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Polimorfismos gênicos e danos no DNA em indivíduos com obesidade mórbidaLuperini, Bruno Cesar Ottoboni [UNESP] 27 February 2012 (has links) (PDF)
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luperini_bco_me_botfm.pdf: 564910 bytes, checksum: 91757ff2101acf986d486de210c8c0ba (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A obesidade é uma desordem multifatorial que envolve fatores hereditários, ambiente e estilo de vida, e suas consequências não são apenas sociais ou psicológicas, mas estão também relacionadas à presença de co-morbidades como a hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer. Sabe-se, hoje, que há genes relacionados ao peso corporal, embora as relações entre genética e obesidade sejam ainda questões de muito debate. Portanto, o presente estudo teve como objetivos avaliar os níveis de danos no DNA (teste cometa) em linfócitos de pacientes obesas (n=300) e mulheres eutróficas (n=300); a frequência de polimorfismos dos genes FTO (rs9939609) e APM1: 45T/G (rs2241766) e a existência de associação entre essas variantes gênicas e a incidência de lesões genotóxicas nessas populações. Os dados obtidos evidenciaram que as mulheres obesas possuem maiores níveis de lesões primárias no DNA de linfócitos, incluindo purinas e pirimidinas oxidadas, independentemente de seus genótipos para os genes FTO e APM1. A avaliação das variantes do gene FTO mostrou que os genótipos AA e TT foram, respectivamente, mais e menos frequentes nas pacientes obesas do que nas mulheres do grupo controle e que aquelas com a variante AA em ambos os grupos apresentaram maiores níveis de lesões nos DNA. Para o gene APM1, o genótipo TT foi o mais frequente em ambos os grupos, mas as mulheres com as variantes TG+GG foram as que apresentaram níveis mais elevados de lesões genotóxicas. Esses resultados indicaram, portanto, que a obesidade está relacionada a níveis mais altos de lesões genotóxicas em linfócitos de sangue periférico e que o genótipo AA do gene FTO, além de ser mais frequente em mulheres com obesidade mórbida está associado a maiores níveis de danos no DNA, assim como o alelo G do gene APM1. Assim sendo, pode-se... / Obesity is a multifactorial disorder which involves heredity, environment and lifestyle. Its consequences are not just social or psychological, but also related to the presence of comorbidities such as hypertension, type 2 diabetes, cardiovascular disease and various types of cancer. Although some genes have been associated to body weight, the relationship between genetics and obesity are still object of debate. Therefore, this study aimed to assess the level of DNA damage (comet assay) in lymphocytes from morbid obese patients (n=300) and normal weight women (n=300); the frequencies of FTO (rs9939609) and APM1: 45T/G (rs2241766) gene polymorphisms and the relationship between these gene variants and the amount of genotoxic damage were also investigated. Data showed higher level of DNA primary lesions, including oxidized purines and pyrimidines, in lymphocytes of obese than in eutrophic women, regardless their FTO and APM1 genotypes. The AA and TT FTO genotypes were respectively more and less frequents in obese patients than in the control population. Those women with the AA variant, in both groups, presented the highest levels of DNA damage. For APM1 gene, TT genotype was the most frequent in both groups, however women with the allele G (TG+GG variants) presented the highest levels of genotoxic damage. These results indicated that obesity is associated to high levels of genotoxic damage in peripheral blood lymphocytes, and that the AA genotype of the FTO gene is related to morbid obesity and to the highest levels of DNA damage, as well as the G allele of the APM1 gene. In conclusion, obese patients with FTO AA genotypes are at higher risk... (Complete abstract, click access below)
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Estudo de SNPs do cromossomo Y na população do Estado do Espirito Santo, BrasilFigueiredo, Raquel de Freitas [UNESP] 20 April 2012 (has links) (PDF)
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figueiredo_rf_me_arafcf.pdf: 495174 bytes, checksum: 7ab0836eb29809e44df113c6faa89bdc (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A identificação humana pela análise de DNA utiliza o perfil genético de um indivíduo baseado no estudo de uma combinação de marcadores que são herdados de seus progenitores. Os marcadores genéticos mais utilizados na rotina forense estão presentes nos cromossomos autossomos, porém, os marcadores presentes nos cromossomos sexuais (X e Y) e no DNA mitocondrial auxiliam as análises de forma eficiente. Assim, os marcadores do cromossomo Y têm sido muito estudados, pois além do campo forense, estes possuem várias aplicações no campo evolucionário, como na compreensão da genética populacional e exploração da história da evolução humana. Duas categorias principais são atualmente utilizadas para examinar o cromossomo Y: loci bialélico (polimorfismos de nucleotídeo único – SNPs – e inserção Alu) e loci multialélico (minissatélites e microssatélites – STRs). SNPs possuem várias vantagens em relação aos STRs, principalmente com amostras degradadas ou em pequena quantidade, devido a sua alta frequência, simplicidade, menor tamanho e baixa taxa de mutação. Assim, visando à ampliação dos dados da população brasileira em relação aos marcadores genéticos, este estudo teve por objetivo identificar os maiores haplogrupos existentes na população do Estado do Espírito Santo e avaliar as contribuições de Africanos, Ameríndios e Europeus na sua formação, uma vez que esse estado recebeu imigrantes de várias origens. Para isso, foram estudados 35 Y-SNPs em 255 amostras de indivíduos do sexo masculino nascidos no Estado do Espírito Santo - Brasil. A genotipagem foi realizada por PCR seguida por minisequenciamento (SNaPshot Multiplex) e detecção por eletroforese capilar no analisador genético ABI3500 (Applied Biosystems by Life Technologies). Dos 38 haplogrupos possíveis de serem classificados... / Human identification by DNA analysis uses the genetic profile of an individual studying a combination of markers inherited from their parents. The genetic markers most widely used in routine forensic are present in the autosomes, however, the markers present in sex chromosomes (X and Y) and mitochondrial DNA helps analysis efficiently. Thus, the Y chromosome markers have been widely studied because beyond the forensic field, they have several applications in the field of evolution, such as in the understanding of population genetics and exploitation of human evolutionary history. Two main categories are currently used to examine the Y chromosome: biallelic loci (single nucleotide polymorphisms - SNPs - and Alu insertion) and multiallelic loci (minisatellites and microsatellites - STRs). SNPs have several advantages over STRs, especially with degraded or in small quantities samples, due to its high frequency, simplicity, small size and low mutation rate. Thus, aiming to increase the data of the brazilian population related to genetic markers, the objective of this study was to identify the major haplogroups existing in the population of Espirito Santo and evaluate the contribution of Africans, Amerindians and Europeans in their formation, since this state has received immigrants from various origins. For this purpose, 35 Y-SNPs in 255 blood samples from male individuals born in Espirito Santo State-Brazil. Genotyping was performed by PCR followed by minisequencing reaction (SNaPshot Multiplex) and detection by capillary electrophoresis on ABI3500 genetic analyzer (Applied Biosystems by Life Technologies). Of the 38 possible haplogroups to be classified with the 35 SNPs studied, only 19 were detected in this sample. The haplogroup diversity was 0.7794±0.0229 and the most frequent haplogroup was... (Complete abstract click electronic access below)
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Coestimuladores de linfócitos e pênfigo foliáceo : polimorfismo associados e expressão gênica diferencialOliveira, Liana Alves de January 2015 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria Luiza Petzl-Erler / Sem cópia digital / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 27/07/2015 / Inclui referências / Resumo: O pênfigo foliáceo (PF) é uma doença autoimune da pele, caracterizada pela presença de anticorpos principalmente contra a desmogleína 1, uma molécula presente nos desmossomos. O PF ocorre de forma esporádica no mundo todo, mas é endêmico no Brasil. No PF, ocorre o rompimento da ligação entre os queratinócitos, processo conhecido por acantólise, que ocorre na camada mais superficial da epiderme, levando à formação de bolhas. Em outra forma de pênfigo, o pênfigo vulgar (PV), as bolhas ocorrem numa camada mais profunda da epiderme e também em mucosas. No presente trabalho o objetivo foi estudar a importância de variantes de genes que codificam moléculas coestimuladoras de linfócitos na susceptibilidade diferencial ao PF endêmico (PFE). Os genes em questão são BAFF, APRIL, BAFFR, BCMA e TACI. A molécula BAFF tem expressão elevada em diversas doenças autoimunes, inclusive no PFE. BAFF e a proteína homóloga APRIL compartilham os receptores BCMA e TACI, enquanto que BAFFR é receptor exclusivo de BAFF. Além de procurar associações de variantes destes genes com a susceptibilidade ao PFE, também investigamos sua expressão em células mononucleares de sangue periférico (PBMC) de pacientes de PFE, pacientes de PV e indivíduos clinicamente saudáveis. Níveis dos autoanticorpos anti-desmogleína (anti-DSG) 1 e 3 também foram verificados em pacientes de PF e de PV e em indivíduos controle. Foram genotipados 51 SNPs, dos quais quatro estão associados com a susceptibilidade diferencial ao PFE: rs11552708 (APRIL), rs13332630 (BCMA), rs12938073 (TACI) e rs4421862 (BAFF). Apenas rs11552708 já havia sido encontrado associado com outras doenças autoimunes, sendo que para os outros três esta é a primeira descrição de uma associação. A expressão dos genes em PBMC, feita por PCR quantitativa (qPCR), mostrou pequenas variações para os genes APRIL, BCMA e BAFFR, mas as diferenças de expressão não puderam ser explicadas pelos genótipos dos SNPs associados. Os níveis de autoanticorpos foram medidos por ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) no soro de 68 pacientes de PFE, 20 pacientes de PV e 48 indivíduos controle. Como esperado, anti-DSG1 foi mais comum em PFE e anti-DSG3 mais comum em PV. Pacientes em remissão e um indivíduo controle que habitava área endêmica foram positivos, indicando que deve haver cautela na utilização destes anticorpos no diagnóstico. No presente trabalho evidenciamos a importância da variabilidade genética de coestimuladores de linfócitos na susceptibilidade ao PFE. Palavras-chave: pênfigo foliáceo; autoimunidade; coestimuladores de linfócitos; BAFF; APRIL; BCMA; TACI; BAFFR. / Abstract: Pemphigus foliaceus (PF) is an autoimmune disease, characterized by skin blisters caused by acantholysis, the detachment between keratinocytes. Sporadic cases of PF occur worldwide, but in Brazil PF is endemic (EPF). Patients have auto antibodies specially against desmoglein 1, a protein found in desmosomes. In PF, the blisters are found in a superficial layer of the epidermis, while in another form of pemphigus, pemphigus vulgaris (PV), blisters are found in the suprabasal layer of the epidermis, as well as in mucous membranes. In the present work, we aimed at analyzing genetic variants of genes encoding lymphocyte costimulators regarding the differential susceptibility to EPF. The chosen genes were: BAFF, APRIL, BAFFR, BCMA and TACI. BAFF expression is elevated in many autoimmune diseases, including EPF. BAFF and the homologous protein APRIL share the receptors BCMA and TACI, and BAFFR is an exclusive receptor for BAFF. Additionally to searching for association of genetic variants of these genes with EPF, their expression in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) was analyzed in EPF and PV patients, and in clinically healthy individuals. Anti-desmoglein (anti-DSG) 1 and 3 levels were also measured in EPF and PV patients and in controls. Of the 51 SNPs genotyped, four were associated with differential susceptibility to EPF: rs11552708 (APRIL), rs13332630 (BCMA), rs12938073 (TACI) and rs4421862 (BAFF). Previous associations have been described only for rs11552708, while for the other three this is the first report of association with a disease. Small differences were observed in the expression of APRIL, BCMA and BAFFR, as analyzed by quantitative PCR (qPCR) in PBMC. However, the differences in the expression could not be related to the genotypes of the respective genes associated with EPF. Antibody levels were measured by ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) in the serum o 68 EPF patients, 20 PV patients and 48 controls. As expected, anti-DSG1 was more prevalent among EPF patients, while anti-DSG3 was more prevalent among PV patients. Patients under remission as well as one control individual from the endemic area were positive, indication that caution should be taken when using these antibodies for diagnosis. In the present work, we highlighted the importance of genetic variants of lymphocyte costimulators in the differential susceptibility to EPF. Key-words: pemphigus foliaceus; autoimmunity; lymphocyte costimulators; BAFF; APRIL; BCMA; TACI; BAFFR.
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Expressão gênica e polimorfismos de CD33, LAIR1 e LAIR2 em populações e em pênfigo foliáceoCamargo, Carolina Maciel January 2015 (has links)
Orientadora : Profª Drª Maria Luiza Petzl-Erler / Co-orientador : Prof Dr Danillo Gardenal Augusto / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética. Defesa: Curitiba, 26/06/2015 / Inclui referências : f. 103-126 / Área de concentração / Resumo: CD33, LAIR-1 e LAIR-2 são receptores semelhantes a imunoglobulina expressos pela maioria das células das linhagens mielóide e linfóide, e são importantes reguladores das respostas imunes. CD33 e LAIR-1 são receptores transmembrana, e LAIR-2 é um homólogo solúvel de LAIR-1 que antagoniza as funções inibidoras deste ao competir pelos mesmo ligantes. Essas proteínas são codificadas por genes localizados no complexo de receptores leucitários (LRC) estendido, no cromossomo 19q13.4. Nesse estudo, investigamos se polimorfismos de base única (SNP) de CD33, LAIR1 e LAIR2 contribuem para susceptibilidade ao pênfigo foliáceo (PF), uma doença autoimune da pele, endêmica no Brasil e caracterizada por autoanticorpos anti-desmogleína 1. A genotipagem foi realizada pelo método iPLEX MassARRAY (Sequenom, San Diego, CA). Encontramos associação de três SNPs de CD33 com PF em uma amostra de indivíduos de ascendência predominantemente europeia (rs273640 T+, OR=0.48, p=0.0025; rs2455069 G+, OR=0.53, p=0.0063; rs1803254 C/C, OR=1.9, p=0.0076), e associação de um quarto SNP em uma amostra de ascendência mista (rs3865444 G+, OR=0.52, p=0.0151). Dois SNPs de LAIR1 (rs56802430 G, OR=1.52, p=0.0329; rs11084332 C, OR=0.57, p=0.0022) e um de LAIR2 (rs2287828 T+, OR=1.9, p=0.0097) também contribuem para susceptibilidade ao PF. Além das associações individuais, observamos interações entre três SNPs de CD33 e quatro SNPs de LAIR2, que estão associados com PF em análises estratificadas. Adicionalmente, analisamos os níveis de RNAm de CD33, LAIR1 and LAIR2 por PCR quantitativa em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de controles. Nossos resultados demonstram que genótipos e haplótipos protetores ao PF estão associados com baixos níveis de CD33m, e que um haplótipo formado por quatro SNPs de LAIR2 está associado com maior susceptibilidade ao PF (OR=4.12, p=0.002) e com maior expressão de LAIR2 (p=0.007). Não encontramos relação entre expressão de LAIR1 e susceptibilidade ao PF. Nossos resultados sugerem que polimorfismos de CD33, LAIR1 e LAIR2 contribuem para susceptibilidade ao PF, e que a expressão diferencial de CD33 e LAIR2 possivelmente influencia a patogênese da doença. Palavras-chave: LAIR1, LAIR2, CD33, pênfigo foliáceo, autoimunidade, susceptibilidade genética. / Abstract: CD33, LAIR-1 and LAIR-2 are immunoglobulin-like receptors expressed in the majority of myeloid and lymphoid cells, and are important regulators of immune responses. CD33 and LAIR-1 are membrane-bound receptors, whereas LAIR-2 is a soluble homolog of LAIR-1 that antagonizes LAIR-1 inhibitory function by binding the same ligands. These proteins are coded by genes located within the extended region of the leukocyte receptor complex (LRC), in the chromosome 19q13.4. In this study, we analyzed if CD33, LAIR1 and LAIR2 single nucleotide polymorphisms (SNP) contribute to differential susceptibility to pemphigus foliceus (PF), an autoimmune blistering skin disease endemic in Brazil and characterized by desmoglein-1 specific autoantibodies. SNPs were analyzed by mass spectrometry-based genotyping (Sequenom, San Diego, CA). We report association of three CD33 SNPs with variable susceptibility to PF in a European predominant ancestry population (rs273640 T+, OR=0.48, p=0.0025; rs2455069 G+, OR=0.53, p=0.0063; rs1803254 C/C, OR=1.9, p=0.0076), and association of a fourth SNP in an admixed population (rs3865444 G+, OR=0.52, p=0.0151). We also found that two LAIR1 (rs56802430 G, OR=1.52, p=0.0329; rs11084332 C, OR=0.57, p=0.0022) and one LAIR2 SNP (rs2287828 T+, OR=1.9, p=0.0097) contribute for differential susceptibility to PF. Moreover, we observed interactions among three CD33 and four LAIR2 SNPs that are associated with PF in stratified analysis. Additionally, we measured CD33, LAIR1 and LAIR2 mRNA expression levels by real time PCR. We demonstrate that protective genotypes and haplotypes mark lower expression levels of CD33m, a mRNA CD33 variant. One LAIR2 haplotype harboring four interacting SNPs is strongly associated with higher susceptibility with PF (OR=4.12, p=0.002) and also with higher LAIR2 expression (p=0.007). We found no evidence of association between LAIR1 expression and PF susceptibility. Our data suggests that CD33, LAIR1 and LAIR2 genetic variants impact PF susceptibility, and that CD33 and LAIR2 variable expression possibly influences PF pathogenesis. Keywords: LAIR1, LAIR2, CD33, pemphigus foliaceus, autoimmunity, genetic susceptibility.
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Estudo de SNPs do cromossomo Y na população do Estado do Espirito Santo, Brasil /Figueiredo, Raquel de Freitas. January 2012 (has links)
Orientador: Regina Maria Barretto Cicarelli / Banca: Greiciane Gaburro Paneto / Banca: Raquel Mantuaneli Scarel Caminaga / Resumo: A identificação humana pela análise de DNA utiliza o perfil genético de um indivíduo baseado no estudo de uma combinação de marcadores que são herdados de seus progenitores. Os marcadores genéticos mais utilizados na rotina forense estão presentes nos cromossomos autossomos, porém, os marcadores presentes nos cromossomos sexuais (X e Y) e no DNA mitocondrial auxiliam as análises de forma eficiente. Assim, os marcadores do cromossomo Y têm sido muito estudados, pois além do campo forense, estes possuem várias aplicações no campo evolucionário, como na compreensão da genética populacional e exploração da história da evolução humana. Duas categorias principais são atualmente utilizadas para examinar o cromossomo Y: loci bialélico (polimorfismos de nucleotídeo único - SNPs - e inserção Alu) e loci multialélico (minissatélites e microssatélites - STRs). SNPs possuem várias vantagens em relação aos STRs, principalmente com amostras degradadas ou em pequena quantidade, devido a sua alta frequência, simplicidade, menor tamanho e baixa taxa de mutação. Assim, visando à ampliação dos dados da população brasileira em relação aos marcadores genéticos, este estudo teve por objetivo identificar os maiores haplogrupos existentes na população do Estado do Espírito Santo e avaliar as contribuições de Africanos, Ameríndios e Europeus na sua formação, uma vez que esse estado recebeu imigrantes de várias origens. Para isso, foram estudados 35 Y-SNPs em 255 amostras de indivíduos do sexo masculino nascidos no Estado do Espírito Santo - Brasil. A genotipagem foi realizada por PCR seguida por minisequenciamento (SNaPshot Multiplex) e detecção por eletroforese capilar no analisador genético ABI3500 (Applied Biosystems by Life Technologies). Dos 38 haplogrupos possíveis de serem classificados... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Human identification by DNA analysis uses the genetic profile of an individual studying a combination of markers inherited from their parents. The genetic markers most widely used in routine forensic are present in the autosomes, however, the markers present in sex chromosomes (X and Y) and mitochondrial DNA helps analysis efficiently. Thus, the Y chromosome markers have been widely studied because beyond the forensic field, they have several applications in the field of evolution, such as in the understanding of population genetics and exploitation of human evolutionary history. Two main categories are currently used to examine the Y chromosome: biallelic loci (single nucleotide polymorphisms - SNPs - and Alu insertion) and multiallelic loci (minisatellites and microsatellites - STRs). SNPs have several advantages over STRs, especially with degraded or in small quantities samples, due to its high frequency, simplicity, small size and low mutation rate. Thus, aiming to increase the data of the brazilian population related to genetic markers, the objective of this study was to identify the major haplogroups existing in the population of Espirito Santo and evaluate the contribution of Africans, Amerindians and Europeans in their formation, since this state has received immigrants from various origins. For this purpose, 35 Y-SNPs in 255 blood samples from male individuals born in Espirito Santo State-Brazil. Genotyping was performed by PCR followed by minisequencing reaction (SNaPshot Multiplex) and detection by capillary electrophoresis on ABI3500 genetic analyzer (Applied Biosystems by Life Technologies). Of the 38 possible haplogroups to be classified with the 35 SNPs studied, only 19 were detected in this sample. The haplogroup diversity was 0.7794±0.0229 and the most frequent haplogroup was... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Método para controle da qualidade de medicamentos sólidos por difração de raios X /Salvi, Simone Toledo Bonemer de. January 2015 (has links)
Orientador: Carlos de Oliveira Paiva Santos / Co-orientador: Selma Guiterrez Antonio / Banca: Marisa Veiga Capela / Banca: Hernane da Silva Barud / Banca: Fernando Luis Fertonani / Banca: Flávio Machado de Souza Carvalho / Resumo: A técnica de difração de raios X por policristais (DRXP) é excelente para obter informações sobre o estado sólido cristalino em insumos farmacêuticos ativos (princípios ativos) e inativos (excipientes). Tendo em vista que estes insumos podem apresentar o fenômeno do polimorfismo, esta técnica é eficiente para a diferenciação entre as diferentes formas polimórficas. Além do problema de polimorfismo, também podem ocorrer mudanças na cristalinidade, dimensões e forma dos cristalitos (características físicas), as quais devem ser mantidas com as mesmas características das que foram usadas durante o desenvolvimento e registro do medicamento, pois esses fatores podem alterar a biodisponibilidade do fármaco. Para a análise adequada destes insumos sólidos, alguns métodos fazendo uso dos dados de DRXP são recomendados: o método de Rietveld (MR), método de Le Bail (MLB), método de Pawley (MP) e o método de PONKCS (Partial Or No Known Crystal Structure) que é baseado no MR. O MR pode ser adequadamente aplicado na caracterização e quantificação das formas cristalinas presentes em materiais policristalinos, embora ele seja limitado aos casos onde a estrutura cristalina seja conhecida. Porém, para muitos insumos a literatura ainda dispõe de pouca informação cristalográfica e para os casos em que a estrutura cristalina não seja conhecida ou seja parcialmente conhecida, o método PONKCS pode ser aplicado, conforme mostrado no caso do excipiente lactose monoidratada presente no anti-hipertensivo hidroclorotiazida, tendo sido encontrado de 70,0% lactose e 29,9% de hidroclorotiazida e do estearato de magnésio, presente em 1,4% em massa no comprimido de atenolol. Os métodos de Le Bail e de Pawley são utilizados para a decomposição do padrão e para identificação dos picos em fases com estruturas parcialmente conhecidas, porém não podem ser utilizados para a quantificação... / Abstract: The x-ray powder diffraction (XPPD) is an excellent technique to obtain information about the crystal solid state on active pharmaceuticals ingredients (active ingredient) and inactive (excipients). Knowing that these ingredients can exhibit the phenomenon of polymorphism, this technique is efficient to differentiate among polymorphic forms. Beyond the problem of polymorphism, also, can occur changes in the crystallinity, dimensions and crystallites forms (physical characteristics), that must be maintained as the same characteristics that were used during the development and registration of medicament, because this factors can affect the farmaco bioavailability. To adequate analysis of these solids ingredients, some methods using DRXP data are recommended: Rietveld method (RM), Le Bail method (MLB), Pawley Method (PM) and the PONKCS method (Partial Or No Known Crystal Structure) which is based on RM. The RM can be adequately applied on characterization and quantification of crystal forms in polycrystalline materials, although the crystalline structure is necessary in this method. However, for many of these ingredients, there are few crystallographic information about, and for the cases that the crystal structure are unknown or partially known, the PONKCS method can be applied. As showed in the case of the excipient α-lactose monohydrate, present in the antihypertensive hydrochlorothiazide, and quantified 70.03wt% of lactose and 29.97wt% of hydrochlorothiazide, and in the case of the magnesium stearate, quantified in 1.4wt% on atenolol tablet. The PONKCS and Le Bail methods are used for profile fitting, and for identification of peaks in partially known crystal phases, but not used for quantification. The LBM and PM were used for profile fitting in the cases that the PONKCS method were applied, and in atenolol tests. The present work aimed identify and characterize excipients and pharmacos... / Doutor
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Polimorfismos gênicos e danos no DNA em indivíduos com obesidade mórbida /Luperini, Bruno Cesar Ottoboni. January 2012 (has links)
Orientador: Daisy Maria Favero Salvadori / Banca: Celso Vieira de Souza Leite / Banca: Elza Tiemi Sakamato Hojo / Banca: Maria Rita Marques de Oliveira / Banca: Rozangela Verlengia / Resumo: A obesidade é uma desordem multifatorial que envolve fatores hereditários, ambiente e estilo de vida, e suas consequências não são apenas sociais ou psicológicas, mas estão também relacionadas à presença de co-morbidades como a hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer. Sabe-se, hoje, que há genes relacionados ao peso corporal, embora as relações entre genética e obesidade sejam ainda questões de muito debate. Portanto, o presente estudo teve como objetivos avaliar os níveis de danos no DNA (teste cometa) em linfócitos de pacientes obesas (n=300) e mulheres eutróficas (n=300); a frequência de polimorfismos dos genes FTO (rs9939609) e APM1: 45T/G (rs2241766) e a existência de associação entre essas variantes gênicas e a incidência de lesões genotóxicas nessas populações. Os dados obtidos evidenciaram que as mulheres obesas possuem maiores níveis de lesões primárias no DNA de linfócitos, incluindo purinas e pirimidinas oxidadas, independentemente de seus genótipos para os genes FTO e APM1. A avaliação das variantes do gene FTO mostrou que os genótipos AA e TT foram, respectivamente, mais e menos frequentes nas pacientes obesas do que nas mulheres do grupo controle e que aquelas com a variante AA em ambos os grupos apresentaram maiores níveis de lesões nos DNA. Para o gene APM1, o genótipo TT foi o mais frequente em ambos os grupos, mas as mulheres com as variantes TG+GG foram as que apresentaram níveis mais elevados de lesões genotóxicas. Esses resultados indicaram, portanto, que a obesidade está relacionada a níveis mais altos de lesões genotóxicas em linfócitos de sangue periférico e que o genótipo AA do gene FTO, além de ser mais frequente em mulheres com obesidade mórbida está associado a maiores níveis de danos no DNA, assim como o alelo G do gene APM1. Assim sendo, pode-se... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Obesity is a multifactorial disorder which involves heredity, environment and lifestyle. Its consequences are not just social or psychological, but also related to the presence of comorbidities such as hypertension, type 2 diabetes, cardiovascular disease and various types of cancer. Although some genes have been associated to body weight, the relationship between genetics and obesity are still object of debate. Therefore, this study aimed to assess the level of DNA damage (comet assay) in lymphocytes from morbid obese patients (n=300) and normal weight women (n=300); the frequencies of FTO (rs9939609) and APM1: 45T/G (rs2241766) gene polymorphisms and the relationship between these gene variants and the amount of genotoxic damage were also investigated. Data showed higher level of DNA primary lesions, including oxidized purines and pyrimidines, in lymphocytes of obese than in eutrophic women, regardless their FTO and APM1 genotypes. The AA and TT FTO genotypes were respectively more and less frequents in obese patients than in the control population. Those women with the AA variant, in both groups, presented the highest levels of DNA damage. For APM1 gene, TT genotype was the most frequent in both groups, however women with the allele G (TG+GG variants) presented the highest levels of genotoxic damage. These results indicated that obesity is associated to high levels of genotoxic damage in peripheral blood lymphocytes, and that the AA genotype of the FTO gene is related to morbid obesity and to the highest levels of DNA damage, as well as the G allele of the APM1 gene. In conclusion, obese patients with FTO AA genotypes are at higher risk... (Complete abstract, click access below) / Mestre
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Análise químico-farmacêutica de glimepirida comprimidos /Bonfilio, Rudy. January 2011 (has links)
Orientador: Hérida Regina Nunes Salgado / Coorientador: Magali Benjamin de Araújo / Banca: Cristina Helena dos Reis Serra / Banca: Regina Vicenzi Oliveira / Banca: Marlus Chorilli / Banca: Patricia de Carvalho Mastroianni / Resumo: A glimepirida é um antidiabético oral do grupo das sulfonilureias, amplamente utilizada no tratamento do diabetes tipo II. Embora existam vários métodos descritos para a determinação deste fármaco, os métodos cromatográficos demandam um considerável tempo de análise, nenhum estudo descreve um método indicador de estabilidade em comprimidos, o ensaio de dissolução preconizado pela USP 2011 não simula as condições do trato gastrintestinal e não há relatos da influência do polimorfismo sobre comprimidos de glimepirida. Com base nestas considerações, este trabalho objetiva desenvolver e validar novos métodos analíticos para quantificação da glimepirida, desenvolver um novo ensaio de dissolução, realizar estudos de estabilidade e de equivalência farmacêutica e avaliar o impacto do polimorfismo na qualidade dos comprimidos. Foi desenvolvido e validado um método espectrofotométrico por derivada de segunda ordem. Todos os parâmetros de validação foram encontrados em concordância às exigências e o método apresentou a vantagem de ser mais fácil de executar e de menor custo, em relação à cromatografia líquida de alta eficiência. O método por cromatografia líquida de alta eficiência foi desenvolvido empregando abordagem multivariada, o que permitiu a separação de glimepirida e seus produtos de degradação em cerca de nove minutos, demonstrando uma vantagem em relação aos métodos indicadores de estabilidade descritos. Todos os parâmetros de validação foram considerados satisfatórios e o método cromatográfico apresentou a vantagem de ser mais seletivo, permitindo a análise de produtos de degradação. Porém, apresenta maior custo e maior geração de resíduos em relação... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Glimepiride is an oral antidiabetic drug widely used in treatment of type 2 diabetes. Although there are several methods described for the determination of this drug, chromatographic methods require considerable time for analysis, none study describes a stability-indicating method for tablets, the dissolution test recommended by the USP 2011 does not simulate gastrointestinal tract conditions and there are no reports of the polymorphism influence of glimepiride on the properties of tablets. Based on these considerations, this work aims to develop and validate new analytical methods for quantification of glimepiride, to develop a new dissolution method, to conduct stability studies and pharmaceutical equivalence tests, and to assess the impact of polymorphism of glimepiride on the quality of tablets. A second order derivative UV spectrophotometric method for quantification of glimepiride was developed and validated. All the data meet the validation acceptance criteria and the method presented the following advantages over the chromatographic method: it does not use polluting reagents, it is simple and has low-cost. The high performance liquid chromatography method was developed using a multivariate approach, which allowed the adequate separation of glimepiride from all degradant peaks in a short analysis time (about 9 min), demonstrating an advantage over those described stability indicating methods. All validation parameters were found in accordance with the validation acceptance criteria and the chromatographic method had the advantage of being more selective, allowing the analysis of degradation products. However, it has a higher cost and waste generation in relation... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Polimorfismo gênico de receptores TLRs e citocinas : papel na resposta imune em pacientes com tuberculose pulmonar /Peresi, Eliana. January 2012 (has links)
Orientador: Sueli Aparecida Calvi / Coorientador: Ana Carla Pereira / Coorientador: Edward A. Gravis / Banca: Lenice do Rosário Souza / Banca: Ida Maria Foschiani Dias Baptista / Banca: Fátima Regina Vilani Moreno / Banca: Ana Cláudia Pelizon / Resumo: Não disponível / Abstract: It is estimated that one-third of the total world population is latently infected with M. tuberculosis and only 5-10% of the infected individuals will develop active TB disease during their life-time. The reason why some infected individuals develop active disease, while others do not is not yet entirely understood. Given the central role of TLR-2 in the incitement of inflammation, polymorphisms in its gene might be involved in both infectious and inflammatory diseases. The aim of this study was to evaluate the influence of TLR2 - 16934A/T and GT repeat polymorphisms on the immune response of PTB patients undergoing anti-TB treatment at different time points of anti-tuberculosis treatment: T1 (beginning), T2 (3 months) and T3 (end). For this we genotyped TLR2 -16934 and (GT)n repeats polymorphisms and evaluated the immune response of pulmonary tuberculosis patients during the time of anti-tuberculosis treatment. The present study suggests that TLR2 - 16934A/T and GT repeats polymorphisms can influence differential TLR-2, NF-κB and cytokine levels during anti-TB treatment. We also suggest that PTB patients with TLR2 - 16934 AA genotype may have a worst outcome of the disease, since they have a lower IFN-γ, cytokine essential to initiate the protective immunity to active TB. This association could not be made in our study due to the low number of patients evaluated. Since TLR-2 play a major role in initiating immune response against M. tuberculosis other polymorphisms in TLR2 would be crucial to better understand protective immune responses and may serve as biomarkers of protection or susceptibility to TB / Doutor
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Associação entre o polimorfismo rs2275913 de IL-17 e a gravidade da bronquiolite aguda em lactentesMocellin, Magáli January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Introduction: acute viral bronchiolitis (AVB) is a respiratory infection of high incidence in infants. The mechanisms associated with the severity of the disease are poorly understood. Its severity may be associated with genetic and immunological factors. Some mediators of the immune response appear to influence the response to the virus, especially interleukins (IL). IL-17 is a pro-inflammatory cytokine present in the tracheal aspirates from patients with AVB. This interleukin induces the expression of other pro-inflammatory cytokines, and migration of neutrophils. The objective of the study was to determine if IL-17 gene variations are associated with the severity of AVB.Methods: in the present study we recruited infants admitted in the pediatric emergency in the Hospital São Lucas (HSL) PUCRS diagnosed with AVB and younger than 12 months of age, from September 2009 to September 2011; and infants without hospitalization selected at the primary health care center (CSBJ) in Porto Alegre. Capillary blood samples were collected and DNA was extracted for genotyping of single nucleotide polymorphism (SNP rs2275913 of the IL -17 gene).Results: participated in the final analysis of this genetic association study 121 cases and 71 controls. The rare allele of SNP rs2275913 of IL -17 showed a protective effect for severe AVB, with higher frequency of homozygous AA (14. 1% vs 5. 8%; p = 0. 047) in the control group (without hospitalization). The risk of G carriers for severe bronchiolitis was 2. 7 times greater.Conclusion: the study suggests that the polymorphism rs2275913 of IL -17 is associated with protection of AVB and can directly influence the severity of AVB these children. This variation may be a marker to identify high risk patients. / Introdução: a bronquiolite viral aguda (BVA) é uma infecção respiratória de elevada incidência em lactentes. Os mecanismos associados à severidade da doença são ainda pouco conhecidos. Sua gravidade pode estar associada a fatores genéticos e imunológicos. Alguns mediadores da reposta imune parecem influenciar a resposta aos vírus, especialmente as interleucinas (ILs). A IL-17 é uma citocina pró-inflamatória presente no aspirado traqueal de pacientes com BVA. Esta interleucina induz a expressão de outras citocinas pró-inflamatórias e a migração de neutrófilos. O objetivo deste estudo foi avaliar se variações de IL-17 estão associadas à severidade da BVA.Métodos: no estudo foram incluídos lactentes internados na emergência pediátrica do SUS do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS com diagnóstico de BVA, com idade inferior a 12 meses, entre setembro de 2009 a setembro de 2011, e lactentes que não apresentaram BVA, recrutados junto ao Centro de Saúde Bom Jesus (CSBJ). Foram coletadas amostras de sangue capilar e deste material foi extraído o DNA utilizado para genotipagem do polimorfismo de nucleotídeo único, SNP rs2275913 do gene IL-17.Resultados: participaram da análise final deste estudo de associação genética 121 casos e 71 controles. O alelo raro do SNP rs2275913 de IL-17 mostrou um efeito de proteção para BVA grave, apresentando frequência maior de homozigotos AA (14,1% vs 5,8%, p = 0,047) em pacientes do grupo controle (sem hospitalização por BVA). O risco dos pacientes portadores do alelo G apresentarem bronquiolite com hospitalização foi 2,7 vezes maior.Conclusão: o estudo sugere que o alelo A do polimorfismo rs2275913, no gene IL-17, está associado à proteção da BVA e pode influenciar diretamente a gravidade da BVA em lactentes. Este polimorfismo pode ser um importante marcador para identificação de pacientes de alto risco para bronquiolite grave.
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