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Modulação genética do bcl11a no perfil inflamatório, hemolítico, estresse oxidativo e nos níveis de hemoglobina fetal em pacientes com anemia falciformeMachado, Rosângela Pinheiro Gonçalves January 2015 (has links)
MACHADO, Rosângela Pinheiro Gonçalves. Modulação genética do bcl11a no perfil inflamatório, hemolítico, estresse oxidativo e nos níveis de hemoglobina fetal em pacientes com anemia falciforme. 2015. 89 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos) – Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-22T16:11:43Z
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Previous issue date: 2015 / 8
ABSTRACT
Sickle cell disease (SCD) is
an autosomal hereditary hemoglobinopathies caused by
a point mutation in the beta globin gene generates an abnormal hemoglobin called
hemoglobin S (Hb S) in homozygous. The disease is characterized by presenting a
variability of symptoms, which is due to m
ultiple factors, including fetal hemoglobin
(HbF), the haplotypes of the beta globin gene and polymorphisms BCL11A gene,
among others. The assessment of genetic modulators in AF has been developed in
order to improve the understanding of its pathophysiolog
y and direct therapeutic
approach aiming his individualization. The research set out to determine the genetic
modulation of polymorphisms BCL11A gene (rs4671393, rs7557939 and rs1186868)
on the inflammatory profile, hemolytic, oxidative stress and the conc
entrations of
HbF, Hb in patients with AF, in steady state. The study was cross and analytical type
with 42 adult patients receiving outpatient treatment at the University Hospital Walter
Cantídio (HUWC), with molecular diagnostics and haplotypes of the be
ta globin gene
S previously realized. The patients were taking hydroxyurea (HU), on average 20 mg
/ kg body weight. Biological samples of peripheral blood were obtained for performing
laboratory tests: The dosages of IL
-
6 pro
-
inflammatory cytokine, IL
-
17,
TNF
-
alpha
and IL
-
10 and anti
-
inflammatory TGF
-
beta by ELISA; reticulocyte counts by the
manual method, dosage methemoglobin (MetHb) and lactate dehydrogenase (LDH)
by spectrophotometry; nitrite (NOx), malondialdehyde (MDA) serum, erythrocyte
antioxidant en
zymes catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx) for kits and
spectrophotometry. Genetic polymorphisms of BCL11A gene regions, rs4671393,
rs7557939 and rs1186868 were determined by Real Time PCR. Dosages of HbF,
and HbS were performed by HPLC (High Pe
rformance Liquid Chromatography). The
data age, sex and clinical events were obtained from medical records. All statistical
analysis was performed using the free software R, in version 3.1.2. To analyze the
frequency of sex and genotype by region and assoc
iations between the type of
haplotype and clinical events with the regions of BCL11A, they used the chi
-
square
test and Fisher's exact. Held the ANOVA parametric test (obtained under
distributional assumptions), and the non
-
parametric Kruskal
-
Wallis to ana
lyze the
association of genotypes BCL11A gene with age, the levels of Hb, HbF, inflammatory
profile, hemolytic and oxidative stress. It was considered significant at the 5% level.
Most patients (57.14%) were female. The age of the included patients was 18
-
65
years, mean and median value of 35.1 and 33 years respectively. Only rs7557939 of
BCL11A, genotype A / G was the most prevalent and the prevalence of genotype A /
G was higher in women, while in men the highest prevalence was genotype A / A.
However, rs
1186868 of BCL11A, the majority (56.52%) of women had the C / T
genotype and half the men showed the T / T genotype. No BCL11A region of the
gene showed a significant association with haplotype S beta
-
globin gene Regarding
gene BCL11A modução the levels of
HbF, and HbS, it was found that there was a
significant rs1186868 results in the mutant genotype T / T, showed higher levels o Hb and lower levels of HbF. In rs7557939 there was a significant decrease in HbF in
the mutant allele A / A, however, there was
no relationship with the HbS. There was
no association between SNPs in the three regions studied, with the average number /
median of inflammatory modulators, hemolysis markers of oxidative stress and
clinical events at the level of 5% .The findings reinf
orce the hypothesis of genetic
modução of BCL11A gene polymorphisms in relation to levels of HbF, where the wild
allele, rs7557939 and rs1186868 in the regions had a protective character in
prognosis decorência of referral increased levels of HbF in patien
ts with AF study. / A anemia falciforme (AF) é uma hemoglobinopatia hereditária autossômica causada por uma mutação pontual no gene da beta globina gerando uma hemoglobina anormal denominada de hemoglobina S (HbS), em homozigose. A doença se caracteriza por apresentar uma variabilidade do quadro clínico, que se deve à múltiplos fatores, dentre eles a concentração de hemoglobina fetal (HbF), os haplótipos do gene da beta globina e os polimorfismos do gene BCL11A, entre outros. A avaliação dos moduladores genéticos na AF tem sido desenvolvida com a finalidade de melhorar o entendimento da sua fisiopatologia e direcionar a abordagem terapêutica objetivando sua individualização. A pesquisa se propôs a determinar a modulação genética dos polimorfismos do gene BCL11A (rs4671393, rs7557939 e rs1186868) sobre o perfil inflamatório, hemolítico, no estresse oxidativo e nas concentrações das HbF, HbS nos pacientes portadores de AF, em estado estacionário. O estudo foi do tipo transversal e analítico com 42 pacientes adultos, em acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), com diagnóstico molecular e haplótipos do gene da beta globina S previamente realizados. Os pacientes estavam em uso de Hidroxiuréia (HU), em média, 20mg/kg de peso corporal. Amostras biológicas de sangue periférico foram obtidas para a realização dos exames laboratoriais: as dosagens das citocinas pró inflamatórias IL-6, IL-17, TNF-alpha e das antiinflamatórias IL-10 e TGF-beta, por Elisa; contagem de reticulócitos por metodologia manual, dosagem de metemoglobina (MetHb) e lactato desidrogenase (LDH), por espectrofotometria; do nitrito (NOx), malonaldeído (MDA) séricos, as enzimas antioxidantes eritrocitárias, catalase (CAT) e da glutationa peroxidase (GPx) por kits e espectrofotometria. Os polimorfismos genéticos do gene BCL11A nas regiões, rs4671393, rs7557939 e rs1186868 foram determinados por Real Time PCR. As dosagens da HbF e HbS foram realizadas por HPLC (High Performance Liquid Chromatography). Os dados idade, sexo e eventos clínicos foram obtidos dos prontuários. Toda a análise estatística foi realizada usando o software livre R, na versão 3.1.2. Para análise da frequência do sexo e dos genótipos, por região e das associações entre o tipo de haplótipo e dos eventos clínicos com as regiões do BCL11A, foram usados os testes de Qui-quadrado e o exato de Fisher. Realizou-se o teste paramétrico de ANOVA (obtido sob suposições distribucionais), bem como o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis para a análise da associação dos genótipos do gene BCL11A com a idade, os níveis de HbS, HbF, perfil inflamatório, hemolítico e do estresse oxidativo. Foi considerado significante ao nível de 5%. A maioria dos pacientes (57,14%) era do sexo feminino. A idade dos pacientes incluídos foi de 18 a 65 anos, com valor médio e mediano de 35,1 e 33 anos, respectivamente. Somente a rs7557939 do BCL11A, o genótipo A/G foi o mais prevalente e a prevalência do genótipo A/G foi maior nas mulheres , enquanto nos homens a prevalência maior foi do genótipo A/A. No entanto, a rs1186868 do BCL11A, a maioria (56,52%) das mulheres apresentaram o genótipo C/T e a metade dos homens apresentaram o genótipo T/T. Nenhuma região do gene BCL11A apresentou associação significativa com os haplótipos do gene da beta globina S. Em relação a modução do gene BCL11A com os níveis de HbS e HbF, verificou-se que na rs1186868 houve resultado significativo do genótipo mutante T/T, que apresentou maiores níveis de HbS e menores níveis de HbF. Na rs7557939 houve uma diminuição significante de HbF no alelo mutante A/A, porém, não houve relação com a HbS. Nâo houve associação entre os SNPs, nas três regiões estudadas, com relação ao número médio/mediano dos moduladores inflamatórios, marcadores de hemólise, do estresse oxidativo e dos eventos clínicos, ao nível de 5%.Os achados reforçam a hipótese da modução genética dos polimorfismos do gene BCL11A em relação aos níveis de HbF, onde os alelos selvagens, nas regiões rs7557939 e rs1186868 apresentaram um caráter protetor no prognóstico em decorência de terem apresentado aumento dos níveis de HbF, nos pacientes com AF do estudo.
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Helicobacter pylori e polimorfismos em enzimas de reparo de DNA e de síntese de óxido nítrico no câncer gástrico / Helicobacter pylori infection and polymorphisms in DNA repair enzymes and iNOS in gastric cancerFernandes, Isabelle Joyce de Lima Silva January 2010 (has links)
FERNANDES, Isabelle Joyce de Lima Silva. Helicobacter pylori e polimosfismos em enzimas de reparo de DNA e de síntese de óxido nítrico no câncer gástrico. 2010. 118 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-04T16:44:20Z
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Previous issue date: 2010 / Gastric cancer is the most deadly malignant neoplasia worldwide, with high incidence in Brazil and Helicobacter pylori infection is a well-established risk factor. Depending on the presence of virulence genes such as cagA, cagE, vacA and virB11, H. pylori can cause differentiated inflammatory responses, with large amounts of nitric oxide (NO) generated primarily by iNOS. High amount of NO resulting in accumulation of reactive oxygen species can cause DNA oxidative damage. The genomic integrity is guaranteed by important repair enzymes as: APE-1, OGG-1 and PARP-1. Genetic polymorphisms that modify the activity of these enzymes may influence the ability to repair and therefore the host susceptibility to the development of gastric cancer H.pylori associated. Therefore, the goal of this study was to evaluate the association of the C150T polymorphism in iNOS, T2197G in APE-1, C1245G in OGG -1 and A40676G in PARP-1 with H.pylori genotype in 109 cases of patients with gastric adenocarcinoma from hospitals in Fortaleza, Ceará. The identification of polymorphisms was performed by PCR-RFLP and the detection and genotyping of H.pylori were performed by PCR. The studied polymorphisms showed the following frequencies: iNOS 78% CC, 21.1% CT and 0.9% TT; PARP-1 69.7% AA 26.6% AG and 3.7% GG to OGG -1 56% CC, 39.4% CG and 4.6% GG and APE-1 38.5% TT, 47.7% TG and 13.8% GG. Valuable to note the low frequency of the homozygous polymorphic (TT) of iNOS and the high frequency of heterozygous (TG) from APE-1. The variant alleles of iNOS and PARP-1 were correlated with subjects ≤ 55 years, suggesting that these polymorphisms were associated with early development of the neoplasia. Intestinal tumors located in the non-antrum were correlated with heterozygous genotype of OGG-1 (CG), while diffuse, located on the body with the AA genotype of PARP-1. H. pylori was detected in 92.6% of cases. The genes cagA, cagE and virB11 were detected in 65.3%, 50.4% and 60.3% of cases respectively and vacAs1m1 was detected in 72.2%. The cases were also grouped considering the alleles of vacA and the integrity of the cag-pathogenicity island. Thus, the groups A1 and A2, consist of more pathogenic strains, were observed in 33.6% and 13.8% of patients, respectively. In the individual analysis of each enzyme, we observed that individuals carrying the variant alleles of APE-1 (TG+GG) were infected with low pathogenic strains (p=0.0422). These low pathogenic strains were also associated with patients carrying the wild genotype (AA) of PARP-1 (p=0.0396). These data were confirmed when patients infected with more virulent strains were compared to those infected with less virulent strains (p = 0.046). Analyzing only the group A1, it was also observed a correlation of APE-1 (TG) with OGG-1 (CC). When genotypes were combined by considering only the repair enzymes studied or two by two, it was found that most patients infected with the wild-type of PARP-1 were carriers of the variant allele for at least one of the enzymes and that most patients infected with less pathogenic strains possess a polymorphic allele of APE-1, independent of the genotype associated with the repair enzyme. Taken together, these data indicate the relevance of the APE-1 polymorphism in the development of gastric cancer in individuals infected with less virulent strains and corroborate the importance of the bacterial genotype, since; in general, individuals with wild-type for enzymes repair studied developed gastric cancer when infected with virulent strains. / O câncer gástrico apresenta, mundialmente, uma elevada taxa de mortalidade, com alta incidência no Brasil, sendo a infecção com Helicobacter pylori um fator de risco bem estabelecido. Dependendo da presença de genes de virulência como cagA, cagE, vacA e virB11, H. pylori pode causar respostas inflamatórias diferenciadas, apresentando grande quantidade de óxido nítrico (ON) gerado principalmente por iNOS. Quantidade elevada de ON resulta em acúmulo de espécies reativas do oxigênio cuja instabilidade causa danos oxidativos no DNA. A integridade genômica é garantida por enzimas de reparo importantes como: APE-1, OGG-1, e PARP-1. Polimorfismos genéticos que modifiquem a atividade dessas enzimas podem influenciar a capacidade de reparo e, portanto, a susceptibilidade do hospedeiro ao desenvolvimento do câncer gástrico associado à H. pylori. Assim o objetivo deste estudo foi avaliar a associação dos polimorfismos C150T em iNOS, T2197G em APE-1, C1245G em OGG-1 e A40676G em PARP-1 com o genótipo de H. pylori em 109 amostra de pacientes diagnosticados com adenocarcinomas gástricos atendidos em hospitais de Fortaleza, Ceará. A identificação dos polimorfismos foi feita por PCR-RFLP e a detecção e genotipagem de H. pylori foram feitas por PCR. Os polimorfismos estudados apresentaram as seguintes freqüências: iNOS - 78% CC, 21,1% CT e 0,9% TT; PARP-1- 69,7% AA, 26,6% AG e 3,7% GG, para OGG-1 56% CC, 39,4% CG, e 4,6% GG e para APE-1 38,5%TT, 47,7%TG e 13,8% GG. Salienta-se a baixa freqüência do genótipo polimórfico (TT) de iNOS e alta frequência do heterozigoto (TG) de APE. Os alelos variantes de iNOS e de PARP-1 foram correlacionadas com indivíduos ≤55 anos, sugerindo que estes polimorfismos estariam associados ao desenvolvimento precoce da neoplasia. Os tumores intestinais localizados na região não-antro correlacionaram-se com o genótipo OGG-1 CG; enquanto que os difusos, localizados no corpo com o genótipo AA de PARP-1. H. pylori foi detectada em 92,6% dos casos. Os genes cagA, cagE e virB11 foram detectados em 65,3%, 50,4% e 60,3% dos casos, respectivamente e vacAs1m1 detectado em 72,2%. Os casos foram agrupados considerando os alelos de vacA e a integridade da ilha de patogenicidade cag, sendo os grupos A1 e A2, composto por cepas mais patogênicas, o qual foi observado em 33,6% e 13,8% dos pacientes, respectivamente. Na análise individual de cada enzima, observou-se que os indivíduos portadores dos alelos variantes de APE-1 (TG+GG) estavam infectados com cepas pouco patogênicas (p=0,0422). Essas cepas pouco patogênicas também foram associadas aos pacientes portadores do genótipo selvagem (AA) de PARP-1 (p=0,0396). Esses dados foram confirmados quando os pacientes infectados por cepas mais virulentas foram comparadas aos infectados por cepas menos virulentas (p=0,046). Analisando apenas o grupo A1 observou-se também uma correlação de APE-1 (TG) com OGG-1(CC). Quando os genótipos foram combinados considerando somente as enzimas de reparo estudadas ou duas a duas, verificou-se que parte dos pacientes infectados com o genótipo selvagem de PARP-1 eram portadores do alelo variante para pelo menos uma das enzimas e que parte dos pacientes infectados com cepas menos patogênicas possuíam o alelo polimórfico de APE-1, independente do genótipo da enzima de reparo associada. Somados, esses dados indicam a relevância do polimorfismo da APE-1 no desenvolvimento do câncer gástrico em indivíduos infectados com cepas menos virulentas e corroboram com a importância do genótipo bacteriano, uma vez que, de maneira geral, indivíduos com genótipo selvagem para as enzimas de reparo estudadas desenvolveram câncer gástrico quando infectados por cepas virulentas.
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Polimorfismos nos genes interleucina10, NOS2A e ESR2 em portadores de periodontite crônica e agressiva / Polymorphisms in the Interleukin10, NOS2A and ESR2 genes in chronic and aggressive periodontitisSilveira, Virgínia Régia Souza da January 2015 (has links)
SILVEIRA, Virgínia Régia Souza da. Polimorfismos nos genes interleucina10, NOS2A e ESR2 em portadores de periodontite crônica e agressiva. 2015. 98 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T11:37:57Z
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Previous issue date: 2015 / Some inflammatory mediators such as interleukin-10 (IL-10), the molecule of nitric oxide (NO) and the hormone estrogen can participate in the inflammatory periodontal disease (PD). This study aimed to: 1) review the relationship of IL 10, NO and estrogen as well as genetic polymorphisms linked to genes encoding IL 10, isoforms of NOS and estrogen receptors with the DP (Chapter 1); 2) to investigate the association of IL-10, NOS2A and ESR2 genes in chronic periodontitis (CP) and aggressive (AP) (Chapter 2); 3) assess the relationship between prior periodontal treatment (PPT) e oral hygiene habits in patients with generalized aggressive periodontitis (GAP) (chapter 3). In study 1 was carried out a literature review and included clinical studies in humans, with publications in the English language that investigated the role of IL 10, NO and estrogen and related genetic polymorphisms in PD. In study 2 were investigated SNPs (single nucleotide polymorphisms) -1087G> A (rs1800896), -819C> T (rs1800871) and -592C> A (rs1800872) in the IL10 gene, + 2087G> A (rs2297518) in NOS2A gene and + 1730G> A (rs4986938) in ESR2 gene in 50 AP patients, 61 CP patients and 61 control patients. In study 3, 55 patients with generalized aggressive periodontitis (GAP) were analyzed through clinical periodontal examination and collection of data of oral hygiene and prior periodontal treatment (PPT). Study 1 showed that levels of IL 10 and NO are correlated with the PC. Associations were found for SNPs -592 and -819 of the IL 10 gene with chronic periodontitis and haplotype ATA with chronic and aggressive periodontitis. There is positive evidence of the use of replacement therapy with estrogen on the periodontal tissues in postmenopausal women. In study 2 patients with genotype + 2087GG in NOS2A gene showed a trend toward a significant association with PD (p = 0.05; OR = 0.44; 95% CI = 0.20 to 0.95). There were no significant associations with PD in the genotype analysis of IL 10 and ESR2 genes or haplotypes of IL 10 gene. In study 3 patients who did not use dental floss had a reduced chance in 84% of undergoing TPP (p = 0.005; OR = 0.16; 95% CI = 0.04 to 0.59). It is concluded that high concentrations of IL-10 and NO can be found in inflamed periodontal tissues. Subjects with the GG genotype in the SPN +2087 NOS2A gene were protected against the development of PD. There was a significant relationship between the use of dental floss and the presence of previous periodontal treatment. / Alguns mediadores inflamatórios como a interleucina-10 (IL-10), a molécula do óxido nítrico (NO) e o hormônio estrógeno parecem participar do processo inflamatório da doença periodontal (DP). Este trabalho teve por objetivo: 1) revisar a relação coma DP da IL-10, NO e estrógeno, assim como polimorfismos presentes nesses genes, respectivamente: IL10, isoformas das óxido nítrico sintases (NOS) e receptores de estrógeno (ESR) (capítulo 1); 2) investigar a associação dos genes IL10, NOS2A e ESR2 na periodontite crônica (PC) e agressiva (PAg) (capítulo 2); 3) avaliar o tratamento periodontal prévio (TPP) e hábitos de higiene oral em portadores de periodontite agressiva generalizada (PAgG) (capítulo3). No estudo 1, foi realizada uma revisão de literatura incluindo estudos clínicos em humanos, com publicações na língua inglesa, que investigaram o papel da IL-10, do NO e estrógeno e polimorfismos genéticos relacionados a esses mediadores na DP. No estudo 2, foram investigados os SNPs (Single Nucleotide Polymorphism ou polimorfismos de base única) -1087G>A (rs1800896), -819C>T (rs1800871) e -592C>A (rs1800872) no promotor do gene IL10, +2087G>A (rs2297518) no gene NOS2A e +1730G>A (rs4986938) no gene ESR2 em 50 pacientes com PAg, 61 pacientes com PC e 61 pacientes-controle. No estudo 3, foram avaliados 55 pacientes com PAgG mediante exame clínico periodontal, hábitos de higiene oral e tratamento periodontal prévio (TPP). Os resultados mostraram no estudo 1, que níveis elevados de IL-10 e NO estão correlacionados com a PC. Foram encontradas associações dos SNPs -592 e -819 do gene IL10 com a periodontite crônica e do haplótipo ATA com a periodontite crônica e agressiva. Existem evidências positivas do uso da terapia de reposição com estrógeno sobre os tecidos periodontais em mulheres na pós-menopausa. No estudo 2, o genótipo +2087GG no gene NOS2A mostrou tendência a uma associação significante com a DP (p= 0,05; OR= 0,44; 95% IC= 0,20-0,95). Não foram encontradas associações com DP na análise de genótipos dos genes IL10 e ESR2 ou haplótipos do gene IL10. No estudo 3 os pacientes que não utilizavam o fio dental apresentavam uma chance reduzida em 84% de terem realizado TPP (p= 0,005; OR= 0,16; 95% IC= 0,04-0,59). Conclui-se que concentrações elevadas de IL-10 e NO podem ser encontradas nos tecidos periodontais inflamados e existem associações dos polimorfismos genéticos no promotor do gene Interleucina-10 com a periodontite crônica e agressiva. Indivíduos que carregam o genótipo GG no SNP +2087 do gene NOS2A tendem a serem mais protegidos contra o desenvolvimento de DP. Nos pacientes com PAgG houve uma relação significativa entre o uso de fio dental e a presença de TPP.
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Análise investigativa de polimorfismos genéticos associados à suscetibilidade da infecção da dengue em pacientes do Brasil / Investigative analysis of genetic polymorphisms associated with susceptibility of dengue infection in patients BrazilCansanção, Isaac Farias January 2015 (has links)
CANSANÇÃO, Isaac Farias. Análise investigativa de polimorfismos genéticos associados à suscetibilidade da infecção da dengue em pacientes do Brasil. 2015. 119 f. Tese (doutorado em biotecnologia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2015. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-05T19:06:29Z
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Previous issue date: 2015 / Dengue is an infectious disease that is associated with high morbidity and mortality rates in tropical and subtropical countries. Infection can be asymptomatic or have warning signs leading to severity. The diversity of these episodes can be affected mainly by the ratio of serotypes/genotypes of the virus. Different interleukins are directly associated with dengue infection, and they are closely related to the immunopathogenesis of the disease. Genetic polymorphisms of these cytokines may be responsible for the imbalance of the inflammatory process and markers for dengue susceptibility and may be related to dengue symptoms. In this study, single nucleotide polymorphisms (SNPs) of the interleukins (IL) IL1β -511C>T, IL1RN bp VNTR 86, IL6 -174G>C and IL10 -819C>T and TNFα -308G>A were analyzed in a group of 198 individuals with suspected dengue infection, during August 2011 to August 2013. Dengue was confirmed in 118 patients, and the control group consisted of another 80 individuals without dengue. Clinical and epidemiological data were collected from medical records or personal interviews. The genotype frequencies of all SNPs analyzed were found to be in Hardy-Weinberg equilibrium (HWE), except for the TNFα gene. The major finding was the association of the IL1β (-511C>T) T allele with dengue susceptibility (p <0.05). Analysis of association showed that the presence of the IL6 (-174G>C) polymorphic allele showed an increase in dengue susceptibility combined with at least a polymorphic allele of TNFα and with IL1β (-511C>T) polymorphic allele. Also, the heterozygous genotype of IL10 (-819 C>T) was significantly associated with TNFα (-308G>A) and IL1β (-511C>T) with IL1RN homozygous polymorphic genotypes for both, respectively. Considering the clinical symptoms, only dizziness was found to be associated with the T allele IL1β (-511C>T) (P = 0.01). Our data showed the importance of IL1β (-511C>T) polymorphism for dengue susceptibility and highlighted the additive effect of some interleukins. Also shown was that this polymorphism can be a marker for dengue symptoms, which may be relevant for therapeutic approaches. / A dengue é uma doença infecciosa que detém altas taxas de morbidade e mortalidade em países tropicais e subtropicais do mundo. A infecção pode ser assintomática, possuir sinais de alerta ou levar à gravidade. A diversidade destas manifestações pode ser afetada, principalmente, pela relação sorotipo/genótipo do vírus. Diferentes interleucinas estão diretamente associadas com a infecção de dengue, e estas estão estreitamente relacionadas com a imunopatogênese da doença. Polimorfismos genéticos de citocinas podem ser responsáveis pelo desequilíbrio do processo inflamatório, sendo potenciais marcadores da susceptibilidade à dengue bem como responsáveis pelos sintomas a ela associados. Neste estudo, polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) das interleucinas (IL) 1β -511C>T, IL1RN VNTR 86 bp, IL6 -174G>C, IL10 -819C>T e TNFα -308G>A foram analisados em um grupo de 198 indivíduos com suspeita de infecção por dengue, durante agosto de 2011 a agosto de 2013. A dengue foi confirmada em 118 pacientes e o grupo controle consistiu em 80 indivíduos sem dengue. Os dados clínicos e epidemiológicos foram coletados de prontuário ou entrevista pessoal. As frequências genotípicas de todos os SNPs analisados estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg (HWE), exceto o gene TNFα. A principal associação encontrada foi o alelo T do IL1β (-511C>T) para susceptibilidade a dengue (P<0,05). Análises de associação mostraram que a presença do alelo polimórfico de IL6 (-174G>C) mostrou um aumento da susceptibilidade para dengue quando combinado com pelo menos um alelo polimórfico de TNFα e com o alelo polimórfico do IL1β (-511C>T). Além disso, o genótipo heterozigoto de IL10 (-819 C>T) e IL1β (-511C>T) foram significativamente associados com TNFα (-308G>A) e com IL1RN com genótipos homozigotos polimórficos para ambos, respectivamente. Considerando os sintomas clínicos, apenas tontura foi encontrado associado com o alelo T do IL1β -511C>T (P = 0,01). Nossos dados mostraram a importância do polimorfismo do IL1β (-511C>T) para a susceptibilidade de dengue e ressalta o efeito aditivo de algumas interleucinas. Também demonstrou que este polimorfismo pode ser um marcador para sintomas de dengue, o que pode ser relevante para abordagens terapêuticas.
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Polimorfismos rs7020673 (G/C) e rs10758593 (A/G) no gene GLIS3 estão associados com risco para diabetes mellitus tipo 1Duarte, Guilherme Coutinho Kullmann January 2016 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença multifatorial resultante da destruição autoimune das células-beta pancreáticas por linfócitos T e macrófagos. A autoimunidade contra as células-beta é causada pela complexa interação entre fatores de risco ambientais e genéticos. Entre os fatores genéticos, o locus HLA apresenta o maior impacto na suscetibilidade para o DM1. Polimorfismos de troca única (SNPs) em outros 50 genes apresentam um efeito menor no risco para o DM1; entretanto, a combinação de genótipos do locus HLA de classe II (DR/DQ) com SNPs nestes outros genes parece melhorar a predição da doença. Dessa forma, a identificação de novos SNPs associados ao DM1 poderá melhorar ainda mais a predição do DM1. O fator de transcrição GLI-similar 3 (GLIS3) pertence à subfamília das proteínas de dedo de zinco do tipo Kruppel (Kruppel-like zinc finger proteins) e é altamente expresso nas células-beta. Diversos estudos demonstram que GLIS3 tem um papel importante no desenvolvimento das células-beta e também na regulação da expressão do gene da insulina. Recentemente, estudos de varredura do genoma identificaram que o locus do gene GLIS3 está associado com DM1 e marcadores de função das células-beta. No entanto, poucos estudos avaliaram a associação de SNPs neste gene e o DM1 em diferentes populações. Considerando que estudos adicionais são necessários para replicar a associação de variantes no gene GLIS3 e o DM1, o objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre os SNPs rs10758593 (A/G) e rs7020673 (G/C) no gene GLIS3 e o DM1 em uma população brasileira, ajustando para haplótipos HLA DR/DQ de alto risco para esta doença. As frequências dos polimorfismos rs7020673 e rs10758593 no gene GLIS3 foram analisadas em 503 pacientes com DM1 (casos) e 442 indivíduos não diabéticos (controles). Os haplótipos construídos a partir da combinação dos 2 SNPs de interesse no gene GLIS3 foram inferidos utilizando o programa Phase 2.1, o qual implementa uma estatística Bayesiana. Os haplótipos HLA DR/DQ de alto risco para o DM1 foram estimados a partir da combinação de 3 SNPs neste locus (rs3104413, rs2854275 e rs9273363), conforme validado em um estudo recente. SNPs no gene GLIS3 e do locus HLA DR/DQ foram genotipados usando-se a técnica de PCR em tempo real. As frequências genotípicas dos SNPs rs7020673 (G/C) e rs10758593 (A/G) estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg nos controles e não diferiram significativamente entre os grupos de estudo. A frequência do alelo C do SNP rs7020673 foi 47,3% em pacientes com DM1 e 45,1% nos indivíduos não diabéticos (p= 0,365), enquanto o alelo A do SNP rs10758593 foi observado em 43,3% dos casos e 41,1% dos controles (p= 0,341). Foram observados 4 haplótipos formados pelos 2 SNPs avaliados nas amostras estudadas. Interessantemente, a presença de 3 alelos raros dos SNPs rs7020673 e rs10758593 nos haplótipos foi maior em casos do que controles (6,2% vs. 1,6%; p= 0,0001). Essa associação com risco para DM1 manteve-se após ajuste para os haplótipos HLA-DR/DQ de alto risco, idade e etnia (RC= 3,684, IC 95% 1,220 – 11,124). Além disso, níveis de hemoglobina glicada foram maiores em pacientes com DM1 com o genótipo A/A do SNP rs10758593 comparado a pacientes portadores do alelo G (p= 0,038). Em conclusão, os SNPs rs7020673 e rs10758593 no gene GLIS3 não parecem estar isoladamente associados ao DM1; porém, haplótipos contendo 3 alelos raros desses polimorfismos foram associados com risco para DM1, sugerindo que esses polimorfismos interagem na suscetibilidade para a doença. Além disso, o SNP rs10758593 parece estar associado a um pior controle glicêmico em pacientes com DM1 da nossa população. / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a multifactorial disease resulting from an autoimmune destruction of pancreatic beta-cells by T lymphocytes and macrophages. Autoimmunity against beta-cells is caused by a complex interaction between environmental and genetic risk factors. Among genetic factors, HLA locus has shown to improve the greatest impact on susceptibility for T1DM. Single-nucleotide polymorphisms (SNPs) in other 50 genes have minor effects on the risk for T1DM; however, the combination of HLA class II (DR/DQ) genotypes and SNPs in these other genes has been show to improve disease prediction. Therefore, the discovery of new SNPs associated with T1DM might improve T1DM prediction. The transcription factor Gli-similar 3 (GLIS3) is a member of the Krüppel-like zinc finger family, and is highly expressed in beta-cells. Several studies have demonstrated that GLIS3 has a key role in the development of beta-cells and also in the regulation of insulin gene expression. Recently, genome wide association studies identified GLIS3 as being associated with T1DM and markers of beta-cell function. Nevertheless, few studies evaluated the association of SNPs in this gene and T1DM in different populations. Taking into account that additional studies are needed to replicate the association of GLIS3 variants and T1DM, the aim of this study was to investigate the association of GLIS3 rs10758593 (A/G) and rs7020673 (G/C) SNPs in a Brazilian population, adjusting for T1DM high-risk HLA DR/DQ haplotypes. Frequencies of GLIS3 rs7020673 and rs10758593 SNPs were analyzed in 503 T1DM patients (cases) and 442 non-diabetic subjects (controls). Haplotypes constructed from the combination of these SNPs were inferred using Phase 2.1 program, which implements a Bayesian statistical method. T1DM high-risk HLA DR/DQ haplotypes were estimated from a combination of 3 SNPs in this locus (rs3104413, rs2854275 and rs9273363), as validated in a recent study. SNPs in GLIS3 gene and HLA DR/DQ locus were genotyped using Real-Time PCR. Genotype frequencies of rs7020673 (G/C) and rs10758593 (A/G) SNPs are in Hardy-Weinberg equilibrium in the control sample, and they did not differ significantly between analyzed groups. GLIS3 rs7020673C allele frequency was 47.3% in T1DM patients and 45.1% in non-diabetic subjects (P= 0.365), while the rs10758593A allele was observed in 43.3% of cases and 41.1% of controls (P= 0.341). Four haplotypes constituted by combination of the 2 analyzed SNPs were inferred in both samples. Interestingly, frequency of 3 minor alleles of rs7020673 and rs10758593 SNPs in haplotypes was higher in cases than controls (6.2% vs. 1.6%; P= 0.001). This association with T1DM risk remained after adjustment for high-risk HLA DR/DQ haplotypes, age, and ethnicity (OR= 3.684 95% CI 1.220 – 11.124). In addition, glycated hemoglobin levels were higher in T1DM patients with the rs10758593 A/A genotype compared with patients carrying the G allele (P= 0.038). In conclusion, the rs7020673 and rs10758593 SNPs in GLIS3 gene do not appear to be individually associated with T1DM; however, presence of 3 minor alleles of both SNPs was associated with T1DM risk, suggesting that these SNPs interact in the susceptibility to the disease. Moreover, the GLIS3 rs10758593 SNP seems to be associated with a worse glycemic control in T1DM patients from our population.
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Associação do polimorfismo rs9939609 do FTO ao transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) em pacientes obesos mórbidosCastro, Mariana Laitano Dias de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade é um dos principais problemas de saúde do século XXI, sendo ela um dos maiores preditores no desenvolvimento de doenças como diabetes melitos tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. “Fat mass and obesity associated” (FTO) tem mostrado variações fortemente associadas com a obesidade e diabetes e obesidade. Entre as pessoas com obesidade grave, existe uma subpopulação que apresenta um tipo de transtorno alimentar conhecido como Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica. Devido à sua expressão no hipotálamo, o FTO poderia estar associado com a modulação da saciedade e, consequentemente, desempenham um papel na gênese do TCAP, contribuindo para a obesidade grave e suas complicações. Métodos: Foi realizada uma busca no Pubmed (National Center for Biotechnology Information, U.S. National Library of Medicine) com os seguintes termos relacionados no MESH: Obesity Morbid AND FTO, Satiety Response AND FTO. Não foi feita nenhuma restrição quanto a data de publicação, idioma ou tipo de delineamento. O método de busca e análise foi de revisão estruturada. Resultados: Foram encontrados 15 artigos; destes, 12 eram relacionados ao FTO e obesidade grau III e 3, ao FTO e saciedade. Dos estudos que relacionam o FTO à obesidade, 7 foram excluídos pois os indivíduos já haviam realizado cirurgia bariátrica, e dois por serem estudos experimentais com modelo animal. Sendo assim, seis artigos foram avaliados nesta revisão. Discussão: Todos os estudos incluídos nesta revisão encontraram associações positivas entre o FTO (e seus diversos SNPs) e saciedade e obesidade. Infelizmente, a escassa literatura limita conclusões maiores; sabemos da associação, mas ainda não está clara qual real importância ela pode trazer para o tratamento da obesidade. Infelizmente, a escassa literatura limita conclusões maiores; sabemos da associação, mas ainda não está clara qual real importância ela pode trazer para o tratamento da obesidade. Portanto, ressalta-se a necessidade de mais estudos nessa área, especialmente em relação ao rs9939609, pois tudo indica que esse seja o SNP de maior impacto na obesidade. / Introduction: Obesity is a major health problem of the twenty-first century and one of the biggest predictors in the development of diseases like diabetes, cardiovascular disease and some cancers. Fat mass and obesity associated (FTO) has shown strongly variations associated with obesity, diabetes and obesity. In people with severe obesity, there is a subpopulation that presents a type of eating disorder known as Binge Eating Disorder. Because of its expression in the hypothalamus, FTO could be associated with modulation of satiety and, therefore, play a role in the genesis of BED, contributing to severe obesity and its complications. Methods: We performed a search in PubMed (National Center for Biotechnology Information, U.S. National Library of Medicine) with the following terms related to MESH: Morbid Obesity AND FTO, FTO AND Satiety Response. There has been no restriction on the date of publication, language and type of design. The search method and analysis was structured review. Results: 15 articles were found. Of these, 12 were related to the FTO and obesity grade III and 3, to FTO and satiety. Studies relating the FTO obesity, 7 were excluded because the subjects had already undergone bariatric surgery, and two for being experimental studies with animal models. Thus, six articles were evaluated in this review. Discussion: All studies included in this review found positive associations between the FTO (and its various SNPs) and satiety and obesity. Unfortunately, the few reports limited more conclusions; we know the association, but it is not clear what real value it can bring to the treatment of obesity. Therefore, it emphasizes the need of more studies in this area, especially in relation to rs9939609, because everything indicates that this is one of the SNP with the greatest impact on obesity.
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Avaliação imunogenética de variantes dos receptores tipo toll 7, 8 e 9 em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1Valverde Villegas, Jacqueline Maria January 2012 (has links)
Diferentes mecanismos envolvidos no controle da infecção pelo HIV-1 dependem, além de fatores virais, da variabilidade genética do hospedeiro. Assim, foi observado que os receptores tipo Toll (TLRs) endossomais, tais como TLR7, 8 e 9, estão envolvidos no reconhecimento de ácidos nucleicos derivados de vírus, como o HIV-1. Sendo que TLR7/8 reconhecem RNA simples fita (ssRNA) e TLR9 reconhece DNA dupla ou simples fita (ssDNA/dsDNA). Observou-se que o ssRNA derivado de HIV-1 é reconhecido pelos TLR7/8, os quais estimulam células dendríticas (DCs) e macrófagos à produção de interferons (IFNs) e citocinas pró-inflamatórias. Também foi observado que a proteína gp120 do HIV inibe a ativação das DCs plasmocitóides (pDCs), que expressam TLR9, consequentemente inibindo produção de IFN-α. Variantes nos genes TLR7/8/9 já foram associadas com a infecção ao HIV-1 e outras doenças inflamatórias, autoimunes e infecciosas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos polimorfismos genéticos potencialmente funcionais: rs179008 no TLR7, rs3764880 no TLR8, rs5743836 e rs352140 no TLR9 em 366 pacientes adultos HIV+ e 415 indivíduos adultos saudáveis provenientes do sul do Brasil. O polimorfismo rs5743836 do TLR9 foi genotipado através da técnica de PCR alelo específico BIPASA enquanto que os demais polimorfismos por PCR-RFLP. As frequências genotípicas e haplotípicas foram comparadas usando o teste de Qui-quadrado e as frequências alélicas usando o teste Exato de Fisher. As comparações foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com a origem étnica e o sexo. Quando comparamos indivíduos HIV+ eurodescendentes com o grupo controle, observamos diferenças nas frequências alélicas e genotípicas para o polimorfismo rs5743836 no TLR9 (P=0,011 e P=0,028, respectivamente), sendo que a frequência do genótipo CC foi maior nos pacientes quando comparado com os controles (residual P=0,040) conferindo susceptibilidade à infecção (OR=1,53; 95% IC: 1,05-2,23; P=0,030, modelo dominante). Na comparação dos indivíduos HIV+ afrodescendentes com o grupo controle, houve uma menor frequência do genótipo TC nos pacientes (residual P=0,006), sendo que esse genótipo foi associado com proteção à infecção (OR=0,60; 95% IC: 0,36-0,99; P=0,049, modelo dominante). Na análise de haplótipos dos polimorfismos rs5743836 e rs352140 do TLR9, as frequências haplotípicas estimadas não foram diferentes na comparação entre pacientes e controles. Em relação aos polimorfismos do TLR7 e TLR8 também não observamos diferenças nas frequências alélicas e genotípicas quando comparamos pacientes e controles. Nossos resultados demonstram o papel fundamental do polimorfismo rs5743836 na infecção do HIV e a importância do background genético entre os grupos étnicos que influenciam na susceptibilidade frente ao vírus. / Different mechanisms are involved in the control of HIV infection, as viral factors and genetic variability on the host. Thus, intracellular Toll-like receptors (TLRs), such as TLR7/8/9, are involved in the recognition of nucleic acids derived from viruses. TLR7/8 recognizes simple RNA strand (ssRNA) and TLR9 recognizes simple or double DNA strand (ss/dsDNA). It was showed that the ssRNA derived from HIV is recognized by TLR7/8 and stimulates DCs and macrophages to secrete IFN-α and proinflammatory cytokines. Also, a direct interaction of HIV gp120 with pDCs inhibits TLR9-mediated responses, including pDC activation and IFN-α secretion. TLR7/8/9 polymorphisms have been associated with HIV infection and other inflammatory autoimmune and infectious diseases. The aim of this study was to evaluate the influence of the rs179008 TLR7, rs3764880 TLR8 and rs5743836/rs352140 TLR9 polymorphisms, potentially functional, in 366 HIV+ adults patients and 415 healthy adults subjects from the Southern Brazil. The rs5743836 polymorphism was genotyped by allele specific PCR-BIPASA while the other variants by PCR-RFLP. Genotypic and haplotypic frequencies were compared using the Chi-square test and allele frequencies using the Fisher's exact test. The comparisons were made by subdividing the sample according to ethnicity and gender. In European-derived individuals, differences in genotypic and allelic frequencies was observed for the rs5743836 as compared patients with controls (P=0.028 and P=0.011, respectively). Also, a higher frequency for the CC genotype in patients as compared with controls (residual P=0.040), this genotype conferring susceptibility to HIV-1 infection (OR=1,53; 95% CI: 1,05-2,23; P=0,030, dominant model). In African-derived individuals, was observed that the rs5743836 TC genotype frequency was lower in patients as compared to controls (residual P=0,006) being associated with protection against to HIV infection (OR=0,60; 95% CI: 0,36-0,99; P=0,049). No differences in allelic and genotypic frequencies were observed for the TLR7/8 polymorphisms or haplotypic frequencies of TLR9 variants, comparing patients and controls. Our results suggest that the rs5743836 TLR9 polymorphism has an important role in HIV-1 infection since it was associated with susceptibility in Euro-derived and Afro-derived individuals. Keywords: TLRs, HIV-1, ethnicity, polymorphisms.
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Genética do eixo HPA e marcas moleculares do estresse na dependência de crackRovaris, Diego Luiz January 2017 (has links)
A dependência de cocaína ou crack (DCC) é atualmente um grande problema de saúde pública, estando associada à violência urbana e marginalização social. A DCC é um transtorno psiquiátrico altamente influenciado pela genética, com uma herdabilidade estimada em 70%. Dessa forma, a identificação de fatores possivelmente envolvidos no curso desse transtorno é uma demanda de saúde pública emergente. Dentre os fatores biológicos, um grande número de evidências sugere o estresse, a partir da ação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), como um mecanismo biológico envolvido na DCC. Mudanças na liberação de cortisol geradas por alterações do eixo HPA parecem ter um papel tanto na iniciação, quanto na manutenção e recaída ao uso de cocaína e crack. Além disso, o funcionamento do eixo HPA é individualmente heterogêneo e influenciado pelo alto grau de variabilidade nos genes que codificam as proteínas desse sistema. Dessa forma, a presente Tese de Doutorado teve como objetivo principal avaliar os efeitos de variações em genes que codificam proteínas do eixo HPA, marcas moleculares do estresse, eventos traumáticos sofridos na infância e suas potenciais interações e correlações na dependência de crack. A partir de duas amostras, uma de mulheres (n = 288) e outra de homens (n = 280) dependentes de crack, essa Tese pôde mostrar que variantes nos genes que codificam os receptores de mineralocorticoide (NR3C2), de glicocorticoide (NR3C1) e do hormônio liberador de corticotrofina (CRHR1) estão envolvidas em diversos aspectos da DCC, incluindo susceptibilidade, resposta ao tratamento de desintoxicação e gravidade dos sintomas de depressão. Variantes nesses genes também foram associadas com o histórico de adversidades sofridas na infância, incluindo relatos de abuso e negligência. Além disso, os efeitos de variantes genéticas do sistema de estresse nos níveis séricos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) não foram detectados nos dependentes de crack, possivelmente devido à grande influência da DCC nos níveis dessa neurotrofina. No caso de marcas moleculares, como o encurtamento dos telômeros, nossos dados também sugerem que a DCC torna indetectável a bem conhecida associação entre envelhecimento celular precoce e transtorno depressivo maior, e isso pode estar relacionado ao grande tamanho de efeito que a DCC apresenta sobre essa marca molecular do estresse. Assim, os dados da presente Tese de Doutorado corroboram a hipótese inicial de que a variabilidade genética do sistema de estresse está associada à DCC. A partir de esforços gerados durante o desenvolvimento desse trabalho, uma nova perspectiva envolvendo análises de varredura genômica e epigenômica resultará, no futuro próximo, em uma maior compreensão dos mecanismos biológicos envolvidos no desenvolvimento e curso clínico da DCC. / Cocaine or crack addiction is currently a major public health problem, associated with urban violence, social marginalization, and early death. It is a psychiatric disorder highly influenced by genetics, presenting a heritability estimated at 70%. Thus, the identification of sociodemographic and biological factors possibly involved in the course of this disorder is an emerging public health demand, mainly in Brazil, the # 1 consumer of crack. Among the possible factors, a bulk of evidence suggests that stress, related to the action of the hypothalamicpituitary- adrenal (HPA) axis, is a biological mechanism involved in cocaine or crack addiction. Dysregulations in cortisol release generated by altered response of the HPA axis appear to play an important role on several aspects of this addiction, including initiation, maintenance, and relapse. Furthermore, the functioning of the HPA axis is individually heterogeneous and influenced by the high degree of variability in the genes coding the proteins of that system. Therefore, this Doctoral thesis aimed to evaluate the role of stress-related polymorphisms, childhood adversities, molecular signatures of stress, and their potential interactions and correlations on crack addiction. Using two clinical samples, one composed by crack addicted women (n = 288) and another by crack addicted men (n = 280), this thesis suggested that variants in genes coding the mineralocorticoid receptor (NR3C2), the glucocorticoid receptor (NR3C1) and the corticotropin releasing hormone receptor 1 (CRHR1) are involved in many aspects of crack addiction, including susceptibility, response to detoxification treatment, and severity of depression symptoms. Variants in these genes were also associated with a history of childhood adversities, including reports of abuse and neglect. Additionally, the effects of stress-related genetic variants on brain-derived neurotrophic factor (BDNF) serum levels were not detected in crack addicted patients, possibly due to the large influence of crack addiction on this neurotrophin levels. Regarding molecular signatures of stress, such as accelerated shortening of telomeres, our findings also suggest that crack addiction renders undetectable the well-known association between accelerated cellular aging and major depressive disorder, and this may be related to the large effect size that crack addition has on this molecular signature. Therefore, data from the present Doctoral thesis corroborates the initial hypothesis that the genetic variability in stress system-related genes is associated with crack addiction. The efforts employed in the development of this work also led to a new perspective involving genome and epigenome wide analyses, which will soon contribute to a better comprehension of the biological underpinnings involved in the development and clinical course of cocaine or crack addiction.
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Associação entre os polimorfismos asp299gly e thr399ile no gene do receptor do tipo toll-4 (tlr4) e o diabetes mellitus tipo 2: estudo caso-controle e meta-análiseLemos, Natália Emerim January 2014 (has links)
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica complexa causada pela combinação de resistência à insulina no músculo esquelético, fígado e tecido adiposo, e desregulação na secreção de insulina pelas células-beta pancreáticas. Tanto o DM2 quanto a resistência à insulina são considerados como estado de inflamação crônica pré-clínica, resultantes de mudanças na resposta imune inata. Dessa forma, polimorfismos em genes que codificam proteínas do sistema imune inato, como os receptores do tipo Toll, podem influenciar a resposta imunológica bem como desenvolvimento do DM2. Este trabalho descreve um estudo de caso-controle e uma meta-análise realizada para determinar se os polimorfismos Asp299Gly (rs4986790) e Thr399Ile (rs4986791) no gene TLR4 estão associados com DM2. Métodos: No estudo de caso-controle foram incluídos 1.684 pacientes com DM2 e 584 indivíduos não diabéticos do Brasil. A pesquisa bibliográfica foi realizada a fim de identificar os estudos que investigaram a associação entre os polimorfismos referidos no gene TLR4 e DM2. As razões de chances (RC) dos grupos foram calculadas para os modelos de herança de contraste de alelos e dominante. Resultados: No estudo de caso-controle, as frequências genotípicas e alélicas dos polimorfismos Asp299Gly e Thr399Ile diferiram entre pacientes com DM2 e indivíduos não diabéticos (p <0,05). Além disso, a presença de alelos raros desses polimorfismos foi significativamente associada com proteção para DM2, após o ajuste para etnia, sob o modelo dominante [Asp299Gly: RC = 0,68 (IC 95% 0,49- 0,94); Thr399Ile: RC = 0,65 (IC 95%,46-0,90)]. Sete estudos foram selecionados para inclusão na meta-análise. Resultados da meta-análise mostram que o polimorfismo Asp299Gly foi associado à proteção para o DM2 [RC = 0,68 (IC 95% 0,46-1,00), modelo de contraste alelo]. A estratificação por etnia revelou que ambos os polimorfismos foram associados à proteção para DM2 sob os modelos de contraste de alelos e dominante na população brasileira, mas não em europeus. Conclusões: Em nosso estudo de caso-controle, demonstramos uma possível associação entre os polimorfismos Asp299Gly e Thr399Ile no gene TLR4 e proteção para DM2. Da mesma forma, os resultados da meta-análise mostraram uma associação do polimorfismo Asp299Gly com proteção para o DM2 em todos os grupos étnicos. No entanto, após estratificação por etnia, encontramos associação entre os dois polimorfismos estudados e proteção para o DM2 em brasileiros, mas não em descendentes de europeus. Essa é a maior meta-análise que investigou os polimorfismos Asp299Gly e Thr399Ile no gene TLR4 até o presente momento. Em outras etnias são necessários novos estudos com amostras maiores para confirmar essas associações, bem como elucidar os papéis possivelmente desempenhados por esses polimorfismos na patogênese do DM2. / Introduction: Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM) is a chronic disease caused by a complex combination of insulin resistance in skeletal muscle, liver and adipose tissue, and deregulation of insulin secretion by pancreatic beta-cells. Both T2DM and insulin resistance are considered as a state of chronic pre-clinical inflammation resulting from changes in the innate immune response. Therefore, polymorphisms in genes encoding proteins of the innate immune system, such as Toll-like receptors, can influence the immune response and the development of T2DM. This work describes a case-control study and a meta-analysis conducted to determine whether the TLR4 Asp299Gly (rs4986790) and Thr399Ile (rs4986791) polymorphisms are associated with T2DM. Methods: In the case-control study were enrolled 1684 T2DM patients and 584 nondiabetic subjects from Brazil. A literature search was conducted in order to identify studies that investigated associations between the referred TLR4 polymorphisms and T2DM. Pooled odds ratios (OR) were calculated for allele contrast and dominant inheritance models. Results: In the case-control study, genotype and allele frequencies of the Asp299Gly and Thr399Ile polymorphisms differed between T2DM patients and nondiabetic subjects (P <0.05). Moreover, the presence of the minor alleles of these polymorphisms were significantly associated with protection for T2DM, after adjusting for ethnicity, under a dominant model [Asp299Gly: OR=0.68 (95% CI 0.49-0.94); Thr399Ile: OR=0.65 (95% CI 0.46-0.90)]. Seven studies were eligible for inclusion in the meta-analysis. Meta-analysis results showed that the Asp299Gly polymorphism was associated with T2DM protection [OR=0.68 (95% CI 0.46-1.00), allele contrast model]. Stratification by ethnicity revealed that both polymorphisms were associated with T2DM protection under allele contrast and dominant models in Brazilian population but not in Europeans. Conclusions: In our case-control study, we were able to demonstrate a possible association between the TLR4 Asp299Gly and Thr399Ile polymorphisms and protection for T2DM. In agreement, the meta-analysis results showed an association of the Asp299Gly polymorphism with T2DM protection in the whole group, and associations of the Asp299Gly and Thr399Ile polymorphisms with T2DM protection in the Brazilian group but not in European descendent. This is the largest TLR4 meta-analysis performed so far. In other ethnicities further studies with large sample size are necessary to confirm these associations as well as to elucidate the roles possibly played by these polymorphisms in the pathogenesis of T2DM.
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Avaliação dos potenciais mecanismos moleculares associados à variante genética S836S do proto-oncogene RET na patogênese do Carcinoma Medular de TireoideCeolin, Lucieli January 2014 (has links)
Carcinoma medular da tiroide (CMT), tumor maligno originário de células C ou parafoliculares tireoidianas, representa cerca de 4% de todos os tumores malignos dessa glândula. O CMT ocorre principalmente na forma esporádica (75%), mas também pode ocorrer como parte de uma doença hereditária transmitida de forma autossômica dominante, com 100% de penetrância, chamada neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM 2). A síndrome NEM 2 é classificada em três subtipos clínicos distintos: NEM tipo 2A (NEM 2A); NEM tipo 2B (NEM 2B) e câncer medular de tireoide familiar (CMTF). O protooncogene RET (REarranged during Transfection) é o gene de susceptibilidade para CMT hereditário e mutações somáticas nesse gene são descritas em aproximadamente 50% dos casos CMT esporádicos. Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) do proto-oncogene RET têm sido implicados na patogênese e progressão do carcinoma medular da tireoide. A presença da variante genética silenciosa S836S tem sido associada com o risco de desenvolver ou modificar o curso clínico do CMT. No entanto, o mecanismo exato com que esse polimorfismo exerce seu efeito ainda é pouco compreendido. Uma das hipóteses propostas sugere que outras variantes funcionais do RET possam estar em desequilíbrio de ligação (DL) com o polimorfismo S836S, sendo essas capazes de modular a expressão gênica. Na doença de Hirschsprung, a variante S836S está em DL com polimorfismos da região 3’UTR do RET e associada ao desenvolvimento da doença. Nesse estudo, nós investigamos a frequência dos polimorfismos rs76759170 e rs3026785 da região 3’UTR do proto-oncogene RET em pacientes com CMT e verificamos a presença de desequilíbrio de ligação entre essas variantes e o polimorfismo S836S. De forma interessante, observamos que as variantes 3’UTR podem afetar a estrutura e a flexibilidade do mRNA do RET, o que sugere um envolvimento funcional dessas variantes sobre a estrutura secundária do mRNA desse gene. Além disso, o haplótipo contendo os alelos polimórficos S836S e 3’UTR foi associado ao desenvolvimento de doença metastática em pacientes com CMT. / Medullary thyroid carcinoma (MTC), a malignant tumor originating in parafollicular C cells of the thyroid, represents about 4% of all thyroid cancers. MTC is mainly sporadic (75%), but may also be part of an inherited disorder transmitted as an autosomal dominant trait with 100% penetrance, referred as multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN 2). The MEN 2 syndrome is classified into three distinct clinical subtypes: MEN type 2A (MEN 2A); MEN type 2B (MEN 2B) and familial MTC (FMTC). The RET (REarranged during Transfection) proto-oncogene is the susceptibility gene for hereditary MTC and somatic RET point mutations are described in approximately 50% of MTC cases. The RET single nucleotide polymorphisms (SNPs) have been implicated in the pathogenesis and progression of MTC. The presence of S836S neutral variant might modify disease susceptibility and clinical phenotype in MTC. However, the exact mechanism by which this polymorphism modulates the MTC pathogenesis is still poorly understood. One of the proposed mechanisms suggests that the S383S neutral variant might be in linkage disequilibrium (LD) with unknown functional variants; these might be modulating gene expression. In patients with Hirschsprung's disease, strong LD between S836S and RET 3'UTR variants has been reported. Here, we evaluated the frequency of rs76759170 and rs3026785 3'UTR polymorphisms in patients with MTC and observed strong LD between these variants and S836S polymorphism. Interestingly, we demonstrated that the 3’UTR variants may affect the RET mRNA structure and flexibility, supporting the hypothesis of a functional involvement of the 3’UTR variant allele on secondary structure of RET mRNA. Furthermore, the haplotype harboring these variants was associated with development of metastatic disease in individuals with MTC.
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