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Avaliação do estado de conservação de duas espécies de Aegla Leach (Crustacea: Decapoda: Aeglidae) endêmicas do sul do BrasilGomes, Kelly Martinez January 2012 (has links)
A degradação ambiental dos ecossistemas aquáticos é uma das consequências do desenvolvimento humano desordenado, colocando em risco a fauna e flora desses ambientes. Os crustáceos Aegla violacea e Aegla obstipa estão inseridas na porção leste da região hidrográfica do Guaíba, onde a agricultura é bastante expressiva. Essas áreas sofrem com as interferências humanas relacionadas à contaminação da água por agroquímicos e resíduos orgânicos, especialmente por dejetos de animais jogados nos rios, erosão e o assoreamento. Os objetivos deste estudo são: conhecer a distribuição dos eglídeos na região hidrográfica do Guaíba, estimar o tamanho de uma subpopulação para cada espécie, e avaliar as informações populacionais conforme os critérios da “International Union for Conservation of Nature” (IUCN). Para as coletas de distribuição utilizaram-se redes do tipo puçá, bem como para as amostragens populacionais, visitando os locais de possível ocorrência dos eglídeos. A partir destas informações, selecionou-se uma área para o desenvolvimento do estudo populacional para cada espécie. As amostragens foram no total de seis, realizadas de abril-novembro de 2011, utilizando a estimativa de Petersen para as populações fechadas. Para manter as premissas do método fecharam-se as extremidades do curso d’água com redes de malha fina e padronizou-se o esforço amostral. Assim, dividiu-se o curso d’água em subáreas de 5m de extensão e empregou-se o esforço de coleta de duas pessoas/subárea durante 10 minutos. Os eglídeos capturados foram sexados e tiveram o cefalotórax medido com auxílio de um paquímetro digital. Para as marcas utilizou-se o esmalte Colorama® única camada e secagem rápida. Com as informações de distribuição verificou-se que as duas espécies estão restritas as nascentes dos rios. Aegla violacea ocorre em oito locais para os afluentes do Arroio do Ribeiro, com drenagem para a bacia hidrográfica do Lago Guaíba e um ponto para o Rio Grande, com drenagem para a bacia do Baixo Jacuí. Para Aegla obstipa esta limita-se aos afluentes do Arroio dos Ratos, pertencente a bacia do Baixo Jacuí. Esses registros puderam ser comparados com os dados da Coleção Zoológica de Crustáceos da UFRGS e apontaram a diminuição na extensão de ocorrência para ambas as espécies, incluindo o desaparecimento de A. obstipa para a localidade-tipo. Durante a estimativa populacional foram amostrados 2.642 indivíduos, sendo 1.655 indivíduos pertencentes a A. obstipa. A presença dos juvenis foi observada ao longo de todas as amostragens para as duas espécies, e em alguns meses compuseram a porção mais representativa da população, ultrapassando 50%. A densidade de indivíduos estimada para a subpopulação de A. violacea oscilou ao longo dos meses apresentando 2,79-7,92 ind/m² para os adultos e 1,97-5,79 para somente os adultos maduros. Para A. obstipa a densidade total foi de 0,92-6,15 ind/m² adultos e 0,28-5,83 somente para os adultos maduros. A área total do curso d’água estudado para A. violacea compreende 3.400m², e o tamanho da subpopulação estimada foi de 13.200 indivíduos maduros. A população desta espécie foi superestimada em 115.515 indivíduos maduros, para a área total de ocorrência. Para A. obstipa a subpopulação estimada foi 24.000 indivíduos maduros em uma área de 11.400m², enquanto que para a área total de ocorrência a população foi superestimada para 105.769 indivíduos maduros. Os aspectos populacionais das duas espécies apresentam-se bem estruturados, assim permitindo avaliá-las na categoria de não ameaça como “Near Threatened” (NT) para a avaliação da subpopulação e “Least Concern” (LC) para a população total. No entanto, A. violacea e A. obstipa estão situadas nas nascentes dos rios, configurando uma distribuição fragmentada, assim utilizando o critério B1 para avaliação. O subitem “a” desse é representado por quatro “locations” sob as ameaças potenciais, como a agricultura, a pecuária, o uso de agroquímicos, a urbanização e o plantio de árvores exóticas para ambas as espécies. O subitem “b” (iii,iv) foi utilizado para a perda de habitat e a diminuição na extensão de ocorrência, bem como o declínio na qualidade do hábitat, permitindo avaliá-las como “Em Perigo” (EN) sob o critério B1 ab(iii,iv) para ambas as espécies.
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Aspectos do comportamento reprodutivo de Aegla platensis Schimitt, em condições de cultivo (Crustacea, Anomura, Aeglidae)Almerão, Maurício Pereira January 2005 (has links)
Os eglídeos constituem o único grupo de anomuros que ocorrem em águas continentais, na região subtropical e temperada da América do Sul. Com o objetivo de obter informações sobre o comportamento reprodutivo desse grupo, machos e fêmeas de Aegla platensis foram coletados no Arroio do Mineiro, na bacia hidrográfica do rio Gravataí, no município de Taquara, localidade da Fazenda Fialho, RS (29° 46 S - 50° 53 W) e trazidos para o laboratório para aclimatação e posterior observação. Na sala de cultivo do laboratório de crustáceos da UFRGS, os animais foram mantidos, observados e filmados durante seis meses ad libitum. Foram montados três experimentos (experimentos 1, 2 e 3), com casais, trincas (um macho e duas fêmeas) e quartetos (um macho e três fêmeas), respectivamente. A partir dos protocolos de observações diárias dos experimentos e das filmagens, as atividades dos animais, o comportamento reprodutivo e a influência da maturidade fisiológica das fêmeas no comportamento reprodutivo foram descritos e analisados. Ao longo das observações os animais exibiram atos de inatividade e atividades de rotina. Tanto os machos quanto as fêmeas alternaram períodos de atividade, nos quais basicamente alimentaram-se e limparam-se, com períodos de letargia, nos quais estavam escondidos. O número e a maturidade fisiológica das fêmeas nos experimentos influenciaram as atividades dos animais. Fêmeas maduras em um mesmo aquário com fêmeas imaturas (experimento 2) apresentaram uma maior atividade, podendo ser explicada por competição por comida. Com três fêmeas em um mesmo aquário (experimento3), os machos aumentam suas atividades. Talvez os machos, com o aumento do número de fêmeas precisem sair dos abrigos ou do estado de letargia para “controlar” o ambiente. O comportamento reprodutivo da espécie foi descrito em três diferentes fases: fase pré-copulatória, fase copulatória e fase pós-copulatória. A fase pré-copulatória foi caracterizada pela exibição dos atos de agarrar e cortejar exibidos pelos machos. Verificou-se uma tendência, ao longo dos experimentos, com o aumento do número de fêmeas, de um aumento na exibição do ato de agarrar, e conseqüente diminuição da corte, sugerindo que o ato de agarrar está relacionado com o reconhecimento das fêmeas e de seus diferentes estágios de maturação das gônadas. Durante a fase copulatória, evidências indicam que o quinto par de pereiópodos pode ser o apêndice responsável pela produção e transferência desse pacote de espermatozóides. Após a cópula, o macho permanece próximo à fêmea, para que essa dar início à fertilização e posterior fixação dos ovos aos pleópodos. O comportamento reprodutivo de A. platensis caracteriza-se por uma fase précopulatória diretamente relacionada à maturidade fisiológica das fêmeas, mediada por atos agonísticos (agarrar) ou atos ritualizados (cortejar), além de uma fase copulatória envolvendo fêmeas em estágio de inter-muda, que também são encontradas em outros grupos de crustáceos decápodos. Algumas dessas características podem ser identificadas em outros anomuros até então estudados, mas o fato novo dentro do grupo é que a espécie não possui espermatóforos produzidos nos vasos deferentes.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SCBoos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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EVOLUÇÃO DO GENE MITOCONDRIAL COI EM AEGLIDAE (CRUSTACEA, ANOMURA) E IMPLICAÇÕES PARA DNA BARCODING / EVOLUTION OF THE MITOCHONDRIAL GENE COI IN AEGLIDAE (CRUSTACEA, ANOMURA) AND IMPLICATIONS FOR DNA BARCODINGFreitas, Thaís Kaus de 10 April 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The mitochondrial gene COI is widely used as a molecular marker, and the region used for DNA barcoding is getting more and more popular to species delimitation and identification. However, the evolution patterns can vary along the genes depending on factors as the gene position in genome and taxonomic group, among others. Using one unique delimited region for all groups may not be suitable to a certain targeted taxon, or to answer its evolutionary questions. We examined the patterns of COI intra- and interspecific nucleotide divergence for aeglid crustaceans and we found highly variable divergence profiles along the COI gene; a possible evolutionary pattern for the Jerry-Pat region; lacking of evolutionary pressures by concentrated divergence; intra- and interspecific divergence levels overlap, but no overlapping in substitution profiles along the gene; a putative new COI region to access the total COI diversity in aeglids. We conclude that the barcoding region does not accurately reflect the evolution of the gene COI in aeglids. / O gene mitocondrial COI é amplamente utilizado como marcador molecular, sendo a região de DNA barcoding cada vez mais popular para delimitação e identificação de espécies. No entanto, os padrões de evolução variam ao longo dos genes dependendo de fatores como posição do gene no genoma, grupo taxonômico, entre outros. O uso de uma única região delimitada para qualquer grupo pode não ser adequado para o táxon de interesse ou para responder suas questões evolutivas. Nós examinamos os padrões de divergência nucleotídica intra e interespecíficas no gene COI de crustáceos eglídeos e obtivemos: perfis de divergência altamente variáveis ao longo de todo COI; possível padrão de evolução na região de Jerry-Pat; ausência de pressões evolutivas por divergência concentrada; sobreposição de níveis de divergência intraespecífica e com interespecífica, mas sem sobreposição dos perfis de substituição ao longo do gene; sugestão de nova região para acessar a diversidade total de COI em eglídeos. Concluímos que a região de barcoding não reflete acuradamente a evolução do gene mitocondrial COI em eglídeos.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SCBoos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SCBoos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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GENÉTICA DE POPULAÇÕES DE Aegla longirostri (CRUSTACEA, DECAPODA, ANOMURA) DA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL / POPULATION GENETICS OF Aegla longirostri (CRUSTACEA, DECAPODA, ANOMURA) OF THE CENTRAL REGION OF THE RIO GRANDE DO SUL STATEBuchmann, Darine 31 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Aeglidae are Decapoda crustaceans endemic from the neotropical region of South
America. They are the only anomuran family entirely restricted to freshwater, occurring
mainly in streams. Requirement for well conserved habitat has restricted the populations to
springs, as an effect of the constant degradation of continental aquatic ecosystems. In the
central region of Rio Grande do Sul state, the species Aegla longirostri, besides suffering the
effects of habitat fragmentation, is subjected to a mountainous geographic barrier, which has
been separating the basins of River Guaíba and River Uruguay for about 11 my.
Microsatellite loci are molecular markers with high levels of heterozigosity which have been
widely used in population genetics studies. Microsatellite markers previously isolated from A.
longirostri genome were characterized and the levels of heterozigosity and allelic diversity
were calculated for each locus. A total of seven polymorphic microsatellite loci were used to
verify genetic variability among four different populations from central region of Rio Grande
do Sul state concerned the two basins described above. Results show a great genetic
differentiation among all populations and not only between populations isolated by the
geographic barrier. Factors as lack of larval stage and low dispersion capacity are possibly
contributing to such differentiation level. Anthropic actions, resulting in alteration of aquatic
environments, can also be a more recent factor contributing to the genetic diversity among
the populations studied, since aeglids are very strict in relation to the water quality. / Os aeglídeos são crustáceos decápodos endêmicos da região Neotropical da América do
Sul. São os únicos anomuros de água doce, habitantes principalmente de cursos d água. A
exigência por um habitat conservado tem restringido as populações de Aegla às nascentes,
como efeito da constante degradação ambiental dos ecossistemas aquáticos continentais.
Na região central do estado do Rio Grande do Sul destacamos a ocorrência de populações
de Aegla longirostri, que além dos efeitos de fragmentação de habitat, estão expostas a uma
barreira geográfica de formação montanhosa, que há cerca de 11 milhões de anos separa
as bacias dos Rios Uruguai e Guaíba. Locos de microssatélites são marcadores que
apresentam altos níveis de heterozigosidade e têm sido amplamente utilizados em estudos
de genética de populações. Marcadores microssatélites previamente isolados do genoma de
A. longirostri foram caracterizados determinando-se os níveis de heterozigosidade e a
diversidade alélica para cada loco. Dos oito locos de microssatélites analisados, sete se
mostraram polimórficos e foram empregados em indivíduos de quatro diferentes populações
da região central do estado do Rio Grande do Sul para analisar a variabilidade genética
entre as populações de A. longirostri em ambas as bacias. Os resultados mostram uma
grande diferenciação genética entre todas as populações e não somente entre as
populações isoladas pela barreira geográfica. Possivelmente, fatores como ausência de fase
larval durante o desenvolvimento destes crustáceos, aliada a uma baixa capacidade de
dispersão, podem estar contribuindo para esta diferenciação. A ação antrópica, resultando
em degradação do ambiente aquático, também pode ser um fator recente a contribuir para a
diferenciação genética entre as populações estudadas, visto que os aeglídeos são bem
exigentes em relação à qualidade da água onde vivem.
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APORTE E FRAGMENTAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM RIACHO NEOTROPICAL / INPUT AND FRAGMENTATION OF ORGANIC MATTER IN A NEOTROPICAL STREAMCogo, Gláucia Bolzan 24 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this study was to determine the plant alloctonous material input and its processing by shredders in the Caranguejo Creek, a first order Neotropical stream. In order to do so, three experiments were performed. To verify the plant alloctonous material input, five suspended and ten lateral leaf-collectors were installed in the study area. Two samplings were made each season of the year, with a total of approximately 15 sampling days for each season. Input was higher in the suspended collectors than in the lateral ones. There was no difference in input amongst the seasons, and the annual input was of 1.254 g.m-2.year-1. Leaves were the most abundant material, comprising 61,38% of the sample, followed by twigs (29,15%) and others (9,46%). To evaluate the role of decapod crustaceans in shredding, channels containing litter bags of Ficus luschnathiana leaves were placed within the creek. Two types of channels were used, one allowing the decapods to access the leaves, and the other preventing it. Both types had the litter bags accessible to other invertebrates that integrated the stream community. The leave s decomposition rate was faster in the presence of decapods, indicating their potential as shredders. Besides accelerating the decomposition rates, the presence of decapods altered the community composition and density of individuals associated with the litter bags. The density of the macroinvertebrates was higher in the absence of decapods. The most representative functional feeding group were the collectors. The typical shredders were represented by the families Gripopterygidae e Sericostomatidae, comprising 4% of the total. The decapods species found in the study area are the anomuran Aegla longirostri, in higher densities, and the crayfish Parastacus pilimanus. In order to verify the percentage of alloctonous leaves that A. longirostri is capable of processing, an experiment was conducted in the laboratory. Leaves of different species, collected in the creek, were offered to the individuals, and its consume recorded. There was no difference in leaf consumption between adults (males and females), but there was a difference among these and the juveniles. Adults consumed a mean of 0,0175 (± 0,005)g of leaves per day, and the juveniles consumed 0,010 (± 0,002)g/day. With the data concerning leaf input, the daily leaf consumption rates and the information on the density of the aeglids, at the study site, it was possible to estimate that this population of A. longirostri is able to process approximately 6,14% of the leaves that fall in the creek. These results show that Caranguejo Creek is a location that receives many types of vegetal organic matter, through input from the riparian vegetation, that will be consumed by the aquatic community. Besides, the area possesses low abundance of insect shredders, and therefore the decapod crustaceans present a highlighted importance as shredders. / Este estudo tem como objetivo determinar o aporte de material alóctone vegetal e o seu processamento por fragmentadores na Sanga do Caranguejo, um riacho neotropical de primeira ordem. Para tanto foram realizados três experimentos. Para verificar o aporte de material alóctone vegetal foram instalados na área de estudo 5 coletores suspensos e 10 coletores laterais. Foram realizadas duas coletas por estação do ano, totalizando aproximadamente 15 dias por estação. O aporte foi maior nos coletores suspensos do que nos coletores laterais. Não houve diferença no aporte entre as estações do ano e o aporte anual foi de 1,254 g.m-2.ano-1. As folhas foram o material mais abundante com cerca de 61,38%, seguido pelos galhos (29,15%) e outros (9,46%). Para analisar a importância de crustáceos decápodos na fragmentação, foram colocados no riacho canais com sacos de detritos de Ficus luschnathiana. Havia dois tipos de canais, um que permitia o acesso dos decápodos às folhas e outro que restringia o seu acesso, mas ambos permitiam o acesso de outros macroinvertebrados presentes na comunidade aquática do local. A taxa de decomposição das folhas foi mais rápida na presença dos decápodos, indicando o potencial deste grupo como fragmentador. Além de acelerar a taxa de decomposição a presença dos decápodos alterou a comunidade e a densidade de indivíduos associados aos sacos de detritos. A densidade de indivíduos foi maior na ausência dos decápodos. O grupo trófico funcional mais representativo foi o dos coletores, os tipicamente fragmentadores foram representados pelas famílias Gripopterygidae e Sericostomatidae, representando 4% do total. As espécies de decápodos encontrados na área de estudo são o anomuro Aegla longirostri, em maior densidade, e o lagostim Parastacus pilimanus. Para verificar a porcentagem de folhas alóctone que A. longirostri é capaz de processar foi realizado um experimento em laboratório. Folhas de diferentes espécies, coletadas no riacho, foram oferecidas aos indivíduos e o seu consumo foi registrado. Não houve diferença no consumo de folhas entre os adultos (machos e fêmeas), mas houve diferença entre estes e os juvenis. Os adultos consumiram em média 0,0175 (± 0,005) gramas de folhas por dia e os juvenis 0,010 (± 0,002). A partir dos dados de aporte de folhas, o consumo diário de folhas e os dados sobre a densidade de eglídeos no local de estudo, foi possível estimar que a população de A. longirostri pode processar aproximadamente 6,14% das folhas que caem no riacho. Esses resultados indicam que a Sanga do Caranguejo é um local que, através da vegetação ripária, recebe diferentes materiais vegetais que serão utilizados pela comunidade aquática, além disso, possui reduzida abundância de insetos fragmentadores e tem como principais fragmentadores os crustáceos decápodos.
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Estrutura populacional, crescimento somático e alométrico, biologia reprodutiva e estimativa do tamanho populacional de Aegla perobae Hebling & Rodrigues, 1977 do município de São Pedro, estado de São Paulo / Population structure, somatic and allometric growth, reproductive biology and population size estimation of Aegla perobae Hebling & Rodrigues, 1977 in São Pedro, São Paulo stateTakano, Bruno Fernandes 02 September 2011 (has links)
Os eglídeos são endêmicos da região Neotropical da América do Sul. São animais exclusivos de água doce, ocorrendo principalmente sob rochas, no folhiço ou mesmo enterrados na areia (Burns, 1972; Rodrigues & Hebling, 1978; Swiech-Ayoub & Masunari, 2001a) em lagos, rios de correnteza, arroios e até mesmo rios de caverna. Os eglídeos são considerados importantes elos na cadeia alimentar de ambientes límnicos agindo como predadores de larvas aquáticas (Magni & Py-Daniel, 1989) e como presas de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos (Arenas, 1976; Melo, 1990; Pardini, 1998). Os objetivos dessa dissertação foram realizar um amplo estudo sobre a biologia de Aegla perobae com ênfase na estrutura e dinâmica populacional, crescimento alométrico, biologia reprodutiva e, finalmente, avaliação do grau do risco de extinção com base em estimativas do tamanho populacional e locais de ocorrência. No capítulo 1 são caracterizados aspectos populacionais relacionados a variáveis ambientais e determinadas curvas de crescimento somático de machos e fêmeas. No capítulo 2 foram realizadas análises de regressão linear para determinação do estado de alometria e maturidade morfométrica de machos e fêmeas. Foram identificados quatro morfotipos após a muda da puberdade dos machos adultos e ficou evidente que apenas dois desses morfotipos participam ativamente da reprodução. No capítulo 3 são avaliadas características reprodutivas das fêmeas de A. perobae com base no período reprodutivo, fecundidade e relação com fatores abióticos. No capítulo 4 é estimado o tamanho populacional e examinados os locais de ocorrência de eglídeos próximos à região da cuesta de São Pedro para determinação do grau do risco de extinção. Segundo avaliação baseada em critérios da IUCN (2001) somada a dados biológicos analisados nessa dissertação, conclui-se que a população de A. perobae do município de São Pedro e região encontra-se na categoria de criticamente em perigo de extinção e necessita de especial atenção para sua preservação. / Aeglids are endemic to the neotropical South America. They are restricted to freshwaters, mainly occurring under rocks and fragmented leaves or buried in the sand (Burns, 1972; Rodrigues & Hebling, 1978; Swiech-Ayoub & Masunari 2001a) in lakes, rivers, streams and even rivers running into caves. The aeglids are important links in the food chain of freshwater environments acting as predators of aquatic larvae (Magni & Py-Daniel, 1989) and as prey by fish, amphibians, reptiles, birds and mammals (Arenas, 1976; Melo, 1990; Pardini, 1998). The aim of this study was to investigate the biology of Aegla perobae with emphasis on structure and population dynamics, allometric growth and reproductive biology to finally classify the risk of extinction this specie based on estimative of population size and your occurrence locations. In chapter 1 we discuss aspects related to population and environmental variables, and it is determined the somatic growth of males and females. In chapter 2 were performed linear regression analysis to determine the state of allometry and morphometric maturity of male and female. We identified four morphotypes after the puberty molt in adults males and it was evident that only two of these morphotypes participate actively of reproduction. In Chapter 3 we evaluated the reproductive traits of A. perobae females based on the reproductive period, fecundity and the relationship of reproductive females abundance with environmental factors. In chapter 4 the population size is estimated and the sites of occurrence of aeglids near the region of São Pedro are examined to determine the degree of risk of extinction of A. perobae. According to evaluation based on IUCN criteria (2001), added to biological data analyzed in this study, we concluded that the population of A. perobae of the county of São Pedro is critically endangered and requires special attention for its preservation.
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Estrutura populacional, crescimento somático e alométrico, biologia reprodutiva e estimativa do tamanho populacional de Aegla perobae Hebling & Rodrigues, 1977 do município de São Pedro, estado de São Paulo / Population structure, somatic and allometric growth, reproductive biology and population size estimation of Aegla perobae Hebling & Rodrigues, 1977 in São Pedro, São Paulo stateBruno Fernandes Takano 02 September 2011 (has links)
Os eglídeos são endêmicos da região Neotropical da América do Sul. São animais exclusivos de água doce, ocorrendo principalmente sob rochas, no folhiço ou mesmo enterrados na areia (Burns, 1972; Rodrigues & Hebling, 1978; Swiech-Ayoub & Masunari, 2001a) em lagos, rios de correnteza, arroios e até mesmo rios de caverna. Os eglídeos são considerados importantes elos na cadeia alimentar de ambientes límnicos agindo como predadores de larvas aquáticas (Magni & Py-Daniel, 1989) e como presas de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos (Arenas, 1976; Melo, 1990; Pardini, 1998). Os objetivos dessa dissertação foram realizar um amplo estudo sobre a biologia de Aegla perobae com ênfase na estrutura e dinâmica populacional, crescimento alométrico, biologia reprodutiva e, finalmente, avaliação do grau do risco de extinção com base em estimativas do tamanho populacional e locais de ocorrência. No capítulo 1 são caracterizados aspectos populacionais relacionados a variáveis ambientais e determinadas curvas de crescimento somático de machos e fêmeas. No capítulo 2 foram realizadas análises de regressão linear para determinação do estado de alometria e maturidade morfométrica de machos e fêmeas. Foram identificados quatro morfotipos após a muda da puberdade dos machos adultos e ficou evidente que apenas dois desses morfotipos participam ativamente da reprodução. No capítulo 3 são avaliadas características reprodutivas das fêmeas de A. perobae com base no período reprodutivo, fecundidade e relação com fatores abióticos. No capítulo 4 é estimado o tamanho populacional e examinados os locais de ocorrência de eglídeos próximos à região da cuesta de São Pedro para determinação do grau do risco de extinção. Segundo avaliação baseada em critérios da IUCN (2001) somada a dados biológicos analisados nessa dissertação, conclui-se que a população de A. perobae do município de São Pedro e região encontra-se na categoria de criticamente em perigo de extinção e necessita de especial atenção para sua preservação. / Aeglids are endemic to the neotropical South America. They are restricted to freshwaters, mainly occurring under rocks and fragmented leaves or buried in the sand (Burns, 1972; Rodrigues & Hebling, 1978; Swiech-Ayoub & Masunari 2001a) in lakes, rivers, streams and even rivers running into caves. The aeglids are important links in the food chain of freshwater environments acting as predators of aquatic larvae (Magni & Py-Daniel, 1989) and as prey by fish, amphibians, reptiles, birds and mammals (Arenas, 1976; Melo, 1990; Pardini, 1998). The aim of this study was to investigate the biology of Aegla perobae with emphasis on structure and population dynamics, allometric growth and reproductive biology to finally classify the risk of extinction this specie based on estimative of population size and your occurrence locations. In chapter 1 we discuss aspects related to population and environmental variables, and it is determined the somatic growth of males and females. In chapter 2 were performed linear regression analysis to determine the state of allometry and morphometric maturity of male and female. We identified four morphotypes after the puberty molt in adults males and it was evident that only two of these morphotypes participate actively of reproduction. In Chapter 3 we evaluated the reproductive traits of A. perobae females based on the reproductive period, fecundity and the relationship of reproductive females abundance with environmental factors. In chapter 4 the population size is estimated and the sites of occurrence of aeglids near the region of São Pedro are examined to determine the degree of risk of extinction of A. perobae. According to evaluation based on IUCN criteria (2001), added to biological data analyzed in this study, we concluded that the population of A. perobae of the county of São Pedro is critically endangered and requires special attention for its preservation.
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