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Assistência paliativa em oncologia na perspectiva do familiar: contribuições da enfermagem / Paliative care in oncology in the perspective of the family: contributions from nursing

Maria da Glória dos Santos Nunes 29 January 2010 (has links)
O estudo emergiu da minha experiência profissional como enfermeira de um serviço especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interação, não apenas na realização de procedimentos terapêuticos necessários naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doença avançada, bem como promover a adesão terapêutica do familiar, através de ações interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial teórico metodológico na fenomenologia sociológica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ação. Nesse sentido, as vivências e as ações dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experiências adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexões, o objeto de estudo é a experiência vivida pela família em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenário onde foi realizado o estudo é o Instituto Nacional de Câncer/MS, situado no município do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreensão das falas, deu-se mediante entrevista fenomenológica, guiada por meio da questão orientadora: como você está vivendo a experiência de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apóia, estando junto, não abandonando, dando apoio e representando a família, na perspectiva de enfrentar suas próprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rótulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que alicerçam esta prática conduz a um comportamento, ações e relações, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicação se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A inserção da família durante todo o processo é fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importância de atender às expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementação do cuidar. Assim sendo, as ações de enfermagem podem contribuir e auxiliar a família a descobrir suas próprias soluções para as situações que envolvem o suporte às necessidades apresentadas. / The study emerged from my experience working as a nurse of a specialized service in oncology palliative care. A palliative approach requires greater staff interaction, not only in therapeutic procedures required at the time, but especially to steer properly, and the care provided to patients who are in a state of advanced disease, and promote adherence to family, through interdisciplinary actions. This study has qualitative nature with theoretical and methodological framework in the phenomenology of Alfred Schutz, which focuses on the action meaning. In this sense, the experiences and actions of the family are sources of subjective meanings of experience in take care of a family member in oncology palliative care. Based on these reflexions, the object of study is the lived experience of the family in caring for people in oncology palliative care and the objective is to understand the perspective of caring for the family of a person in oncology palliative care. The scenario where the study took place is the National Cancer Institute / MS, located in Rio de Janeiro, in the Palliative Care Unit / HCIV. The subjects were 20 family of patients in oncology palliative care. The speech apprehension was given by the phenomenological interview, guided by the guiding question: how are you living the experience of caring for your family in oncology palliative care? The study allowed the comprehension that the family of a person in oncology palliative care has been exposed as one who helps, supports, standing together, not giving up, supporting and representing the family, in the perspective of facing their own difficulties in the face of oncology palliative care and try to understand the palliative approach that focuses on reducing pain, overcoming the label of the terminal. Therefore, offer a way to understand the care of family, situated in the institutional world, enabling capture the experiences and the meanings that underpin this practice leads to a behavior, actions and relations, a way of thinking to guide the individual in his daily life to be and be with each other at this stage of life. In this sense, listening and communication constitute themselves as the pillars of the family in caring for oncology palliative care. The integration of the family throughout the process is central to the care provided to the person, providing evidence of the importance for the nurses to meet the expectations of acting as a facilitator in the care implementation. Therefore nursing actions can contribute and help the family to find their own solutions to situations involving support the needs presented.
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Assistência paliativa em oncologia na perspectiva do familiar: contribuições da enfermagem / Paliative care in oncology in the perspective of the family: contributions from nursing

Maria da Glória dos Santos Nunes 29 January 2010 (has links)
O estudo emergiu da minha experiência profissional como enfermeira de um serviço especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interação, não apenas na realização de procedimentos terapêuticos necessários naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doença avançada, bem como promover a adesão terapêutica do familiar, através de ações interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial teórico metodológico na fenomenologia sociológica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ação. Nesse sentido, as vivências e as ações dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experiências adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexões, o objeto de estudo é a experiência vivida pela família em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenário onde foi realizado o estudo é o Instituto Nacional de Câncer/MS, situado no município do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreensão das falas, deu-se mediante entrevista fenomenológica, guiada por meio da questão orientadora: como você está vivendo a experiência de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apóia, estando junto, não abandonando, dando apoio e representando a família, na perspectiva de enfrentar suas próprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rótulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que alicerçam esta prática conduz a um comportamento, ações e relações, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicação se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A inserção da família durante todo o processo é fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importância de atender às expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementação do cuidar. Assim sendo, as ações de enfermagem podem contribuir e auxiliar a família a descobrir suas próprias soluções para as situações que envolvem o suporte às necessidades apresentadas. / The study emerged from my experience working as a nurse of a specialized service in oncology palliative care. A palliative approach requires greater staff interaction, not only in therapeutic procedures required at the time, but especially to steer properly, and the care provided to patients who are in a state of advanced disease, and promote adherence to family, through interdisciplinary actions. This study has qualitative nature with theoretical and methodological framework in the phenomenology of Alfred Schutz, which focuses on the action meaning. In this sense, the experiences and actions of the family are sources of subjective meanings of experience in take care of a family member in oncology palliative care. Based on these reflexions, the object of study is the lived experience of the family in caring for people in oncology palliative care and the objective is to understand the perspective of caring for the family of a person in oncology palliative care. The scenario where the study took place is the National Cancer Institute / MS, located in Rio de Janeiro, in the Palliative Care Unit / HCIV. The subjects were 20 family of patients in oncology palliative care. The speech apprehension was given by the phenomenological interview, guided by the guiding question: how are you living the experience of caring for your family in oncology palliative care? The study allowed the comprehension that the family of a person in oncology palliative care has been exposed as one who helps, supports, standing together, not giving up, supporting and representing the family, in the perspective of facing their own difficulties in the face of oncology palliative care and try to understand the palliative approach that focuses on reducing pain, overcoming the label of the terminal. Therefore, offer a way to understand the care of family, situated in the institutional world, enabling capture the experiences and the meanings that underpin this practice leads to a behavior, actions and relations, a way of thinking to guide the individual in his daily life to be and be with each other at this stage of life. In this sense, listening and communication constitute themselves as the pillars of the family in caring for oncology palliative care. The integration of the family throughout the process is central to the care provided to the person, providing evidence of the importance for the nurses to meet the expectations of acting as a facilitator in the care implementation. Therefore nursing actions can contribute and help the family to find their own solutions to situations involving support the needs presented.
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Moderno movimento hospice: fundamentos, crenças e contradições na busca da boa morte / Modern hospice movement: grounds, beliefs, and contradictions in search of good death

Floriani, Ciro Augusto January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / O moderno movimento hospice, movimento que alberga os cuidados paliativos e cuidado hospice, vive um momento de grande expansão e visibilidade global, especialmente diante do envelhecimento da população mundial, da maior longevidade proporcional da população idosa e do aumento da prevalência das doenças crônico-degenerativas. Mas a propagação deste movimento em direção ao modelo biomédico e a introdução de suas práticas no sistema de saúde representa um desafio aos seus princípios, como não abandono e cuidados centrados na autonomia do paciente. Estes princípios estão fundamentados em um conjunto de características que revivem um modelo de morte conhecido como boa morte, e organizam um conjunto de ações que inserem este modelo dentro de um cenário médico de alta tecnologia. Este estudo de natureza bioética explora os fundamentos, o desenvolvimento histórico, e as crenças do moderno movimento hospice, analisando as crenças e as contradições em seu discurso, notadamente aquelas que se referem a seu modelo de boa morte. Analisa, também, os desafios e as perspectivas que se apresentam à filosofia do movimento hospice, tanto noplano dos sujeitos individuais, como no plano dos sujeitos coletivos, face ao crescente processo de rotinização e medicalização envolvidas em sua institucionalização. Conclui-se pela necessidade de difundir as práticas assistenciais do moderno movimento hospice no sistema de saúde pautada em mecanismos que permitam a organização cotidiana destas práticas com a flexibilidade necessária para que este importante movimento não seja um mero instrumento de manipulação do processo de morrer e da morte, e para que, ao contrário, o maior interessado, o paciente, tenha um processo de morte em que seja reconhecido, respeitado, protegido e não seja abandonado. / The modern hospice movement, movement that lodges palliative care and hospice care, lives a great expansion and global visibility nowadays, especially with world’s population aging, the higher proportional longevity of elderly population and the growing prevalence of chronic and degenerative diseases. Nevertheless the spread of the movement towards classical biomedical model and the introduction of its practices in healthy care systems represent a challenge for its principles like nonabandonment and health care focused on patient autonomy. These principles are set up in characteristics that revive a death model known as “good death”, and organize these set of practices in a high technology medical scenario. This study, of bioethical approach, explore the grounds, the historical development and the beliefs of modern hospice movement, analyzing beliefs and contradictions in its discourse, mainly that about good death model. We also analyze the challenges and perspectives for hospice movement, for individuals and collective subjects in face of expanding rotinisation and medicalisation entailed in its institutionalisation process. We conclude on the need to spread assistance practices of modern hospice movement into health care based on mechanisms that make possible the daily practices to be organized with flexibility in order to this important movement does not appear as a mere instrument of manipulation of the death and dying, and on the contrary, where the patient, the most concerned, will be able to have a dying in which he can be recognized, respected, protected and not be abandoned.
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Atitudes médicas nas últimas 48 horas de vida de pacientes adultos internados em três unidades de tratamento intensivo no sul do Brasil

Othero, Jairo Constante Bitencourt January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000401600-Texto+Completo-0.pdf: 531587 bytes, checksum: b25d1bacf7575790cf35d1987e65faf1 (MD5) Previous issue date: 2008 / Objectives: to analyze the medical attitudes in the last 48 hours of adults dying in Intensive Care Unit (ICU), the Cardiopulmonary Resuscitation (CPR) and Life Support Limitation (LSL), its determinants, medical chart report, the brain death diagnosis and the management for non donors. Methods: observational, multicenter, retrospective study, based on medical chart review in three ICUs in Porto Alegre, Brazil, from 2004 to 2005. Intensivists were trained for filling a protocol to record demographic data and all medical management in the last 48 hours of life. We analyzed general data from each patient (age, gender, time in hospital, time in ICU), from the main diagnosis (reason for hospital and ICU intervention, organ failure in the last 48 hours of life, cause of death, diagnosis of brain death and donations) and from the procedures (CPR e LSL). The participation of the family, the medical staff and their records were examined thoroughly. Results: 710 deaths were identified with 10. 5% of missed records. 636 charts were studied. CPR was performed in 87 patients (14%) that were younger, with lower Length of hospital and in the ICU (p< 0,001) when compared with 538 patients with LSL (86%). In the LSL group, 75% were DNR order with full treatment offered until death. In 67% of the cases the decisions were not recorded in the medical chart. Brain death is uncommon finding (11/636) and the non donors are maintained with mechanical ventilation and vasopressors infusion until cardiac death. Just 25% of the families shared the decisions with the medical staff. Conclusion: LSL is a frequent practice in Brazilian ICU with scarce report in the medical chart; being the DNR order the most common practice with full treatment sustained up to death. Brain death and organ donation are uncommon and the non donors are sustained with mechanical ventilation and vasopressors infusion up to cardiac arrest. Just one out of four families shares these medical decisions. / Objetivos: analisar as atitudes médicas nas últimas 48 horas de vidas de pacientes adultos que morrem em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), as decisões de Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP) e de Limitação do Suporte de Vida (LSV), os fatores determinantes, seus responsáveis e registros, o diagnóstico de ME e a conduta para os não doadores. Métodos: estudo observacional retrospectivo com análise dos prontuários médicos de três UTI de Porto Alegre (Brasil), de 2004 e 2005. Intensivistas foram treinados para preencher o protocolo e registrar os dados demográficos e todo o tratamento médico oferecido nas ultimas 48 horas de vida. Foram analisados dados gerais de cada paciente (idade, sexo, tempo de internação hospitalar e de UTI), do diagnóstico principal (motivo da internação hospitalar e em UTI, disfunções orgânicas das últimas 48 horas de vida, causas dos óbitos, diagnóstico de morte encefálica e doações) e das condutas (RCP ou LSV). A participação dos familiares e dos médicos e seus registros foram criteriosamente estudados. Resultados: 710 mortes identificadas, com perda de 10,5%. 636 óbitos analisados, 87 foram submetidos a RCP (14,0%): mais jovens, menor tempo de internação hospitalar e em UTI (p< 0,001), quando comparados aos 538 pacientes submetidos a LSV (86%). Desses, 75% tiveram ONR, com tratamento pleno até a morte. 67% dos prontuários sem registros dessas decisões. A ME é rara (11/636), os não doadores são mantidos com ventilação e vasopressores até a PCR. Apenas 25% das famílias partilhou dessas decisões com a equipe médica. Conclusões: A LSV é pratica dominante em UTI, com escassos registros, sendo a ONR sua forma mais comum, com tratamento pleno mantido até a morte. A ME e as doações são raras, os não doadores são mantidos com vasopressores e ventilação até a PCR. Três de cada quatro famílias não participam dessas decisões.
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Associações entre as características de médicos intensivistas e a variabilidade no cuidado ao fim de vida em UTI / Association between physicians characteristics and variability in end-oflife care in the ICU

Forte, Daniel Neves 30 September 2011 (has links)
Objetivos: Este estudo investigou as associações entre características dos médicos e a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Métodos: Um questionário foi aplicado aos médicos das 11 UTIs do HC-FMUSP, apresentando dois casos clínicos. O primeiro apresentava uma paciente em estado vegetativo persistente, sem familiares ou diretivas antecipadas de vontade, com um choque séptico. O segundo, uma paciente de 88 anos, com disfunção de múltiplos órgãos decorrente de uma pneumonia. Investigou-se através do questionário a associação entre condutas e características pessoais, profissionais e educacionais dos médicos. Resultados: Foram analisados 105 questionários (taxa de resposta 89%). A media de idade foi de 38±8 anos, com 14±7 anos de graduação em medicina. A maioria das decisões envolveu exclusivamente médicos (66%), 21% envolveram também enfermeiros. Na análise multivariada, especialistas em Medicina Intensiva (17/22 vs. 46/83, OR=0,205[0,058-0,716], P=0,013) e médicos mais jovens (38±7 vs. 40±8; OR=0,926[0,858-0,998], P=0,045) mais frequentemente envolveram enfermeiros no processo de decisão. Ordem de não reanimação (ONR) foi estabelecida por 89% dos participantes, sendo 44% exclusivamente verbais. Médicos que atribuíram a si mesmo notas mais altas em relação ao conhecimento sobre cuidados paliativos mais frequentemente estabeleceriam uma ONR na análise multivariada (6±2 vs. 3±2, OR=2,167[1,062-4,420], P=0,034). A maior parte dos participantes (60%) respondeu que limitaria de alguma forma o suporte artificial de vida (SAV) para a primeira paciente, enquanto 21% respondeu que não limitaria nenhum suporte e 19% retiraria o SAV. Na análise de regressão logística, o interesse em discutir sobre fim de vida em UTI permaneceu como variável de associação independente para retirada ou limitação de SAV (20/20 vs. 61/63 vs. 17/22, OR=0,129[0,019-0,894], P=0,038). Quarenta e seis dos 105 médicos avaliados (44%) apresentavam respostas discordantes para as questões sobre a conduta mais provável e a conduta acreditada como a melhor para a primeira paciente. Dentre estes, 45 (98%) acreditavam que a melhor conduta envolveria o uso de menos SAV do que provavelmente fariam. Motivos relacionados a aspectos jurídicos ou legais foram os mais frequentemente apontados como os motivos para a divergência entre estas condutas. A maioria das decisões (58%) envolvendo uma paciente octagenária lúcida na UTI com alto risco de morte ou de baixa funcionalidade em caso de sobrevivência foram decisões paternalistas, e não ofereceram qualquer autonomia à paciente ou a sua família. A análise multivariada observou que médicos mais jovens (39±8 vs. 41±8, OR=0,966[0,9390,994], P=0,016) e que leram mais artigos sobre fim de vida ou cuidados paliativos em UTI (15/44 vs. 12/61, OR=2,404[1,0185,673], P=0,045) estavam associadas de forma independente ao compartilhamento da decisão com a paciente e/ou sua família, provendo assim algum grau de autonomia. Conclusão: Características dos médicos que trabalham em UTIs como idade, interesse e educação em cuidados paliativos em UTI se associam a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Quarenta e quatro por cento dos médicos investigados não agiriam conforme o que julgam melhor para a paciente, utilizando-se de mais SAV do que julgam melhor. Motivos legais foram os mais citados como a causa desta discrepância de condutas / Purpose: To investigate associations between physician education in end-of-life (EOL) care and variability in EOL practice in the ICU, and differences between actual EOL practice and what physicians believe is best for the patient. Methods: Physicians from 11 ICUs at a university hospital completed a survey presenting a patient in a vegetative state with no family or advance directives. Questions addressed approaches to EOL care, and physicians personal, professional and EOL educational characteristics. Results: One-hundred-and-five questionnaires were analyzed (response rate 89%). Respondents mean age was 38±8 years, with a mean of 14±7 years post-graduation. Physicians who applied written do-not-resuscitate (DNR) orders had more often attended EOL classes than those who did not apply DNR orders (31/47 vs. 0/7, OR=1.818[1.456-2.159], P=0.001). Younger physicians (38±7 vs. 40±8 years, OR=0.926[0.858-0.998], P=0.045) and ICU specialists (17/22 vs. 46/83, OR=0.205[0.058-0.716], P=0.013) more often involved nurses in EOL decision-making than did other physicians. Physicians who would withdraw lifesustaining therapies had more often read about EOL (11/20 vs. 3/22, OR=1.306[1.0011.547], P=0.012) and had more interest in discussing EOL (20/20 vs. 17/22, OR=4.717[2.0487.381], P<0.001), than physicians who would apply full code. Forty-four percent of respondents would not do what they believed was best for their patient: 98% of them believed a less aggressive attitude was preferable with legal concerns the leading cited cause for this dichotomy. Conclusions: Physician education about EOL issues is associated with variability in EOL decisions in the ICU. Actual practice may differ from what physicians believe is best for the patient
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Associações entre as características de médicos intensivistas e a variabilidade no cuidado ao fim de vida em UTI / Association between physicians characteristics and variability in end-oflife care in the ICU

Daniel Neves Forte 30 September 2011 (has links)
Objetivos: Este estudo investigou as associações entre características dos médicos e a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Métodos: Um questionário foi aplicado aos médicos das 11 UTIs do HC-FMUSP, apresentando dois casos clínicos. O primeiro apresentava uma paciente em estado vegetativo persistente, sem familiares ou diretivas antecipadas de vontade, com um choque séptico. O segundo, uma paciente de 88 anos, com disfunção de múltiplos órgãos decorrente de uma pneumonia. Investigou-se através do questionário a associação entre condutas e características pessoais, profissionais e educacionais dos médicos. Resultados: Foram analisados 105 questionários (taxa de resposta 89%). A media de idade foi de 38±8 anos, com 14±7 anos de graduação em medicina. A maioria das decisões envolveu exclusivamente médicos (66%), 21% envolveram também enfermeiros. Na análise multivariada, especialistas em Medicina Intensiva (17/22 vs. 46/83, OR=0,205[0,058-0,716], P=0,013) e médicos mais jovens (38±7 vs. 40±8; OR=0,926[0,858-0,998], P=0,045) mais frequentemente envolveram enfermeiros no processo de decisão. Ordem de não reanimação (ONR) foi estabelecida por 89% dos participantes, sendo 44% exclusivamente verbais. Médicos que atribuíram a si mesmo notas mais altas em relação ao conhecimento sobre cuidados paliativos mais frequentemente estabeleceriam uma ONR na análise multivariada (6±2 vs. 3±2, OR=2,167[1,062-4,420], P=0,034). A maior parte dos participantes (60%) respondeu que limitaria de alguma forma o suporte artificial de vida (SAV) para a primeira paciente, enquanto 21% respondeu que não limitaria nenhum suporte e 19% retiraria o SAV. Na análise de regressão logística, o interesse em discutir sobre fim de vida em UTI permaneceu como variável de associação independente para retirada ou limitação de SAV (20/20 vs. 61/63 vs. 17/22, OR=0,129[0,019-0,894], P=0,038). Quarenta e seis dos 105 médicos avaliados (44%) apresentavam respostas discordantes para as questões sobre a conduta mais provável e a conduta acreditada como a melhor para a primeira paciente. Dentre estes, 45 (98%) acreditavam que a melhor conduta envolveria o uso de menos SAV do que provavelmente fariam. Motivos relacionados a aspectos jurídicos ou legais foram os mais frequentemente apontados como os motivos para a divergência entre estas condutas. A maioria das decisões (58%) envolvendo uma paciente octagenária lúcida na UTI com alto risco de morte ou de baixa funcionalidade em caso de sobrevivência foram decisões paternalistas, e não ofereceram qualquer autonomia à paciente ou a sua família. A análise multivariada observou que médicos mais jovens (39±8 vs. 41±8, OR=0,966[0,9390,994], P=0,016) e que leram mais artigos sobre fim de vida ou cuidados paliativos em UTI (15/44 vs. 12/61, OR=2,404[1,0185,673], P=0,045) estavam associadas de forma independente ao compartilhamento da decisão com a paciente e/ou sua família, provendo assim algum grau de autonomia. Conclusão: Características dos médicos que trabalham em UTIs como idade, interesse e educação em cuidados paliativos em UTI se associam a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Quarenta e quatro por cento dos médicos investigados não agiriam conforme o que julgam melhor para a paciente, utilizando-se de mais SAV do que julgam melhor. Motivos legais foram os mais citados como a causa desta discrepância de condutas / Purpose: To investigate associations between physician education in end-of-life (EOL) care and variability in EOL practice in the ICU, and differences between actual EOL practice and what physicians believe is best for the patient. Methods: Physicians from 11 ICUs at a university hospital completed a survey presenting a patient in a vegetative state with no family or advance directives. Questions addressed approaches to EOL care, and physicians personal, professional and EOL educational characteristics. Results: One-hundred-and-five questionnaires were analyzed (response rate 89%). Respondents mean age was 38±8 years, with a mean of 14±7 years post-graduation. Physicians who applied written do-not-resuscitate (DNR) orders had more often attended EOL classes than those who did not apply DNR orders (31/47 vs. 0/7, OR=1.818[1.456-2.159], P=0.001). Younger physicians (38±7 vs. 40±8 years, OR=0.926[0.858-0.998], P=0.045) and ICU specialists (17/22 vs. 46/83, OR=0.205[0.058-0.716], P=0.013) more often involved nurses in EOL decision-making than did other physicians. Physicians who would withdraw lifesustaining therapies had more often read about EOL (11/20 vs. 3/22, OR=1.306[1.0011.547], P=0.012) and had more interest in discussing EOL (20/20 vs. 17/22, OR=4.717[2.0487.381], P<0.001), than physicians who would apply full code. Forty-four percent of respondents would not do what they believed was best for their patient: 98% of them believed a less aggressive attitude was preferable with legal concerns the leading cited cause for this dichotomy. Conclusions: Physician education about EOL issues is associated with variability in EOL decisions in the ICU. Actual practice may differ from what physicians believe is best for the patient

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