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O papel de polimorfismos nos genes VEGFA, NOS2 e PTGS2 em perdas gestacionais recorrentes

Fortis, Marcela Felix January 2015 (has links)
Um abortamento é a perda de uma gestação clínica intrauterina antes que o feto tenha atingido viabilidade até a 24a semana de gestação. A incidência de abortamentos clínicos espontâneos é cerca de 15 a 25% das gestações detectadas, e em 50% das concepções humanas. Os abortamentos são recorrentes em 3 a 5% dos casais em idade reprodutiva. As perdas gestacionais recorrentes ou abortamentos recorrentes (AR) são definidos como duas ou mais interrupções de gestações clínicas. A etiologia dos AR é extremamente diversa, incluindo anormalidades genéticas, imunológicas, anatômicas, endócrinas e uterinas. Em aproximadamente 50% dos AR, a etiologia não é encontrada, podendo ser chamada de idiopática. Alterações na implantação e placentação podem causar perdas gestacionais. Genes relacionados à inflamação, implantação, stress oxidativo e angiogênese poderiam estar envolvidos na etiologia dos AR. Variantes genéticas que alterem a expressão, função ou localização desses fatores poderiam afetar o risco de abortamentos recorrentes. Nesse trabalho foi investigado o efeito de variantes polimórficas nos genes VEGFA, PTGS2, NOS2, NOS3, TP53, TP63, TP73 e LIF como fator de risco para AR. Foram avaliadas 149 mulheres com AR e 208 mulheres férteis e sem perdas gestacionais como controles. A distribuição de frequências alélicas não foi diferente entre os grupos em nenhum dos polimorfismos avaliados. No entanto, portadoras do alelo polimórfico -1026A em iNOS apresentaram maior risco para AR (OR = 1,92; 95% IC: 1,18-3,11; p= 0,008). Além disso, pacientes que relataram histórico de consumo de álcool também mostram maior risco para AR (OR 2,075; IC 1,32-3,27; p = 0,002). O polimorfismo funcional -1026C/A na região promotora de iNOS provoca um aumento de 4,7 a 5,9 vezes em sua atividade promotora. O aumento da expressão de iNOS pode levar à produção excessiva de óxido nítrico (NO), estimulando a produção de peroxinitrito, um potente pró-oxidante. O stress oxidativo pode prejudicar a invasão embrionária e a proliferação placentária, e já foi associado a AR. Os achados deste trabalho reforçam a hipótese de que o NO e o stress oxidativo estão envolvidos na fisiopatologia dos AR. / A miscarriage is the unintentional termination of an intrauterine clinical pregnancy before viability is reached, before the gestational age of 24 weeks. Spontaneous clinical miscarriages occur in about 15 to 25% of clinically recognized pregnancies, and in approximately 50% of human conceptions. Miscarriages are recurrent in 3 to 5% of couples in reproductive age. Recurrent miscarriage (RM), or recurrent pregnancy loss (RPL), is defined as the loss of two or more clinical pregnancies. The etiology of RPL is diverse, including genetic, immunologic, anatomic, endocrine and uterine abnormalities. No underlying cause for RPL can be identified in approximately 50% of cases, and thus, these cases are considered unexplained RPL. Derangements in embryo implantation and placentation can cause pregnancy losses. Genes linked to inflammation, embryo implantation, oxidative stress and angiogenesis may be involved in the etiology of RPL. Genetic variants that can modify gene expression, function or location might alter the risk for RPL. In this study, the effect of genetic variants in the genes VEGFA, PTGS2, NOS2, NOS3, TP53, TP63, TP73 and LIF were investigated as a risk factor for RPL. We evaluated 149 RPL cases and 208 fertile women with no history of pregnancy loss as controls. Allele frequencies were not different between groups for the variants assessed, nonetheless, women carrying the iNOS -1026A variant presented a higher risk for RPL (OR = 1.92, 95% CI: 1.18-3.11; p= 0.008). Additionally, patients who reported a history of alcohol consumption also presented a higher risk for RPL (OR 2.075, CI 1.32-3.27; p = 0.002). The functional polymorphism -1026C/A in the iNOS promoter region is responsible for an increase of 4.7 to 5.9-fold in iNOS promoter activity. The rise in iNOS expression may lead to excessive nitric oxide (NO) production and, in turn, increase the production of peroxynitrite, a potent pro-oxidant. Oxidative stress can impair embryo implantation and placental proliferation, and it has been associated with RPL. The findings of this study support the hypothesis that NO and oxidative stress play a role in the pathophysiology of RPL.
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O papel de polimorfismos nos genes VEGFA, NOS2 e PTGS2 em perdas gestacionais recorrentes

Fortis, Marcela Felix January 2015 (has links)
Um abortamento é a perda de uma gestação clínica intrauterina antes que o feto tenha atingido viabilidade até a 24a semana de gestação. A incidência de abortamentos clínicos espontâneos é cerca de 15 a 25% das gestações detectadas, e em 50% das concepções humanas. Os abortamentos são recorrentes em 3 a 5% dos casais em idade reprodutiva. As perdas gestacionais recorrentes ou abortamentos recorrentes (AR) são definidos como duas ou mais interrupções de gestações clínicas. A etiologia dos AR é extremamente diversa, incluindo anormalidades genéticas, imunológicas, anatômicas, endócrinas e uterinas. Em aproximadamente 50% dos AR, a etiologia não é encontrada, podendo ser chamada de idiopática. Alterações na implantação e placentação podem causar perdas gestacionais. Genes relacionados à inflamação, implantação, stress oxidativo e angiogênese poderiam estar envolvidos na etiologia dos AR. Variantes genéticas que alterem a expressão, função ou localização desses fatores poderiam afetar o risco de abortamentos recorrentes. Nesse trabalho foi investigado o efeito de variantes polimórficas nos genes VEGFA, PTGS2, NOS2, NOS3, TP53, TP63, TP73 e LIF como fator de risco para AR. Foram avaliadas 149 mulheres com AR e 208 mulheres férteis e sem perdas gestacionais como controles. A distribuição de frequências alélicas não foi diferente entre os grupos em nenhum dos polimorfismos avaliados. No entanto, portadoras do alelo polimórfico -1026A em iNOS apresentaram maior risco para AR (OR = 1,92; 95% IC: 1,18-3,11; p= 0,008). Além disso, pacientes que relataram histórico de consumo de álcool também mostram maior risco para AR (OR 2,075; IC 1,32-3,27; p = 0,002). O polimorfismo funcional -1026C/A na região promotora de iNOS provoca um aumento de 4,7 a 5,9 vezes em sua atividade promotora. O aumento da expressão de iNOS pode levar à produção excessiva de óxido nítrico (NO), estimulando a produção de peroxinitrito, um potente pró-oxidante. O stress oxidativo pode prejudicar a invasão embrionária e a proliferação placentária, e já foi associado a AR. Os achados deste trabalho reforçam a hipótese de que o NO e o stress oxidativo estão envolvidos na fisiopatologia dos AR. / A miscarriage is the unintentional termination of an intrauterine clinical pregnancy before viability is reached, before the gestational age of 24 weeks. Spontaneous clinical miscarriages occur in about 15 to 25% of clinically recognized pregnancies, and in approximately 50% of human conceptions. Miscarriages are recurrent in 3 to 5% of couples in reproductive age. Recurrent miscarriage (RM), or recurrent pregnancy loss (RPL), is defined as the loss of two or more clinical pregnancies. The etiology of RPL is diverse, including genetic, immunologic, anatomic, endocrine and uterine abnormalities. No underlying cause for RPL can be identified in approximately 50% of cases, and thus, these cases are considered unexplained RPL. Derangements in embryo implantation and placentation can cause pregnancy losses. Genes linked to inflammation, embryo implantation, oxidative stress and angiogenesis may be involved in the etiology of RPL. Genetic variants that can modify gene expression, function or location might alter the risk for RPL. In this study, the effect of genetic variants in the genes VEGFA, PTGS2, NOS2, NOS3, TP53, TP63, TP73 and LIF were investigated as a risk factor for RPL. We evaluated 149 RPL cases and 208 fertile women with no history of pregnancy loss as controls. Allele frequencies were not different between groups for the variants assessed, nonetheless, women carrying the iNOS -1026A variant presented a higher risk for RPL (OR = 1.92, 95% CI: 1.18-3.11; p= 0.008). Additionally, patients who reported a history of alcohol consumption also presented a higher risk for RPL (OR 2.075, CI 1.32-3.27; p = 0.002). The functional polymorphism -1026C/A in the iNOS promoter region is responsible for an increase of 4.7 to 5.9-fold in iNOS promoter activity. The rise in iNOS expression may lead to excessive nitric oxide (NO) production and, in turn, increase the production of peroxynitrite, a potent pro-oxidant. Oxidative stress can impair embryo implantation and placental proliferation, and it has been associated with RPL. The findings of this study support the hypothesis that NO and oxidative stress play a role in the pathophysiology of RPL.
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O papel de polimorfismos nos genes VEGFA, NOS2 e PTGS2 em perdas gestacionais recorrentes

Fortis, Marcela Felix January 2015 (has links)
Um abortamento é a perda de uma gestação clínica intrauterina antes que o feto tenha atingido viabilidade até a 24a semana de gestação. A incidência de abortamentos clínicos espontâneos é cerca de 15 a 25% das gestações detectadas, e em 50% das concepções humanas. Os abortamentos são recorrentes em 3 a 5% dos casais em idade reprodutiva. As perdas gestacionais recorrentes ou abortamentos recorrentes (AR) são definidos como duas ou mais interrupções de gestações clínicas. A etiologia dos AR é extremamente diversa, incluindo anormalidades genéticas, imunológicas, anatômicas, endócrinas e uterinas. Em aproximadamente 50% dos AR, a etiologia não é encontrada, podendo ser chamada de idiopática. Alterações na implantação e placentação podem causar perdas gestacionais. Genes relacionados à inflamação, implantação, stress oxidativo e angiogênese poderiam estar envolvidos na etiologia dos AR. Variantes genéticas que alterem a expressão, função ou localização desses fatores poderiam afetar o risco de abortamentos recorrentes. Nesse trabalho foi investigado o efeito de variantes polimórficas nos genes VEGFA, PTGS2, NOS2, NOS3, TP53, TP63, TP73 e LIF como fator de risco para AR. Foram avaliadas 149 mulheres com AR e 208 mulheres férteis e sem perdas gestacionais como controles. A distribuição de frequências alélicas não foi diferente entre os grupos em nenhum dos polimorfismos avaliados. No entanto, portadoras do alelo polimórfico -1026A em iNOS apresentaram maior risco para AR (OR = 1,92; 95% IC: 1,18-3,11; p= 0,008). Além disso, pacientes que relataram histórico de consumo de álcool também mostram maior risco para AR (OR 2,075; IC 1,32-3,27; p = 0,002). O polimorfismo funcional -1026C/A na região promotora de iNOS provoca um aumento de 4,7 a 5,9 vezes em sua atividade promotora. O aumento da expressão de iNOS pode levar à produção excessiva de óxido nítrico (NO), estimulando a produção de peroxinitrito, um potente pró-oxidante. O stress oxidativo pode prejudicar a invasão embrionária e a proliferação placentária, e já foi associado a AR. Os achados deste trabalho reforçam a hipótese de que o NO e o stress oxidativo estão envolvidos na fisiopatologia dos AR. / A miscarriage is the unintentional termination of an intrauterine clinical pregnancy before viability is reached, before the gestational age of 24 weeks. Spontaneous clinical miscarriages occur in about 15 to 25% of clinically recognized pregnancies, and in approximately 50% of human conceptions. Miscarriages are recurrent in 3 to 5% of couples in reproductive age. Recurrent miscarriage (RM), or recurrent pregnancy loss (RPL), is defined as the loss of two or more clinical pregnancies. The etiology of RPL is diverse, including genetic, immunologic, anatomic, endocrine and uterine abnormalities. No underlying cause for RPL can be identified in approximately 50% of cases, and thus, these cases are considered unexplained RPL. Derangements in embryo implantation and placentation can cause pregnancy losses. Genes linked to inflammation, embryo implantation, oxidative stress and angiogenesis may be involved in the etiology of RPL. Genetic variants that can modify gene expression, function or location might alter the risk for RPL. In this study, the effect of genetic variants in the genes VEGFA, PTGS2, NOS2, NOS3, TP53, TP63, TP73 and LIF were investigated as a risk factor for RPL. We evaluated 149 RPL cases and 208 fertile women with no history of pregnancy loss as controls. Allele frequencies were not different between groups for the variants assessed, nonetheless, women carrying the iNOS -1026A variant presented a higher risk for RPL (OR = 1.92, 95% CI: 1.18-3.11; p= 0.008). Additionally, patients who reported a history of alcohol consumption also presented a higher risk for RPL (OR 2.075, CI 1.32-3.27; p = 0.002). The functional polymorphism -1026C/A in the iNOS promoter region is responsible for an increase of 4.7 to 5.9-fold in iNOS promoter activity. The rise in iNOS expression may lead to excessive nitric oxide (NO) production and, in turn, increase the production of peroxynitrite, a potent pro-oxidant. Oxidative stress can impair embryo implantation and placental proliferation, and it has been associated with RPL. The findings of this study support the hypothesis that NO and oxidative stress play a role in the pathophysiology of RPL.
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Fatores de prognostico gestacional em mulheres com aborto espontaneo recorrente

Caetano, Marcos Roberto 08 April 2004 (has links)
Orientador: Ricardo Barini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:15:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caetano_MarcosRoberto_M.pdf: 204292 bytes, checksum: fe6ae7ff5fc935eb0c2ddb1d2c42c8a0 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O aborto espontâneo é uma ocorrência freqüente na vida reprodutiva dos casais. Quando ocorre por três ou mais vezes subseqüentes é chamado aborto espontâneo recorrente, sendo relacionado com alterações genéticas, anatômicas, hormonais, infecciosas, imunológicas e outras. Os fatores imunológicos vêm sendo amplamente estudados, com bons resultados gestacionais após o tratamento. Contudo, mesmo com avanços no diagnóstico, muitos casos de aborto espontâneo recorrente continuam como de causa desconhecida. Novos fatores ou associações podem influenciar o resultado gestacional. O objetivo deste estudo foi identificar as possíveis causas do aborto espontâneo recorrente, isoladas ou associadas, que poderiam predizer o prognóstico gestacional em mulheres submetidas a um protocolo de investigação e tratamento. Para isso, foi realizado um estudo de caso-controle aninhado em uma coorte histórica, através da revisão de 246 prontuários médicos de mulheres com três ou mais perdas espontâneas sucessivas atendidas no Ambulatório de Perdas Gestacionais do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas entre março de 1994 e julho de 2003. Todas foram submetidas a um protocolo de investigação e tratamento. Foram avaliados dados relativos à idade, antecedentes obstétricos, possíveis etiologias para a recorrência do aborto, tratamentos realizados e resultados gestacionais. A análise estatística envolveu odds ratio e análise por Regressão Logística. Das 246 mulheres incluídas no estudo, 17 não possuíam registros de resultados neonatais e foram excluídas, perfazendo o total de 229 mulheres estudadas. A maior parte delas (86%) tinha entre 25 e 39 anos. Após a aplicação do protocolo, e de acordo com o resultado da gestação, as mulheres foram divididas em dois grupos: 170 evoluíram para parto (Grupo 1) e 59 evoluíram para aborto (Grupo 2). O fator imunológico, principalmente o aloimune, foi o mais freqüentemente encontrado (93,9%). Mulheres com fator aloimune isolado obtiveram melhores resultados gestacionais do que aquelas com a associação de outros fatores. Não foi encontrada associação entre o número de abortos prévios ao tratamento e o resultado gestacional. Mulheres com 40 anos ou mais apresentaram a mais alta taxa de aborto espontâneo e o pior prognóstico gestacional (OR 5.83 95% CI 1.12-30.40). Concluímos que a idade acima de 40 anos, a presença de fatores imunológicos e a associação de dois ou mais fatores conferiram o pior prognóstico gestacional às mulheres avaliadas / Abstract: Spontaneous abortion is a common occurrence during reproductive life. It is called recurrent spontaneous abortion (RSA) when occurs three or more consecutive times and is associated with several etiologic factors, such as genetic, anatomic, hormonal, infectious and immunologic ones. Immunologic factors have been largely investigated. When treated, good gestational results have been obtained. Despite advances in diagnosis, several cases of RSA remain unclear. New factors or their associations can influence gestational results. The objective of this study was to identify possible single or associated causes of RSA, which could predict gestational prognosis for investigated and treated women. A nested case-control study included the evaluation of 246 medical records of women with RSA from Recurrent Abortion Outpatient Clinic at CAISM/ UNICAMP, from March 1994 to July 2003. All of them were submitted to an investigation and treatment protocol. Data concerning age, obstetrical history, possible etiology for recurrent abortion, treatments and pregnancy outcomes were evaluated. Statistical analysis was performed using odds ratio and logistic regression analysis. From 246 women who were initially included in the study, 17 had no records of gestational outcomes and were excluded, performing 229 studied women. Most of them (86%) were 25 to 39 years old. After application of the protocol and according to pregnancy results, studied women were divided in two groups: 170 delivered (Group 1) and 59 aborted (Group 2). The most frequently found etiologic factors were immunologic, mainly the alloimmune (93,9%). Women with single alloimmune factor had better gestational results that with other associated factors. No association was found between the number of abortions prior to treatment and pregnancy results. Women aged 40 or older presented the highest rate of spontaneous abortion and worst gestational prognosis (OR 5.83 95% CI 1.12-30.40). We conclude that age, immunologic factors and two or more concomitant factors were associated with poor gestational outcomes in studied women / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Correlação da intensidade de fluorescência com o resultado gestacional no exame de prova cruzada por citometria de fluxo em mulheres submetidas a imunização com leucócitos paternos : Correlation of fluorescence intensity with pregnancy outcome in crossmatch test by flow cytometry in women undergoing immunization with paternal leucocytes / Correlation of fluorescence intensity with pregnancy outcome in crossmatch test by flow cytometry in women undergoing immunization with paternal leucocytes

Vicentini, Michele Cintra, 1987- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Ricardo Barini, Isabela Nelly Machado / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade deCiências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T23:40:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vicentini_MicheleCintra_M.pdf: 1969247 bytes, checksum: 8feeac5ffde929aca61789b3a8170ccb (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: O sucesso da gestação envolve mecanismos aloimunes, sendo o feto alogênico considerado um aloenxerto bem sucedido. A imunização com leucócitos paternos têm se apresentado como uma eficiente opção terapêutica para os casos de abortamento recorrente, induzindo a produção de anticorpos anti-paternos pelo sistema imune materno durante a gestação. Atualmente, o método de Prova Cruzada por citometria de fluxo (FCXM) vem sendo utilizada para auxílio na avaliação de pacientes com Aborto Espontâneo de Repetição (AER). Objetivos: Avaliar o resultado do FCMX em mulheres com antecedente de AER que engravidaram após tratamento com ILP de acordo com o resultado gestacional. Material e Métodos: 85 pacientes foram selecionadas para o estudo tendo como critérios de inclusão: mulheres com dois ou mais AER, FXCM inicial negativo contra os maridos e mulheres de AER primário. As mulheres divididas em 2 dois grupos 1) Sucesso Gestacional (SG) 2) Perda Gestacional (PG). Após um FCXM inicial negativo (FCXM pré) as pacientes foram imunizadas com doses de ILP e após 30 dias da última ILP um novo FCXM (FCXM pós) foi realizado, a mediana da intensidade de fluorescência (MIF) foi calculada nos 2 momentos e comparada nos 2 grupos. Resultados: Calculando a razão da Intensidade de Fluorescência (IF FCXM pós / IF FCXM pré) para linfócitos T e B analisamos que não houve diferença significativa entre os dois grupos SG e PG, onde linfócito T apresentou p = 0,119 e linfócito B apresentou p = 0,109. Conclusão: Não houve associação entre a variação da razão da MIF nos 2 grupos: SG e PG. Sendo assim, essa variação (razão da MIF), não pode ser usada como parâmetro laboratorial para avaliar o sucesso da ILP quanto ao resultado ("desfecho") das gestações após o tratamento imunológico / Abstract: Introduction: Pregnancy is totally involved with mechanisms alloimmunes, which is considered as a successful allograft: the allogeneic. The immunization therapy with paternal allogeneic lymphocytes (PLI) has been exposed as an efficient therapeutic option for recurrent abortion cases (RSA). Currently, the method of Flow Cytometry Crossmatch (FCXM) has been used to assist in the evaluation of women with RSA. Objective: Evaluate the FCXM results in women with previous RSA, who became pregnant after treatment with PLI according to the pregnancy outcome Material and Methods: 85 women were selected for this study, the inclusion criteria were: women with two or more RSA, FXCM initial negative against their partners and women of primary RSA. They were divided into two groups 1) Success Outcome (SO) 2) Miscarriage (M). After an initial negative FCXM (first FCXM) patients were immunized with doses of PLI and after 30 days of the last PLI FCXM a new (post FCXM) was performed, the median fluorescence intensity (MFI) was calculated in 2 moments and compared into 2 groups. Results: Calculating the ratio of the Fluorescence Intensity (FCXM post IF / IF first FCXM) for T and B lymphocytes there was no significant difference between the two groups SO and M, where T lymphocytes showed a value P = 0.119 and B-lymphocytes showed a value P = 0.109. Conclusion: There was no association between the variation of the ratio of MFI in 2 groups: SO and M. Thus, this variation (ratio of MFI) cannot be used as laboratory parameter to evaluate the success of the outcome of PLI of pregnancies after immunological treatment / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Tocoginecologia
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Análise dos polimorfismos 3420 e 3438 no gene do receptor da dopamina D2 em mulheres com diferentes desfechos reprodutivos : endometriose e aborto de repetição

Bilibio, João Paolo January 2012 (has links)
Introdução: O aumento do nível sérico de prolactina tem sido associado com desfechos ginecológicos e obstétricos desfavoráveis, entre eles a endometriose e aborto recorrente. Sabendo que o polimorfismo do receptor da dopamina D2 (DRD2) está associado com hiperprolactinemia, realizamos este estudo para verificar sua associação com endometriose e com abortamento de repetição. Objetivos: Verificar a prevalência dos polimorfismos de receptores de dopamina D2 em pacientes com endometriose peritoneal e em pacientes com abortamento de repetição comparando com mulheres saudáveis. Métodos: Dois estudos de caso-controle foram realizados: um estudo com 107 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que foram atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre devido à infertilidade causada pela endometriose peritoneal comparada com mulheres saudáveis. O outro estudo foi realizado com um total de 54 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que tinham história de aborto de repetição comparada a mulheres férteis sem história de aborto. Foi realizada a extração de DNA de sangue periférico, seguido de reação em cadeia da polimerase (PCR) e o sequenciamento dos dois polimorfismos no exon 7 do gene receptor de dopamina D2 (DRD2). O polimorfismo 1 ocorre no nucleotídeo 3420 (Citosina para Timina, 313 Histidina), e o polimorfismo 2 ocorre no nucleotídeo 3438 (Citosina para Timina, 319 Prolina). Resultados: A frequência do polimorfismo DRD2 está aumentada em pacientes com endometriose peritoneal moderada/grave. Análise dos genótipos DRD2 demonstra uma razão de chance de 2,98 (1,47 - 6,04; intervalo de confiança (IC) 95%) para o polimorfismo 2 na endometriose peritoneal moderada/grave. O mesmo polimorfismo DRD2 tem uma frequência alélica aumentada nas pacientes com abortamento de repetição com uma razão de chance de 2,37 (1,05 - 5,36; IC 95%). Conclusão: Nossos resultados revelam um excesso do polimorfismo DRD2 em mulheres com endometriose peritoneal moderada-grave e em pacientes com abortamento de repetição. Podemos especular que a presença de polimorfismo 2 pode causar um defeito no mecanismo de pós-sinalização, resultando num ligeiro aumento dos níveis de prolactina sérica. Assim, devido ao possível potencial angiogênico, a prolactina pode desempenhar um papel importante na implantação dos focos de endometriose bem como dificuldades na implantação embrionária com consequente aborto. / Introduction: The increase of serum prolactin levels has been associated with unfavourable gynaecological and obstetrical outcomes, including endometriosis and recurrent abortion. Knowing that the polymorphism of the dopamine D2 receptor is associated with hyperprolactinaemia, we conducted this study to verify its association with endometriosis and recurrent miscarriage. Objective: To verify the prevalence of the polymorphism of the D2 dopamine receptor in patients with peritoneal endometriosis and recurrent abortion compared to healthy women. Methods: Two case-control studies were conducted of women who were enrolled at the Hospital de Clinicas de Porto Alegre: 1) a study with 107 patients with infertility secondary to peritoneal endometriosis compared with healthy women and 2) a second study with 54 women with recurrent miscarriage compared with fertile women with no history of abortion. All of the women were aged between 18 and 35 years. We performed DNA extraction from peripheral blood followed by a polymerase chain reaction to confirm the single-strand polymorphisms and to sequence two polymorphisms in exon 7 of the dopamine receptor D2 (DRD2) gene. Polymorphism 1 occurred in nucleotide 3420 (cytosine to thymine, 313 histidine), and polymorphism 2 occurred in nucleotide 3438 (cytosine to thymine, 319 proline). Results: The frequency of the DRD2 polymorphism 2 was increased in the subjects with peritoneal moderate/severe endometriosis. An analysis of the DRD2 genotypes demonstrated an odds ratio of 2.98 (1.47 - 6.04, 95% confidence interval (CI)) for polymorphism 2 in peritoneal moderate/severe endometriosis. This same polymorphism was increased in the subjects with recurrent miscarriage with an odds ratio of 2.37 (1.05 – 5.36, 95% CI). Conclusions: Our results revealed an excess of the DRD2 polymorphism 2 in exon 7 in women with peritoneal moderate/severe endometriosis and women with recurrent miscarriage. We could speculate that the presence of the polymorphism 2 causes a defect in a post-receptor signalling mechanism, which results in a mild increase in the serum prolactin levels. Thus, the potential angiogenic action of prolactin may play a role in implanting ectopic endometriosis tissue as well as in embryo implantation difficulties with subsequent abortions.
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Análise dos polimorfismos 3420 e 3438 no gene do receptor da dopamina D2 em mulheres com diferentes desfechos reprodutivos : endometriose e aborto de repetição

Bilibio, João Paolo January 2012 (has links)
Introdução: O aumento do nível sérico de prolactina tem sido associado com desfechos ginecológicos e obstétricos desfavoráveis, entre eles a endometriose e aborto recorrente. Sabendo que o polimorfismo do receptor da dopamina D2 (DRD2) está associado com hiperprolactinemia, realizamos este estudo para verificar sua associação com endometriose e com abortamento de repetição. Objetivos: Verificar a prevalência dos polimorfismos de receptores de dopamina D2 em pacientes com endometriose peritoneal e em pacientes com abortamento de repetição comparando com mulheres saudáveis. Métodos: Dois estudos de caso-controle foram realizados: um estudo com 107 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que foram atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre devido à infertilidade causada pela endometriose peritoneal comparada com mulheres saudáveis. O outro estudo foi realizado com um total de 54 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que tinham história de aborto de repetição comparada a mulheres férteis sem história de aborto. Foi realizada a extração de DNA de sangue periférico, seguido de reação em cadeia da polimerase (PCR) e o sequenciamento dos dois polimorfismos no exon 7 do gene receptor de dopamina D2 (DRD2). O polimorfismo 1 ocorre no nucleotídeo 3420 (Citosina para Timina, 313 Histidina), e o polimorfismo 2 ocorre no nucleotídeo 3438 (Citosina para Timina, 319 Prolina). Resultados: A frequência do polimorfismo DRD2 está aumentada em pacientes com endometriose peritoneal moderada/grave. Análise dos genótipos DRD2 demonstra uma razão de chance de 2,98 (1,47 - 6,04; intervalo de confiança (IC) 95%) para o polimorfismo 2 na endometriose peritoneal moderada/grave. O mesmo polimorfismo DRD2 tem uma frequência alélica aumentada nas pacientes com abortamento de repetição com uma razão de chance de 2,37 (1,05 - 5,36; IC 95%). Conclusão: Nossos resultados revelam um excesso do polimorfismo DRD2 em mulheres com endometriose peritoneal moderada-grave e em pacientes com abortamento de repetição. Podemos especular que a presença de polimorfismo 2 pode causar um defeito no mecanismo de pós-sinalização, resultando num ligeiro aumento dos níveis de prolactina sérica. Assim, devido ao possível potencial angiogênico, a prolactina pode desempenhar um papel importante na implantação dos focos de endometriose bem como dificuldades na implantação embrionária com consequente aborto. / Introduction: The increase of serum prolactin levels has been associated with unfavourable gynaecological and obstetrical outcomes, including endometriosis and recurrent abortion. Knowing that the polymorphism of the dopamine D2 receptor is associated with hyperprolactinaemia, we conducted this study to verify its association with endometriosis and recurrent miscarriage. Objective: To verify the prevalence of the polymorphism of the D2 dopamine receptor in patients with peritoneal endometriosis and recurrent abortion compared to healthy women. Methods: Two case-control studies were conducted of women who were enrolled at the Hospital de Clinicas de Porto Alegre: 1) a study with 107 patients with infertility secondary to peritoneal endometriosis compared with healthy women and 2) a second study with 54 women with recurrent miscarriage compared with fertile women with no history of abortion. All of the women were aged between 18 and 35 years. We performed DNA extraction from peripheral blood followed by a polymerase chain reaction to confirm the single-strand polymorphisms and to sequence two polymorphisms in exon 7 of the dopamine receptor D2 (DRD2) gene. Polymorphism 1 occurred in nucleotide 3420 (cytosine to thymine, 313 histidine), and polymorphism 2 occurred in nucleotide 3438 (cytosine to thymine, 319 proline). Results: The frequency of the DRD2 polymorphism 2 was increased in the subjects with peritoneal moderate/severe endometriosis. An analysis of the DRD2 genotypes demonstrated an odds ratio of 2.98 (1.47 - 6.04, 95% confidence interval (CI)) for polymorphism 2 in peritoneal moderate/severe endometriosis. This same polymorphism was increased in the subjects with recurrent miscarriage with an odds ratio of 2.37 (1.05 – 5.36, 95% CI). Conclusions: Our results revealed an excess of the DRD2 polymorphism 2 in exon 7 in women with peritoneal moderate/severe endometriosis and women with recurrent miscarriage. We could speculate that the presence of the polymorphism 2 causes a defect in a post-receptor signalling mechanism, which results in a mild increase in the serum prolactin levels. Thus, the potential angiogenic action of prolactin may play a role in implanting ectopic endometriosis tissue as well as in embryo implantation difficulties with subsequent abortions.
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Análise dos polimorfismos 3420 e 3438 no gene do receptor da dopamina D2 em mulheres com diferentes desfechos reprodutivos : endometriose e aborto de repetição

Bilibio, João Paolo January 2012 (has links)
Introdução: O aumento do nível sérico de prolactina tem sido associado com desfechos ginecológicos e obstétricos desfavoráveis, entre eles a endometriose e aborto recorrente. Sabendo que o polimorfismo do receptor da dopamina D2 (DRD2) está associado com hiperprolactinemia, realizamos este estudo para verificar sua associação com endometriose e com abortamento de repetição. Objetivos: Verificar a prevalência dos polimorfismos de receptores de dopamina D2 em pacientes com endometriose peritoneal e em pacientes com abortamento de repetição comparando com mulheres saudáveis. Métodos: Dois estudos de caso-controle foram realizados: um estudo com 107 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que foram atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre devido à infertilidade causada pela endometriose peritoneal comparada com mulheres saudáveis. O outro estudo foi realizado com um total de 54 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que tinham história de aborto de repetição comparada a mulheres férteis sem história de aborto. Foi realizada a extração de DNA de sangue periférico, seguido de reação em cadeia da polimerase (PCR) e o sequenciamento dos dois polimorfismos no exon 7 do gene receptor de dopamina D2 (DRD2). O polimorfismo 1 ocorre no nucleotídeo 3420 (Citosina para Timina, 313 Histidina), e o polimorfismo 2 ocorre no nucleotídeo 3438 (Citosina para Timina, 319 Prolina). Resultados: A frequência do polimorfismo DRD2 está aumentada em pacientes com endometriose peritoneal moderada/grave. Análise dos genótipos DRD2 demonstra uma razão de chance de 2,98 (1,47 - 6,04; intervalo de confiança (IC) 95%) para o polimorfismo 2 na endometriose peritoneal moderada/grave. O mesmo polimorfismo DRD2 tem uma frequência alélica aumentada nas pacientes com abortamento de repetição com uma razão de chance de 2,37 (1,05 - 5,36; IC 95%). Conclusão: Nossos resultados revelam um excesso do polimorfismo DRD2 em mulheres com endometriose peritoneal moderada-grave e em pacientes com abortamento de repetição. Podemos especular que a presença de polimorfismo 2 pode causar um defeito no mecanismo de pós-sinalização, resultando num ligeiro aumento dos níveis de prolactina sérica. Assim, devido ao possível potencial angiogênico, a prolactina pode desempenhar um papel importante na implantação dos focos de endometriose bem como dificuldades na implantação embrionária com consequente aborto. / Introduction: The increase of serum prolactin levels has been associated with unfavourable gynaecological and obstetrical outcomes, including endometriosis and recurrent abortion. Knowing that the polymorphism of the dopamine D2 receptor is associated with hyperprolactinaemia, we conducted this study to verify its association with endometriosis and recurrent miscarriage. Objective: To verify the prevalence of the polymorphism of the D2 dopamine receptor in patients with peritoneal endometriosis and recurrent abortion compared to healthy women. Methods: Two case-control studies were conducted of women who were enrolled at the Hospital de Clinicas de Porto Alegre: 1) a study with 107 patients with infertility secondary to peritoneal endometriosis compared with healthy women and 2) a second study with 54 women with recurrent miscarriage compared with fertile women with no history of abortion. All of the women were aged between 18 and 35 years. We performed DNA extraction from peripheral blood followed by a polymerase chain reaction to confirm the single-strand polymorphisms and to sequence two polymorphisms in exon 7 of the dopamine receptor D2 (DRD2) gene. Polymorphism 1 occurred in nucleotide 3420 (cytosine to thymine, 313 histidine), and polymorphism 2 occurred in nucleotide 3438 (cytosine to thymine, 319 proline). Results: The frequency of the DRD2 polymorphism 2 was increased in the subjects with peritoneal moderate/severe endometriosis. An analysis of the DRD2 genotypes demonstrated an odds ratio of 2.98 (1.47 - 6.04, 95% confidence interval (CI)) for polymorphism 2 in peritoneal moderate/severe endometriosis. This same polymorphism was increased in the subjects with recurrent miscarriage with an odds ratio of 2.37 (1.05 – 5.36, 95% CI). Conclusions: Our results revealed an excess of the DRD2 polymorphism 2 in exon 7 in women with peritoneal moderate/severe endometriosis and women with recurrent miscarriage. We could speculate that the presence of the polymorphism 2 causes a defect in a post-receptor signalling mechanism, which results in a mild increase in the serum prolactin levels. Thus, the potential angiogenic action of prolactin may play a role in implanting ectopic endometriosis tissue as well as in embryo implantation difficulties with subsequent abortions.
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Polimorfismo G22A do gene ADA e abortamento espontâneo recorrente: ausência de associação.

Nunes, Daniela Prudente Teixeira 16 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danielaprudenteteixeiranunes_dissert.pdf: 2007548 bytes, checksum: 1b9b96cf5d50556af914f8157e7d26ec (MD5) Previous issue date: 2010-12-16 / Adenosine deaminase (ADA), an enzyme coded by ADA gene (20q13.11) acts in adenosine metabolism and it is involved in the modulation of the immune response. ADA gene G22A polymorphism originates two co-dominants alleles ADA*01 and ADA*02 and influences the level of ADA enzyme in the organism. Apparently it has a fundamental role in gestational maintenance. The ADA*02 allele has been associated as protector effect against recurrent spontaneous abortion (RSA) in European Caucasian women. Aim: To investigate if ADA gene G22A polymorphism is associated with occurrence of RSA in Brazilian women. Methods: After obtaining the written consent 311 women were selected to compose two groups: G1 with previous history of RSA (n=129) and G2 without previous history of RSA (n=182). Genomic DNA was isolated from peripheral blood using commercial kits. The PCR-RFLP method was used to identify ADA gene G22A polymorphism. p>0005 was considered statistically significant. Results: The frequencies of ADA*01;*01, ADA*01;*02 and ADA*02;*02 genotypes were similar in both groups (G1 and G2) with no statistically significance differences observed (p = 0,7170; x2 = 0,6653; GL = 2). ADA*01 and ADA*02 alleles frequencies were 95,6% and 4,4% in G1 group and 94,9% and 5,1% in G2 group, respectively (p = 0,8433; OR = 1,179; CI 95%: 0,5340 2.601). Conclusion: The results suggest that ADA alleles ADA*01 and ADA*02 are not associated with RSA. It xvi is possible that the reduction of ADA levels resulting from the presence of at least one ADA*02 allele do not have a role against abortion in Brazilian women. / Polimorfismo G22A do gene ADA e abortamento espontâneo recorrente: ausência de associação Introdução: A adenosina deaminase (ADA), uma enzima codificada pelo gene ADA (20q13.11), atua no metabolismo da adenosina e modula a resposta imune. O polimorfismo G22A deste gene origina os alelos co-dominantes ADA*01 e ADA*02 e influencia o nível de expressão da enzima ADA, que possui papel fundamental na manutenção da gestação. O alelo ADA*02 tem sido associado a um efeito protetor contra o abortamento espontâneo recorrente (AER) em mulheres caucasianas européias. Objetivo: Investigar se o polimorfismo G22A do gene ADA se associa à ocorrência de AER em brasileiras. Métodos: Após obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Parecer CEP FAMERP 308/2008), 311 mulheres foram selecionadas para compor dois grupos: G1 com histórico de AER (N=129) e G2 sem histórico de AER (N=182). O DNA genômico foi extraído a partir de sangue periférico com o uso kit comercial. O polimorfismo G22A do gene ADA foi identificado com o uso do método PCR-RFLP. O valor p>0,005 foi considerado significante. Resultados: As frequências dos genótipos ADA*01;*01, ADA*01;*02 e ADA*02;*02 foram semelhantes entre os grupos e não apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p = 0,7170; χ2 = 0,6653; GL = 2). As frequências dos alelos ADA*01 e ADA*02 em G1 foram iguais a 95,6% e 4,4%; em G2, 94,9% e 5,1%, respectivamente (p=0,8433; OR=1,179; IC 95%: 0,5340-2.601). Conclusões: Os resultados sugerem que xiv os alelos ADA*01 e ADA*02 do gene ADA não estão associados ao AER. É possível que a redução nos níveis da ADA resultantes do alelo ADA*02 não apresente um efeito protetor contra o AER em brasileiras.
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Profilaxia e evolução clínica de gestantes com síndrome dos anticorpos antifosfolipídeos.

Franco, Lígia Cosentino Junqueira 14 April 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-04-14 / Antiphospholipid antibody syndrome is considered to be one of the principal causes of miscarriages. The objective of this study was to evaluate and compare with literature prophylaxis against miscarriages utilizing low doses of heparin and aspirin with emphasis on the clinical complications of the syndrome. In a prospective study, 34 gestations of women with histories of multiple miscarriages and positive levels of antiphospholipid antibodies were studied in the period from April 1998 to July 2004. These patients were compared with a control group of 40 gestations of women without history of miscarriages. Complications such as hypertensive disease in pregnancy, fetal growth restriction, oligohydramnios, premature separation of the placenta, prematurity and miscarriages were investigated. Serologic tests for anticardiolipin antibodies and lupus anticoagulant were also performed for all the women who had suffered from miscarriages. Diagnosis of anticardiolipin antibodies was achieved using the ELISA test. Investigation of the lupus anticoagulants was made by the partial activated thromboplastin time. Women with positive antiphospholipid antibodies were submitted to prophylactic treatment during the gestation using low doses of acetylsalicylic acid (100 mg/day) associated with low doses of subcutaneous heparin (5,000 IU twice daily). Statistical analysis was made using percentages, the Fisher exact test and the non-paired t-test. An alpha error of 0.05 was considered acceptable. The age range of the study group was from 17 to 41 years old and of the control group the ages varied from 18 to 36 years old. Three miscarriages (8.8%) occurred in the study group and none in the control group. Hypertensive disease specifically related to pregnancy, oligohydramnios and separation of the placenta were not associated to these antibodies. However, there was a correlation between the antibodies and intrauterine growth restriction, low birth weights and prematurity. In conclusion, prophylaxis is efficient in the prevention of miscarriages, however it does not prevent against low birth weights, prematurity and intrauterine growth restriction. / A síndrome dos anticorpos antifosfolipídeos é considerada umas das principais causas de aborto. Os objetivos do estudo foram avaliar a eficácia da profilaxia de perda fetal, comparando com a literatura, e avaliar as complicações obstétricas de gestantes com SAAF que utilizaram a profilaxia com heparina e a aspirina em baixas doses. Foram avaliadas em estudo prospectivo e aleatório, no período de abril de 1998 ajulho de 2004, 34 gestações de mulheres com história pregressa de perdas fetais e positividade para os anticorpos antifosfolipídeos. Foi comparado com um grupo controle, também prospectivo e aleatório, de 40 gestações de mulheres sem história pregressa de perdas gestacionais. Investigaram-se complicações como doença hipertensiva, restrição de crescimento fetal, oligoâmnio, descolamento prematuro de placenta, prematuridade e aborto. Os testes sorológicos para os anticorpos anticardiolipina e o anticoagulante lúpico foram realizados em todas as mulheres com história pregressa de perda fetal. O diagnóstico dos anticorpos anticardiolipina foi realizado pelo teste ELISA. A investigação do anticorpo anticoagulante lúpico foi feito com o tempo de tromboplastina parcial ativado. As mulheres portadoras de anticorpos antifosfolipídeos fizeram tratamento profilático durante a gestação com baixas doses de ácido acetilsalicílico (1 00mg/dia) associado a baixas doses de heparina subcutânea (5.000 U duas vezes ao dia). Os dados foram expressos em forma de percentagem (freqüência), e os testes estatísticos utilizados foram o teste exato de Fisher e teste t não pareado, admitindo-se um erro alfa de 5%. A faixa etária do grupo estudado variou entre 17 e 41 anos e a do grupo controle entre de 18 a 36 anos. Ocorreram três perdas gestacionais (8,8%) no grupo de estudo e nenhuma no grupo controle. A Restrição de Crescimento Intrauterino, o baixo peso dos Recém-nascidos e prematuridade foram relacionados (p <0,05). Nota de Resumo Conclui-se que a profilaxia foi eficaz na prevenção do aborto, porém não preveniu o baixo peso, a prematuridade e a restrição de crescimento intra-uterino. Não foram observadas as associaçoes destes anticorpos com a Doença Hipertensiva Específica da Gestação, o Descolamento Prematuro da Placenta e o oligoâmnio (p < 0,05), porém observa-se uma tendência ao oligoâmnio, o que seria mais bem avaliado com um estudo com maior número de gestantes.

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