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Alterações moleculares do gene TP53 e de genes que regulam a atividade da P53 na infertilidade e no câncerPaskulin, Diego D'Ávila January 2013 (has links)
O gene TP53 atua como um fator de transcrição regulando a expressão de genes que controlam a progressão do ciclo celular, angiogênese e apoptose. TP53 é reconhecido como o gene mais frequentemente mutado em câncer, e mutações germinativas estão associadas à síndrome de predisposição hereditária ao câncer denominada Li-Fraumeni (SLF). A mutação germinativa p.R337H em TP53 está presente em cerca de 1 em cada 300 indivíduos da população geral do Brasil. Em nosso estudo utilizamos uma plataforma de varredura genômica para buscar marcadores moleculares associados ao processo carcinogênico em portadores da mutação TP53 p.R337H com câncer de mama e carcinoma adrenocortical e utilizamos a técnica de FISH para validálas em tecido tumoral. Nossos resultados demonstraram presença de variações do número de cópias (CNVs): aumento do número de cópias em 12p13.3- 12p11.23, 16p13.3-16q24.3, amplificações da região 1q24.2-1q25.3, deleções em 2p25.3-2q37.3 e 17p13.1 e por fim, perda de heterozigosidade sem alteração do número de cópias em 11p15.5-p11.2 e 17p13.1 em pacientes portadores da mutação p.R337H. Nossos resultados apontam novas regiões genômicas associadas com a SLF em portadores da mutação TP53 p.R337H. Além de seu posto de supressor tumoral, TP53 tem importante função na reprodução humana pela regulação do gene LIF, citocina essencial no processo de implantação do blastocisto. Desta forma, avaliamos a frequência de polimorfismos de genes da via de sinalização de TP53 em mulheres inférteis com endometriose e em mulheres inférteis com falhas recorrentes de implantação durante fertilização in vitro. Os resultados evidenciam associação entre o polimorfismos TP53 rs17878362, TP53 rs1042522 e ESR1 rs9340799 e os desfechos de infertilidade estudados. A caracterização de polimorfismos da via de sinalização de TP53 poderá ser importante no entendimento da etiopatogenia da endometriose e da infertilidade associada a anormalidades neste período gestacional, e poderão ser utilizados como biomarcadores com impacto na decisão sobre estratégias de tratamento para estas condições. / The p53 tumor suppressor gene is a pivotal regulator of different cellular pathways including apoptosis, DNA damage, oncogene activation, or hypoxia. Germline mutations in TP53 are the underlying defect of Li-Fraumeni Syndrome (LFS), an autosomal dominant disorder characterized by predisposition to multiple early-onset cancers. A variant form of LFS is commonly detected due to the high prevalence of the TP53 p.R337H mutation, which is present in about 0.3% of the population of Southern Brazil. Our goal is to use high density SNP genotyping arrays to discover new imbalanced regions associated with p.R337H and to use Fluorescent in situ Hybridization to validate these regions in adrenocortical carcinoma and breast cancer patients. Our results show gains in 12p13.3-12p11.23, 16p13.3-16q24.3, amplifications in 1q24.2-1q25.3, deletions in 2p25.3-2q37.3 and 17p13.1 and copy neutral loss of heterozygosity in 11p15.5-p11.2 and 17p13.1 in patients with TP53 p.R337H mutation. Our findings point out to new chromosomal regions associated with LFS patients carrying the TP53 p.R337H mutation. Besides its major position as a tumor suppressor gene, TP53 plays a crucial role in human fertility as it regulates leukemia inhibitory factor (LIF) expression. Although the important interaction between p53 and LIF is crucial for embryo implantation, we believe that not only LIF and TP53, but also other genes in the TP53 signaling pathway may be important in the implantation process. To test this hypothesis we decided to examine whether TP53 signaling pathway genes (MDM2, MDM4, USP7, LIF, TP63, TP73 e ESR1) polymorphisms may be involved with infertile women with endometriosis and with recurrent in vitro fertilization (IVF) failure. Our results demonstrate that TP53 rs17878362, TP53 rs1042522 and ESR1 rs9340799 are associated with endometriosis-related infertility and with failure of implantation after IVF. TP53 signaling pathway genes polymorphisms may have a role as biomarkers and could add to the development of a clinically relevant genetic profile that would be of great help for clinicians to identify patients at higher risk for IVF failure.
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O papel dos polimorfismos de DNA relacionados ao estresse oxidativo e à disfunção endotelial na patogênese das complicações crônicas do diabetes MellitusSantos, Kátia Gonçalves dos January 2005 (has links)
Introdução: O diabetes mellitus (DM) constitui um grave problema de saúde pública, em razão de sua elevada prevalência e acentuada morbidade e mortalidade, decorrentes das complicações micro- e macroangiopáticas. De acordo com a intensidade e o tempo de exposição à hiperglicemia, ocorrem lesões estruturais e funcionais no endotélio dos vasos sangüíneos em vários órgãos e tecidos. As principais microangiopatias são a retinopatia (RD), a nefropatia (ND) e a neuropatia diabéticas. A macroangiopatia diabética consiste, principalmente, de uma forma acelerada de aterosclerose que afeta as artérias coronarianas, cerebrovasculares e periféricas. As principais manifestações clínicas da doença arterial coronariana no DM são a angina e o infarto agudo do miocárdio, coletivamente denominados de cardiopatia isquêmica (CI). Os estudos populacionais e familiares têm demonstrado que as angiopatias diabéticas são multifatoriais, cuja patogênese depende da interação entre vários fatores genéticos e ambientais. Como o estresse oxidativo tem sido reconhecido como um dos principais mecanismos envolvidos na disfunção endotelial, que caracteriza as complicações crônicas do DM, os possíveis genes candidatos para estas complicações são aqueles que codificam produtos envolvidos no metabolismo da glicose e na homeostasia vascular. Objetivo: O presente estudo de caso-controle teve por objetivo analisar a relação entre 11 polimorfismos de DNA distribuídos em 7 genes relacionados ao estresse oxidativo e à disfunção endotelial e a ocorrência e/ou a severidade das complicações crônicas do DM tipo 2 (DM2), a saber: –429T>C, –374T>A e I/D 63-pb, no gene do RAGE; –106C>T, no gene da AR; –786T>C e 894G>T, no gene da eNOS; –108T>C e Q192R, no gene da PON1; S311C, no gene da PON2; 242C>T no gene CYBA; e –262C>T, no gene da CAT. Materiais e Métodos: A população de estudo foi composta por 703 pacientes com DM2 (520 caucasóides e 183 negróides), participantes de um estudo multicêntrico no Estado do Rio Grande do Sul. Todos os pacientes foram submetidos a exame físico, entrevista por meio de questionário padronizado e exames específicos para o diagnóstico da RD, ND e CI. A análise dos polimorfismos foi realizada por meio da técnica de PCR-RFLP e modelos de regressão logística multivariada foram elaborados para controlar para os fatores de risco independentes associados com a RD, a ND ou a CI. Amostras provenientes de 200 doadores de banco de sangue (100 caucasóides e 100 negróides) também foram genotipadas. Resultados: Dos 11 polimorfismos analisados, observou-se que 6 variantes estiveram associadas à presença de uma ou mais complicações crônicas. Em caucasóides com DM2, o genótipo –106CC no gene da AR se constituiu em fator de risco para a RD proliferativa. Também foram identificados três importantes fatores de interação neste grupo étnico. O alelo –108C no gene da PON1 foi associado ao aumento do risco de CI entre os pacientes com menos de 54 anos de idade. Já o alelo 192R (também no gene da PON1) foi associado ao risco aumentado de CI entre os fumantes. Por fim, o alelo 242T no gene CYBA se constituiu em fator de risco para a nefropatia clínica entre os fumantes. Quanto aos pacientes negróides, o alelo –374A no gene do RAGE se revelou como um fator de proteção para a CI, ao passo que o alelo –108T se constituiu em fator de risco para esta complicação. Já o alelo –106C foi associado ao aumento no risco de desenvolvimento de ND e de progressão para a nefropatia clínica. Além disso, o haplótipo –108C/192R/311S estava associado ao risco aumentado de retinopatia e nefropatia diabéticas. Para os demais polimorfismos não foram obtidas quaisquer evidências de associação entre essas variantes e a presença de RD, ND ou CI, tanto em caucasóides como em negróides. Em termos populacionais, a maior parte dos polimorfismos analisados apresentaram uma grande variabilidade alélica, genotípica e haplotípica entre caucasóides e negróides. Conclusões e perspectivas futuras: Os genes que codificam produtos relacionados à função endotelial e ao balanço redox intracelular se constituem em genes candidatos em potencial para a identificação dos alelos de susceptibilidade para as complicações crônicas do DM. Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que a análise de haplótipos pode ser mais profícua do que a análise individualizada de SNPs na identificação das variantes genéticas associadas com as complicações crônicas. Além disso, nossos resultados enfatizam a importância de analisar os fatores ambientais que podem interagir com os fatores de risco genéticos na susceptibilidade para as complicações vasculares, pois existem subgrupos de pacientes que são mais propensos ao desenvolvimento das complicações crônicas do DM. A identificação desses pacientes pode auxiliar no diagnóstico mais precoce e na prevenção das angiopatias diabéticas por meio da intervenção nos fatores de risco ambientais/comportamentais, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores de risco genéticos adicionais para essas complicações. / Background: Diabetes mellitus (DM) is a serious public health problem because of its high prevalence and marked morbidity and mortality, due to the micro- and macroangiopathic complications. According to the level and the duration of exposition to hyperglycemia, structural and functional damage occur in the endothelium of the blood vessels in various organs and tissues. The main microangiopathies are the diabetic retinopathy (DR), the diabetic nephropathy (DN) and the diabetic neuropathy. The diabetic macroangiopathy consists mainly of a pattern of accelerated atherosclerosis that affects the coronary, cerebrovascular and peripheral arteries. The main clinical manifestations of the coronary artery disease in diabetic patients are the angina and the acute myocardial infarction, collectively so-called ischemic heart disease (IHD). Population and family studies have shown that the diabetic angiopathies are multifactorial, whose pathogenesis depends upon the interaction of several genetic and environmental risk factors. As the oxidative stress has been recognized as one of the main mechanisms related to the endothelial dysfunction, which characterizes the chronic complications of DM, the possible candidate genes for these complications are those that code for products involved in the glucose metabolism and in the vascular homeostasis. Aim: The aim of this case-control study was to analyze the relationship between 11 DNA polymorphisms distributed in 7 genes related to the oxidative stress and to endothelial dysfunction and the occurrence and/or the severity of the chronic complications of type 2 diabetes (DM2), namely: –429T>C, –374T>A and I/D 63-pb, in the RAGE gene; –106C>T, in the AR gene; –786T>C and 894G>T, in the eNOS gene; –108T>C and Q192R, in the PON1 gene; S311C, in the PON2 gene; 242C>T in the CYBA gene; and – 262C>T, in the CAT gene. Materials and Methods: The study population was composed of 703 patients with DM2 (520 Caucasian- and 183 African-Brazilians), participating in a multicentric study in the Brazilian State of Rio Grande do Sul. All patients underwent a standardized clinical evaluation that consisted of a questionnaire, physical examination, and assessment of diabetic complications. Genotype analysis was performed using the PCR-RFLP method. Multivariate logistic regression analysis was used to control for independent risk factors associated with DR, DN or IHD. Samples from 200 anonymous blood donors (100 Caucasian- and 100 African-Brazilians) were also genotyped. Results: Of the 11 polymorphisms analyzed, 6 variants were associated with the presence of at least one chronic complication. In Caucasians with DM2, the –106CC genotype in the AR gene was found to be a risk factor for proliferative DR. Two important interaction factors were also identified in this ethnic group. The –108C allele in the PON1 gene was associated with an increased risk of IHD only among individuals who were ≤ 54 years. Whereas the 192R allele (also located on the PON1 gene) was associated with an increased risk of IHD among smokers. Finally, the 242T allele in the CYBA gene was found to be a risk factor for overt nephropathy among smokers. In African-Brazilians, the –374A allele in the RAGE gene was found to be a protective factor against IHD, whereas the –108T allele was found to be a risk factor for this complication. The –106C allele was found to be a risk factor for the development of DN and progression to overt nephropathy. Apart from this, the –108C/192R/311S haplotype was associated with an increased risk of diabetic retinopathy and nephropathy. For the other polymorphisms there were no evidences of association between these variants and the presence of DR, DN or IHD, in either of the ethnic groups. In relation to the population study, most of the polymorphisms analyzed presented a marked allele, genotype and haplotype variability between Caucasian- and African-Brazilians. Conclusions and future perspectives: The genes that code for products related to the endothelial function and to the redox balance are potential candidate genes for identifying the susceptibility alleles for the chronic complications of DM. The results obtained in the present study show that the haplotype analysis may be more powerful than the individual analyses of SNPs in the task of identifying the genetic variants associated with the chronic complications. Moreover, our findings reinforce the importance of analyzing the environmental factors that may interact with the genetic risk factors in the susceptibility of vascular complications, as there exist subgroups of patients who are more prone to develop the chronic complications of DM. The identification of these patients may help in the early diagnosis and in the prevention of the diabetic angiopathies through the intervention in the environmental/behavioral risk factors, especially in those individuals who have additional genetic risk factors for these complications.
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Influência de polimorfismos em genes de citocinas pró- e anti-inflamatórias na imunogênese da tuberculose pulmonar em adultosRodrigues, Mariana Milano January 2015 (has links)
A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo 288 Mycobacterium tuberculosis, a qual ocupa a segunda posição mundial entre 289 causas de mortes por um único agente infeccioso. O desenvolvimento da 290 imunidade protetora e o controle da infecção por M. tuberculosis são amplamente 291 atribuídos a função desempenhada por citocinas pró e anti-inflamatórias. No 292 entanto, 90-95% dos indivíduos infectados com o bacilo conseguem conter ou 293 eliminar a infecção enquanto o restante desenvolve a TB ativa. As razões pelas 294 quais 5-10% dos indivíduos com competência imunológica completa são 295 suscetíveis `a TB ainda permanecem desconhecidas. Porém, nas últimas 296 décadas, estudos epidemiológicos têm trazido fortes evidências de que 297 componentes genéticos humanos contribuem significativamente para essa 298 interindividual variabilidade na suscetibilidade `a TB. Assim, o objetivo deste 299 trabalho foi avaliar a influência dos polimorfismos IL2 -330 T>G (rs2069762); IL4 -300 590 C>T (rs2243250); IL6 -174 G>C (rs1800795); IL10 -592 A>C (rs1800872); 301 IL10 -1082 G>G (rs1800896); IL17A -692 C>T (rs8193036); IL17A -197 G>A 302 (rs2275913); TNF -238 G>A (rs361525); TNF -308 G>A (rs1800629) e IFNG +874 303 T>A (rs2430561) localizados em genes de citocinas na suscetibilidade ao 304 desenvolvimento da tuberculose pulmonar (TBP) em uma população de adultos 305 do sul do Brasil.Os resultados obtidos sugerem fortemente um papel protetor para 306 os polimorfismo IL17A -197G>A (rs2275913) e IL6-174 G>C (rs1800795) no 307 desenvolvimento da TBP nessa população. O efeito protetor foi atribuído ao alelo 308 IL17A-197A (OR=0.29; p=0.04), genótipo AA (OR=0.12; p=0.04) e portadores do 309 alelo A (AG/AA) (OR=0.29; p=0.004). Da mesma forma, o polimorfismo IL6-310 174G>C mostrou ter um efeito protetor no desenvolvimento da TBP em 311 portadores do alelo C (CC/CG) (OR= 0.46; p=0.04). Ambos os polimorfismos 312 mantiveram a significância estatística após a correção usando o teste FDR. Os 313 demais polimorfismos avaliados não mostraram evidências que suportem 314 associação ao desenvolvimento da TBP em adultos nesta população. Os 315 polimorfismos IL17A -692 C>T (rs8193036) e IFNG +874 T>A (rs2430561) foram excluídos das análises porque não estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Em 317 conclusão, este trabalho identificou pela primeira vez na população do sul do 318 Brasil um efeito protetor dos polimorfismo IL17A -197 G>A e IL6 -174 G>C no 319 desenvolvimento da TBP em adultos. Esses resultados indicam o papel 320 importante para as citocinas pro-inflamatórias IL17A e IL6 na imunofisiologia da 321 TB. / Tuberculosis is an infectious disease caused by Mycobacterium 340 tuberculosis bacillus, which ranks second worldwide position among causes of 341 deaths from a single infectious agent. The development of protective immunity and 342 control of infection by M. tuberculosis are largely attributed to the role of pro and 343 anti-inflammatory cytokines. However, 90-95% of individuals infected with bacillus 344 can contain or eliminate the infection while the remainders develop active TB. The 345 reasons why 5-10% of individuals with full immune competence are susceptible to 346 TB remain unknown. However, in recent decades, epidemiological studies have 347 brought strong evidence that human genetic components contribute significantly to 348 this interindividual variability in susceptibility to TB.Thus the aim of this work was 349 to evaluate the influence of polymorphisms IL2 -330 T>G (rs2069762); IL4 -590 350 C>T (rs2243250); IL6 -174 G>C (rs1800795); IL10 -592 A>C (rs1800872); IL10 -351 1082 A>G (rs1800896); IL17A -692 C>T (rs8193036); IL17A -197 G>A 352 (rs2275913); TNF -238 G>A (rs361525); TNF -308 G>A (rs1800629) and IFNG 353 +874 T>A (rs2430561) located in cytokine candidates genes in the susceptibility to 354 development of pulmonary tuberculosis in south Brazil population.The results 355 strongly suggest a protective role for the IL17A -197G > A (rs2275913) and IL6-356 174 G>C polymorphism (rs1800795) in the development of pulmonary 357 tuberculosis in this population. The protective effect was attributed to IL17A -197 358 allele A (OR = 0.29; p = 0:04), AA genotype (OR = 0:12; p = 0:04) and carriers of 359 the A allele (AG / AA) (OR = 0.29; p = 0.004 ). Likewise, the IL6 -174G>C shows 360 an association for C carriers (CC/CG) (OR= 0.46; p=0.04). Both polymorphisms 361 maintained the statistical significance after correction using FDR test. However, no 362 evidence of association was identified for any other polymorphism studied in this 363 population.IL17A polymorphisms -692 C>T (rs8193036) and IFNG +874 T>A 364 (rs2430561) polymorphisms were excluded from the analysis because they were 365 not in Hardy-Weinberg equilibrium. In conclusion, our results identified for the first 366 time in Southern Brazil population a protective role for IL17A -197 G>A and IL6 -367 174 G>C polymorphisms in adult pulmonary tuberculosis development. These results indicate an important role for IL-17A and IL-6 pro-inflammatory cytokines in 369 immunophysiology of tuberculosis.
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O papel das proteínas apoptóticas na patogênese do lúpus eritematoso sistêmico : uma abordagem imunogenéticaGlesse, Nadine January 2015 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune que se caracteriza pela perturbação da homeostase imunológica. Envolve a indução e produção de autoanticorpos, bem como formação e deposição de complexos imunes, que conduzem a uma intensa resposta inflamatória e dano tecidual. Fatores imunológicos, ambientais, hormonais e genéticos podem estar implicados na patogênese da doença. A expressão alterada de genes e proteínas reguladores da apoptose em células T pode comprometer a tolerância imunológica e induzir autoantígenos responsáveis pelo desenvolvimento e perpetuação de condições autoimunes. Mas, pouco se sabe a respeito de como a expressão destas proteínas afeta o desenvolvimento e a função das células T. As células T regulatórias (Treg), uma subpopulação celular de importância para prevenir a autoimunidade, apresentam número e capacidade supressora alterados nos pacientes lúpicos. Buscando entender como anormalidades observadas nas vias apoptóticas contribuem para a autoimunidade, o presente estudo avaliou a frequência de apoptose inicial e morte celular de linfócitos nestes pacientes, a frequência de subtipos de células T expressando as proteínas envolvidas nas vias extrínseca e intrínseca da apoptose, como Fas, FasL, Bax, Bcl-2 e p53, além da expressão dos genes que as codificam. Analisou-se ainda a frequência de polimorfismos nos genes FAS, FASL, BCL-2 e BAX em pacientes, comparando estes dados com o de controles, buscando possíveis associações com a predisposição à doença e com os dados clínicos. Foram estudados 427 pacientes com LES do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e 543 indivíduos saudáveis, como controles. Dados de 50 mulheres lúpicas mostraram maior frequência de células Treg, bem como maior densidade de expressão do fator de transcrição Foxp3 nestas células em relação a controles, embora não tenhamos observado diferenças estatísticas em relação à expressão de proteínas pró- e antiapoptóticas nesta subpopulação celular. Uma proporção aumentada de células T CD4+ expressando Fas e p53, e uma frequência reduzida expressando Bcl-2 foi encontrada nas pacientes, em relação aos controles. Esse último dado foi apoiado pela relação observada entre a menor frequência de T CD4+ expressando Bcl-2 e a atividade da doença, e pela expressão diminuída do gene BCL-2 em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de mulheres lúpicas. Células T CD8+ expressando Bax e p53 também foram mais frequentes nas pacientes, ressaltando que células T CD8+p53+ foram mais numerosas nas pacientes com positividade para anticorpos anti-DNA. Maior frequência de morte de linfócitos foi observada em mulheres lúpicas. Com relação ao estudo dos polimorfimos, variantes alélicas dos genes FASL e BAX possivelmente se relacionam com o desenvolvimento e proteção da doença, respectivamente. Em conclusão, nossos achados apontam que a expressão modificada de genes e proteínas em células TCD4+ e TCD8+, relacionada a uma maior taxa de apoptose, podem conduzir à desregulação das vias apoptóticas e levar à perda da tolerância periférica, favoráveis ao desenvolvimento do LES. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory autoimmune disease that is characterized by disruption of the immune homeostasis. It involves the induction and production of autoantibodies, as well as formation and deposition of immune complexes, leading to a severe inflammatory response and tissue damage. Immunological, environmental, hormonal and genetic factors may be implicated in the pathogenesis of the disease. The altered expression of genes and proteins regulating apoptosis on T cells may lead to breakdown of the immune tolerance and induce autoantigen responsible for the development and perpetuation of autoimmune conditions. Little information is known of how these proteins affect the development and function of T cells. Regulatory T cells (Treg), a cell subpopulation of importance to prevent the autoimmunity, exhibit changed number and suppressive capacity in SLE patients. Trying to understand how abnormalities observed in apoptotic pathways contribute to autoimmunity, the present study evaluated the frequency of initial apoptosis and cell death of lymphocytes in these patients, the frequency of T cell subsets expressing the proteins involved in the extrinsic and intrinsic pathways of apoptosis, such as Fas, FasL, Bax, Bcl-2 and p53, besides the expression of genes that encode them. We also examined the polymorphisms frequencies of Fas, FasL, Bcl-2 and Bax genes in patients, comparing these data with controls, looking for possible associations with the predisposition to disease and the clinical data. 427 SLE patients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and 543 healthy subjects, as controls were studied. Results from 50 SLE women showed a higher frequency of Treg cells as well as a higher density of Foxp3 expression in these cells compared to controls, although we have not observed statistical differences in relation to the expression of pro- and antiapoptotic proteins in this cell subpopulation. An increased proportion of CD4+ T cells expressing Fas and p53, and a reduced frequency expressing Bcl-2 were found in patients. The latter finding was supported by the negative relation found between the frequency of CD4+Bcl-2+ cells and the disease activity index and by the decreased expression of BCL-2 gene in PBMCs of lupus women. CD8+ T cells expressing Bax and p53 were also more frequent in patients, noting that CD8+ T cells expressing p53 were more frequent in patients positive for anti-DNA antibodies. A higher frequency of death of lymphocytes was observed in SLE women. Regarding to polymorphisms analysis, allelic variants of FasL and Bax are possibly relate to the development and protection of the disease, respectively. In conclusion, our findings indicate that the modified expression of genes and proteins in CD4+ and CD8+ T cells, related to an increased apoptosis, may lead to dysregulation of the apoptosis pathways and the loss of peripheral tolerance, favorable for SLE development.
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Variação estrutural no número de cópias e sua implicação na expressão de microRNA em humanosLins, Tulio Cesar de Lima 27 February 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2014. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2014-10-14T17:34:14Z
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2014_TulioCesardeLimaLins.pdf: 2695168 bytes, checksum: 84c7546416fcbd577356782924466469 (MD5) / Variações no número de cópias (do inglês Copy Number Variation - CNV) são segmentos iguais a ou maiores que 1 kilobase que apresentam variações estruturais como deleções e duplicações. Constituem uma fração de variação genética importante, que interagem, modulam ou direcionam a expressão gênica. MicroRNA são pequenos RNA de aproximadamente 20 nucleotídeos que regulam a expressão gênica pós-transcricional. O objetivo desta Tese foi analisar a expressão de microRNA com relação às variações estruturais do número de cópias dos respectivos genes em humanos, as regiões de CNV-miRNA. Foram selecionadas 11 regiões de provável polimorfismo no número de cópias além de duas regiões invariáveis como controle positivo, que foram avaliadas por triagem molecular em PCR quantitativa em uma amostra de 103 indivíduos da população brasileira. Em seguida, uma segunda amostragem de 30 indivíduos tiveram DNA e RNA coletados de células mononucleadas do sangue (PBMC) e de epitélio bucal e RNA total do plasma para respectiva quantificação da expressão desses microRNA. Para elucidar questões relativas à dosagem gênica, a expressão de microRNA foi comparada com o número de cópias das respectivas regiões gênicas. Das regiões que apresentaram polimorfismo (CNV-miR-570, -miR-499, -miR-126, -miR-150, -miR-338, - miR-1275), apenas uma não teve o microRNA quantificado (CNV-miR-499) por não ter apresentado amplificação nos tecidos e também no plasma. Os microRNA miR-570 e miR-338, tiveram uma expressão relativa crescente de acordo com o número de cópias para frações de PBMC (e plasma somente para o miR-570), no entanto, estatisticamente não significativas. Numa simulação populacional pelo método Monte Carlo (n = 1.000), foi identificada diferença significativa para o miR-570, com taxa de mudança progressiva relativa entre ao número de cópias. A hipótese de que o número de cópias de uma região contendo genes miRNA pode afetar a regulação da expressão de genes abre uma perspectiva de novas pesquisas envolvendo a variabilidade fenotípica. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Copy number variation (CNV) are DNA segments of 1 kilobase or larger, showing structural variations, such as deletions, insertions or duplications. It constitutes a significant fraction of genetic variation that directly interacts or modulates gene expression. MicroRNA is a class of small RNA of about 20 nucleotides that regulates post-transcriptional gene expression. The aim of this Thesis was to analyze the expression of microRNA regarding the number of copies of their respective genes in humans, the CNV-miRNA regions. Eleven regions of probable polymorphisms in addition to two invariable control regions were selected and evaluated by quantitative PCR molecular screening in a sample of 103 individuals of the Brazilian population. Then, a second sample of 30 subjects had DNA and RNA collected from blood mononuclear cells (PBMC), oral epithelium and total RNA from plasma, quantified the expression of those microRNAs and compared with the number of copies, aiming to elucidate the relative response to gene dosage. From the regions that showed polymorphism (CNV-miR-570, -miR-499, -miR-126, miR-150, -miR- 338, -miR-1275) only one was unable to have the microRNA quantified (miR-499) for failing to provide amplification in tissues and plasma. The microRNA miR-570 and miR-338 had an increased relative expression according to the respective number of copies for PBMC fraction (and plasma only for miR-570), though not statistically significant. In a population simulation by Monte Carlo method (n = 1,000), a significant difference was identified to miR-570, with progressive rate of relative change between the categories of number of copies. The hypothesis that the copy number variation of a region containing miRNA genes can affect the regulation of gene expression opens a new perspective for research regarding phenotypic variability.
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Associação da osteopontina com densidade mineral óssea em indivíduos muito idososSouza, Vinícus Carolino de 28 November 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-19T13:46:12Z
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2012_ViniciusCarolinoSouza.pdf: 1039449 bytes, checksum: 7297d2fe0ffb51b5643264faf585bff2 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-03-05T11:37:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_ViniciusCarolinoSouza.pdf: 1039449 bytes, checksum: 7297d2fe0ffb51b5643264faf585bff2 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-05T11:37:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_ViniciusCarolinoSouza.pdf: 1039449 bytes, checksum: 7297d2fe0ffb51b5643264faf585bff2 (MD5) / Introdução e objetivo: Dado que a concentração sérica de osteopontina (OPN)
constitui promessa de marcador para o diagnóstico precoce de doenças ósseas,
tecemos a hipótese de que um polimorfismo em seu gene poderia explicar níveis séricos diferenciais do mediador e, em sequencia, os escores de densidade óssea entre adultos muito idosos no Brasil. Métodos: homens e mulheres (80 anos ou mais) residentes no Distrito Federal brasileiro foram submetidos a avaliação por densitometria óssea de raio-X de dupla energia para determinação da densidade mineral óssea (DMO) das regiões do colo do fêmur, cabeça do fêmur e lombosacral (L1 a S5). Exame clínico foi realizado para avaliar outras características físicas e
para excluir co-morbidades (cardiovasculares, autoimunidade, infecções ou doenças
neoplásicas). As concentrações séricas de OPN foram determinadas por ensaio
imunoenzimático, enquanto o polimorfismo A7385G (rs1126772) foi determinada por
sequenciamento direto dos produtos de reação em cadeia da polimerase.
Resultados: Entre os duzentos e dez sujeitos envolvidos, não foram observados
níveis diferenciais de densidade mineral óssea entre os genótipos, mas um teor
circulatório aumentado de OPN foi encontrado entre os portadores do alelo A (P ≤ 0,05) mesmo após os ajustes. Os níveis séricos de OPN foram negativamente correlacionados com a densidade do colo do fêmur (P = 0,050 para a DMO; P = 0,032 para T-score), mas não os níveis de outras regiões investigadas. As análises com a amostra dicotomizada para idade e massa corporal revelou que esta associação foi perceptível apenas entre os sujeitos pertencentes à faixa etária mais
avançada e aos com peso corporal dentro do intervalo inferior. Conclusão: Nossos
achados apontam para níveis circulantes elevados de osteopontina entre pacientes
com densidade mineral óssea diminuída, consistente com uma modesta contribuição
de uma variação alélica OPN para a expressão do mediador. Atestar relevância
clínica destes achados exige estudos futuros. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction and objective: Given that serum osteopontin (OPN) concentrations
may be a promising marker for early diagnosis of bone disorders, we hypothesized that a polymorphism in its gene might account to differential serum levels of the mediator and thus to the bone density scores among very-old adults in Brazil. Methods: Men and women (80 years or older) living in the Brazilian Federal District underwent assessments with dual energy X-ray absorptiometry for bone mineral density (BMD) of the femoral neck, femoral head and lumbarsacral (L1 to S5) regions. Clinical inspection was performed to assess other physical traits and to exclude co-morbidities (cardiovascular, autoimmunity, infections or neoplastic
diseases). Serum concentrations of OPN were determined with an enzyme-linked
immunosorbent assay, whereas the A7385G polymorphism (rs1126772) was
determined by direct sequencing of a polymerase chain reaction product. Results: Among the two hundred and ten subjects enrolled, no differential scores for bone mineral density could be observed across genotypes, but a greater content of circulating OPN was found among carriers of the A allele (P ≤ 0.05) even after adjustments. Serum OPN levels were negatively correlated with the femoral neck density (P = 0.050 for BMD; P = 0.032 for T-scores) but not with scores of the other regions investigated. Analyses with the sample dichotomized to age and body mass revealed that this inverse relationship was noticeable only among those aged within the highest and weighed within the lowest intervals. Conclusion: Our findings indicate elevated circulating osteopontin levels in patients with decreased bone mineral density, consistent with a modest contribution of an OPN allelic variation to its expression. Attesting clinical relevance of our findings demands forthcoming studies.
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Adaptações neuromusculares do exercício resistido : influência da variação R577X do gene alfa actina 3Gentil, Paulo Roberto Viana 11 June 2010 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-06-13T19:17:04Z
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2010_PauloRobertoVianaGentil.pdf: 517805 bytes, checksum: 761dec132d4a638a7b1db4c732aae29a (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-06-20T18:27:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_PauloRobertoVianaGentil.pdf: 517805 bytes, checksum: 761dec132d4a638a7b1db4c732aae29a (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-20T18:27:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_PauloRobertoVianaGentil.pdf: 517805 bytes, checksum: 761dec132d4a638a7b1db4c732aae29a (MD5) / Introdução: A variação R577X no gene da alfa actina 3 (ACTN3) tem sido associada às alterações na força e massa muscular bem como à performance atlética. O alelo X, que leva à ausência da proteína ACTN3, supostamente ocasiona queda na quantidade de massa muscular e prejudica a performance de atividades que requerem contrações musculares com altos níveis de força e/ou velocidade. Além de interferir nos fenótipos musculares, é possível que alterações no gene ACTN3 também influenciam na adaptação do músculo esquelético ao exercício. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo 1) investigar a influência da variação R577X no gene ACTN3 na força e massa muscular de homens jovens e 2) a influência da variação R577X na resposta desses fenótipos a um programa de treinamento resistido. Métodos: Cento e quarenta e um homens participaram do estudo (21,95 ± 2,69 anos; 175,10 ± 6,54 cm; 71,92 ± 13,92 kg), que envolveu duas sessões semanais de treinamento resistido por 11 semanas. Antes e após o treinamento, os participantes foram testados para uma repetição máxima (1RM) no supino reto, pico de torque (PT) de extensores de joelhos e espessura muscular (EM) dos extensores de joelhos. A genotipagem foi conduzida usando a enzima de restrição DdeI. Resultados e discussão: a distribuição dos genótipos foi 34,4% para o genótipo RR, 47% para o RX e 18,6% para o XX. De acordo com os resultados não houve diferença entre a carga de 1RM no supino reto, o PT e a EM dos extensores de joelho entre os genótipos R577X. Também não houve diferença entre os ganhos de 1RM no supino reto e PT dos extensores de joelhos entre portadores de diferentes genótipos, no entanto, apenas portadores do alelo R apresentaram ganhos na EM em função do treinamento. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The R577X polymorphism in the alpha-actin 3 (ACTN3) gene has been associated to alterations in muscle mass and strength, as well as, to athletic performance. The X allele, which leads to the absence of the ACTN3 protein, supposedly results in decreased muscle mass and impairs performance of activities that require high strength and/or velocity muscle contractions. In addition to influence muscle phenotypes, it is possible that alterations in the ACTN3 gene also influence muscle adaptations to exercise. Objective: the present study aimed to investigate 1) the effects of the R577X polymorphism in the ACTN3 gene in muscle mass and strength of young men and 2) the effects of the R577X polymorphism in the response of these phenotypes to a resistance training program. Methods: one hundred forty one men participated in the study (21.95 ± 2.69 years; 175.10 ± 6.54 cm; 71.92 ± 13.92 kg) that involved two weekly sessions of resistance training for 11 weeks. Before and after training, participants were tested for one repetition maximum (1RM) in the bench press, peak torque (PT) and muscle thickness (EM) of the knee extensors. Genotyping were done using the DdeI restriction enzyme. Results and discussion: genotype distribution was 34.4% for the RR genotype, 47% for RX and 18.6% for XX. According to the results, there was no difference in 1RM load, knee extensors PT and EM among R577X genotypes. There was no difference for the alteration in bench press 1RM and knee extensors PT among carriers of the different genotypes; however, only men with the R allele showed significant increases in knee extensors EM in response to training.
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Base genética do polimorfismo da coloração em espécies de Liolaemus (Iguania : Liolaemidae) : uma análise do gene receptor de melanocortina-1 (MC1R)Corso, Josmael January 2011 (has links)
A elucidação da base molecular da variação fenotípica adaptativa compreende um dos principais objetivos da biologia evolutiva. Na última década, o gene do receptor de melanocortina-1 (MC1R) regulador da síntese de melanina tem sido foco de diversos estudos sobre a coloração do corpo nos vertebrados. Analisou-se a variação deste gene em duas espécies do gênero Liolaemus que apresentam colorações distintas e crípticas. Os polimorfismos genéticos encontrados nas espécies não foram associados com o padrão de coloração corporal. Em L. arambarensis foram observadas cinco substituições sinônimas, nenhuma delas era estritamente associada com a variação de coloração. Da mesma forma, a análise comparativa mostrou que as sequências de Liolaemus foram monomórficas em posições de aminoácidos funcionalmente importantes na coloração do corpo de outras espécies de répteis. Contrariamente a outros grupos taxonômicos, tais resultados demonstram que não há um padrão único de sítios responsáveis por mudanças na coloração do corpo nesse grupo. Estes resultados permitem inferir que outros genes e/ou processos de regulação devem agir sobre a coloração, bem como ação de fatores não-genéticos. / The molecular basis of adaptive phenotypic variation comprises a major goal of evolutionary biology. In the last decade the melanocortin-1 receptor gene (MC1R), which regulates the synthesis of melanin, has been the focus of various studies on the body coloration in vertebrates. We analyzed the variation of this gene in two species of sand lizards of the genus Liolaemus, both with distinct and cryptic color. The polymorphisms found were not associated with the variation of body color. In L. arambarensis were observed five synonymous substitutions, none of which were strictly associated with colour type. Similarly, comparative analysis showed that the Liolaemus sequences were monomorphic in amino acid sites functionally important in the body coloration of other reptiles. Contrary to others taxa, these results suggest that there is not a unique pattern of sites accounting for changes in body coloration. It is possible that other genes and/or regulation process besides MC1R maybe influencing on the coloration, as well as action the of non-genetic factors.
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Associação entre o polimorfismo 2592C>Tins do gene do receptor A2A de adenosina e a esquizofreniaOttoni, Gustavo de Lima January 2004 (has links)
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica grave que afeta aproximadamente 1% da população mundial em que fatores genéticos exercem importante papel na etiopatogenia. Nosso grupo sugeriu a participação do sistema adenosinérgico na fisiopatologia desta doença. Neste estudo genético de associação, uma amostra de 88 pacientes com esquizofrenia foi comparada a um grupo de 100 controles sem histórico pessoal e familiar de doença psiquiátrica, em relação aos polimorfismos 2592C>Tins e 263C>T do gene que codifica o receptor A2A de adenosina. O grupo total de pacientes foi dividido nos seguintes subgrupos: pacientes com predomínio de sintomas positivos, pacientes com sintomas negativos, pacientes com sintomas desorganizados, pacientes com sintomas negativos e desorganizados e pacientes com manifestações mais e menos graves da doença, conforme parâmetro farmacológico. Os grupos de pacientes foram comparados entre si e ao grupo controle em relação aos polimorfismos em estudo. Nossos resultados indicam uma associação do genótipo 2592C/C com a doença, em que variações geneticamente determinadas do nível de expressão dos receptores A2A de adenosina desempenhariam papel no seu desenvolvimento. Particularmente, a sintomatologia negativa e desorganizada, relacionada à proposta da esquizotaxia, esteve associada ao genótipo 2592C/C. Nosso estudo reforça as evidências da participação do sistema adenosinérgico na fisiopatologia da esquizofrenia, mais marcadamente na esquizotaxia, fornecendo evidências genéticas preliminares para esta teoria.
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Estudo de fatores genéticos envolvidos no melanoma cutâneoBakos, Renato Marchiori January 2009 (has links)
Diversos fatores de risco ambientais, fenotípicos e genéticos estão associados ao desenvolvimento do melanoma cutâneo. CDKN2A é considerado o principal gene de susceptibilidade para esta neoplasia. O polimorfismo p.A148T do gene CDKN2A parece ser um indicador de risco para o melanoma em determinadas populações. No presente estudo, a frequência de p.A148T foi estudada em 127 casos de melanoma e 128 controles por PCR-RFLP. Nos casos, a sua frequência foi significativamente superior do que em controles (0,126 x 0,039, p=0,009), demonstrando que esta variante deve ser considerada associada ao desenvolvimento do melanoma cutâneo no nosso meio como fator de risco genético para a doença. Além de identificar indivíduos geneticamente mais predispostos ao melanoma, grandes esforços têm sido empregados para o melhor entendimento dos eventos moleculares envolvidos na sua gênese. Recentemente, a teoria de que uma subpopulação de células seria responsável pela manutenção e proliferação dos tumores tem sido estudada. A presença em subgrupos de células de melanoma de uma série de marcadores, que existem em células multipotentes neurais no período embrionário e que são perdidos durante a diferenciação, seria um indício do retorno desta multipotencialidade. Reconhecer este subgrupo de células fenotipicamente distinto e estudar a sua via de ativação seria de extrema importância para o desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas para casos avançados. A expressão imunoistoquímica da nestina, uma proteína freqüente na embriogênese neural, e de fatores de transcrição da família POU e SOX, envolvidos na sua ativação, foi estudada. Expressões aumentadas das proteínas foram encontradas nos tecidos de melanoma em relação a nevos. Além disso, observou-se coexpressão de nestina com SOX9 e SOX10, mostrando seu papel principal na ativação. A associação da nestina com ulceração e de SOX9 com tumores mais avançados pode indicar que o perfil de expressão destas proteínas seja um biomarcador de valor prognóstico.
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