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A contribuição da farmácia na adesão ao tratamento antirretroviral : revisão sistemática e meta-análiseRocha, Bruno Simas da January 2014 (has links)
Introdução: A infecção pelo HIV está sendo considerada de caráter crônico e potencialmente controlável desde a instituição da Terapia Antirretroviral (TARV) e disponibilidade de marcadores para acompanhamento da sua evolução. A adesão ao tratamento necessária para garantir a supressão virológica é elevada, necessitando de monitoramento adequado a fim de detectar potenciais pacientes não-aderentes e auxiliar nas intervenções. O uso dos registros de dispensação de medicamentos pode ser uma estratégia simples e factível para identificar potenciais pacientes não-aderentes. Intervenções do profissional farmacêutico podem contribuir para aumentar a adesão e obter desfechos clínicos favoráveis. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar se os registros de dispensação de medicamentos e intervenções farmacêuticas podem contribuir na avaliação e melhora da adesão ao tratamento antirretroviral e outros desfechos clínicos relevantes, através de duas revisões sistemáticas. Métodos: Foram realizadas duas revisões sistemáticas, com busca nas bases de dados MEDLINE, Registro de ensaios clínicos da Cochrane, EMBASE, IBECS, CINAHL, IPA, SCOPUS, Web Of Science, LILACS, Scielo e Clinical Trials. Para avaliar os registros de dispensação na adesão ao tratamento foram selecionados estudos que estimaram a adesão ao tratamento pelos registros de dispensação de antirretrovirais e compararam com desfechos clínicos (carga viral, contagem de linfócitos CD4, resistência viral ou óbito) ou outro método para estimar a adesão. Para avaliar intervenções farmacêuticas na TARV foram selecionados ensaios clínicos randomizados em que havia a participação de farmacêutico na intervenção profissional, e as principais medidas de desfecho selecionadas foram a adesão ao tratamento, carga viral e CD4. Resultados: Foram encontrados 3551 estudos para a primeira revisão, dos quais 92 foram selecionados. Os estudos selecionados eram heterogêneos, sendo estudos de coorte os mais frequentes, o período mais utilizado para cálculo da adesão de seis meses e o ponto de corte mais utilizado para adesão de 95%. Os resultados dos estudos apontam para associação positiva entre adesão estimada pelos dados de farmácia e carga viral e outros métodos, com melhores resultados desta associação quando avaliada de forma temporal. Para a revisão sobre atenção farmacêutica na TARV foram encontrados 681 estudos, dos quais quatro atenderam aos critérios de inclusão. A adesão ao tratamento foi estimada em todos os estudos, e o odds ratio sumarizado foi de 1,47 (IC95% 0,81 – 2,65). A supressão virológica foi estimada em três estudos, obtendo odds ratio sumarizado de 1,95 (IC95% 0,61 – 6,25). Conclusões: Os resultados dos estudos indicam que os dados da farmácia podem ser úteis na avaliação da adesão ao tratamento, relacionando-se com desfechos clínicos como carga viral e CD4. Os resultados das meta-análises sugerem que a intervenção farmacêutica pode auxiliar na melhora da adesão ao tratamento antirreroviral e carga viral, no entanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Em populações com baixa adesão e maior vulnerabilidade, a intervenção farmacêutica pode ser mais eficaz. / Introduction: HIV infection is being considered chronic and potentially manageable since the introduction of Antiretroviral Therapy (ART) and availability of biogical markers for monitoring its evolution. Adherence to treatment necessary to ensure virologic suppression is high, requiring adequate monitoring to detect potential nonadherent patients and plan interventions. The use of medication dispensing records can be a simple and feasible method to identify potential non-adherent patients. Pharmacist interventions can increase adherence and get favorable outcomes. Objectives: The aim of this study is to evaluate whether the dispensing drugs records and pharmaceutical interventions may help in assessing and improving adherence to antiretroviral treatment and other relevant clinical outcomes through two systematic reviews. Methods: Two systematic reviews were performed, with the search strategies performed in MEDLINE, Cochrane registration of clinical trials, EMBASE, IBECS, CINAHL, IPA, SCOPUS, Web of Science, LILACS, SciELO and Clinical Trials database. To evaluate the prescription refill records treatment adherence, were selected studies that had measures treatment adherence by records of antiretrovirals dispensing and compared with clinical outcomes (viral load, CD4 count, viral resistance or death) or alternative method to estimate adherence. To evaluate pharmaceutical interventions on ART, randomized clinical trials in which there was participation of pharmacists in the intervention were selected, and the main outcome measures were treatment adherence, viral load and CD4. Results: 3551 studies were found for the first review, of which 92 were selected. The selected studies were heterogeneous, with cohort studies the most frequent, the period most frequent used to calculate adherence were six months and the cutoff for adherence were 95%. Study results indicate good relationship between adherence estimated by pharmacy data, viral load and other methods, with best results of the association between adherence and viral load as measured temporally. For the review of pharmaceutical care in ART 681 studies were found, of which four met the inclusion criteria. Adherence to treatment was estimated in all studies, and summarized odds ratio was 1.47 (95% CI 0.81 to 2.65). Virological suppression was estimated in three studies, getting summarized odds ratio of 1.95 (95% CI 0.61 to 6.25). Conclusions: The study results indicate that the pharmacy claim data can be useful in assessing adherence to antirretroviral treatment, correlating with clinical outcomes such as viral load and CD4. The results of the meta-analyzes suggest that there was no difference between treatment adherence and virologic suppression in intervention group with pharmacist and the control group, despite overall results being favorable to pharmaceutical intervention. In populations with low compliance and vulnerability, pharmaceutical interventions may be more effective.
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Adesão à terapia antirretroviral de pais e filhos atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria / Antiretroviral therapy adherence of parents and children attended at Santa Maria University HospitalBertoncello, Marceli Zamboni 28 August 2013 (has links)
The introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART) has changed the course of Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), from a fatal into a chronic disease, providing a significant improvement in quality of life of people living with HIV and also their families. However, adherence to antiretroviral therapy is the most important determinant of survival of HIV-infected individuals, requiring high levels of adherence to adequate virologic response. In Brazil, few studies have been conducted on the treatment of children infected with HIV. This study evaluated treatment adherence to antiretroviral therapy between parents and biological children. We interviewed 25 pairs of parents and children in the outpatient clinic to Mother and Child at Santa Maria University Hospital - RS. After the medical routine appointment, the parents answered a questionnaire with questions about the sociodemographic conditions and clinical profile of patients. Adherence to treatment was defined as parents and children ingested more than 95% of prescribed medications in the 48 hours preceding the interview. The adherence of parents and children reported was 84%. Among the 21 parents with adherence > 95%, 10 (47,6%) had an undetectable viral load between 21 and, between 21 adherent children, 13 (61,9%). There was association between adherence to therapy between parents and child (P <0,05). It can be concluded that parents and children are mostly adherent to antiretroviral therapy. However, although the parents have reported treatment adherence was not associated with an undetectable viral load, showing that the information may be flawed. We also found a higher percentage of undetectable viral load in children when compared to their parents, inferring a greater commitment of parents to treat their children than their own. / A introdução da terapia antirretroviral de alta eficácia (HAART) tem alterado o curso da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), passando de uma doença fatal para uma doença de curso crônico, proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida das pessoas que convivem com o vírus HIV e seus familiares. Contudo, a adesão à terapia antirretroviral é a determinante mais importante da sobrevivência dos indivíduos infectados pelo HIV na era HAART, necessitando de altos índices de aderência para uma resposta virológica adequada. No Brasil, poucos estudos foram desenvolvidos sobre o tratamento em crianças infectadas pelo vírus HIV. Este estudo avaliou a adesão ao tratamento antirretroviral de pais e filhos biológicos. Foram entrevistados 25 pares de pais e filhos atendidos no Ambulatório de Atendimento Conjunto Materno-Infantil do Hospital Universitário de Santa Maria-RS. Após a consulta médica de rotina, foi aplicada aos pais entrevista semiestruturada através de um questionário padronizado, abrangendo perguntas sobre o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes. Foram considerados aderentes aqueles que ingeriram mais de 95% das medicações prescritas nas 48 horas anteriores a entrevista. A aderência relatada pelos pais e filhos foi de 84%. Entre os 21 pais com aderência > 95%, 10 (47,6%) tinham carga viral indetectável e, entre os 21 filhos aderentes, 13 (61,9%). Houve associação da adesão à terapia entre pais e filhos (P<0,05). Pode-se concluir que pais e filhos em sua maioria são aderentes a terapia antirretroviral. No entanto, apesar dos pais terem referido aderência ao tratamento não houve associação com a carga viral indetectável, mostrando que a informação pode ser falha. Encontrou-se também maior percentual de carga viral indetectável nos filhos quando comparado aos respectivos pais, podendo-se inferir um maior comprometimento dos pais com o tratamento de seus filhos do que com seu próprio.
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Exerc?cio f?sico, sa?de e qualidade de vida em pessoas com HIV/AIDS em Natal/Rio Grande do NorteGuerra, Lu?s Marcos de Medeiros 21 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-21 / A sobrevida das pessoas com AIDS tem aumentado com o uso das terapias com antiretrovirais (TARV), esses, entretanto, possuem efeitos colaterais que interferem no padr?o morfofuncional e hematol?gico, o que pode levar a altera??es na qualidade de vida (QV). Este estudo quase-experimental objetivou avaliar par?metros antropom?tricos, funcionais, hematol?gicos e de QV em pessoas com HIV/AIDS submetidas a um programa de exerc?cios de 16 semanas. Os participantes tinham idade entre 35 e 51 anos (n=15), eram registrados no N?cleo de atendimento do Hospital Giselda Trigueiro em Natal/Rio Grande do Norte e apresentaram CD4350cel/mm3, lipodistrofia e estavam em TARV. Foram avaliados o ?ndice de massa corp?rea (IMC), a rela??o cintura-quadril (RCQ), o percentual de gordura (%G), a for?a escapular e manual, a contagem de CD4, carga viral e QV, antes e ap?s a interven??o. Essa foi realizada com exerc?cios de aquecimento e utilizou como base os exerc?cios resistidos, realizados 3x/semana, com 1h e intensidade de 60 a 75% de 1RM. Observaram-se modifica??es significativas no %G (p=0,031), for?a escapular (p=0,007) e preens?o manual (p=0,039). Houve aumento no CD4 e a carga viral manteve-se indetect?vel. Nos dom?nios da QV, houve mudan?a significativa no do meio ambiente (p=0,021), espiritualidade, religiosidade e cren?as pessoais (p=0,032) e na percep??o da qualidade de vida e sa?de geral (p=0,005). Os resultados sugerem que os exerc?cios resistidos para essa popula??o constituem agente terap?utico coadjuvante no controle dos efeitos colaterais advindos da TARV, promovendo modifica??es na composi??o corporal, aumento da capacidade funcional e dos n?veis de CD4, mantendo est?vel a carga viral e melhorando a QV. Sugerimos novos estudos com maior tempo de interven??o e com o acompanhamento de equipes multidisciplinares, o que poder? promover melhorias mais significativas na qualidade de vida e efetuar maior controle nas vari?veis intervenientes
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Tratamento antirretroviral em pacientes multiexperimentados: revisão sistemática de uma década de terapia otimizadaMocellin, Lucas Pitrez da Silva January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral (TARV) para pacientes apresentando infecção pelo HIV-1 multirresistente abrange ensaios clínicos randomizados (ECR) avaliando esquemas otimizados de base (EOB) utilizados nos últimos 10 anos. OBJETIVO: Revisão sistemática das evidências de eficácia e segurança das estratégias de TARV incluindo EOB em pacientes com infecção pelo vírus HIV-1 multirresistente. FONTES DE DADOS: MEDLINE, EMBASE, LILACS, Colaboração Cochrane, SCOPUS e ISI Web of Science visando identificar publicações entre janeiro/2003 e maio/2011. SELEÇÃO DOS ESTUDOS: ECR com pelo menos 16 semanas de duração que avaliaram eficácia e segurança da TARV em pacientes com infecção pelo HIV-1 caracterizados como multiexperimentados. RESULTADOS: Quinze ECR (n = 7.220) avaliando oito novos antirretrovirais. A TARV utilizando novos antirretrovirais + EOB demonstrou ser capaz de reduzir a carga viral abaixo de 50 cópias/mL em pacientes multiexperimentados. Esquemas contendo dois ou mais antirretrovirais completamente ativos estiveram associados a melhores resultados de eficácia. Enfuvirtida esteve presente como intervenção ou cointervenção em 13 dos 15 estudos avaliados. A maioria dos estudos apresentam risco incerto de viés (método de randomização, sigilo de alocação) e elevado risco de viés (cegamento). Elevada heterogeneidade nos estudos impediu a realização de metanálise. CONCLUSÕES: Mais importante do que identificar quais novos antirretrovirais são eficazes, o número de antirretrovirais completamente ativos é determinante do sucesso virológico. A segurança dos novos medicamentos ainda está por ser melhor avaliada. Transcorrida uma década, ainda há escassas evidências documentando quais são as melhores estratégias de terapia seqüencial para pacientes multiexperimentados. / CONTEXT: The antiretroviral treatment to HIV-1 infection in multiexperienced patients consist on randomized clinical trials (RCT) that assessed regimens based on optimized background therapy (OBT) adopted in the last decade. OBJECTIVE: A systematic review assessing the efficacy and safety of antiretroviral therapy to HIV-1-infected patients with multirresistant infection in RCT using OBT. DATA SOURCES: MEDLINE, EMBASE, LILACS, Cochrane Central Register of Controlled Trials, SCOPUS and ISIS Web of Science databases where searched from January/2003 to May/2011. STUDY SELECTION: RCTs with at least 16 weeks of follow-up that evaluated the efficacy and safety of antiretroviral therapy to multiexperienced HIV-1-infected patients. RESULTS: Fifteen RCT were included (n = 7.720) assessing 8 new antiretrovirals. Studies evaluating new antiretroviral + OBT were able to reduce viral load below 50 HIV-1 RNA copies/ml in multiexperienced patients. Combinations containing two or more fully active antiretrovirals were associated with better efficacy results. Enfuvirtide was present as co-intervention or intervention in 13 of the 15 studies reviewed. Most of the studies have unclear risk of bias (method of randomization, allocation concealment) and high risk of bias (blinding). High heterogeneity in the studies prevented the realization of meta-analysis. CONCLUSIONS: More important than identifying what new antirretroviral are effective, the number of fully active antirretrovirals is quite determinant of virological success. The safety of new drugs is still to be better evaluated. A decade elapsed, there is little evidence documenting what are the best sequence of therapy strategies for multiexperienced HIV-1-infected patients.
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A contribuição da farmácia na adesão ao tratamento antirretroviral : revisão sistemática e meta-análiseRocha, Bruno Simas da January 2014 (has links)
Introdução: A infecção pelo HIV está sendo considerada de caráter crônico e potencialmente controlável desde a instituição da Terapia Antirretroviral (TARV) e disponibilidade de marcadores para acompanhamento da sua evolução. A adesão ao tratamento necessária para garantir a supressão virológica é elevada, necessitando de monitoramento adequado a fim de detectar potenciais pacientes não-aderentes e auxiliar nas intervenções. O uso dos registros de dispensação de medicamentos pode ser uma estratégia simples e factível para identificar potenciais pacientes não-aderentes. Intervenções do profissional farmacêutico podem contribuir para aumentar a adesão e obter desfechos clínicos favoráveis. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar se os registros de dispensação de medicamentos e intervenções farmacêuticas podem contribuir na avaliação e melhora da adesão ao tratamento antirretroviral e outros desfechos clínicos relevantes, através de duas revisões sistemáticas. Métodos: Foram realizadas duas revisões sistemáticas, com busca nas bases de dados MEDLINE, Registro de ensaios clínicos da Cochrane, EMBASE, IBECS, CINAHL, IPA, SCOPUS, Web Of Science, LILACS, Scielo e Clinical Trials. Para avaliar os registros de dispensação na adesão ao tratamento foram selecionados estudos que estimaram a adesão ao tratamento pelos registros de dispensação de antirretrovirais e compararam com desfechos clínicos (carga viral, contagem de linfócitos CD4, resistência viral ou óbito) ou outro método para estimar a adesão. Para avaliar intervenções farmacêuticas na TARV foram selecionados ensaios clínicos randomizados em que havia a participação de farmacêutico na intervenção profissional, e as principais medidas de desfecho selecionadas foram a adesão ao tratamento, carga viral e CD4. Resultados: Foram encontrados 3551 estudos para a primeira revisão, dos quais 92 foram selecionados. Os estudos selecionados eram heterogêneos, sendo estudos de coorte os mais frequentes, o período mais utilizado para cálculo da adesão de seis meses e o ponto de corte mais utilizado para adesão de 95%. Os resultados dos estudos apontam para associação positiva entre adesão estimada pelos dados de farmácia e carga viral e outros métodos, com melhores resultados desta associação quando avaliada de forma temporal. Para a revisão sobre atenção farmacêutica na TARV foram encontrados 681 estudos, dos quais quatro atenderam aos critérios de inclusão. A adesão ao tratamento foi estimada em todos os estudos, e o odds ratio sumarizado foi de 1,47 (IC95% 0,81 – 2,65). A supressão virológica foi estimada em três estudos, obtendo odds ratio sumarizado de 1,95 (IC95% 0,61 – 6,25). Conclusões: Os resultados dos estudos indicam que os dados da farmácia podem ser úteis na avaliação da adesão ao tratamento, relacionando-se com desfechos clínicos como carga viral e CD4. Os resultados das meta-análises sugerem que a intervenção farmacêutica pode auxiliar na melhora da adesão ao tratamento antirreroviral e carga viral, no entanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Em populações com baixa adesão e maior vulnerabilidade, a intervenção farmacêutica pode ser mais eficaz. / Introduction: HIV infection is being considered chronic and potentially manageable since the introduction of Antiretroviral Therapy (ART) and availability of biogical markers for monitoring its evolution. Adherence to treatment necessary to ensure virologic suppression is high, requiring adequate monitoring to detect potential nonadherent patients and plan interventions. The use of medication dispensing records can be a simple and feasible method to identify potential non-adherent patients. Pharmacist interventions can increase adherence and get favorable outcomes. Objectives: The aim of this study is to evaluate whether the dispensing drugs records and pharmaceutical interventions may help in assessing and improving adherence to antiretroviral treatment and other relevant clinical outcomes through two systematic reviews. Methods: Two systematic reviews were performed, with the search strategies performed in MEDLINE, Cochrane registration of clinical trials, EMBASE, IBECS, CINAHL, IPA, SCOPUS, Web of Science, LILACS, SciELO and Clinical Trials database. To evaluate the prescription refill records treatment adherence, were selected studies that had measures treatment adherence by records of antiretrovirals dispensing and compared with clinical outcomes (viral load, CD4 count, viral resistance or death) or alternative method to estimate adherence. To evaluate pharmaceutical interventions on ART, randomized clinical trials in which there was participation of pharmacists in the intervention were selected, and the main outcome measures were treatment adherence, viral load and CD4. Results: 3551 studies were found for the first review, of which 92 were selected. The selected studies were heterogeneous, with cohort studies the most frequent, the period most frequent used to calculate adherence were six months and the cutoff for adherence were 95%. Study results indicate good relationship between adherence estimated by pharmacy data, viral load and other methods, with best results of the association between adherence and viral load as measured temporally. For the review of pharmaceutical care in ART 681 studies were found, of which four met the inclusion criteria. Adherence to treatment was estimated in all studies, and summarized odds ratio was 1.47 (95% CI 0.81 to 2.65). Virological suppression was estimated in three studies, getting summarized odds ratio of 1.95 (95% CI 0.61 to 6.25). Conclusions: The study results indicate that the pharmacy claim data can be useful in assessing adherence to antirretroviral treatment, correlating with clinical outcomes such as viral load and CD4. The results of the meta-analyzes suggest that there was no difference between treatment adherence and virologic suppression in intervention group with pharmacist and the control group, despite overall results being favorable to pharmaceutical intervention. In populations with low compliance and vulnerability, pharmaceutical interventions may be more effective.
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Sobrevida de pacientes com HIV e AIDS nas eras pré e pós terapia antirretroviral de alta potência / Survival of patients with HIV and AIDS in the eras pre and post antiretroviral therapy high powerMariza Vono Tancredi 08 March 2010 (has links)
Introdução: A Aids é uma pandemia que representa um grave problema de saúde pública e o efeito das terapias antirretrovirais tem sido objeto de estudos. Objetivos: Estimar a mediana do tempo livre de Aids (MTLA) e o tempo mediano de sobrevida (TMS) entre pacientes HIV positivos sem e com Aids, respectivamente, e investigar os preditores de Aids e óbito, em duas coortes selecionadas entre 1988 a 2003. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos de um Centro de Referência de Aids em São Paulo. As variáveis estudadas foram: características sociodemográficas, categorias de transmissão, ano do diagnóstico, níveis de linfócitos T CD4+ e esquemas terapêuticos. Utilizou-se o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o modelo de riscos proporcionais de Cox e as estimativas das razões de hazard (HR), com respectivos intervalos de confiança de 95 por cento (IC=95 por cento). Resultados: A incidência média de Aids foi de 11,6 e de 7,1/1000 pessoas-ano, para os períodos de 1988 a 1996 e de 1997 a 2003. A MTLA sem uso de tratamento antirretroviral (TARV) foi de 53,7 meses, com TARV sem HAART foi de 90,0 meses e com HAART mais de 50 por cento dos pacientes permaneceram livres de Aids até 108 meses. Mostraram-se associados à evolução para Aids independente das demais exposições: receber TARV sem HAART (HR= 2,1, IC 95 por cento 1,6 2,8); não ser tratado (HR= 3,0; IC 95 por cento 2,5 3,6); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,2 ; IC 95 por cento 1,1 1,3); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,9; IC 95 por cento 2,3 5,2); pertencer à raça/etnia negra e parda (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,7); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,1 1,6); e UDI (HR= 1,7; IC 95 por cento 1,3 2,2); ter até oito anos de estudo (HR=1,3; IC 95 por cento 1,1 1,5); não ter nenhuma escolaridade (HR=2,0; IC 95 por cento 1,4 5,6); ter CD4+ entre 350 e 500 cel/mm³ (HR=1,6; IC 95 por cento 1,3 1,9). As taxas médias de mortalidade foram de 17,6/1000 pessoas-ano, 23,2 e 7,8, respectivamente, entre 1988 e 1993, de 1994 a 1996 e de 1997 a 2003. O TMS foi de 13,4 meses entre 1988 e 1993, 22,3 meses entre 1994 e 1996 e, de 1997 a 2003 mais de 50 por cento dos pacientes sobreviveram até 108 meses. Mostraram-se associados ao óbito por Aids independente das demais exposições: diagnóstico de Aids entre 1994 e 1996 (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,8 2,2); diagnóstico de Aids entre 1988 e 1993 (HR= 3,2; IC 95 por cento 2,8 3,5); pertencer ao grupo etário de 30 a 49 anos (HR= 1,4 ; IC 95 por cento 1,2 1,5); possuir 50 anos ou mais (HR= 2,0; IC 95 por cento 1,7 2,3); pertencer à categoria de exposição HSH (HR= 1,1; IC 95 por cento 1,1 1,2); e UDI (HR= 1,5; IC 95 por cento 1,3 1,6); ter até 8 anos de estudo (HR= 1,4; IC 95 por cento 1,3 1,5); não ter estudado(HR= 2,1; IC 95 por cento 1,6 2,8); ter CD4+ entre 350 a 500 cel/mm³ (HR=1,2; IC 95 por cento 1,1 1,2); e abaixo de 350 cel/mm³(HR=1,3; IC 95 por cento 1,2 1,3). Conclusões: Nas Coortes São Paulo de HIV e Aids, a mediana do tempo livre de Aids e a sobrevida com Aids foram ampliados com a introdução de diferentes esquemas terapêuticos antirretrovirais e observou-se queda nas taxas de incidência e de mortalidade / Background: AIDS is a pandemic which represents a serious public health problem and the effect of antiretroviral therapy has been the object of studies. Objective: To estimate median AIDS-free-time and median survival time, among HIV positive patients without AIDS and with AIDS, respectively, and to investigate predictor factors of AIDS and death in two cohorts of patients selected between 1988 and 2003 and followed until the end of 2005. Methods: Retrospective cohort study, encompassing adult patients of the Centro de Referência e Treinamento DST/AIDSSP. Variables studied were: socio-demographic characteristics, transmission categories, calendar periods, year of diagnosis, levels of CD4+ and treatment regimens. The Kaplan-Meier product limit estimator, the Cox proportional risk model and hazard ratios (HR) estimates, with 95 per cent (CI=95 per cent) confidence intervals, were used. Results: AIDS incidence rates were 11.6 and 7.1 person-years in the 1988-1996 and 1997-2003 periods, respectively. The median time of progression from HIV infection to AIDS without treatment was 53.7 months; with ART without HAART, 90.0 months; and with HAART, over 50 per cent of patients followed did not progress to AIDS until 108 months. Independent prognostic factors for AIDS-freetime were: treatment with ART without HAART (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8), no treatment regimen (HR=3.0; CI 95 per cent 2.5-3.6); age at HIV infection diagnosis between 30 and 49 years (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.3), age over 50 years (HR=2.9; CI 95 per cent 2.3-5.2); black race/color (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.7); MSM (HR=1.4; CI 95 per cent 1.1-1.6) and IDU (HR=1.7; CI 95 per cent 1.3-2.2) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.3; CI 95 per cent 1.1-1.5) and no schooling (HR=2.0; CI 95 per cent 1.4-5.6); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.6; CI 95 per cent 1.3-1.9). AIDS mortality rates were 17.6, 23.2, and 7.8 person-years in the 1988-1993, 1994-1996 and 1997-2003 periods, respectively. Median progression time from AIDS to death was 13.4 months in the 1988-1993 period; 22.3 months, between 1994 and 1996, and in the 1997-2003 period, over 50 per cent of patients followed survived. Independent predictor factors for death were: AIDS diagnosis period 1994-1996 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.8-2.2) and 1988-1993 (HR=3.2; CI 95 per cent 2.8-3.5); AIDS diagnosis age between 30-49 years (HR=1.4; CI 95 per cent 1.2-1.5), age over 50 (HR=2.0; CI 95 per cent 1.7- 2.3); MSM (HR=1.1; CI 95 per cent 1.1-1.2) and IDU (HR=1.5; CI 95 per cent 1.3-1.6) exposure categories; up to 8 years of schooling (HR=1.4; CI 95 per cent 1.3-1.5) and no schooling (HR=2.1; CI 95 per cent 1.6-2.8); and CD4+ count between 350-500 cells/mm³ (HR=1.2; CI 95 per cent 1.1-1.2) and less than 350cels/mm³ (HR=1.3; CI 95 per cent 1.2-1.3). Conclusions: Results found in the HIV / AIDS Sao Paulo Cohort point toward a heterogeneous increase in AIDS-free-time and AIDS survival with different antiretroviral treatment regimens. Decrease in the incidence and mortality rates were observed
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Tratamento antirretroviral em pacientes multiexperimentados: revisão sistemática de uma década de terapia otimizadaMocellin, Lucas Pitrez da Silva January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral (TARV) para pacientes apresentando infecção pelo HIV-1 multirresistente abrange ensaios clínicos randomizados (ECR) avaliando esquemas otimizados de base (EOB) utilizados nos últimos 10 anos. OBJETIVO: Revisão sistemática das evidências de eficácia e segurança das estratégias de TARV incluindo EOB em pacientes com infecção pelo vírus HIV-1 multirresistente. FONTES DE DADOS: MEDLINE, EMBASE, LILACS, Colaboração Cochrane, SCOPUS e ISI Web of Science visando identificar publicações entre janeiro/2003 e maio/2011. SELEÇÃO DOS ESTUDOS: ECR com pelo menos 16 semanas de duração que avaliaram eficácia e segurança da TARV em pacientes com infecção pelo HIV-1 caracterizados como multiexperimentados. RESULTADOS: Quinze ECR (n = 7.220) avaliando oito novos antirretrovirais. A TARV utilizando novos antirretrovirais + EOB demonstrou ser capaz de reduzir a carga viral abaixo de 50 cópias/mL em pacientes multiexperimentados. Esquemas contendo dois ou mais antirretrovirais completamente ativos estiveram associados a melhores resultados de eficácia. Enfuvirtida esteve presente como intervenção ou cointervenção em 13 dos 15 estudos avaliados. A maioria dos estudos apresentam risco incerto de viés (método de randomização, sigilo de alocação) e elevado risco de viés (cegamento). Elevada heterogeneidade nos estudos impediu a realização de metanálise. CONCLUSÕES: Mais importante do que identificar quais novos antirretrovirais são eficazes, o número de antirretrovirais completamente ativos é determinante do sucesso virológico. A segurança dos novos medicamentos ainda está por ser melhor avaliada. Transcorrida uma década, ainda há escassas evidências documentando quais são as melhores estratégias de terapia seqüencial para pacientes multiexperimentados. / CONTEXT: The antiretroviral treatment to HIV-1 infection in multiexperienced patients consist on randomized clinical trials (RCT) that assessed regimens based on optimized background therapy (OBT) adopted in the last decade. OBJECTIVE: A systematic review assessing the efficacy and safety of antiretroviral therapy to HIV-1-infected patients with multirresistant infection in RCT using OBT. DATA SOURCES: MEDLINE, EMBASE, LILACS, Cochrane Central Register of Controlled Trials, SCOPUS and ISIS Web of Science databases where searched from January/2003 to May/2011. STUDY SELECTION: RCTs with at least 16 weeks of follow-up that evaluated the efficacy and safety of antiretroviral therapy to multiexperienced HIV-1-infected patients. RESULTS: Fifteen RCT were included (n = 7.720) assessing 8 new antiretrovirals. Studies evaluating new antiretroviral + OBT were able to reduce viral load below 50 HIV-1 RNA copies/ml in multiexperienced patients. Combinations containing two or more fully active antiretrovirals were associated with better efficacy results. Enfuvirtide was present as co-intervention or intervention in 13 of the 15 studies reviewed. Most of the studies have unclear risk of bias (method of randomization, allocation concealment) and high risk of bias (blinding). High heterogeneity in the studies prevented the realization of meta-analysis. CONCLUSIONS: More important than identifying what new antirretroviral are effective, the number of fully active antirretrovirals is quite determinant of virological success. The safety of new drugs is still to be better evaluated. A decade elapsed, there is little evidence documenting what are the best sequence of therapy strategies for multiexperienced HIV-1-infected patients.
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A contribuição da farmácia na adesão ao tratamento antirretroviral : revisão sistemática e meta-análiseRocha, Bruno Simas da January 2014 (has links)
Introdução: A infecção pelo HIV está sendo considerada de caráter crônico e potencialmente controlável desde a instituição da Terapia Antirretroviral (TARV) e disponibilidade de marcadores para acompanhamento da sua evolução. A adesão ao tratamento necessária para garantir a supressão virológica é elevada, necessitando de monitoramento adequado a fim de detectar potenciais pacientes não-aderentes e auxiliar nas intervenções. O uso dos registros de dispensação de medicamentos pode ser uma estratégia simples e factível para identificar potenciais pacientes não-aderentes. Intervenções do profissional farmacêutico podem contribuir para aumentar a adesão e obter desfechos clínicos favoráveis. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar se os registros de dispensação de medicamentos e intervenções farmacêuticas podem contribuir na avaliação e melhora da adesão ao tratamento antirretroviral e outros desfechos clínicos relevantes, através de duas revisões sistemáticas. Métodos: Foram realizadas duas revisões sistemáticas, com busca nas bases de dados MEDLINE, Registro de ensaios clínicos da Cochrane, EMBASE, IBECS, CINAHL, IPA, SCOPUS, Web Of Science, LILACS, Scielo e Clinical Trials. Para avaliar os registros de dispensação na adesão ao tratamento foram selecionados estudos que estimaram a adesão ao tratamento pelos registros de dispensação de antirretrovirais e compararam com desfechos clínicos (carga viral, contagem de linfócitos CD4, resistência viral ou óbito) ou outro método para estimar a adesão. Para avaliar intervenções farmacêuticas na TARV foram selecionados ensaios clínicos randomizados em que havia a participação de farmacêutico na intervenção profissional, e as principais medidas de desfecho selecionadas foram a adesão ao tratamento, carga viral e CD4. Resultados: Foram encontrados 3551 estudos para a primeira revisão, dos quais 92 foram selecionados. Os estudos selecionados eram heterogêneos, sendo estudos de coorte os mais frequentes, o período mais utilizado para cálculo da adesão de seis meses e o ponto de corte mais utilizado para adesão de 95%. Os resultados dos estudos apontam para associação positiva entre adesão estimada pelos dados de farmácia e carga viral e outros métodos, com melhores resultados desta associação quando avaliada de forma temporal. Para a revisão sobre atenção farmacêutica na TARV foram encontrados 681 estudos, dos quais quatro atenderam aos critérios de inclusão. A adesão ao tratamento foi estimada em todos os estudos, e o odds ratio sumarizado foi de 1,47 (IC95% 0,81 – 2,65). A supressão virológica foi estimada em três estudos, obtendo odds ratio sumarizado de 1,95 (IC95% 0,61 – 6,25). Conclusões: Os resultados dos estudos indicam que os dados da farmácia podem ser úteis na avaliação da adesão ao tratamento, relacionando-se com desfechos clínicos como carga viral e CD4. Os resultados das meta-análises sugerem que a intervenção farmacêutica pode auxiliar na melhora da adesão ao tratamento antirreroviral e carga viral, no entanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Em populações com baixa adesão e maior vulnerabilidade, a intervenção farmacêutica pode ser mais eficaz. / Introduction: HIV infection is being considered chronic and potentially manageable since the introduction of Antiretroviral Therapy (ART) and availability of biogical markers for monitoring its evolution. Adherence to treatment necessary to ensure virologic suppression is high, requiring adequate monitoring to detect potential nonadherent patients and plan interventions. The use of medication dispensing records can be a simple and feasible method to identify potential non-adherent patients. Pharmacist interventions can increase adherence and get favorable outcomes. Objectives: The aim of this study is to evaluate whether the dispensing drugs records and pharmaceutical interventions may help in assessing and improving adherence to antiretroviral treatment and other relevant clinical outcomes through two systematic reviews. Methods: Two systematic reviews were performed, with the search strategies performed in MEDLINE, Cochrane registration of clinical trials, EMBASE, IBECS, CINAHL, IPA, SCOPUS, Web of Science, LILACS, SciELO and Clinical Trials database. To evaluate the prescription refill records treatment adherence, were selected studies that had measures treatment adherence by records of antiretrovirals dispensing and compared with clinical outcomes (viral load, CD4 count, viral resistance or death) or alternative method to estimate adherence. To evaluate pharmaceutical interventions on ART, randomized clinical trials in which there was participation of pharmacists in the intervention were selected, and the main outcome measures were treatment adherence, viral load and CD4. Results: 3551 studies were found for the first review, of which 92 were selected. The selected studies were heterogeneous, with cohort studies the most frequent, the period most frequent used to calculate adherence were six months and the cutoff for adherence were 95%. Study results indicate good relationship between adherence estimated by pharmacy data, viral load and other methods, with best results of the association between adherence and viral load as measured temporally. For the review of pharmaceutical care in ART 681 studies were found, of which four met the inclusion criteria. Adherence to treatment was estimated in all studies, and summarized odds ratio was 1.47 (95% CI 0.81 to 2.65). Virological suppression was estimated in three studies, getting summarized odds ratio of 1.95 (95% CI 0.61 to 6.25). Conclusions: The study results indicate that the pharmacy claim data can be useful in assessing adherence to antirretroviral treatment, correlating with clinical outcomes such as viral load and CD4. The results of the meta-analyzes suggest that there was no difference between treatment adherence and virologic suppression in intervention group with pharmacist and the control group, despite overall results being favorable to pharmaceutical intervention. In populations with low compliance and vulnerability, pharmaceutical interventions may be more effective.
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Aspectos relacionados à internação hospitalar em adultos portadores de HIV/AidsSilva, Cícera Eugênia Pereira da 26 February 2018 (has links)
Introduction: AIDS (Human Immunodeficiency Syndrome) is an important public health problem worldwide. In the country, after 30 years of the first AIDS case in 1981, the policy to confront the epidemic is recognized as an international reference. Objective: to analyze aspects related to hospitalization in adults with HIV / AIDS. Patients and Methods: This was a cross-sectional study, with description of variables and analysis of associations between HIV / AIDS patients. Carried out at the University Hospital of Aracaju / SE, in the infectious sector, between October 2016 and November 2017. The sample consisted of 40 HIV-reactive adults aged 18 years, literate or not. Data were described using simple and percentage frequencies. To evaluate the relationship between demographic, economic and behavioral characteristics related to the analysis of aspects of antiretroviral therapy and hospitalization, multiple correspondence analysis was applied to construct a perceptual map. Descriptive analysis was performed using frequencies and associations of variables, using Fisher's exact tests and 95% confidence intervals, using the R Core Team 2017 software. Results: Among the participants, 24 (60.0%) were men, 20 (50. 0%) were aged under 40 years and 27 (67.5%) with less than eight years of study, the predominant self-reported color was brown 25 (62.5%) with 22 (55.0%) of the participants residing in the great Aracaju. Regarding the epidemiological and behavioral aspects that led the patients to their hospitalization, 21 (52.5%) reported not having a fixed partnership, 24 (82,8%) reported transmission of HIV through the sexual, 35 (87.5%) reported heterosexual orientation and approximately one third of them reported not smoking, using illicit drugs or alcoholic beverages. Regarding hospital admission, 31 (77.5%) had a late diagnosis of HIV with AIDS-related illnesses, such as pneumonia 2 (5.0%) , tuberculosis 4 (10.0%) and Cerebral toxoplasmosis 4 (10%). Regarding the clinical reasons for hospitalization, 24 (60.0%) reported weakness, diarrhea and fever (15 / 40.5%), anemia 11 (27.5%). Conclusions: The data from this study allow us to affirm that men, young population and with little schooling are corroborating aspects for hospitalization. The predominance among the patients who presented a late diagnosis is worrisome, mainly because it reveals flaws in the health care processes. / Introdução: A Aids (Síndrome da Imunodeficiência Humana) configura-se como um relevante problema de saúde pública mundial. No país, após 30 anos do primeiro caso de aids em 1981, a política de enfrentamento à epidemia é reconhecida como referência no âmbito internacional. Apesar dos avanços da terapia antirretroviral e aumento na sobrevida dos pacientes vivendo com HIV, muitos ainda necessitam de hospitalização. Objetivo: analisar aspectos relacionados à internação hospitalar em adultos portadores de HIV/aids. Pacientes e métodos: trata-se de estudo transversal, com descrição de variáveis e análise de associações entre portadores de HIV/aids. Foi realizado no Hospital Universitário de Aracaju/SE, no setor de infectologia, entre outubro de 2016 a novembro de 2017. A amostra foi composta por 40 adultos HIV reagentes, a partir de 18 anos, alfabetizados ou não. Os dados foram descritos por meio de frequências simples e percentuais. Para avaliar as relações entre as características demográficas, econômicas e comportamentais referentes à análise dos aspectos da terapia antirretroviral e de internação, foi aplicado a análise de correspondência múltipla para construção de um mapa perceptual. Realizou- se análise descritiva por meio de frequências e associações de variáveis, aplicando–se os testes exatos de Fisher e intervalo de confiança de 95%. Utilizou- se o software R Core Team 2017. Resultados: Dentre os participantes, 24 (60,0%) eram homens, 20 (50,0%) possuíam faixa etária abaixo de 40 anos e 27 (67,5%) tinham menos de oito anos de estudo, a cor autorreferida predominante foi parda 25 (62,5%) com 22 (55,0%) dos participantes residindo na grande Aracaju. Com relação aos aspectos epidemiológicos e comportamentais que levaram os pacientes à internação, 21 (52,5%) mencionaram não possuir parceria fixa, 24 (82,8%) referiram transmissão do HIV pela via sexual, 35 (87,5%) relataram orientação heterossexual, e aproximadamente um terço deles verbalizaram não fumar, usar drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas. Quanto à internação hospitalar 31 (77,5%) apresentaram diagnóstico tardio do HIV com doenças relacionadas à aids, a exemplo de pneumonia 2 (5,0%), tuberculose 4 (10,0%) e toxoplasmose cerebral 4 (10%). No que concerne os motivos clínicos da internação, 24 (60,0%) afirmaram sentir fraqueza, diarreia e febre (15/40,5%), anemia 11(27,5%). Conclusões: Os dados deste estudo permitem afirmar que homens, população jovem e com pouca escolaridade são aspectos que corroboram para a internação hospitalar. A predominância entre os pacientes que apresentaram diagnóstico tardio é preocupante, principalmente por revelar falhas nos processos do cuidado à saúde. / Aracaju, SE
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Composição corporal e estado nutricional de crianças e adolescentes infectados pelo HIV em terapia antirretroviral potente / Body composition and nutritional status of HIV-infected children and adolescents on highly active antiretroviral therapyRamalho, Luiz Carlos de Barros, 1980- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Tadeu Nolasco da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T13:32:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: Desde o início da pandemia, acumulam-se evidências que demonstram a estreita relação da desnutrição com a Aids. Entre as consequências da desnutrição na criança com Aids, destacam-se o baixo peso e a baixa estatura. Estudos apontam que a introdução da Terapia Antirretroviral Potente (TARV) tem prolongado a vida e tem proporcionado redução de doenças oportunísticas em pacientes pediátricos infectados pelo HIV. Por outro lado, em consequência do tratamento, durante um longo período de uso, tem sido identificada uma variedade de efeitos colaterais adversos, como a lipodistrofia e lipohipertrofia. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a composição corporal em crianças brasileiras infectadas pelo HIV, bem como a associação de tais variáveis com aspectos clínicos, imunológicos, virológicos, terapêuticos e de estilo de vida. Método: Estudo tipo corte transversal, em que foram avaliadas 94 crianças infectadas pelo HIV e 364 saudáveis. A composição corporal foi mensurada por variáveis antropométricas, como peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC) e pregas cutâneas. Identificou-se a gordura truncal por meio da razão das dobras cutâneas subescapular/tricipital (DCSE/DCTR) e o acúmulo de gordura na região abdominal pela circunferência da cintura e relação cintura quadril (RCQ). A Lipodistrofia foi identificada na avaliação clínica. As categorias clínicas e imunológicas foram definidas por critérios do Ministério da Saúde do Brasil. Empregou-se recordatório alimentar de 24 horas para avaliar a dieta e questionários (IPAQ-C e PAQ-C) para Atividade Física. Para análise estatística, utilizou-se o programa "SPSS for Windows". Resultados: Encontrou-se prevalência de baixa estatura em 25,53%, desnutrição em 22,34%, lipodistrofia em 38,29%, e lipohipertrofia em 40,42% dos pacientes; observou-se associação do percentual de gordura corporal maior (p < 0,001) no sexo feminino. A DCSE/DCTR esteve associada com a idade (p = 0,021) e mostrou-se maior no sexo masculino (p = 0,016). A RCQ associou-se com a idade (p=0,003) e com a categoria imunológica 3 (p=0,004). A circunferência da cintura associou-se com a idade (p < 0,001). O uso de IP atual esteve associado com desnutrição (OR 3,51, IC 1,07-11,44) e lipoatrofia (OR 3,5, IC 1,37-8,95), a categoria imunológica 3 revela maior risco de lipohipertrofia (OR 2,5, IC 1,06 - 5,91) e a categoria clínica C apresentou maior risco de baixa estatura (OR 3,68 - IC 1,39 - 9,73). Ao comparar o sexo feminino entre grupos, HIV e Controle, a RCQ e circunferência da cintura foram maiores nas meninas infectadas pelo HIV (p < 0,001) e (p=0,011), respectivamente A DCSE/DCTR esteve mais elevada no grupo controle (p= 0002). Ao comparar os indivíduos infectados pelo HIV com o grupo controle, os pacientes apresentaram maior risco de baixa estatura (OR 5,33, IC 2,83 - 10,04), desnutrição (OR 4,7, IC 2,44 - 9,06) e menor risco de obesidade e sobrepeso (OR 0,33, IC 0,14 - 0,78).
Conclusão: O grupo de crianças infectadas pelo HIV, em TARV, possui maior acometimento no estado nutricional e na composição corporal e suas alterações corporais foram associadas ao uso de IP atual. Tais alterações são consistentes com a gravidade e cronicidade da infecção por transmissão vertical e com as consequências da TARV prolongada / Abstract: Background: Since the beginning of the pandemic, there is mounting evidence demonstrating the close relationship between Aids and malnutrition. The consequences of malnutrition in Aids children include low weight for age and short stature. Studies indicate that the introduction of Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) has prolonged life and proportionated the reduction of opportunistic diseases in pediatric HIV- infected patients. However, as a result of chronic therapy, a variety of adverse effects, such as lipodystrophy and lipohypertrophy, has been identified. Objective: To assess nutritional status and body composition in HIV-infected Brazilian children, and the association of these variables with clinical, immunological, virological, therapeutic and lifestyle variables. Methods: A cross-sectional study, which evaluated 94 HIV-infected and 364 healthy hildren. Body composition was measured by anthropometric variables such as weight, height, body mass index (BMI) and skin folds. Truncal fat was identified by the ratio of subscapular / triceps skinfolds (DCSE / DCTR) and the accumulation of abdominal fat by waist circumference and waist-hip ratio (WHR). Lipodystrophy was identified in clinical evaluation. Clinical and immunological categories were defined by criteria of the Ministry of Health of Brazil. We applied 24 hour-food recall to assess the diet and questionnaires (IPAQ-C and PAQ-C) for Physical Activity. SPSS for Windows software was used for statistical analysis. Results: Stunting was identified in 25.53% of the patient group, malnutrition in 22.34%, lipodystrophy in 38.29%, and lipohypertrophy in 40.42% of patients. HIV-infected girls showed significantly greater body fat percentage (p <0.001). The DCSE / DCTR was associated with age (p = 0.021) and was higher in males (p = 0.016). WHR was associated with age (p = 0.003) and with immunologic category 3 (p = 0.004). Waist circumference was associated with age (p <0.001). Current IP usage was associated with malnutrition (OR 3.51, CI 1,07-11,44) and lipoatrophy (OR 3.5, CI 1,37-8,95), the immunologic category 3 was associated with lipohypertrophy (OR 2.5, CI 1.06 to 5.91) and clinical category C with greater risk of stunting (OR 3.68 - CI 1.39 to 9.73). When comparing the groups among females, HIV and Control, WHR and waist circumference were higher in HIV-infected females (p <0.001 and p = 0.011, respectively). The DCSE / DCTR ratio was higher in the control group (p = 0002). When compared to the control group, patients had higher risk of stunting (OR 5.33, CI 2.83 to 10.04), malnutrition (OR 4.7, CI 2.44 to 9, 06) and lower risk of obesity and overweight (OR 0.33, CI 0.14 to 0.78) .Conclusion: The group of HIV-infected children on HAART showed significant nutritional status and body composition abnormalities, and body composition changes were associated with the use of current PI. These changes are consistent with the severity and chronicity of infection by vertical transmission of HIV and the consequences of prolonged HAART / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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