• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 2977
  • 678
  • 316
  • 61
  • 13
  • 5
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 4358
  • 2004
  • 770
  • 760
  • 741
  • 653
  • 361
  • 346
  • 328
  • 325
  • 313
  • 269
  • 268
  • 259
  • 228
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
351

Contrôle du développement du prosencéphale et du mésencéphale par la crête neurale cephalique : régulation de l’expression de Foxg1 par les voies de signalisation Wnt et Bmp / The cephalic neural crest controls fore- and midbrain pattering by regulating Foxg1 activity through Bmp and Wnt modulators / Controle do desenvolvimento do prosencéfalo e mesencéfalo pela crista neural cefálica : regulação de Foxg1 pelas vias de sinalização Bmp e Wnt

Pinheiro Aguiar, Diego 23 April 2012 (has links)
La crête neurale crâniale (CNC) est une structure transitoire et pluripotente de l’embryon des Vertébrés qui génère la totalité du squelette de la face et de la voûte crânienne et fournit les méninges et une vascularisation fonctionnelle au cerveau antérieur. Précocement, la CNC contrôle également la croissance du cerveau. Pour identifier les mécanismes par lesquels la CNC exerce son rôle trophique sur le cerveau, nous nous sommes intéressés à l’expression du gène Smad1, qui transduit divers voies de signalisation, et est massivement exprimé par les cellules de la CNC juste avant leur migration. L’inactivation de Smad1 par l'interférence ARN dans les CCN conduit à une microcéphalie sévère et une holoprosencéphalie partielle, qui résulte de la perte de l’expression de Fgf8 et Foxg1. Les expériences de sauvetage montrent que les cellules de la CNC régulent positivement Foxg1 indépendamment de Fgf8. De plus, nous montrons que la perte de fonction de Foxg1 dans le télencéphale affecte le développement du thalamus et du toit optique en dérégulant l’expression de Otx2 et de Foxa2 à leur niveau. Nous avons identifié les molécules médiatrices produites par les cellules de la CNC nécessaire au contrôle de l’expression de Foxg1. Nous montrons que les antagonsites de Bmp and Wnt, Noggin, Gremlin et Dkk1 sont indispensable pour initier la spécification du télencéphale. De plus, la régionalisation moléculaire des territoires télencephalique et di/mésencéphalique, requiert l’activité conjointe de Sfrp1 et Sfrp2, d’une part, et de Cerberus, d’autre part. L’ensemble des données acquises au cours de ces travaux documente les mécanismes moléculaires par lesquels la CNC participe de façon essentielle à la régionalisation moléculaire du cerveau des Vertébrés. / The cranial NC (CNC) is a transient structure of the vertebrate embryo, which is essential for brain ontogenesis and provides the developing brain with a skeletal and meningeal protection and functional vasculature. Early in development, CNC cells also control morphogenetic activities of brain organizers and stimulate the growth of prosencephalic alar plate. To understand how CNC conveys its trophic effect on the telencephalon, we have silenced the gene encoding for Smad1, a transcription factor expressed in the CNC cells, which transduces diverse morphogenetic pathways. Smad1 silencing results in microcephaly and partial holoprosencephaly, which early coincide with the loss of Fgf8 and Foxg1 in the telencephalon. Rescue experiments show that CNC cells can positively regulate Foxg1 expression independently of Fgf8 activity in the prosencephalic organizer. Furthermore, the depletion of Foxg1 activity in the telencephalon alters Otx2 and Foxa2 expression in the thalamus and tectum. We have identified the mediators produced by the CNC to control Foxg1 activity and showed that Bmp and Wnt antagonists, Noggin, Gremlin and Dkk1 initiate the specification of the telencephalon. Additionally, the molecular patterning of the telencephalic and di/mesencephalic compartments requires the activity of Sfrp1 and Sfrp2, and Cerberus, respectively. Altogether, we show that CNC cells controls brain patterning by regulating Foxg1 expression through a network of morphogen modulators controlled by Smad1 activity. / A crista neural cranial (CNC) é uma estrutura transiente em embriões de vertebrado, que possui um papel crucial no desenvolvimento da cabeça. A CNC é uma importante fonte de derivados mesenquimais. Recentes descobertas mostraram que as células da CNC possuem uma atividade trófica no desenvolvimento do tubo neural anterior, estimulando e organizando o desenvolvimento prosencefálico em oposição à sinalização Bmp presente nos tecidos adjacentes. Com o objetivo de entender como as células da CNC controlam a atividade de morfógenos durante o desenvolvimento do cérebro. Nós focamos nossos estudos no fator de transcrição Smad1, expresso pelas células da CNC, que controla a transcrição de Noggin. Noggin é um antagonista de Bmp que por sua vez controla a atividade de sua via de sinalização. Além disso, Smad1 interage com outras vias de sinalização com Fgf8 e Wnt. Para testar o papel de Smad1 nas células da CNC, nós eletroporamos o RNA dupla fita de Smad1 (dsSmad1) nas células da CNC em embriões de galinha no estágio de 4 somitos com a finalidade de bloquear sua tradução. Estes espécimes foram analisados em estágio mais avançados do desenvolvimento embrionário. A perda de função de Smad1 compromete o desenvolvimento das vesículas cefálicas, nos estágios de 26 somitos, E4, E6 e E8. Em cortes histológicos em E8, observou-se o aumento do volume ventral do cérebro destes embriões. Com o objetivo de entender como Smad1 controla o desenvolvimento das vesículas cefálicas, embriões no estágio de 26ss foram analisado por hibridização in situ. Nós observamos em embriões dsSmad1 a diminuição da expressão de Fgf8 na borda neural anterior e a completa ausência de expressão de Foxg1 no neuroectoderma prosencéfalico. A falta de Smad1, também gera a diminuição da expressão de Otx2 nos limites ventrais e laterais do telencéfalo, diencéfalo e mesencéfalo. Em contrapartida, nestes embriões observa-se o aumento da zona de expressão de Foxa2 na porção ventral do diencéfalo e mesencéfalo. O bloqueio de Smad1 também acarreta no aumento dos níveis de Dkk1, que é um importante inibidor da via de sinalização Wnt. Com o intuito de entender o mecanismo sobre o controle de Smad1, nós aumentamos os níveis de transcritos nas células da CNC de Dkk1. Como resultado deste aumento, observamos as mesmas modificações nos níveis dos transcritos de Fgf8, Foxg1, Otx2 e Foxa2. Interessantemente os efeitos do excesso de Dkk1 podem ser revertidos com a co-eletroporação do Smad1 constitutivamente fosforilada. Nós também analisamos a expressão de Foxg1 e Otx2 em embriões privados de Cubilin nas células da CNC. Estes embriões apresentam o mesmo padrão de expressão encontrados nos embriões dsSmad1. Interessantemente os nocautes para Cubilin apresentam diminuição da fosforilação de Smad1. Nossos resultados mostram que a presença de Smad1 nas células da CNC é extremamente importante para padronização e desenvolvimento do cérebro. Smad1 nas células da CNC funciona como um regulador da via de Bmp, através do controle transcricional de Noggin impedindo que o excesso de Bmp chegue até o tubo neural. Sendo assim, Smad1 controla o excesso de Bmp permitindo a indução e o desenvolvimento da região anterior por Fgf8.
352

Intelligence territoriale et observatoires socio-économiques et environnementaux : un processus d'intelligence territoriale adapté (PITA) à l'observatoire de Menzel Habib au sud de la Tunisie / Territorial intelligence and socio-economic and environmental observatories : an adapted territorial intelligence process (ATIP) to Menzel Habib observatory in the south of Tunisia

Haddad, Mohamed 19 December 2008 (has links)
La dernière décennie est marquée par l’émergence, au nord comme au sud de la Méditerranée, de nombreux organismes portant dans leur appellation le terme « observatoire ». Le transfert de ces dispositifs de l’astronomie aux sciences humaines et sociales et leurs usages protéiformes requièrent un retour sur leurs fondements historiques, théoriques et méthodologiques. Cette exploration est le point de départ d’une recherche sur l’articulation entre observatoires, intelligence territoriale et développement durable dans le contexte aride du sud-tunisien. Ainsi les défis, les exigences et les mutations des sociétés rurales de Menzel Habib (Gabes) sont-ils nombreux et profonds. Devant la désertification et la dégradation continue qui affectent la dynamique de développement de ce territoire aride se pose, entre autres, la question sur les capacités de l’observatoire de Menzel Habib à générer la concertation et la valorisation des interactions territoriales. En ce sens, nos travaux constatent l’existence, dans bien des cas, d’un décalage entre les capacités d’évolution de l’observatoire et l’utilisation qui en est faite en matière de communication entre les différents acteurs territoriaux. Il ressort de cette recherche, inscrite dans le programme de recherche Langages, Objets, Territoires et Hospitalités (LOTH), que les thématiques du développement durable et de l’intelligence territoriale sont susceptibles de se rejoindre et de se compléter dans le cadre de projets locaux des observatoires socio-économiques et environnementaux. Cette dynamique de développement nécessite toutefois une mutualisation de l’information couplée à une démarche de confiance, de participation, de communication et de concertation territoriale. Aussi proposons-nous l’application d’un processus d’intelligence territoriale adapté (PITA) qui s’inscrit dans une voie prospective d’intégration des nouvelles attitudes susceptibles d’être au fondement d’un nouveau rapport de gouvernance rurale / The last decade has witnessed the appearance, in both north and south of the Mediterranean, of several institutions that carry in their names the word ‘observatory’. The introduction of these astronomical observations into the social sciences has called for a thorough investigation into the origins, theories and methodologies of these observatories. Such an investigation is at the origin of some substantial research into the interaction between these observatories, territorial intelligence and continuous development in the arid region of the Tunisian south. Accordingly, the changes and developments of rural society in the region of Menzel Habib, Gabes are complex and far-reaching. In front of the ever-expanding desertification and the continuous developmental recess in this arid region, what remains to be seen is the capacity of Menzel Habib Observatory to stimulate and value interaction between territories. This research argues that there is a discrepancy between the growth rates of this observation post and the role it assumes to link the different territorial actors. This research, conducted within the framework of the research program “Languages, Objects, Territories and Hospitalities (LOTH)”, argues that the content of continuous development and territorial intelligence should be linked to complete each other within local socio-economic and environmental projects of such observatories. However, this dynamic of development necessitates a sound data circulation, a firm process of participation, communication and mutual consultation. Thus, it is suggested to apply an adapted territorial intelligence process (ATIP) within a prospective approach of integration of the new susceptible attitudes as a basis for an upgraded rural governance.
353

Vulnérabilité et résilience des petites économies insulaires en développement / No English title available

Goavec, Claire 29 June 2016 (has links)
L'allocation peu optimale de l'Aide Publique au Développement, la performance avérée de certaines des Petites Économies Insulaires en Développement ainsi que le problème de définition de ce groupe de pays nous amènent à nous poser la question suivante : le traitement spécifique des PEID de la part des institutions internationales est-il justifié ? Nous nous sommes de prime abord focalisés sur les caractéristiques intrinsèques de ces petites économies, qui les rendent a priori plus exposées aux chocs externes. La première partie de notre analyse a ainsi eu pour but d'évaluer la vulnérabilité économique de ces territoires. Certaines des économies étant reconnues comme vulnérables affichent des résultats de performance économique et sociale remarquables. Afin de tenir compte de ce paradoxe, nous nous sommes attachés à quantifier cette performance de développement, de manière à aborder notre second thème : la performance de résilience de ces territoires. Notre analyse nous permet quelques constats intéressants. Premièrement, la définition des concepts est un réel problème. Deuxièmement, bien qu'avérée, la vulnérabilité des PEID se trouve nuancée par le changement de construction de l'Indicateur de Vulnérabilité Économique que nous proposons. Troisièmement, la performance économique et sociale de certaines économies insulaires est indéniable. Quatrièmement, bien que le caractère résilient des PEID soit confirmé par notre analyse, cette résilience est particulièrement hétérogène au sein de ce groupe de pays. Enfin, l'étude des stratégies de développement de ces îles nous a conduits au constat suivant : il ne peut exister de stratégie commune à ces territoires différents. / The non-optimal allocation of Official Development Assistance, the performance of some Small Island Developing Economies and the problem of definition of this group of countries lead us to ask the question : is the special treatment of SIDE from international institutions justified? First, we focused on the intrinsic characteristics of these small economies, which are a priori more exposed to external shocks. The first part of our analysis consists to assess the economic vulnerability of these territories. Some economies, recognized as vulnerable, are economically and socially efficient. To account for this paradox, we devoted to quantify the development performance to address our second topic: the resilience performance of these territories.Our analysis allows some interesting findings. First, the definition of concepts is a real problem. Second, the vulnerability of SIDE is nuanced by the construction change of the Economic Vulnerability Indicator that we propose. Third, the economic and social performance of some island economies is undeniable. Fourth, although the resilient nature of SIDE is confirmed by our analysis, this resilience is especially heterogeneous within this group of countries. Finally, the study of the development strategies of these islands allows the following conclusion: there can be no common strategy in these territories.
354

Développement d'une batterie de tests haptiques 2D pour enfants et adolescents voyants et déficients visuels / Construction of a 2D haptic tests battery for use with children and adolescents with and without visual impairment

Mazella, Anaïs 05 October 2015 (has links)
L'objectif principal de nos travaux de thèse est de construire une batterie de tests haptiques pour enfants et adolescents, voyants et déficients visuels, permettant d'apprécier l'évolution avec l'âge des capacités haptiques en matière de scanning, discrimination, compréhension spatiale, mémoire à court terme et lecture d'images, ainsi que d'apprécier les différences liées au statut visuel des enfants et des adolescents. L'hypothèse qui sous-tend la construction de notre batterie est que les compétences en lecture d'images tactiles se développent de façon concomitante avec la progression (1) des capacités de scanning (lignes et points), (2) des capacités de discrimination haptique (texture, forme, taille), (3) des capacités de compréhension spatiale (orientation et localisation) et (4) des capacités de mémoire tactile à court terme (empan de chiffres et de formes). Le premier chapitre présente une revue de la littérature sur le fonctionnement du sens du toucher actif et des tests psychométriques qui sollicitent cette modalité perceptive. L'enjeu qui motive notre recherche est de se questionner quant à la pertinence d'utiliser la modalité haptique pour apprécier le développement des compétences perceptivo-motrices et cognitives des enfants et des adolescents voyants et déficients visuels. Nous mettons finalement en exergue que la conception d'une batterie développementale haptique 2D permettrait de combler le manque d'outils psychométriques adaptés à l'évaluation des enfants déficients visuels. Le deuxième chapitre est constitué de trois études pilotes dans le cadre desquelles il est demandé à des sujets voyants et déficients visuels d'identifier des images tactiles complètes et incomplètes. L'objectif est de tester les conditions préalables à la mise en place de notre outil. Plus précisément, il s'agit de déterminer si (1) les capacités de compréhension d'images tactiles évoluent avec l'âge, (2) ces capacités sont " comparables " entre enfants voyants et déficients visuels, (3) ces deux groupes d'enfants sont en mesure de comprendre des images tactiles incomplètes. Les résultats obtenus suggèrent que les dessins en relief constituent un matériel adapté pour apprécier les compétences haptiques 2D des enfants et des adolescents voyants et déficients visuels. Le troisième chapitre met en relief que différentes compétences haptiques impliquées dans le traitement de stimuli tactiles en 2D (i.e., capacités de scanning, de discrimination haptique, de compréhension spatiale, de mémoire tactile à court terme et de compréhension d'images tactiles) s'améliorent avec l'avancée en âge chez les sujets voyants. En outre, nous montrons que l'aptitude à discriminer des formes géométriques ainsi que la mémoire à court terme de formes jouent un rôle significatif dans la compréhension d'images tactiles. Le quatrième chapitre a pour objectif de tester l'ensemble des propriétés psychométriques de la batterie auprès de participants voyants et déficients visuels âgés de cinq à 25 ans. Nous montrons que notre outil présente des qualités métrologiques satisfaisantes en termes de sensibilité, de fidélité et de validité. De surcroît, nous n'observons pas de différences significatives inhérentes au statut visuel ainsi qu'à la présence de troubles associés dans les scores à la batterie, suggérant qu'un seul étalonnage peut être utilisé. Le cinquième chapitre présente les résultats et conclusions majeurs de la recherche, ses différents apports dans une visée à la fois fondamentale et appliquée, et ses limites. L'ensemble des résultats met en évidence que la modalité haptique représente une alternative intéressante à la vision pour évaluer les capacités perceptivo-motrices et cognitives des personnes déficientes visuelles. Des perpectives de recherche sont finalement présentées. / The main objective of our thesis work was to design a battery of haptic tests for visually impaired and sighted children and adolescents in order to assess the development of a range of haptic abilities with age, including scanning, discrimination, spatial comprehension, short-term memory and picture comprehension, and to assess differences linked to the visual status of children and adolescents. The theory behind the creation of our tests battery was that tactile picture comprehension skills develop concomittantly with the improvement of (1) scanning abilities (lines and dots), (2) haptic discrimination abilities (texture, shape and size), (3) spatial comprehension skills (orientation and location) and (4) short-term tactile memory capacity (dot span and shape span). The first chapter is a review of the literature on how the sense of active touch functions and on the psychometric tests that use this perceptual modality. The main purpose of our research is to question the relevance of using the haptic modality to assess the development of perceptual-motor and cognitive abilities amongst sighted and visually impaired children and adolescents. We finally emphasize that designing a developmental 2D haptic test battery would fill the lack of psychometric tools suitable for assessing visually impaired children. The second chapter is composed of three pilot studies in which sighted and visually impaired subjects were asked to identify complete and incomplete tactile pictures. The aim was to test the preconditions before creating our tool. More precisely, this entailed determining whether (1) tactile picture comprehension abilities develop with age, (2) these abilities can be compared between sighted and visually impaired children, (3) these two groups of children are able to understand incomplete tactile pictures. The results obtained suggest that raised-line pictures are a suitable material for assessing the 2D haptic abilities of sighted and visually impaired children. The third chapter highlights that a range of haptic abilities used to process 2D tactile stimuli (i.e., scanning, haptic discrimination, spatial comprehension, short-term memory and tactile picture comprehension abilities) improve with age for sighted subjects. In addition, we demonstrate that the ability to discriminate geometric shapes and the short-term memory of shapes play a significant role in tactile picture comprehension. The aim of the fourth chapter was to test all the psychometric properties of the battery with sighted and visually impaired individuals aged 5 to 25 years. We showed that our tool has satisfactory psychometric indices in terms of sensitivity, reliability and validity. What is more, we did not observe any significant differences that were inherent to visual status, or to the presence of associated disorders in the battery scores, suggesting that single calibration may be used. The fifth chapter summarizes the main results and conclusions of the research, its different contributions for both fundamental and applied purposes, and its limitations. Altogether our results suggest that the haptic modality is an interesting alternative to vision to assess the perceptual-motor and cogntive abilities of visually impaired people. Finally, two possible avenues for future research are presented.
355

Développement cérébral normal et convulsions fébriles : étude d'électrophysiologie visuelle

Lippé, Sarah January 2005 (has links)
No description available.
356

Collectivités territoriales et Développement Durable : contribution des technologies de l'information, et de la communication, à la dimension participative d'une politique publique : Lecture d'un projet cyberdémocratique issu d'une démarche d'Intelligence Territoriale / Local government and sustainable development : Contribution of information technologies (ICTs), and communication, for organizing partipatory public policy dimension : A democratic cyber sustainable development project to be read from a territorial intelligence process

Déprez, Paul 25 September 2014 (has links)
L’entrée tardive du développement durable en France apporte son lot d’expériences basées sur un cadre législatif en constante évolution et la volonté politique d’orienter les territoires en fonction de leurs problèmes et potentialités. « Penser global, agir local » fait désormais figure de principe pour définir l’action des territoires insérés dans des logiques mondiales mais dont les ressources peuvent être exploitées par la reconnaissance de compétences attribuées aux acteurs locaux. Dès lors, une culture de la participation émerge progressivement au travers de procédures nouvelles vouées à se faire rejoindre l’ensemble des acteurs territoriaux autour de règles communes pour la construction du territoire et en faveur de la connaissance des dynamiques territoriales. Cependant, les multiples injonctions à la participation de la société civile supposent de faire évoluer le territoire dans sa culture, ce que nous proposons par une démarche d’intelligence territoriale. Ce paradigme de recherche suppose donc qu’en préalable à l’établissement d’un processus de communication, issu d’une médiation sociale (Ateliers 21, Conseils de quartier, CIQ, etc.) ou socio-technique (journal municipal, forum électronique, Chat, etc.), le territoire doit constituer son « capital formel » (Bertacchini, 2004) pour permettre aux acteurs locaux d’accepter des règles et procédures communes, d’échanger leurs compétences, de se mobiliser et se rejoindre autour du projet territorial. Or, la constitution du capital formel territorial suppose non seulement que la collectivité échange de l’information sur les dynamiques territoriales à l’oeuvre mais également qu’elle apporte une plus-value à cette information échangée, notamment par l’exploitation de l’ensemble des « ressources communicationnelles des TIC » (Habib & Baltz, 2008). Il s’agit par-là de fournir des connaissances, des outils nécessaires afin que le citoyen se forge une opinion éclairée et mettre l’accent sur l’apprentissage collectif (Manin in Sintomer et Talpin, 2011 ; Urfalino, 2005) de la logique du développement durable (Angot, 2013).Notre objet de recherche s’intéresse aux collectivités territoriales de la région Provence-Alpes-Côte-D’azur engagées dans un projet de développement territorial durable du type Agenda 21, Plan Climat Energie Territorial et label Action Globale Innovante pour la Région (AGIR). Ce choix nous permet d’approcher le développement durable sous l’angle de la participation des acteurs au travers de démarches participatives spécifiques (de l’information à la concertation), au regard du paradigme de l’intelligence territoriale et de notre domaine de recherche : les sciences de l’information et de la communication. Nous aborderons la question des usages numériques au sein des collectivités territoriales, la production de connaissances formulées dans des contenus et supports numériques, diffusées et échangées au sein des différentes arènes de la société civile. / Due to the late entry of sustainable development spirit and practices in France, territories, according to their problems and potential, have to face evolving legislative framework and political will for their experiments based on. "Think global, act local" principle seems leading and guiding the action of territories inserted in a global logic which can be exploited by the recognition of skills allocated to local actors. Consequently, a participative culture is gradually emerging through new procedures aiming to be joined all territorial actors in connection with common rules for shaping territory and for the knowledge of local dynamics. What we suggest within a process of territorial intelligence, beyond repetitive call for the participation of civil society, is changing territorial culture. This paradigm of research pre supposes that, prior to the establishment of a communication process as result from a social mediation (A21 neighborhood councils, CIQ, etc..) or socio- technical (municipal newspaper, electronic forum Chat, etc..), the territory should build its "formal capital" (Bertacchini, 2004) enabling local actors to accept common rules and procedures, sharing their skills, mobilize with each other and join all through the territorial project. However, setting up the territorial formal capital constitution requires that local authorities exchanges information on territorial dynamics in action, in addition with a credit value to the exchanged information, including operation of the total amount of "communicative ICT resources" available (Habib & Baltz, 2008). We focus providing knowledge and tools enabling citizens to build their own enlighten opinion and focus on collective learning ( Manin in Sintomer and Talpin, 2011; Urfalino 2005) about logical sustainable Development (Angot, 2013). Our object of research is concerned with territorial authorities of the Provence-Alpes-Côte d'Azur Region involved in a project for sustainable spatial development of the Agenda 21 type (A21), Territorial Energy and Climate Plan Action label (PCET), Global Innovative for the Region (AGIR).This choice allows us to approach sustainable development from the perspective of stakeholder participation through specific participatory approaches (information to consultation), under the paradigm of territorial intelligence and our field research: information and communication sciences. We will furthermore discuss the issue of digital uses within local authorities’ organization, production of knowledge contained in digital content and media, and exchanged in different arenas of civil society.
357

Développement, temps et attention : comportements et modélisation. / Development, time and attention : behavior and modeling

Hallez, Quentin 18 July 2019 (has links)
L’objectif de cette thèse est d’étudier le développement des conduites temporelles et leurs changements en fonction des contextes et des capacités cognitives des enfants, afin de proposer un modèle des distorsions du jugement du temps. Un ensemble de 9 études expérimentales ont été réalisées dans cette thèse s’inscrivant dans 3 axes principaux. Axe 1 – Temps et neuropsychologie développementale. Cet axe a pour but d’examiner le rôle des capacités cognitives (attention, mémoire, vitesse de traitement) dans les distorsions du jugement du temps chez l’enfant. Pour cela, des enfants âgés de 5 à 8 ans, ainsi que des adultes, ont été soumis à des paradigmes de distracteur attentionnel et de double-tâche, avec des tâches concurrentes de nature différente, soit non-temporelle (discrimination de couleurs) soit temporelle (discrimination ou reproduction de durées). Les capacités des enfants étaient évaluées au moyen de différents tests neuropsychologiques. Les résultats montrent que les distorsions du temps (sous-estimation du temps) chez l’enfant sont liées à leurs capacités attentionnelles limitées, plus particulièrement à leurs capacités en termes d’attention sélective dans le cas de la double tâche et d’inhibition dans celui de la distraction attentionnelle. Ainsi, deux mécanismes attentionnels impactent le jugement du temps, l’un lié au déclenchement du traitement du temps « attentional switch » et l’autre aux ressources attentionnelles « attentional gate ». Néanmoins, quand le sujet doit traiter deux durées en parallèle, on n’observe pas de sous-estimation temporelle, voire au contraire une surestimation du temps. De plus, cette distorsion du temps n’est plus liée aux capacités cognitives de l’enfant, même s’il est plus difficile pour l’enfant de réaliser une seconde tâche temporelle qu’une seconde tâche non-temporelle. Cela suggère l’existence d’un système d’horloge interne (ou de plusieurs horloges) capable de traiter de façon indépendante de multiples durées. Cependant nos résultats montrent que des processus attentionnels interfèrent avec ce système, causant dès lors des distorsions temporelles. Axe 2 – Temps et contexte. Dans le cadre de cet axe, on a étudié l’influence du contexte temporel sur les distorsions du temps chez l’enfant et l’adulte, selon l’ordre de présentation des durées dans la séance expérimentale, leur modalité sensorielle (visuelle ou auditive), et la signification sociale du stimulus à estimer (état de l’autre). Les résultats montrent la forte influence des contextes sur le jugement des durées chez le jeune enfant. En effet, ils font preuve de plus grandes surestimations du temps quand les durées varient de modalité sensorielle d’un essai à l’autre. Leur jugement temporel est aussi plus influencé par la valeur des durées présentées auparavant. Ils sont également sujets à plus de distorsions temporelles, incorporant dans leurs estimations l’état perçu chez l’autre (mouvement, émotion), bien que l’acquisition explicite de la théorie de l’esprit accentue ces distorsions. De plus, nos résultats montrent que l’amplitude de ces distorsions du temps contextuelles est directement liée aux capacités cognitives de l’enfant, notamment de ses capacités d’attention et de mémoire de travail. Ces résultats témoignent de l’influence déterminante du développement des fonctions cognitives sur le jugement du temps. Axe 3 – Temps et modélisation. Dans ce 3ème axe, on a entrepris une modélisation en réseaux de neurones (Simple Reccurent Network et Multi-Layer Perceptron) permettant de proposer un nouveau modèle développemental du jugement du temps, alliant des processus automatiques d’horloge interne à des processus cognitifs interférents. Notre modèle permet de prédire de façon satisfaisante les distorsions du temps chez l’homme à différents âges. Notre modèle est donc apte à simuler les biais de jugement temporel sur la base des différences cognitives inter- et intra-individuelles. [...] / The aim of this thesis is to study the development of temporal behaviors and their changes according to children's contexts and cognitive abilities, in order to propose a model of the distortions of time judgment. A set of 9 experimental studies were carried out in this thesis belonging to 3 main axes. Axis 1 – Development of time and neuropsychology. This axis aims to examine the role of cognitive abilities (attention, memory, processing speed) in the distortions of time judgment in children. For this reason, children aged from 5 to 8 years, as well as adults, have been subjected to paradigms of attention distractor and double-task, with competing tasks of different natures, either non-temporal (color discrimination) or temporal (discrimination or reproduction of durations). Children's abilities were assessed using different neuropsychological tests. The results show that time distortions (underestimation of time) in children are related to their limited attentional abilities, particularly to their abilities in selective attention in the case of dual tasks and to that of inhibition in attentional distraction. Thus, two attentional mechanisms impact the judgment of time, one linked to the triggering of the "attentional switch" time processing and the other to the "attentional gate" attentional resources. Nevertheless, when the subject has to treat two durations in parallel, one does not observe temporal underestimation, contrarily, an overestimation of the time is revealed. Moreover, this distortion of time is no longer linked to the cognitive abilities of the child, although it is more difficult for the child to perform a second temporal task than a second non-temporal task. This suggests the existence of an internal clock system (or multiple clocks) capable of independently processing multiple durations. However, our results show that attentional processes interfere with this system, thus causing temporal distortions. Axis 2 - Time and context. Within the framework of this axis, we studied the influence of the temporal context on the distortions of time in the child and the adult, according to the order of presentation of the durations in the experimental session, their sensory modality (visual or auditory), and the social significance of the stimulus to be estimated (state of the other). The results show the strong influence of the contexts on the duration’s judgment in the young child. In fact, they show greater time overestimation when the durations vary from sensory modality from one trial to another. Their temporal judgment is also more influenced by the value of the durations presented previously. They are also subject to more temporal distortions, incorporating in their estimations the perceived state of the other (movement, emotion), although the explicit acquisition of the theory of mind accentuates these distortions. Moreover, our results show that the amplitude of these contextual distortions of time is directly related to the cognitive abilities of the child, notably of his attention and working memory abilities. These results testify to the determining influence of the development of cognitive functions on the judgment of time. Axis 3 - Time and modeling. In this third area, a series of neural networks (Simple Recutrent Network and Multi-Layer Perceptron) has been undertaken to propose a new developmental model of time judgment, combining automatic internal clock processes with interfering cognitive processes. Our model allows us to predict significantly the distortions of time in humans at different ages. Our model is therefore able to simulate temporal judgment bias based on inter and intra-individual cognitive differences. This original model should make it possible to systematically study the difficulties of time judgment in different contexts and in various populations with or without disorders.
358

La signalisation du récepteur d’adénosine 2A comme mécanisme clé de la stabilisation des synapses GABAergiques nouvellement formées / Adenosine 2A receptor signalling as a key mechanism of stabilization of newly formed GABAergic synapses

Gomez Castro, Ferran 28 September 2017 (has links)
Dans le cerveau adulte, la signalisation liée à l’adénosine facilite ou inhibe la libération vésiculaire de neurotransmetteurs suite à l’activation des récepteurs de l’adénosine de type 2A ou 1 (A2AR ou A1R), respectivement. Cependant, son rôle dans le développement est mal connu. Au cours de ma thèse, j’ai étudié le rôle de la signalisation adénosine dans la synaptogenèse GABAergiques de l’hippocampe. Nous avons mis en évidence (i) une sécrétion activité-dépendante accrue d’adénosine et d’ATP pendant la période de synaptogenèse, (ii) un pic d’expression de l’enzyme limitant la formation de l’adénosine à partir de l’ATP extracellulaire, l’ecto-5’-nucleotidase, aux synapses pendant cette période critique, et (iii) un pic d’expression péri/post- synaptique du A2AR concomitant de la période de synaptogenèse. Cette expression développementale des molécules clés de la signalisation adénosine dépendante du A2AR corrélait avec un rôle de ce récepteur dans la stabilisation des synapses GABAergiques naissantes, une régulation restreinte à la période de synaptogenèse. De plus, la suppression de A2AR par une approche shRNA dans des neurones isolés conduisait à une perte de synapses GABAergiques équivalente à celle observée après un blocage pharmacologique de l’activité du A2AR, signifiant que la stabilisation synaptique médiée par le A2AR est un processus « cellule autonome » indépendant de l’activité du réseau neuronal et qu’elle requiert l’activation du A2AR dans la cellule post-synaptique.L’ATP et l’adénosine sont secrétés par la glie et les neurones ; cependant, nous avons montré in vitro que la libération neuronale activité-dépendante suffit à stabiliser les synapses GABAergiques naissantes. En utilisant la vidéomicroscopie sur cellules vivantes, nous avons montré que la signalisation adénosine stabilise les synapses actives. Puis, nous avons caractérisé le mécanisme moléculaire sous-jacent. Nous rapportons la contribution de la cascade adénylate cyclase/adénosine monophosphate cyclique/protéine kinase A et nous avons identifié une ciblé clé, la géphrine, la molécule d’ancrage postsynaptique des récepteurs GABAA. Enfin, nous avons mis en évidence que la stabilisation de l’élément présynaptique requiert probablement le complexe trans-synaptique Slitrk3-PTPd.Puisque le GABA exerce une fonction similaire au cours du développement et que le GABA et l’adénosine sont co-libérés à certaines synapses, j’ai étudié l’interaction entre ces deux voies de signalisation. Mes résultats favorisent l’hypothèse que la signalisation GABA, en activant la calcium-calmoduline, converge vers la signalisation adénosine en potentiant les adenylates cyclases sensibles au calcium. Mon travail m’a permis de proposer que, au cours d’une période clé du développement, les A2ARs postsynaptiques agissent comme des senseurs de l’activité des terminaisons présynaptiques GABAergiques pour stabiliser les synapses actives. En absence d’activité et donc de libération d’adénosine/ATP, les synapses seraient éliminées. / In the adult brain, adenosine signaling facilitates or inhibits neurotransmitter vesicular release mainly through activation of type 2A or 1 adenosine receptors (A2AR or A1R), respectively. However, its role in development remains to be elucidated. During my PhD, I addressed the role of A2AR-mediated signalling in GABAergic synaptogenesis in the hippocampus. We found (i) a larger activity-dependent release of ATP and adenosine during the period of synaptogenesis in the hippocampus, (ii) a peak of expression of the ecto-5’-nucleotidase, the rate-limiting enzyme for the formation of adenosine from extracellular ATP in synapses during this critical period, and (iii) a peak of peri/post-synaptic expression of A2AR concomitant with the period of synaptogenesis. This developmental expression of the key molecules of the adenosine A2AR signalling pathway correlated with a role of A2AR in the stabilization of nascent GABA synapses, a regulation restricted to the period of synaptogenesis. Furthermore, suppressing A2AR with a shRNA approach in isolated neurons led to a loss of synapses equivalent to that seen upon A2AR activity blockade, reporting that the A2AR-mediated synapse stabilization is a cell autonomous process that requires A2AR activation in the postsynaptic cell. ATP/adenosine can be secreted by both glia and neurons; however, we found that activity-dependent release of neuronal adenosine is sufficient to stabilize newly formed GABA synapses in vitro. Using live cell imaging, we showed adenosine signalling stabilizes active synapses. We then characterized the molecular mechanism downstream postsynaptic A2AR. We report the contribution of adenylyl cyclase/cyclic adenosine monophosphate/protein kinase A signalling cascade and we identified a key target, the postsynaptic scaffolding molecule gephyrin. We further showed the A2AR-mediated stabilization of the presynaptic compartment most probably requires the trans-synaptic Slitrk3-PTPd complex. Since GABA exerts a similar function during development and GABA and adenosine are co-released at some synapses, I further investigated the interplay between these two pathways. My results support the hypothesis that GABA signalling converge onto the adenosine signalling pathway by potentiating calcium-sensitive adenylyl cyclases through the activation of calmodulin.Altogether these results let us propose that, during a key developmental period, postsynaptic A2ARs act as sensors of the activity of GABAergic presynaptic terminals to stabilize active nascent GABAergic synapses. In absence of activity and therefore secretion of adenosine/ATP, synapses will be eliminated.
359

Soutenabilité environnementale et préservation des capacités. Le cas de la capacité d'assimilation des écosystèmes dans l'analyse économique de la pollution optimale.

Leandri, Marc 15 June 2009 (has links) (PDF)
La présente thèse est partie d'une interrogation initiale sur la compatibilité avec les exigences du développement durable des modèles économiques d'optimisation de la pollution. Elle est centrée sur les modèles dynamiques de régulation de la pollution et de gestion du capital naturel. A l'aune d'un critère \textit{a minima }de soutenabilité demandant une préservation suffisante de la capacité d'assimilation de la pollution par l'environnement, nous analysons dans une première partie les trajectoires de pollution optimale dans un cadre de maximisation intertemporelle de l'utilité actualisée. Les modèles théoriques standard dynamiques de contrôle de la pollution de flux (Ch.1) et de stock (Ch.2) sans accumulation de capital sont modifiés pour permettre une valorisation explicite de cette capacité d'assimilation. Ils sont illustrés respectivement par le rôle des zones ripariennes dans l'absorption des nitrates lixiviés et par la capacité d'assimilation du CO$_2$ par la biosphère. Cet examen montre que la compatibilité entre les exigences de durabilité n'est pas assurée dans tous les cas, ce qui nous conduit à rechercher des formes de modélisation différentes, davantage en phase avec les objectifs du développement durable. Dans une deuxième partie nous rapprochons les bases d'une approche de la régulation de la pollution de celles de la gestion d'une ressource naturelle renouvelable. Cette perspective nous conduit à explorer les alternatives au critère de la maximisation de l'utilité actualisée représentées par des critères comme la Règle d'Or Verte, le Maximin (Ch.3) ou la Viabilité (Ch.4). A partir des intuitions réunies au cours des deux premières parties, nous proposons dans la dernière partie (Ch.5) un modèle simplifié de croissance avec capital physique et capital naturel. Ce modèle, caractérisé par la dépréciation endogène du capital naturel, nous permet d'élargir aux capacités économiques notre réflexion sur la soutenabilité en termes de préservation des capacités environnementales.
360

La vidéo participative : outil d'accompagnement du développement local ? Etude de trois processus de concertation en Bolivie, en Equateur et au Mali

Colin, Loïc, Petit, Vincent 10 October 2008 (has links) (PDF)
Cherchant à redonner aux acteurs locaux les moyens de participer aux décisions concernant leur développement, les auteurs de cette thèse étudient les potentialités de la Vidéo Participative (VP) en termes d'accompagnement des processus de réflexion collective. Ils évaluent l'impact de la VP sur trois terrains : la Bolivie, l'Equateur et le Mali. Utilisée comme objet intermédiaire dans le cadre de la gestion des ressources naturelles, la vidéo permet de mobiliser les acteurs autour de la recherche d'une représentation partagée de la situation et d'alternatives acceptables. Cette recherche-action, proche des préoccupations de la Communication pour le Développement, questionne la capacité de la VP à structurer des scènes de concertation. S'appuyant entre autres sur les théories de l'acteur stratégique, de l'économie des grandeurs et de l'acteur réseau, les auteurs proposent une méthode d'analyse des réunions de concertation, ainsi qu'une grille d'indicateurs permettant d'évaluer ces projets vidéo en appui à la concertation. Ce travail met notamment en évidence l'impact de la VP sur la réduction des asymétries (statuts, informations, capacité d'expression, poids) au sein des systèmes d'acteurs. En faisant varier les modalités de participation, les auteurs développent une réflexion sur les liens entre « participation effective », « participation ressentie », appropriation et durabilité d'un tel dispositif. Enfin, l'analyse de travaux de VP réalisés par d'autres équipes permet d'en proposer une typologie originale. Avant de conclure, les auteurs esquissent les contours d'un cadre déontologique indispensable face aux risques de manipulation associés à ces démarches.

Page generated in 0.0665 seconds