzitos, formação ferrífera) a qual foi deformada e metamorfisada em três eventos principais, seguidos de pelo menos dois eventos tardios (cisalhamentos e falhas ou dobras abertas)
de menor importância na montagem do arcabouço geológico.
Os corpos máfico/ultramáficos, derivados de magma parental toleítico, foram intrudidos pré-tectonicamente como 'sills' diferenciados.
A presença de mineralização é função do estágio inicial de diferenciação, sobretudo relacionada com os níveis basais de composição ortopiroxenítica. Os corpos onde predominam tipos gabróicos e gabro-noríticos são normalmente estéreis.
O depósito Caraíba é o maior dos corpos hipersteníticos conhecidos e ocorre associado a uma suíte magnesiana (gabro-noritos, wherlitos, lherzolitos, serpentinitos) não mineralizada (potencialmente
niquelífera) sendo que a primeira mostra-se mais jovem do ponto de
vista estratigráfico, ainda que ambas sejam pré-tectônicas.
O sistema 'rift' foi fechado com o advento de duas fases iniciais
de deformações, as quais geraram movimentos de cavalgamento
('thrusting' e 'understhrusting') supostamente no sentido este para
oeste (19 fase) e de sul para norte (2a fase) em cada uma das
quais foram colocados corpos estratóides de ortognaisses de composição
tonalítica e granodiorítica.
A pilha original foi então espessada e submetida ametamorfismo anfibolítico alto (M1) e granulítico (M2) . Durante F1/M1 ocorreram intensos fenômenos de transposição e migmatização, gerando as dobras intrafoliais (D1) trapeadas ao longo do bandamento metamórfiS1.
Durante F2 foram produzidas dobras D2 apertadas com planoaxial
E-W a N60°W com mergulho 20°S e eixos horizontalizados.
A consolidação crustal veio com uma terceira fase de deformação,
de esforço compressivo E-W muito forte, que gerou dobras apertadas
a abertas, com planos axiais verticalizados, xistosidade plano-axial penetrativa regionalmente e eixo de atitude norte-sul com
caimento médio de 16 a 20 para sul na região da mina Caraíba. Concomitantemente
ocorreu um enxame de intrusões de corpos graníticos potássicos elongados N-S e paralelos com as estruturas regionais,
inclusive a intrusão do sienito Itiúba, hoje uma serra com cerca de 00 km norte-sul 10 km este-oeste.
Esta última fase principal se deu em condições de metamorfismo
anfibolito alto/localmente granulito, e esteve associada a fortes
transposições e migmatização.
Como resultado, o corpo Caraíba é hoje um cogumelo (Fig. 2 de
interferência de Ramsay, 1967) resultante da superposição de um sinforme
D3 sobre as dobras D2 com eixo N60°W. Essa estrutura está posicionada
no flanco oeste do grande antiforme D3 Caraíba, flanco esse
que tem direção N20°W e mergulho acentuado (70°) para oeste/sudoeste.
Os sulfetos de cobre foram concentrados nas charneiras das dobras D2 , ao longo de corpos cilíndricos paralelos ao eixo B2 e à lineação
L2l , originalmente horizontalizados portanto, mas tendo continuidade
limitada.
O corpo mineralizado Caraíba apresenta em superfície, na sua
parte central, uma seqüência de quatro charneiras de dobras D2, com
eixos B2 verticalizados pela superposição do sinforme D3 apertado,
o qual tem eixo B3 caindo em média 16 a 20 para sul, mas que tem
caimento abrupto (80 ) para norte na parte central, como resultado
da acomodação à atitude pós-D2 e pré-D3 do corpo mineralizado naquela
parte da jazida. O minério está então controlado ao longo de charutos
verticalizados descontínuos.
Os teores de cobre se distribuem de forma muito heterogênea horizontal e verticalmente na jazida, como resultado da intensa história
evolutiva, implicando em diluição inevitável nas atividades de lavra a céu aberto e subterrânea para os métodos de extração em
andamento.
A mina encontra-se em operação de lavra a céu aberto, com produção de quatro milhões de toneladas de minério/ano a 0,83% Cu em
média e preparação para início de lavra subterrânea (previsão de 1.800.000 toneladas de minério/ano a 1% Cu em média) tendo a infraestrutura global atual vida útil prevista para mais 11 anos.
É proposto modelo geotectônico global para a evolução do Vale do Curaçá, serra de Itiúba, Vale do Jacurici ('Cr-belt') rochas
do Grupo Jacobina Inferior e quartzitos da serra de Jacobina, como hipótese de trabalho. _______________________________________________________________________________
ABSTRACT / The Caraíba deposit, located in the northern part of Bahia State, in the Curaçá river valley, is a chalcopirite/bornite-bearing mafic/ultramafic sill, derived from a tholeiitic magma, which was intruded into a volcanic-sedimentary sequence composed of quartzfeldspar gneisses, leptinites, banded iron formation, calcsilicate rocks and amphibolites. Probably between 2.6 and 2.0 Ga, that sequence was deposited and submited to at least three main tectonic-magmatic events. The first two deformational events were thrust-undesthrusting types, producing a crustal thickening by interleaving of the layers and injection of several G1 and G2 orthogneissic sheet-like intrusions, tonalitic/trondhjemitic and granodioritic in composition. Amphibolite and granulite facies metamorphism acomppanied the first and second phases, resulting in a mixed pile with a strong metamorphic S1 foliation with transposed N-S trending D1 intrafolial folds, followed by N60°W trending tight folds. After the horizontal tectonic regime a strong E-W compressive stress field resulted in a regional sequence of tight to open D3 folds with N-S 80 S axial planes and 16° to 20°S plunging regional axes. M3 metamorphism reached high-amphibolite to locally granulite facies and, together with a strong deformation, created a very strong and penetrative foliation, S3 , marked by oriented quartz-plagioclasebiotite- hornblende crystals. Many of syntectonic pottassic lens shaped granitic bodies, were intruded during F3, including the huge Itiúba syenite, all of them strongly foliated and with a characteristic pink-red colour. As a result, the Caraiba copper deposit is now alobate interference pattern (type 2 of Ramsay, 1967) between a D3 tight synform positioned on the 70°W dipping limb of the major N-S trending D3 Caraiba antiform, refolding the recumbent tight D2 folds. The sulphide mineralization is now concentrated along vertical and disrupted rods which marked originally a horizontal N60°W lineation (or B2 ) . Because of this poliphase tectonic-metamorphic history with associated strong migmatization, the copper content is very heterogeneously distributed inside the pyroxenitic/noritic host -rocks, adding difficulties to the mining works, mainly the underground operations. Two later events of shearing are also described and probably one fourth folding fase, but not important for the ore control. A very hypothetical regional tectonic rift-valley system is proposed for the crustal evolution of the Curaçá region, Itiúba s y e n i t e and the Cr-belt on its eastern side, and the Jacobina Group, all of them enclosed between two Archean blocks.
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Minettes do Stock Monzonítico Glória Norte : evidência de magmatismo ultrapotássico pós-orogênico, com assinatura de subducção, no sistema orogênico sergipanoFontes, Milena Prado 23 June 2017 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Lamprophyres occur as microgranular enclaves in the Glória Norte monzonitc Stock
(588 ± 5 Ma) located in the central part of the Macururé Domain, Sergipano Orogenic
System, in the Sergipe State. These lamprophric enclaves were classified as minettes
and occur concentrated in an area approximately 1 km in diameter in the southeast
region of the stock. The minettes present porphyritic textures (feldspars limited to
matrix), panidiomorphic, granulation of the average matrix and correspond to syenites.
The mafic minerals present in addition to the biotite are diopside, augite, hornblende
and titanite. Perthitic orthoclase and andesine, biotite, carbonate, apatite, zircon are also
present in the matrix. The chemical data of the minettes (K2O/Na2O>3, 6<%MgO>8,
K2O>3%) indicates orogenic ultrapotassic magmatism (low Nb, Ta, Ti) and resulting
from enriched mantle (Th/Yb>9 e 0.05<Ta/Yb<0.2). The information obtained in this
study indicates that ultrapotassic mafic magmas were present during the post-tectonic
event in the Sergipano Orogenic System. / Lamprófiros ocorrem como enclaves microgranulares no Stock Monzonítico Glória
Norte (588 ± 5 Ma) que se localiza na parte central do Domínio Macururé, do Sistema
Orogênico Sergipano, no Estado de Sergipe. Estes enclaves lamprofíricos foram
classificados como minettes e ocorrem concentrados em uma área com
aproximadamente 1 km de diâmetro na região sudeste do stock. Os minettes apresentam
texturas porfirítica (feldspatos limitados a matriz) panidiomórfica, com a matriz de
granulação média e composição modal correspondente a sienito. Os minerais máficos
presentes além da biotita são: diopsídio, augita, hornblenda e titanita. Ortoclásio
pertítico e andesina, biotita, carbontato, apatita, zircão são igualmente presentes na
matriz. Os dados químicos dos minettes (K2O/Na2O>3, 6>%MgO>8, K2O>3%) indica
magmatismo ultrapotássico orogênico (baixos valores de Nb, Ta, Ti) e resultante da
fusão de manto enriquecido (Th/Yb>9 e 0,05<Ta/Yb<0,2). As informações obtidas
neste estudo indicam que magmas máficos ultrapotássicos foram presentes durante o
período pós-tectônico no Sistema Orogênico Sergipano. / São Cristóvão, SE
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Química mineral, petrografia, e geoquímica das rochas vulcânicas da Ilha Deception, AntártidaLima, Rayane Gois de 24 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The work’s goal is the petrographic, geochemical and mineral chemistry of volcanic rocks from Deception Island, Antarctica. The interpretation of mineral chemistry data of primary minerals from volcanic rocks of pre and post caldera phases, made possible the identifying of chrysolite presence as olivine-type and augite as prevailing clinopyroxene. The plagioclase phenocrystals were classified as bytownite and labradorite. Andesine is the occurrence rare and restricted to the pre-caldera phase. In the matrix, the plagioclase microliths are prevailing labradorite. The chemical characterization of effusive deposits from pre and post caldera were worked through the processing and interpretation from whole rock chemical data. The magmatic process involved in the volcanic rock genesis was a fractionated crystallization of olivine ± clinopyroxene ±plagioclase ±opaque minerals. / Este trabalho teve como objetivo, o estudo petrográfico, geoquímico e de química mineral das rochas vulcânicas da Ilha Deception, Antártida. A interpretação dos dados de química mineral dos minerais primários, das rochas vulcânicas das fases pré e pós caldeira, permitiu identificar a presença de olivina do tipo crisólita e augita como clinopiroxênio dominante. Os fenocristais de plagioclásio foram classificados como bytownita e labradorita, sendo a andesina de ocorrência rara e restrita a fase pré-caldeira. Na matriz, os micrólitos de plagioclásio são dominantemente do tipo labradorita. A caracterização química dos depósitos efusivos das fases pré e pós caldeira foi realizado, através do tratamento e interpretação de dados químicos de rocha total. O processo magmático envolvido na gênese das rochas vulcânicas foi a cristalização fracionada de olivina ± clinopiroxênio ± plagioclásio ± minerais opacos.
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Intrusão sienítica do Complexo Alcalino Floresta Azul, Bahia : mineralogia e geoquímicaSantos, Jailson Júnior Alves 13 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The “Alkaline Province of Southern Bahia State” – Província Alcalina do Sul da
Bahia – consists of a NE-SW trend of SiO2 undersaturated syenitic massifs of
Brasiliano age. One of these massifs, the Floresta Azul Alkaline Complex, is a
batholith composed of two different intrusions, one of them granitic and the
other one syenitic. The present study was aimed at identifying the accessory
minerals of the syenitic rocks through SEM-EDS analysis besides studying the
major and trace element geochemistry. The syenites are medium- to coarsegrained
rocks with monotonous essential mineralogy including microcline,
albite, annite, and nepheline. Secondary cancrinite and sodalite have been
formed by low-T reaction between early formed nepheline and late-stage
fluids; calcite is also a low-T secondary mineral. The identified accessory
minerals were presentacilite, pyrochlore, monazite, baddeleyite, zirconolite,
thorianite, strontianite and hydroxyfluorides besides magnetite, ilmenite, pyrite,
sphalerite, apatite, ancyllite, zircon and monazite. The most common carbonate
is calcite although strontianite has also been identified in places. Apatite is
associated to ancylite and monazite. Zircon is always anhedral. In the Currie
diagrams devised for the study of alkaline suites, it is noteworthy that most
syenites are myaskitic although the more evolved terms show an agpaitic
character. The syenites are metaluminous to peraluminous and their REE
spectra show strong LREE enrichment and no Eu anomalies indicating oxidating
conditions. The main contribution of this study was the identification of
accessory minerals so far unknown in the Alkaline Province of Southern Bahia
State and the geochemical characterization of the Floresta Azul Massif. / A Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia é constituída por um
alinhamento NE-SW de corpos sieníticos brasilianos. Essa província caracterizase
pela presença de rochas sub-saturadas em SiO2. Dentre os corpos existe o
Complexo Alcalino Floresta Azul, que corresponde a um batólito constituído por
duas intrusões, uma granítica e outra sienítica. Este estudo aborda a Intrusão
Sienítica formada por rochas com granulação média a grossa, e composta por
microclínio, albita, annita, feldspatoides e acessórios. Interações das rochas
com fluidos tardios formam cancrinita e sodalita a partir da nefelina, e a calcita.
Utilizando-se da microscopia eletrônica de varredura, com EDS, foi possível
identificar a presença e a composição química dos minerais acessórios (e.g.
ancilita, pirocloro, monazita, baddeleyíta, zirconolita, torianita, estroncionita e
hidroxifluoretos). A mineralogia essencial apresenta composições monótonas
indicando reequilíbrio a baixas temperaturas. No estudo da assembleia
acessória usual foram identificados os minerais opacos ocorrendo
principalmente sob a forma de óxidos (magnetita e ilmenita) e também sulfetos
(pirita e esfarelita), o carbonato dominante é calcita, mas observa-se
esporadicamente a estroncionita. A apatita está associada a ancilita e monazita
e o zircão ocorre anédrico. Nos diagramas de Currie, específicos para rochas
alcalinas, foi observada tendência miasquítica e os termos mais evoluídos
alocam-se no campo agpaítico. As rochas posicionam-se, em diagramas
geoquímicos, nos campos metaluminoso a peraluminoso. Os espectros de ETR
apresentam um enriquecimento em ETR leves e a ausência de anomalia
significativa de Eu indica condições oxidantes. Os principais resultados desta
pesquisa foram a identificação de minerais acessórios até então não descritos
na Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia, assim como sua caracterização
geoquímica.
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Petrografia e geoquímica dos ortoanfibolitos das unidades Novo Gosto e Gentileza, Domínio Canindé, Faixa de Dobramentos Sergipana, NE-BrasilLiz, Leidiane Cerqueira de Carvalho de 05 May 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the Canindé Domain, Northern portion of Sergipano Fold Belt, NE-Brazil, occur an
association of metamorfized mafic igneous rocks from the Novo Gosto and Gentileza
units.Those rocks represent important pieces in the Sergipano Fold Belt geological evolution.
The Canindé Domain has been scenario of several interpretations about the tectonic and
petrogenetic settings, due to intense deformation and metamorphism that obliterated much of
the Canindé Domain rocks original features. Petrographic and geochemical data from the
ortho-amphibolites of the Novo Gosto and Gentileza units showed this work contribute to
discuss the igneous processes involved in the protoliths genesis, therefore building up to the
Canindé Domain tectonic model definition and the major evolutionary aspects. The
petrographic data indicate that the studied rocks show Amphibolite Facies paragenesis,
marked by hornblende and plagioclase, with retrometamorphic transformations to Greenschist
Facies, defined by biotite, epidote, chlorite and sericite paragenesis. These transformations,
which were more intense in areas with shear zones concentrations, are probably, the result of
hydrothermal fluid action. In spite of the superimposed metamorphic processes, it was
possible to observe igneous relicts features, such as blast-glomeroporphiritic, blast-
intergranular and blast-subophytic textures. The chemical data suggest that the protoliths of
the studied rocks of the Novo Gosto and Gentileza units correspond to basalts with tholeiitic
affinity. These basalts are divided into high-Ti (> 2 % TiO 2 ) and low-Ti (< 1,19 % TiO 2 ).
Gentileza Unit rocks correspond to andesites and basaltic andesites with tholeiitic to calc-
alkaline affinity. The geochemical data interpretation suggest that the igneous protoliths of the
studied rocks of the Novo Gosto and Gentileza units were formed in a continental rift
environment, derived from magmas generated in different proportions of mixtures between
enriched and depleted reservoirs, with OIB-type components contribution. Ratios and
correlations among incompatible elements indicate crustal contamination participation in the
igneous protoliths generation of both units. / No Domínio Canindé, porção norte da Faixa de Dobramentos Sergipana, NE-Brasil, ocorrem
rochas ígneas máficas metamorfizadas das unidades Novo Gosto e Gentileza. Estas rochas
representam peças importantes na evolução geológica da faixa. O Domínio Canindé foi palco
de diversas interpretações quanto ao ambiente geotectônico e petrogenético, devido à intensa
deformação e metamorfismo, que obliteraram boa parte das feições originais das rochas do
domínio. Neste trabalho são apresentados e discutidos dados petrográficos e geoquímicos dos
ortoanfibolitos das unidades Novo Gosto e Gentileza, com o intuito de discorrer sobre os
processos ígneos envolvidos na gênese dos protólitos, de forma a contribuir com a definição
do ambiente tectônico de formação e dos principais aspectos evolutivos do Domínio Canindé.
Os dados petrográficos indicam que as rochas estudadas possuem uma paragênese
estabelecida no Fácies Anfibolito, marcada por hornblenda e plagioclásio, com
transformações retrometamórficas para o Fácies Xisto Verde, definidas por biotita, epídoto,
clorita e sericita. Essas transformações, que são mais intensas em áreas com concentrações de
zonas de cisalhamento, são possivelmente o resultado da ação de fluidos hidrotermais. Apesar
dos processos metamórficos superimpostos, foi possível observar feições ígneas reliquiares,
marcadas por texturas blasto-glomeroporfirítica, blasto-intergranular e blasto-subofítica. Os
dados químicos indicam, que os protólitos das rochas estudadas da Unidade Novo Gosto,
correspondem à basaltos de afinidade toleítica, que podem ser divididos em alto-Ti (> 2%
TiO 2 ) e baixo-Ti (< 1,19% TiO 2 ). As rochas da Unidade Gentileza correspondem, em sua
maioria, à andesitos e andesitos basálticos de afinidade toleítica a cálcio-alcalina. A
interpretação dos dados geoquímicos sugere que os protólitos ígneos das rochas estudadas
foram formados em um ambiente de rifte continental, derivados de magmas gerados a partir
de diferentes proporções de misturas entre reservatórios enriquecidos e empobrecidos, com
contribuição de componentes tipo-OIB. Razões e correlações entre elementos incompatíveis
sugerem a participação de contaminação crustal na geração dos protólitos ígneos das duas
unidades.
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