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Mecanismos de regulação genética e epigenética em uma amostra Populacional afetada pela HanseníaseOliveira, Joyce Moura January 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-02-22T14:27:22Z
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Tese_ICS_Joyce Moura Oliveira.pdf: 8050921 bytes, checksum: bf7fdf7ed918ea4d6412bc2167f0ab1d (MD5) / CAPES /INCT – DT / A hanseníase é uma doença negligenciada que permanece como um importante problema
de saúde pública, mantendo índices de detecção acima do preconizado pela OMS para o
controle da doença. Com o objetivo de entender melhor os mecanismos moleculares de
patogênese e contribuir para o controle futuro da doença, este estudo buscou avaliar o
papel de genes do locus do MHC de classe III: TNFA, LTA e BAT1 e nos genes de IL10 e
FLI1 na hanseníase em uma população da Bahia. Foi utilizado o modelo caso-controle com
casuística de 362 pacientes com hanseníase e 368 indivíduos controles sem a doença.
Nessa amostra, foram genotipados nove marcadores genéticos (SNPs) e avaliada a
expressão gênica das principais citocinas, TNF-α e IL-10. Mecanismos de regulação
epigenética do gene de FLI1 na hanseníase per se foram avaliados pelo padrão de
metilação do gene em células de pacientes, cultivadas sem estímulo e estimuladas com
antígeno sonicado de M. leprae em diferentes tempos. Não foram encontradas associações
significantes entre a doença e os polimorfismos do MHC de classe III avaliados em TNFA,
LTA e BAT1, e o mesmo ocorreu com os marcadores avaliados no gene de IL10 (p>0,05).
A expressão do gene de TNFA ex vivo foi significativamente maior em pacientes quando
comparados a controles sem a doença (p=0,002). Na análise deste gene considerando o
SNP rs1800629 (-308 A/G), um marcador previamente associado à hanseníase em
diferentes populações, observamos que indivíduos homozigotos para o alelo G expressam
mais o gene do que indivíduos carreadores do alelo A (GA+AA) (p=0,002). Estes
resultados reforçam que, mesmo não diretamente associado a hanseníase nesta população,
este marcador pode ter um papel indireto na regulação da produção de TNF-α na infecção
pelo M. leprae. A expressão do gene de IL10 ex vivo foi maior em indivíduos com o
fenótipo de reação hansênica tipo I (Reação reversa – RR), do que pacientes sem
manifestações agudas da doença e significante em relação a controles (p=0,01). Análise do
marcador no gene de FLI1 (rs7930515 G\C) revelou um maior risco para o
desenvolvimento de reações hansênicas entre carreadores do alelo C (OR=1,53; 1.09 - 2.15
p=0,001) em comparação com alelo G. Nas análises subsequentes observamos que essa
associação ocorre na presença de reação do tipo II (ENH) com risco de 1,89 vezes maior
para o seu desenvolvimento entre carreadores do alelo C (OR=1,89; IC: 1.25-2.85;
p=0,001) e associação negativa para a reação do tipo I (P>0,05). O polimorfismo avaliado
no gene de FLI1, que impacta no caminho de cura de lesões na Leishmaniose em humanos,
aparece reforçado como potencial marcador de doença na hanseníase e para o
desenvolvimento de reação hansênica do tipo II. Sendo a hanseníase uma doença complexa
este resultado pode contribuir para um melhor entendimento sobre a patogênese, e inspirar
a investigação de novas vias importantes no processo de dano tecidual observado nessa
doença.
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Antígeno 175 de ligação ao eritrócito (eba-175) de plasmodium falciparum: determinação genotípica em isolados de indivíduos naturalmente expostos residentes em área endêmica brasileira de maláriaSilva, Daiana de Souza Perce da January 2011 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-17T00:45:49Z
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Dissertacao Daiana Perce.pdf: 3555490 bytes, checksum: 2638dddd9374d377120b0e33dfb8169b (MD5)
Previous issue date: 2011-04-19 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O Antígeno de Ligação ao Eritrócito de 175kDa (EBA-175) é o ligante preferencial do P. falciparum
no processo de penetração em eritrócitos sendo considerado, portanto, um importante antígeno
candidato à vacina, O EBA-175 apresenta duas regiões bem caracterizadas: a região II - conservada,
imunogênica e com 2 segmentos ricos em cisteína (F1 e F2) que estão envolvidos na ligação do parasito
à glicoforina-A da superfície dos eritrócitos e, a região III – apresentando fragmentos C (cepa CAMP) e F
(cepa FCR3), que são mutuamente exclusivos, que definem as famílias alélicas do EBA-175.
Estudos realizados em áreas hiperendêmicas de malária na África mostraram uma forte associação
entre a forma clínica da doença e o dimorfismo da região III do EBA-175. As diferenças observadas entre
áreas endêmicas em relação aos parasitos circulantes são fatores importantes em termos de estratégias
de desenvolvimento de uma vacina visto que sua eficácia pode variar em diferentes cenários
epidemiológicos.
Neste estudo avaliou-se a diversidade genética das regiões II e III do EBA-175 apresentada pelos
isolados naturais de P. falciparum provenientes de Porto Velho (RO), área de transmissão instável como
são as áreas brasileiras, associando-a as variáveis de morbidade e exposição à malaria. Os isolados,
obtidos ao longo de 13 anos, foram divididos em grupos de acordo com o ano da coleta: PV94/1994 (n=
101), PV02/2002 (n= 57) e PV07/2007 (n=30). Após a extração do DNA o polimorfismo genético foi
analisado por PCR e seqüenciamento.
Observamos na região II apenas um tipo de fragmento, com 926 pb. Na região III, observamos o
clássico dimorfismo com uma freqüência maior do fragmento-C (84.3%). A infecção mista foi observada
em 1,6% dos isolados. O fragmento-C foi amplificado em maior freqüência nos isolados das três coletas
realizadas. Não observamos diferenças nas frequências dos fragmentos C e F entre os 3 grupos
estudados. A análise do seqüenciamento da região II revelou 5 alterações nucleotídicas em 3 dos 15
isolados. Essas alterações levaram a 2 trocas de aminoácidos. A análise do seqüenciamento da região III
evidenciou: no fragmento-C, 8 trocas de nucleotídeos em 3 das 45 amostras. Essas alterações levaram a
7 mudanças de aminoácidos; no fragmento-F, 2 alterações nucleotídicas foram reveladas em 2 das 11
amostras. Estas alterações levaram a 4 trocas de aminoácidos. Esses dados sugerem que não há
diferenças significantes nas porções gênicas que codificam as regiões II e III do EBA-175 entre os
isolados de P. falciparum circulantes em Porto Velho. Além disso, observamos que a frequência do
dimorfismo alélico do EBA-175 é temporalmente estável e ausência de associação entre o polimorfismo
encontrado e as variáveis de morbidade e exposição à malária. / P. falciparum Erythrocyte Binding Antigen 175 (EBA-175) plays a central role in erythrocytes
invasion being considered, therefore, a target for malaria vaccine development.This antigen
present to well characterized regions: the region II - conserved and immunogenic, that contains
two cysteine-rich segments (F1 and F2), which are involved in binding to glycophorin-A on the
surface of erythrocytes and, the region III – that contains mutually exclusive C (strain CAMP)
and F (strain FCR3) fragments, which defines the two allelic families of EBA-175.
Several studies performed in high endemicity malaria area in Africa have shown the
influence of this dimorphism on clinical disease and outcome. The differences observed between
different endemic areas in relation to exposed individuals and the circulating parasites are
important factors in terms of vaccine strategies since the efficacy of a potential vaccine may vary
in different epidemiological scenarios. The goal of this study was to evaluate the genetic
diversity of regions II and III of EBA-175 in P. falciparum isolates from Porto Velho (RO), a
region of malaria unstable transmission, and the influence of this diversity on malaria morbidity
and exposure variables. The blood samples were collected in three time points between 1994,
2002 and 2007 (PV94 group, n=101; PV02 group, n=57; PV07 group, n=30, respectively). The
genetic polymorphism was analyzed by PCR and sequencing.
We observed in the region II only one type of fragment with 926 bp. In the region III we
observed the classic dimorphism with a higher frequency of the C-fragment (84.3%). The mixed
infection was observed in 1.6% of isolates. There were no differences in the frequency of
fragments C and F among the 3 groups. Sequencing of region II revealed 5 nucleotide changes
in 3 of 15 isolates, leading to 2 amino acids replacements. Sequencing of region III revealed
that: in the C-fragment there were 8 nucleotide changes in 3 of 45 samples, leading to 7 amino
acids replacements; in the fragment-F there were 2 nucleotide changes , in 2 of 11 samples,
leading to 2 amino acids replacements.
Our results showed: reduced genetic diversity in P. falciparum EBA-175 isolates circulating
in Porto Velho; predominance of C-fragment and temporal stability of allelic dimorphism of the
EBA-175. Moreover, no association was observed between the EBA-175 dimorphism and
malaria morbidity and exposure variables.
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Estudo do polimorfismo genético dos virus linfotrópicos de células-T humanas dos tipos I e II (HTLV-I e HTLV-II) em Salvador, Bahia, Brasil e em tribos indígenas brasileirasAlcantara, Luiz Carlos Júnior January 2002 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-11-26T17:14:41Z
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Luiz Carlos Alcantara Junior Estudo...2002.pdf: 5220779 bytes, checksum: b03dd8ec1b6c884b8aa5fd2db703f677 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-26T17:14:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luiz Carlos Alcantara Junior Estudo...2002.pdf: 5220779 bytes, checksum: b03dd8ec1b6c884b8aa5fd2db703f677 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Poucos estudos analisaram a diversidade genética de HTLV em Salvador que têm características sócio-demográficas similares a algumas cidades africanas e apresenta a mais elevada prevalência para o HTLV-I (1,35%) em doadores de sangue do Brasil. Nós investigamos a real prevalência nesta população, 1,76% (23/1385). As taxas de infecção foram 1,2% e 2,0% para homens e mulheres, respectivamente, que aumentou com a idade. Quando nós analisamos uma coorte constituída por gestantes, encontramos uma freqüência de 0,9% (57 de 6754). Através de análise filogenética de parte do gene LTR virai, nós investigamos na população geral, gestantes, indivíduos com HAM/TSP e UDIs os subtipos de HTLV-I circulantes em Salvador. Demonstramos que a maioria das amostras pertence ao grupo da América Latina, subgrupo A (subtipo a). RFLP de fragmentos gênicos da globina p em 34 destes indivíduos demonstrou que 29.4% dos cromossomos são do haplótipo tipo CAR (Banto), sugerindo que Salvador recebeu também africanos do sul da África durante o tráfico de escravos. Assim, nossos resultados corroboram as hipóteses de múltiplas introduções pós- Colombianas do subgrupo A em Salvador. Nós também analisamos o polimorfismo do HTLV-ll em UDIs de Salvador e demonstramos que a maioria deles está relacionada à variante molecular Brasileira do subtipo lia. Assim, demonstramos pela primeira vez no Brasil a presença de um subtipo 11a, de UDIs, relacionado aos isolados 11a da América do Norte/Europa. Para investigar aspectos da epidemiología molecular das infecções causadas pelos HTLV-1, HTLV- II, e HlV-1 em populações indígenas brasileiras, testamos 683 e 321 soros de índios das tribos Tiriyo e Waiampi, respectivamente. As infecções pelo HIV-1 e HTLV-ll foram detectadas com prevalências muito baixas entre os Tiriyos, enquanto somente HTLV-I estava presente, com baixa prevalência, entre o Waiampis. Análise filogenética do gene env do HTLV-ll isolado dos Tiriyos mostrou que estas seqüências se agrupam mais próximas dos isolados de HTLV-ll de UDIs que vivem em áreas urbanas do sul do Brasil, do que aos isolados da tribo Kayapo. Isto confirma que a maioria das cepas brasileiras de HTLV-lia compreende um grupo filogenético com um considerável grau de diversidade. / Few studies have analyzed the genetic diversity of HTLV in Salvador that have sociodemographic characteristics similar to some African cities and presents the highest HTLV-I prevalence rate (1.35%) of the Brazil. We investigated the real HTLV-1 prevalence in the Salvador population and demonstrated the overall prevalence of 1.76% (23/1385). The Infection rates were respectively 1.2% and 2.0% for males and females. Specific seroprevalence shows a trend with increasing age. When we analyzed the pregnant women cohort, we found a frequency relatively high (57 of 6754 women). We also studied in other cohort the circulating HTLV-1 strains in Salvador and the phylogenetic analysis from part of the LTR fragments showed that most of the samples belongs to the Latin American cluster of the subgroup A (subtype a). The p-globin RFLP in 34 of these individuals demonstrated that 29,4% of the chromosomes are CAR-haplotype (Bantu) suggesting that Salvador also received slaves from South Africa in the Atlantic slave trade. In addition, our results support the hypotheses of multiple post- Colombian introductions of African HTLV-la strains in Salvador. We also analyzed the HTLV-11 polymorphism in IDUs from Salvador and demonstrated that the majority of them are related to the subtype I la Brazilian molecular variant. Interestingly, we demonstrated for the first time in Brazil the presence of a subtype lla, from IDUs, closely related to the isolates from North America/Europe. To investigate serological, epidemiological and molecular aspects of HTLV-1, HTLV- II, and HIV-1 infections in Amerindian populations in Brazil, we tested 683 and 321 sera from Tiriyo and Waiampi Indians respectively. Both HIV-1 and HTLV-11 infections were detected in very low prevalences among the Tiriyos while only HTLV-1 was present among the Waiampis, also in low prevalence. Phylogenetic analyze of HTLV-ll-env gene from Tiriyo Indians showed that these sequences cluster closer to HTLV-II isolates from IDUs living in urban areas of Southern Brazil than the isolates from another Brazilian tribe, the Kayapos. Our results confirm that most of the HTLV-1 la Brazilian strains comprise a phylogenetic group harboring a considerable degree of diversity.
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Câncer de mama em mulheres jovens: incidência, mortalidade e associação com os polimorfismos dos genes NQO1, CYP17 e CYP19 / Breast cancer in young women: incidence, mortality and association with polymorphisms of NQO1, CYP17 and CYP19Santos, Sabrina da Silva January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introdução: Ainda são relativamente poucos os estudos realizados mundialmente para caracterizar a distribuição das taxas de incidência e mortalidade por câncer em jovens, bem como para a exploração dos aspectos biológicos desses tumores. Adicionalmente, em relação ao câncer de mama, têm sido publicados relatos sugerindo um aumento na incidência e na mortalidade em mulheres jovens em diferentes populações, sendo os polimorfismos genéticos associados ao câncer de mama nestas mulheres, ainda pouco estudados. Objetivo: caracterizar a distribuição epidemiológica do câncer em adultos jovens no Brasil com ênfase no câncer de mama feminino e determinar a magnitude de associação de polimorfismos nos genes CYP17, CYP19 e NQO1 e a ocorrência de câncer de mama em mulheres jovens. Métodos: Foram realizados dois estudos descritivos da incidência, da morbidade hospitalar e da mortalidade por câncer no Brasil. O primeiro analisou a distribuição epidemiológica do câncer em jovens de 20-24 anos e o segundo analisando o câncer de mama em mulheres menores de 50 anos. Adicionalmente, foi realizado um estudo epidemiológico-molecular explorando a associação dos polimorfismos dos genes CYP17, CYP19 e NQO1 com câncer de mama em mulheres jovens. Este estudo consiste em um braço de uma investigação caso-controle de base hospitalar realizada na cidade do Rio de Janeiro, com 270 casos de câncer de mama e 270 controles ambos entre 18-35 anos. Resultados: Nos jovens entre 20-24 anos, o câncer de testículo foi a principal localização anatômica em homens, as neoplasias da glândula tireoide, do colo de útero e a doença de Hodgkin nas mulheres e o câncer de encéfalo a principal causa de morte por câncer em ambos os sexos. Em mulheres menores de 50 anos, os resultados sugerem um aumento das taxas de incidência de câncer de mama na maior parte das capitais brasileiras analisadas. / Nosso estudo caso-controle não observou a presença de associação entre o polimorfismo MspA1 do gene CYP17 e Arg Cys do gene CYP19 e a ocorrência de câncer de mama em mulheres menores de 36 anos. Entretanto, um aumento estatisticamente significativo do risco estimado de câncer de mama foi identificado em mulheres que possuíam pelo menos um alelo polimórfico do gene NQO1 (OR 1,96; IC 95 por cento 1,13-3,40), quando ajustado por variáveis de confundimento selecionadas. Conclusão: Nossos resultados retratam o padrão epidemiológico do câncer em adultos jovens no Brasil e sugerem que o polimorfismo T da NQO1 possa ser um fator de risco para o câncer de mama em mulheres jovens.
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Caracterização de polimorfismos em genes associados à imunopatogênese da infecção pelo Mycobacterium tuberculosisLeandro, Ana Cristina Camara Santiago January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-07 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A tuberculose (TB) é a principal causa de morbi-mortalidade por doença infecciosa no mundo. A cada ano ocorrem cerca de 9 milhões de novos casos com aproximadamente 2 milhões de mortes, sendo que, somente 1 em cada 10 indivíduos desenvolvem a doença. Fatores genéticos do hospedeiro podem influenciar no controle da susceptibilidade à doença. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a caracterização de polimorfismos genéticos associados à imunopatogênese da TB. Para tanto, foram incluídos 172 pacientes com TB pulmonar ativa e 173 indivíduos controle sadios. Foi realizada a extração de DNA em todos os participantes deste estudo e os polimorfismos foram caracterizados para: NOS2A (-954G\2192C), IFNG (+874T\2192A), receptor de vitamina D (VDR) (TaqI, FokI, BsmI e ApaI) e proteína transportadora da vitamina D (DBP) (HaeIII e StyI). Não foi possível determinar nenhuma associação com o desenvolvimento da TB em relação aos polimortismos genéticos descritos neste estudo
No entanto, quando ajustamos a casuística em relação ao sexo e raça podemos verificar que o polimorfismo no gene VDR determinado pela enzima de restrição TaqI foi associado com o desenvolvimento da TB em nossa população. Apesar de não observarmos significância estatística em relação aos outros polimorfismos deste gene VDR (FokI, BsmI e ApaI), foi possível obervar que cinco das dezesseis possíveis combinações genéticas foram consideradas raras, sendo seis delas encontrados em cerca de 74,8%, tanto nos pacientes com TB quanto nos indivíduos controle. Apesar de não terem sido observadas diferenças estatísticas nos polimorfismos dos genes avaliados neste estudo, estes devem ser considerados de extrema importância na compreensão da ação do sistema imune bem como a expressão de seus produtos no desenvolvimento da TB, em células infectadas ou não pelo Mtb. Desta forma, análises funcionais em relação a estes genes e seus produtos estão em andamento para tentarmos esclarecer esta associação e possivelmente assegurar seu papel no desenvolvimento da tuberculose em nossa população / Tuberculosis (TB) is the main cause of morbid-mortality by an infection
disease worldwide. Each year 9 million new cases occur with approximately 2 million
deaths, and among them, only 1 in each 10 persons will develop the disease. Host
genetic factors can influence the control of the disease susceptibility, thus, the
objective of this study was to characterize the genetic polymorphisms associated
with the immunopathogenesis of TB. We included 172 active TB patients and 173
health control individuals. The DNA extraction was carried out in all the participants
of this study and the polymorphisms were characterized for: NOS2 (-954G→C),
IFNG (+874T→A), vitamin D receptor (VDR) (TaqI, FokI, BsmI e ApaI) and vitamin D
binding protein (DBP) (HaeIII and StyI). It was not possible to demonstrate any
association with the development of the TB regarding the genetic polymorphisms
described in this study. However, when we adjusted the cases and healthy controls
by matching sex and race we could verify statistical significance in the TaqI
restriction site in the VDR gene, meaning that this restriction site may be associated
with TB susceptibility in our population. Besides the lack of association among the
other polymorphisms sites in theVDR gene (FokI, BsmI e ApaI), we could observe
that five of sixteen genotype combinations were rare, although, six of them were
found in aproximatelly 74,8% of TB cases and control individuals. Regardless of
statistical differences among the evaluated polymorphisms in this study not being
observed, those genes must be considered of extreme importance to understand the
immune system actions as well as its product expression on TB development, in
cells infected or not by Mtb. Thereby, studies in our population are in progress to try
to identify the functional role of IFNG, NOS2A, VDR e DBP SNPs since their
secreted products are relevant to the innate and adaptive immune response against
Mycobacterium tuberculosis.
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Helicobacter pylori : importância dos genes da ilha e de adesão no câncer gástrico (Intestinal e Difuso) e em estudos de riscoPereira, Eliane dos Santos January 2015 (has links)
PEREIRA, Eliane dos Santos. Helicobacter pylori : importância dos genes da ilha e de adesão no câncer gástrico (Intestinal e Difuso) e em estudos de risco. 2015. 109 f. Tese (Doutorado em Microbiologia Médica) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T12:51:50Z
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Previous issue date: 2015 / Gastric cancer (GC) is the third cause of cancer death worldwide. The etiology of gastric
cancer is multifactorial and it i
s being well established an association with infection by
Helicobacter pylori
. The genetic susceptibility to GC is postulated by exposure of a large
proportion of the population to risk factors, but only part of this people develops the
neoplasia.
Furtherm
ore, the
H. pylori
pathogenic character is given by the presence of cag
-
PAI pathogenicity island (cytotoxin associated gene pathogenicity island
-
cagPAI
) as well as
allelic variation
vacA s1m1
. About the host, genetic polymorphisms have been associated wi
th
the risk of GC, indicating these changes are potential genetic susceptibility markers in these
tumors, however, few repair enzymes SNPs are studied. In the context of gastric
carcinogenesis, it is necessary to consider the differences about histopatholo
gy, age and
gender. So, the aim of this study is to investigate the association of SNPs in DNA repair
genes,
APE1
2197 (T>
G) and
MLH1
-
93 (G>A), added to
CDH1
-
160 (C>A) and
-
347
(G>GA) SNPs. The CDH1 protein is associated with hereditary diffuse cancer an
d genetic
susceptibility. The histological subtypes, age and sex were importante data considered to the
analyses.
H. pylori
genotype was determined by the presence of genes.
cagA
,
cagE, cagG,
cagT, virB11, vacA, oipA
and
hopQII.
The
H. pylori
genotypes con
sidered at risk study and
individualized in the latest study. For this, it were included 285 patients with gastric cancer
and 391 healthy controls matched for age and sex (1: 1 or 1: 2) from two different regions in
Brazil: Ceará and Pará. The positivity f
or
H. pylori
was observed in 87.71% of cases. In a risk
study was observed a protection for intestinal tumors and it was associated with the G allele
of APE1 (T> G) in women <55 years and GA allele
CDH1
-
347 (G>GA) for men aged
≥
55
years. In diffuse tumors, the group aged <55, the A allele of
MLH1
-
93 (G>A) was associated
with protection and the G allele of
APE1
(T>G) was associated with risk in men in this age
group. The G allele of
APE1
(T>G) was also
associated with the absence of distant metastases
and the A allele of
MLH1
(G>A) with absence of lymph nodes commitment. In the intestinal
subtype, carriers patients G allele of
APE1
(T>G were infected with significantly less
virulent strains. In the stu
dy with
H. pylori
strains, most cases had the full island regardless of
histologic subtype. The
cagA
and
cagE
genes were present in most strains. According to the
classification tree method analysis, some genes as
cagG
and
cagE
(in
vacAs1
strains) proved
f
undamental in the separation of GC histological subtypes. The presence of
cagG
and
cagE
genes concomitantly or absence of
cagG
in
H. pylori
looks like classifies the intestinal tumor.
While the presence of the
cagG
gene associated with the
cagE
absence cla
ssifies the diffuse
tumors. The
cagM
(+)
cagG
(+) genotype with the presence of the
cagE
gene classifies the
intestinal tumor, since in the absence of
cagE
the tumors are classified by diffuse type.
Regarding adhesion genes, there was a greater frequency o
f
oipA
gene, followed by
hopQI
and
hopQII
. In summary, these data indicate that
H. pylori
genotype, histological subtype
tumors, age and gender are important factors to be considered in polymorphisms analyzes.
Despite the complexity to explain what are the
factors that contribute to the separation of
strains in intestinal and diffuse subtypes, it is clear that there are different pathways associated
with these strains. And these genes may be potential markers of different histological
subtypes. / O câncer gástrico (CG) é a terceira causa de morte por câncer no mundo. A etiologia do CG é multifatorial sendo bem estabelecida a associação com a infecção por Helicobacter pylori. A susceptibilidade genética ao CG é postulado pela exposição de uma grande proporção da população a fatores de risco, mas somente um grupo desenvolve essa neoplasia. Por outro lado, o caráter patogênico de H. pylori é dado pela presença da ilha de patogenicidade cag-PAI (cytotoxin associated gene pathogenicity island - cagPAI) bem como a variação alélica vacA s1m1. Pelo lado do hospedeiro, polimorfismos genéticos têm sido relacionados com o risco de CG, indicando que estas alterações são marcadores potenciais de susceptibilidade genética nestes tumores, entretanto, poucos SNPs de enzimas de reparo são estudadas. No contexto da carcinogenêse gástrica, há ainda que se considerar as diferenças com respeito a histopatologia, idade e gênero. Assim o objetivo deste trabalho é verificar a associação dos SNPs em genes de reparo do DNA, APE1 2197(T>G) e MLH1 -93(G>A), adicionadas aos SNPs de CDH1 -160 (C>A) e -347 (G>GA) por ser uma proteína associada ao câncer difuso hereditário, com a susceptibilidade genética. Os subtipos histológicos, idade e sexo foram dados importantes considerados para as análises. O genótipo de H. pylori, foi determinado pela presença dos genes cagA, cagE, cagG, cagT, virB11, vacA, oipA e hopQII sendo os genótipos de H. pylori considerado no estudo de risco e individualizada no último estudo. Para isso, foram incluídos 285 pacientes com câncer gástrico e 391 controles saudáveis pareados por idade e sexo (1:1ou 1:2) de duas regiões diferentes do Brasil: Ceará e Pará. Positividade para H. pylori em 87,71% dos casos. Foi observado no estudo de risco uma proteção para os tumores intestinais foi associado ao alelo G de APE1 (T>G) em mulheres com <55 anos e o alelo GA de CDH1 -347 (G>GA) para homens com ≥ 55 anos de idade. Nos tumores difusos, o grupo com < 55 anos, o alelo A de MLH1 -93 (G>A) foi associado à proteção e o alelo G de APE1 (T>G) foi associado com o risco em homens neste grupo de idade. O alelo G de APE1 (T>G) também foi associado à ausência de metástase a distância e o alelo A de MLH1 (G>A) com ausência de metástase em linfonodos regionais. No subtipo intestinal, pacientes portadores do alelo G de APE1(T>G) foram significativamente infectados por cepas menos virulentas. No estudo com as cepas de H. pylori a maioria dos casos possuiu a ilha completa independente do subtipo histológico. Os genes cagA e cagE estavam presentes na maioria das cepas. Segundo as análises através do método da árvore de classificação, alguns genes como cagG e cagE (em cepas vacAs1) se mostraram fundamentais na separação dos subtipos histológicos de CG. A presença dos genes cagG e cagE concomitantemente, ou ausência de cagG in H. pylori parece classificar o tumor em intestinal. Enquanto que a presença do gene cagG associado a ausência de cagE classifica os tumores em difusos. O genótipo cagM (+) cagG (+) com a presença do gene cagE classifica o tumor em intestinal , já na ausência de cagE, classifica os tumores em difusos. Em relação aos genes de adesão houve uma maior frequência do gene oipA, seguido de hopQI e hopQII. Em resumo, estes dados indicam que o genótipo de H. pylori , subtipo histológico, idade e gênero são importantes fatores a serem considerados em análises com polimorfismos. E apesar da complexidade de explicar quais são os fatores que contribuem para a separação das cepas nos subtipos intestinal e difuso, é notório que existem vias diferentes associadas a essas cepas. E que estes genes podem ser potenciais marcadores de diferentes subtipos histológicos.
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Estudo de polimorfismos do gene candidato, fator miogênico-5 (myf-5), em suínos / Study of the polymorphism in candidate gene myogenic factor-5 (myf-5) in swineCarmo, Fausto Moreira da Silva 30 January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-01-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Com o desenvolvimento de técnicas de biologia molecular e o uso dos marcadores de DNA, tem sido possível associar regiões genômicas com características de importância econômica. Algumas regiões genômicas possuem genes que exercem efeitos sobre determinada característica. Nessa mesma região, podem existir seqüências polimórficas, não codificadas, que servem como marcadores e, se estiverem em desequilíbrio de ligação, podem ser seguidas através de gerações de famílias formadas por linhagens divergentes. A formação dessas famílias facilita as análises de associações entre as regiões genômicas e as características fenotípicas analisadas, geralmente, na geração F2. Genes seqüenciados, com ação biológica conhecida, poderão ter formas alélicas identificadas, as quais poderão ser usadas em Seleção Assistida por Marcador, Marker Assisted Selection-MAS, aumentando a rapidez na resposta à seleção. Com o intuito de identificar novas formas alélicas, o gene candidato para o desenvolvimento muscular hiperplásico, fator miogênico-5 (mfy-5), de animais parentais, de uma geração F2 formada por machos da raça nativa Piau e fêmeas comerciais, foi amplificado por meio da reação em cadeia da polimerase - Polymerase Chain Reaction (PCR) e seqüenciado, utilizando-se seqüenciamento automático pelo método de Sanger. As seqüências geradas foram comparadas com uma seqüência homologa depositada no GenBank. Foram constatadas deleções e inserções de 1 até 3 pares de bases nas seqüências obtidas da geração parental. Essas mutações geraram diferenças alélicas observadas na F2. Os genótipos na geração F2 apresentaram duas classes mais comuns: Normal/Normal (NN) e Normal/Inserção (NI). Estes genótipos foram correlacionados, por meio de modelos estatísticos, às características de desempenho, características de carcaça e qualidade da carne. Os resultados foram significativos (P<0,05), sendo o alelo “I” responsável por maior peso de paleta, maior perda d’água por gotejamento, cozimento e perda total. O novo alelo pode ser usado em programas de seleção, nos quais deve ser monitorado e mesmo associado com outras características de qualidade da carne. / With the development of molecular biology techniques by means of DNA markers, it has been possible to associate chromosomic regions with economic traits. Some chromosomic regions have genes that produce effects on a given trait, those areas have not coded polymorphic sequences either, that serve as markers and if they are in linkage disequilibrium, they can be followed through generations of families formed by divergent lines that facilitate the analyses, because of the largest difference presented in F2 generation. It still exists the possibility of genes with great effect in economic traits that are responsible for phenotypic evaluated effects. Sequenced genes, with known biological action, may have allelic variants identified and, if they present phenotypic differences in the analyzed traits, those allelic variants can be used in Marker Assisted Selection-MAS. In the present work, a candidate gene, related to muscular hiperphasic development, was PCR amplified and sequenced by the Sanger method in parental animals of a F2 population, formed by two Brazilian Native boais (Piau breed) and 18 commercial females. The generated sequences were compared to the GenBank sequence number Y17154. Deletions and insertions of one up to three bases in the viiisequences obtained from some parental animals were observed. The genotypes in the F2 generation were lifted up and tended as more common, two classes Normal/Normal (NN) and Normal/Insertion (NI). The genotype were associated, by means of statistical models, to performance, carcass and meat quality traits. The results were significant for picnic shoulder weight, brightness, drip, cooking and total loss. The new allele may be used in breeding programs, where it must be monitored and even associated to the other meat quality traits.
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Estudo de polimorfismos de genes de reparo do DNA em lesão de fita simples e sua associação com aspectos clínicos e laboratoriais de portadores de síndrome mielodisplásica / Study of dna repair gene polymorphisms in single-stranded lesion and its association with clinical and laboratory aspects of patients with myelodysplastic syndromeSantiago, Sabrina Pinheiro 16 December 2015 (has links)
SANTIAGO,S.P. Estudo de polimorfismos de genes de reparo do DNA em lesão de fita simples e sua associação com aspectos clínicos e laboratoriais de portadores de síndrome mielodisplásica, 2015. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza,2015 / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-08-02T13:51:15Z
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Previous issue date: 2015-12-16 / Myelodysplastic Syndrome (MDS) is a group of clonal diseases of hematopoietic progenitor cells, characterized by peripheral cytopenia (s), dysplasia of one or more myeloid cell lines and increased risk of developing acute myeloid leukemia. The pathogenesis of SMD involves DNA damage in hematopoietic stem cells likely to be affected by single-stranded DNA damage and the Nucleotide Excision Repair (NER) as one of the main mechanisms to ensure the genomic stability of cells -trunk. This case-control study of candidate genes proposed to evaluate the association of the polymorphisms XPA rs1800975, XPC rs2228000, XPD rs1799793 and XPF rs1800067 with the clinical variables of patients with Myelodysplastic Syndrome. This analysis used real-time quantitative PCR as a technique for genotyping between bone marrow samples from 95 MDS patients from the Walter Cantídio University Hospital and peripheral blood samples from 94 healthy elderly volunteers. For the polymorphism XPC rs2228000, we obtained, in relation to hemoglobin, in the genotypic distribution, that the CT genotype is associated with a higher odds ratio of hemoglobin levels below 8.0 g / dL (p = 0.010, OR 3.385, CI 1.343- 8,529); (P = 0.027, OR 2.75, CI 1.125-6.722) and in the dominant heterozygosis model (p = 0.013). In the present study, the genotype CC was associated with a higher odds ratio of Hb ≥ 8g / dL in the dominance model , OR 3.333, CI: 1.293-8.591); In relation to neutrophil counts we have that the mutant TT genotype has a higher odds ratio of neutrophil counts below 800 / mm3 (p = 0.017, OR 8,750, CI 1,470-52,098), that the CC genotype is associated with the highest ratio (P = 0.032, OR 2,833, CI 1,096-7,327) and in the homozygous model (p = 0.013, OR 17,500, CI 1,828-167,558) and that the combination CC + CT Of the recessive model was also associated with a higher odds ratio of neutrophils ≥ 800 / mm³ (p = 0.025, OR 12,500, CI 1,381-113,177). We also found that for genotype XPD rs1799793 the GG genotype is associated with a lower odds ratio of SMD in the dominance model (p = 0.009, OR 0.445, CI 0.242-0.816) and in the dominant heterozygosis model (p = 0.010, OR 0.440 , IC 0.235-0.825), and the same genotype seems to have a lower odds ratio for bone marrow ring sideroblast counts ≥ 15% in three different models: genotype distribution (p = 0.027, OR 0.980, CI 0.013-0.768) , Dominance (p = 0.027, OR, 4,643, CI 1,195-18,034) and dominant heterozygosity (p = 0.022, OR 5,000, CI 1,265-19,762). We did not find a significant association between the XPF polymorphisms rs1800067 and XPA rs1800975 and the clinical variables for patients with MDS. This study suggests that polymorphisms of DNA repair genes by nucleotide excision are associated with clinical features of patients with myelodysplastic syndrome. / A Síndrome Mielodisplásica (SMD) é um grupo de doenças clonais das células progenitoras hematopoéticas, caracterizadas por citopenia(s) periférica(s), displasia de uma ou mais linhagens celulares mielóides e aumento do risco de desenvolvimento de leucemia mielóide aguda. A patogênese da SMD envolve danos no DNA nas células-tronco hematopoéticas acometidos provavelmente pelos danos de fita simples no DNA tendo o processo de reparo por excisão de nucleotídeos (Nucleotide excision repair – NER) como um dos principais mecanismos para garantir a estabilidade genômica das células-tronco. Este estudo de caso-controle de genes candidatos propôs avaliar a associação dos polimorfismos XPA rs1800975, XPC rs2228000, XPD rs1799793 e XPF rs1800067 com as variáveis clínicas de pacientes com Síndrome Mielodisplásica. Esta análise utilizou PCR quantitativo em tempo real como técnica de genotipagem entre amostras de medula óssea de 95 pacientes com SMD, oriundos do Hospital Universitário Walter Cantídio, e amostras de sangue periférico de 94 idosos voluntários sadios. Para o polimorfismo XPC rs2228000 obtivemos, em relação a hemoglobina, na distribuição genotípica, que o genótipo CT é associado a maior razão de chances de apresentar níveis de hemoglobina abaixo de 8,0g/dL (p= 0,010, OR 3,385, IC 1,343-8,529); por sua vez, o genótipo CC associa-se a maior razão de chances de Hb ≥ 8g/dL no modelo de dominância (p= 0,027, OR 2,75, IC 1,125-6,722) e no modelo de heterozigose dominante (p= 0,013, OR 3,333, IC: 1,293-8,591); em relação a contagem de neutrófilos temos que o genótipo mutante TT tem maior razão de chances de contagem de neutrófilos abaixo de 800/mm3 (p= 0,017, OR 8,750, IC 1,470-52,098), que o genótipo CC associa-se a maior razão de chances de neutrófilos ≥ 800/mm3 no modelo de dominância (p= 0,032, OR 2,833, IC 1,096-7,327) e no modelo de homozigose (p= 0,013, OR 17,500, IC 1,828-167,558) e que a combinação CC+CT do modelo de recessividade também associou-se com maior razão de chances de neutrófilos ≥ 800/mm³ (p= 0,025, OR 12,500, IC 1,381-113,177). Constatamos ainda que para o polimorfismo XPD rs1799793 o genótipo GG se associa a menor razão de chances de SMD no modelo de dominância (p= 0,009, OR 0,445, IC 0,242-0,816) e no modelo de heterozigose dominante (p= 0,010, OR 0,440, IC 0,235-0,825), e o mesmo genótipo parece ter menor razão de chances de contagem de sideroblastos em anel em medula óssea ≥ 15% em três modelos distintos: de distribuição genotípica (p= 0,027, OR 0,980, IC 0,013-0,768), de dominância (p= 0,027, OR 4,643, IC 1,195-18,034) e de heterozigose dominante (p= 0,022, OR 5,000, IC 1,265-19,762). Não obtivemos associação significante entre os polimorfismos XPF rs1800067 e XPA rs1800975 e as variáveis clínicas para os pacientes com SMD. Este estudo sugere que os polimorfismos de genes de reparo do DNA por excisão de nucleotídeos são associados a características clínicas de pacientes com Síndrome Mielodisplásica.
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Associação de fatores de risco cardiovascular e polimorfismo de apoE com mortalidade em idosos longevos : uma coorte de 18 anosVivian, Lilian January 2012 (has links)
Contexto: Doenças crônicas como as cardiovasculares e demências são mais frequentes na população idosa, especialmente na faixa etária acima dos 80 anos. A despeito desta evidência, são poucos os estudos delineados com indivíduos longevos. E frequentes são os resultados indefinidos ou inversos quando avaliados. Esta lacuna no conhecimento é dificultada pela complexidade de fatores ambientais e genéticos que influenciam a progressão das doenças crônicas. Especificamente, os níveis de pressão arterial e colesterol e o alelo 4 da apolipoproteína E (apoE) tem efeitos divergentes nos idosos longevos comparados aos idosos jovens. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre o polimorfismo do gene da apoE e a mortalidade por doença cardiovascular e demência em idosos longevos que vivem em comunidade e avaliar a sobrevida de acordo com este polimorfismo e fatores de risco cardiovascular. Métodos: Uma amostra de 74 idosos com 80 anos ou mais da coorte do Projeto Veranópolis foi selecionada para genotipagem da apoE. Na linha de base, foram coletadas variáveis antropométicas, dosagens sanguíneas de glicose e lipídeos, pressão arterial e variáveis de estilo de vida como tabagismo, consumo de álcool e atividade física. O seguimento médio da coorte foi 16,4 anos e total de 18 anos. As causas de morte foram classificadas de acordo com a CID-10 em cardiovasculares e demenciais. A Escala Bayer de Atividades da Vida Diária foi aplicada aos cuidadores dos idosos para avaliar demência. A sobrevida dos portadores dos genótipos da apoE foi comparada através do método de estimação da curva por Kaplan-Meier e o modelo de azares proporcional da Regressão de Cox foi utilizado na descrição dos fatores associados à mortalidade geral. Resultados: A frequência gênica da apoE presente na amostra foi: 4,1% 2; 85,1% 3 e 10,8% 4. E a frequência genotípica: 1,4% E2E2; 5,4% E2E3; 71,6% E3E3 e 21,6% E3E4. Para a comparação dos desfechos foram formados 2 grupos: portadores do genótipo apoE3E3 (53 idosos) e portadores do genótipo apoE3E4 (16 idosos). A expectativa de vida média foi de 92,3 anos (IC95% 91,2-93,5). Diferenças significativas entre os genótipos foram encontradas com relação à idade média de entrada na coorte, índice de massa corporal e pressão arterial diastólica. Encontramos uma tendência para que os níveis de colesterol total e LDL-colesterol fossem maiores no grupo E3E4. Não encontramos associação entre desfechos de morbidade (AVC, IAM e ICC) ou mortalidade entre os genótipos. Para a amostra no geral, os fatores significativamente associados à mortalidade foram: tabagismo, atividade física, pressão arterial sistólica (PAS), pressão de pulso (PP) e diabetes mellitus. O risco de morte em indivíduos fumantes e ex-fumantes foi 2,83 vezes (IC95% 1,00-7,98) do risco em não fumantes. Indivíduos que praticavam atividade física vigorosa (≥4.000 kcal/semana) tiveram uma redução no risco de óbito em 54% (IC95% 10%-77%). Para o aumento de 1mmHg na PAS ou na PP houve uma redução de 2% (IC95% 1%-3%) no risco de morte. Os idosos diabéticos tiveram 3,43 (IC95% 1,03-11,50) vezes o risco de óbito dos não diabéticos. Conclusão: Não foi encontrada associação entre os dois genótipos da apoE mais frequentes na população e mortalidade cardiovascular ou sobrevida em idosos longevos. Em toda a amostra, os fatores de risco significativamente associados à mortalidade foram tabagismo e diabetes mellitus. Atividade física vigorosa, PAS e PP maiores foram considerados fatores de proteção para mortalidade geral.
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O polimorfismo Val158Met do gene COMT e TDAH : um estudo de suscetibilidade genética e farcogenéticaOliveira, Angélica Salatino de January 2011 (has links)
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença psiquiátrica de etiologia complexa, muito comum em crianças e adolescentes. Caracteriza-se pelos sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, além de uma alta taxa de comorbidade com transtornos disruptivos do comportamento. Em relação a sua neurobiologia, uma hipótese atualmente aceita é de que crianças com TDAH apresentam um déficit funcional significativo do córtex pré-frontal, com um aparente desequilíbrio de catecolaminas. A enzima Catecol-O-metiltransferase (COMT) atua na degradação de catecolaminas na fenda sináptica e é responsável pela maior parte da degradação de dopamina no córtex pré-frontal. Dessa forma, esta enzima age diretamente no balanço dopaminérgico e noradrenérgico. O polimorfismo Val158Met do gene COMT ocasiona uma troca de aminoácidos, afetando sua termoestabilidade enzimática. Estudos indicam que esta variação enzimática da COMT tem um papel relevante na heterogeneidade fenotípica encontrada no TDAH, podendo estar envolvida no surgimento de transtornos disruptivos do comportamento. Em relação ao tratamento, o fármaco comumente prescrito é o metilfenidato. Este medicamento parece agir diretamente no aumento dos níveis de catecolaminas na fenda sináptica, através do bloqueio do transportador de dopamina e de noradrenalina. Devida a ação direta da COMT na degradação de catecolaminas e a importância do nível desses neurotransmissores na melhora da sintomatologia do TDAH, fazse também necessário o conhecimento sobre o possível efeito farmacogenético do gene no transtorno. Um total de 473 crianças foram genotipadas para o polimorfismo Val158Met. O diagnóstico de TDAH e suas comorbidades foi realizado através de três estágios, previamente descrito na literatura. Dentre esses pacientes, 251 satisfizeram os critérios de inclusão para participar do estudo farmacogenético. Variáveis que poderiam atuar como potenciais confundidores foram analisadas. As dosagens de metilfenidato foram aumentadas até não haver mais melhora clínica ou até existirem efeitos adversos significativos (doses acima de 0,3 mg/kg/dia). A medida dos sintomas foi baseada na Escala de Swanson, Nolan e 4 Pelham versão IV, e aplicada pelos psiquiatras (sem o conhecimento dos genótipos dos pacientes) antes do tratamento e no primeiro e terceiro mês de tratamento Pacientes com o genótipo Val/Val mostraram uma taxa 12% maior de transtornos disruptivos do comportamento quando comparados com indivíduos portadores do alelo Met (2 = 5,729, p = 0,017, OR = 1,62). De acordo com o teste farmacogenético, foi encontrado um efeito significante do tempo de tratamento (n = 112; F2,231 = 5,35, p = 0,005) e do gene COMT (F1,148 = 5,02, p = 0,027) na melhora clínica dos escores de oposição. Além disso, também foi vista uma interação significante entre a presença do alelo Met e o tempo de tratamento nos escores de oposição nesse período (F2,229 = 6,40, p = 0,002). Nossos resultados indicam que existe uma diferença significante na presença de transtorno disruptivo do comportamento em crianças com TDAH, de acordo com o genótipo do polimorfismo Val158Met. O genótipo Val/Val parece predizer a presença desse comportamento antissocial em crianças com TDAH. Além disso, nosso estudo farmacogenético mostrou um efeito prejudicial do genótipo Val/Val na melhora clínica dos sintomas de oposição em meninos com TDAH tratados com metilfenidato. / Attention-Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a common psychiatric condition that affects children and adolescents worldwide. This disorder is defined by symptoms of inattention and hyperactivity/impulsivity. Comorbidity with other disorders, such as Disruptive Behaviour Disorders (DBD) is very common. Regarding ADHD‟s neurobiology, there is a hypothesis that children with ADHD have prefrontal cortex (PFC) deficits with inadequate catecholamine transmission. The enzyme catechol-O-methyltransferase (COMT) degrades catecholamines and it has been suggested that it plays a key role in prefrontal cortical functioning. COMT accounts for most of the degradation of dopamine in the PFC. The Val158Met polymorphism is functional. It affects the thermostability of the protein. Several studies suggest that this variation in COMT has a relevant role in ADHD heterogeneity, and it can lead to emergence of DBD. Methylphenidate (MPH) is the most widely used drug to treat ADHD. The effect of MPH on catecholaminergic pathways results in an improvement of the PFC functioning by blockade of dopamine and norepinephrine transporters. Due to action of COMT in catecholaminergic balance, it is necessary to know about the pharmacogenetic effect of COMT in ADHD. A sample of 473 children with ADHD was genotyped for the Val158Met polymorphism. A consensus diagnosis of ADHD with or without comorbidity was achieved through a three-stage process, as previously described in the literature. Around these patients, 251 children with ADHD fulfilled inclusion criteria to participate in the pharmacogenetic study. Potential confounders were evaluated. Dosages of short-acting MPH were augmented until no further clinical improvement was detected or until there were significant adverse events (MPH dose always > 0.3 mg/kg/day). The outcome measure was the parent-rated oppositional subscale of the Swanson, Nolan and Pelham Scale – version IV. The scale was applied by child psychiatrists blinded to genotype at baseline and in the first and third months. Patients homozygous for Val allele showed a higher frequency of DBD (+ 12%) than Met allele carriers (2 = 5.729, p = 0.017, OR = 1.62). We detected 6 significant improvement in SNAP-IV oppositional scores from baseline to the first and three months of treatment (n = 112; F2,231 = 5.35, p = 0.005). A significant effect of the presence of Met allele during three months of treatment (F1,148 = 5.02, p = 0.027), and a significant interaction between the Met allele and treatment over time for the SNAP-IV oppositional scores during this period of treatment (F2,229 = 6.40, p = 0.002) were both observed. Therefore, our results indicate that there is a significant difference in the presence of disruptive behavior disorders in children with ADHD according to Val158Met genotype. This antisocial behavior in children with ADHD seems to be predicted by Val/Val genotype in COMT gene. Moreover, pharmacogenetic results suggest an effect of the COMT genotype on the trajectory of ODD symptoms improvement with MPH treatment in boys with ADHD.
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