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Efeitos dos ácidos graxos na função de macrófagos de camundongos com diabetes tipo I induzido. / Effects of fatty acids in macrophage function from type I diabetic mice.Mariana Rodrigues Davanso Braga 31 July 2017 (has links)
O diabetes mellitus tipo I (DMI) é uma doença crônica autoimune caracterizada por hiperglicemia devido à destruição das células beta pancreáticas produtoras de insulina. Ao final de 30 dias da indução do diabetes por estreptozotocina, os macrófagos peritoneais residentes dos animais diabéticos apresentaram aumento de RNAm de citocinas e quimiocinas inflamatórias, secreção de óxido nítrico, expressão de NLRP3, iNOS e PARP1 e da atividade da via glicolítica. Perfil pró-inflamatório também foi observado em macrófagos peritoneais de animais NOD (non-obese diabetic). Camundongos diabéticos deficientes em NLRP3 (NLRP3 KO) apresentaram diminuição na expressão de iNOS, PARP1 e na produção de NO em relação aos macrófagos dos animais diabéticos selvagens. O estado diabético tipo I influenciou o perfil dos macrófagos peritoneais residentes, causando aumento na produção de NO, via NLRP3-PARP1-iNOS, expressão de citocinas pró-inflamatórias, receptores de quimiocinas e da atividade glicolítica. O tratamento com DHA (ômega-3) ex-vivo reverteu este perfil e atenuou o quadro pró-inflamatório por diminuição da produção de NO e da expressão de citocinas pró-inflamatórias. / Type I diabetes mellitus (DMI) is a chronic autoimmune disease characterized by hyperglycemia due to the destruction of insulin-producing pancreatic beta cells. At the end of 30 days after type I diabetes induced by streptozotocin, macrophages from diabetic animals had increased expressions of inflammatory cytokines and chemokines, secretion of nitric oxide, expression of NLRP3, iNOS and PARP1, and glycolytic activity compared to the cells from control animals. Proinflammatory features was also observed in peritoneal macrophages of NOD (non-obese diabetic) animals. Macrophages from NLRP3 deficient diabetic mice (NLRP3 KO) had decreased expression of iNOS, PARP1 and of NO production when compared to cells from wild type animals. The type I diabetic state led to a proinflammatory feature in resident peritoneal macrophages by increasing NO production, via the NLRP3-PARP1-iNOS pathway, expressions of proinflammatory cytokines, chemokine receptors and glycolytic activity. In contrast, ex-vivo treatment with DHA (omega-3) reversed this profile and attenuated the proinflammatory state by reducing NO production and expression of proinflammatory cytokines.
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Efeito dos ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre o risco cardiovascular de indivíduos adultos: estudo clínico de prevenção primária. / Effect of omega-3, omega-6 and omega-9 fatty acids on cardiovascular risk in adults: primary prevention clinical trial.Caroline Pappiani 23 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passíveis de prevenção e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentração elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificáveis mais monitorados na prática clínica, embora não sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenções farmacológicas e nutricionais podem modular parâmetros oxidativos, físicos e estruturais das lipoproteínas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados às DCV, os lipídeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os ácidos graxos insaturados (ômega-3, ômega-6 e ômega-9) têm sido foco de inúmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementação com ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos em indivíduos adultos com múltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prévio. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo clínico, randomizado, duplo-cego, baseado em intervenção nutricional (3,0 g/dia de ácidos graxos) sob a fórmula de cápsulas contendo: ômega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou ômega-6 (65 por cento de ácido linoleico) ou ômega-9 (72 por cento de ácido oleico). A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertensão Arterial Sistêmica. Após aprovação do Comitê de Ética, os indivíduos foram distribuídos nos três grupos de intervenção. No momento basal, os indivíduos foram caracterizados quanto aos aspectos demográficos (sexo, idade e etnia) e clínicos (medicamentos, doenças atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e após 8 semanas de intervenção, amostras de sangue foram coletadas após 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipídico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoproteínas AI e B, ácidos graxos não esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, ácidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuição percentual da LDL (7 subfrações e fenótipo A e não-A) e HDL (10 subfrações). O efeito do tempo, da intervenção e associações entre os ácidos graxos e aspectos qualitativos das lipoproteínas foram testados (SPSS versão 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira análise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da análise de tendência linear ajustada pelo nível de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmático de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se também que o maior tercil plasmático de ácido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associação não foi observado quando foram avaliados os parâmetros dietéticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivíduos tabagistas suplementados com ômega-6 e ômega-3, observou-se que ômega-3 modificou positivamente o perfil lipídico e as subfrações da HDL. Nos modelos de regressão linear ajustados pela idade, sexo e hipertensão, o DHA plasmático apresentou associações negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do ômega-3 em indivíduos tabagistas e não tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmático de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfrações de HDL mais aterogênicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos. O ômega-3 promoveu redução no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e redução de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do ômega-3 foi reforçado pelo aumento na incorporação de EPA e DHA, no qual indivíduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adição, observou-se também que o elevado percentual plasmático de ômega-9 se associou com partículas de LDL menos aterogênicas (fenótipo A). CONCLUSÃO: Ácidos graxos plasmáticos, mas não dietéticos, se correlacionam com parâmetros cardiometabólicos. A suplementação com ômega-3, presente no óleo de peixe, promoveu redução no TG e melhoria nos parâmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefícios do ômega-3 foram particularmente relevantes nos indivíduos tabagistas e naqueles com menor conteúdo basal de EPA e DHA plasmáticos. Observou-se ainda que o ômega-9 plasmático, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfrações da LDL. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide and many of the risk factors are likely to prevention and control. While CVD are complex in their etiology and development, a high concentration of LDL-c and low HDL-c are the most investigated modifiable risk factors in clinical practice, although they are not able to explain all cardiovascular events. So investigate how nutritional and pharmacological interventions can modulate oxidative, physical and structural parameters of lipoproteins can provide additional estimate for cardiovascular risk. Among the many nutrients and bioactive compounds related to CVD, lipids represent the most investigated and described in the literature. In this context, the unsaturated fatty acids (omega-3, omega-6 and omega-9) have been focus of numerous studies. OBJECTIVES: To evaluate the effect of supplementation with omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters in adults with multiple risk factors and without previous cardiovascular event. MATERIAL AND METHODS: Clinical trial, randomized, double-blind, based on nutritional intervention (3.0 g/day of fatty acids) containing: omega-3 (37 per cent EPA and 23 per cent DHA) or omega-6 (65 per cent linoleic acid) or omega-9 (72 per cent of oleic acid). Subjects of both sexes, aged between 30 and 74 years old, with at least one of the following risk factors: hyperlipidemia, diabetes mellitus, obesity and hypertension were included. After Ethics Committee approval, the subjects were distributed on the three intervention groups. At baseline the demographic (gender, age and ethnicity) and clinical (medications, current diseases and family history) data were evaluated. At baseline and after 8 weeks of intervention, blood samples were collected after 12 hours of fasting. From the plasma were analyzed: lipid profile (TC, LDLc, HDL-c, TG), apolipoproteins AI and B, non esterified fatty acid, PON1 activity, LDL (-) and autoantibodies, fatty acids, glucose, insulin, size and distribution of LDL (7 subfractions and phenotype) and HDL (10 subfractions). The effect of time, intervention and associations between fatty acids and qualitative aspects of lipoproteins were evaluated (SPSS version 20.0, p <0.05). RESULTS: A first analysis of the results based on a cross sectional study showed through the linear trend analysis, adjusted by the level of cardiovascular risk, that the highest tertile of plasma DHA was positively associated with HDL-c, HDLLARGE and LDL size and inversely with HDLSMALL and TG. The highest tertile of plasma linoleic acid was positively associated with HDLLARGE and LDL size and negatively with HDLSMALL and TG. This association was not observed when we evaluated the dietary parameters. A sample including smokers supplemented with omega-6 and omega-3 showed that omega-3 positively modify the lipid profile and HDL subfractions. In linear regression models adjusted for age, sex and hypertension, plasma DHA showed negative associations with HDLSMALL. When only assessed the effect of omega-3 in smokers and non-smokers, the results showed that smokers, male, over 60 years old, with low percentage of EPA and DHA (<8 per cent ), overweight and/or obese and high body fat have an increased chance to have HDL subfractions profile less cardioprotective. Based on the above results, we compared the effect of omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters. The omega-3 decreased TG, increase the percentage of HDLLARGE and decrease HDLSMALL. The cardioprotective role of the omega-3 was enhanced by increasing the incorporation of EPA and DHA, in which subjects with more than 8 per cent of EPA and DHA were more likely to have HDLLARGE and lower HDLSMALL. In addition, it was also observed that higher omega-9 plasma levels was associated with less atherogenic LDL particles (phenotype A). CONCLUSION: Plasma fatty acids, but not dietary, correlate with cardiometabolic parameters. Supplementation with omega-3, present in fish oil, promoted reduction in TG and improved the qualitative parameters of HDL (more HDLARGE and less HDLSMALL). The benefits of omega-3 were particularly significant in smokers and those with lower baseline content of EPA and DHA. It was also observed that omega-9, present in olive oil, had a positive impact on the size of LDL.
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Combined bioactive approach over atherosclerosis risk biomarkers / Abordagem combinada de compostos bioativos sobre biomarcadores de risco para aterosclerose.Bianca Scolaro 29 November 2017 (has links)
Atherosclerosis, one major cause of morbidity and mortality worldwide, is a complex and multifactorial disease that involves three mainly conditions: chronic inflammation, dyslipidemia and oxidative stress. Although statins are the first-line therapy for LDL cholesterol (LDL-C) lowering, the efficacy of cardiovascular events prevention is limited to 30-40%. This residual risk brought attention to the need of new therapies and clinical targets beyond LDL-C, such as inflammation and oxidative stress. Importantly, suboptimal treatment and/or statin discontinuation due to adverse effects have also been a very challenging clinical problem. Complementary diet therapy can be an effective and safe approach to support pharmacological treatment, especially when drugs alone are insufficient to attenuate risk factors and/or the recommended dose is not well tolerated. The aim of this study was to evaluate the effects of three bioactive components, namely omega-3 fatty acids, plant sterols and polyphenols, on markers of dyslipidemia, inflammation and oxidative stress in patients treated with statins. A randomized, crossover clinical study was carried out, with the participation of 53 subjects. At each intervention period, study participants received a packaged for the functional or control treatment. Functional treatment consisted of fish oil (1.7 g of EPA+DHA/day), chocolate containing plant sterols (2.2 g/day) and green tea (two tea sachets/day). Control treatment consisted of soy oil softgels, regular chocolate and anise tea. After 6 weeks of intervention, functional treatment reduced plasma LDL-C (-13.7% ± 3.7, p=0.002) and C-reactive protein (-35.5% ± 5.9, p=0.027). Plasma triacylglycerol (-15.68% ± 5.94, p=0.02) and MDA (-40.98% ± 6.74, p=0.04) were reduced in subgroups of patients (n=23) with baseline values above the median (93 mg/dL and 2.23 umol/L, respectively). Analysis of lathosterol and campesterol in plasma suggested that intensity of LDL-C reduction was influenced by cholesterol absorption rate rather than its endogenous synthesis. After multivariate analysis, patients identified as \"good responders\" to supplementation (n=10) were recruited for a pilot protocol of statin dose reduction with complementary diet therapy. Responders received the functional treatment for 12 weeks: standard statin therapy was kept during the first 6 weeks and reduced by 50% from weeks 6 to 12. No difference was observed for plasma lipids and inflammation biomarkers, cholesterol efflux capacity or HDL particle number after statin dose reduction when compared to standard therapy. Although limited by the small sample size, our study demonstrates the potential for a new therapeutic approach combining lower statin dose and specific dietary compounds. This may be particularly helpful for the many patients with, and at risk for, CVD who cannot tolerate high-dose statin therapy. / A aterosclerose, uma importante causa mundial de morbidade e mortalidade, é uma doença complexa e multifatorial que envolve três principais condições: inflamação crônica, dislipidemia e estresse oxidativo. Embora as estatinas sejam fármacos de primeira linha para redução de LDL colesterol (LDL-C), sua eficácia na prevenção de eventos cardiovasculares é limitadada a 30-40%. Este risco cardiovascular residual evidencia a necessidade de novas terapias e marcadores clínicos que vão além do LDL-C, como inflamação e estresse oxidativo. Não obstante, tratamento subótimo e/ou interrupção do uso de estatinas devido à ocorrencia de efeitos adversos também é um grave obstáculo na clínica médica. Neste contexto, a terapia dietética complementar representa uma abordagem efetiva e segura para o suporte do tratamento farmacológico, especialmente quando as drogas são insuficientes para atenuar fatores de risco e/ou quando a dose recomendada não é bem tolerada. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de três compostos bioativos - ácidos graxos ômega 3, fitosteróis e polifenóis - sobre marcadores de inflamação, lipemia e estresse oxidativo em indivíduos tradados com estatinas. Foi realizado um estudo clínico randomizado, de delineamento crossover, com a participação de 53 voluntários. A cada período de intervenção, os participantes receberam um tratamento funcional ou controle. O tratamento funcional foi composto por cápsulas de óleo de peixe (1.7 g/dia de EPA+DHA), chocolate contendo fitosteróis (2.2 g/dia) e chá verde (dois sachês/dia). O tratamento controle foi composto por cápsulas de óleo de soja, chocolate sem adição de fitosteróis e chá de anis. Após 6 semanas de intervenção, o tratamento funcional reduziu a concentração plasmática de LDL-C (-13.7% ± 3.7, p=0.002) e proteína C-reativa (-35.5% ± 5.9, p=0.027). Triglicerídeos (- 15.68% ± 5.94, p=0.02) e malondialdeído (-40.98% ± 6.74, p=0.04) foram reduzidas apenas em subgrupos de indivíduos que apresentavam valores basais acima da mediana (93 mg/dL e 2.23 umol/L, respectivamente). A análise de latosterol e campesterol no plasma sugeriu que a intensidade da redução de LDL-C não foi influenciada pela síntese endógena de colesterol, mas sim pela taxa de absorção. Após análise multivariada dos resultados, pacientes identificados como \"good responders\" à suplementação (n=10) foram recrutados para um estudo piloto de redução da dosagem da estatina, aliado à terapia dietética complementar. Estes pacientes receberam o tratamento funcional por 12 semanas: durante as 6 primeiras semanas mantevese a dosagem de estatina, que em seguida foi reduzida em 50% das semanas 6 a 12. Não foram observadas diferenças para os marcadores plasmáticos de lipídeos, inflamação, capacidade de efluxo de colesterol ou número de partículas de HDL após a redução da dose de estatina, quando comparada à terapia convencional. Embora limitado pelo reduzido número de pacientes, o estudo demonstra o potencial para uma nova abordagem terapêutica, combinando reduzida dose de estatina com específicos compostos bioativos. Esta pode ser uma importante alternativa para muitos pacientes em risco cardiovascular e que são intolerantes à terapia com altas doses de estatina.
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Avaliação do perfil de expressão gênica de linhagens celulares do tecido mamário com diferentes níveis de expressão do receptor HER-2 tratadas com ácido docosahexaenoico / Evaluation of the gene expression profile of breast tissue cell lines with different expression levels of the HER-2 receptor treated with docosahexaenoic acidDanielle Fontes de Almeida 03 May 2013 (has links)
O câncer de mama permanece como segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o primeiro entre as mulheres. Tumores de mama podem ser categorizados pela expressão de receptores como o HER-2 (receptor de fator de crescimento epidermal 2). A hiperexpressão do receptor HER-2 é observada em cerca de 30% dos carcinomas de mama, e está associada a prognósticos desfavoráveis. Os ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) , como os ácidos graxos ômega-3, parecem diminuir o risco de câncer de mama. O ácido docosahexaenoico (DHA), um tipo de AGPI ômega-3 parece ter o maior potencial antitumoral no câncer de mama. Alguns mecanismos de ação foram propostos para a ação do DHA no controle do câncer de mama, no entanto, faltam dados para elucidar os mecanismos moleculares do DHA no tecido mamário normal e cancerígeno. Dessa maneira, o objetivo desse trabalho foi avaliar a ação do DHA na modulação da expressão de genes em linhagem celular normal (HB4a), transformada (HB4aC5.2) e de carcinoma mamário humano (SKBR-3). As linhagens estudadas foram tratadas com 100 ?M de DHA ou controle (etanol) durante 72 horas. Após a extração de RNA realizamos a técnica de expressão gênica global (Microarray) para encontrar os genes diferencialmente expressos, em relação ao tratamento com DHA, em cada linhagem celular estudada. Na linhagem normal (HB4a) observamos 174 genes diferencialmente expressos (p<0,01), sendo 136 hiperexpressos e 38 hipoexpressos, na linhagem celular transformada (HB4aC5.2) encontramos 208 genes diferencialmente expressos (p<0,01), sendo 32 hiperexpressos e 176 hipoexpressos. A linhagem do carcinoma mamário (SKBR-3) apresentou 126 genes diferencialmente expressos (p<0,01), sendo 48 hiperexpressos e 78 hipoexpressos. A análise ontológica destes genes permitiu identificar processos biológicos como: adesão celular, diferenciação celular e metabolismo lipídico. Concluímos que o DHA altera o perfil de expressão gênica de maneiras distintas em linhagem normal, transformada e de carcinoma mamário humano. Além disso, encontramos após o tratamento com DHA genes envolvidos com o metabolismo lipídico nas linhagens que hiperexpressam o receptor HER-2 / Breast cancer remains the second most common cancer in the world and first among women. Breast tumors can be categorized by the expression of receptors such as HER-2. Overexpression of HER-2 receptor is associated with unfavorable prognosis.The polyunsaturated fatty acids (PUFAs) omega- 3 appears to decrease the risk of breast cancer. Docosahexaenoic acid (DHA), a type of omega-3 PUFAs, seems to have greater antitumor potential in breast cancer. However, the gene expression profile resulting from the action of DHA in breast cancer has not been elucidated yet. We aimed to examine the effects of DHA on normal breast cell line (HB4a), transformed cell line (HB4aC5.2) and breast cancer cell line (SKBR-3) and using a microarray approach. Cells were treated with 100?M of DHA for 72 hours. We identified 174, 208 and 126 differentially expressed genes after DHA treatment, in HB4a, HB4aC5.2 and SKBR3, respectively. Notably, the molecular pathways for the differentially expressed genes included those related to lipid metabolism, cell growth, molecular transport and cell-to-cell signaling. Where found genes related to overexpression of HER-2 after treatment with DHA. These genes involved in lipid metabolism and were down-expressed after treatment, suggesting a possible mechanism DHA in breast cancer by lipid metabolism control
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Efeito do ômega-3 em músculos de animais distróficos da linhagem mdx / Effect of omega-3 in dystrophic muscle of mdx miceMaurício, Adriana Fogagnolo, 1987- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Julia Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T01:04:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Na Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) e no camundongo mdx, modelo experimental da DMD, a ausência de distrofina promove instabilidade do sarcolema e degeneração muscular progressiva. O processo inflamatório que se instala contribui de forma significativa para a fisiopatologia da doença, sendo que antiinflamatórios esteroides são amplamente utilizados para a terapia da DMD. Entretanto, em decorrência da sua ação pouco efetiva e dos efeitos colaterais outras drogas são investigadas com o objetivo de substituir o uso dos corticoides. Em estudo prévio, demonstramos que o ácido eicosapentaenoico, em uma forma altamente purificada, atenuou a mionecrose em músculos esqueléticos de camundongos mdx durante os estágios iniciais da doença. No presente trabalho, verificamos se diferentes formas de ácidos graxos disponíveis comercialmente para o consumo humano (cápsulas de ômega-3 e sementes de linhaça) também teriam efeito protetor nos músculos distróficos, principalmente nos estágios tardios da doença, em que há comprometimento do músculo cardíaco. Animais mdx jovens (14 dias de idade) receberam ômega-3 diariamente, durante 16 dias, via gavagem. Animais mdx idosos (8 meses de idade) receberam sementes de linhaça durante 5 meses. Animais controle mdx, jovens e idosos, receberam óleo mineral e nenhum complemento alimentar, respectivamente. Nos animais jovens, o ômega-3 melhorou a distrofinopatia, reduzindo a mionecrose e o processo inflamatório no músculo mais afetado, o diafragma. Nos animais idosos, a linhaça resultou em melhora da distrofinopatia no diafragma. Entretanto, a fibrose cardíaca, que caracteriza morfologicamente a cardiomiopatia dos animais idosos mdx, não foi alterada pela linhaça, provavelmente devido a diferenças de metabolismo de ácidos graxos entre os músculos esquelético e cardíaco. Sugere-se que ácidos graxos ômega-3, em formulações disponibilizadas comercialmente para uso humano, são potencialmente úteis para o tratamento das distrofinopatias dos músculos estriados esqueléticos, nos estágios inicial e tardio da doença / Abstract: In Duchenne muscular dystrophy (DMD) and in the mdx mice model of DMD, absence of dystrophin promotes instability of the sarcolemma and progressive muscle degeneration. The inflammatory process contributes significantly to the pathophysiology of the disease. Anti-inflammatory steroids are widely used for DMD therapy. However, due to its ineffective action and their side effects, other drugs are investigated in order to replace the use of corticosteroids. Previously, we have demonstrated that eicosapentaenoic acid in a highly purified form inhibit myonecrosis in skeletal muscles of mdx mice during the early stages of the disease. In the present study, we have verified whether different forms of commercially available fatty acids for human (capsules of omega-3 and flaxseed) would also have a protective effect in dystrophic muscles, especially in the later stages of the disease, when cardiac muscle is also affected. Young mdx mice (14 days old) received omega-3 daily for 16 days via gavage. Older mdx mice (8 months old) received flaxseed for 5 months. mdx control group, young and old, received mineral oil and no food supplement, respectively. In young mice, omega-3 inhibits the dystrophinopathy, reducing myonecrosis and inflammatory process in the most affected muscle, the diaphragm. In aged animals, flaxseed resulted in improvement of dystrophinopathy only in the diaphragm. In the dystrophic heart, flaxseed did not inhibit fibrosis, which is a feature of cardiomyopathy in older mdx mice. Possibly, differences in fatty acid metabolism between skeletal and cardiac muscles may explain these differential results. It is concluded that omega-3 fatty acids commercially available for human use are potentially useful for the treatment of skeletal muscle dystrophinopathy, during early and late stages of the disease / Mestrado / Anatomia / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Fracionamento de oleo de peixe com dioxido de carbono supercritico / Fracionamento of oil of fish with supercritical carbon dioxideCorrea, Ana Paula Antunes 09 September 2003 (has links)
Orientador: Fernando Antonio Cabral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:19:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Os ácidos graxos polinsaturados ômega-3 (EPA, DHA) são compostos com propriedades terapêuticas no tratamento e prevenção de doenças coronárias, hipertensão, arteriosclerose e artrite, além de serem essenciais para o desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso central. Os óleos de peixes de origem marinha são as fontes mais ricas em ômega-3 e por isso têm sido usados com freqüência para a obtenção de concentrados destes ácidos graxos. A deficiência de ômega-3 na dieta da população causada pela baixa ingestão destes ácidos graxos, através do consumo de peixes, toma interessante o enriquecimento de alimentos mais populares como a margarina, pães e produtos lácteos com esses ácidos graxos. A extração com fluido supercrítico é um processo de separação relativamente novo que traz vantagens em relação às técnicas convencionais. Para alimentos, o dióxido de carbono tem sido o solvente mais empregado, por ser inerte, relativamente barato e não inflamável e por possuir pressão e temperatura crítica moderadas (304,15 K, 7,38 MPa), evitando problemas de degradação térmica. Neste trabalho, estudou se o fracionamento com dióxido de carbono supercrítico do óleo de peixe em diferentes condições de temperatura e pressão. Os experimentos foram realizados de 14,7 a 29,4 Mpa e de 301,15 a 323,15 K. O procedimento experimental consistiu em promover o contato entre o óleo de peixe aderido à esferas de vidro e o CO2 supercrítico, em um processo dinâmico, de forma a promover o equilíbrio de fases. O corpo do sistema permanecia imerso dentro de um banho termostatizado. O extrato do óleo de peixe (amostra da fase leve) foi coletado no final do extrator em condições de equilíbrio com a fa_e pesada e a sua composição em ácidos graxos foi determinada através de cromatografia em fase gasosa. A altas pressões (14,7 a 29,4 MPa), o extrato apresentou pouca diferença na sua composição em ácidos graxos em relação a fase pesada. A 7,8 MPa e 301,15 K um pequeno fracionamento foi obtido para o ácido docosahexaenóico (DHA). O ácido eicosapentaenóico (EPA) foi o ácido graxo que mostrou maior resistência ao fracionamento em todas as condições estudadas. Logo, neste estudo o dióxido de carbono supercrítico não se mostrou efetivo para o fracionamento do óleo de peixe rico em ácidos graxos polinsaturados. Estas dificuldades podem ser atribuídas à complexidade da composição do óleo de peixe em triacilgliceróis, os quais apresentam-se distribuídos em muitas frações com baixa porcentagem mássica no óleo e por serem formados por ácidos graxos de diferentes tamanhos de moléculas / Abstract: The omega-3 (EPA and DHA) polyunsaturated fatty acids are compounds with therapeutic properties, that may play an important role in the prevention and treatment of cardiovascular disease, hypertension, atherosclerosi, and arthriti. Furthermore, they are essencial for development and maintaince of central nervous system. Because there is a gap between intake of n-3 fatty acids by fish consumption and the recommended amount, it would be useful to enrich ordinary foods as margarine, bread and dairy foods with this fatty acids. The marine fish oils are the richest source of n-3 and it has been used as raw material for preparation of this fatty acid concentrate. Supercritical fluid extraction is a relatively new separation process that may circumvent some of the problems associated with the use of conventional separation techniques. In foods processes, carbon dioxide is the most used solvent, because it is inert, inexpensive and non-flamable and it has moderate critical temperature and pressure (304,15 K, 7,38 MPa), which avoid problems of thermo degradation. In the present work, the fractionation of fish oil with supercritical carbon dioxide at different conditions of temperature and pressure: pressure ranged from from 14,7 to 29,4 MPa and temperature ranged from 301,15 to 323,15 K. A known amount of fish oil was mixed with glass spheres and put inside the column extraction. The supercritical carbon dioxide was contacted with the fish oil in a dynamic system and the oil present in the light phase was collected in the end columm, which was in equilibrium conditions with the heavy phase. All the experimental body system was immersed in water bath to ensure isothermal conditions. The oil present in the light phase was trapped in a flask and its fatty acids composition was determined by gas phase chromatography. At higher pressures the extract obtained (Iight phase) showed similar composition in poliunsatured fatty acids when compared with heavy phase, so no fractionation effect was observed at this conditions. At 7,8 MPa and 301,15 K a modest fractionation was obtained for docosahexaenoic acid (DHA). The eicosapentaenoic acid (EPA) was the most difficult one to fraction at the studied conditions. So, in the present work, the supercritical carbon dioxide didn't show effective in the fractionation of fish oil rich in polyunsaturated fatty acids. This difficult can be explained by the complex composition of fish oil in triacylglicerols with different chain length fatty acids ligants and by similar molecular mass / Mestrado / Mestre em Engenharia de Alimentos
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Óleo de linhaça na dieta de frangos de corteLopes, Débora Cristina Nichelle 22 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-22 / A trial was conducted to evaluate the effects of replacing soybean oil by linseed oil on performance, carcass traits, physicochemical characteristics, sensory properties of meat and plasma biochemical profile of poultry. A total of 448 one day old male birds (Cobb 500) where randomly allotted to 4 treatments and 8 replications in a completely randomized assay for 35 days. The following treatments were tested: T1
= 100% soybean oil (SO) as the main dietary energy source; T2 = 50% SO and 50% linseed oil (LO); T3 = 25% SO and 75% LO; and T4 = 100% LO. Performance of birds was not affected (P>0.05) when LO replaced SO in the diets during the whole
experimental period. Additionally, no significant difference (P>0.05) was observed in carcass traits of birds fed diets containing LO. Moreover, plasma biochemical profile was not affected (P>0.05) as the level of LO increased in the diets. Omega-3 fatty acids (n3-PUFA) increased in the meat, omega-6 fatty acids (n6-PUFA) and meat n6:n3 decreased as the dietary level of LO was increased. Reduction of drumstick fat
was observed increasing levels of LO in the diet (P<0,05). No significant differences (P>0.05) were observed for dry matter, protein, fat and cholesterol in the meat. Also, no significant differences (P>0.05) were found for physicochemical characteristics and sensory properties of meat. Replacing SO by LO in the diet might be carried out with no effect on performance, carcass traits and biochemical profile of poultry.
Dietary LO enriched poultry meat with C18:3n3, C20:3n3 e C20:5n3 and reduced n6:n3 ratio without any negative effects on chemical composition and physicochemical characteristics and sensory properties of meat. / O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da substituição do óleo de soja pelo óleo de linhaça sobre o desempenho produtivo, características de carcaça, características químicas, instrumentais, sensoriais e perfil de ácidos graxos da carne além do perfil bioquímico sérico de frangos de corte. Utilizou-se 448 frangos da linhagem Cobb 500, machos, de um dia de idade, distribuídos em 4 tratamentos, com 8 repetições, em um delineamento completamente casualizado, por um período de 35 dias. Os tratamentos utilizados foram: T1 = 100% de óleo de soja
(OS) como principal fonte energética; T2 = 50% de OS e 50% de óleo de linhaça (OL); T3 = 25% de OS e 75% de OL; e T4 = 100% de OL. A substituição do OS pelo OL na dieta não afetou (P>0,05) o desempenho produtivo dos frangos durante todo
o período experimental. Também não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) sobre as características de carcaça das aves que receberam OL na dieta. Da mesma forma, os níveis plasmáticos dos frangos não diferiram significativamente (P>0,05) com o aumento de óleo de linhaça na dieta. O aumento do OL na dieta promoveu o incremento de ácidos graxos da família ômega-3 (3n-AGPI), a redução
de ácidos graxos da família ômega-6 (6n-AGPI) e da relação 6n-AGPI:3n-AGPI na carne. Houve redução no teor de gordura da sobrecoxa com o aumento de OL na dieta (P<0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) no percentual de matéria seca, proteína, gordura e colesterol na carne. Também não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) sobre as características físicoquímicas e sensoriais da carne. A substituição do OS pelo OL na dieta de frangos de
corte pode ser realizada sem afetar o desempenho produtivo, características de carcaça e perfil bioquímico. O OL na dieta de frangos de corte promoveu o enriquecimento da carne com C18:3n3, C20:3n3 e C20:5n3 e a redução na relação 6n-
AGPI:3n-AGPI, sem afetar a composição química e as características físicoquímicas e sensoriais da carne.
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Efeitos do ômega-3 em marcadores de estresse oxidativo em músculos distróficos do camundongo MDX / Effects of omega-3 therapy on markes of oxidative stress in dystrophic muscles of the mdx micePerim, Viviane Panegassi, 1987- 27 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Júlia Marques, Elaine Minatel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T05:58:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença causada pela ausência da proteína distrofina e se caracteriza por degeneração muscular progressiva. A deficiência da distrofina na DMD e nos camundongos mdx, modelo experimental da DMD, promove mionecrose. O processo inflamatório que se instala exacerba a mionecrose e aumenta o estresse oxidativo. O estresse oxidativo tem sido proposto como um fator importante para a progressão da doença. As espécies reativas de oxigênio promovem danos nas fibras distróficas, comprometendo proteínas e lipídios da membrana, gerando grandes quantidades de lipofuscina e 4-HNE, indicadores de estresse oxidativo. Este trabalho tem como objetivo verificar se o ômega-3 diminui o estresse oxidativo em diferentes músculos distróficos (bíceps, diafragma e quadríceps) do camundongo mdx jovem. Observamos que o ômega-3 diminuiu a lipofuscina e o 4-HNE nos músculos estudados. A atividade das enzimas antioxidantes SOD, GPx e GR estava aparentemente diminuída no diafragma distrófico, quando comparado ao diafragma normal. No diafragma, o ômega-3 promoveu aumento discreto da atividade da SOD e da GPx. O músculo quadríceps não apresentou alterações significativas destas enzimas, tanto no mdx controle, quanto no mdx tratado com ômega-3. O ômega-3 promoveu melhora da distrofinopatia (redução da CK, diminuição da inflamação e aumento da regeneração muscular). Concluímos que o ômega-3 diminui o estresse oxidativo (reduz a lipofuscina e o 4-HNE), principalmente no músculo diafragma, provavelmente por este ser mais afetado que o quadríceps. A atividade aparentemente reduzida das enzimas antioxidantes no diafragma do mdx controle pode sugerir menor capacidade de tamponamento das espécies reativas de oxigênio neste músculo. Isto pode contribuir, pelo menos em parte, para o maior estresse oxidativo e maior acometimento do diafragma em relação ao quadríceps. Estes dados sugerem que o ômega-3 possa ter uma ação positiva em melhorar o estresse oxidativo em diferentes músculos distróficos, tornando-o potencialmente útil para a terapia da DMD / Abstract: Duchenne muscle dystrophy (DMD) is a disease caused by the absence of dystrophin characterized by progressive muscle degeneration. In DMD and in the mdx mice model of DMD, the inflammatory process exacerbates myonecrosis and increases oxidative stress. Oxidative stress has been proposed as an important factor in disease progression. Reactive oxygen species promote damage in dystrophic fibers, affecting proteins and lipids of the membrane, generating large amounts of lipofuscin and 4-HNE, markers of oxidative stress. This study aims to determine whether ômega-3 therapy reduces oxidative stress in different dystrophic muscles (biceps, diaphragm and quadriceps) of mdx mouse, at earlier stages of the disease. Ômega-3 decreased lipofuscin and 4-HNE in all the muscles studied. The activity of the antioxidant enzymes SOD, GPx and GR was apparently reduced in mdx diaphragm control as compared to normal mice. In the diaphragm, ômega-3 promoted a slight increase in the activity of SOD and GPx. The quadriceps muscle showed no significant changes in the activity of these enzymes in mdx control, and ômega-3 did not change this profile. Ômega-3 also ammeliorated dystrophinopathy (reduced CK, decreased inflammation and increased muscle regeneration). We conclude that ômega-3 reduces oxidative stress (by decreasing lipofuscin and 4-HNE), mainly in the dystrophic diaphragm, possibly because this muscle is more affected than the quadriceps. The apparent decreased activity of antioxidant enzymes in the mdx diaphragm may suggest a poor capacity of this muscle to buffer the reactive oxygen species. This may contribute, at least in part, to the increased oxidative stress in the diaphragm and to the fact that this muscle will turn out to be the more affected muscle in the mdx. The present results suggest that ômega-3 may have a positive effect in improving oxidative stress in different dystrophic muscles, making it potentially useful for DMD therapy / Mestrado / Biologia Celular / Mestra em Biologia Celular e Estrutural
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Comparação entre o óleo de peixe e de linhaça por via oral no tratamento de ceratoconjuntivite seca experimentalmente induzida em coelhos / Comparação entre o óleo de peixe e de linhaça por via oral no tratamento de ceratoconjuntivite seca experimentalmente induzida em coelhos / Comparação entre o óleo de peixe e de linhaça por via oral no tratamento de ceratoconjuntivite seca experimentalmente induzida em coelhos / Comparison between fish oil and flaxseed orally in the treatment of keratoconjunctivitis sicca experimentally induced in rabbits / Comparison between fish oil and flaxseed orally in the treatment of keratoconjunctivitis sicca experimentally induced in rabbits / Comparison between fish oil and flaxseed orally in the treatment of keratoconjunctivitis sicca experimentally induced in rabbitsSilva, Danielle Alves 20 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-20 / The keratoconjunctivitis sicca ( CCS ) , or dry eye, is a common chronic inflammatory eye disease in dogs and humans , which occurs due to deficiency of production of the aqueous portion of the tear film ( quantitative deficiency ) and / or excessive tear evaporation (disability qualitative ) , mainly affecting the cornea and conjunctiva may result in blindness . Treatment consists mainly in the use of tear substitutes as the use of immunosuppressive drugs (cyclosporine , tacrolimus and pimecrolimus ) (Stevenson et al , 2012) . Some studies in medicine and veterinary showed good results in controlling the CCS with the use of essential fatty acids (AGE ) , ω -3 and ω -6 , due to its ability to produce anti -inflammatory mediators ( BARABINO et al. 2003 , . NEVES et al , 2013 ) How fish oil and flaxseed oil are sources of AGE , but with differences in composition and concentration , and to the present time there is a comparative study of the efficacy of these compounds in the treatment of CCS . The objective of this study is to compare these two important sources of ω - 3 and ω - 6 , orally , in the treatment of experimentally induced in rabbits CCS .In order to compare the efficacy in the treatment of keratoconjunctivitis sicca ( CCS ) induced experimentally in rabbits , between two sources of omega 3 and 6 orally , fish oil ( FO) and linseed oil ( OL ) . We used 28 female rabbits of New Zealand breed , divided into 4 groups of 7 animals each : Group C (control ) , Group OP ( fish oil) , OL Group ( flaxseed oil ) and Group OPL ( Oil fish oil and flaxseed ) . The animals were evaluated by Schirmer Tear Test ( TLS ) , Rose Bengal Test ( TRB ) , Fluorescein test ( TF ) , Time Tear Film Break ( TRFL ) , ocular cytology and histopathology . The results showed a significant increase in the values of TLS and TRFL in all treatment groups , but this increase was earlier in the OP group . TRB in the performance of the groups was similar. With respect to the parameter TF , negative marking was delayed in group OPL . There was a significant decrease in the number of goblet cells in the OPL group in relation to other grupos.Os results showed that OL and OP orally improve the clinical signs of CCS , however this improvement was more rapid with the OP . The combined use of oils brought no additional benefit . These results can help in the future with new oral formulations useful in the adjuvant treatment of CCS . / A ceratoconjuntivite seca (CCS), ou olho seco, é uma doença ocular inflamatória crônica frequente em cães e humanos, que ocorre devido a deficiência de produção da porção aquosa do filme lacrimal (deficiência quantitativa) e/ou pela evaporação excessiva da lágrima (deficiência qualitativa), afetando principalmente a córnea e a conjuntiva podendo evoluir para cegueira. O tratamento consiste principalmente no uso como substitutos da lágrima e o uso de imunossupressores (ciclosporina, tacrolimus e pimecrolimus) (STEVENSON et al, 2012). Alguns estudos na Medicina e na Veterinária mostraram bons resultados no controle da CCS com a utilização de ácidos graxos essenciais (AGE), ω-3 e ω-6, devido à sua capacidade de produzir mediadores anti-inflamatórios (BARABINO et al., 2003; NEVES et al., 2013) Como o óleo de peixe e o óleo de linhaça são fontes de AGE, porém com diferenças na sua composição e concentração, e até o presente momento não há um estudo comparativo da eficácia destes compostos no tratamento da CCS. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia no tratamento de ceratoconjuntivite seca (CCS) induzida experimentalmente em coelhos, entre duas fontes de ômega 3 e 6 por via oral, o óleo de peixe (OP) e o óleo de linhaça (OL). Foram utilizados 28 coelhos, fêmeas, da raça Nova Zelândia, divididos em 4 grupos com 7 animais cada: Grupo C (controle), Grupo OP (óleo de peixe), Grupo OL (óleo de linhaça) e Grupo OPL (óleo de peixe e óleo de linhaça). Os animais foram avaliados pelo Teste Lacrimal de Schirmer (TLS), Teste de Rosa Bengala (TRB), Teste de Fluoresceína (TF), Tempo de Ruptura do Filme Lacrimal (TRFL), citologia ocular e análise histopatológica. Os resultados demonstraram que houve aumento significativo nos valores de TLS e TRFL em todos os grupos de tratamento, porém esse aumento foi mais precoce no grupo OP. No TRB o desempenho dos grupos foi similar. Com relação ao parâmetro TF, a marcação negativa foi mais tardia no grupo OPL. Houve uma diminuição significativa no número de células caliciformes no grupo OPL em relação aos demais grupos.Os resultados demonstraram que o OP e OL por via oral melhoram os sinais clínicos da CCS, porém essa melhora foi mais rápida com o OP. O uso combinado dos óleos não trouxe benefício adicional. Esses resultados podem contribuir no futuro com novas formulações orais úteis no tratamento adjuvante da CCS.
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Comparação entre o óleo de peixe e de linhaça por via oral no tratamento de ceratoconjuntivite seca experimentalmente induzida em coelhos / Comparação entre o óleo de peixe e de linhaça por via oral no tratamento de ceratoconjuntivite seca experimentalmente induzida em coelhos / Comparação entre o óleo de peixe e de linhaça por via oral no tratamento de ceratoconjuntivite seca experimentalmente induzida em coelhos / Comparison between fish oil and flaxseed orally in the treatment of keratoconjunctivitis sicca experimentally induced in rabbits / Comparison between fish oil and flaxseed orally in the treatment of keratoconjunctivitis sicca experimentally induced in rabbits / Comparison between fish oil and flaxseed orally in the treatment of keratoconjunctivitis sicca experimentally induced in rabbitsSilva, Danielle Alves 20 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-20 / The keratoconjunctivitis sicca ( CCS ) , or dry eye, is a common chronic inflammatory eye disease in dogs and humans , which occurs due to deficiency of production of the aqueous portion of the tear film ( quantitative deficiency ) and / or excessive tear evaporation (disability qualitative ) , mainly affecting the cornea and conjunctiva may result in blindness . Treatment consists mainly in the use of tear substitutes as the use of immunosuppressive drugs (cyclosporine , tacrolimus and pimecrolimus ) (Stevenson et al , 2012) . Some studies in medicine and veterinary showed good results in controlling the CCS with the use of essential fatty acids (AGE ) , ω -3 and ω -6 , due to its ability to produce anti -inflammatory mediators ( BARABINO et al. 2003 , . NEVES et al , 2013 ) How fish oil and flaxseed oil are sources of AGE , but with differences in composition and concentration , and to the present time there is a comparative study of the efficacy of these compounds in the treatment of CCS . The objective of this study is to compare these two important sources of ω - 3 and ω - 6 , orally , in the treatment of experimentally induced in rabbits CCS .In order to compare the efficacy in the treatment of keratoconjunctivitis sicca ( CCS ) induced experimentally in rabbits , between two sources of omega 3 and 6 orally , fish oil ( FO) and linseed oil ( OL ) . We used 28 female rabbits of New Zealand breed , divided into 4 groups of 7 animals each : Group C (control ) , Group OP ( fish oil) , OL Group ( flaxseed oil ) and Group OPL ( Oil fish oil and flaxseed ) . The animals were evaluated by Schirmer Tear Test ( TLS ) , Rose Bengal Test ( TRB ) , Fluorescein test ( TF ) , Time Tear Film Break ( TRFL ) , ocular cytology and histopathology . The results showed a significant increase in the values of TLS and TRFL in all treatment groups , but this increase was earlier in the OP group . TRB in the performance of the groups was similar. With respect to the parameter TF , negative marking was delayed in group OPL . There was a significant decrease in the number of goblet cells in the OPL group in relation to other grupos.Os results showed that OL and OP orally improve the clinical signs of CCS , however this improvement was more rapid with the OP . The combined use of oils brought no additional benefit . These results can help in the future with new oral formulations useful in the adjuvant treatment of CCS . / A ceratoconjuntivite seca (CCS), ou olho seco, é uma doença ocular inflamatória crônica frequente em cães e humanos, que ocorre devido a deficiência de produção da porção aquosa do filme lacrimal (deficiência quantitativa) e/ou pela evaporação excessiva da lágrima (deficiência qualitativa), afetando principalmente a córnea e a conjuntiva podendo evoluir para cegueira. O tratamento consiste principalmente no uso como substitutos da lágrima e o uso de imunossupressores (ciclosporina, tacrolimus e pimecrolimus) (STEVENSON et al, 2012). Alguns estudos na Medicina e na Veterinária mostraram bons resultados no controle da CCS com a utilização de ácidos graxos essenciais (AGE), ω-3 e ω-6, devido à sua capacidade de produzir mediadores anti-inflamatórios (BARABINO et al., 2003; NEVES et al., 2013) Como o óleo de peixe e o óleo de linhaça são fontes de AGE, porém com diferenças na sua composição e concentração, e até o presente momento não há um estudo comparativo da eficácia destes compostos no tratamento da CCS. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia no tratamento de ceratoconjuntivite seca (CCS) induzida experimentalmente em coelhos, entre duas fontes de ômega 3 e 6 por via oral, o óleo de peixe (OP) e o óleo de linhaça (OL). Foram utilizados 28 coelhos, fêmeas, da raça Nova Zelândia, divididos em 4 grupos com 7 animais cada: Grupo C (controle), Grupo OP (óleo de peixe), Grupo OL (óleo de linhaça) e Grupo OPL (óleo de peixe e óleo de linhaça). Os animais foram avaliados pelo Teste Lacrimal de Schirmer (TLS), Teste de Rosa Bengala (TRB), Teste de Fluoresceína (TF), Tempo de Ruptura do Filme Lacrimal (TRFL), citologia ocular e análise histopatológica. Os resultados demonstraram que houve aumento significativo nos valores de TLS e TRFL em todos os grupos de tratamento, porém esse aumento foi mais precoce no grupo OP. No TRB o desempenho dos grupos foi similar. Com relação ao parâmetro TF, a marcação negativa foi mais tardia no grupo OPL. Houve uma diminuição significativa no número de células caliciformes no grupo OPL em relação aos demais grupos.Os resultados demonstraram que o OP e OL por via oral melhoram os sinais clínicos da CCS, porém essa melhora foi mais rápida com o OP. O uso combinado dos óleos não trouxe benefício adicional. Esses resultados podem contribuir no futuro com novas formulações orais úteis no tratamento adjuvante da CCS.
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