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Expressão de CD1D na doença autoimune pênfigo foliáceo : quantificação e variantes de RNAmAlves, Sara Cristina Lobo January 2013 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria Luiza Petzl-Erler / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 25/09/2013 / Inclui referências : f. 35-38;50-59 / Área de concentração / Resumo: O pênfigo foliáceo (PF) é uma doença autoimune da pele na qual há a formação de autoanticorpos contra a desmogleína 1, proteína importante na adesão entre queratinócitos. O PF se caracteriza pelo desprendimento da camada superior do epitélio, com formação de bolhas e erosões na pele. Como a maioria das doenças autoimunes, o pênfigo é uma doença complexa na qual atuam fatores ambientais e genéticos. O gene CD1D codifica a glicoproteína CD1d que participa da apresentação de antígenos glicolipídicos para células T natural killer (NKT). Além da importante função nas respostas imunes, o gene CD1D já foi reportado superexpresso em células TCD4+ de pacientes de pênfigo. O objetivo do presente trabalho foi comparar a expressão de CD1D e o padrão de expressão das suas variantes de RNAm em monócitos e linfócitos B IgG+ e IgG-, entre pacientes de pênfigo foliáceo e controles. Nossos resultados demonstraram que em monócitos CD1D está subexpresso em pacientes com lesão (P = 0,0079, diferença de expressão - DE = 0,44) e sem lesão (P = 0,0028, DE = 0,30) em relação aos indivíduos controle. Além disso, neste tipo celular o RNAm representado pela banda 1C (que possui os éxons 3 e 4 completos) é menos frequente em pacientes que em controles (P = 0,011). Em linfócitos B não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na expressão de CD1D entre pacientes e controles (células B IgG+ DE = 1,84 P = 0,18/ células B IgG- DE = 5,28 P = 0,15). Por meio desses resultados concluímos que a expressão de CD1D está alterada em pênfigo foliáceo, o que nos leva a sugerir que haja participação de células NKT e antígenos glicolipídicos na patogênese do pênfigo. O papel de CD1D e sua expressão em nível de RNA e proteína pode ser foco de estudos futuros tanto em pênfigo quanto em outras doenças autoimunes.
Palavras chave: pênfigo foliáceo, expressão gênica, CD1D, variantes de RNAm, células NKT. / Abstract: Pemphigus foliaceus is an epidermal autoimmune disease characterized by pathogenic autoantibodies against desmoglein 1, an important cell-cell adhesion protein. It is a blistering disease characterized by erosive lesions in the upper epidermal layers of the skin. Pemphigus foliaceus pathogenesis is not completely understood, yet, genetic and environmental factors generate and modulate the autoimmune response. The CD1D gene encodes an MHC class I like glycoprotein (CD1d) whose main function is presenting glycolipid antigens to natural killer T (NKT) cells. The CD1D mRNA was recently reported as overexpressed in T CD4+ cells of pemphigus patients when compared with healthy individuals. The aim of this work was compare the CD1D mRNA expression and the mRNA variants expression pattern in monocytes, IgG+ and IgG- B lymphocytes between patients and controls. We found that in monocytes CD1D mRNA is underexpressed in patients with (P = 0.0079 ED = 0.44) and without lesions (P = 0.0028 ED = 0.30). Furthermore the mRNA represented by 1C band (with complete exons 3 and 4) was significantly less frequent in patients than in controls (P = 0.011). For B cells there were not found statistically significant differences in the level of mRNA of CD1d between pemphigus patients and controls (IgG+ B cells ED = 1.84 P = 0.1829/ IgG- B cells ED = 5.28 P = 0.1508). These results led us to conclude that the expression of CD1D is altered in pemphigus foliaceus and point to participation of NKT cells and glycolipid antigens in pemphigus. The role of CD1D and its expression at the RNA and protein levels in pemphigus and other autoimmune diseases should be focused in future studies.
Key-words: pemphigus foliaceus, CD1D, gene expression, mRNA variants, NKT cells.
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Penfigo foliaceo sul-americano : estudo histopatologico das lesões resistentes a corticoterapiaNanni, Maria Elizabeth Nogueira 17 July 2018 (has links)
Orientador : Raymundo Martins Castro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-17T05:22:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1976 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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O polimorfismo dos genes Kir em populações brasileiras e na doença autoimune Pênfigo FoliáceoAugusto, Danillo Gardenal January 2012 (has links)
Orientadora : Profa. Dra. Maria Luiza Petzl-Erler / Autor não autorizou a inclusão da obra na Biblioteca Digital / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 29/02/2012 / Bibliografia: fls. 132-139 / Resumo: A família KIR apresenta grande diversidade e reconhece os antígenos leucocitários humanos (HLA) de classe I; poucas populações brasileiras foram estudadas. O objetivo desse estudo foi caracterizar a diversidade KIR em populações brasileiras e comparar com outras populações já descritas, analisando os variantes KIR no contexto de seus ligantes HLA. Nós estudamos o polimorfismo de ausência e presença de todos os genes de KIR e também a diversidade alélica de KIR3DL2, verificamos se esses genes interferem na susceptibilidade ao pênfigo foliáceo (PF), uma doença autoimune bolhosa da pele. A população de Curitiba apresentou frequências similares a populações européias e euro-descendentes, mas por ser miscigenada, mostrou uma maior diversidade de perfis genéticos. Os genes HLA-A e -B parecem ser igualmente importantes para o reconhecimento KIR. Nossos resultados acerca dos ligantes e receptores foram compatíveis com baixa ou ausência de força seletiva favorecendo combinações KIR-HLA. Os genes ativadores parecem exercer um efeito redundante (sobreposto) na susceptibilidade ao PF e a presença de mais de três genes ativadores foi protetora (OR=0.49, P=0.003). Associação protetora foi encontrada para maiores razões ativadores/inibidores (OR=0.44, P=0.001). KIR3DS1 e o epítopo HLA-Bw4 foram negativamente associados ao PF, tanto isoladamente quanto combinados, mas o efeito protetor foi maior para a presença dos dois (OR = 0.22, P<10-3), sugerindo que a função ativadora de KIR é o principal fator interferindo na patogênese de PF. A frequência de indivíduos que apresentaram o alelo KIR3DL2*001 foi maior em pacientes (OR=1.9, P=0.01). Nós analisamos os polimorfismos de nucleotídeo único na região codificadora de KIR3DL2 e o alelo 1190T foi associado à proteção (OR=0.53, P=0.025). Grande diversidade alélica de KIR3DL2 foi observada em populações urbanas, em concordância com origem a partir de mistura de europeus, africanos, indígenas, asiáticos e mediterrâneos ao longo dos últimos séculos. Baixa diversidade alélica foi encontrada nos indígenas provavelmente devido ao efeito de gargalo populacional que eles sofreram no processo de migração para a América. Dezesseis novos alelos foram encontrados. Ainda há pouca informação sobre os alelos de KIR para a maioria das populações mundiais. Conhecer essa diversidade é crucial para compreendermos como a variabilidade desses genes interfere nas respostas imunes normais e nas doenças. / Abstract: The KIR gene family exhibits extensive diversity and interacts with the highly polymorphic human leukocyte antigens (HLA) class I; few Brazilian populations have been described so far. This study aimed to characterize the KIR diversity in Brazilian populations, to compare with other populations described and to analyze KIR variants in the context of their relationship with their known HLA class I (-A, -B and -C) ligands. We studied both presence/absence polymorphism of all KIR genes and also the allelic diversity of KIR3DL2 and we also investigated if the KIR polymorphism influences the susceptibility to pemphigus foliaceus (PF), an autoimmune blistering disease of the skin. The Curitiba's population was similar to European and Euro-descendant populations, but as an admixed population, showed more diversity of profiles. The HLA-A and -B genes appear to be equally important for NK cell function and our result of ligands and receptors was compatible with low or absent selection pressure favoring certain KIR-HLA combinations. The activating KIR genes may exert an overlapping effect on PF susceptibility and the presence of more than three activating genes was protective (OR = 0.49, p = 0.003). A significant protective association was found for higher ratios of activating to inhibitory KIR (OR=0.44, p=0.001). KIR3DS1 and the HLA-Bw4 epitope were negatively associated to PF either isolated or combined, but an increased protective effect was found for the presence of both (OR = 0.22, p<10-3) suggesting that the activating function is the major factor interfering in the PF pathogenesis. The frequency of individuals with the KIR3DL2*001 allele was increased in patients (OR = 1.9, p = 0.01). We looked at the informative single nucleotide polymorphisms in the sequenced coding region of KIR3DL2 and the allele 1190T was associated to a lower risk (OR = 0.53, p = 0.025). High allelic diversity of KIR3DL2 was observed in our urban populations, in agreement with the history of the Brazilian population that was formed by European, African, Amerindian, eastern Asian and Middle Eastern admixture over the last few centuries. Low allelic diversity was found in Amerindians when compared to urban populations, as expected considering the founder effect that the Amerindians may have suffered during the migration to America. Sixteen new alleles were found. Allelic information is still lacking in most of the KIR studies and for the majority of the populations worldwide. Yet, this knowledge is crucial to comprehend the role that the variability of these genes plays in health and in disease.
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Análise de expressão de MicroRNA candidatos à regulação da resposta imune adaptativa em Pênfigo FoliáceoCipolla, Gabriel Adelman 01 October 2013 (has links)
Resumo: Células T reguladoras naturais expressam constitutivamente a molécula CD25 e o fator de transcrição Foxp3 e representam uma importante subpopulação de linfócitos T CD4 com atividade supressora. Estas células têm sido estudadas em várias doenças autoimunes, incluindo pênfigo vulgar, mas até o momento não foram estudadas em pênfigo foliáceo (PF). MicroRNA constituem uma classe de pequenos RNA nãocodificantes, de aproximadamente 22 nucleotídeos, que atuam póstranscricionalmente, participando da sintonia fina da expressão gênica através do pareamento com a região 3' não traduzida de certos RNA mensageiros. MicroRNA são importantes para o desenvolvimento e função normais do sistema imune, sendo que alterações quantitativas estão frequentemente associadas à doenças autoimunes. PF trata-se de uma doença autoimune caracterizada pela produção de autoanticorpos IgG dependente de células Th2 e direcionados contra proteínas de adesão entre células da pele. Considerando esta importância de células Th2 e B autorreativas, bem como o evidente papel de células T reguladoras na perda de autotolerância, o objetivo deste trabalho foi verificar o padrão de expressão de cinco microRNA candidatos à regulação da resposta (auto)imune adaptativa do PF (miR-145, miR-148a, miR-155, miR-338-5p, and miR-1321) nas três subpopulações de linfócitos acima mencionadas, bem como analisar a proporção de células T reguladoras CD4+CD25+. Os resultados principais foram: (1) em células B de memória expressando IgG de superfície (B IgG+) e Th2, miR-155 esteve 2 e 3 vezes superexpresso, respectivamente, em pacientes sem lesão em relação aos controles sadios (P = 0,02 and P = 0,03, respectivamente); (2) miR- 1321 apresentou tendência de superexpressão em células Th2 do conjunto total de pacientes comparados aos controles sadios (P = 0,10) e há evidências de que este microRNA regule a expressão de BLyS, um estimulador de células B, uma vez que os seus níveis mostraram-se inversamente proporcionais aos de BLyS; (3) miR-148a não foi detectado em células B IgG+ de pacientes sem lesão, mas foi consistentemente expresso por células de pacientes com a doença ativa; e (4) células T reguladoras CD4+CD25+ estiveram significativamente reduzidas em pacientes com a doença ativa em relação aos controles sadios (P = 0,02) e aos pacientes sem lesão (P = 0,03). Além disso, foi detectada uma tendência de menor expressão de Foxp3 em pacientes com a doença ativa, sugerindo que células T reguladoras sejam ainda menos frequentes no PF. Curiosamente, células Th2 e B IgG+, potenciais alvos de células T reguladoras, mostraram-se sutilmente mais frequentes em pacientes com lesões ativas. Estes resultados colocam miR-148a, miR-155 e miR-1321 como potenciais alvos para terapias alternativas em PF. Além disso, sugere-se que uma redução da frequência de células T reguladoras esteja associada ao PF, destacando a importância destas células para a manutenção da autotolerância.
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Coestimuladores de linfócitos e pênfigo foliáceo : polimorfismo associados e expressão gênica diferencialOliveira, Liana Alves de January 2015 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria Luiza Petzl-Erler / Sem cópia digital / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 27/07/2015 / Inclui referências / Resumo: O pênfigo foliáceo (PF) é uma doença autoimune da pele, caracterizada pela presença de anticorpos principalmente contra a desmogleína 1, uma molécula presente nos desmossomos. O PF ocorre de forma esporádica no mundo todo, mas é endêmico no Brasil. No PF, ocorre o rompimento da ligação entre os queratinócitos, processo conhecido por acantólise, que ocorre na camada mais superficial da epiderme, levando à formação de bolhas. Em outra forma de pênfigo, o pênfigo vulgar (PV), as bolhas ocorrem numa camada mais profunda da epiderme e também em mucosas. No presente trabalho o objetivo foi estudar a importância de variantes de genes que codificam moléculas coestimuladoras de linfócitos na susceptibilidade diferencial ao PF endêmico (PFE). Os genes em questão são BAFF, APRIL, BAFFR, BCMA e TACI. A molécula BAFF tem expressão elevada em diversas doenças autoimunes, inclusive no PFE. BAFF e a proteína homóloga APRIL compartilham os receptores BCMA e TACI, enquanto que BAFFR é receptor exclusivo de BAFF. Além de procurar associações de variantes destes genes com a susceptibilidade ao PFE, também investigamos sua expressão em células mononucleares de sangue periférico (PBMC) de pacientes de PFE, pacientes de PV e indivíduos clinicamente saudáveis. Níveis dos autoanticorpos anti-desmogleína (anti-DSG) 1 e 3 também foram verificados em pacientes de PF e de PV e em indivíduos controle. Foram genotipados 51 SNPs, dos quais quatro estão associados com a susceptibilidade diferencial ao PFE: rs11552708 (APRIL), rs13332630 (BCMA), rs12938073 (TACI) e rs4421862 (BAFF). Apenas rs11552708 já havia sido encontrado associado com outras doenças autoimunes, sendo que para os outros três esta é a primeira descrição de uma associação. A expressão dos genes em PBMC, feita por PCR quantitativa (qPCR), mostrou pequenas variações para os genes APRIL, BCMA e BAFFR, mas as diferenças de expressão não puderam ser explicadas pelos genótipos dos SNPs associados. Os níveis de autoanticorpos foram medidos por ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) no soro de 68 pacientes de PFE, 20 pacientes de PV e 48 indivíduos controle. Como esperado, anti-DSG1 foi mais comum em PFE e anti-DSG3 mais comum em PV. Pacientes em remissão e um indivíduo controle que habitava área endêmica foram positivos, indicando que deve haver cautela na utilização destes anticorpos no diagnóstico. No presente trabalho evidenciamos a importância da variabilidade genética de coestimuladores de linfócitos na susceptibilidade ao PFE. Palavras-chave: pênfigo foliáceo; autoimunidade; coestimuladores de linfócitos; BAFF; APRIL; BCMA; TACI; BAFFR. / Abstract: Pemphigus foliaceus (PF) is an autoimmune disease, characterized by skin blisters caused by acantholysis, the detachment between keratinocytes. Sporadic cases of PF occur worldwide, but in Brazil PF is endemic (EPF). Patients have auto antibodies specially against desmoglein 1, a protein found in desmosomes. In PF, the blisters are found in a superficial layer of the epidermis, while in another form of pemphigus, pemphigus vulgaris (PV), blisters are found in the suprabasal layer of the epidermis, as well as in mucous membranes. In the present work, we aimed at analyzing genetic variants of genes encoding lymphocyte costimulators regarding the differential susceptibility to EPF. The chosen genes were: BAFF, APRIL, BAFFR, BCMA and TACI. BAFF expression is elevated in many autoimmune diseases, including EPF. BAFF and the homologous protein APRIL share the receptors BCMA and TACI, and BAFFR is an exclusive receptor for BAFF. Additionally to searching for association of genetic variants of these genes with EPF, their expression in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) was analyzed in EPF and PV patients, and in clinically healthy individuals. Anti-desmoglein (anti-DSG) 1 and 3 levels were also measured in EPF and PV patients and in controls. Of the 51 SNPs genotyped, four were associated with differential susceptibility to EPF: rs11552708 (APRIL), rs13332630 (BCMA), rs12938073 (TACI) and rs4421862 (BAFF). Previous associations have been described only for rs11552708, while for the other three this is the first report of association with a disease. Small differences were observed in the expression of APRIL, BCMA and BAFFR, as analyzed by quantitative PCR (qPCR) in PBMC. However, the differences in the expression could not be related to the genotypes of the respective genes associated with EPF. Antibody levels were measured by ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) in the serum o 68 EPF patients, 20 PV patients and 48 controls. As expected, anti-DSG1 was more prevalent among EPF patients, while anti-DSG3 was more prevalent among PV patients. Patients under remission as well as one control individual from the endemic area were positive, indication that caution should be taken when using these antibodies for diagnosis. In the present work, we highlighted the importance of genetic variants of lymphocyte costimulators in the differential susceptibility to EPF. Key-words: pemphigus foliaceus; autoimmunity; lymphocyte costimulators; BAFF; APRIL; BCMA; TACI; BAFFR.
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Análise fenotípica e funcional comparativa de diferentes genótipos de KIR, com ênfase em conteúdo gênico, KIR3DL2 e KIR3DL1 na presença e ausência dos ligantes HLA-A*03/A*11 e HLA-Bw4Sene, Reginaldo Vieira January 2013 (has links)
Resumo: Receptores de células natural killer semelhantes à imunoglobulina (KIR) são expressos por células natural killer (NK) e subtipos de células T. Os genes KIR são altamente polimórficos e este complexo poligênico exibe variação em número de genes ativadores e inibidores, o que regula a atividade de células NK. Moléculas HLA de classe I servem como ligantes para KIR. As interações dos loci de KIR e HLA são importantes para o reconhecimento de alvos pelas células NK. Vários estudos de associação indicam que estes loci estão envolvidos em doenças infecciosas, desordens autoimunes/inflamatórias, câncer e reprodução. Dados funcionais suportam o mecanismo baseado na ação de receptores inibidores e ativadores através de diferentes combinações de genótipos KIR-HLA em doenças. A doença autoimune pênfigo vulgar (PV) é uma desordem bolhosa que afeta a pele em múltiplas camadas, causada por autoanticorpos contra desmogleína 1 e 3, já foi previamente associada com KIR. Neste estudo nós sugerimos que indivíduos KIR3DL2*001+ KIR3DL1+ e baixa frequência de genes ativadores em seu genótipo, exibem uma maior inibição de citotoxicidade quando na presença dos ligantes HLA-A*03/A*11 e HLA-Bw4. Resultados in vitro demonstraram que o cultivo de células NK de diferentes indivíduos com células T CD3 expressando HLA-A*03/A*11 e HLA-Bw4, levou a uma diminuição de citotoxicidade. Isto foi observado em indivíduos saudáveis e pacientes de pênfigo. O bloqueio com anticorpo anti-KIR3DL2 mostrou um aumento da citotoxicidade, corroborando para o potencial efeito inibidor deste gene nesta situação. Além disso, nós verificamos uma maior frequência de células NK (subtipo CD56bright) no sangue periférico de pacientes de PV quando comparado com indivíduos saudáveis. Estes dados em conjunto com a detecção de níveis aumentados de IL-6 e IFN-? nos ensaios de cultivo, contribuem para o entendimento e o papel de células NK na patogênese de pênfigo.
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Expressão gênica e polimorfismos de CD33, LAIR1 e LAIR2 em populações e em pênfigo foliáceoCamargo, Carolina Maciel January 2015 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria Luiza Petzl-Erler / Co-orientador : Prof Dr Danillo Gardenal Augusto / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 26/06/2015 / Inclui referências : f. 103-126 / Área de concentração / Resumo: CD33, LAIR-1 e LAIR-2 são receptores semelhantes a imunoglobulina expressos pela maioria das células das linhagens mielóide e linfóide, e são importantes reguladores das respostas imunes. CD33 e LAIR-1 são receptores transmembrana, e LAIR-2 é um homólogo solúvel de LAIR-1 que antagoniza as funções inibidoras deste ao competir pelos mesmo ligantes. Essas proteínas são codificadas por genes localizados no complexo de receptores leucitários (LRC) estendido, no cromossomo 19q13.4. Nesse estudo, investigamos se polimorfismos de base única (SNP) de CD33, LAIR1 e LAIR2 contribuem para susceptibilidade ao pênfigo foliáceo (PF), uma doença autoimune da pele, endêmica no Brasil e caracterizada por autoanticorpos anti-desmogleína 1. A genotipagem foi realizada pelo método iPLEX MassARRAY (Sequenom, San Diego, CA). Encontramos associação de três SNPs de CD33 com PF em uma amostra de indivíduos de ascendência predominantemente europeia (rs273640 T+, OR=0.48, p=0.0025; rs2455069 G+, OR=0.53, p=0.0063; rs1803254 C/C, OR=1.9, p=0.0076), e associação de um quarto SNP em uma amostra de ascendência mista (rs3865444 G+, OR=0.52, p=0.0151). Dois SNPs de LAIR1 (rs56802430 G, OR=1.52, p=0.0329; rs11084332 C, OR=0.57, p=0.0022) e um de LAIR2 (rs2287828 T+, OR=1.9, p=0.0097) também contribuem para susceptibilidade ao PF. Além das associações individuais, observamos interações entre três SNPs de CD33 e quatro SNPs de LAIR2, que estão associados com PF em análises estratificadas. Adicionalmente, analisamos os níveis de RNAm de CD33, LAIR1 and LAIR2 por PCR quantitativa em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de controles. Nossos resultados demonstram que genótipos e haplótipos protetores ao PF estão associados com baixos níveis de CD33m, e que um haplótipo formado por quatro SNPs de LAIR2 está associado com maior susceptibilidade ao PF (OR=4.12, p=0.002) e com maior expressão de LAIR2 (p=0.007). Não encontramos relação entre expressão de LAIR1 e susceptibilidade ao PF. Nossos resultados sugerem que polimorfismos de CD33, LAIR1 e LAIR2 contribuem para susceptibilidade ao PF, e que a expressão diferencial de CD33 e LAIR2 possivelmente influencia a patogênese da doença. Palavras-chave: LAIR1, LAIR2, CD33, pênfigo foliáceo, autoimunidade, susceptibilidade genética. / Abstract: CD33, LAIR-1 and LAIR-2 are immunoglobulin-like receptors expressed in the majority of myeloid and lymphoid cells, and are important regulators of immune responses. CD33 and LAIR-1 are membrane-bound receptors, whereas LAIR-2 is a soluble homolog of LAIR-1 that antagonizes LAIR-1 inhibitory function by binding the same ligands. These proteins are coded by genes located within the extended region of the leukocyte receptor complex (LRC), in the chromosome 19q13.4. In this study, we analyzed if CD33, LAIR1 and LAIR2 single nucleotide polymorphisms (SNP) contribute to differential susceptibility to pemphigus foliceus (PF), an autoimmune blistering skin disease endemic in Brazil and characterized by desmoglein-1 specific autoantibodies. SNPs were analyzed by mass spectrometry-based genotyping (Sequenom, San Diego, CA). We report association of three CD33 SNPs with variable susceptibility to PF in a European predominant ancestry population (rs273640 T+, OR=0.48, p=0.0025; rs2455069 G+, OR=0.53, p=0.0063; rs1803254 C/C, OR=1.9, p=0.0076), and association of a fourth SNP in an admixed population (rs3865444 G+, OR=0.52, p=0.0151). We also found that two LAIR1 (rs56802430 G, OR=1.52, p=0.0329; rs11084332 C, OR=0.57, p=0.0022) and one LAIR2 SNP (rs2287828 T+, OR=1.9, p=0.0097) contribute for differential susceptibility to PF. Moreover, we observed interactions among three CD33 and four LAIR2 SNPs that are associated with PF in stratified analysis. Additionally, we measured CD33, LAIR1 and LAIR2 mRNA expression levels by real time PCR. We demonstrate that protective genotypes and haplotypes mark lower expression levels of CD33m, a mRNA CD33 variant. One LAIR2 haplotype harboring four interacting SNPs is strongly associated with higher susceptibility with PF (OR=4.12, p=0.002) and also with higher LAIR2 expression (p=0.007). We found no evidence of association between LAIR1 expression and PF susceptibility. Our data suggests that CD33, LAIR1 and LAIR2 genetic variants impact PF susceptibility, and that CD33 and LAIR2 variable expression possibly influences PF pathogenesis. Keywords: LAIR1, LAIR2, CD33, pemphigus foliaceus, autoimmunity, genetic susceptibility.
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Fogo selvagem, alma domada: a doença e o Hospital do Pênfigo de Uberaba - história e psicografiaLima, Nadia Rodrigues Alves Marcondes Luz [UNESP] 15 December 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-12-15Bitstream added on 2014-06-13T20:07:49Z : No. of bitstreams: 1
lima_nraml_dr_fran_parcial.pdf: 266613 bytes, checksum: 5ccb285694d279c3f0e1c3bd6538513d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este estudo tem como tema central a história da doença pênfigo foliáceo endêmico e do Hospital do Pênfigo de Uberaba (MG), fundado no ano de 1957 e ainda em atividade. O hospital recebe pacientes portadores desta doença, popularmente conhecida como fogo selvagem, provenientes de diversas regiões do Brasil. Considerada como uma das únicas doenças autoimunes com características endêmicas, classifica-se cientificamente como sendo uma dermatose bolhosa, comumente presente em regiões geográficas de climas tropicais, cuja etiologia, a despeito do empenho em pesquisas científicas, ainda permanece desconhecida. No Brasil, seu tratamento vem sendo realizado desde o final da década de 1960, com medicamentos à base de corticosteróides, potente anti-inflamatório descoberto no final da década de 1950. O Hospital do Pênfigo, em Uberaba, é a única instituição remanescente que se dedica de modo específico, com exclusividade, ao tratamento do pênfigo foliáceo endêmico. Instituição considerada pelo Estado como de utilidade pública, o hospital é administrado e parcialmente mantido por integrantes do segmento cultural espírita e oferece, além da terapêutica tradicional, também outras, integrativas, tais como o passe magnético, a desobsessão e a fluidificação da água. Ao registrar a história deste hospital, esta pesquisa traz também subsídios para a compreensão da evolução da doença e de seu tratamento, no Brasil. Destacamos a história da fundadora Aparecida Conceição Ferreira, da peculiar maneira por ela desenvolvida de tratar a doença e da sua amizade com o médium Francisco Cândido Xavier, desde os começos da construção e edificação do hospital, cujas raízes se fundam nos preceitos morais e na filosofia da história que sustentam a teoria doutrinária espírita do francês Allan Kardec. A escrita... / The theme of this study is the history of Endemic Pemphigus Foliaceus disease, as well as of the Pemphigus Hospital of Uberaba – (MG), founded in 1957 and still active. The hospital receives patients with endemic pemphigus foliaceus disease, popularly known as “fogo selvagem”, from several regions of Brazil. Regarded as one of the few autoimmune diseases with endemic features, it is scientifically classified as a bullous dermatosis, usually found in geographical regions of tropical climates, which etiology, despite all efforts in scientific researches, still remains unknown. In Brazil, its treatment has been performed since the late 1960s, with medicines based on corticosteroids, potent anti-inflammatory discovered in the late 1950s. The Pemphigus Hospital, in Uberaba, is the only remaining institution which is engaged in a specific way, exclusively to the treatment of the endemic pemphigus foliaceus disease. The institution is considered by the state as of public utility and the hospital is run and partially maintained by members of the Spiritist cultural movement. Besides the traditional therapy, the treatment offers integrative ones, such as the magnetic healing, the disobsession and the magnetization of the water. Registering the history of this Hospital this research brings subsidies concerning the evolution comprehension of the disease and its treatment in Brazil. We highlighted the history of its founder – Aparecida Conceição Ferreira and her peculiar manner of treating the disease, moreover her friendship with the medium Francisco Cândido Xavier, since the beginnings of construction and Hospital edification, whose roots are founded on moral principles of the Spiritist Doctrine philosophy of the French Allan Kardec. The history writing on this dissertation emphasizes the theoretical contribution of Michel de Certeau and the concept of historical symmetries of Hermínio Miranda as a metho
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