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Monitoramento de abelhas em plantios de cajueiros prÃximos a fragmentos vegetais / Monitoring of bees in cashew plantations near vegetation fragments

PatrÃcia Barreto de Andrade 10 October 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O objetivo deste trabalho à verificar, por meio do uso de armadilhas coloridas do tipo pan traps de trÃs cores diferentes (azul, amarela e branca), no inÃcio, meio e fim do perÃodo de florescimento do cajueiro, o efeito da proximidade de fragmentos vegetais maiores e menores na diversidade, riqueza de espÃcies e na abundÃncia de abelhas encontradas em Ãreas de cajucultura no municÃpio de Horizonte, Estado do Cearà durante dois anos. O trabalho foi conduzido no perÃodo de julho de 2011 a junho de 2013. As coletas de abelhas foram realizadas em cinco Ãreas, usando Ãgua com detergente para atrair as abelhas para as pan traps coloridas. Os resultados mostraram a riqueza de espÃcies e a abundÃncia de indivÃduos capturados nas pan traps variaram em funÃÃo da distÃncia e da presenÃa do grande e do pequeno fragmento vegetal, do ano e das Ãreas monitoradas. As mÃdias dos valores de riqueza total das Ãreas sem pequeno fragmento de vegetaÃÃo foram maiores que as com esses fragmentos. As Ãreas situadas a menos de 1 Km do grande fragmento de vegetaÃÃo apresentaram mais indivÃduos. A riqueza de abelhas nÃo sociais dentro do fragmento foi maior que nas distÃncias de 80 m, 160 m e 240 m do pequeno fragmento de vegetaÃÃo. Independente da Ãrea em que estavam instaladas, a pan trap azul se destacou com maior representatividade, seguida da amarela e do branco. A diversidade e a riqueza de espÃcies coletadas nas pan traps brancas foi maior, em seguida foi na azul e na amarela. O mÃtodo dos pan traps propicia conhecer as espÃcies de polinizadores potenciais que frequentam uma Ãrea agrÃcola e como variam em riqueza e abundÃncia no cultivo. A riqueza e abundÃncia de potenciais polinizadores do cajueiro dependem da proximidade de grandes fragmentos de vegetaÃÃo que funcionem como âreservatÃrios‟ dessas espÃcies para as Ãreas de cultivo. Hà um gradiente decrescente na diversidade de abelhas a partir da vegetaÃÃo nativa ao redor de plantios de cajueiro em direÃÃo ao interior do cultivo. PrÃticas amigÃveis aos polinizadores devem ser implementadas visando mitigar esse efeito.
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Avaliação das condições de produção e qualidade de mel de abelhas (Apis Mellifera L.) produzido na microrregião de Pires do Rio, no Estado de Goiás / Evaluation of production conditions and quality of honey bee (Apis Mellifera L) produced in microregion of Pires do Rio in the state of Goias

ANANIAS, Karla Rubia 27 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao karla r ananias.pdf: 811761 bytes, checksum: 067033ba445df2a5e7e1bee126d3d7a9 (MD5) Previous issue date: 2010-08-27 / This study aimed at evaluating conditions of production and extraction of honey produced by Apis mellifera L. in Pires do Rio micro region in the state of Goias. For the evaluation of the apicultural Practice and Good Manufacturing Practices, we used a checklist compiled from the health standards in Brazil, where 29 extraction units were visited. The results showed that conformity index ranged 03-70% and that the extraction conditions interfered directly in product quality. They were analyzed for moisture, acidity, hydroxymethylfurfural, reducing sugars, apparent sucrose, ashes, insoluble solids and microbiological analysis of fungi and yeast. Of the 35 samples analyzed was observed that 22 (62.85%) have inadequate quality according to the criteria recommended by Instruction Nº. 11 MAPA, while the nonconformities related to moisture (1 to 35, 2.85%), Acidity Total (9 to 35, 25.7%), Hidroximetilfurfural (4 of 35, 11.4%), insoluble solids (12 to 35, 34.28%), Ash (2 of 35, 5.7%). The amount of yeast and mold counts were also evaluated and from <1.0 x 10 ¹ ² to 5.0 x 10 CFU / g were found. The study results indicated that only 37.14% of the samples are in accordance with the guidelines established by the legislation. It follows therefore that the majority of establishments surveyed have unsatisfactory hygiene conditions and thus do not meet the current legislation with regard to the Good Manufacturing Practices for the production of safe food / O objetivo deste trabalho foi avaliar as condições de produção, extração e beneficiamento mel de abelhas produzido por Apis mellifera L. na microrregião de Pires do Rio no Estado de Goiás. Para a avaliação das Boas Práticas Apícolas e Boas Práticas de Fabricação, foi utilizada uma lista de verificação elaborada a partir das normas sanitárias vigentes no Brasil, onde 29 unidades de extração foram visitadas. Os resultados revelaram que o índice de conformidade variou de 3 a 70%, e que as condições de extração interferiram diretamente na qualidade do produto. Foram realizadas análises de umidade, acidez total, hidroximetilfurfural, açúcares redutores, sacarose aparente, cinzas, sólidos insolúveis e análise microbiológica de bolores e leveduras. Das 35 amostras analisadas foi observado que 22 (62,85%) possuem qualidade inadequada de acordo com os critérios recomendados pela Instrução Normativa nº 11 do MAPA, estando as não conformidades relacionadas a umidade (1 de 35, 2,85%), Acidez total (9 de 35, 25,7%), Hidroximetilfurfural (4 de 35, 11,4%), Sólidos Insolúveis (12 de 35, 34,28%), Cinzas (2 de 35, 5,7%). A quantidade de bolores e leveduras também foi avaliada e contagens entre <1,0 x 10¹ a 5,0 x 10² UFC/g foram encontradas. Os resultados do estudo indicaram que somente 37,14% das amostras estão em conformidade com os parâmetros estabelecidos pela egislação. Conclui-se, portanto, que a maioria dos estabelecimentos pesquisados apresentam condições de higiene insatisfatórias e assim não atendem a legislação vigente no que diz respeito às Boas Práticas de Fabricação para a produção de alimentos seguros.
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Desenvolvimento de raÃÃes protÃicas para abelhas apis mellifera utilizando produtos regionais do nordeste brasileiro / Development of protein diets for honeybees apis mellifera using regional products of ne brazil

FÃbia de Mello Pereira 22 February 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A pesquisa foi realizada com o objetivo de desenvolver uma raÃÃo para abelhas Apis mellifera usando produtos regionais do Nordeste de fÃcil acesso e baixo custo para o produtor. Os experimentos foram conduzidos entre marÃo de 2001 e janeiro de 2005 no NÃcleo de Pesquisa com Abelhas (NUPA) da Embrapa Meio-Norte com sede em Teresina (5Â05â S de latitude e 42Â49â W de longitude) e nos apiÃrios experimentais em Castelo do Piauà (5Â20â S de latitude e 41Â34â W de longitude). Levando-se em consideraÃÃo os alimentos fornecidos Ãs abelhas pelos apicultores, a facilidade dos mesmos serem colhidos, produzidos ou encontrados comercialmente na regiÃo e a preferÃncia natural das abelhas, medida por observaÃÃes empÃricas, iniciou-se o trabalho com feno das folhas de mandioca (Manihot esculenta); feno das folhas de leucena (Leucaena leococephala); farinha de vagem de algaroba (Prosopis juliflora); farinha de vagem de bordÃo-de-velho (Pithecellobium cf. saman); farelo de babaÃu (Orbygnia martiana) e sucedÃneo do leite para bezerros da marca PurinaÂ. O desempenho das abelhas alimentadas com estes componentes foi comparado com o desempenho das abelhas alimentadas com pÃlen adquirido da COORPEPÃLEN, Cooperativa de PÃlen do Brasil, localizada na cidade de Canavieiras, Bahia, havendo predominÃncia do pÃlen de Palmae. Inicialmente os componentes selecionados foram testados quanto à toxicidade e analisados quanto aos teores de proteÃna bruta, aÃÃcares livres totais, aminoÃcidos totais e teores de glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, fenilalanina, treonina, serina, metionina, aspargina, glutamina, aspartato, glutamato, lisina, arginina, histidina, asparagina e &#61543;-aminobutirato. Os resultados demonstram que o alto teor de aÃÃcares contido na farinha de bordÃo-de-velho nÃo permite que a mesma seja fornecida Ãs abelhas na forma in natura, uma vez que houve uma mortalidade precoce das abelhas alimentadas com esta farinha. Os demais alimentos nÃo se mostraram tÃxicos, porÃm, somente o feno da leucena contÃm os teores de aminoÃcidos essenciais requeridos pelas abelhas Apis mellifera. Com base nos dados obtidos foram formuladas as seguintes composiÃÃes de raÃÃes: (T01) - 260 g de feno de mandioca, 140 g de farinha de algaroba, 437,39 g de xarope e 0,96 g de essÃncia de baunilha; (T02) - 68 g de feno de mandioca, 332 g de farelo de babaÃu, 643,90 g de xarope e 1,32 g de essÃncia de baunilha; (T03) - 304 g de farelo babaÃu, 96 g de sucedÃneo do leite, 507,73 g de xarope e 1,08 g de essÃncia de baunilha e (T04) â 500 g de pÃlen apÃcola e 254,79 g de xarope. As raÃÃes foram testadas quanto ao consumo, desenvolvimento das colÃnias e digestibilidade. Os resultados demonstraram que apesar de nenhuma das trÃs raÃÃes ser tÃo palatÃvel e nem tÃo eficiente quanto o pÃlen na manutenÃÃo das crias, contribuÃram para que as colÃnias ao final do experimento estivessem em condiÃÃes melhores do que as iniciais, com maior Ãrea de alimento e maior peso. Os resultados do teste de digestibilidade demonstraram que os alimentos fornecidos tiveram altos Ãndices de digestbilidade, o que pode ser atribuÃdo ao alto consumo de xarope invertido e de Ãgua. Com os resultados obtidos pode-se recomendar as raÃÃes formuladas a apicultores como suplementaÃÃo alimentar para manutenÃÃo dos enxames fortes, entretanto, em situaÃÃes em que as raÃÃes passam a ser a Ãnica fonte protÃica fornecida Ãs abelhas seria necessÃria a busca de novas alternativas / The objective of this research was to develop a protein diet for honeybees Apis mellifera using regional products of NE Brazil that are of easy access and reduced costs for beekeepers. Experiments were carried out between March 2001 and January 2005 in the âNÃcleo de Pesquisa com Abelhasâ (NUPA) of the Embrapa Meio-Norte in Teresina (5Â05â S and 42Â49â W) and in Castelo do Piauà (5Â20â S and 41Â34â W), PiauÃ, Brazil. Products selected at the beginning of the research were cassava hay (Manihot esculenta), leucaena hay (Leucaena leococephala), mesquite pod meal (Prosopis juliflora), âbordÃo-de-velhoâ pod meal (Pithecellobium cf. saman), babassu bran (Orbygnia martiana) and succedaneums for calfskin from PurinaÂ. The performance of honeybees that consumed these components was compared with those that consumed pollen obtained from COORPEPÃLEN, Cooperativa de PÃlen do Brasil, located in Canavieiras, Bahia, Brazil. Pollen fed to bees was predominantly Palmae pollen. Initial components selected were tested about toxic effects for honeybees; contents of crude protein, total soluble sugars, free amino acids, and contents of glycin, alanine, valine,leucine, isoleucine, phenylalanine, tyrosine, serine, methionine, asparagines, glutamine, aspartic acid, glutamic acid, lysine, arginine, histidine, asparagines and &#61543;-aminobutyric acid. Results showed that the high content of sugars in the flour of âbordÃo-de-velhoâ does not allow its use for feeding honeybees, considering that it was observed an early mortality in the honeybees feeding with this meal. The other substances studied did not show any toxic effect, but only the leucaena hay have the contents of essential amino acids demanded by the honeybees. These results permitted the formulation of four diets: (T01) - 260 g of cassava hay, 140 g of mesquite pod meal, 437,39 g of sugar syrup and 0,96 g of vanilla essence; (T02) - 68 g of cassava hay, 332 g of babassu bran, 643,90 g of sugar syrup and 1,32 g of vanilla essence; (T03) - 304 g of babassu bran, 96 g of succedaneums for calfskin, 507,73 g of sugar syrup and 1,08 g of vanilla essence and (T04) â 500 g of pollen and 254,79 of sugar syrup. The feeds were tested for consumption, colony development and digestibility. Results showed that the three diets formulation did not show the same consumption and brood maintenance that pollen. However, by the end of the experiment all colonies were in better conditions than in the beginning, with higher food area and colony weight. The higher digestibility observed in the tests of digestibility could be attribute to the high consumption of sugar syrup and water. Results give evidence that all diets were efficient in maintaining the colonies strong and can be used by the beekeepers to maintain colony strength over the leanest period of the year. However, when the diet was the single source of protein, it was necessary to search for other alternative.
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Toxicity of neem (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) for Apis mellifera and its beekeeping importance in caatinga and coastal vegatations of CearÃ. / Toxidade do nim (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) para Apis melifera e sua importÃncia apÃcola na caatinga e mata litorÃnea cearense

Josà Everton Alves 12 March 2010 (has links)
nÃo hà / Neem (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) is a plant species originating in India introduced to Brazil mainly due to its insecticidal properties. However, the effect of such insecticidal properties on floral visitors, wild or reared, is not known. This study aimed to evaluate the toxicity of this plant species to Apis mellifera and its importance as a source of pollen and nectar for beekeeping. Experiments on the neem floral biology, floral visitors, A. mellifera colony development in areas with and without neem in the caatnga a coastal vegetations and larval and adult survivalship when fed with pollen or nectar of neem in controlled environment were carried out in the bee labs of the Universidade Federal do Cearà - UFC, Universidade Estadual Vale do Acaraà - UVA and private properties in the state of CearÃ, Brazil. Results showed that all neem individuals studied bore bissexual flowers, with anthesis occurring around 16:00h and most flower buds presenting receptive stigmas and releasing pollen, though still unviable, 24h before anthesis. The highest pollen viability was observed at anthesis. Flowers of A. indica produced nectar in diminute amounts that did not allow sampling with capilars. Apis mellifera workers were the only floral visitors registered showing higher frequency early in the morning, when searching for pollen and nectar, and pollinating neem flowers. The wind played no role in neem pollination. Results also showed that honeybee colonies placed in the area with neem produced significantly (p<0.05) larger brood area than those palcedwhere neem was absent, both in caatinga and coastal vegetations. This difference was significanlty (p<0.05) greater in caatinga, where there were less natural resources during the dry season than in the coastal vegetation. Regarding brood mortality, that in caatinga with neem was higher (p<0.05) than thaof coastal vegetation with neem, and when compared within the same biome, brood mortality in colonies placed in areas with neem was significantly (p<0.05) higher than that in colonies of areas without neem. Despite brood mortality be higher in areas with neem, such mortality percentual was less than 10%, and within normal mortality parameters for honeybee brood. Under controlled environment, adult A. mellifera fed exclusively on neem were the ones with the shortest lifespan, but as neem was progressively replaced in the diet for other food sources, the worker lifespan increased. Flower odor per si did not produce repelence nor affect bee lifespan. Honeybee brood reared in artificial cups in the lab receiving larval food + neem pollen presented 100% mortality, significantly (p<0.05) higher than the other treatments (larval food, larval food + 100% pollen from other sources, larval food + 50% pollen from other sources + 50% neem pollen). It was concluded that the use of neem in association with other sources of pollen and nectar seems to estimulate colony growth due to the augment in food availability compensating, in populational terms, the increase in brood mortality. This effect seems to be inversally proportional to the scarcity of other floral resources, being as higher as shorter becomes the availability of other sources of pollen and nectar. However, both neem pollen and neem nectar are toxic for adults and larvas of A. mellifera, and it is not advisable its use as exclusive food source to these bees. Regarding other floral vistors of caatinga and coastal vegetation fauna, apparently neem does not constitute any threat or food resource, because no native species was observed exploiting this plant species. There is a need for further studies to determine safety levels for use of neem in beekeeping, to learn about other possible effects on A. mellifera individuals and colony and to investigate better the relationship of this plant species with native floral visitors. / O nim (Azadirachta indica A. Juss.: Meliaceae) à uma planta de origem indiana introduzida no territÃrio brasileiro principalmente devido Ãs suas propriedades inseticidas. No entanto, nÃo se sabe ainda como essas propriedades afetam os visitantes florais e seus possÃveis efeitos sobre polinizadores silvestres e para a apicultura. O presente estudo objetivou, portanto, avaliar a toxicidade dessa espÃcie vegetal para Apis mellifera e sua importÃncia como planta apÃcola. Para tanto, experimentos sobre a biologia floral da espÃcie, visitantes florais, desenvolvimento de colÃnias de A. mellifera em Ãreas com e sem nim nos bioma caatinga e mata litorÃnea e sobrevivÃncia de larvas e adultos alimentados com pÃlen e/ou nÃctar de nim em ambiente controlado foram conduzidos no LaboratÃrio de Abelhas da Universidade Federal do Cearà - UFC, no LaboratÃrio de Apicultura da Universidade Estadual Vale do Acaraà - UVA e em propriedades particulares no Estado do CearÃ. Os resultados mostraram que todos os indivÃduos estudados de nim apresentaram flores bissexuadas, com antese por volta das 16 horas e que a maioria dos botÃes florais encontra-se com seus estigmas receptivos e suas anteras liberando pÃlen, ainda inviÃvel, 24 horas antes da antese. A maior viabilidade do pÃlen ocorre no momento da antese. Foi encontrado nÃctar nas flores de A. indica, porÃm em quantidades diminutas que nÃo permitiu a captura pelos tubos capilares. As abelhas Apis mellifera foram os Ãnicos visitantes florais, apresentando maior freqÃÃncia logo nas primeiras horas do amanhecer, onde procuraram coletar nÃctar e pÃlen, sendo as responsÃvÃis pela polinizaÃÃo do nim. O vento nÃo apresentou influÃncia na polinizaÃÃo. Os resultados mostraram que as colÃnias distribuÃdas na Ãrea com nim apresentaram uma populaÃÃo de crias significativamente maior (p<0,05) do que as dispostas na Ãrea sem nim, tanto na caatinga como na mata litorÃnea. Essa diferenÃa foi siginificativamente maior (p<0,05) na caatinga, onde havia menos recursos naturais no perÃodo seco do ano, do que na mata litorÃnea. Quanto à mortalidade de larvas das colÃnias, a da caatinga com nim foi mais elevada (p<0,05) do que a da mata litorÃnea com nim, e quando comparadas dentro do mesmo bioma, a mortalidade das larvas das colÃnias nas Ãreas com nim foi significativamente superior (p<0,05) Ãs das colÃnias colocadas nas Ãreas sem nim. Apesar da mortalidade das crias ter sido mais elevada em Ãreas com nim, este percentual de mortalidade geralmente foi inferior a 10%, valor limite considerado aceitÃvel. Em ambinete controlado, adultos de A. mellifera que se alimentaram exclusivamente dos recursos florais de A. indica foram os que apresentaram menor tempo mÃdio de vida. Verificou-se que na medida em que os recursos florais de A. indica eram substituÃdos por outras fontes alimentares na dieta, o tempo mÃdio de vida aumentava. O simples odor das flores nÃo apresentou efeito de repelÃncia e nÃo afetou a longevidade das operÃrias. As larvas de operÃrias de A. mellifera criadas em cÃpulas artificiais, sob condiÃÃes de laboratÃrio, que receberam alimento larval juntamente com pÃlen exclusivo de A. indica tiveram mortalidade de 100%, sendo significativamente superior (p<0,05) à mortalidade das demais dietas (alimento larval, alimento larval + 100 % pÃlen diverso, alimento larval + 50% pÃlen diverso + 50% pÃlen de nim). Conclui-se entÃo que o uso do nim associado à outras fontes de pÃlen e nÃctar parece estimular o desenvolvimento das colÃnias pelo acrÃscimo da oferta de alimento, compensando, em termos populacionais, o aumento da mortalidade larval. Esse efeito parece ser inversamente proporcional à escassez de outros recursos florais, sendo tÃo maior quanto menor for a disponibilidade de outras fontes de pÃlen e nÃctar. No entanto, tanto o nÃctar quanto o pÃlen do nim sÃo tÃxicos para adultos e larvas de A. mellifera, nÃo sendo aconselhÃvel o seu uso como fonte exclusiva de alimento para essas abelhas. No que se refere a outros visitantes florais da fauna da caatinga e mata litorÃnea cearense, aparententemente o nim nÃo constitui ameaÃa ou recurso alimentar, haja vista que nÃo foi verificada visitaÃÃo por parte de qualquer espÃcie nativa. Hà a necessidade de maiores estudos para determinar nÃveis seguros de utilizaÃÃo do nim na apicultura, conhecer outros possÃveis efeitos sobre os indivÃduos e colÃnia de A. mellifera e aprofundar o conhecimento da relaÃÃo dessa planta com os visitantes florais nativos.
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Influência das precipitações pluviométricas e da atividade forrageira das abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) no comportamento higiênico / Influence of rainfall and foraging activity on hygienic behavior of Africanized honey bees (Apis mellifera L.)

Vanessa de Andrade Bugalho 25 March 2009 (has links)
O comportamento higiênico (CH) é uma característica muito utilizada para seleção em programas de melhoramento genético de abelhas Apis mellifera , em especial para o controle de doenças sem a necessidade de tratamentos químicos. Entretanto, o controle de qualquer comportamento é extremamente difícil sem que se conheçam os mecanismos que os determinam e quais os fatores ambientais que os influenciam. Os objetivos deste trabalho se constituíram em verificar se as abelhas forrageiras podem realizar o comportamento higiênico durante a noite, período no qual existe pouca ou nenhuma coleta de recursos e verificar o efeito das variáveis climáticas: temperatura, umidade relativa e em especial das precipitações pluviométricas no comportamento higiênico das abelhas africanizadas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão PretoUSP. Foram utilizadas seis colônias de abelhas africanizadas escolhidas aleatoriamente, colméias de observação e o sistema de monitoramento de uma Câmara Climática dotada de sensores de temperatura, umidade e registradores automáticos de atividades de vôo dotados de foto-células (Apidômetros) instalados no alvado das colônias. Próximo ao laboratório foi montada uma Estação Climatológica Modelo Vantage Pro-2 acoplada ao computador (com recepção wireless) para registro dos dados climáticos. Para o processamento estatístico dos dados dos experimentos utilizamos os testes One Way Repeated Measures (RM) ANOVA, RM ANOVA on Ranks, Paired t-test e o teste de Correlação de Spearman, levando-se em consideração a normalidade das amostras. Para avaliarmos a possível influência das abelhas forrageiras no CH realizamos três experimentos. No primeiro verificamos que as forrageiras realizam o CH na ausência de abelhas mais jovens. O segundo experimento foi realizado com quadros-testes de CH introduzidos nas colméias em horários distintos, sendo três repetições realizadas das 12h às 22h (6 horas durante o dia e 4 horas durante a noite) e das 24h às 10h (6 horas durante a noite e 4 horas durante o dia). As médias de células vazias foram respectivamente de 10,82% e 14,17%. Estes dados apresentaram diferença estatisticamente significante, sendo que o CH foi mais eficiente quando o quadro-teste permaneceu a maior parte do tempo (6 horas) na colméia durante a noite. As mesmas colônias foram utilizadas em mais três repetições realizadas das 18h às 4h (10 horas durante a noite) e das 6h às 16h (10 horas durante o dia). As médias de células vazias foram de 28,56% durante a noite e 23,90% durante o dia. Neste caso, embora não haja diferença estatística significante foi possível observar uma tendência do CH ser mais eficiente no período noturno. Contudo, como neste experimento não foi possível observar nenhuma abelha forrageira realizando o CH, um novo experimento foi realizado com uma colméia de observação para filmagens de abelhas de idade controlada e marcadas com etiquetas coloridas e numeradas. No entanto, nenhuma abelha observada forrageando anteriormente foi vista realizando o CH durante a noite. Constatamos que colônias constituídas por abelhas jovens apresentam melhor desempenho no CH do que colônias constituídas por abelhas de todas as idades. Quanto a influência das condições climáticas, realizamos testes de CH dois dias antes da chuva, durante a chuva e dois dias depois da chuva. Os testes de CH foram estatisticamente mais eficientes em dias chuvosos do que antes e depois da chuva quando realizados na primavera e no verão. Porém, durante o outono e o inverno os testes de CH não apresentaram nenhuma diferença estatísticamente significante. Mesmo não tendo sido observadas abelhas forrageiras realizando o CH não podemos descartar a possibilidade destas abelhas auxiliarem no CH em dias chuvosos e durante a noite quando a maior parte das campeiras estão no interior da colméia. Também podemos atribuir os resultados obtidos ao possível desvio de função de outras abelhas responsáveis pela recepção, evaporação e armazenamento de néctar e empacotamento de pólen, já que durante a noite e a chuva a coleta de recursos é extremamente reduzida ou não existe. A variável climática umidade relativa do ambiente comportou-se como um fator inversamente proporcional em relação ao CH, enquanto que a temperatura não apresentou nenhuma diferença estatísticamente significante em nenhum dos tratamentos. No entanto, como não foi possível obter dados de temperaturas mais extremas durante o período dos experimentos esta variável deve ser melhor pesquisada para se verificar o efeito dela no CH das abelhas africanizadas. / Hygienic behavior (HB) of honey bees (Apis mellifera ) is a useful and selectable characteristic for resistance to diseases. However, in order to efficiently evaluate and select for this behavior we need to understand the mechanisms involved and how environmental factors influence HB. We examined how time of the day, bee age and behavioral ontogeny, and climatic variables, including temperature, relative humidity and rainfall affect the HB of Africanized bees. We used six colonies of Africanized bees, observation hives and a hive temperature control chamber (colonies had free access to the outside), with temperature and relative humidity sensors and automatic flight activity recorders at the hive entrances. A climatic station placed near the hives was used to record the weather data. The data was analyzed with one way repeated measures ANOVA, ANOVA on ranks, paired t-tests and Spearman\'s correlation tests. We found that foraging bees can perform HB when the younger bees are removed from the colonies. When the HB tests were run from 12h to 22h (six hours during the day and four hours during the night), 10.8% of the brood was removed; when it was run from 24h to 10h (six hours during the night and four hours during the day, 14.2% of the brood was removed. These percentages were significantly different (three repetitions). The same tests were run from 18h to 4h (10 hours during the night; 28.6% removal) and 6h to 16h (10 hours during the day; 23.9% removal). In this case, there was no significant difference, though there appeared to be a tendency towards greater efficiency at night, similar to what was seen in the experiments with six versus four hours of night-time activity. We hypothesized that unoccupied forager bees may contribute at night; however, when we filmed the behavior of marked bees, those that were seen to make foraging trips did not perform HB at night. We also found that colonies formed only by young bees had more efficient HB than colonies formed by bees of all ages. To determine the influence of climatic conditions, we tested HB two days before rainy days, during rainy days and two days after rainy days; HB was significantly more efficient on rainy days than before and after during spring and summer (when most rain falls). However, during autumn and winter (normally dry seasons) there were no significant differences between days with and without rainfall. The variable relative humidity was inversely correlated with HB, while temperature was not significantly correlated with HB, though we did not test extreme temperatures.
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Genes diferencialmente expressos durante o desenvolvimento do ovário de abelhas Apis mellifera / Genes differently expressed during ovary development in the bee, Apis mellifera

Denyse Cavalcante Lago 26 February 2016 (has links)
A alimentação diferencial durante o desenvolvimento das abelhas Apis mellifera desencadeia respostas endógenas em vias de sinalização e sistema endócrino, que promovem o desenvolvimento de fenótipos alternativos nas castas femininas. Rainhas e operárias diferem em sua fisiologia, morfologia, longevidade, função na colônia, comportamento, e principalmente, na ativação do sistema reprodutivo. Em relação aos ovários, resultados prévios baseados em ensaios de microarranjos revelaram um conjunto de genes como diferencialmente expressos (DEGs) em larvas de rainhas e operárias. Esse trabalho teve como objetivo analisar os padrões de expressão desses DEGs em mais detalhe em ovários larvais de rainhas e operárias. Com esse objetivo, foram selecionados 18 DEGs para validação por RTqPCR. Estas análises foram realizadas em ovários dissecados de rainhas e operárias em quatro estágios larvais que representam fases críticas no desenvolvimento ovariano (L4, L5F1, L5F2 e L5F3). Dentre os 18 DEGs candidatos, 11 foram confirmados como de fato diferencialmente expressos. Entre esses, quatro genes que codificam enzimas: short chain dehydrogenase reductase (GB54419), 15-hydroxyprostaglandin dehydrogenase (GB18737), SCPEP1-like gene (GB11273) e glycerol-3-phosphate dehydrogenase (GB50902), exibiram um pico de expressão em L5F1 em ovários de operárias. Dentre os dois genes relacionados à estocagem ou transporte de proteínas, o gene apolipoprotein III (GB20117) encontrou-se mais expresso em operárias enquanto que hexamerin 70b (GB10869) se mostrou superexpresso em ovários de rainhas. Os genes relacionados à tradução de mRNA e vias de sinalização: elongation factor 1? (GB52028), heat shock protein 60 (GB18969), heat shock protein 90 (GB40976) e mitogen-activated protein kinase 3 (GB41845) estavam significativamente superexpressos em ovários de rainhas. O gene OCLP-1 (GB19297), que possui uma função hipotética como inibidor de cistina foi encontrado como superexpresso em ovários de operárias. A fim de avaliar a modulação desses genes por hormônio juvenil, foi realizado o tratamento in vivo de larvas de operárias com aplicação tópica do hormônio. Após seis horas de tratamento, os ovários foram dissecados e as amostras analisadas por RT-qPCR. Dos onze DEGs testados para resposta a HJ, seis se mostraram significativamente modulados pelo hormônio Dois genes, short chain dehydrogenase reductase e heat shock protein 90, que também respondem a ecdisona, são up-regulados por HJ, enquanto os genes OCLP-1, hexamerin 70b, 15-hydroxyprostaglandin dehydrogenase e apolipoprotein III eram downregulados. A expressão diferencial desses genes que codificam enzimas, proteínas de transporte/estocagem e fatores de vias de sinalização, indica que estes genes são importantes no desenvolvimento casta-especifíco dos ovários, uma vez que sua expressão está fortemente modulada durante os estágios em que ocorre a morte celular programada em ovários de operárias. / Differential feeding during larval development of the honey bee (Apis mellifera) triggers endogenous responses in signaling pathways and the endocrine system which promote the development of alternative phenotypes in the female castes. Queens and workers differ in physiology, morphology, longevity, function in the colony, behavior, and, especially so, the activation of the reproductive system. Concerning the ovaries, previous results based on microarray assays revealed a set of differentially expressed genes (DEGs) in queen and worker larvae.This project now aimed to further analyze the expression patterns of DEGs in the ovaries of larval workers and queens. From the microarray assays we selected a set of 18 DEGs for validation by qPCR. These analyses were performed on ovaries dissected from queens and workers of four larval stages representing critical phases of ovary development (L4, L5F1, L5F2, L5F3). Among the 18 DEG candidates, 11 were confirmed as differentially expressed. Four genes that code for enzymes: a short chain dehydrogenase reductase (GB54419), a 15-hydroxyprostaglandin dehydrogenase (GB18737), an SCPEP1-like gene (GB11273) and glycerol-3-phosphate dehydrogenase (GB50902) exhibited an expression peak at L5F1 in worker ovaries. Among the two genes encoding storage or transport proteins, apolipoprotein III (GB20117) was more expressed in workers and hexamerin 70b (GB10869) was overexpressed in queen ovaries. Among the genes related to mRNA translation and signaling pathways: elongation fator 1? (GB52028), heat shock protein 60 (GB18969), heat shock protein 90 (GB40976) and a mitogen-activated protein kinase 3 (GB41845) were found significantly overexpressed in queen ovaries. The gene OCLP-1 (GB19297), which has a hypothetical function as an inhibitor cystine knot peptide, was found higher expressed in worker ovaries. So as to evaluate the modulation of these genes by juvenile hormone, an in vivo treatment of workers larvae was performed with cuticular application of the hormone. After six hours of treatment, the ovaries were dissected and the samples analyzed by RTqPCR. Of the eleven DEGs tested for response to JH, six were significantly modulated by the hormone. Two genes, short chain dehydrogenase reductase and heat shock protein 90, which also respond to ecdysone, were up-regulated by JH, while OCLP-1 hexamerin 70b, 15- hydroxyprostaglandin dehydrogenase and apolipoprotein III were down-regulated.The differential expression of these genes encoding enzymes, storage/transport and signaling pathway proteins indicates that they are important in caste-specific ovary development, as their expression is strongly modulated during stages when programmed cell death takes place.
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Genes codificadores dos peptídeos antimicrobianos e de outras proteínas envolvidas na resposta imune de in Apis mellifera / Genes encoding antimicrobial peptides and immune-related proteins in Apis mellifera.

Anete Pedro Lourenço 11 January 2008 (has links)
Os insetos desenvolveram um sistema imune eficiente contra parasitas e patógenos, que compreende a resposta celular e a humoral. Os mecanismos celulares envolvem a fagocitose e a encapsulação pelos hemócitos, enquanto que as respostas humorais incluem a ativação da Profenoloxidase, e a síntese pelo corpo gorduroso dos peptídeos antimicrobianos, que são liberados na hemolinfa. Duas vias de sinalização intracelular, Toll e Imd, controlam a expressão dos genes codificadores dos peptídeos antimicrobianos. A análise do Genoma da abelha Apis mellifera permitiu a identificação dos genes dessas vias. No entanto, pouco se conhece do mecanismo de resposta imune nessas abelhas. Desta maneira, nos propusemos analisar a transcrição de genes efetores da resposta imune (abaecina, hymenoptaecina, defensina, transferrina, profenoloxidase), assim como os genes integrantes das vias de sinalização, tais como os genes de reconhecimento de microorganismos (PGRP, GNBP) e ainda, os de sinalização (cactus, relish, dorsal 1-B). Avaliamos também possíveis proteínas implicadas na resposta imune, como as proteínas de estocagem Vitelogenina, Hexamerina 70a, Lipoforina I/II e Lipoforina III. Finalmente, analisamos o efeito da nutrição e do envelhecimento sobre a imunidade em abelhas. Para análise da expressão dos genes das vias de sinalização, as abelhas foram infectadas com bactérias Serratia marcescens ou Micrococcus luteus por injeção ou via alimentação. A infecção com esses microorganismos provocou a transcrição de peptídeos antimicrobianos e de transferrina em altas quantidades após 3 e 12 horas de tratamento, além da alteração na quantidade de transcritos de outros genes. O papel dos genes profenoloxidase e dorsal na imunidade, descritos como codificadores de importantes proteínas em outros insetos, foi avaliado através da metodologia de silenciamento gênico por RNA de interferência. Observamos a diminuição da transcrição do gene alvo, mostrando a eficiência da metodologia. No entanto, a simples injeção de um RNA de fita dupla foi capaz de ativar o sistema imune de abelhas. Este efeito contribuiu para a dificuldade de atribuição do papel da Profenoloxidase na imunidade de abelhas. Contudo, os resultados de silenciamento de dorsal e suas isoformas, nos levaram a considerar que dorsal 1-A ou dorsal 2 participam da via de sinalização intracelular para produção de peptídeos antimicrobianos, principalmente de defensina. Em relação às proteínas de estocagem, tanto a quantidade de transcritos quanto de proteínas diminui após infecção com bactérias, indicando que estas proteínas estão envolvidas de alguma forma no processo de imunidade em abelhas. Além disso, consumo de alimentos ricos em proteína aumentou os níveis de transcritos das proteínas de estocagem, o que muito provavelmente favorece a manutenção da capacidade de resposta imune de abelhas. O efeito do envelhecimento no declínio da imunidade foi analisado em abelhas nutridoras (novas) e forrageiras (velhas) de uma colônia típica. Além disso, foram utilizadas abelhas de uma colônia single-cohort, que eram de uma mesma idade, mas algumas eram nutridoras, enquanto outras eram forrageiras. Todas as abelhas, independentemente da idade ou comportamento, foram capazes de ativar o sistema imune após infecção pela bactéria S. marcescens. No entanto, as abelhas com o comportamento de forrageira, independentemente da idade, sempre foram mais susceptíveis a infecções que as nutridoras. Este fato se deve, muito provavelmente, às diferenças fisiológicas entre essas abelhas, que proporciona às nutridoras maior competência à sobrevivência. / Insects have developed an efficient immune system against parasites and pathogens, which is comprised of both cellular and humoral responses. The cellular mechanisms involve phagocytosis and encapsulation by hemocytes, whereas the humoral responses include activation of prophenoloxidase and synthesis of antimicrobial peptides by the fat body, which are released into the hemolymph. Two signaling pathways, Toll and Imd, control the expression of genes encoding antimicrobial peptides. Genome-wide analyses of the honey bee, Apis mellifera, have identified predicted genes for these signaling pathways. However, immune response mechanisms in honey bees were not yet in depth studied. We analyzed the transcription of effector genes (abaecin, hymenoptaecin, defensin, transferin, prophenoloxidase), as well as other immune genes, such as pathogen recognition genes (PGRP, GNBP) and signaling genes (cactus, relish, dorsal 1- B). We also investigated the role of the storage proteins Vitellogenin, Hexamerin 70a, Lipophorin I/II and Lipophorin III in the honey bee immunity. Finally, we analyzed the effect of nutrition and aging on honey bee immunity. Gene expression of signaling pathway components was assessed in honey bees that had been infected with the bacteria Serratia marcescens or Micrococcus luteus through injection or oral challenge. Honey bees infected with these microorganisms had strong up-regulation of antimicrobial peptide genes and of transferin, and also other changes in transcript abundance after 3 and 12 hours of challenge. The roles of prophenoloxidase and dorsal in the immune response, described as genes encoding important proteins in other insects, were also investigated. In this case we used RNA interference (RNAi) to silence the expression of these genes. RNAi efficiently silenced the target genes. However, injection of doublestranded RNA in honey bees induced a reaction by the immune system. This made it difficult to determine the role of prophenoloxidase in honey bee immunity. Yet, silencing of dorsal and its isoforms led us to consider dorsal 1-A or dorsal 2 as members of the signaling pathways that produce antimicrobial peptides, especially defensin. The abundance of storage proteins transcripts and proteins was lower in infected bees than in controls, giving evidence that these proteins participate in the immune process in honey bees. Moreover, protein consumption caused up-regulation of genes encoding storage proteins, which may favor the maintenace of the immune response capacity. The effect of aging on decline in immunity was analyzed in (young) nurse bees and (old) foragers from normal free-flying colony. We also examined bees from a single-cohort colony, in which all individuals were at the same age; but some were nursing, while others were foraging. All the bees, independent of age or behavior, were able to activate the immune system after infection with S. marcescens. However, foragers, independent of age, were always more susceptible to infections than were nurse bees. This is probably due to physiological differences between bees, which confers to the nurses more competence to survivorship.
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Variabilidade genético-morfológica em populações neotropicais de Apis mellifera / Genetic and morphological variability in Neotropical populations of Apis mellifera

Tiago Mauricio Francoy 24 August 2007 (has links)
Desde o início do processo de africanização das abelhas Apis mellifera nas Américas em 1957, as abelhas africanizadas têm sido alvo de muitos estudos, sendo a variabilidade populacional um destes focos. Neste trabalho, populações Neotropicais de Apis mellifera do Brasil e do Panamá foram avaliadas quanto a sua variabilidade morfológica por morfometria tradicional, morfometria geométrica e pelo software de identificação automática de abelhas ABIS (Automatic Bee Identification System). Foram ainda avaliadas quanto à origem do DNA mitocondrial encontrado atualmente nas populações, bem como mudanças temporais nos perfis morfométricos e de DNA mitocondrial nas populações de Ribeirão Preto e do Panamá. Os resultados mostram que as populações brasileiras amostradas apresentam um gradiente de variação de tamanho, sendo que as abelhas do sul são significantemente maiores que as do norte do país, assim como as abelhas do princípio do processo de africanização em Ribeirão Preto e no Panamá são maiores que as populações atuais. Essas diferenças de tamanho podem refletir diferentes graus de mistura das populações ancestrais e também fatores ecológicos e ambientais. Entretanto, nenhuma correlação significante foi encontrada entre as medidas de tamanho de asa e altitude da localidade amostrada, fato este que nos indica que em nossas amostras, a variável altitude não interferiu no tamanho das asas das abelhas. No que diz respeito à variabilidade do formato das nervuras das asas das abelhas africanizadas, esta se mostra pequena e, apesar de distinto do formato de Apis mellifera scutellata, o formato das nervuras das abelhas africanizadas é mais parecido com o destas abelhas do que das demais subespécies formadoras do híbrido. O DNA mitocondrial das populações brasileiras de abelhas africanizadas apresentou-se quase que totalmente como sendo de origem africana à exceção de três colônias que apresentaram DNA mitocondrial como sendo de origem de subespécies do leste europeu. Quando a morfometria geométrica e o ABIS foram testado no quesito identificação populacional, ambos mostraram um desempenho muito fraco em identificar as populações de abelhas africanizadas, provavelmente devido ao alto fluxo gênico entre os grupos. Entretanto, quando tratamos de grupos mais distantes, como subespécies e populações isoladas, como é o caso da população de abelhas italianas (A. m. ligustica) de Fernando de Noronha, os dois métodos morfométricos se mostraram muito eficientes, com as taxas de acerto girando entre 85% e 100% na identificação de colônias de diferentes subespécies e da população de Fernando de Noronha. A população de Fernando de Noronha apresentou ainda um perfil morfométrico completamente diferenciado de Apis mellifera ligustica, subespécie que foi introduzida na ilha em 1984, podendo estas diferenças serem resultado de inbreeding, adaptação ambiental ou mesmo efeito gargalo das matrizes introduzidas. Desta maneira, as novas metodologias morfométricas utilizadas neste trabalho, embora não sejam precisas ou as mais apropriadas para identificar o grau de africanização das populações de abelhas africanizadas, se mostram muito promissoras no estudo da identificação das subespécies de Apis mellifera e mesmo de outras espécies de abelhas. / Since the release of the African bee Apis mellifera scutellata in Brazil in 1957, Africanized honey bees have been widely studied, though there are still unresolved questions about population variability. We examined the temporal and spatial variability of Apis mellifera populations from Brazil and Panama, using mitochondrial DNA, traditional morphometrics, geometric morphometrics and an Automatic Bee Identification System (ABIS). The populations from Ribeirão Preto, Brazil and Panamá were examined for temporal changes in their morphometric profiles and in mitochondrial DNA patterns. Bees from south Brazil were found to be significantly larger than those from the north and northeast. Bees collected at the beginning of the Africanization process were also found to be bigger than those collected recently. These differences in size may reflect different degrees of admixture of the founder subspecies and also environmental and ecological factors. No significant correlation was observed between the size of the wings and the altitude where the bees were sampled. When the patterns of wing venation were compared among the Africanized populations, we found little variation; though Africanized bees were found to be distinct from (African) A. m. scutellata, this group was most similar to the African pattern. The mtDNA of the Africanized populations was found to be almost completely of African origin, except for three of 394 colonies, which had the east European pattern. This nearly complete displacement may have been caused by nest usurpation by Africanized bees or due to a competitive disadvantage of hybrids with European maternity. We did not get good discrimination or identifications of the populations with ABIS and geometric morphometrics, probably due to the high rates of gene flow among the groups. However, when tested in more distinct groups, for example, subspecies and isolated populations, such as the Italian bees on Fernando de Noronha island, these two methods were very efficient, with identification rates of around 85% and 100%, respectively. The population of Italian bees (A.m. ligustica) on Fernando de Noronha presented a morphometric profile very different from that of A. m. ligustica, the subspecies introduced to the island in 1984. These differences could be a result of inbreeding, environmental adaptations or bottleneck effects. The two new morphometric methodologies, though they did not provide good discrimination of the Africanized populations, are very promising for studies of Apis mellifera subspecies and for identification of other bee species.
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Genes de Hexamerinas em Apis mellifera: Busca de Funções Alternativas durante o Desenvolvimento. / Hexamerin Genes in Apis mellifera: Alternative Functions during Development.

Juliana Ramos Martins 13 November 2012 (has links)
Introdução: Hexamerinas são proteínas de estocagem sintetizadas pelo corpo gorduroso de larvas de insetos e secretadas na hemolinfa, onde se acumulam. A função canônica das hexamerinas consiste em servir de reserva de aminoácidos e energia para a reconstrução de tecidos e órgãos durante a metamorfose. Este trabalho teve como objetivo a busca por evidências de funções alternativas das hexamerinas durante o ciclo de vida de abelhas A. mellifera. Resultados: Os perfis temporais de expressão das quatro hexamerinas (HEX 70a, HEX 70b, HEX 70c e HEX 110), verificados por meio de SDS-PAGE e western blot, corroboram sua função canônica na metamorfose. Consistente com esta função, as quatro hexamerinas foram localizadas no citoplasma das células do corpo gorduroso utilizando-se anticorpos específicos e microscopia confocal. No entanto, funções adicionais puderam ser inferidas com base nos seguintes resultados: (1) Foci das quatro hexamerinas foram localizados nos núcleos de algumas células do corpo gorduroso em metamorfose, levando à hipótese de que têm função anti-apoptótica durante este período crítico do desenvolvimento; (2) Além disso, HEX 70a e HEX 110 foram localizadas no citoplasma e núcleo de células ovarianas e testiculares, indicando função no desenvolvimento e maturação das gônadas; (3) A co-localização de um análogo de timidina (EdU) e HEX 70a nos núcleos das células dos ovaríolos, sugeriu fortemente uma função na proliferação celular. O knockdown de HEX 70a in vivo por meio de injeção de anticorpo específico prejudicou o crescimento dos ovaríolos de rainhas, reforçando a hipótese de função na proliferação celular, (4) interferiu na esclerotização da cutícula de operárias, indicando função na formação do exoesqueleto e (5) provocou a antecipação da ecdise adulta, provavelmente em resposta à ausência (ou diminuição) dos aminoácidos derivados das hexamerinas. Foram investigados também aspectos da regulação dos genes de hexamerinas. A manipulação experimental da dieta alimentar e dos títulos do hormônio juvenil (HJ) interferiram claramente na expressão dos genes de hexamerinas. A potencial ação reguladora do HJ foi reforçada pelos resultados de análises por bioinformática da região 5 UTR de cada gene de hexamerina (Martins et al., 2010) que revelaram potencial motivo de ligação à proteína Ultraspiracle (Usp), um membro do complexo receptor do HJ no DNA. Procedimentos para expressar as hexamerinas in vitro em sistema de bactérias e purificá-las estão em progresso visando a caracterização da estrutura e de interações entre as subunidades. Conclusão: Estes resultados ressaltam que as hexamerinas têm outras funções no ciclo de vida de A. mellifera, além da função já bem estabelecida de reserva de aminoácidos para a metamorfose. / Background: Insect hexamerins are storage proteins synthesized by the larval fat body and secreted into the hemolymph, where they accumulate. The canonical function of hexamerins is to provide amino acids and energy for the reconstruction of tissues and organs during pupal-to-adult development. The aim of the current study was to search for evidence of alternative roles for the hexamerins in the life cycle of the honey bee, A. mellifera. Results: The canonical role of insect hexamerins received support from our data on the temporal expression profiles of the four honey bee hexamerin subunits (HEX 70a, HEX 70b, HEX 70c and HEX 110), as verified by SDS-PAGE and western blot using hemolymph and fat body samples. Consistent with the canonical function, the four hexamerins were localized in the cytoplasm of fat body cells, during metamorphosis, by using specific antibodies and confocal laser-scanning microscopy. However, additional functions could be inferred by the following findings: (1) The four hexamerins were also localized in the nuclei of some fat body cells, thus tentatively suggesting an anti-apoptotic role during metamorphosis; (2) Furthermore, HEX 70a and HEX 110 were localized in the cytoplasm and nucleus of ovarian and testicular cells, pointing to a role in gonad development and maturation. Co-labeling of the thymidine analog EdU and HEX 70a in the ovariole cell nuclei, strongly suggested a role in cell proliferation; HEX 70a depletion via injection of the specific antibody in queen pupae impaired ovariole growth, thus strengthening our hypothesis on a role in cell proliferation, (3) HEX 70a depletion also impaired cuticle sclerotization, indicating a function in exoskeleton formation, and (4) led to a precocious adult ecdysis, perhaps in response to the lack (or decrease) in hexamerin-derived amino acids. We also investigated aspects of the regulation of hexamerin genes. The experimental manipulation of diet consumption and juvenile hormone (JH) titer clearly interfered in the expression of hexamerin genes. Regulation by JH was also supported by a previous bioinformatics analysis of the 5 UTR region of each hexamerin gene (Martins et al., 2010), which revealed a potential binding site for Ultraspiracle (Usp), a member of the JH receptor complex in the DNA. Experiments are in progress for in vitro expression and purification of the four hexamerins aiming to further characterize their structures and interactions. Conclusion: Taken together, these results imply in novel roles for hexamerins in the life cycle of A. mellifera in addition to their well-established role as amino acids sources for metamorphosis.
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Processos Celulares e Moleculares no Desenvolvimento do Sistema Visual em Operárias e Zangões de Apis mellifera / Molecular and Celular Processes During Visual System Development in Workers and Drones of Apis mellifera

David Santos Marco Antonio 10 August 2012 (has links)
Mecanismos que regem o desenvolvimento do olho composto e lóbulo óptico tem sido amplamente estudados em Drosophila melanogaster onde a retina é formada a partir de um disco imaginal anexado com o cérebro e os lóbulos opticos a partir do primórdio óptico externo. Através de histologia comparativa e análise de expressão gênica no desenvolvimento do sistema visual em Apis mellifera nós procuramos elucidar questões sobre plasticidade do desenvolvimento subjacente a fortes diferenças sexo- e casta-específico no olho assim como contribuir com aspectos evo-devo. O desenvolvimento dos lóbulos ópticos ocorre por dobramento neuroepitelial a partir de um centro de diferenciação no cérebro larval. Deste centro, a medula, lamina e lóbula surgem ao mesmo tempo em operárias e zangões. Dois passos marcam a diferenciação da lâmina (i) sua origem a partir da diferenciação de neuroblastos da camada mais externa da medula, isso coincidindo com o primeiro pico de expressão de roughest, e (ii) 24 horas mais tarde o aparecimento dos omatideos hexagonais coincidindo com o segundo pico de expressão de roughest. Com a inclusão de genes candidatos relacionados com o desenvolvimento do olho e lóbulos ópticos em insetos [small optic lobe (sol), eyes absent (eya), minibrain (mnb), sine oculis (so), embryonic lethal, abnormal vision (elav) e epidermal growth factor receptor (egfr)] nós encontramos distintos picos de expressão para sol, eya, mnb e so em níveis de transcritos e tempo de aparição do pico diferindo entre operárias e zangões. Enquanto estes quatro genes mostraram relativa sincronia durante o desenvolvimento em zangões, o mesmo não ocorreu em operárias. Além disso, em operárias sol é muito mais expresso na pré-pupa do que em zangões. Ambos os sexo mostraram padrões muito similares de expressão de elav, exceto por um atraso em zangões. Em contraste, a expressão de egfr ocorre antes em zangões. Durante a phase chave no desenvolvimento do sistema visual, uma análise global do transcriptoma, por meio de micro-arranjos mostrou vários genes relacionados com ciclo celular entre os diferencialmente expressos. Em conclusão, a relação entre tempo e eventos morfológicos com os padrões de expressão gênica revelou diferenças possivelmente relacionadas com mecanismos subjacentes ao desenvolvimento do sistema visual altamente dimorfico de Apis mellifera. / Developmental mechanisms governing compound eye development in insects have been broadly studied in Drosophila melanogaster, where the retina is formed from an imaginal disc attached to the larval brain. However little is known about eye development in other insects, most of which do not have such imaginal eye discs. Through a comparative histological and gene expression analysis of eye development in the honey bee, Apis mellifera, we intended to elucidate questions about developmental plasticity underlying the marked sex and castespecific differences in eye size, as well as to contribute to evo-devo aspects. Optic lobe development occurs by neuroepithelial folding initiating from a differentiation center in the larval brain. From this center, the medula, lamina and lobula arise at the same time in drones and workers. Two steps mark the differentiation of the lamina (i) its origin from neuroblasts differentiating in the outer layer of the medula, this coinciding with the first peak of roughest expression during the feeding stage of the fifth larval instar, and (ii) 24 hours later, the appearance of hexagonal ommatidia, coinciding with a second peak in roughest expression. Upon including further candidate genes related to insect eye development [small optic lobe (sol), eyes absent (eya), minibrain (mnb), sine oculis (so), embryonic lethal, abnormal vision (elav) and epidermal growth factor receptor (egfr)] we found distinct expression peaks for sol, eya, mnb and so, with timing and relative transcript levels differing between drones and workers. Whereas these four genes showed a relatively synchronous pattern of expression in drones in the fifth larval instar, this was not so in workers. Furthermore, in prepupae sol was higher expressed in workers than the other three genes, and also in comparison to drones. Both sexes showed a strikingly similar expression pattern for elav, except for some delay in drones. In contrast, egfr expression was found to occur earlier in drones. Through a global transcriptom analysis, done at a key step of larval development, several genes were reveled as diffetentially expressed, many of these regulating cell cycle steps. In conclusion, the relationship in the timing of morphological events with gene expression patterns revealed differences possibly related to mechanisms underlying development of the highly dimorphic compound eye in the honey bee.

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