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Efeitos da simpaticotomia endosc?pica sobre as art?rias car?ticas e vertebrais na terap?utica cir?rgica da hiperidrose prim?ria

Cavalcante, Jeancarlo Fernandes 14 April 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JeanCarloFC.pdf: 596709 bytes, checksum: 314bab688733510c66bd2bd077bef4f9 (MD5) Previous issue date: 2005-04-14 / Analyze, in patients with primary hyperhidrosis (PH) who was undergone to videothoracoscopic sympathicotomy, the degree of vascular denervation after surgical transection of the thoracic sympathetic chain by measuring ultrasonografic parameters in carotid and vertebral arteries. Methods: Twenty-four patients with PH underwent forty-eight endoscopic thoracic sympathicotomy and were evaluated by duplex eco-doppler measuring systolic peak velocity (SPV), diastolic peak velocity (DPV), pulsatility index (PI) and resistivity index (RI) in bilateral common, internal and external carotids, besides bilateral vertebral arteries. The exams were performed before operations and a month later. Wilcoxon test was used to analyse the differences between the variables before and after the sympatholisis. Results: T3 sympathicotomy segment was the most frequent transection done (95,83%), as only ablation (25%) or in association with T4 (62,50%) or with T2 (8,33%). It was observed increase in RI and PI of the common carotid artery ( p<0,05). The DPV of internal carotid artery decreased in both sides (p<0,05). The SPV and the DPV of the right and left vertebral arteries also increased (p<0,05). Asymmetric findings were observed so that, arteries of the right side were the most frequently affected. Conclusions: Hemodynamic changes in vertebral and carotid arteries were observed after sympathicotomy for PH. SPV was the most often altered parameter, mostly in the right side arteries, meaning significant asymmetric changes in carotid and vertebral vessels. Therefore, the research findings deserve further investigations to observe if they have clinical inferences / O delineamento desse estudo objetiva a an?lise das repercuss?es na hemodin?mica das art?rias car?tidas e vertebrais, respons?veis pela irriga??o do enc?falo, ap?s a desnerva??o da cadeia simp?tica ao n?vel de T2, T3 e/ou T4, provocada pela simpaticotomia tor?cica videotoracosc?pica para tratamento da hiperidrose prim?ria. Foram estudados pacientes submetidos a 48 simpaticotomias tor?cicas por v?deo, utilizando como par?metros de compara??o pr? e p?s-operat?rios vari?veis num?ricas de velocidade de pico sist?lico, velocidade de pico diast?lico, ?ndice de resist?ncia e ?ndice de pulsatibilidade. As vari?veis foram obtidas a partir do exame de eco-doppler das art?rias car?tidas e vertebrais bilateralmente utilizando o mesmo aparelho de ultrassom e o mesmo examinador no per?odo de uma semana que antecedeu ao procedimento cir?rgico e 30 dias depois da opera??o. As diferen?as das vari?veis do pr? e do p?s-operat?rio foram mensuradas pelo teste de Wilcoxon, utilizando o software SPSS? 7.5 for Windows (SPSS, Inc., Chicago, IL). Os achados de altera??es significativas foram discutidos, observando os dados da literatura m?dica relacionados com estudos na mesma linha de investiga??o e enfatizando os aspectos de interdisciplinaridade cient?fica
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Estudo dos determinantes de doença arterial coronária grave em pacientes hipertensos com indicação de arteriografia renal por suspeita de estenose de artéria rena / Determinants of severe coronary artery disease in hypertensive patients with indications of renal angiography for suspected renal artery stenosis

Thiago Andrade de Macêdo 23 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes hipertensos com suspeita de doença arterial coronária (DAC), indicações para a realização de arteriografia renal no mesmo procedimento da cinecoronariografia estão bem estabelecidas. Entretanto, em hipertensos com suspeita de estenose de artéria renal (EAR) com indicação de arteriografia renal, não estão bem definidos os determinantes da presença de DAC grave. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência e os determinantes de DAC grave em pacientes hipertensos com indicação de arteriografia renal por suspeita de EAR. METODOLOGIA: Oitenta e dois pacientes com suspeita clínica de EAR foram submetidos à cinecoronariografia e arteriografia renal no mesmo procedimento. Lesão arterial significativa em artérias renal e/ou coronária foi definida por obstrução luminal maior ou igual a 70%. RESULTADOS: Obstrução luminal significativa, tanto em artéria coronária quanto em renal, foi encontrada em 39% dos pacientes. Os pacientes com DAC grave apresentaram idade mais avançada (63±12 vs. 56±13 anos; p=0,03), maior prevalência de angina (41 vs. 16%; p=0,013), maior diâmetro do átrio esquerdo (44,7 vs. 40,6mm; p=0,005) e maior velocidade de onda de pulso (12,6 vs. 10,7 m/s, p=0,02), comparados com os pacientes sem DAC grave. A presença de EAR significativa esteve associada a uma maior prevalência de DAC grave comparada a pacientes sem a lesão (66% vs. 22%; p<0,001). A análise multivariada demonstrou que EAR70% esteve associada com DAC grave de maneira independente (OR: 11,48; 95%CI 3,2-40,2; p<0,001), mesmo em pacientes sem angina (OR: 13,48; 95%CI 2,6-12,1; p<0,001). CONCLUSÃO: Há elevada prevalência de doença coronária grave em pacientes hipertensos com estenose de artéria renal significativa. A presença de estenose maior ou igual a 70%, verificada em arteriografia renal, é preditor forte e independente para a presença de DAC grave, mesmo na ausência de angina / INTRODUCTION: In patients with suspected coronary artery disease (CAD), indications for performing coronary and renal angiography at the same setting are well established. However, in hypertensive patients with suspected renal artery stenosis (RAS) with indication for renal angiography, it is not well defined the determinants of the presence of severe CAD. OBJECTIVES: We aimed to evaluate the prevalence and determinants of severe CAD in hypertensive patients referred to renal angiography for the diagnosis of RAS. METHODS: Eighty-two consecutive patients with high clinical risk for RAS systematically underwent renal angiography and coronary angiography at the same procedure. Significant RAS and CAD were defined as arterial luminal obstruction 70%. RESULTS: Either significant RAS or significant CAD were present in 32/82 patients (39%). Patients with severe CAD were older (63±12 vs. 56±13 years, p=0.03), had more angina (41 vs. 16%; p=0.013), higher left atrial diameter (44.7 vs. 40,6mm; p=0.005), and higher pulse wave velocity (12.6 vs. 10.7 m/s); p=0.02) compared to patients without significant CAD. Significant RAS was associated with an increased prevalence of severe CAD compared to patients without the lesion (66% vs. 22%, respectively; p<0.001). Binary logistic regression analysis showed that RAS 70% was independently associated with severe CAD (OR: 11.48; 95%CI 3.2-40.2; p<0.001), even in patients without angina (OR: 13.48; 95%CI 2.6-12.1; p<0.001). CONCLUSION: The prevalence of severe CAD in hypertensive patients with significant RAS is high. The presence of RAS 70%, diagnosed by renal angiography, is a strong and useful predictor to identify severe CAD, independently of the presence of angina
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Avaliação da aterosclerose subclínica coronariana e carotídea em portadores de hipercolesterolemia familiar: análise pela angiotomografia coronária, rigidez arterial e espessura íntima-média carotídea / Assessment of coronary and carotid subclinical atherosclerosis in patients with familial hypercholesterolemia: analysis by computed tomography coronary angiography, arterial stiffness and carotid intima-media thickness

Márcio Hiroshi Miname 04 August 2010 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença autossômica dominante caracterizada por níveis elevados de LDL-c e doença arterial coronária (DAC) precoce. Existem evidências de maior prevalência de aterosclerose subclínica nesta população avaliada pelo escore de cálcio (CAC) e pela espessura íntima-média carotídea (EIMC). O objetivo do nosso estudo foi avaliar aterosclerose subclínica por meio da angiotomografia de coronárias em portadores de HF sem aterosclerose manifesta, correlacionando os achados com parâmetros clínicos, laboratoriais, rigidez aórtica e carotídea e com a EIMC. Incluímos 102 HFs, (45±13 anos, 36% homens, LDL-c 280±54mg/dL) e 35 controles (46±12 anos, 40% homens, LDL-c 103±18mg/dL). O grupo HF apresentava maior carga de placa aterosclerótica representado por: maior número de pacientes com placa (48% versus 14%, p=0,0005), maior número de pacientes com estenose luminal acima de 50% (19% versus 3%, p=0,015), maior número total de segmentos com placas (2,0±2,8 versus 0,4±1,3, p=0,0016), maior número de segmentos com placas calcificadas (0,8±1,54 versus 0,11±0,67, p= 0,0044) e maior escore de cálcio pelo método de Agatston (55±129, mediana:0 versus 38±140, mediana:0; p=0,0028). Houve correlação positiva no grupo HF do número total de segmentos com placa com: idade (r=0,41, p<0,0001), escore de risco de Framingham (r=0,25, p=0,012), colesterol total (r=0,36, p<0,0002), LDL-c (r=0,27, p=0,005), HDL-c (r=0,24, p=0,017), apolipoproteína B (r=0,3, p=0,0032) e escore de cálcio (r=0,93, p<0,0001). Além disso, houve correlação negativa com: variação sísto-diastólica carotídea (r=-0,23, p=0,028) e percentual de distensão carotídeo (r=-0,24, p=0,014). A análise multivariada de determinantes da presença de placa aterosclerótica, revelou que idade (OR=1,105, IC95%: 1,049-1,164, p<0,001) e colesterol total (OR=1,013, IC95%:1,001-1,025) foram as variáveis associadas com a presença da mesma. A única variável associada com presença de obstrução luminal acima de 50% foi o escore de cálcio coronário (OR=1,004; IC95%:1,001-1,008; p=0,014). Em relação a determinantes da composição de placa, na análise multivariada a presença de placa não calcificada esteve associada com o sexo masculino (OR:15,45; IC95%: 1,72-138,23, p=0,014), a placa mista com antecedente familiar de DAC precoce (OR=4,90; IC95%:1,32-18,21, p=0,018) e placa calcificada a menor chance com o sexo masculino (OR=0,21; IC95%: 0,05-0,84, p=0,027). Conclusões: Os pacientes portadores de HF apresentam maior carga de placa avaliada pela angiotomografia em comparação aos controles; idade e colesterol total associaram-se a presença de placas no grupo HF; o escore de cálcio associou-se a presença de estenose luminal acima de 50%. / Familial hypercholesterolemia (FH) is an autosomal dominant disease characterized by high LDL-c levels and premature coronary artery disease (CAD) onset. There is evidence of greater prevalence of subclinical atherosclerosis in this population evaluated by coronary calcium score (CCS) and carotid intima-media thickness (IMT). The aim of our study was to assess subclinical atherosclerosis by computed tomography coronary angiography (CTCA) in patients with FH without manifest atherosclerosis and correlate the findings with clinical and laboratory parameters, aortic and carotid stiffness and IMT. We included 102 FHs (45 ± 13 years, 36% men, LDL-c 280 ± 54mg/dL) and 35 controls (46 ± 12 years, 40% men, LDL-c 103 ± 18mg/dL). The FH group had a greater atherosclerosis plaque burden represented by: higher number of patients with coronary plaque (48% versus 14%, p = 0.0005) and with luminal stenosis greater than 50% (19% versus 3% p = 0.015), higher total number of segments with plaques (2.0 ± 2.8 versus 0.4 ± 1.3, p = 0.0016), higher number of segments with calcified plaques (0.8 ± 1.54 versus 0.11 ± 0.67, p = 0.0044) and higher CCS by the Agatston method (55 ± 129, median: 0 vs. 38 ± 140, median = 0, p = 0.0028). There were positive correlations of total number of segments with plaque in FH group with the following variables: age (r=0.41, p<0.0001), Framingham risk score (r =0.25, p=0.012), total cholesterol (r=0.36, p<0.0002), LDL-c (r=0.27, p=0.005), HDL-c (r=0.24, p=0.017), apolipoprotein B (r=0,3, p=0.0032) and CCS (r=0.93, p<0.0001). In addition there was a negative correlation with: carotid systo-diastolic variation (r=- 0.23, p=0.028) and percentage of carotid distension (r=- 0.24, p=0.014). After multivariate analysis, the determinants of plaque presence were age (OR=1.105, 95% CI=1.049-1.164, p<0.001) and total cholesterol (OR=1.013, 95% CI:1.001-1.025). The only variable associated with presence of luminal stenosis greater than 50% was CCS (OR = 1.004, 95% CI: 1.001-1.008, p=0.014). After multivariate analysis, the presence of non-calcified plaque was associated with male gender (OR: 15.45, 95% CI 1.72-138.23, p = 0.014), mixed plaque with family history of early CAD (OR = 4.90, 95%:1.32-18.21, p=0.018) and calcified plaque negatively with males (OR = 0.21, 95% CI: 0.05-0.84, p = 0.027). Conclusions: FH subjects have higher plaque burden assessed by CTCA compared to controls; age and total cholesterol were associated with the presence of coronary plaque in the FH subjects; CCS was associated with luminal stenosis greater than50%.
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O valor dos critérios de indicação da angiotomografia no diagnóstico de lesões das artérias carótidas e vertebrais no trauma contuso / Value of the criteria for indication of angiography in the diagnosis of carotid and vertebral arterial injuries in blunt trauma

Gladstone Goulart 18 May 2010 (has links)
Introdução: As lesões contusas de artérias carótidas e vertebrais (LCCV) não são muito frequentes, porém podem apresentar repercussões graves. A incidência desse tipo de lesão é difícil de ser avaliada porque os doentes podem estar neurologicamente assintomáticos quando atendidos no pronto socorro ou podem apresentar sintomas que são atribuídos ao trauma de crânio ou a outras lesões associadas. Estatísticas recentes apontam uma incidência de 0,24% a 0,33% em doentes traumatizados portadores de algum sintoma neurológico. No Brasil não existem trabalhos de nosso conhecimento que tenham estudado a incidência das LCCV. Por outro lado, a real morbidade e mortalidade das LCCV não estão claramente determinadas, nem mesmo na literatura internacional. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar a incidência de LCCV em 100 doentes vítimas de trauma contuso submetidos à angiotomografia cervical, utilizando parâmetros obtidos da avaliação clínica inicial e das tomografias de crânio e da região cervical e b) verificar quais os critérios de indicação da angiotomografia cervical que mais se correlacionam com a presença de LCCV no serviço de trauma de hospital quaternário brasileiro. Material e Método: Durante o período de trinta meses a partir de julho de 2006, todos os doentes admitidos no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com trauma cervical fechado, com potencial risco de lesão dos vasos cervicais apresentando défice neurológico não justificado pela tomografia computadorizada de crânio, infarto cerebral, hematoma cervical estável, epistaxe volumosa, anisocoria/sinal de Horner, escore na escala de coma de Glasgow abaixo de 8 sem achados justificativos pela tomografia, fratura de coluna cervical, fratura de base de crânio, fratura de face (Le Forte II ou III), sinal do cinto de segurança acima da clavícula, frêmito ou sopro cervical, foram incluídos no estudo. Os doentes foram encaminhados para a angiotomografia cervical para diagnóstico das LCCV. Foram analisados também mecanismo de trauma, sexo, idade, gravidade do trauma, gravidade das LCCV, tipo de tratamento e evolução. Os doentes foram divididos em dois grupos: sem LCCV (Grupo I) e com LCCV (Grupo II). Os dados analisados são apresentados como média e desvio padrão da média e as análises estatísticas foram realizadas com os testes de Qui-Quadrado e Exato de Fisher, e o teste de Mann-Whitney. Foi usado um nível de significância de 5% (p-valor <=0,05). Resultado: Foram atendidos 2.467 doentes vítimas de trauma contuso. Em 100 doentes que apresentaram critérios para inclusão, no estudo a angiotomografia identificou 23 com LCCV, 17 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. A idade média foi de 34,81±14,84 anos. Colisão de auto (49%) e atropelamento (24%) foram os mecanismos de trauma mais frequentes seguidos de queda de grande altura (18%), e outros mecanismos (9%). Dez doentes tiveram lesão de carótida interna, 2 doentes com lesão de carótida comum, onze doentes com lesão de vertebral. Sete doentes apresentaram lesão arterial grau I, 10 grau II, 4 grau IV e I grau V e uma fístula de carótida. Sete (30,4%) dos 23 doentes com LCCV apresentavam fratura de vértebras cervicais e 11 (47,8%) apresentavam fratura de face (LeFort II e III). Dezessete doentes foram tratados clinicamente e seis doentes foram submetidos a tratamento endovascular (um stent e cinco embolizações). Conclusão: Os critérios utilizados neste estudo permitiram o diagnóstico de LCCV em 0,93% dos casos, sendo que tais lesões ocorreram nos traumatizados mais graves, e não influenciaram a morte na população estudada / Background: Blunt trauma of the carotid and vertebral arteries (LCCV) are infrequent, but may have serious repercussions. The incidence of this type of injury is difficult to evaluate as many patients are neurologically asymptomatic when assisted in emergency rooms, or with symptoms attributed to cranium trauma or to other associated injuries. Recent statistical data show an incidence of 0.24% to 0.33% traumatized patients that carry some neurological symptom, we are not aware of any papers in Brazil that have studied the occurrence of LCCV. On the other hand, the real morbidity and mortality are not clearly determined, not even in the international literature. The objectives of the current study were: a) to evaluate the incidence of carotid and vertebral artery injuries in 100 patients with blunt trauma subjected to cervical angiography, using parameters obtained from the initial clinical evaluation and tomography of the patients and b) to verify which criteria for recommending cervical angiography are most related to the presence of LCCV in the trauma services section in a Brazilian quaternary care hospital. Method: During thirty months, starting in July 2006, all patients admitted in the emergency room of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, with blunt cervical trauma, with potential risk of injuries to cervical vessels that presented neurological deficit unexplained after cranial CT scan, cerebral infarction, stable cervical haematomas, severe epistaxis, anisocoria/sign of Horner`s syndrome, Glasgow coma scores bellow 8 that are not explained by CT scan, cervical spine fracture, basilar skull fracture, facial fracture (Le Forte II or III), seatbelt signals above the clavicle, cervical hum or bruit were included in the study. The patients were subjected to cervical angiography in order to diagnose LCCV. There were analyzed the mechanisms of injuries, gender, age, severity of LCCV, type of treatment and outcome. The patients were divided into two groups: without LCCV (Group I) and with LCCV (Group II). The data analyzed are presented as mean minus standard deviation and the statistical analyzes were done using Chi-square and Fisher`s exact tests, and the Mann-Whitney test. For date comparison, a p-value <=0,05 was considered significant. Results: 2.467 patients, victims of blunt trauma, were included in the study. In 100 patients that presented the criteria for the inclusion in the study, the angiography identified 23 with LCCV, 17 male and 6 female. The mean age was 34,81±14,84 years. Car crash (49%) and car-pedestrian accidents (24%) were the most frequent mechanisms of injury, followed by falling from altitude (18%), and other mechanisms (9%). Ten patients suffered internal carotid artery injury, 2 patients with common carotid artery injury, and eleven patients with vertebral artery injury. Seven patients presented arterial injury level I, 10 level II, 4 level IV and 1 level V and one carotid fistula. Seven (30,4%) out of the 23 patients with LCCV presented cervical vertebrae fractures and 11 (47,8%) presented facial fracture (LeFort II e III). Seventeen patients were treated clinically and six underwent endovascular treatment (one stent and five embolizations). Conclusion: The criteria used in this study have allowed the diagnosis of LCCV in 0,93% of the cases, those being such injuries that occurred in the most seriously traumatized patients, and did not lead to death in the studied population.
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Centralização cerebral materna na doença hipertensiva específica da gestação / Maternal cerebral centralization of blood flow in pregnant women with Specific gestational hypertension

Franco, Glaucimeire Marquez 07 March 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-10-22T13:41:11Z No. of bitstreams: 2 Tese - Glaucimeire Marquez Franco - 2015.pdf: 1831506 bytes, checksum: fc557ab2fef5a0036ed0efa86a2a0880 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-22T14:44:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Glaucimeire Marquez Franco - 2015.pdf: 1831506 bytes, checksum: fc557ab2fef5a0036ed0efa86a2a0880 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-22T14:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Glaucimeire Marquez Franco - 2015.pdf: 1831506 bytes, checksum: fc557ab2fef5a0036ed0efa86a2a0880 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-03-07 / Introduction: Preeclampsia and eclampsia are important causes of maternal and perinatal morbidity and mortality worldwide Objectives: To evaluate the maternal brain centralization in pregnant women with specific gestational hypertension. Produce a systematic review article on the ophthalmic artery Doppler and uterine artery and the flow-mediated dilation. Develop an original article in order to assess the possible occurrence of maternal brain centralization in pregnant women with specific gestational hypertension. Establish normal values of the ratio of uterine artery to the ophthalmic artery (mean and standard deviation). Compare the ratio of uterine with the ophthalmic artery in normal and pathological group. Set the cut-off point, using the ROC curve for specific diagnosis of patients with hypertensive disease of pregnancy. Methods: A systematic literature review involved 260 indexed articles from Medline via PubMed and Virtual Health Library (VHL), published between 1989 and 2014. For the original article, we performed a case-control study of 178 pregnant women divided into two groups: a control group of normal patients (PN), a total of 83 normotensive pregnant women; and one case group of 95 patients with specific gestational hypertension. The analyzed parameters which formed part of the variables studied were: systolic velocity (VS), diastolic velocity (RV), the resistance index, systole-diastole relationship. In addition to these variables were also studied epidemiological variables of pregnancy, parity, abortion, weight, height, BMI, maternal age, gestational age. Results: Through the search strategy, were located 260 articles, of which 33 articles were eligible, with fifteen articles on the ophthalmic artery, eight articles on the brachial artery and eight articles on uterine artery. A total of 178 patients took part in study. The average age of normal pregnant women group of patients was 29.8 ± 4.7 and patients with specific gestational hypertension, of 26.14 ± 6.17. The mean gestational age of normal pregnant patients was 34.3 ± 3.5 weeks and the patients with specific gestational hypertension, of 32.40 ± 3.37. The mean body mass index (BMI) of healthy patients was 26.8 ± 5.6 and patients with specific gestational hypertension, of 30.55 ± 5.12. A normality curve systole-diastole compared with the respective cutoff was performed. A ROC curve was developed, with the cutoff point, considering the systolic velocity, diastolic velocity, systolic-diastolic ratio and the resistance index of the ophthalmic artery, respectively. Conclusion: The Doppler uterine artery and ophthalmic artery flow-mediated dilatation can be useful to identify patients at risk for allowing the monitoring of disease progression and perform effective interventions. It is observed that the possibility of maternal centralization in high-risk pregnancy as the PE is real, whereas in the average normal values and the standard deviation of the Doppler AU / AO-systole-diastole ratio were 0.43 ± 0 16. The cutoff point more sensitive, verified by the ROC curve, which defines maternal brain centralization in patients with hypertensive disorders of pregnancy, is 0.57 for the S / D for UD / AO, with 78% sensitivity and 13 % false positive and 77% specificity. / Introdução: A pré-eclâmpsia é um importante problema em obstetrícia, com altos índices de morbidade perinatal e mortalidade em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar a ocorrência de centralização cerebral materna em gestantes portadoras de doença hipertensiva específica da gestação. Produzir um artigo de revisão sistemática sobre Doppler da artéria oftálmica e da artéria uterina e sobre a dilatação fluxo-mediada da artéria braquial. Elaborar um artigo original para avaliar a ocorrência da centralização cerebral materna em gestantes portadoras de doença hipertensiva específica da gestação. Estabelecer a curva de normalidade da relação do Doppler da artéria uterina com o Doppler da artéria oftálmica. Comparar a relação do Doppler da uterina com o Doppler da artéria oftálmica no grupo normal e patológico. Definir o ponto de corte, através da curva ROC, para diagnóstico de pacientes com doença hipertensiva específica da gestação. Métodos: A revisão sistemática da literatura envolveu 260 artigos indexados das bases de dados Medline via PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados entre 1989 e 2014. Para o artigo original, foi realizado um estudo caso controle com 178 gestantes distribuídas em dois grupos: um grupo-controle de pacientes normais (PN), num total de 83 gestantes normotensas; e um grupo casos de 95 pacientes com doença hipertensiva específica da gestação. As variáveis estudadas foram: a velocidade sistólica (VS), a velocidade diastólica (VD), o índice de resistência, a relação sístole-diástole. Além dessas variáveis foram estudadas paridade, aborto, peso, altura, IMC, idade materna, idade gestacional. Resultados: Por meio da estratégia de busca, localizaram-se 260 artigos, dos quais foram elegíveis 32 artigos, sendo dezesseis artigos sobre a artéria oftálmica, oito artigos sobre a artéria braquial e oito artigos sobre a artéria uterina. Um total de 178 pacientes fez parte do estudo. A média de idade das pacientes do grupo de gestantes normais foi de 29,8±4,7 e das pacientes com doença hipertensiva específica da gestação, de 26,14±6,17. A média da idade gestacional das pacientes gestantes normais foi de 34,3±3,5 semanas e das pacientes com doença hipertensiva específica da gestação, de 32,40±3,37. A média do índice de massa corporal (IMC) das gestantes normais foi de 26,8±5,6 e das pacientes com doença hipertensiva específica da gestação, de 30,55±5,12. Foi realizada uma curva de normalidade da relação sístole-diástole com o respectivo ponto de corte. Desenvolveu-se uma curva ROC com o ponto de corte, considerando a velocidade sistólica, a velocidade diastólica, a relação sístole-diástole e o índice de resistência da artéria oftálmica, respectivamente. Conclusão: O Doppler da artéria oftálmica e da artéria uterina e a dilatação fluxo mediada podem ser úteis para identificar pacientes em risco. Observou-se que a ocorrência de centralização materna em gravidez de alto risco como a pré-eclâmpsia (PE) é real, visto que na curva de normalidade a média e o desvio padrão do Doppler da AU/AO da relação sístole-diástole foram de 0,43 ± 0,16. O ponto de corte mais sensível, verificado por meio da curva ROC, que define centralização cerebral materna nas pacientes com doença hipertensiva específica da gestação, é de 0,57 para a S/D da UD/AO, com 78% de sensibilidade e 13% de falso positivo e 77% de especificidade.
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Estudo de parÃmetros ecodopplercardiogrÃficos de patÃncia do enxerto composto de artÃria torÃcica interna esquerda. / Study of dopplerechocardiographic parameters of patency of the composite graft of left internal thoracic artery.

Maria ClÃudia de Azevedo LeitÃo 16 February 2011 (has links)
nÃo hà / Enxertos compostos com artÃria torÃcica interna esquerda (ATIE) tem aumentado sua aplicabilidade na cirurgia de RevascularizaÃÃo MiocÃrdica (RM). A confirmaÃÃo de patÃncia do enxerto de ATIE à pedra fundamental na RM. O melhor parÃmetro de patÃncia calculado pelo ecoDopplercardiograma à a fraÃÃo diastÃlica (FD) &#8805; 0,5. O objetivo geral deste estudo foi estabelecer parÃmetros ecoDopplercardiogrÃficos de patÃncia do enxerto composto de ATIE, quando revasculariza a artÃria interventricular anterior (AIA) e outro ramo do sistema coronariano esquerdo. O especÃfico foi definir a sensibilidade e a especificidade de trÃs variÃveis: RelaÃÃo da velocidade-pico na diÃstole sobre a velocidade-pico na sÃstole (VPD/VPS), integral da velocidade-tempo na diÃstole (VTID) e FD quanto à patÃncia do enxerto composto utilizando FD &#8805; 0,5 como padrÃo de referÃncia. O estudo foi realizado segundo um desenho em duas fases, fase controle e fase estudo. Na fase controle, todos os pacientes tinham a patÃncia dos enxertos confirmadas por cineangiocoronariografia (CINE). Estes pacientes tinham registro das variÃveis VPD/VPS, VTID e FD. Foram entÃo estabelecidos pontos de cortes para essas variÃveis baseando-se nos cÃlculos de sensibilidade e especificidade atravÃs da curva ROC (ReceiverOperationCharacteristic) com o objetivo de diferenciar enxertos compostos de enxertos simples quando a ATIE somente revasculariza a AIA. Esses pontos de corte foram aplicados nos pacientes com enxerto composto da fase estudo. Foi construÃda uma tabela de contingÃncia 2x2 para o cÃlculo de sensibilidade e especificidade, tendo como indicador de patÃncia uma FD&#8805;0,5. Na fase controle, observou-se diferenÃas estatisticamente significativas na anÃlise das trÃs variÃveis em diferenciar o enxerto simples do composto. Os parÃmetros de patÃncia do enxerto composto estabelecidos pela fase estudo foram VPD/VPS &#8805; 0,71, VTId &#8805; 0,09 e FD &#8805; 0,58. A especificidade para todas essas variÃveis foi de 100%. A sensibilidade foi de 40% para VPD/VPS &#8805; 0,71, 36,4% para VTId &#8805; 0,09 e 68% para FD &#8805; 0,58. Conclui-se que valores maiores ou iguais aos estabelecidos para cada variÃvel representam um provÃvel indicador de patÃncia do enxerto composto. Valores abaixo do estabelecido apresentam grande proporÃÃo de falsos negativos, nÃo sendo conclusivo quanto à patÃncia. / Composite grafts with left internal thoraic artery (LITA) has incresed its applicability in Coronary Artery Bypass Surgery (CAGB). Confirmation of patency of the LITA graft is the cornerstone of Miocardial Revascularization. The best measure of patency calculated by Doppler echocardiogram (Doppler) is the diastolic fraction (DF) &#8805; 0.5. The aim of this study was to establish Doppler echocardiographic parameters which could suggest the presence of a composite graft of LITA, when it revascularizes the anterior interventricular artery (AIA) and another branch of the left coronary artery system. The endpoint of this study was to define sensitivity and specificity considering three variables: ratio of peak velocity in diastole over the systolic peak velocity (DPV / SPV), the mean velocity-time integral in diastole (VTID) and FD of the composite graft patency using FD &#8805; 0.5 as the reference standard. The study was conducted according to a design in two stages. It was defined a control group and study group. In the control group, all patients had graft patencies confirmed by coronary angiography (CINE) and the variables DPV / SPV,VTID and DF measured. So, we use this data to establish cutoff points for these variables , based on the calculation of sensitivity and specificity using the ROC curve (Receiverv Operation Characteristic) in order to differentiate composite from simple graft when ATIE only revascularizes the AIA. These cutoff points were applied in patients with composite graft group study. We built a 2x2 contingency table to calculate sensitivity and specificity, considering the indicator of patency a DF &#8805; 0.5. In the control group, we observed statistically significant differences in the analysis of the three variables in differentiating simple from composite grafts. The parameters of composite graft patency established by the study group were DPV / SPV &#8805; 0.71,VTID &#8805; 0.09 and FD &#8805; 0.58. The specificity for all these variables was 100%. The sensitivity was 40% for DPV / SPV &#8805; 0.71, &#8805; 36.4% for VTId&#8805; 0.09 and 68% for FD &#8805; 0.58. We conclude that values greater than or equal to those established for each variable represents a likely indicator of graft patency compound. Values below the established are not conclusive to exclude composite grafts due to a large proportion off alse negatives.
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Estudo comparativo entre os tratamentos: médico, angioplastia ou cirurgia em portadores de doença coronária multiarterial: estudo randomizado (MASS II) / Comparative study among three treatments: medicine, angioplasty, or surgery in patients with multivessel coronary artery disease: a randomized study (MASS II)

Antonio Sérgio Cordeiro da Rocha 01 December 2009 (has links)
Não há evidência conclusiva da vantagem da revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM) ou angioplastia percutânea coronária (APC) sobre o tratamento clínico (TC) em pacientes sintomáticos, com doença arterial coronária (DAC) multiarterial e função ventricular esquerda (FVE) preservada. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados em longo prazo da RCM ou APC com o TC em pacientes portadores de DAC em múltiplos vasos e FVE preservada. Os desfechos primários do estudo foram a combinação de morte por qualquer origem, infarto do miocárdio não fatal (IAM) e angina refratária com necessidade de intervenção mecânica. O desfecho secundário foi o estado anginoso ao final do estudo. Todos os eventos foram analisados de acordo com o princípio de intenção de tratar. De 2.077 pacientes elegíveis para randomização dentre 20.769 pacientes avaliados para participar do estudo, 611 foram efetivamente randomizados para se submeterem à RCM (n=203), APC (n=205) ou TC (n=203). Em 10 anos de seguimento desfechos primários ocorreram em 37,9% dos pacientes submetidos à RCM em comparação a 56,1% dos submetidos à APC e 69% dos que receberam TC (p<0,0001). Não foi encontrada nenhuma diferença com relação à morte por qualquer origem entre RCM (25,1%), APC (23,9%) e TC (31%) (p=0,230). Intervenção mecânica por causa de angina refratária foi necessária em 38,9% dos que receberam TC, comparada a 40% dos submetidos à APC e 7,4% dos que se submeteram à RCM (p<0,0001). Em adição, 20,7% dos pacientes que receberam TC tiveram IAM, em comparação a 13,2% dos submetidos à APC e 9,9% dos submetidos à RCM (p=0,008). Pacientes submetidos à TC tiveram maior incidência de morte por origem cardíaca (20,7%) do que os submetidos à APC (14,1%) e RCM (10,8%) (p=0,021), no entanto, essa diferença só foi significativa entre RCM e TC (p=0,009). Nenhuma diferença significativa foi encontrada na incidência de AVE entre os três grupos de tratamento (p=0,303). Ao final do seguimento, angina estava presente em 14,8% dos pacientes alocados para TC em comparação a 9,3% dos submetidos à APC e 6,4% dos submetidos à RCM (p=0,022). A RCM reduziu de modo significativo e independente a incidência de eventos combinados em comparação ao TC (HR=0,449; IC95%=0,346 - 0,583) e à APC (HR=0,560; IC95%=0,431 0,726), sobretudo à custa de redução da intervenção mecânica em comparação ao TC (HR=0,162; IC95%=0,113-0,232) e à APC (HR=0,150;IC95%=0,111-0,228). A RCM também reduziu significativamente a incidência de IAM e o estado anginoso em comparação ao TC (HR=0,467; IC95%=0,280 0,780; p=0,013 e HR=0,397; IC95=0,200 0,785; p=0,009, respectivamente). O estudo revelou que os três tipos de tratamento alcançaram índices elevados e semelhantes de sobrevivência em 10 anos de seguimento. Todavia, a cirurgia foi superior ao tratamento clínico na prevenção do infarto do miocárdio não fatal, na diminuição da incidência de angina e na prevenção da intervenção mecânica guiada por angina refratária. A angioplastia e o tratamento clínico mostraram resultados semelhantes em relação ao alívio dos sintomas anginosos e na prevenção dos eventos combinados definidos como morte por qualquer origem, infarto do miocárdio não fatal e a necessidade de intervenção mecânica / There was no conclusive evidence that coronary artery bypass graft surgery (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI) is superior to medical therapy (MT) alone in symptomatic patients with multivessel coronary artery disease (CAD), and preserved left ventricular function. The objective of this study is to compare the long-term results of CABG or PCI versus MT in patients with multivessel CAD and preserved left ventricular function. The primary end-points were the combination (MACE) of overall mortality, non fatal acute myocardial infarction (AMI), and refractory angina requiring revascularization. Secondary end-point was the angina status at the end of follow-up. All events were analyzed according to the intention to treat principle. From 2.077 eligible patients for randomization among 20.769 patients screened for the trial, 611 could be randomized to CABG (n=203), PCI (n=205), and MT (n=203). At 10-year follow-up, MACE occurred in 69% of patients who underwent MT, compared to 56% treated with PCI, and 37.9% receiving CABG (p<0.0001). There were no statistical differences in overall mortality among the three groups (31% in MT, 23.9% in PCI, and 25.1% in CABG; p=0.230). Mechanical intervention driven by refractory angina were necessary in 38.9% of patients in the MT, compared to 40% in the PCI, and 7.4% in the CABG group (p<0.0001). In addition, non-fatal acute myocardial infarction (AMI) were experienced by 20.7% of patients receiving MT, in comparison to 13.2% of patients submitted to PCI and 9.9% of those submitted to CABG (p=0.008). Patients who underwent MT had higher cardiac mortality (20.7%), than patients receiving PCI (14.1%) or CABG (10.8%) (p=0.021), however this difference was significant only between CABG and MT (p=0,009). No statistical differences were observed in the incidence of stroke among the three groups of treatment (p=0.303). At the end of follow-up angina was present in 14.8% of MT patients, compared to 9.3% of PCI patients, and 6.4% of CABG patients (p=0.022). CABG independently reduced the incidence of MACE in comparison to MT (HR=0.449; CI95%=0.346 0.583) and PCI (HR=0.560; CI95%=0.431 0.726). This reduction is mainly driven by reduction in the rate of mechanical intervention in comparison to MT (HR=0.162; CI95%=0.113-0.232), and PCI (HZ=0.150; CI95%=0.111-0.228). CABG also reduced the incidence of AMI and angina status in comparison to MT (HR=0.150; IC95%=0.280 0.780; p=0.013; HR=0.397; IC95%=0.200 0.785; p=0.009, respectively). Our study has shown that the three treatment options yielded comparable and elevated rates of survival in 10-year follow-up. However, CABG was superior to MT in the prevention of AMI, in the reduction of the angina incidence, and in the prevention of mechanical intervention. Angioplasty and MT have shown similar results in relation to angina alleviation and prevention from MACE defined as the combination of all cause mortality, AMI, and the need of mechanical intervention
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Análise histomorfométrica de cinco opções de autoenxerto arterial de interposição para transplante de fígado intervivos em adultos / Comparative morphometric analysis of five interpositional arterial autografts options for adult living donor liver transplantation

Ernesto Sasaki Imakuma 31 October 2016 (has links)
Nos transplantes intervivos de fígado em adultos, o enxerto possui apenas uma artéria segmentar, cujo calibre e extensão são geralmente pequenos. Assim, a distância entre essa artéria do enxerto e a artéria hepática do receptor geralmente é grande e os calibres desproporcionais, tornando tecnicamente difícil a reconstrução arterial hepática. Nestes casos, pode-se utilizar um autoenxerto vascular de interposição para facilitar o procedimento, evitando-se assim complicações cirúrgicas. Objetivo: O presente trabalho se propôs a comparar a artéria mesentérica inferior (AMI), artéria esplênica (AE), artéria epigástrica inferior (AEI), ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral (ACFL) e artéria hepática própria (AHP) como opções de autoenxerto de interposição em transplantes de fígado intervivos em adultos. Método: Foram dissecados 16 cadáveres frescos e coletados as referidas artérias de cada um deles. As variáveis estudadas foram diâmetro do orifício proximal, do distal e comprimento. O diâmetro proximal da AHP e os diâmetros distais AE, AMI, AEI e ramo descendente da ACFL foram comparados ao diâmetro distal da AHD. Os diâmetros proximais e distais da AE, AEI e ramo descendente da ACFL foram comparados entre si para avaliar ganho de calibre. Resultados: Todas as artérias, exceto a AMI, apresentaram diferença estatisticamente significante em relação à AHD quanto à diâmetro. Em termos de ganho de calibre, as artérias apresentaram diferença estatisticamente significante. Todas as artérias, exceto a AHP, apresentaram comprimento de 3 cm. Conclusão: A AMI apresentou a melhor compatibilidade de diâmetro com a AHD e comprimento suficiente para uso como autoenxerto. A AHP, AE, AEI e o ramo descendente da ACFL apresentam calibre estatisticamente diferente da AHD. Destas, somente a AHP não apresentou média de comprimento suficiente para uso em transplante de fígado intervivos / In living donor liver transplantation, the graft presents only a segmental artery, which usually has small diameter and short extension. In these cases, an interpositional arterial autograft can be used in order to obtain vascular extension and better diameter compatibility, making the procedure easier and avoiding surgical complications. Aim: We compared the inferior mesenteric artery (IMA), the splenic artery (SA), the inferior epigastric artery (IEA), the descending branch of the lateral circumflex femoral artery (LCFA) and the proper hepatic artery (PHA) as options of interpositional autograft in living donor liver transplantation. Method: Segments of at least 3 cm of all five arteries were harvested from 16 fresh adult cadavers from both genders through standardized dissection. The analyzed measures were proximal and distal diameter and length. The proximal diameter of RHA and the distal diameter of SA, IMA, IEA and the LCFA were compared to the distal diameter of the RHA. The proximal and distal diameters of the SA, IEA and the LCFA were compared to study caliber gain of each artery. Results: All arteries, except the IMA, showed statistical significant difference in relation to the RHA in terms of diameter. Regarding caliber gain, the arteries demonstrated statistical significant difference. All arteries, except PHA, presented length equal to 3 cm. Conclusion: The IMA demonstrated the best compatibility with the RHA in terms of diameter and has shown sufficient length to be employed as interpositional graft. The PHA, the SA, the IEA and the LCFA presented statistically significant different diameters when compared to the RHA. Among these vessels, only the PHA did not show sufficient mean length
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Comparação entre a técnica femoral com dispositivo de hemostasia e a técnica radial em pacientes submetidos à estratégia invasiva precoce / Comparison between the femoral approach with hemostasis device and the radial approach in patients undergoing early invasive strategy

Pedro Beraldo de Andrade 16 November 2015 (has links)
A via de acesso arterial é um importante sítio de complicações após a realização de procedimentos coronários invasivos. Dentre as estratégias para a redução de complicações vasculares, encontra-se estabelecida a eficácia da técnica radial. Os dispositivos de oclusão vascular propiciam maior conforto ao paciente, reduzindo o tempo de hemostasia e repouso no leito. Entretanto, a inconsistência de dados comprovando sua segurança limita sua adoção rotineira como estratégia para redução de complicações vasculares, requerendo evidências de estudos randomizados com metodologia adequada. O objetivo deste estudo foi comparar a incidência de complicações no sítio de punção arterial entre a técnica radial e a técnica femoral com utilização de Angio-Seal em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST submetidos à estratégia invasiva precoce. Trata-se de um ensaio clínico unicêntrico, de não inferioridade, no qual duzentos e quarenta pacientes foram randomizados para a técnica radial ou técnica femoral com utilização de Angio-Seal. O objetivo primário foi a ocorrência de complicações no sítio de punção arterial até 30 dias após o procedimento, incluindo sangramento grave, hematoma >= 5 cm, hematoma retroperitoneal, síndrome compartimental, pseudoaneurisma, fístula arteriovenosa, infecção, isquemia de membro, oclusão arterial, lesão de nervo adjacente ou necessidade de reparo vascular cirúrgico. Em relação às características demográficas e clínicas, houve diferença apenas quanto ao gênero, com presença maior de pacientes do sexo feminino no grupo radial (33,3% versus 20,0%, p=0,020). Não se observaram diferenças entre os grupos quanto ao diagnóstico de admissão, alterações isquêmicas presentes no eletrocardiograma, elevação de marcadores de necrose miocárdica ou escores de risco, bem como quanto à farmacoterapia antitrombótica adjunta e características da intervenção coronária percutânea. A hemostasia foi obtida na totalidade dos procedimentos do grupo radial com a utilização da pulseira compressora seletiva TR Band e em 95% dos procedimentos realizados pela técnica femoral com o Angio-Seal (p=0,029). Exceto pela maior incidência de oclusão arterial no grupo radial comparado ao femoral, não houve diferenças entre os demais desfechos analisados. Segundo o teste de não inferioridade para complicações na via de acesso arterial aos 30 dias, verificou-se que a utilização do Angio-Seal não produziu resultados inferiores ao acesso radial, considerando-se a margem de 15% (12,5% versus 13,3%, diferença -0,83%, IC 95% -9,31 - 7,65, p para não inferioridade <0,001). Os resultados principais deste estudo demonstram que, em uma população de pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST, submetida à estratificação de risco invasiva, a utilização do dispositivo de oclusão vascular Angio-Seal confere ao procedimento efetivado pelo acesso femoral inferioridade na incidência de complicações no sítio de punção arterial aos 30 dias quando comparado ao acesso radial. / Arterial access is a major site of complications after invasive coronary procedures. Among strategies to decrease vascular complications, the radial approach is an established one. Vascular closure devices provide more comfort to patients decreasing hemostasis and need for bed rest. However, the inconsistency of data proving their safety limits their routine adoption as a strategy to prevent vascular complications, requiring evidence through adequately designed randomized trials. The aim of this study is to compare the radial versus femoral approach using Angio-Seal for the incidence of arterial puncture site complications among non-ST-segment elevation acute coronary syndrome patients submitted to an early invasive strategy. This study is a unicentric, non-inferiority clinical trial where two hundred and forty patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome were randomized to either radial or femoral access using Angio-Seal. The primary outcome was the occurrence of complications at the arterial puncture site until 30 days after the procedure, including major bleeding, hematoma >= 5 cm, retroperitoneal hematoma, compartment syndrome, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula, infection, limb ischemia, arterial occlusion, adjacent nerve injury or the need for vascular surgery repair. With respect to demographic and clinical characteristics, there were differences only in terms of gender, with greater presence of female patients in the radial group (33.3% versus 20.0%, p = 0.020). There were no differences between the groups regarding the diagnosis of admission, ischemic changes present in the electrocardiogram, elevation of myocardial necrosis markers or risk scores, as well as the adjunct antithrombotic pharmacotherapy and features of the percutaneous coronary intervention. Hemostasis was achieved in the entire radial group with the use of selective radial compressor TR Band and in 95% of the procedures performed by femoral technique with Angio-Seal (p = 0.029). Except for a higher incidence of arterial occlusion in the radial group compared to the femoral, there were no differences among the other outcomes analyzed. According to the non-inferiority test for arterial access site complications in 30 days, it was found that the use of Angio-Seal not produced results inferior to the radial approach, considering the margin of 15% (12.5% vs. 13.3%, difference -0.83%, 95% CI -9.31 - 7.65, p for noninferiority <0.001). The main results of this study demonstrated that in a population of patients diagnosed with non-ST segment elevation acute coronary syndrome, who underwent invasive risk stratification, the use of the Angio-Seal vascular closure device confers to the femoral approach noninferiority in the incidence of arterial puncture site complications at 30 days when compared to the radial approach.
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Remodelamento tardio da artéria torácica interna bilateral na revascularização do miocárdio: Influência do leito coronariano esquerdo / Late remodeling of bilateral internal thoracic artery in coronary artery bypass graft surgery: influence of left coronary bed

Bruno da Costa Rocha 20 February 2006 (has links)
O enxerto de artéria torácica interna tem demonstrado capacidade de remodelamento devido a interação com o leito arterial coronariano. O objetivo deste estudo foi analisar a influência dos fatores clínicos e angiográficos no remodelamento dos enxertos, definido como variação no calibre vascular. Casuística e métodos: No período entre 1983 e 1999, 356 pacientes realizaram cirurgia de revascularização do miocárdio utilizando a artéria torácica interna esquerda para o ramo interventricular anterior e a artéria torácica interna direita para um ramo da circunflexa. Trinta e dois pacientes foram submetidos a cineangiocoronariografia pós-operatória, a qual foi posteriormente analisada com o aplicativo CASS II®. Este estudo observacional apresentou acompanhamento médio de 42 meses(6-204 meses). As variáveis angiográficas analisadas foram os diâmetros proximal e distal dos enxertos arteriais (variável dependente), área coronariana, pontuação de fluxo TIMI, diâmetro de estenose proximal, fluxo dominante distal e ramos patentes. Fatores de risco cardiovascular também foram incluídos. Resultados: O modelo de regressão linear múltiplo demonstrou um R2ajustado=0,69 (p=0,0001) para o modelo a direita e R2ajustado=0,46 (p=0,002) para a esquerda. Os enxertos apresentaram diâmetros proximal e distal de 2,67mm ±0,085 e 2,232mm ±0,085 à esquerda; 2,458mm ±0,088 e 2,010mm ± 0,091 (média±EP) à direita, respectivamente (p>0,05). Nenhuma variável clínica obteve correlação significante estatisticamente. A área coronariana apresentou coeficiente de beta=0,42 (0,14-0,6/IC-95%) e diâmetro de estenose proximal de 0,55 (0,40-0,65/IC-95%) para o remodelamento do lado direito. A área coronariana demonstrou coeficiente de beta=0,54 (0,3- 0,68/IC-95%) para o remodelamento do lado esquerdo. Conclusões: A artéria torácica interna não demonstrou diferença de calibre em relação a lateralidade (esquerda vs direita). O diâmetro de estenose proximal da artéria coronária revascularizada demonstrou correlação positiva com o remodelamento dos enxertos do lado direito. A área da artéria coronária revascularizada foi a única variável de influência para o remodelamento bilateral dos enxertos / Internal thoracic artery grafts has demonstrated capacity for remodeling due to interaction with the coronary artery bed. The goal was to analysis the influence of clinical and angiographic factors in this remodeling as defined as grafts caliber variation. Methods: In a period from 1983 to 1999, 356 patients underwent to coronary artery bypass surgery using the left internal thoracic artery anastomosed to interventricular anterior branch and the right internal thoracic artery to circumflex branches. Thirty two patients were submitted to postoperative coronary angiography which was further analysed by CASS II® software. The mean follow-up of this observational study was 42 months(6- 204 months). Angiographic variables analyzed was proximal and distal diameters of arterial grafts(dependent variable), coronary area, TIMI flow grade, proximal stenosis diameter, dominant distal flow and patent branches. Cardiovascular risk factors were included indeed. Results: The multiple regression model demonstrated R2adjusted=0.69 (p=0.0001) for right side and R2adjusted=0.46 (p=0.002) for left side. The grafts presented proximal and distal diameters of 2.67mm ±0.085 and 2.232mm ±0.085 from left side; 2.458mm ±0.088 and 2.010mm ±0.091 (mean±SE) from right side respectively (p > 0,05). None of the clinical variables had statistical significant correlation. The coronary area presented as a beta coefficient=0.42 (0.14-0.6/CI-95%) and proximal stenosis diameter of 0.55 (0.40-0.65/CI-95%) for right side remodeling. The coronary area shown a beta coefficient=0.54 (0.3- 0.68/CI-95%) for left side remodeling. Conclusions: The internal thoracic artery did not demonstrate difference in caliber about its laterality (left vs right). The proximal stenosis degree of the bypassed coronary artery demonstrated positive correlation with remodeling for the right side grafts. Bilateral grafts remodeling was only explained by positive correlation with the bypassed coronary area

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