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Alterações moleculares do gene TP53 e de genes que regulam a atividade da P53 na infertilidade e no câncerPaskulin, Diego D'Ávila January 2013 (has links)
O gene TP53 atua como um fator de transcrição regulando a expressão de genes que controlam a progressão do ciclo celular, angiogênese e apoptose. TP53 é reconhecido como o gene mais frequentemente mutado em câncer, e mutações germinativas estão associadas à síndrome de predisposição hereditária ao câncer denominada Li-Fraumeni (SLF). A mutação germinativa p.R337H em TP53 está presente em cerca de 1 em cada 300 indivíduos da população geral do Brasil. Em nosso estudo utilizamos uma plataforma de varredura genômica para buscar marcadores moleculares associados ao processo carcinogênico em portadores da mutação TP53 p.R337H com câncer de mama e carcinoma adrenocortical e utilizamos a técnica de FISH para validálas em tecido tumoral. Nossos resultados demonstraram presença de variações do número de cópias (CNVs): aumento do número de cópias em 12p13.3- 12p11.23, 16p13.3-16q24.3, amplificações da região 1q24.2-1q25.3, deleções em 2p25.3-2q37.3 e 17p13.1 e por fim, perda de heterozigosidade sem alteração do número de cópias em 11p15.5-p11.2 e 17p13.1 em pacientes portadores da mutação p.R337H. Nossos resultados apontam novas regiões genômicas associadas com a SLF em portadores da mutação TP53 p.R337H. Além de seu posto de supressor tumoral, TP53 tem importante função na reprodução humana pela regulação do gene LIF, citocina essencial no processo de implantação do blastocisto. Desta forma, avaliamos a frequência de polimorfismos de genes da via de sinalização de TP53 em mulheres inférteis com endometriose e em mulheres inférteis com falhas recorrentes de implantação durante fertilização in vitro. Os resultados evidenciam associação entre o polimorfismos TP53 rs17878362, TP53 rs1042522 e ESR1 rs9340799 e os desfechos de infertilidade estudados. A caracterização de polimorfismos da via de sinalização de TP53 poderá ser importante no entendimento da etiopatogenia da endometriose e da infertilidade associada a anormalidades neste período gestacional, e poderão ser utilizados como biomarcadores com impacto na decisão sobre estratégias de tratamento para estas condições. / The p53 tumor suppressor gene is a pivotal regulator of different cellular pathways including apoptosis, DNA damage, oncogene activation, or hypoxia. Germline mutations in TP53 are the underlying defect of Li-Fraumeni Syndrome (LFS), an autosomal dominant disorder characterized by predisposition to multiple early-onset cancers. A variant form of LFS is commonly detected due to the high prevalence of the TP53 p.R337H mutation, which is present in about 0.3% of the population of Southern Brazil. Our goal is to use high density SNP genotyping arrays to discover new imbalanced regions associated with p.R337H and to use Fluorescent in situ Hybridization to validate these regions in adrenocortical carcinoma and breast cancer patients. Our results show gains in 12p13.3-12p11.23, 16p13.3-16q24.3, amplifications in 1q24.2-1q25.3, deletions in 2p25.3-2q37.3 and 17p13.1 and copy neutral loss of heterozygosity in 11p15.5-p11.2 and 17p13.1 in patients with TP53 p.R337H mutation. Our findings point out to new chromosomal regions associated with LFS patients carrying the TP53 p.R337H mutation. Besides its major position as a tumor suppressor gene, TP53 plays a crucial role in human fertility as it regulates leukemia inhibitory factor (LIF) expression. Although the important interaction between p53 and LIF is crucial for embryo implantation, we believe that not only LIF and TP53, but also other genes in the TP53 signaling pathway may be important in the implantation process. To test this hypothesis we decided to examine whether TP53 signaling pathway genes (MDM2, MDM4, USP7, LIF, TP63, TP73 e ESR1) polymorphisms may be involved with infertile women with endometriosis and with recurrent in vitro fertilization (IVF) failure. Our results demonstrate that TP53 rs17878362, TP53 rs1042522 and ESR1 rs9340799 are associated with endometriosis-related infertility and with failure of implantation after IVF. TP53 signaling pathway genes polymorphisms may have a role as biomarkers and could add to the development of a clinically relevant genetic profile that would be of great help for clinicians to identify patients at higher risk for IVF failure.
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O papel dos polimorfismos de DNA relacionados ao estresse oxidativo e à disfunção endotelial na patogênese das complicações crônicas do diabetes MellitusSantos, Kátia Gonçalves dos January 2005 (has links)
Introdução: O diabetes mellitus (DM) constitui um grave problema de saúde pública, em razão de sua elevada prevalência e acentuada morbidade e mortalidade, decorrentes das complicações micro- e macroangiopáticas. De acordo com a intensidade e o tempo de exposição à hiperglicemia, ocorrem lesões estruturais e funcionais no endotélio dos vasos sangüíneos em vários órgãos e tecidos. As principais microangiopatias são a retinopatia (RD), a nefropatia (ND) e a neuropatia diabéticas. A macroangiopatia diabética consiste, principalmente, de uma forma acelerada de aterosclerose que afeta as artérias coronarianas, cerebrovasculares e periféricas. As principais manifestações clínicas da doença arterial coronariana no DM são a angina e o infarto agudo do miocárdio, coletivamente denominados de cardiopatia isquêmica (CI). Os estudos populacionais e familiares têm demonstrado que as angiopatias diabéticas são multifatoriais, cuja patogênese depende da interação entre vários fatores genéticos e ambientais. Como o estresse oxidativo tem sido reconhecido como um dos principais mecanismos envolvidos na disfunção endotelial, que caracteriza as complicações crônicas do DM, os possíveis genes candidatos para estas complicações são aqueles que codificam produtos envolvidos no metabolismo da glicose e na homeostasia vascular. Objetivo: O presente estudo de caso-controle teve por objetivo analisar a relação entre 11 polimorfismos de DNA distribuídos em 7 genes relacionados ao estresse oxidativo e à disfunção endotelial e a ocorrência e/ou a severidade das complicações crônicas do DM tipo 2 (DM2), a saber: –429T>C, –374T>A e I/D 63-pb, no gene do RAGE; –106C>T, no gene da AR; –786T>C e 894G>T, no gene da eNOS; –108T>C e Q192R, no gene da PON1; S311C, no gene da PON2; 242C>T no gene CYBA; e –262C>T, no gene da CAT. Materiais e Métodos: A população de estudo foi composta por 703 pacientes com DM2 (520 caucasóides e 183 negróides), participantes de um estudo multicêntrico no Estado do Rio Grande do Sul. Todos os pacientes foram submetidos a exame físico, entrevista por meio de questionário padronizado e exames específicos para o diagnóstico da RD, ND e CI. A análise dos polimorfismos foi realizada por meio da técnica de PCR-RFLP e modelos de regressão logística multivariada foram elaborados para controlar para os fatores de risco independentes associados com a RD, a ND ou a CI. Amostras provenientes de 200 doadores de banco de sangue (100 caucasóides e 100 negróides) também foram genotipadas. Resultados: Dos 11 polimorfismos analisados, observou-se que 6 variantes estiveram associadas à presença de uma ou mais complicações crônicas. Em caucasóides com DM2, o genótipo –106CC no gene da AR se constituiu em fator de risco para a RD proliferativa. Também foram identificados três importantes fatores de interação neste grupo étnico. O alelo –108C no gene da PON1 foi associado ao aumento do risco de CI entre os pacientes com menos de 54 anos de idade. Já o alelo 192R (também no gene da PON1) foi associado ao risco aumentado de CI entre os fumantes. Por fim, o alelo 242T no gene CYBA se constituiu em fator de risco para a nefropatia clínica entre os fumantes. Quanto aos pacientes negróides, o alelo –374A no gene do RAGE se revelou como um fator de proteção para a CI, ao passo que o alelo –108T se constituiu em fator de risco para esta complicação. Já o alelo –106C foi associado ao aumento no risco de desenvolvimento de ND e de progressão para a nefropatia clínica. Além disso, o haplótipo –108C/192R/311S estava associado ao risco aumentado de retinopatia e nefropatia diabéticas. Para os demais polimorfismos não foram obtidas quaisquer evidências de associação entre essas variantes e a presença de RD, ND ou CI, tanto em caucasóides como em negróides. Em termos populacionais, a maior parte dos polimorfismos analisados apresentaram uma grande variabilidade alélica, genotípica e haplotípica entre caucasóides e negróides. Conclusões e perspectivas futuras: Os genes que codificam produtos relacionados à função endotelial e ao balanço redox intracelular se constituem em genes candidatos em potencial para a identificação dos alelos de susceptibilidade para as complicações crônicas do DM. Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que a análise de haplótipos pode ser mais profícua do que a análise individualizada de SNPs na identificação das variantes genéticas associadas com as complicações crônicas. Além disso, nossos resultados enfatizam a importância de analisar os fatores ambientais que podem interagir com os fatores de risco genéticos na susceptibilidade para as complicações vasculares, pois existem subgrupos de pacientes que são mais propensos ao desenvolvimento das complicações crônicas do DM. A identificação desses pacientes pode auxiliar no diagnóstico mais precoce e na prevenção das angiopatias diabéticas por meio da intervenção nos fatores de risco ambientais/comportamentais, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores de risco genéticos adicionais para essas complicações. / Background: Diabetes mellitus (DM) is a serious public health problem because of its high prevalence and marked morbidity and mortality, due to the micro- and macroangiopathic complications. According to the level and the duration of exposition to hyperglycemia, structural and functional damage occur in the endothelium of the blood vessels in various organs and tissues. The main microangiopathies are the diabetic retinopathy (DR), the diabetic nephropathy (DN) and the diabetic neuropathy. The diabetic macroangiopathy consists mainly of a pattern of accelerated atherosclerosis that affects the coronary, cerebrovascular and peripheral arteries. The main clinical manifestations of the coronary artery disease in diabetic patients are the angina and the acute myocardial infarction, collectively so-called ischemic heart disease (IHD). Population and family studies have shown that the diabetic angiopathies are multifactorial, whose pathogenesis depends upon the interaction of several genetic and environmental risk factors. As the oxidative stress has been recognized as one of the main mechanisms related to the endothelial dysfunction, which characterizes the chronic complications of DM, the possible candidate genes for these complications are those that code for products involved in the glucose metabolism and in the vascular homeostasis. Aim: The aim of this case-control study was to analyze the relationship between 11 DNA polymorphisms distributed in 7 genes related to the oxidative stress and to endothelial dysfunction and the occurrence and/or the severity of the chronic complications of type 2 diabetes (DM2), namely: –429T>C, –374T>A and I/D 63-pb, in the RAGE gene; –106C>T, in the AR gene; –786T>C and 894G>T, in the eNOS gene; –108T>C and Q192R, in the PON1 gene; S311C, in the PON2 gene; 242C>T in the CYBA gene; and – 262C>T, in the CAT gene. Materials and Methods: The study population was composed of 703 patients with DM2 (520 Caucasian- and 183 African-Brazilians), participating in a multicentric study in the Brazilian State of Rio Grande do Sul. All patients underwent a standardized clinical evaluation that consisted of a questionnaire, physical examination, and assessment of diabetic complications. Genotype analysis was performed using the PCR-RFLP method. Multivariate logistic regression analysis was used to control for independent risk factors associated with DR, DN or IHD. Samples from 200 anonymous blood donors (100 Caucasian- and 100 African-Brazilians) were also genotyped. Results: Of the 11 polymorphisms analyzed, 6 variants were associated with the presence of at least one chronic complication. In Caucasians with DM2, the –106CC genotype in the AR gene was found to be a risk factor for proliferative DR. Two important interaction factors were also identified in this ethnic group. The –108C allele in the PON1 gene was associated with an increased risk of IHD only among individuals who were ≤ 54 years. Whereas the 192R allele (also located on the PON1 gene) was associated with an increased risk of IHD among smokers. Finally, the 242T allele in the CYBA gene was found to be a risk factor for overt nephropathy among smokers. In African-Brazilians, the –374A allele in the RAGE gene was found to be a protective factor against IHD, whereas the –108T allele was found to be a risk factor for this complication. The –106C allele was found to be a risk factor for the development of DN and progression to overt nephropathy. Apart from this, the –108C/192R/311S haplotype was associated with an increased risk of diabetic retinopathy and nephropathy. For the other polymorphisms there were no evidences of association between these variants and the presence of DR, DN or IHD, in either of the ethnic groups. In relation to the population study, most of the polymorphisms analyzed presented a marked allele, genotype and haplotype variability between Caucasian- and African-Brazilians. Conclusions and future perspectives: The genes that code for products related to the endothelial function and to the redox balance are potential candidate genes for identifying the susceptibility alleles for the chronic complications of DM. The results obtained in the present study show that the haplotype analysis may be more powerful than the individual analyses of SNPs in the task of identifying the genetic variants associated with the chronic complications. Moreover, our findings reinforce the importance of analyzing the environmental factors that may interact with the genetic risk factors in the susceptibility of vascular complications, as there exist subgroups of patients who are more prone to develop the chronic complications of DM. The identification of these patients may help in the early diagnosis and in the prevention of the diabetic angiopathies through the intervention in the environmental/behavioral risk factors, especially in those individuals who have additional genetic risk factors for these complications.
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Caracterização molecular de três espécies de Trachycephalus (Anura: Hylidae): investigando potenciais híbridos interespecíficosZAIDAN, F. C. 11 April 2014 (has links)
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tese_7652_Fernanda Couto.pdf: 1993328 bytes, checksum: 61036f0c8fd9ac88c02c272a9a80e880 (MD5)
Previous issue date: 2014-04-11 / Animais híbridos representam um desafio à taxonomia e sistemática, pois correpondem a unidades evolutivas sem clara delimitação morfológica, comportamental e molecular. Híbridos podem ser morfologicamente intermediários aos parentais ou, devido à introgressão e retrocruzamentos, suas características podem se misturar tornando difícil a identificação. No entanto, resultados conflitantes entre dados moleculares provenientes do DNA mitocondrial (DNAmt) e DNA nuclear (DNAn) podem ser devido ao sorteamento incompleto de polimorfismos ancestrais (ILS). Em localidades do Espírito Santo, Brasil, foram coletados indivíduos de morfologia distinta de Trachycephalus mesophaeus e T. nigromaculatus, que são as únicas espécies do gênero conhecidas para esse estado. Porém, estudos piloto usando o gene mitocondrial COI agruparam esses espécimes com amostras de T. typhonius. Devido a estas incongruências, foram sequenciados fragmentos de dois genes mitocondriais (COI e ND2) e um exon nuclear (tirosinase) de 173 indivíduos de Trachycephalus, de forma a clarificar as identificações taxonômicas e investigar a correspondência entre caracteres morfológicos e genéticos nesta linhagem, na sua área de ocorrência As filogenias moleculares, divergências genéticas, redes de haplótipos e polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) confirmaram as três espécies acima mencionadas como linhagens evolutivas distintas e revelaram mais sete indivíduos potencialmente híbridos, mas morfologicamente assinalados a uma espécie. Devido à taxa de evolução lenta da tirosinase, as espécies mais recentes T. typhonius e T. nigromaculatus parecem não terem sido sorteadas completamente nesse gene. Já T. mesophaeus é a espécie mais antiga das três e foi recuperada inequivocamente em todas as análises. De forma inédita, as análises moleculares evidenciaram a ocorrência de introgressão bidirecional entre T. nigromaculatus e T. typhonius e entre T. nigromaculatus e T. mesophaeus, sendo que há indícios de indivíduos F1. A utilização do gene ND2 mostrou-se mais eficiente do que o gene COI nas filogenias e, apesar da tirosinase ser um gene nuclear de evolução lenta, contribuiu para a identificação de incongruências citonucleares. Nossos resultados mostram que a história filogenética de Trachycephalus é complexa e que o uso de marcadores nucleares de evolução mais rápida e ampliação dessas análises para outras espécies do gênero podem revelar eventos de hibridação.
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Polimorfismos do gene HLA-G em pacientes com psoríaseAlmeida, Bibiana Sgorla de January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento. / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:20:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
310643.pdf: 1837787 bytes, checksum: e8147907865fe292d9b5e994a3ae1a21 (MD5) / A psoríase é uma doença inflamatória crônica, de etiologia desconhecida, que afeta a pele e as articulações. Nessa doença, assim como em outras doenças inflamatórias, tem sido observada a indução da expressão do gene HLA-G e a molécula produzida é sugerida como um possível mecanismo de proteção tecidual às respostas imunes pró-inflamatórias. O HLA-G possui na sua 3#UTR oito sítios polimórficos descritos: um polimorfismo de presença ou ausência de um fragmento de 14pb (14pb InDel) e sete SNPs (+3003 T/C, +3010 C/G, +3027 A/C, +3035 C/T, +3142 G/C, +3187 A/G e +3196 G/C). A partir disso, o objetivo deste estudo foi genotipar os polimorfismos da 3#UTR, em 100 pacientes e 100 controles (pareados por idade e gênero) e verificar a influência desses polimorfismos na patogênese da doença. Para isso, foi realizado um levantamento de dados epidemiológicos relacionados ao desenvolvimento e gravidade da doença (presença de sintomas de artrite psoriásica, história familial para a psoríase e idade de manifestação dos primeiros sintomas da doença) e estes foram testados como fatores de risco. O DNA foi extraído de sangue total e a genotipagem feita por PCR e visualizada em PAGE 7% corado com nitrato de prata, no qual o polimorfismo de 14pb foi identificado, e por sequenciamento os outros sete SNPs. Do total de pacientes, 57 eram mulheres, 44 indivíduos apresentaram casos na família, 43 manifestaram a doença antes dos 30 anos e 16 manifestaram artrite psoriásica. Foram realizados cálculos das frequências alélicas e genotípicas, análises de associações e a inferência de haplótipos. Após as análises foram encontradas associações, para pacientes que apresentam sintomas de artrite psoriásica, com o alelo *Del (OR=2,929; p=0,019) e o genótipo *DelDel (OR=4,398; p=0015) do polimorfismo de 14pb, assim como o genótipo +3142*CC (OR=6,02; p=0,015) e para aqueles que apresentaram sintomas antes dos 30 anos de idade o genótipo +3003*CT (OR=0,046; p=0,013). Em conclusão, os polimorfismos da 3#UTR do HLA-G são associados à doença bem como aos dados epidemiológicos considerados neste trabalho
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Estudo dos polimorfismos PON1-192 e PON2-311 e atividade da enzima paroxonase em pacientes diabéticos tipo 2Catapan, Elisangela 22 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2004 / Made available in DSpace on 2012-10-22T03:46:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
274133.pdf: 485352 bytes, checksum: 698efa26ba81854817b0b92560211ced (MD5) / A paroxonase sérica humana (PON) é uma enzima localizada na HDL e está envolvida na detoxificação de organofosforados e possivelmente na prevenção da peroxidação lipídica da LDL, tendo, portanto, características antiaterogênicas. A dislipidemia é um dos principais fatores de risco para a doença arterial coronariana (DAC) que é a mais importante complicação do diabetes mellitus atingindo em torno de 50 % dos pacientes. Alguns estudos sugerem uma associação dos polimorfismos genéticos da enzima PON com o desenvolvimento de DAC e outras complicações em pacientes diabéticos tipo 2. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos polimorfismos PON1-192 e PON2-311 na atividade enzimática, no controle glicêmico e no perfil lipídico em 61 pacientes diabéticos tipo 2 e 82 indivíduos controle. O sangue foi coletado, após 12h de jejum, para a determinação da glicemia, insulina e hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol total, lipoproteínas e triglicerídeos e das atividades arilesterase e paroxonase da enzima PON. O DNA foi extraído dos leucócitos do sangue periférico pelo método de extração salina. A análise dos polimorfismos foi realizada por PCR-RFLP. Não houve diferença significativa na distribuição dos genótipos e na freqüência alélica dos polimorfismos PON1-192 (QQ, RQ, RR) e PON2-311 (SS, SC, CC) entre os pacientes diabéticos e os indivíduos do grupo controle. Os valores da atividade paroxonase e arilesterase foram semelhantes para os dois grupos de participantes. O polimorfismo PON1-192 influenciou a atividade paroxonase em ambos os grupos, sendo menor nos portadores do genótipo QQ, intermediária no genótipo RQ e maior no genótipo RR (p < 0,05). A atividade paroxonase e arilesterase foi menor nos indivíduos do grupo controle portadores do genótipo PON2-311 SS. Os genótipos dos polimorfismos PON1-192 e PON2-311 não afetaram os parâmetros do controle glicêmico e do perfil lipídico nos pacientes diabéticos tipo 2, apesar dos pacientes portadores dos alelos PON1-192 R e PON2-311 C demonstrarem tendência para maiores níveis de glicose, insulina e triglicerídeos. Considerando os resultados do presente trabalho, podemos sugerir que os pacientes diabéticos tipo 2 apresentaram distribuição gênica e freqüência alélica dos polimorfismos PON1-192 e PON2-311 semelhante aos indivíduos não diabéticos. A atividade da enzima paroxonase também não foi diferente nos dois grupos de estudo. A existência de associação dos genótipos PON1-192 RR e PON2-311 CC com concentrações maiores de glicose, insulina e triglicerídeos não foi estatisticamente significante para sugerirmos a utilização desse parâmetro como indicador precoce de complicações em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. / The human serum paraoxonase (PON) is an enzyme located in the HDL and is involved in the detoxification of organophosphates and possibly in the prevention of lipid peroxidation of LDL, having, therefore, antiatherogenic characteristics. Dyslipidemia is one of the main risk factors for coronary artery disease (CAD), which is the most important complication of diabetes mellitus, affecting around 50 % of the patients. Some studies suggest an association between the genetic polymorphisms of the PON enzyme and the development of CAD and other complications in type 2 diabetic patients. This study's goal was to evaluate the effect of the PON1-192 and PON2-311 polymorphisms in the enzymatic activity, in the glycaemic control and in the lipid profile in 61 type 2 diabetic patients and 82 control individuals. The blood was collected, after a 12h fasting, to determine glucose level, insulin and glycosylated hemoglobin (HbA1c), total cholesterol, lipoproteins and triglycerides and the arilesterase and paraoxonase activities of the PON enzyme. The DNA was extracted from peripheral blood leukocytes using the saline extraction method. The analysis of the polymorphisms was made by PCR-RFLP. There was no significant difference in the genotype distribution or in the allelic frequency of the PON1-19s (QQ, RQ, RR) and PON2-311 (SS, SC, CC) polymorphisms between diabetic patients and control group individuals. The values of the paraoxonase and arylesterase activities were similar in the two groups. The PON1-192 polymorphism affected the paraoxonase activity in both groups, being smaller amongst QQ genotype individuals, intermediate for RQ genotype and greater for RR genotype individuals (p < 0,05). The smallest paraoxonase and arylesterase activities were found amongst control group individuals having PON2-311 SS genotype. The genotypes for PON1-192 and PON2-311 polymorphisms did not affect glycaemic control and lipid profile parameters in type 2 diabetic patients, although patients with the PON1-192 R and PON2-311 C alleles showed a tendency for higher levels of glucose, insulin and triglycerides. Considering the results of the present work, we can suggest that type 2 diabetic patients presented genetic distribution and allelic frequencies of the PON1-192 and PON2-311 polymorphisms similar to the non-diabetic patients. The paraoxonase enzyme activity was not different between the two studied groups. The existence of an association between the PON1-192 RR and PON2-311 CC genotypes and higher levels of glucose, insulin and triglycerides was not statistically significant to suggest the utilization of this parameter as an early indicator of complications in type 2 diabetes mellitus patients.
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Estudo das alterações genéticas da Interleucina 28B em Astrocitomas / Study of genetic changes of Interleukin 28B in AstrocytomasVescovo, Aline Aparecida Del [UNESP] 22 February 2016 (has links)
Submitted by ALINE APARECIDA DEL'VESCOVO null (alinedelvescovo@yahoo.com.br) on 2016-03-11T17:46:30Z
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Defesa Oficial Aline Ap. Del Vescovo.pdf: 1253963 bytes, checksum: c4bb222d0eaddb9111ac9d6ffcf287e1 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-03-14T18:20:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-22 / Os Astrocitomas são tumores de Sistema Nervoso Central (SNC) caracterizado, quanto à sua nomenclatura e grau de malignidade, conforme seu tipo histológico e seu potencial proliferativo, presença de necrose e invasão cortical. Os interferons (IFNs) foram inicialmente associados à resposta antiviral, contudo, estudos posteriores evidenciaram o envolvimento dessas citocinas na regulação do crescimento celular e no efeito imunomodulatório. A Interleucina 28B (IL28B), membro da família dos IFNs do tipo III, parece estar envolvida na resposta imune antiviral e antitumoral. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a frequência de variações genéticas em IL28B em pacientes acometidos por Astrocitomas. Cinquenta e sete pacientes tratados pelo serviço de Neurocirurgia da UNESP de Botucatu/SP foram incluídos neste estudo. A análise do polimorfismo rs12979860 C/T não teve significância estatística quando comparou-se a frequência genotípica da população brasileira em relação a presente casuística. Foi descrito a detecção de novas variações genéticas (missense e silent) no gene IL28B ao comparar com a sequência referência disponível em banco de dados (NCBI). Estes dados sugerem uma importante relação destas variações genéticas em relação a estrutura e função das proteínas envolvidas, entretanto um estudo mais aprofundado das consequências dessas alterações na gênese e/ou progressão dos astrocitomas devem ser considerado. / The astrocytomas are tumors of the central nervous system (CNS) characterized as to its nomenclature and degree of malignancy, according to their histological type and their proliferative potential, presence of necrosis and cortical invasion. Interferons (IFNs) were originally associated with the antiviral response, however, subsequent studies revealed the involvement of these cytokines in the regulation of cell growth and immunomodulatory effect. Interleukin 28B (IL28B), member of the family of IFNs type III appears to be involved in the antiviral and anti-tumor immune response. Thus, the aim of this study was to evaluate the frequency of genetic variation in IL28B in patients suffering from astrocytomas. Fifty-seven patients treated by our service at UNESP in Botucatu / SP were included in this study. Rs12979860 C / T polymorphism analysis was not statistically significant when compared to genotypic frequency of the population in relation to this study. It described the detection of new genetic variants (missense and silent) in IL28B gene to compare with the reference sequence available in the database (NCBI). These data suggest an important relationship between these genetic variations regarding the structure and function of the proteins involved, however further study of the consequences of these changes in the genesis and / or progression of astrocytomas should be considered.
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O polimorfismo dos genes Kir em populações brasileiras e na doença autoimune Pênfigo FoliáceoAugusto, Danillo Gardenal January 2012 (has links)
Orientadora : Profa. Dra. Maria Luiza Petzl-Erler / Autor não autorizou a inclusão da obra na Biblioteca Digital / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 29/02/2012 / Bibliografia: fls. 132-139 / Resumo: A família KIR apresenta grande diversidade e reconhece os antígenos leucocitários humanos (HLA) de classe I; poucas populações brasileiras foram estudadas. O objetivo desse estudo foi caracterizar a diversidade KIR em populações brasileiras e comparar com outras populações já descritas, analisando os variantes KIR no contexto de seus ligantes HLA. Nós estudamos o polimorfismo de ausência e presença de todos os genes de KIR e também a diversidade alélica de KIR3DL2, verificamos se esses genes interferem na susceptibilidade ao pênfigo foliáceo (PF), uma doença autoimune bolhosa da pele. A população de Curitiba apresentou frequências similares a populações européias e euro-descendentes, mas por ser miscigenada, mostrou uma maior diversidade de perfis genéticos. Os genes HLA-A e -B parecem ser igualmente importantes para o reconhecimento KIR. Nossos resultados acerca dos ligantes e receptores foram compatíveis com baixa ou ausência de força seletiva favorecendo combinações KIR-HLA. Os genes ativadores parecem exercer um efeito redundante (sobreposto) na susceptibilidade ao PF e a presença de mais de três genes ativadores foi protetora (OR=0.49, P=0.003). Associação protetora foi encontrada para maiores razões ativadores/inibidores (OR=0.44, P=0.001). KIR3DS1 e o epítopo HLA-Bw4 foram negativamente associados ao PF, tanto isoladamente quanto combinados, mas o efeito protetor foi maior para a presença dos dois (OR = 0.22, P<10-3), sugerindo que a função ativadora de KIR é o principal fator interferindo na patogênese de PF. A frequência de indivíduos que apresentaram o alelo KIR3DL2*001 foi maior em pacientes (OR=1.9, P=0.01). Nós analisamos os polimorfismos de nucleotídeo único na região codificadora de KIR3DL2 e o alelo 1190T foi associado à proteção (OR=0.53, P=0.025). Grande diversidade alélica de KIR3DL2 foi observada em populações urbanas, em concordância com origem a partir de mistura de europeus, africanos, indígenas, asiáticos e mediterrâneos ao longo dos últimos séculos. Baixa diversidade alélica foi encontrada nos indígenas provavelmente devido ao efeito de gargalo populacional que eles sofreram no processo de migração para a América. Dezesseis novos alelos foram encontrados. Ainda há pouca informação sobre os alelos de KIR para a maioria das populações mundiais. Conhecer essa diversidade é crucial para compreendermos como a variabilidade desses genes interfere nas respostas imunes normais e nas doenças. / Abstract: The KIR gene family exhibits extensive diversity and interacts with the highly polymorphic human leukocyte antigens (HLA) class I; few Brazilian populations have been described so far. This study aimed to characterize the KIR diversity in Brazilian populations, to compare with other populations described and to analyze KIR variants in the context of their relationship with their known HLA class I (-A, -B and -C) ligands. We studied both presence/absence polymorphism of all KIR genes and also the allelic diversity of KIR3DL2 and we also investigated if the KIR polymorphism influences the susceptibility to pemphigus foliaceus (PF), an autoimmune blistering disease of the skin. The Curitiba's population was similar to European and Euro-descendant populations, but as an admixed population, showed more diversity of profiles. The HLA-A and -B genes appear to be equally important for NK cell function and our result of ligands and receptors was compatible with low or absent selection pressure favoring certain KIR-HLA combinations. The activating KIR genes may exert an overlapping effect on PF susceptibility and the presence of more than three activating genes was protective (OR = 0.49, p = 0.003). A significant protective association was found for higher ratios of activating to inhibitory KIR (OR=0.44, p=0.001). KIR3DS1 and the HLA-Bw4 epitope were negatively associated to PF either isolated or combined, but an increased protective effect was found for the presence of both (OR = 0.22, p<10-3) suggesting that the activating function is the major factor interfering in the PF pathogenesis. The frequency of individuals with the KIR3DL2*001 allele was increased in patients (OR = 1.9, p = 0.01). We looked at the informative single nucleotide polymorphisms in the sequenced coding region of KIR3DL2 and the allele 1190T was associated to a lower risk (OR = 0.53, p = 0.025). High allelic diversity of KIR3DL2 was observed in our urban populations, in agreement with the history of the Brazilian population that was formed by European, African, Amerindian, eastern Asian and Middle Eastern admixture over the last few centuries. Low allelic diversity was found in Amerindians when compared to urban populations, as expected considering the founder effect that the Amerindians may have suffered during the migration to America. Sixteen new alleles were found. Allelic information is still lacking in most of the KIR studies and for the majority of the populations worldwide. Yet, this knowledge is crucial to comprehend the role that the variability of these genes plays in health and in disease.
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Análise químico-farmacêutica de glimepirida comprimidosBonfilio, Rudy [UNESP] 03 November 2011 (has links) (PDF)
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bonfilio_r_dr_arafcf.pdf: 1872615 bytes, checksum: 95491083aa6c99821a3292b881acb065 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A glimepirida é um antidiabético oral do grupo das sulfonilureias, amplamente utilizada no tratamento do diabetes tipo II. Embora existam vários métodos descritos para a determinação deste fármaco, os métodos cromatográficos demandam um considerável tempo de análise, nenhum estudo descreve um método indicador de estabilidade em comprimidos, o ensaio de dissolução preconizado pela USP 2011 não simula as condições do trato gastrintestinal e não há relatos da influência do polimorfismo sobre comprimidos de glimepirida. Com base nestas considerações, este trabalho objetiva desenvolver e validar novos métodos analíticos para quantificação da glimepirida, desenvolver um novo ensaio de dissolução, realizar estudos de estabilidade e de equivalência farmacêutica e avaliar o impacto do polimorfismo na qualidade dos comprimidos. Foi desenvolvido e validado um método espectrofotométrico por derivada de segunda ordem. Todos os parâmetros de validação foram encontrados em concordância às exigências e o método apresentou a vantagem de ser mais fácil de executar e de menor custo, em relação à cromatografia líquida de alta eficiência. O método por cromatografia líquida de alta eficiência foi desenvolvido empregando abordagem multivariada, o que permitiu a separação de glimepirida e seus produtos de degradação em cerca de nove minutos, demonstrando uma vantagem em relação aos métodos indicadores de estabilidade descritos. Todos os parâmetros de validação foram considerados satisfatórios e o método cromatográfico apresentou a vantagem de ser mais seletivo, permitindo a análise de produtos de degradação. Porém, apresenta maior custo e maior geração de resíduos em relação... / Glimepiride is an oral antidiabetic drug widely used in treatment of type 2 diabetes. Although there are several methods described for the determination of this drug, chromatographic methods require considerable time for analysis, none study describes a stability-indicating method for tablets, the dissolution test recommended by the USP 2011 does not simulate gastrointestinal tract conditions and there are no reports of the polymorphism influence of glimepiride on the properties of tablets. Based on these considerations, this work aims to develop and validate new analytical methods for quantification of glimepiride, to develop a new dissolution method, to conduct stability studies and pharmaceutical equivalence tests, and to assess the impact of polymorphism of glimepiride on the quality of tablets. A second order derivative UV spectrophotometric method for quantification of glimepiride was developed and validated. All the data meet the validation acceptance criteria and the method presented the following advantages over the chromatographic method: it does not use polluting reagents, it is simple and has low-cost. The high performance liquid chromatography method was developed using a multivariate approach, which allowed the adequate separation of glimepiride from all degradant peaks in a short analysis time (about 9 min), demonstrating an advantage over those described stability indicating methods. All validation parameters were found in accordance with the validation acceptance criteria and the chromatographic method had the advantage of being more selective, allowing the analysis of degradation products. However, it has a higher cost and waste generation in relation... (Complete abstract click electronic access below)
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Freqüências de variantes alélicas de genes ligados ao sistema imunológico em uma população de indivíduos de origem japonesa no sul do BrasilMichels, Maísa January 2003 (has links)
As freqüências de variantes alélicas de diferentes genes envolvidos no desenvolvimento da resposta imune foram analisadas em uma população de origem japonesa do sul do Brasil (n=119). Polimorfismos bialélicos dos genes CCR5, TNFR-II e IL-10, e dos segmentos gênicos TCRBV3S1, TCRBV13S5 e TCRBV18 foram analisados por PCR-RFLP. As freqüências alélicas foram determinadas e comparadas com as freqüências encontradas em outros grupos étnicos (caucasóides e afro-brasileiros). Nós observamos a ausência do alelo CCR5D32 na população testada. Os polimorfismos dos segmentos gênicos TCRBV3S1 e TCRBV13S5, e do gene IL-10 apresentaram freqüências alélicas significativamente diferentes das freqüências observadas em caucasóides e afro-brasileiros. O polimorfismo do segmento gênico TCRBV18 apresentou freqüências alélicas estatisticamente diferentes de caucasóides. Além disso, a comparação de duas sub-populações (definidas em nossa amostra de acordo com a origem geográfica no Japão) indicou diferenças entre as freqüências alélicas dos polimorfismos gênicos de TCRBV18 e IL-10 das mesmas. Esses dados indicam a existência de diferentes padrões imunogenéticos entre diferentes grupos étnicos. Outros polimorfismos SNPs de genes ligados ao sistema imune serão testados e comparados em nosso laboratório, utilizando as mesmas populações.
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Fatores de risco para câncer de mama e polimorfismos nos genes ER, PR e STK15 em mulheres participantes de um programa de rastreamento mamográfico em Porto AlegreGiacomazzi, Juliana January 2008 (has links)
O câncer de mama é uma doença multifatorial causada pela combinação de fatores de risco genéticos e ambientais. Polimorfismos genéticos de baixa penetrância têm sido associados a esta doença, porém existem poucos estudos publicados sobre a prevalência destes na população brasileira. No presente estudo, determinamos a freqüência alélica e genotípica dos polimorfismos ER)-397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G, PR PROGINS e STK15 F31I e investigamos a relação destes com fatores de risco estabelecidos para câncer de mama. Foram estudadas 750 mulheres sem câncer de mama, envolvidas em um programa de rastreamento mamográfico no Sul do Brasil, uma região com altos índices de incidência da doença. As freqüências genotípicas do polimorfismo PROGINS não foram significativamente diferentes das encontradas em populações brasileiras e nãobrasileiras. A distribuição dos genótipos de ER)-397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G e STK15 F31I, no entanto, foram significativamente diferentes da maioria dos estudos previamente publicados, enfatizando a necessidade de análises de populações específicas para avaliação do impacto de polimorfismos de baixa penetrância no risco para câncer de mama. Adicionalmente, a distribuição dos haplótipos de ER) (ER)-397 PvuII - ER)-351 XbaI) foram significativamente diferentes das descritas em outras populações. A média estimada do risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida na amostra estudada foi de 7.8%, a maioria (97.5%) das mulheres apresentavam achados normais ao exame de mamografia (BIRADS 1 e 2), e nenhum fator de ri sco reprodutivo para câncer de mama foi identificado na amostra. No entanto, a média do índice de massa corporal foi 29.6 e 41.1% das mulheres apresentavam índice de massa corporal a 30. Ao analisamos a relação entre os três polimorfismos e fatores de risco já estabelecidos, as seguintes associações estatisticamente significativas foram encontradas: (a) genótipo GG de ER)-351 e menarca a 14 anos, (b) genótipos A2A2 e A1A2 de PR PROGINS e maior estimativa de risco de desenvolver câncer de mama em 5-anos em mulheres pósmenopáusicas; (c) genótipos A2A2 e A1A2 PR PROGINS e maior índice de massa corporal em mulheres pós-menopáusicas; (d) genótipo AT e AA de STK15 F31I e densidade mamográfica moderadamente densa (tecido fibroglandular em 50-75% do tecido mamário) em mulheres pré-menopáusicas; (e) genótipo TT de STK15 F31I e mamas menos densas (tecido fibroglandular em 0-50% do tecido mamário) em mulheres pré-menopáusicas e (f) genótipo TT de STK15 F31I e idade da menarca a 12 anos. Estudos de caso-controle adicionais são necessários para melhor compreensão da relação entre estes e outros polimorfismos e risco para câncer de mama na população brasileira. / Breast cancer is a multifactorial disease caused by a combination of genetic and environmental risk factors. Highly prevalent low-penetrance genetic polymorphisms have been associated with an increased risk of developing the disease. Only a few studies have been published about the prevalence of such polymorphisms in the highly heterogeneous Brazilian population. In the present study, we have determined the allelic and genotypic frequencies of the ER)-397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G, PR PROGINS and STK15 F31I polymorphisms and investigated their relationship with established breast cancer risk factors. We studied 750 breast cancer-unaffected women enrolled in a mammographic screening program in Southern Brazil, a region with particularly high breast cancer incidence rates. Genotypic frequencies for PROGINS were not significantly different from previous studies in Brazilian and non-Brazilian individuals. The distribution of ER)- 397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G and STK15 F31I genotypes, however, was significantly different from most of the previously published reports, emphasizing the need for population-specific analyses in evaluating the impact of low-penetrance gene polymorphisms on breast cancer risk. Furthermore, the distribution of ER) haplotypes using the ER)-397 PvuII C/T and ER)-351 XbaI A/G polymorphic markers was also distinct from that described in other populations. The mean estimated lifetime risk of developing breast cancer in the sample was 7.8%, most of the women (97.5%) had normal mammographic image results (BIRADS 1 and 2) and no significant reproductive risk factors for breast cancer were identified in the sample. However, mean body mass index was 29.6 and 41.1% of the women had a body mass index a 30. When analyzing the relationship between the three polymorphisms and other established breast cancer risk factors the following significant associations were found between: (a) ER)-351 GG genotype and menarche a 14 years; (b) PROGINS A2 allele and higher mean estimated 5-year risk of developing breast cancer in postmenopausal women; (c) A1A2 and A2A2 genotypes and higher mean body mass index in postmenopausal women; (d) STK15 F31I AT and AA genotypes and moderately dense (50-75% of the breast with fibroglandular tissue) in premenopausal women; (e) STK15 F31I TT genotype and less dense (0-50% of the breast with fibroglandular tissue) in premenopausal women and (f) STK15 F31I TT genotype and later age at menarche (a 12 years). Additional case-control studies are necessary to clarify the relationship between this and other polymorphisms and breast cancer risk in the Brazilian population.
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