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Fisiologia do amadurecimento de maracujá-amarelo e goiaba \'Pedro Sato\' ligados ou não às plantas / Ripening physiology of yellow passion fruit and \'Pedro Sato\' guava attached or not to the plantAna Elisa de Godoy Beltrame 01 March 2013 (has links)
Os frutos são classificados em climatéricos e não climatéricos de acordo com o padrão da atividade respiratória e produção de etileno. No entanto, estudos apontam que alguns frutos não se enquadram nessa classificação e, a goiaba, tem sido considerada um deles. Uma vez que há divergências quanto à classificação de alguns frutos em climatéricos e não climatéricos, esse trabalho apresenta hipóteses de estudo para goiaba, pois dados sobre sua fisiologia pós-colheita ainda são contraditórios e para maracujá-amarelo, pois são poucos os dados sobre a sua fisiologia pós-colheita. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a fisiologia do amadurecimento de maracujá-amarelo e goiaba \'Pedro Sato\' ligados ou não às plantas, bem como, avaliar as respostas desses frutos à aplicação de reguladores do amadurecimento como o etileno e 1-metilciclopropeno (1-MCP). O trabalho foi conduzido em duas etapas. Na etapa 1, foi estimada a concentração endógena de CO2 e etileno de maracujás e goiabas ligados às plantas e em frutos colhidos em diferentes estádios de maturação. Foi fixado um tudo de silicone no epicarpo dos frutos ligados às plantas e coletadas amostras para CO2 e etileno desde o início do desenvolvimento até o completo amadurecimento dos mesmos e em frutos colhidos nos respectivos estádios de maturação para cada espécie frutífera, os quais foram analisados da mesma forma na pós-colheita. Na etapa 2, maracujás e goiabas foram submetidos à aplicação de 1-MCP e etileno e armazenados em câmara à 22ºC e 85% UR durante 9 dias e analisados a cada 3 dias quanto a acidez titulável, teor de sólidos solúveis e ácido ascórbico, rendimento de suco, firmeza, cor da casca, atividade respiratória, produção de etileno e atividade enzimática ACC oxidase. Não foi observado climatério para CO2 durante o amadurecimento de maracujás e goiabas ligados às plantas. O aumento da concentração endógena de CO2 foi observado apenas após a colheita dos frutos. A concentração endógena de etileno foi baixa enquanto os frutos estavam ligados às plantas. Maracujás que amadureceram na planta e sofreram abscisão natural mostraram aumento da concentração endógena de etileno dias antes da abscisão dos frutos. Para goiabas, houve aumento da concentração endógena de etileno somente após a colheita. Maracujás predominantemente verdes e verdes-amarelos responderam positivamente à aplicação de 1-MCP como retardador do amadurecimento, com manutenção da qualidade dos frutos, redução da atividade respiratória e diminuição da atividade da ACC oxidase. A diminuição da produção de etileno foi observada em frutos predominantemente verdes. Maracujás responderam ao etileno exógeno pela influência na qualidade física e química e apresentaram maior atividade enzimática principalmente em frutos predominantemente verdes. O etileno em goiabas verdeescuro promoveu o aumento da atividade respiratória, da produção de etileno e da atividade da ACC oxidase, podendo ser um dos fatores responsáveis pelo amadurecimento mais rápido dos frutos. Goiabas responderam positivamente ao 1- MCP, como retardador do amadurecimento, e na redução da atividade da ACC oxidase. / Fruit have been classified as climacteric and non-climacteric based on their pattern of respiration and ethylene production. However, studies indicate that some fruit are not frame into this classification and, guava has been considered one of them. Since there are differences in the classification of some fruit into climacteric and non-climacteric, this work presents hypotheses for guava, because the postharvest physiology data is still contradictory and for passion fruit, because there are few data considering its postharvest physiology. This study aimed to characterize the ripening physiology of yellow passion fruit and \'Pedro Sato\' guava attached or not to the plant, as well as evaluating the responses of these fruits subjected to exogenous ethylene and 1-methylcyclopropene (1-MCP), since the use of these regulators can help in characterize them. The study was carried out in two steps. The step 1, endogenous CO2 and ethylene concentrations were estimated in passion fruit and guava attached to the plant and in fruit harvested at different ripening stages. A silicone tube was fixed to the epicarp of the fruit and gas samples were collected since the beginning of fruit development to full ripening and for fruit harvested at different ripening stages which were analyzed in postharvest. The step 2, passion fruit and guava were subjected to 1-MCP and ethylene application and then stored at 22ºC and 85% RH for 9 days and analyzed every 3 days for titratable acidity, soluble solids and ascorbic acid, juice yield, firmness, skin color, respiration rate, ethylene production and ACC oxidase activity. It was not observed climacteric for CO2 during ripening of passion fruit and guava attached to the plant. Endogenous CO2 concentration increased only after fruit harvest. Endogenous ethylene concentration was low while the fruit were attached to the plant. For passion fruit that ripened on the plant and had natural abscised the endogenous ethylene concentration increased days before fruit abscission. For guavas, an increase in endogenous ethylene concentration was observed only after harvest. Passion fruit at predominantly green and yellowish-green ripening stages responded positively to 1-MCP application with delayed fruit ripening, maintaining fruit quality, decreased in respiratory activity and reduced ACC oxidase activity. The decrease in ethylene production was observed only in predominantly green fruits. Passion fruit responded to exogenous ethylene by the influence on the physical and chemical quality and showed higher enzyme activity mainly in predominantly green fruits. Guavas at dark green ripening stage subjected to exogenous ethylene showed an increase in respiration rate, ethylene production and ACC oxidase activity, which may be one of the factors responsible to the faster rate of ripening of these fruit. Guavas responded positively to 1-MCP application with delayed ripening and reduced the ACC oxidase activity.
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Métodos de conservação de framboesa in natura / Conservation methods for fresh raspberry fruitTezotto-Uliana, Jaqueline Visioni 31 August 2012 (has links)
O desenvolvimento de métodos para a conservação pós-colheita de framboesa in natura é de grande importância para a expansão da cultura no país, considerando que o principal entrave deste fruto é o curto período de comercialização. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de técnicas pós-colheita na conservação da qualidade de framboesa in natura, através do uso do armazenamento refrigerado, atmosfera modificada, aplicação pós-colheita do 1-metilciclopropeno (1-MCP) e aplicação pré e póscolheita de quitosana. Para isso, foram realizados seis experimentos. No primeiro, avaliou-se a melhor temperatura para a refrigeração dos frutos, sendo estes armazenados a 0, 5, 10 ou 15ºC e 90±5% de UR, por 12 dias (a melhor temperatura foi usada nos experimentos seguintes). O segundo experimento constituiu-se da utilização da atmosfera modificada passiva, armazenando os frutos, por 15 dias, em cloreto de polivinila (PVC - 15 m), polietileno de baixa densidade (PEBD - 10 e 20 m), polietileno de alta densidade (PEAD), polipropileno (PP - 10 m), politereftalato de etileno (PET) não perfurados e perfurados (sem modificação de atmosfera). No terceiro experimento, os frutos foram expostos ao 1-MCP a 0, 100, 500, 1000 e 2000 nL L-1, por 12 horas e, então, armazenados por 12 dias. No quarto experimento foi avaliado o comportamento dos frutos em resposta a aplicação pós-colheita de diferentes concentrações de quitosana. Os frutos foram imersos em soluções a 0, 0,5, 1 e 2%, por cinco minutos e, então, armazenados por 15 dias. No quinto experimento estudou-se a aplicação pré-colheita de quitosana, sendo toda a planta aspergida semanalmente, durante três semanas, nas mesmas concentrações do experimento anterior. Depois de colhidos, os frutos foram armazenados por 12 dias. No sexto experimento foi testada a associação das melhores técnicas pós-colheita estudadas nos experimentos anteriores, sendo que a sua ordem de aplicação resultou em diferentes tratamentos. Os frutos foram armazenados por 20 dias. A temperatura de 0ºC foi a mais indicada para a conservação e ampliação da vida útil de framboesas. A modificação da atmosfera resultante do uso do PEBD 10 m trouxe os melhores resultados na pós-colheita desse fruto. A aplicação do 1-MCP aliada à refrigeração não aumentou o período de comercialização da framboesa, mas manteve os frutos tratados com qualidade superior, sendo concentrações entre 1000 a 2000 nL L-1 as mais indicadas. O uso da quitosana aliada à refrigeração foi eficiente na manutenção da qualidade da framboesa, no entanto, apenas a aplicação na pós-colheita ampliou o período de comercialização. As melhores concentrações para a pré e pós-colheita foram 2 e 1%, respectivamente. A aplicação conjunta da refrigeração, filme plástico, 1-MCP e quitosana em pós-colheita amplia a vida útil do fruto, não importando a ordem de aplicação dos tratamentos. / The development of methods for maintaining fresh raspberry quality has great importance for the berry crop growth in Brazil, considering that the main difficulty has been the short shelf-life of this fruit. The aim of this study was to evaluate the effect of postharvest techniques in quality conservation of fresh raspberry, using cold storage, modified atmosphere, 1-methylcyclopropene (1-MCP) application and chitosan application in pre and postharvest. For this purpose six experiments were performed. At first, fruits were stored at 0, 5, 10 or 15°C and 90±5% RH during 12 days, for evaluation of best storage temperature (that was used in all following experiments). The second experiment was the use of modified atmosphere, storing the raspberries for 15 days in polyvinyl chloride (PVC - 15 m), low density polyethylene (LDPE - 10 and 20 m), high density polyethylene (HDPE), polypropylene (PP - 10 m), polyethylene terephthalate (PET) without and with holes (this last one being unmodified atmosphere). For the third experiment, the fruits were exposed to 1-MCP at 0, 100, 500, 1000 and 2000 nL L-1 for 12 hours, and then stored during 12 days. The fourth experiment assessed the fruit behavior in response to postharvest application of different chitosan concentrations. The fruits were immersed in solutions of 0, 0.5, 1 and 2% during five minutes and then stored for 15 days. The pre-harvest chitosan application was studied in the fifth experiment, where whole plants were treated with three weekly spray applications, at the same concentrations of the previous experiment, and then the fruit were stored for 12 days. In the sixth experiment, the association of the best treatments from the previous experiments was evaluated. The application order of the techniques led to different treatments, and fruit were stored for 20 days. The 0ºC temperature is the most recommended for the preservation and extension of raspberry shelf-life. The use of LDPE - 10 m provides the best modified atmosphere treatment for raspberry. The 1-MCP application does not increase the raspberry marketing period, but it keeps the treated fruits with superior quality, and the concentrations ranging from 1000 to 2000 nL L-1 are the most indicated. The chitosan is efficient in maintaining the raspberry quality, however, only the postharvest application extends the shelf-life. The best concentration for pre and postharvest are 2 and 1%, respectively. The combined application of cold storage, plastic film, 1-MCP and postharvest chitosan extends the fruit shelf-life, independent of the order of the treatments.
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Cotton Response to 1-Methylcyclopropene Under Different Light Regimes and Growth Stages: Lint Yield and Yield ComponentsCarden, Charles Warren 2010 August 1900 (has links)
Low photosynthetic photon flux density (PPFD) during certain growth periods of cotton (Gossypium hirsutum L.) has been shown to impact yield, ethylene synthesis, and fiber quality. Previous research with shading has shown that lint yield can be significantly reduced in the latter stages of growth. This two-year field study was conducted at the Texas A&M AgriLife Research Farm in Burleson County, Texas, in 2008 and 2009. The study evaluated the impact of an 8-day period of shade (63 percent reduction of PPFD) on cotton yield parameters, fiber quality, and the impact of 1-methylcyclopropene (1-MCP), an ethylene inhibitor, to alter detrimental cotton responses when applied as a foliar spray under shaded and non-shaded conditions. Shade and 1-MCP were imposed at four developmental stages of growth: pinhead square (PHS), first flower (FF), peak flower (PF), and boll development (BD). Data pooled over both years indicated that there were no significant differences in yield for 1-MCP treatments; however, numerical differences existed. Shade applied during the BD stage of development showed significantly lower yield than the untreated control. These results showed a decline in seed cotton and ginned seed cotton by 522 and 207 kg ha-1, respectively. To further analyze further yield components, box-mapping was conducted during both years. However, this data failed to explain consistent patterns of the observed yield responses. Data was also collected to determine the amount of fibers per seed and seed weights. Cotton fiber data did not show consistent correlations with the numerical increases and significant decreases in yield. Electrolyte leakage and stomatal conductance data also were collected. Electrolyte leakage showed no statistical differences when compared to the untreated control. Stomatal conductance measurements showed no consistency for treatments during both years.
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Shipping and nitrogen toning effects on postharvest shelf life of vegetative annualsBeach, Shannon Elizabeth 30 October 2006 (has links)
Vegetative annuals are currently popular in the ornamental horticulture industry.
Many crops are newly domesticated species and little is known about how they perform
during shipping or in the retail environment. Nine species and 21 cultivars were grown
and underwent simulated shipping after harvest or nitrogen toning two weeks before
harvest. Shipping was not found to affect the number of flowers on all but two cultivars
post ship. Nitrogen toning affected vegetative growth of most Bracteantha bracteata
(bracteantha) cultivars at harvest. All species had an effect due to toning postharvest.
Bractenatha and Diascia ÃÂhybrida (diascia) were chosen for further study due to their
performance during these experiments. The effect of thidiazuron (TDZ) as a foliar spray
and nitrogen toning on leaf yellowing and plant growth of bracteantha were evaluated.
The two treatments were then combined to see how the two treatments worked together.
It was found TDZ decreased leaf yellowing but its effects can be negated if the plants
were not toned. Nitrogen toning reduced vegetative growth of the bracteantha without
affecting the number of flowers on the plants. Diascia was found to have flower
abscission in response to shipping. Further trials were conducted using 1-
methylcyclopropene (1-MCP) an ethylene inhibitor. The effects of shipping duration and temperature were investigated. 1-MCP was found to hold flowers on treated plants
longer postharvest than those not treated. Plants shipped for one day had no differences
from the control but shipping for two days had a negative effect on plant quality.
Postharvest shelf life was decreased when diascia was shipped at 24 ðC when compared
to cooler shipping temperatures. These results indicate shipping for no longer than one
day and at less than 24 ðC is recommended for diascia.
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Controle da lanosidade, em pêssegos chiripá , com o uso de atmosfera controlada e etileno / Control of mealiness, in chiripá peach fruits, using controlled atmosphere and ethyleneGiehl, Ricardo Fabiano Hettwer 11 September 2006 (has links)
Experiments were performed aiming to study the effect of controlled atmosphere (CA) and exogenous ethylene treatment on both the post-storage ripening and mealiness
(woolliness) occurrence, evaluated both visually and objectively by the free juice content in the flesh of Chiripá peach fruits. Furthermore, the effect of inhibiting the ethylene action either in the beginning or in the end of CA storage on the incidence of physiological disorders and on the physical and chemical quality were also evaluated. In the first experiment, carried out both in 2005 and 2006, we evaluated: [1] cold storage (CS 21.0 kPa O2 + <0.5 kPa CO2); [2] CA with 1.0 kPa O2 + 3.0 kPa CO2; and [3] CA with 2.0 kPa O2 + 8.0 kPa CO2. In 2005, fruits were stored during 25, 30, and 35 days at -0.5°C, whereas in 2006, storage was prolonged until 40 days. The second experiment evaluated the effect of exogenously applied ethylene in the storage room. The storage conditions were: [1] CS; [2] CS + exogenous
ethylene (≈20 μL L-1); [3] CA (1.0 kPa O2 + 3.0kPa CO2); and [4] CA + exogenous ethylene. In the third trial, the effect of the ethylene action was assessed by the application of 1-
methylcyclopropene (1-MCP - 900nL L-1), a potent inhibitor of the ethylene action. The treatments studied were: [1] CS + 1-MCP; [2] CA (2.0 kPa O2 + 8.0 kPa CO2); [3] CA + 1-
MCP applied during the first 24 h of storage (P1); and [4] CA + 1-MCP applied during the first 24 h of post-storage ripening at 20°C (P2). As the storage period was increased, the free
juice contents decreased, independently of the storage condition. The flesh juiciness decreased sharply until 2 days of post-storage ripening at 20°C, but increased again thereafter. This free juice restoration was both a storage period- and a storage condition-dependent process. CAstored
fruits, especially in 2.0 kPa O2 + 8.0 kPa CO2, restored free juice contents faster. However, CS-stored fruits showed an abnormal pattern of ethylene synthesis, as the storage
period was prolonged, a behavior that possibly led these fruits to restore their free juice contents to a lesser extend. Ethylene treatment during CS enhanced post-storage ethylene
production and allowed fruits to restore juiciness at the same level as CA did. In addition to the ability of fruits in synthesize ethylene and to the effect of the presence of this gas, the
ethylene action, during the post-storage ripening, was critical for the process of free juice restoration to occur. The application of 1-MCP, in the beginning of the CA storage, is the most promising technique for storing Chiripá peach fruits, because it allows both physical and chemical quality maintenance and avoids the dramatic decrease of flesh juiciness at the 2nd day after storage / Foram conduzidos experimentos objetivando avaliar o efeito da atmosfera controlada (AC) e da aplicação exógena de etileno sobre o amadurecimento e a ocorrência de lanosidade,
avaliada visualmente e objetivamente pelo conteúdo de suco livre na polpa, em pêssegos Chiripá , após o armazenamento. Além disso, estudou-se o efeito da inibição da ação do
etileno em dois momentos, no início e no final do armazenamento em AC, sobre a ocorrência de desordens fisiológicas e a qualidade físico-química dos frutos. No primeiro experimento, realizado em 2005 e 2006, avaliou-se: [1] o armazenamento refrigerado (AR 21,0kPa O2 +<0,5kPa CO2); [2] a AC com 1,0kPa de O2 + 3,0kPa de CO2; [3] e a AC com 2,0kPa de O2 + 8,0kPa de CO2. Em 2005, os frutos foram armazenados durante 25, 30 e 35 dias; e, em 2006,
durante 40 dias. As análises foram realizadas, em ambos, na saída da câmara e aos 2, 4 e 6 dias a 20°C. No segundo experimento, avaliou-se o efeito da presença do etileno exógeno no ambiente de armazenamento, sendo: [1] AR; [2] AR + etileno exógeno (≈20μL L-1); [3] AC (1,0kPa de O2 + 3,0kPa de CO2); e [4] AC + etileno exógeno. No terceiro experimento, estudou-se o efeito da inibição da ação do etileno, pela aplicação de 900nL L-1 de 1-
metilciclopropeno (1-MCP), sendo: [1] AR + 1-MCP; [2] AC (2,0kPa de O2 + 8,0kPa de O2); [3] AC + 1-MCP aplicado nas 24 horas iniciais do armazenamento (P1); [4] AC + 1-MCP
aplicado nas primeiras 24 horas iniciais da exposição a 20°C, após o armazenamento (P2). Os conteúdos de suco livre diminuíram à medida que o período de armazenamento foi
aumentado, independente da condição utilizada. Durante o amadurecimento pósarmazenamento, a suculência decresceu drasticamente até o 2º dia, mas aumentou novamente a partir do 4º dia. Esse restabelecimento dos conteúdos de suco livre foi dependente do período e da condição de armazenamento utilizada. Os frutos armazenados em AC, especialmente em 2,0kPa de O2 + 8,0kPa de CO2, restabeleceram mais rapidamente a suculência. Por outro lado os frutos do AR apresentaram um padrão anormal de síntese de etileno com o aumento do período de armazenamento, o que, provavelmente, impediu esses frutos de restabelecer satisfatoriamente seus conteúdos de suco livre na polpa. A aplicação de etileno exógeno, durante a conservação em AR, estimulou a síntese de etileno e permitiu um
restabelecimento mais pronunciado da suculência dos frutos, em relação ao AR. Além da capacidade de síntese e da presença de etileno, a ação desse fito-hormônio, no período de amadurecimento pós-armazenamento, demonstrou ser fundamental para o restabelecimento dos níveis de suco livre na polpa. A aplicação de 1-MCP no início do armazenamento em AC demonstrou ser a mais promissora para o armazenamento de pêssegos Chiripá , por manter a
qualidade físico-química dos frutos e evitar a acentuada redução da suculência nos primeiros dias que sucedem ao armazenamento
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Controle de degrane e conservação pós-colheita sob CaCI2 e 1-MCP de uva "Isabel‟ produzida no Vale do Sirijí(PE/PB) / Berry drop control and postharvest conservation under CaCl2 and 1-MCP grape "Isabel‟ produced in the Sirijí Valley (PE/PB).Silva, Rosana Sousa da 28 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The larger quality problem of table grape is related to the ease berry drop or abscission of berries after harvest of clusters, due to the development of the abscission zone. This study aimed to evaluate the effect of calcium chloride (CaCl2) and 1-MCP (1-methylcyclopropene), on postharvest conservation under different storage conditions of Isabel‟ grape, produced in the Sirijí Valley (PE/PB), conducted in three experiments. In The first experiment Isabel‟ grapes produced at Natuba, Sirijí Valley-PB, Brazil, were treated postharvest with calcium chloride (CaCl2) and modified atmosphere (MA) aiming to evaluate the quality maintenance during storage at 12±1 °C and 85±2% RH. The experiment was carried out in a completely randomized design, in a factorial scheme 5 x 2 x 5 with three replications, with five doses of CaCl2 (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 and 4,0%), two types of atmosphere (room and modified) and five evaluations. The evaluations were soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, pH, ascorbic acid, decay incidence, rachis appearance, and berry drop index. TA, ratio SS/TA, pH, incidence of decay, and mass loss were influenced by both MA and CaCl2. Berry drop index was not affected by treatments. However, rachis appearance was maintained by MA. The application of CaCl2 associated with MA reduced the mass loss and incidence of decay, and kept ascorbic acid content. In the second experiment Isabel‟ grapes from a commercial orchard in the Sirijí Valley - PB were harvested at commercial maturity with the aim of evaluating the effect of doses 1-MCP applied during 12 hours in sealed plastic boxes under room conditions (25 ± 2 ° C and 75 ± 2% RH) during storage under modified atmosphere at room temperature. The experiment was carried out in a completely randomized design, in factorial scheme 4 x 7, with three replications, with four doses of 1-MCP (0, 500, 1000, and 2000 ppb) and seven evaluations (0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12 days). The evaluations were soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, pH, ascorbic acid, anthocyanins, coloration (Lightness, a *, b *, chroma and ° H), incidence of decay, mass loss, firmness, rachis appearance, and berry drop index. The SS, AT, SS/TA, L, Chroma, and incidence of decay were not affected by 1-
MCP. The doses of 1-MCP influenced on pH, retention of ascorbic acid, increase of anthocyanins, rachis appearance, lower mass loss, and maintenance of firmness. The berry drop index decreased as the doses of 1-MCP applied increased. In the third experiment, Isabel‟ grapes produced in the Sirijí Valley (PE/PB) were treated postharvest with four doses of 1-MCP (0, 500, 1000, and 2000 ppb) and kept under modified atmosphere and refrigeration (8 ± 1 ° C and 85 ± 2% RH), and followed 18 days transferred to room conditions (25 ± 2 ° C and 75 ± 2% RH), to simulate transport conditions to the market. The experimental design was a completely randomized, with three replications where each experimental unit consisted of three clusters, two factorial schemes were applied: a) 4 x 7, with four doses of 1-MCP and seven evaluation periods during refrigeration (0, 3, 6, 9, 12, and 18 days), and b) 4 x 4, with four doses of 1-MCP and four evaluation, after transference to room conditions (18, 18+2; 18+4, and 18+6 days). The evaluations were soluble solids (SS), titratabe acidity (TA), SS/TA ratio, pH, ascorbic acid, anthocyanins, coloration, incidence of decay, mass loss, firmness, rachis appearance, and berry drop index. During stored under refrigeration, 1-MCP doses did not influence SS, TA, SS/TA, ascorbic acid, coloration (L, a *, C, °H), and incidence of decay. The pH, anthocyanins, firmness, and berry drop index was influenced by the levels of a 1-MCP during the storage under refrigeration. After the transference of clusters to room temperature the doses of 1-MCP influenced the SS, ascorbic acid, firmness, anthocyanins, and berry drop index. Higher doses of 1-MCP promoted the maintenance of anthocyanins, lower rates of mass loss, and reduced berry drop index under room conditions. / Um dos principais problemas de qualidade da uva de mesa está relacionado com a facilidade de degrane, ou queda das bagas, depois da colheita dos cachos, devido ao desenvolvimento da zona de abscisão. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de cloreto de cálcio (CaCl2) e 1-MCP (1-metilciclopropeno) na conservação pós-colheita em diferentes condições de armazenamento de uva Isabel‟ produzidas na região do Vale do Sirijí (PE/PB), conduzido em três experimentos. O primeiro experimento avaliou uvas Isabel‟ produzidas no município de Natuba-PB, aplicando cloreto de cálcio (CaCl2) na pós-colheita associado à atmosfera modificada (AM) visando avaliar a manutenção da qualidade no armazenamento refrigerado à 12±1°C e 85±2% de UR. O delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 x 5, com 3 repetições, sendo cinco doses de CaCl2 (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0%), dois tipos de atmosferas (ambiente (AA) e modificada (AM)) e cinco avaliações. As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, incidência de podridão, perda de massa, aparência do engaço e índice de degrane. A AT, relação SS/AT, pH, incidência de podridão e perda de massa foram afetados tanto pela AM quanto pelo CaCl2. Os índices de degrane não foram afetados pelos tratamentos. No entanto, a aparência do engaço foi reduzida pela AM. A aplicação de CaCl2 associado à AM reduziu a perda de massa e a incidência de podridão e manteve o teor de ácido ascórbico. No segundo experimento uvas Isabel‟ provenientes de pomar comercial no Vale do Sirijí-PB foram colhidas em estádio de maturação comercial com o objetivo de avaliar o efeito de doses 1-MCP aplicadas durante 12 horas em caixas plásticas hermeticamente fechadas sob condições ambientes (25±2°C e 75±2% de UR) durante armazenamento sob atmosfera modificada em temperatura ambiente. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 7, com 3 repetições, sendo quatro doses de 1-MCP (0; 500; 1000; e 2000 ppb) e sete avaliações (0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias). As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, antocianinas, coloração (Luminosidade, a*,b*,croma e °H), incidência de podridão, perda de massa, firmeza, aparência do engaço e índice de degrane. SS, AT e incidência de podridão não sofreram influência do 1-MCP. Não foram verificados efeitos das doses testadas sobre SS/AT, luminosidade, croma e incidência de podridão. As doses de 1-MCP influenciaram no pH, manutenção do ácido ascórbico, aumento das antocianinas, aparência do engaço, perda de massa e manutenção da firmeza. O índice de degrane foi menor a medida que aumentaram as doses de 1-MCP aplicadas. O terceiro experimento avaliou-se uvas Isabel‟ produzidas no Vale do Sirijí-PB tratadas pós-colheita com quatro doses de 1-MCP (0; 500; 1000; e 2000 ppb) e mantidas sob atmosfera modificada em refrigeração (8±1°C e 85±2% de UR) e após 18 dias transferidas para a condição ambiente (25±2°C e 75±2% de UR), para simular condições de transporte e comercialização. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições onde cada unidade experimental era constituída de três cachos, em dois esquemas fatoriais: a) 4 x 7, onde os fatores analisados foram as doses de 1-MCP utilizadas e os períodos de análise durante o armazenamento sob refrigeração (0, 3, 6, 9, 12 e 18 dias); e b) 4 x 4, com os fatores doses de 1-MCP e os períodos de análise durante a manutenção sob a condição ambiente (18; 18+2; 18+4; e 18+6 dias). As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, antocianinas, coloração, incidência de podridão, perda de massa, firmeza, aparência do engaço e índice de degrane. Durante o armazenamento sob refrigeração, não houve influência das doses de 1-MCP para os SS, AT, SS/AT, ácido ascórbico, coloração (luminosidade, a*, °H), incidência de podridão e aparência do engaço. O pH, antocianinas, firmeza e o índice de degrane foram influenciadas pelas doses de 1-MCP durante o armazenamento refrigerado. Após a transferência dos cachos para a condição ambiente as doses de 1-MCP influenciaram nos SS, ácido ascórbico, firmeza e índice de degrane. Doses maiores de 1-MCP promoveram a manutenção dos teores de antocianinas, menores taxas de perda de massa e reduziram o degrane das bagas na condição ambiente.
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Efeito da radiação UV-C na expressão gênica e nas respostas bioquímico-fisiológicas em frutos de tomate (Solanum lycopersicum Mill.). / Effect of UV-C radiation on gene expression and biochemical and physiological responses in tomato fruit (Solanum lycopersicum Mill.).Tiecher, Aline 08 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-08 / UV-C radiation is utilized in postharvest of fruits with the objective of reducing inoculum and disease incidence. However, it is possible that it acts as an abiotic stressor agent, activating defense mechanisms of plant tissues, which is characterized by the induction of secondary metabolism, especially through the synthesis of phenolics compounds and carotenoids, involved in the protection of oxidative stress. In this context, molecular changes derived from the action of UV-C radiation were evaluated in tomato, during storage (20-23°C), and its relationship with biochemical and physiological responses and with events influenced by the plant hormone ethylene. For such, the following treatments were performed: UV-C at 3,7 kJ m-2; 1-methylcyclopropene (1-MCP) at 2 ppm, and 1-MCP + UV-C. From these treatments it was observed that a reduction in fruit firmness occurred in untreated and UV-C treated fruit as maturation advanced, accompanied by the accumulation transcripts of a gene encoding the enzyme polygalacturonase (PG), indicating that UV-C treatment did not contribute for the maintenance of this quality attribute. On the other hand, 1-MCP participated in the maintenance of flesh firmness, even though PG transcript accumulation was found, suggesting this gene is not the primary responsible for this property. UV-C radiation induced an increase in ethylene content, but still, a delay in fruit color development occurred in fruit from this treatment. As expected, 1-MCP treated fruit showed a delayed peak of ethylene production, of the color development, and of decrease in flesh firmness. Lycopene content was lower in fruit subjected to 1-MCP treatment. However, in fruit treated with 1-MCP + UV-C, β-carotene content was significantly higher in the exocarp of the fruit, which conferred them an orange color. p-Hydroxybenzoic acid was the predominant phenolic compound found in exocarp and mesocarp, and quercetin was found in higher content in fruits subjected to 1-MCP + UV-C treatment. δ-tocopherol was the only tocopherol identified in tomato fruit, present in high levels in the exocarp of the fruit. Genes coding for enzymes responsible for synthesis of carotenoids, phytoene synthase (PHS) and δ-carotene desaturase (ZCD) for the synthesis of phenylpropanoids, phenylalanine ammonia lyase (PAL) and chalcone synthase (CHS), antioxidant enzymes, catalase (CAT) and superoxide dismutase (SOD) showed initially high accumulation of transcripts in the exocarp and later in the mesocarp of fruit subjected to UV-C radiation. In general, UV-C radiation induced ethylene production, and yet slowed down maturation, particularly regarding color changes. Flesh firmness was not affected by UV-C treatment. Molecular responses to UV-C radiation application started in the exocarp and were in sequence found in the mesocarp. / A radiação UV-C é utilizada na pós-colheita de frutos com o objetivo de reduzir o inóculo e a incidência de doenças. Porém, é possível que atue como estressor abiótico, ativando mecanismos de defesa dos tecidos vegetais, que é qualificado pela indução do metabolismo secundário, especialmente pela síntese de compostos fenólicos e carotenóides, envolvidos na proteção ao estresse oxidativo. Nesse contexto, foram avaliadas alterações moleculares decorrentes da ação da radiação UV-C no armazenamento de tomates (20-23°C), e suas relações com as respostas bioquímico-fisiológicas e com os eventos influenciados pelo hormônio vegetal etileno. Para isso realizaram-se os seguintes tratamentos: UV-C a 3,7 kJ m-2; 1-metilciclopropeno (1-MCP) a 2 ppm; e 1-MCP + UV-C. Desses tratamentos, observou-se que ocorreu redução na firmeza dos frutos não-tratados e tratados com UV-C à medida que a maturação avançou, acompanhado do acúmulo de transcritos do gene que codifica para a enzima poligalacturonase (PG), indicando que o tratamento UV-C não contribui para a preservação desse atributo de qualidade. Por outro lado, o 1-MCP participou na preservação da firmeza de polpa, mesmo tendo havido acúmulo de transcritos da PG, sugerindo não ser esse gene o responsável maior por essa propriedade. A radiação UV-C promoveu incremento no teor de etileno, e mesmo assim houve retardo no desenvolvimento da coloração nos frutos submetidos a esse tratamento. Como esperado, frutos tratados com 1-MCP apresentaram retardo no pico da produção de etileno, no desenvolvimento de coloração e na diminuição da firmeza de polpa. O teor de licopeno foi menor nos frutos submetidos ao tratamento com 1-MCP. No entanto, nos frutos que foram submetidos ao tratamento com 1-MCP + UV-C, o teor de β-caroteno foi significativamente superior no epicarpo dos frutos, o que lhes conferiu uma coloração alaranjada. O ácido p-hidroxibenzóico foi o composto fenólico predominante encontrado no epicarpo e mesocarpo dos frutos, e a quercetina apresentou maiores teores nos frutos submetidos ao tratamento com 1-MCP + UV-C. δ-tocoferol foi o único tocoferol identificado nos frutos de tomate, o qual apresentou elevados teores no epicarpo dos frutos. Os genes que codificam para as enzimas responsáveis pela síntese de carotenóides fitoeno sintase (PSY) e δ-caroteno desaturase (ZCD); pela síntese de fenilpropanóides, fenilalanina amônia liase (PAL) e chalcona sintase (CHS); enzimas antioxidantes, catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) apresentaram alto acúmulo de transcritos inicialmente no epicarpo e posteriormente no mesocarpo dos frutos submetidos à radiação UV-C. De modo geral, a radiação UV-C estimulou a produção de etileno, e mesmo assim reduziu a velocidade de maturação, especialmente no que tange à alteração de coloração. A firmeza de polpa não foi afetada pelo tratamento com UV-C. As respostas moleculares à aplicação da radiação UV-C iniciam no epicarpo e, em seguida, são observadas no mesocarpo.
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O efeito do 1-metilciclopropeno sobre metabolismo de carboidratos de bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) / The effect of 1-methylcyclopropene on bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) carbohydrates metabolismJanaina Aparecida Mainardi 19 June 2007 (has links)
A banana é um fruto climatérico que apresenta alta taxa respiratória e alta produção de etileno após a colheita, o que a torna altamente perecível. Acredita-se que o 1-MCP é capaz de ligar-se ao receptor do hormônio etileno, bloqueando sua ação e, consequentemente, retardando o amadurecimento do fruto. Bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) com aproximadamente 110 dias pós-antese foram armazenadas em condições controladas de umidade e temperatura. Parte da amostra foi tratada com 1-MCP (100 nl/L), outra parte foi tratada com etileno (100 ppm - 7L/min), e, uma terceira parte, foi mantida como controle. Os frutos foram caracterizados, durante o período de amadurecimento, em relação à produção de etileno e CO2 (por cromatografia à gás), à concentração de amido (pelo método enzimático descrito por Cordenunsi e Lajolo 1995) e açúcares (glicose, frutose, sacarose e maltose - por HPLC-PAD). Também foram analisados os comportamentos das enzimas α e β- amilases, fosforilase, DPE 1 e DPE 2 por atividade enzimática in vitro ou por P.A.G.E. nativo e, quando possível, foram avaliados os comportamentos destas enzimas frente a tradução (Western blotting) e transcrição proteica (Northern blotting). A degradação de amido, assim como a respiração, a produção de etileno e síntese de açúcares foram retardadas nos frutos tratados com o 1-MCP. Como consequência destas mudanças, também houve uma alteração nos perfis das atividades enzimáticas. Os resultados indicaram que o 1-MCP, além de atrasar o climatério respiratório, foi capaz de provocar descompasso no padrão de degradação de amido e síntese de açúcares sugerindo também que outros fatores temporais, necessários ao processo, foram prejudicados. Dentre as enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos de bananas, as α-amilases não demonstraram ser etileno-dependentes (?) as β-amilases mostraram ser enzimas bastante dependentes do etileno e parecem ter importância especial quando se trata do metabolismo da maltose, em conjunto com a DPE 2; atividade fosforolítica foi induzida ao longo do amadurecimento, mas parece ter resposta mais significativa a alterações basais do hormônio etileno e, portanto, sugere-se que esta enzima esteja envolvida com mais de uma forma de regulação; a DPE 1 apresentou maior atividade ao início da degradação do amido, indicando sua atuação sobre glicanos liberados pelas α-amilases. A presença de DPEs na banana torna o seu metabolismo de carboidratos mais próximo daquele presente em folhas. / Banana is a climateric fruit that has a high respiration rate and a high ethylene production after harvest, what makes this fruit very perishable. It is believe that 1- MCP is capable to interact with the hormone ethylene receptors, blocking its action and, as result, delaying the fruit ripening. Bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) with 110 days after anthesis were stored in controlled conditions of umidity and temperature. Part of the sample was treated with 1-MCP (100 nl/L), another part was treated with ethylene (100 ppm - 7L1min), and, a third part, was kept as control.The fruits were characterized, along the ripening process, based on the ethylene and CO2 production (by gas chromatography), the starch amount (enzymatic method described by Cordenunsi and Lajolo, 1995) and sugars content (glucose, fructose, sucrose and maltose - by HPLC-PAD). Enzymes behaviors were also followed α and β-amylases, phosphorylase, DPE 1 and DPE 2 by enzymatic activity (in vitro ar native P.A.G .E.) and, when it was possible, the translation (Western blotting) and protein transcription (Northern blotting) were also analyzed. The starch degradation, as well as the CO2 and ethylene production and sugars synthesis were delayed in the fruits treated with the 1-MCP. As consequence of these changes, we also had an alteration in the enzymatic activity profiles. The results indicated that the 1-MCP, besides delaying the respiratory climateric, was capable to change the standard profile of starch degradation and synthesis of sugars, suggesting that other factors, necessary to the process, were damaged. Considering the involved enzymes in the carbohydrates metabolism of bananas, the α-amylases did not demonstrated to be ethylene-dependents (?) β-amylases seem to be ethylene-dependent and seem to have special importance in the maltose metabolism, working on it with the DPE 2; phosphorolytic activity was induced along the ripening, but it seems to have more significant relation to the basal alterations of the hormone ethylene, therefore, it suggests that this enzyme is involved with more than one type of regulation; DPE 1 presented greater activity in the beginning of the starch degradation, indicating its performance on glucans released by the α-amylases activity. The presence of DPEs in bananas approximates its metabolism of carbohydrates to the leaves metabolism.
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Effect of processing on the physicochemical, sensory, nutritional and microbiological quality of fresh-cut 'Rojo Brillante' persimmonSanchís Soler, Elena 15 April 2016 (has links)
Tesis por compendio / [EN] Persimmon (Diospyros kaki L.) 'Rojo Brillante' is an astringent variety characterised by good growing conditions, excellent colour, size, sensory characteristics and good nutritional properties. In the last decade, its production has grown substantially in Spain given the application of high levels of CO2 to remove astringency while firmness is preserved. This technology has also increased its potential as a fresh-cut commodity. However, physical damage during processing result in degradation of the colour and firmness of the product and a higher susceptibility to microbial spoilage that significantly reduces the fruit's shelf life.
The objective of the present thesis was to develop optimum procedures for processing and marketing 'Rojo Brillante' persimmon into a fresh-cut product with the maximum shelf life and best physicochemical, nutritional, sensory and microbiological quality.
Firstly, the objective was to evaluate the effect of the maturity stage (MS) at harvest, storage time at 15 ºC before processing, and the application of different antioxidant treatments on enzymatic browning, sensory and nutritional quality of fresh-cut 'Rojo Brillante' persimmon during storage at 5 ºC. Concentrations of 10 g L-1 ascorbic acid (AA) or 10 g L-1 citric acid (CA) controlled tissue browning and maintained the visual quality of fresh-cut persimmon above the limit of marketability for 6-8 storage days at 5 ºC, depending on the MS. However, these acidic solutions reduced fruit firmness as compared to control samples. Further studies showed that the combination of these antioxidants with 10 g L-1 CaCl2 maintained firmness of the persimmon slices within the same range as the control samples.
In another work, the application of 1-methylcyclopropene (1-MCP) allowed to process fruits after 45 days of storage at 1 ºC with commercial firmness and the antioxidant solution (10 g L-1 CA + 10 g L-1 CaCl2) extended the limit of marketability up to 9 days of storage at 5 ºC.
Different controlled atmosphere conditions in combination with AA or CA dips were also evaluated as a first step to select optimum O2 and CO2 concentrations for modified atmosphere packaging (MAP) of fresh-cut 'Rojo Brillante' persimmons. Overall, the combination of antioxidant dips and a controlled atmosphere composed of 5 kPa O2 (balance N2) was proved to be the most effective combination to control enzymatic browning. This atmosphere maintained the visual quality of persimmon slices within the limit of marketability during 7- 9 days at 5 ºC. On the contrary, high CO2 concentrations (10 or 20 kPa) induced darkening in some tissue areas, associated with a flesh disorder known as 'internal flesh browning'. Later studies confirmed the beneficial effect of an active MAP in 5 kPa O2 compared to passive MAP to improve the visual quality of fresh-cut 'Rojo Brillante' persimmon, showing a synergic effect with the antioxidant dip (10 g L-1 CA + 10 g L-1 CaCl2).
Antioxidant edible coatings were prepared from whey protein isolate (WPI), soy protein isolate (SPI), hydroxylpropyl methylcellulose (HPMC) and apple pectin as the polymeric matrix. All edible coatings were amended with the antioxidant combination selected (10 g L-1 CA + 10 g L-1 CaCl2). All the edible coatings tested proved effective to control enzymatic browning of persimmon slices. However, the samples treated with the HPMC- and pectin- based coatings were scored with a better visual quality that the rest of the treatments.
In general, free radical scavenging activity and total carotenoid content increased in late-season persimmons; whereas, processing (cutting and storage at 5 ºC), antioxidant dips, controlled atmosphere storage or edible coatings had no clear effect on nutritional quality (vitamin C, free radical scavenging activity, total phenolic content, and carotenoids) of fresh-cut persimmons. / [ES] El caqui persimmon (Diospyros kaki L.) 'Rojo Brillante' es un cultivar astringente que presenta unas propiedades organolépticas y nutricionales excelentes. En la última década, su cultivo en el área mediterránea de España se ha incrementado de manera exponencial con el desarrollo de la tecnología que permite eliminar la astringencia, manteniendo la firmeza del mismo. Esta nueva forma de presentación, aporta numerosas ventajas, entre la que se incluye la posibilidad de ser comercializado como fruta fresca cortada. Sin embargo, el éxito comercial del producto está limitado por el pardeamiento enzimático, la pérdida de firmeza y al crecimiento microbiano.
En este contexto, el objetivo de la Tesis ha sido el desarrollo de caqui 'Rojo Brillante' fresco cortado mediante un enfoque que integra el estudio de las características del producto en el momento del procesado y de distintas tecnologías que mantengan la calidad físico-química, sensorial, nutricional y microbiológica del producto durante un periodo que permita su comercialización.
En primer lugar, se evaluó el efecto del estado de madurez (MS) en el momento de recolección, el tiempo de almacenamiento a 15 ºC antes del procesado y la aplicación de diferentes antioxidantes en el pardeamiento enzimático y la calidad sensorial y nutricional del caqui 'Rojo Brillante' cortado y almacenado a 5 ºC. La aplicación de 10 g L-1 de ácido ascórbico (AA) ó 10 g L-1 ácido cítrico (CA) controló el pardeamiento enzimático y mantuvo la calidad visual del caqui por encima del límite de comercialización entre 6 y 8 días de almacenamiento a 5 ºC, dependiendo del MS. Sin embrago, la aplicación de estos antioxidantes redujo de manera significativa la firmeza del fruto respecto al control. La combinación de estos antioxidantes con 10 g L-1 de CaCl2 permitió mantener la firmeza en el mismo rango que las muestras control.
En un trabajo posterior, la aplicación de 1-metilciclopropeno (1-MCP) permitió procesar caqui almacenado 45 días a 1 ºC con una buena firmeza comercial y el tratamiento antioxidante (10 g L-1 CA + 10 g L-1 CaCl2) consiguió alcanzar un límite de comercialización del producto de 9 días a 5 ºC.
La evaluación de distintas atmósferas controladas en combinación con tratamientos antioxidantes (AA o CA), como paso previo al envasado en atmósfera modificada (MAP) del caqui, mostró como más efectiva en el control del pardeamiento enzimático la atmósfera compuesta por 5 kPa O2 (balance N2). Esta atmósfera mantuvo la calidad visual del caqui cortado dentro del límite de comercialización durante 7-9 días a 5 ºC. Por el contrario, la aplicación de altas concentraciones de CO2 (10 ó 20 kPa) dio lugar a un pardeamiento en ciertas zonas de la pulpa que se conoce como 'internal flesh browning'. Estudios posteriores confirmaron el efecto beneficioso del envasado de caqui cortado y tratado con solución antioxidante (CA-CaCl2) en una MAP activa de 5 kPa O2 en la calidad visual del fruto frente a la aplicación de una MAP pasiva.
El desarrollo de recubrimientos comestibles con capacidad antioxidante se realizó mediante la incorporación de antioxidantes (10 g L-1 CA + 10 g L-1 CaCl2) a formulaciones a base de proteína de suero lácteo (WPI), proteína de soja (SPI), hidroxipropilmetilcelulosa (HPMC) y pectina. Todos los recubrimientos fueron efectivos controlando el pardeamiento enzimático del caqui cortado, siendo las muestras recubiertas con HPMC y pectina las mejor evaluadas visualmente.
En general, el procesado, la aplicación de antioxidantes, el envasado en atmósferas controladas y los distintos recubrimientos comestibles estudiados, si bien no mostraron un efecto claro en los parámetros de calidad nutricional evaluados, no tuvieron un efecto negativo en los mismos. Por otra parte, los frutos cosechados a final de campaña tuvieron mayor actividad antioxidante y contenido en carotenoides. / [CA] El caqui persimmon (Diospyros kaki L.) 'Rojo Brillante' és un cultiu astringent que presenta unes propietats organolèptiques i nutricionals excel¿lents. En la última dècada, el seu cultiu en l'àrea mediterrània d'Espanya s'ha incrementat de manera exponencial amb el desenvolupament de la tecnologia que permet eliminar l'astringència, mantenint la fermesa del mateix. Esta nova forma de presentació, aporta un gran nombre d'avantatges, entre els quals s'inclou la possibilitat de comercialitzar-lo com fruita fresca processada. No obstant, l'èxit comercial del producte està limitat per pardetjament enzimàtic, la pèrdua de fermesa i el creixement microbià.
L'objectiu de la Tesis ha estat en el desenvolupament de caqui 'Rojo Brillante' tallat en fresc mitjançant un enfocament que integra l'estudi de les característiques del producte en el moment del processat i de diferents tecnologies en el manteniment de la qualitat físico-química, sensorial, nutricional i microbiològica del producte durant un període que permeta la seua comercialització.
En primer lloc, es va avaluar l'efecte de l'estat de maduresa (MS) en el moment de recol¿lecció, el temps d'emmagatzemament a 15ºC abans del processat i l'aplicació de diferents tractaments antioxidants en el pardetjament enzimàtic i la qualitat sensorial i nutricional del caqui 'Rojo Brillante' tallat i emmagatzemat a 5 ºC. L'aplicació de 10 g L-1 d'àcid ascòrbic (AA) o 10 g L-1 d'àcid cítric (CA) va controlar el pardetjament enzimàtic i va mantenir la qualitat visual del caqui per damunt del límit de comercialització entre 6-8 dies d'emmagatzemament a 5 ºC, depenent del MS. No obstant, l'aplicació d'antioxidants va reduir de manera significativa la fermesa del fruit comparat amb el control. La combinació d'aquestos antioxidants amb 10 g L-1 de CaCl2 va permetre mantenir la fermesa en el mateix rang que les mostres control.
En un treball posterior, l'aplicació de 1-metilciclopropeno (1-MCP) va permetre processar caqui emmagatzemat 45 dies a 1 ºC amb una bona fermesa comercial i a més, el tractament antioxidant (10 g L-1 CA + 10 g L-1 CaCl2) va aconseguir un límit de comercialització del producte tallat de 9 dies a 5 ºC.
L'avaluació de diferents atmosferes controlades en combinació amb tractaments antioxidants (AA o CA), com a pas previ a l'envasament en atmosfera modificada (MAP) del caqui 'Rojo Brillante, va mostrar com a més efectiva en el control del pardetjament enzimàtic l'atmosfera composta per 5 kPa O2 (balanç N2). Aquesta atmosfera va mantenir la qualitat visual del caqui tallat dins del límit de comercialització durant 7-9 dies a 5 ºC. Per contra, l'aplicació d'altes concentracions de CO2 (10 ó 20 kPa) va donar lloc a un pardetjament en certes zones de la polpa, el qual és conegut com 'internal flesh browning'. Estudis posteriors van confirmar l'efecte beneficiós de l'envasament de caqui tallat i tractat amb solució antioxidant (CA-CaCl2) en una MAP activa de 5 kPa O2 millorant la qualitat visual de la fruita front a l'aplicació de una MAP passiva.
El desenvolupament de recobriments comestibles amb capacitat antioxidant es va realitzar mitjançant la incorporació d'antioxidants (CA-CaCl2) en formulacions a base de proteïna de sèrum làctic (WPI), proteïna de soia (SPI), hidroxipropilmetilcel-lulosa (HPMC) i pectina. Tots els recobriments van ser efectius controlant el pardetjament enzimàtic del caqui tallat. No obstant, les mostres recobertes amb HPMC i pectina van ser millor avaluades visualment que la resta de tractaments.
En general, el processat, l'aplicació d'antioxidants, l'envasament en atmosferes controlades i els distints recobriments comestibles estudiats, si bé no van mostrar un efecte clar en els paràmetres de la qualitat nutricional avaluats, no van tindre un efecte negatiu en els mateixos. Per altra banda, els fruits recol¿lectats a final de temporada van tenir major activitat antioxidant i contingut en / Sanchís Soler, E. (2016). Effect of processing on the physicochemical, sensory, nutritional and microbiological quality of fresh-cut 'Rojo Brillante' persimmon [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/62588 / Compendio
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