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Modélisation tempéramentale des traits d’appétit de l’enfant : réactivité de l’appétit et autorégulation de la prise alimentaire en lien avec l’adiposité / Temperamental modelization of appetitive traits in children : appetite reactivity and self-regulation in eating linked with adiposity

Godefroy, Valérie 07 July 2016 (has links)
Notre étude s’est intéressée chez l’enfant au modèle tempéramental de Rothbart : ce modèle suggère que la mise en balance des caractéristiques individuelles de réactivité et d’autorégulation explique le développement de l’enfant. Nous avons constaté l’intérêt de cette structure théorique pour enrichir la modélisation empirique des traits d’appétit de l’enfant, en lien avec le développement de son adiposité. Ainsi avons-nous défini les objectifs suivants: (a) valider un modèle de mesure des traits d’appétit de l’enfant inspiré des composantes tempéramentales du modèle de Rothbart; (b) valider une structure de relations entre autorégulation générale, traits d’appétit et adiposité; (c) valider la structure théorique du modèle de Rothbart appliquée au comportement alimentaire. Nous avons mesuré les traits d’appétit par questionnaire chez des enfants de 10 à 14 ans, puis via des tâches comportementales chez des enfants de 8 à 12 ans. Nous avons aussi pesé et mesuré les enfants. La méthode par questionnaire a permis de valider la modélisation tempéramentale des traits d’appétit via la réactivité de l’appétit et l’autorégulation de la prise alimentaire. Cette méthode a aussi montré que le lien entre autorégulation générale et adiposité de l’enfant pouvait s’expliquer par l’intermédiaire des traits d’appétit. Enfin, les deux méthodes ont confirmé certaines prédictions du modèle théorique de Rothbart : nous avons observé un impact positif d’une composante de réactivité de l’appétit sur l’adiposité et un effet négatif de l’autorégulation de la prise alimentaire sur la réactivité de l’appétit. Grâce à un modèle novateur de tempérament alimentaire mis en lien avec l’adiposité de l’enfant, notre étude peut impacter la prévention et le traitement du surpoids. / Our study focused on Rothbart’s temperament model in children: this model suggests that the balance between individual characteristics of reactivity and self-regulation underlies the child’s development. We noticed that empirical models of appetitive traits linked with adiposity development in children could potentially benefit from the theoretical structure of this model. We thus defined the following objectives: (a) validating a measurement model for children’s appetitive traits through temperamental components inspired by Rothbart’s model; (b) validating a structure of relationships between general self-regulation, appetitive traits and adiposity; (c) validating the theoretical structure of Rothbart’s model in the specific domain of food behaviour. We measured appetitive traits firstly through a questionnaire in 10 to 14 year-old children and secondly through behavioural tasks in 8 to 12 year-old children. Children’s height and weight were also measured. The questionnaire method allowed to validate a temperamental model of appetitive traits, measured through appetite reactivity and self-regulation in eating. We also showed with this method that the link between general self-regulation and adiposity in children could be explained through appetitive traits. Finally, both methods confirmed some of the predictions of Rothbart’s theoretical model: we observed a positive impact of one component of appetite reactivity over adiposity and a negative effect of self-regulation in eating on appetite reactivity. Thanks to an innovative eating temperament model linked with children’s adiposity, our study can impact overweight prevention and treatment.
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Acurácia das medidas antropométricas globais e regionais de adiposidade na triagem da apneia obstrutiva do sono: dados da coorte ELSA-Brasil / Accuracy of global and regional anthropometric measurements of adiposity in screening obstructive sleep apnea: data from the ELSA-Brasil cohort

Santos, Ronaldo Batista dos 29 January 2019 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição subdiagnosticada na prática clínica. A falta relativamente frequente de sintomas típicos para a AOS bem como a restrição da oferta da polissonografia (considerado o exame de escolha para o diagnóstico da AOS) são responsáveis em parte pelo subdiagnóstico desta doença. Diversos estudos exploraram o desenvolvimento de métodos de triagem para identificação de indivíduos com AOS. O excesso de peso é um fator de risco bem estabelecido para a AOS. As medidas antropométricas globais (índice de massa corporal, IMC) e regionais (por exemplo: circunferências do pescoço e cintura) de adiposidade são ferramentas simples e de baixo custo que têm sido correlacionadas com a AOS. Além disto, questionários de triagem da AOS, embora validados, tem uma acurácia não ideal em detectar este distúrbio do sono. No entanto, não está claro se a combinação de duas ou mais destas medidas antropométricas melhorariam o desempenho em identificar indivíduos com AOS. Portanto, o objetivo principal deste estudo foi o de comparar o desempenho de diversas medidas antropométricas isoladamente ou de forma combinada na identificação da AOS em adultos não referidos para o Laboratório do Sono derivados da coorte do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos: Trata-se de um estudo transversal que recrutou adultos de ambos gêneros, participantes do ELSA-Brasil, centro São Paulo. Os participantes realizaram avaliações do sono com a poligrafia portátil domiciliar (Embletta GoldTM) e questionários que avaliam risco para a AOS (questionário de Berlim e escore NoSAS). As medidas antropométricas - IMC, circunferência do pescoço (CC), circunferência da cintura abdominal (CC), circunferência do quadril (CQ), razão cinturaestatura (RCE), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de forma corporal (IFC) - foram feitas de forma padronizada e sem o conhecimento sobre os dados do sono. A análise da curva Receiver Operating Characteristic (ROC) foi realizada e a área sob a curva (AUC) foi calculada para avaliar a acurácia das medidas antropométricas na detecção da AOS. A análise de regressão logística foi realizada combinando as medidas antropométricas globais com as regionais (cervical e/ou abdominal) ajustando para dois outros importantes fatores de risco para a AOS: a idade e o sexo. Além disto, comparamos o desempenho das medidas antropométricas com o questionário de Berlim e o escore NoSAS. Resultados: No período de dois anos recrutamos inicialmente 2.334 participantes, dos quais 2.059 completaram todas as avaliações propostas. A amostra geral era predominantemente do sexo feminino (56%) e a média de idade foi de 49 ± 8 anos. A frequência da AOS foi de 32,3%, sendo que a porcentagem de homens (58 vs. 37%) e a idade (51 ± 8 vs. 48 ± 8 anos) foi significantemente maior no grupo com versus sem AOS, respectivamente. Aproximadamente um terço da amostra total era composta por indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Participantes com AOS tiveram maior frequência de sobrepeso/obesidade e maiores valores das medidas antropométricas do que aqueles sem AOS. Todas as medidas antropométricas isoladamente apresentaram razoável capacidade de identificar a AOS (AUC aproximadamente de 0,700). Houve uma discreta melhora na acurácia após o ajuste para a idade e o sexo, sendo que a maior AUC foi encontrada para o IMC (AUC=0,760 [IC 95%: 0,739 - 0,781]), seguido por RCE (AUC=0,758 [IC 95%: 0,737 - 0,780]), CC (AUC=0,753 [IC 95%: 0,732 - 0,775]), CP (AUC=0,733 [IC 95%: 0,711 - 0,755]), RCQ (AUC=0,722 [IC 95%: 0,699 - 0,745]) e IFC (AUC=0,680 [IC 95%: 0,656 - 0,704]). Não foi observado diferenças significantes nas AUCs exceto para o menor valor observado para o IFC (p < 0,05 vs. demais medidas). A combinação de diferentes medidas antropométricas não resultou em melhora da acurácia em descriminar a AOS. Na comparação das medidas antropométricas com os questionários de triagem, não observamos diferenças significativas no desempenho do IMC ajustado para a idade e o sexo (AUC=0,748 [IC 95%: 0,727 - 0,770]) em relação ao escore NoSAS (AUC=0,760 [IC 95%: 0,739 - 0,781]). No entanto, o questionário de Berlim (AUC=0,676 [IC 95%: 0,653 - 0,699]) apresentou um desempenho inferior em relação ao IMC ajustado e ao escore NoSAS (p < 0,05 para cada comparação). Conclusões: Entre diversas medidas antropométricas globais e regionais de adiposidade, o IMC ajustado para a idade e sexo teve a melhor acurácia para detectar a AOS em uma coorte de indivíduos não referidos para estudo do sono. A combinação de medidas de adiposidade regional ou a combinação destas com o IMC não melhorou a capacidade de detectar a AOS. No entanto, considerando os valores das AUCs para as variáveis antropométricas bem como as AUCs dos questionários de sono disponíveis, esses dados reforçam a necessidade de ferramentas adicionais para reduzir o subdiagnóstico da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is an undiagnosed condition in clinical practice. The lack of typical symptoms in a subset of OSA patients as well as the limited availability of polysomnography (considered the gold standard method for diagnosing OSA) may partly explained this underdiagnosis. Several studies have explored the development of screening methods for identifying individuals with OSA. Overweight is a well-established risk factor for OSA. Global (body mass index, BMI) and regional (e.g., neck and waist circumferences) anthropometric measurements of adiposity are simple and low-cost tools that correlate with OSA. In addition, OSA screening questionnaires, although validated, have a non-ideal accuracy in detecting this sleep-disordered breathing. However, it is unclear whether the combination of two or more of these anthropometric measures would improve performance in identifying individuals with OSA. Therefore, the main aim of this study was to compare the performance of several anthropometric measurements alone or in combination to identify OSA in adults not referred to the Sleep Laboratory derived from the cohort of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods: This is a cross-sectional study that recruited adults of both genders, participants of the ELSA-Brasil, Sao Paulo center. The participants performed sleep assessments with portable polygraphy (Embletta GoldTM) and questionnaires assessing the risk of OSA (Berlin questionnaire and NoSAS score). The anthropometric measures - body mass index (BMI), neck circumference (NC), waist circumference (WC), waist-to-height ratios (WHtR), waist-hip ratio (WHR) and body shape index (BSI) - were performed in a standardized way with no access to the sleep data. A receiver operating characteristic curve analysis was performed, and the area under the curve (AUC) was calculated to evaluate the accuracy of the anthropometric measurements to detect OSA. A logistic regression analysis was performed combining the global anthropometric measures with other regional (cervical and/or abdominal) measures adjusting for the two other important risk factors for OSA: age and gender. We also compared the performance of the anthropometric measurements with the Berlin questionnaire and the NoSAS score. Results: During two years, 2,334 participants were initially recruited and 2,059 completed all evaluations. Overall, our sample comprised predominantly females (56%) and the mean age was 49 ± 8 years. The frequency of OSA was 32.3% and the percentage of men (58 vs. 37%) and age (51 ± 8 vs. 48 ± 8 years) were significantly higher in the OSA group compared to their counterparts, respectively. Approximately one third of our sample consisted of overweight or obese individuals. Participants with OSA had a higher frequency of overweight/obesity and higher values of anthropometric measures than subjects without OSA. All anthropometric measurements alone showed a reasonable ability to identify OSA (approximately AUC 0.700). There was a modest improvement in the accuracy to identify OSA after adjustment for sex and age, and the highest AUC was found for BMI (AUC=0.760 [95% CI: 0.739 - 0.781]), followed by WHtR (AUC=0.758 [95% CI: 0.737 - 0.780]), WC (AUC=0.753 [95% CI: 0.732 - 0.775]), NC (AUC=0.733 [95% CI: 0.711 - 0.755]), WHR (AUC=0.722 [95% CI: 0.699 - 0.745]) and BSI (AUC=0.680 [95% CI: 0.656 - 0.704]). No significant differences were observed in AUCs except for the lower value of BSI (p < 0.05 vs. other measurements). The combination of different anthropometric measurements did not improve the accuracy in discriminating OSA. In the comparisons of anthropometric measurements with the screening questionnaires, we did not observe significant differences in the performance of for age- and gender-adjusted BMI (AUC=0.748 [95% CI: 0.727 - 0.770]) compared to the NoSAS score (AUC=0.760 [95% CI: 0.739 - 0.781]). However, the Berlin questionnaire (AUC=0.666 [95% CI: 0.653 - 0.699]) had a lower performance than adjusted BMI and the NoSAS score (p < 0.05 for each comparison). Conclusions: Among several global and regional anthropometric measurements of adiposity, age- and gender-adjusted BMI had the best accuracy to detect OSA in a cohort of individuals not referred to the sleep study. The combination of regional adiposity measurements or the combination of these with BMI did not improve the ability to detect OSA. However, considering the AUC values for the anthropometric variables as well as the AUC of the available sleep questionnaires, these data underscore the need of additional tools to reduce the underdiagnosis of OSA
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Associação entre adiposidade e aterosclerose sistêmica / Association between adiposity and systemic atherosclerosis

Nishizawa, Aline 22 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A adiposidade tem sido associada à aterosclerose em vários estudos clínicos. No entanto, poucos estudos de autópsia tem investigado a relação entre adiposidade e aterosclerose sistêmica e os estudos existentes compararam medidas antropométricas e/ou gordura visceral com aterosclerose, porém não avaliaram a aterosclerose em vários sítios em um mesmo indivíduo, avaliando frequentemente apenas a aterosclerose nas artérias coronárias, utilizaram medidas aproximadas de estenose das artérias coronárias, os tamanhos das amostras foram pequenos e os indivíduos eram mais jovens ou de meia-idade. OBJETIVO: Investigar a associação entre adiposidade, mensurada através de medidas antropométricas e a massa de gordura visceral abdominal e torácica com a aterosclerose nas artérias aorta, coronárias, carótidas e cerebrais. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal em que foram avaliados 240 sujeitos com 30 anos ou mais. Foram coletados dados sociodemográficos, fatores de risco cardiovasculares, medidas antropométricas e massas de gorduras pericárdica e visceral abdominal. O grau de aterosclerose nas artérias aorta, carótidas, coronárias e cerebrais foi avaliado através de medidas morfométricas e o coração foi avaliado quanto à presença de infarto do miocárdio. Foi realizada avaliação da associação entre medidas antropométricas e massa de gordura visceral com a aterosclerose. RESULTADOS: A gordura pericárdica foi associada ao grau de aterosclerose da aorta (p = 0,03). As gorduras viscerais abdominal (p = 0,006) e total (p = 0,006) apresentaram associação com o número de placas nas artérias coronárias. A relação cintura-quadril (RCQ) foi associada ao grau de aterosclerose da artéria aorta (p = 0,005), índice de estenose das artérias coronárias (p = 0,03) e ao número de placas nas artérias coronárias (p = 0,04). CONCLUSÕES: Dentre as medidas antropométricas, a RCQ e as gorduras pericárdica, viscerais abdominal e total foram as mais correlacionadas com o grau de aterosclerose nas diferentes artérias / INTRODUCTION: Adiposity has been associated with atherosclerosis in several clinical studies. However, few autopsy studies have investigated the relationship between adiposity and systemic atherosclerosis and the previous studies compared anthropometric measurements and/or visceral fat with atherosclerosis, but they did not evaluate the atherosclerosis in several sites in the same individual, evaluating only atherosclerosis in coronary arteries, they used approximate stenosis measurements of the coronary arteries, the sample sizes were small and the individuals were younger and middle-aged. AIM: To investigate the association between adiposity, measured by anthropometric measurements and the weight of abdominal visceral and pericardial fat with atherosclerosis in the aorta, coronary, carotid and cerebral arteries. METHODS: This is a cross-sectional study which evaluated 240 subjects aged 30 or more. We collected demographic data, cardiovascular risk factors, anthropometric measurements and weight of pericardial and abdominal visceral fat. The degree of atherosclerosis in the aorta, carotid, coronary and cerebral arteries was evaluated by morphometric measurements and the heart was evaluated for the presence of myocardial infarction. The association between anthropometric measurements and weight of visceral fat with atherosclerosis was evaluated. RESULTS: Pericardial fat was associated with the degree of atherosclerosis of the aorta (p = 0.03). The abdominal (p=0.006) and overall (p=0.006) visceral fat were associated with the number of plaques in the coronary arteries. The waist-to-hip ratio (WHR) was associated with the degree of atherosclerosis of the aorta (p=0.005), stenosis index of the coronary arteries (p=0.03) and the number of plaques in the coronary arteries (p=0.04). CONCLUSIONS: WHR, pericardial, abdominal and total visceral fat were the measurement most correlated with the degree of atherosclerosis in different arteries
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Vitamina D em adolescentes: ingestão, nível sérico e associação com adiposidade e pressão arterial / Vitamin D in adolescents: dietary intake, serum levels and association with adiposity and blood pressure

Peters, Barbara Santarosa Emo 09 March 2009 (has links)
Introdução - Atualmente, vários estudos epidemiológicos têm se direcionado à população de adolescentes, devido aos seus hábitos alimentares que, quando inadequados, podem favorecer o aparecimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. A vitamina D é um nutriente de fundamental importância durante os diversos ciclos de vida, porém sua determinação é inadequada através dos questionários/recordatórios alimentares. Níveis séricos reduzidos de vitamina D estão relacionados à patogênese de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo - Objetivou-se investigar a ingestão e os níveis séricos de vitamina D em adolescentes saudáveis, assim como quais fatores influenciam a adequação da vitamina D e a associação entre o estado nutricional da vitamina D com a adiposidade e a pressão arterial. Métodos - Trata-se de estudo transversal, onde foram avaliados 205 adolescentes, sendo 106 meninos e 99 meninas, com média de idade de 18,25 (0,07). Avaliou-se a ingestão alimentar (diário alimentar de 3 dias), o estado nutricional (peso, altura, IMC, gordura corporal e massa magra pela bioimpedância elétrica), o nível de atividade física (questionário de atividade física, desenvolvido e validado para adolescentes), pressão arterial (de acordo com as recomendações das V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial) e marcadores bioquímicos (níveis séricos de calcidiol e calcitriol, cálcio sérico total, paratormônio sérico e adiponectina). Resultados - O nível sérico médio de calcidiol foi 29,2(0,8) ng/ml, e 62,1% dos adolescentes apresentaram insuficiência de vitamina D. A média de ingestão de cálcio e vitamina D foi de 682,2 (14,2) mg/dia e 3,1 (0,1) g/dia, respectivamente. Apenas 3,8% dos adolescentes ingeriram o recomendado para cálcio e nenhum adolescente apresentou ingestão próxima ao recomendado para vitamina D. Houve correlação positiva entre o consumo de produtos lácteos com a ingestão de cálcio e vitamina D (r=0,597 e r=0,561, respectivamente; p=0,000). Adolescentes que apresentavam o hábito de realizar o café da manhã apresentaram ingestão significativamente maior de cálcio, vitamina D e produtos lácteos do que aqueles adolescentes que não realizavam esta refeição. Quanto aos níveis de pressão arterial, 12,19% dos adolescentes apresentaram-na elevada. Não foi encontrada correlação significante entre a pressão arterial sistólica e diastólica com o calcidiol e o calcitriol. Tanto a pressão arterial sistólica quanto a diastólica apresentaram correlação positiva com a circunferência da cintura em ambos os sexos. A gordura corporal não apresentou correlação com os níveis séricos de calcidiol. Conclusões - A prevalência de insuficiência de vitamina D foi elevada nesta amostra de adolescentes. Não houve relação entre os níveis séricos de vitamina D e pressão arterial. A maioria dos adolescentes não ingere o recomendado para cálcio e vitamina D. E o hábito de realizar o café da manhã regularmente assim como a ingestão de produtos lácteos são importantes estratégias para aumentar a ingestão destes nutrientes. / Introduction - Several epidemiologic studies have been developed in adolescent population, due to alimentary habits that when inadequate can contribute to development of non-communicable chronic diseases in the adult life. The vitamin D status is of fundamental importance during life cycles. Reduced serum levels of vitamin D have been related to many non-communicable chronic diseases pathogenesis. Purpose - The purpose of this study was to evaluate the vitamin D intake and the serum 25(OH)D concentration in healthy adolescents, as well to investigate factors that could influence the vitamin D status, and the relationships between the nutritional status of vitamin D, adiposity and blood pressure. Methods - This is a cross-sectional study, including two hundred and five adolescents, 106 boys and 99 girls, mean age 18.25 (0.07) years old. Dietary intake (three-day dietary records), nutritional status (weight, height, BMI, fat mass and lean mass by bioelectrical impedance), physical activity (validated physical activity evaluation questionnaire for adolescents), blood pressure (in accordance with V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial recommendations), and biochemical markers (blood levels of calcidiol, calcitriol, serum total calcium, intact parathormone and adiponectin) was evaluated. Results - The mean serum of calcidiol was 29.2 (0.8) ng/ml, and the vitamin D insufficiency was observed in 62.1% of the adolescents. Mean dietary calcium and vitamin D intake was 682.2 (14.2) mg/day and 3.1 (0.1) g/day, respectively. Only 3.8% of adolescents met the daily adequate intake recommendation for calcium, and none of adolescents met the adequate intake recommendation for vitamin D. There was a positive correlation between dairy products and both calcium and vitamin D intake (r=0.597 e r=0.561, respectively; p=0.000). Adolescents who ate breakfast had a significant higher mean calcium, vitamin D and dairy products intake than adolescents who did not eat. Elevated blood pressure was observed in 12.19% of the adolescents. There were no correlations between systolic and diastolic blood pressure with calcidiol and calcitriol. A positive significant correlation was observed between waist circumference with systolic and diastolic blood pressure in both boys and in girls. There was no correlation between fat mass and blood levels of calcidiol. Conclusions - The prevalence of vitamin D insufficiency was elevated in this group of adolescents. No relationships between serum vitamin D levels and blood pressure were observed. The majority of adolescents were not consuming recommended levels of calcium and vitamin D. The regular breakfast habit and consumption of dairy products are important strategies in improving calcium and vitamin D intake in the diet.
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Comparação de métodos para estimativa de gordura corporal em escolares de 7 a 10 anos / Comparison of methods for estimating body fat in 7 to 10-year-old schoolchildren

Oliveira, Natália Sanchez 28 August 2014 (has links)
Introdução: A obesidade, determinada pelo acúmulo de gordura corporal (GC), apresenta prevalência elevada em crianças de todo o mundo e está relacionada ao risco de doenças crônicas não transmissíveis, portanto sua identificação precoce torna-se necessária. A GC pode ser identificada por métodos válidos, como a absortometria de Raios X de dupla energia (DEXA), além da bioimpedância elétrica (BIA) e das dobras cutâneas, sendo os dois últimos mais factíveis em estudos epidemiológicos. Existem outras medidas simples e de baixo custo, como o índice de massa corpórea (IMC) e o perímetro da cintura (PC), com uso na identificação de GC em crianças ainda não consolidado. Objetivo: Comparar métodos de aferição da GC, utilizando dados de um estudo transversal com escolares de 7 a 10 anos. Métodos: A amostra incluiu 217 escolares, com média de idade de 9,2 anos e desvio padrão (dp) de 1,0 ano. Foram tomadas medidas da estatura (cm), peso (kg), PC (cm), perímetro braquial (cm), dobras cutâneas tricipital, bicipital, subescapular e suprailíaca (mm) e resistência e reactância (ohms) pela BIA. Foi estimado o por cento GC pela BIA e calculados a soma de dobras cutâneas e os indicadores IMC, RCE (razão cintura/estatura) e AGB (área de gordura do braço). A análise estatística para a comparação dos métodos foi realizada utilizando diagramas de dispersão, o cálculo do coeficiente de correlação momento-produto de Pearson e a estratégia de Bland e Altman (1986), com reparametrização dos valores em escores z. Resultados: A comparação dos indicadores antropométricos (IMC, PC, RCE e AGB) com o por cento GC pela BIA e com a soma de dobras cutâneas evidenciou, no segundo caso, forte correlação linear (r>0,90) e concordância, com limites de concordância inferiores a 1 dp na relação entre IMC, PC ou AGB e a soma de dobras cutâneas. Os resultados sugerem que as medidas se situam no mesmo espaço de aferição, existindo a possibilidade de serem intercambiáveis na população estudada. Conclusão: Os resultados indicaram que IMC, PC, RCE e AGB podem ser utilizados na classificação de escolares de 7 a 10 anos segundo a GC. Entretanto, a RCE não foi melhor que o PC isolado e a AGB é uma medida de difícil interpretação. Assim, sugere-se especialmente o uso do IMC ou do PC, considerando que ambos são semelhantes ao classificar crianças e apresentam como vantagens a facilidade de obtenção, inocuidade e baixo custo. / Introduction: Obesity, determined by the accumulation of body fat (BF), is highly prevalent in children worldwide and is related to an increased risk of chronic diseases; therefore, early detection is necessary. The assessment of BF may be performed by valid methods, such as dual-energy x-ray absorptiometry (DEXA), and also using bioelectrical impedance (BIA) or skinfold thicknesses, being the last two techniques more feasible in epidemiological studies. Some measures are simpler and have low cost, including body mass index (BMI) and waist circumference (WC), but their use for BF detection in children is not yet consolidated. Objective: To compare methods to assess BF, using data from a cross-sectional study with 7 to 10-year-old schoolchildren. Methods: The sample included 217 children with an average age of 9.2 years and standard deviation (SD) of 1 year. Measurements obtained were height (cm), weight (kg), WC (cm), arm circumference (cm), triceps, biceps, subscapular, and suprailiac skinfolds (mm), and resistance and reactance from BIA (ohms). We estimated the per cent BF from BIA and calculated the sum of four skinfolds and the BMI, waist-to-height ratio (WHtR) and the arm fat area (AFA). Statistical analysis for the comparison of methods used scatter plots, Pearson moment-product correlation coefficients and the strategy proposed by Bland and Altman (1986), changing the metrics of the variables\' values to z scores. Results: The comparison of anthropometric indicators (BMI, WC, WHtR, and AFA) with the per cent BF from BIA and the sum of skinfolds revealed, in the latter case, a strong linear relationship (r>0.90) and agreement, with limits of agreement under 1SD between BMI, WC or AFA and the sum of skinfolds. These results suggest that it is possible that they are interchangeable in the population studied. Conclusion: Our results indicated that BMI, WC, WHtR, and AFA can be used for the classification of children according to BF. However, WHtR did not perform better than the WC alone, and the AFA is a measure difficult to interpret. Thus, we suggest preferably the use of BMI or WC, considering their similarity in children classification according to BF and that these are simple, harmless and low cost measurements.
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L’impact de l’inhibition de la iNOS et de la kininase I dans les effets délétères du récepteur B1 des kinines dans le diabète de type 2

Haddad, Youssef 04 1900 (has links)
No description available.
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Associação entre adiposidade e aterosclerose sistêmica / Association between adiposity and systemic atherosclerosis

Aline Nishizawa 22 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A adiposidade tem sido associada à aterosclerose em vários estudos clínicos. No entanto, poucos estudos de autópsia tem investigado a relação entre adiposidade e aterosclerose sistêmica e os estudos existentes compararam medidas antropométricas e/ou gordura visceral com aterosclerose, porém não avaliaram a aterosclerose em vários sítios em um mesmo indivíduo, avaliando frequentemente apenas a aterosclerose nas artérias coronárias, utilizaram medidas aproximadas de estenose das artérias coronárias, os tamanhos das amostras foram pequenos e os indivíduos eram mais jovens ou de meia-idade. OBJETIVO: Investigar a associação entre adiposidade, mensurada através de medidas antropométricas e a massa de gordura visceral abdominal e torácica com a aterosclerose nas artérias aorta, coronárias, carótidas e cerebrais. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal em que foram avaliados 240 sujeitos com 30 anos ou mais. Foram coletados dados sociodemográficos, fatores de risco cardiovasculares, medidas antropométricas e massas de gorduras pericárdica e visceral abdominal. O grau de aterosclerose nas artérias aorta, carótidas, coronárias e cerebrais foi avaliado através de medidas morfométricas e o coração foi avaliado quanto à presença de infarto do miocárdio. Foi realizada avaliação da associação entre medidas antropométricas e massa de gordura visceral com a aterosclerose. RESULTADOS: A gordura pericárdica foi associada ao grau de aterosclerose da aorta (p = 0,03). As gorduras viscerais abdominal (p = 0,006) e total (p = 0,006) apresentaram associação com o número de placas nas artérias coronárias. A relação cintura-quadril (RCQ) foi associada ao grau de aterosclerose da artéria aorta (p = 0,005), índice de estenose das artérias coronárias (p = 0,03) e ao número de placas nas artérias coronárias (p = 0,04). CONCLUSÕES: Dentre as medidas antropométricas, a RCQ e as gorduras pericárdica, viscerais abdominal e total foram as mais correlacionadas com o grau de aterosclerose nas diferentes artérias / INTRODUCTION: Adiposity has been associated with atherosclerosis in several clinical studies. However, few autopsy studies have investigated the relationship between adiposity and systemic atherosclerosis and the previous studies compared anthropometric measurements and/or visceral fat with atherosclerosis, but they did not evaluate the atherosclerosis in several sites in the same individual, evaluating only atherosclerosis in coronary arteries, they used approximate stenosis measurements of the coronary arteries, the sample sizes were small and the individuals were younger and middle-aged. AIM: To investigate the association between adiposity, measured by anthropometric measurements and the weight of abdominal visceral and pericardial fat with atherosclerosis in the aorta, coronary, carotid and cerebral arteries. METHODS: This is a cross-sectional study which evaluated 240 subjects aged 30 or more. We collected demographic data, cardiovascular risk factors, anthropometric measurements and weight of pericardial and abdominal visceral fat. The degree of atherosclerosis in the aorta, carotid, coronary and cerebral arteries was evaluated by morphometric measurements and the heart was evaluated for the presence of myocardial infarction. The association between anthropometric measurements and weight of visceral fat with atherosclerosis was evaluated. RESULTS: Pericardial fat was associated with the degree of atherosclerosis of the aorta (p = 0.03). The abdominal (p=0.006) and overall (p=0.006) visceral fat were associated with the number of plaques in the coronary arteries. The waist-to-hip ratio (WHR) was associated with the degree of atherosclerosis of the aorta (p=0.005), stenosis index of the coronary arteries (p=0.03) and the number of plaques in the coronary arteries (p=0.04). CONCLUSIONS: WHR, pericardial, abdominal and total visceral fat were the measurement most correlated with the degree of atherosclerosis in different arteries
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mTORC1 é um importante mediador do aumento de adiponectina sérica e do metabolismo de BCAA no tecido adiposo induzido pela rosiglitazona. / mTORC1 is an important mediator of the increase in serum adiponectin and BCAA metabolism in adipose tissue induced by rosiglitazone.

Andrade, Maynara Lucca 11 June 2019 (has links)
As tiazolidinedionas (TZDs), ligantes sintéticos dos receptores nucleares PPAR&gamma;, têm sido amplamente utilizadas no tratamento da resistência à insulina, dislipidemias e síndrome metabólica. Estas drogas melhoram a homeostase da glicose promovendo redistribuição de gordura dos estoques viscerais para o subcutâneos, aumento da secreção de adiponectina, redução da lipemia, lipotoxicidade e da inflamação do tecido adiposo. Um estudo recente mostrou que o tratamento de ratos com a TZD rosiglitazona (RSG) induz um aumento na atividade dos complexos 1 e 2 da mTOR, que desempenham função importante no controle do metabolismo lipídico, adiposidade e função endócrina do tecido adiposo. Assim, o presente estudo teve como objetivo central elucidar o envolvimento especificamente do complexo 1 da mTOR de adipócitos nas alterações morfológicas, metabólicas e secretórias do tecido adiposo branco e marrom induzidas pela ativação farmacológica de PPAR&gamma; em camundongos. Para isto, camundongos com deleção de raptor (mTORC1) exclusivamente em adipócitos alimentados com dieta hiperlipídica foram tratados ou não com RSG (30 mg/kg/dia) por 8 semanas. Nossos dados mostraram que tanto o mTORC1 quanto o agonista de PPAR&gamma; são importantes reguladores da adiposidade, onde observamos que a deleção genética de mTORC1 em adipócitos conteve o aumento de adiposidade. Além disso, RSG mostrou-se eficente em reduzir a massa dos depósitos viscerais retroperitoneal a epididimal sem alterar o depósito subcutâneo inguinal. RSG aumentou significativamente a massa do tecido adiposo marrom, efeito esse que foi completamente abolido pela deficiência do complexo 1 da mTOR. Deficiência de mTORC1 em adipócitos promoveu aumento no conteúdo de UCP1 (expressão gênica e proteica), efeito este que não foi alterado pelo tratamento com RSG. Outros efeitos de RSG mostraram-se dependentes de mTORC1 como o aumento de frequência de adipócitos de menor área, aumento dos níveis de adiponectina e redução dos níveis de BCAA séricos, além da expressão gênica de CD36 e PEPCK, lipídeos mitocondriais como a cardiolipina e fosfatidiletanolamina e mediadores lipídicos como as ceramidas de cadeia longa no tecido adiposo branco. Por outro lado encontramos efeitos de RSG independentes de mTORC1, como a redução nos níveis séricos de TAG, redução de expressão gênica de fatores inflamatórios, tais como IL1 e TNF, NLRP3, DUSP6, além de PGC1 e FAS, insulina plasmática, melhora na homeostase glicêmica. Concluímos assim que mTORC1 em adipócitos é importante mediador de ações de agonista de PPAR&gamma;. / Thiazolidinediones (TZDs), synthetic ligands of nuclear receptors PPAR&gamma;, have been widely used in the treatment of insulin resistance, dyslipidemia and metabolic syndrome. These drugs improve glucose homeostasis by promoting redistribution of fat from visceral to subcutaneous depots, increasing adiponectin secretion, reducing lipemia, lipotoxicity, and inflammation of adipose tissue. A recent study showed that the treatment of rats with TZD rosiglitazone (RSG) induces an increase in the activity of mTOR complexes 1 and 2, which play an important role in the control of lipid metabolism, adiposity and endocrine function of adipose tissue. Thus, we investigated herein the specific involvement of adipocyte mTOR complex 1 in the morphological, metabolic and secretory alterations of white and brown adipose tissue induced by pharmacological activation of PPAR&gamma; in mice. For this, mice with raptor deletion (mTORC1) exclusively in adipocytes and littermate controls were fed a hyperlipidic diet and treated or not with RSG (30 mg/ kg/ day) for 8 weeks. Our data showed that both mTORC1 and PPAR&gamma; agonist are important adiposity regulators, where we observed that the genetic deletion of mTORC1 in adipocytes prevented the increase in adiposity. In addition, RSG was effective in reducing the masses of visceral fat depots retroperitoneal and epididymal without altering the mass of the subcutaneous fat depot inguinal. RSG induced an expressive increase in brown adipose tissue mass, such, an effect that was blocked by mTOR 1 complex deficiency. mTORC1 ablation in adipocytes increased UCP1 content (gene and protein expression). Interesting, RSG lost its ability to reduce the percentage of smaller adipocytes, to increase serum levels of adiponectin and reduce those of BCAA, as well as to increase mRNA levels of CD36 and PEPCK, mitochondrial lipids such as cardiolipin and phosphatidylethanolamine, lipid mediators as long chain ceramides in white adipose tissue. Other effects of RSG such as reducing serum TAG and insulin levels, adipose tissue inflammation, such as IL1 and TNF, and improving glucose homeostasis were not affected by mTOR complex 1 deficiency. We conclude thus that mTORC1 is important mediator of some actions of PPAR&gamma; agonism.
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Adipositas im Kindes- und Jugendalter: Charakterisierung eines Therapiekollektivs und Prädiktoren für den Therapieerfolg / Obesity in Childhood and Youth: Characterization of a Colletive of Patients and Predictors for a successful Therapy

König, Tatjana Tamara 15 February 2012 (has links)
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ADIPOSITY AND CORONARY HEART DISEASE RISK FACTORS IN INDIVIDUALS WITH SPINAL CORD INJURY: RELATIONSHIPS WITH ACTIVITIES OF DAILY LIVING, SECONDARY COMPLICATIONS, AND SUBJECTIVE WELL-BEING

Hetz, SAMUEL 28 May 2009 (has links)
The purpose of this thesis was to examine coronary heart disease (CHD) risk factors and secondary complications in individuals with spinal cord injury (SCI). In particular, this thesis was organized around the central theme of adiposity, which is a prevalent complication following SCI. Study 1 focused on understanding the relationships between activities of daily living (ADL) and CHD risk factors including central adiposity, lipoproteins, and triglycerides. Using generalized linear models, while controlling for pertinent covariates such as sex, age, and leisure time physical activity (LTPA), it was found that Mobility ADL (wheeling and transferring) were negatively associated with total and LDL-cholesterol. Study 2 examined whether individuals who considered themselves to be overweight subsequently had less favourable subjective well-being, and were more likely to report specific secondary complications than individuals who did not consider themselves to be overweight. Logistic regression analysis and partial correlations controlling for pertinent covariates such as sex, age, and injury severity, revealed that individuals who considered themselves to be overweight reported greater pain, depression, overuse injuries, and fatigue, and less satisfaction with life than individuals who did not consider themselves to be overweight. In summary, the findings suggest that a) participation in specific types of ADL (i.e. Mobility ADL) are associated with a lower CHD risk and should be further explored and that b) elevated perceived adiposity is associated with specific secondary complications and lower subjective well-being. Overall thesis findings support the overwhelming evidence of the benefits of daily physical activity and maintaining a healthy bodyweight in the SCI population. / Thesis (Master, Kinesiology & Health Studies) -- Queen's University, 2009-05-28 11:40:32.574

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