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Correlação entre concentrações plaquetárias e de fator de crescimento TGF-β presente em plasma rico em plaquetas de equinos / Correlation between platelet concentration and growth factor TGF-β present in platelet-rich plasma of horses

Sarah Raphaela Torquato Seidel 31 July 2017 (has links)
Os hemoderivados têm sido utilizados com frequência cada vez maior na medicina equina, sendo caracterizados como um produto autólogo, com maior quantidade de fatores de crescimento e que melhora a capacidade de cicatrização de tecidos com pouco aporte sanguíneo, como tendões e articulações, diminuindo o tempo de recuperação do animal. Sabe-se que os fatores de crescimento são derivados das plaquetas, porém a correlação positiva entre o aumento na contagem plaquetária e a maior concentração de fatores de crescimento ainda é motivo de discussão entre os autores. Com o intuito de se obter um produto final com maior contagem plaquetária, é frequente o aumento da velocidade ou número de centrifugações na metodologia empregada, aumentando o risco de agregação plaquetária precoce. O objetivo do presente trabalho é estudar o efeito da dupla centrifugação no preparo de PRP, por meio da comparação entre contagens plaquetárias, concentrações de fator de crescimento TGF-β1, e grau de ativação plaquetária por meio da porcentagem de agregação. Foram utilizados 12 equinos, machos, de 3 a 5 anos, clinicamente sadios. Para tanto foram realizados dois protocolos distintos: um com centrifugação única e o outro com dupla centrifugação. No primeiro, o sangue com anticoagulante foi centrifugado a 141G/12 minutos; enquanto no segundo a primeira centrifugação foi de 300G/5 minutos seguida de 700G/15 minutos, com repouso entre as mesmas e após. Os produtos obtidos após cada centrifugação foram submetidos à contagem plaquetária, teste de agregação e quantificação de TGF--β1 por meio de kit ELISA. Os resultados obtidos demonstraram maior concentração plaquetária quando utilizado protocolo de dupla centrifugação. Agregometria evidenciou maior ativação das plaquetas durante o preparo do PRP quando submetidas a maiores velocidades de centrifugação (força gravitacional) e não ao fato das amostras serem centrifugadas duas vezes. A quantificação do TGF--β1 não mostrou diferença quando realizado em amostras com apenas uma centrifugação, mas demonstrou valores maiores no produto final da segunda centrifugação. A avaliação por meio de coeficiente de determinação e coeficiente de correlação de Pearson evidenciou correlação positiva entre contagem plaquetária e de TGF--β1. O protocolo com dupla centrifugação se mostrou mais eficaz em concentrar plaquetas e TGF--β1, não sendo prejudicado pela ativação precoce dessas plaquetas durante o preparo. / Blood derived products have been used in equine medicine with increasing frequency, being characterized as an autologous product, with greater amount of growth factors and be capable of improvement the healing capacity in tissues with poor blood supply, such as tendons and joints, reducing the time of recovery of the animal. It is known that the growth factors are derived from platelets, but the positive correlation between the increase in platelet count and the higher concentration of growth factors is still a reason for discussion among the authors. In order to obtain a final product with a higher platelet count, it is frequent to increase the speed or number of centrifugations in the methodology employed, increasing the risk of early platelet aggregation. The aim of the present study is to verify the effect of double centrifugation in PRP preparation by comparing platelet counts, TGF-β1 growth factor concentrations, and degree of platelet activation through percentage of aggregation. Twelve horses, male, aged 3 to 5 years-old, clinically healthy were subjected. Two different protocols were performed: one with single centrifugation and the other with double centrifugation. In the first one, the anticoagulated blood was centrifugated at 141G/12 minutes; while in the second one the first centrifugation was 300G/5 minutes followed by 700G/15 minutes, with rest between them and after. The products obtained after each centrifugation were submitted to platelet counting, aggregation test and measurement of TGF-β1 by ELISA kit. The results showed a higher platelet concentration when double centrifugation protocol was used. The aggregometry test evidenced a greater activation of the platelets during the preparation of PRP when submitted to higher centrifugation velocities (times g), and not to double centrifugation. Quantification of TGF-β1 showed no difference when performed on samples with only one centrifugation, but was higher values in the final product of the second centrifugation. The determination coefficient and Pearsons correlation coefficient showed a positive correlation between the platelet count and TGF-β1 concentration. The double centrifugation protocol proved to be more effective at concentrating platelets and consequently higher amounts of TGF-β1, not being impaired by early activation during obtainment.
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Efeito do implante de etonogestrel sobre a agregação plaquetária de mulheres hígidas / Effect of etonogestrel implant on platelet aggregation in healthy women

Carolina Sales Vieira Macedo 28 June 2004 (has links)
Introdução: Estudos iniciais sugeriram que o risco para tromboembolismo venoso (TV) era atribuído ao componente estrogênico dos contraceptivos de forma dose-dependente. Estudos epidemiológicos têm sugerido que o risco para TV é maior com contraceptivos combinados que contêm progestagênios de terceira geração (gestodeno, desogestrel) comparados com aqueles com progestagênios de segunda geração (levonorgestrel). Esses achados inesperados têm sido alvo de muitos debates sem uma explicação definitiva. Assim, a questão das diferenças nas propriedades de cada progestagênio sobre a hemostasia tem sido levantada. Apesar dos progestagênios não serem associados a alterações marcantes nos parâmetros hemostáticos, existem poucos estudos sobre os efeitos dessas drogas, especialmente os progestagênios de terceira geração, no sistema hemostático. Objetivo: Avaliar o efeito do implante subdérmico de etonogestrel sobre a agregação plaquetária de mulheres hígidas, em seis meses de tratamento. Casuística e Métodos: Vinte e quatro mulheres saudáveis e voluntárias foram selecionadas neste estudo longitudinal e prospectivo, para usar um implante contraceptivo subdérmico de etonogestrel (metabólito biologicamente ativo do desogestrel). A agregação plaquetária foi avaliada em todas as mulheres, exceto uma, no período pré-inserção e após um, três e seis meses da inserção do implante. A agregação plaquetária foi induzida com adrenalina 50 µM, colágeno 10 µg/ml, colágeno 5 µg/ml, ADP 35 µM e ADP 17,5 µM. A análise estatística foi feita com o teste de Wilcoxon para comparar a diferença entre cada período de tratamento com os valores pré-tratamento. Resultados: Houve uma redução transitória, estatisticamente significativa, na mediana do percentual máximo de agregação plaquetária de 27%, 14% e 11%, respectivamente, com colágeno 5 µg/ml, adrenalina 50 µM e colágeno 10 µg/ml, observada um mês após a inserção do implante comparado ao valor pré-inserção (p< 0,05). A agregação plaquetária com esses agonistas retornou ao seu valor basal, após seis meses da inserção. Com outros agonistas, como o ADP 35 µM e ADP 17,5 µM, não se observou o mesmo fenômeno. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram, pela primeira vez, que o uso do implante de etonogestrel está associado à redução transitória, mas significativa, da agregação plaquetária, observada em um mês de uso do contraceptivo, a qual retorna a seus valores normais em seis meses da inserção do implante. / Introduction: Several studies have suggested that the risk of venous thromboembolism (VTE) is attributable to the estrogen component of a contraceptive in a dose-dependent manner. Recent epidemiological studies have suggested that the risk of VTE was higher with contraceptives containing third-generation progestagens (desogestrel, gestodene) when compared with second-generation progestagens (levonorgestrel). These unexpected findings have been the subject of many debates with no definitive explanation and the question of differences in hemostatic properties of each progestagen has been raised. Although progestagens are not associated with marked changes in hemostatic variables, there are few studies on the effects of these drugs, especially third-generation progestagens, on the hemostatic system. Objective: To evaluate the acute effect of a long-term contraceptive implant of etonogestrel on platelet aggregation in healthy women. Material and Methods: Twenty-four healthy volunteer women were enrolled in this prospective longitudinal study, to use a subdermal contraceptive implant of etonogestrel (the biologically active metabolite of desogestrel). Platelet aggregation was measured in all users, except one, at baseline and after 1, 3 and 6 months of treatment. Platelet aggregation was induced with 50 µM adrenalin, 10 µg/ml collagen, 5µg/ml collagen, 35 µM ADP and 17,5 µM ADP. Statistical analysis included the Wilcoxon test to compare differences between each period of treatment from baseline. Results: Statistically significant 27%, 14% and 11% reductions of platelet aggregation with 5 µg/ml collagen, 50 µM adrenalin e 10 µg/ml collagen, respectively, were observed at 1 month of treatment (p < 0,05). Platelet aggregation returned to baseline values at 6 months of treatment with these reagents. Platelet aggregation did not show any statistic difference with ADP. Conclusions: The result of this study shows for the first time that an etonogestrel implant is associated with a transitory, but significant, reduction in platelet aggregation after the first month of treatment, which returns to normal values by 6 months of therapy.
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Estudo das vias de sinalização envolvidas na ativação da NADPH oxidase e na inibição da agregação plaquetária na sepse experimental / Study of signaling pathways involved in the activation of NADPH oxidase and inhibiton of platelets aggregation in experimental sepsis

Lopes-Pires, Maria Elisa, 1980- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Sisi Marcondes Paschoal / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T22:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes-Pires_MariaElisa_D.pdf: 1241899 bytes, checksum: a13986c42dd2369a280228a76009db4c (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A sepse e ainda causa de muitos óbitos em hospitais do mundo todo. A gravidade da sepse esta relacionada ao estado de ativação de plaquetas. Trabalho prévio do nosso grupo mostrou que o tratamento de ratos com lipopolissacarideo (LPS) leva a inibição da agregação plaquetaria e aumento da formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) via NADPH oxidase. Entretanto, o efeito inibitório do LPS na agregação não e dependente da liberação de EROs. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi investigar as vias de sinalização envolvidas na inibição da agregação e na ativação da NADPH oxidase em plaquetas de ratos tratados com LPS. Para tanto, ratos Wistar machos foram injetados com LPS (1 mg/kg, i.p.) e apos 6h ou 48h o sangue foi coletado. A agregação plaquetaria foi induzida por ADP (10 ?M) na ausência e na presença de diferentes inibidores enzimáticos. A formação de EROs em plaquetas foi determinada por citometria de fluxo utilizando a sonda fluorescente DCFH-DA e a concentração intraplaquetaria de GMPc por imunoensaio. Também foram realizados ensaios de western blotting para a analise da ativação das enzimas c-Src, AKT e NADPH oxidase, bem como para a detecção de proteínas contendo resíduos de nitrotirosina. A analise do western blotting mostrou que a fosforização da c-Src quinase no resíduo Tyr 416, que indica ativação da enzima, foi semelhante em plaquetas de ratos injetados com salina ou LPS em 6h ou 48h. Alem disso, a inibição de Src com PP2 (10 ?M) não modificou a agregação plaquetaria de ratos tratados com LPS. Nos verificamos que a inibição da agregação foi acompanhada por um aumento significativo dos níveis de GMPc, bem como da nitracao de proteínas, em plaquetas de ratos 6h ou 48h apos o tratamento com LPS. A incubação das plaquetas com o sequestrador de peroxinitrito -(-) epigalocatequina gallato (10 ?M) aumentou significativamente a agregação de ratos injetados com LPS em 48h, mas não alterou a agregação em 6h. Entretanto, a inibição da agregação plaquetaria em ratos tratados com LPS em 6h foi revertida pelo inibidor da enzima guanilil ciclase ODQ (25 ?M) ou pelo inibidor de PKG Rp-8-Br (25 ?M). De forma semelhante, o inibidor nao seletivo de PKC GF109203X (10 ?M) reverteu o efeito inibitório do LPS em 6h na agregação e reduziu os niveis de GMPc em plaquetas. Nos mostramos que a fosforização da AKT no resíduo Thr308 foi significativamente maior em plaquetas de ratos tratados com LPS quando comparado com ratos injetados com salina. A incubacao das plaquetas de ratos tratados com LPS com o inibidor de PI3K wortmannin (100 nM) nao modificou a agregação. Entretanto, o inibidor da AKT PPI-1 (20 ?M) aumentou a agregação para níveis semelhantes aos observados nos ratos injetados com salina. A agregação plaquetaria de ratos 48h apos o tratamento com LPS não foi afetada por nenhum dos inibidores enzimáticos utilizados neste trabalho. O aumento da geração de EROs em plaquetas de ratos tratados com LPS em 6h ou 48h foi acompanhado pelo aumento significativo da fosforização do resíduo Ser345 na subunidade p47-phox da NADPH oxidase. A incubação de plaquetas de ratos tratados com LPS com GF109203X inibiu a fosforização da p47-phox bem como reduziu a geração de EROS. A produção aumentada de EROs em plaquetas de ratos tratados com LPS em 6h também foi reduzida em 42% por PP2. A inibição de PI3K ou AKT não modificou a produção de EROS em plaquetas de ratos tratados com LPS. A incubação de plaquetas com ODQ ou com Rp-8-Br (5?M) reduziu significativamente a produção de EROS somente em plaquetas de ratos 48h apos o tratamento com LPS. Portanto, no presente trabalho podemos concluir que a inibição da agregação plaquetaria observada 6h apos a injeção de LPS e mediada pela via NO/GMPc/PKG e também e modulada pela PKC e AKT, enquanto que, o efeito inibitório do LPS em 48h e essencialmente dependente da formação de peroxinitrito. A produção aumentada de EROs em plaquetas de ratos tratados com LPS envolve a fosforização da subunidade p47-phox da NADPH oxidase pela PKC. Alem da PKC, são importantes no aumento da liberação de EROs em plaquetas a Src em 6h e a via GMPc/PKG em 48h apos a injeção de LPS / Abstract: Sepsis is still a cause of high mortality in hospitals all over the world and its severity is directly related to platelet activity. A previous work of our group showed that the treatment of rats with lipopolysaccharide (LPS) inhibited platelet aggregation and also increased reactive oxygen species (ROS) production which was mediated especially by NADPH oxidase. However, the inhibitory effect of LPS on platelet aggregation is independent of ROS formation. Therefore, in the present work we investigated the signaling pathways involved in the aggregation inhibition as well as in the increased ROS formation in platelets of LPS-treated rats. Male Wistar rats were injected with LPS (1 mg/kg, i.p.) and blood was collected after 6h or 48h. Platelet aggregation was induced by ADP (10 ?M) in the absence or in the presence of different enzymatic inhibitors. ROS formation in platelets was determined through flow cytometry using 2',7'-dichlorofluorescein diacetate (DCFHDA) and cGMP intraplatelet levels by enzyme immunoassay kit. Western blotting assays were carried out to analyze AKT and NADPH oxidase activation and the presence of nitrated proteins in platelets. In the present work, we observed that the inhibition of aggregation was accompanied by a significant increase of cGMP levels as well as protein nitration in platelets of LPS-treated rats. Incubation of platelets with the peroxynitrite scavenger -(-) epigallocatechingallate (10 ?M) significantly increased aggregation of LPS-treated rats at 48h, but did not modify it at 6h. However, the inhibitory effect of LPS at 6h on platelet aggregation was reversed by the guanylyl cyclase (sGC) inhibitor ODQ (25 ?M) or by the PKG inhibitor Rp-8-Br (25 ?M). Likewise, the PKC inhibitor GF109203X (10 ?M) reversed the inhibition of aggregation and the increased cGMP levels in platelets of LPS-treated rats at 6h. We demonstrated that AKT phosphorylation at Thr308 was significantly higher in platelets of LPS-injected rats than in the saline group. The AKT inhibitor PPI-1 (20 ?M) increased platelet aggregation of rats 6h after LPS-injection to the levels comparable to the saline group, despite of the PI3K inhibitor wortmannin (100 nM) has had no effect. Platelet aggregation of rats 48h after LPS injection was not affected by any enzymatic inhibitors used in this work. Increased ROS formation in platelets of LPS injected rats at 6h or 48h was followed by a marked increase of the NADPH oxidase subunit p47-phox phosphorylation at Ser345. Incubation of platelets of LPS-injected rats with GF109203X inhibited the p47-phox phosphorylation as well as ROS generation. The increased ROS production in platelets of rats 6h after LPS-injection was reduced 42% by PP2. Inhibition of both PI3K and AKT did not change ROS production in platelets of LPS-injected rats. Incubation of either ODQ or Rp-8-Br (5 ?M) reduced significantly the ROS production just in platelets of rats 48h after LPS-injection. Therefore, our results show that the inhibition of ADP-induced platelet aggregation of rats 6h after LPS injection is mediated by NO/cGMP/PKG-dependent mechanisms, and PKC and AKT probably act upstream upregulating this pathway. On the other hand, the inhibitory effect of LPS at 48h on platelet aggregation is essentially dependent on ONOO- production. In addition, our results show that the augmented ROS production in platelets of LPS-treated rats is mediated by PKCdependent phosphorylation of p47-phox. Besides PKC, the increased ROS formation in platelets is also modulated by Src at 6h after LPS injection, while NO/cGMP/PKG pathway takes part of this effect at 48h / Doutorado / Farmacologia / Doutora em Farmacologia
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Função plaquetária e o antígeno do fator de von Willebrand na forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni

da Conceição de Barros Correia, Maria January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8121_1.pdf: 4893176 bytes, checksum: dcfd4807444393253e57d529e1936a2c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Com o objetivo de se verificar a existência de alterações da morfologia plaquetária, de seus antígenos de superfície, da agregação das plaquetas e da dosagem do antígeno do Fator de von Willebrand (FvW:Ag) em portadores de esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica compensada, foram estudados 45 indivíduos, adultos, entre 22 a 83 anos, de ambos os sexos, com ou sem plaquetopenia, sem comorbidades, com sorologia para hepatite viral B ou C negativa, sem passado transfusional nos últimos 90 dias que antecederam à coleta do sangue, não alcoolatras, nem usuários de medicamentos hepatotóxicos, anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários. Foram realizados hemograma completo, ultra-som do abdome superior, endoscopia digestiva alta, agregação plaquetária com ADP, Epinefrina, Colágeno e Ristocetina, Imunofenotipagem por citometria de fluxo com os anticorpos CD42b e CD41. O antígeno do FvW foi determinado pelo teste de ELISA (Stago diagnostica). Após o estudo, constatou-se que mais de 90% dos pacientes não apresentavam alterações dos antígenos de membrana GPIb e IIb/IIIa avaliados pelos anticorpos CD42b e CD41 respectivamente; o número de plaquetas encontrado, na maioria dos pacientes, foi abaixo de 100.000/mm3, levando a hipoagregação com agonistas na maioria dos casos. O FvW:Ag nos pacientes analisados foi elevado ou muito elevado. Estatisticamente, encontrou-se associação inversa significativa para variáveis do número de plaquetas, diâmetro longitudinal do baço e o FvW:Ag (p<0.05). Houve associação entre o FvW:Ag, o diâmetro longitudinal do baço e a presença de varizes de esôfago. Concluiu-se que a elevação do FvW:Ag e os valores numericamente normais do CD 42b, encontrados neste trabalho, parecem manter a adesão plaquetária estável; que a agregação, também parece está normal quando ligada ao fibrinogênio, assim como, a expressão das GPIIb/IIIa pelos resultados obtidos com o CD41, e por fim que os testes de agregação plaquetária, induzidos pelos agonistas (ADP; colágeno; ristocetina e adrenalina) e realizados pelo agregômetro PACKS, mostraram-se alterados nos pacientes com esquistossomose porque, apesar da grande especificidade, pois são dependentes de um número de plaquetas normal. Estes achados explicam a não ocorrência de sintomatologia decorrente da plaquetopenia tais como: petéquias, equimoses, gengivorragias, em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica
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ATIVIDADE DE ENZIMAS QUE HIDROLISAM NUCLEOTÍDEOS E NUCLEOSÍDEO DE ADENINA EM PLAQUETAS DE RATOS INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE POR Sporothrix schenckii / ENZYMES ACTIVITY THAT HYDROLYZE NUCLEOSIDE AND NUCLEOTIDE ADENINE IN PLATELETS OF RATS EXPERIMENTALLY INFECTED WITH Sporothrix schenckii

Rocha, Bruna Cipolatto 30 March 2012 (has links)
Sporotrichosis is a cosmopolitan mycosis whose etiological agent is the fungus Sporothrix schenckii, affecting humans and several animals, especially felines. The most frequent form of the mycosis is the lymphocutaneous. The disseminated forms are less frequent and have been described mainly among immunocompromised patients. The Sporothrix schenckii is accidentally introduced in the human or animal body through wounds caused by thorns, wood splinters or any sharp object contaminated by the fungus. Cat as domestic animals may transmit sporotrichosis to humans through scratches and/or bite due to the large amount of yeast found in the lesions and the possibility of these animals carry the agent under nails and oral cavity. The infection activates an immune and inflammatory response, modulated by purinergic signaling, which involves extracellular purines, purinergic receptors and ectoenzymes. The purines are an important class of extracellular molecules which by interacting with specific receptors on the cell surface signaling pathways that mediate many important biological effects. The signaling induced by these molecules is directly correlated to the activity of enzymes on the surface of the cell membrane, the ectoenzymes. The objective of this study was to evaluate the influence of sporotrichosis in the activity of ectoenzymes in platelets and its thrombus regulatory process. For this study, male Wistar rats were divided into 3 groups, where each group consisted of 10 animals (control, infected with clinical isolate of systemic action of Sporothrix schenckii and infected with clinical isolate of lymphocutaneous action of Sporothrix schenckii). After 28 days, blood was collected and the activity of certain ectoenzymes in platelets as well as the profile of platelet aggregation. The only change was observed in NTPDase activity, with an increase in ATP and ADP hydrolysis in platelets from rats experimentally infected with clinical isolate of lymphocutaneous action of Sporothrix schenckii. This change may be contributing to the reduction of extracellular ADP, which is responsible for the uncontrolled activation of platelets and trigger thrombogenic processes. Thus, it could also be protecting the body against the formation of thrombi and nodular lesions present in sporotrichosis. Then it is suggested that the purinergic system is involved in hemostasis and tromborregulação during infection by Sporothrix schenckii, avoiding excessive platelet aggregation and therefore the formation of thrombus. / A esporotricose é uma micose cosmopolita que tem como agente etiológico o fungo Sporothrix schenckii, que afeta o homem e várias espécies de animais, especialmente, os felinos. A forma linfocutânea da micose é a mais freqüente, já as formas disseminadas, são menos freqüentes e têm sido descritas principalmente entre pacientes imunocomprometidos. O Sporothrix schenckii é introduzido acidentalmente no organismo humano ou animal através de ferimentos causados por espinhos, farpas de madeira ou por qualquer objeto pontiagudo contaminado pelo fungo. Como o felino é um animal doméstico, pode transmitir a esporotricose ao homem, através da arranhadura e/ou mordedura, devido à grande quantidade de leveduras encontradas nas lesões e a possibilidade destes animais carrearem o agente nas unhas e cavidade oral. A infecção ativa uma resposta imune e inflamatória, modulada pela sinalização purinérgica, a qual envolve purinas extracelulares, receptores purinérgicos e ectoenzimas. As purinas representam uma importante classe de moléculas extracelulares, que ao interagirem com receptores específicos na superfície celular, sinalizam vias de grande importância que medeiam diversos efeitos biológicos. A sinalização induzida por estas moléculas correlaciona-se diretamente à atividade de enzimas localizadas na superfície da membrana celular, as ectoenzimas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da esporotricose na atividade de ectoenzimas em plaquetas e seus processos tromborregulatórios. Para este estudo, foram utilizados ratos Wistar machos divididos em 3 grupos (controle, infectado com isolado clínico de ação sistêmica de Sporothrix schenckii e infectado com isolado clínico de ação linfocutânea de Sporothrix schenckii), onde cada grupo foi constituído por 10 animais. Após 28 dias, foi coletado o sangue e determinadas as atividades das ectoenzimas em plaquetas, assim como o perfil de agregação plaquetária. A única alteração observada foi na atividade da NTPDase, com aumento na hidrólise de ATP e ADP nas plaquetas dos ratos experimentalmente infectados com o isolado clínico de ação linfocutânea de S. schenckii. Esta alteração pode estar contribuindo para a redução de ADP extracelular, o qual é responsável pela ativação descontrolada de plaquetas e desencadeamento de processos trombogênicos. Desta forma, poderia também estar protegendo o organismo contra a formação de trombos e lesões nodulares, presentes na esporotricose. Sugere-se então, que o sistema purinérgico está envolvido no processo de hemostasia e tromborregulação durante a infecção por Sporothrix schenckii, evitando a excessiva agregação plaquetária e consequentemente, a formação de trombos.
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Comparação entre a ranitidina e o omeprazol em relação a possíveis interações medicamentosas com o clopidogrel em pacientes portadores de doenças arterial coronária estável / Possible drug interaction between clopidogrel and ranitidin or omeprazole in patients with stable coronary artery disease: a comparative study

Furtado, Remo Holanda de Mendonça 08 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os Inibidores de Bombas de Prótons (IBP´s) são comumente prescritos a pacientes em uso de dupla antiagregação plaquetária (DAP) com ácido acetilsalicílico (AAS) e clopidogrel. Entretanto, esta classe de medicamentos, especialmente o omeprazol, tem sido associada à redução da potência antiplaquetária do clopidogrel, levando em muitos casos ao uso de ranitidina como alternativa. MÉTODOS: Foram analisados pacientes com doença arterial coronária (DAC) estável em uso de AAS 100 mg uma vez ao dia. A agregabilidade plaquetária foi medida no momento basal e após uma semana de terapia com clopidogrel na dose de 75 mg uma vez ao dia. Após essa fase inicial, os participantes foram randomizados de modo duplo-cego e duplo-mascarado para omeprazol 20 mg duas vezes dia ou ranitidina 150 mg duas vezes ao dia, sendo os testes de agregação plaquetária novamente repetidos após uma semana. A agregabilidade foi avaliada com a utilização dos seguintes métodos: VerifyNow P2Y12® (Accumetrics - San Diego, CA, EUA, meta principal do estudo), utilizando-se Unidades de Reatividade ao P2Y12 (\"P2Y12 Reactivity Units\" - PRU) e Inibição Percentual da Agregabilidade (IPA) na descrição da agregabilidade; agregometria de sangue total (AST) por bioimpedância utilizando os reagentes ADP e colágeno, sendo a agregabilidade medida em Ohms; \"Platelet Function Analyser\" 100® (Siemens Healthcare Diagnostics®, Newark, Delaware, EUA) utilizando o cartucho de colágeno/ADP, com a agregabilidade avaliada pelo tempo de fechamento do orifício em segundos. Além disso, foi feita dosagem de tromboxano B2 (TXB2) sérico na última visita a fim de se avaliar o efeito do AAS. RESULTADOS: Oitenta e cinco pacientes foram incluídos na análise final, sendo 41 no grupo omeprazol e 44 no grupo ranitidina. Houve redução significativa da IPA após o acréscimo de omeprazol (de 26,3 ± 32,9% para 17,4 ± 33,1%; P = 0,025), enquanto o grupo ranitidina não demonstrou modificação significativa (de 32,6 ± 28,9% para 30,1 ± 31,3%; P = 0,310). Levando-se em conta o valor em PRU, houve um aumento numérico porém não significativo estatisticamente no grupo omeprazol (de 159,73 ± 83,06 para 173,54 ± 72,29; P = 0,116) enquanto no grupo ranitidina houve uma diferença muito pequena (de 153,61 ± 70,12 to 158,77 ± 76,37; P = 0,440). Em relação aos demais testes de agregabilidade e à dosagem de TXB2 sérico, não houve alterações significativas em qualquer um dos grupos. CONCLUSÃO: A ranitidina não influenciou o efeito antiplaquetário do clopidogrel, ao contrário do omeprazol, que reduziu a atividade antiplaquetária do medicamento. Esses achados podem ter um importante impacto na tomada de decisão quanto ao protetor gástrico a ser utilizado em pacientes submetidos a DAP com AAS e clopidogrel. / BACKGROUND: Proton-pump inhibitors (PPIs) are often prescribed to patients taking dual antiplatelet therapy (DAPT) with acetylsalicylic acid (ASA) and clopidogrel. However, this class of medication, especially omeprazole, has been associated with a reduction of clopidogrel efficacy, leading many to substitute omeprazole with ranitidine. METHODS: The present study analyzed patients with stable coronary artery disease (CAD) in use of ASA 100 mg daily. Platelet aggregability was measured at baseline and after one week of clopidogrel 75 mg daily. Then, the subjects were randomized, in a double-blinded, doubledummy fashion, to omeprazole 20 mg twice a day or ranitidine 150 mg twice a day. After one more week, aggregability tests were repeated. Platelet aggregability was evaluated by the following methods: VerifyNow P2Y12TM (Accumetrics - San Diego, California, USA, main endpoint of the study), with aggregability depicted as percent Inhibition of Platelet Aggregation (IPA) and as P2Y12 Reactivity Units (PRU); whole blood aggregometry by bioimpendance using ADP and collagen with aggregability measured in Ohms; and Platelet Function Analyser 100TM (Siemens Healthcare Diagnostics, Newark, Delaware, USA) using collagen/ADP cartridge with aggregability measured in time to closure in seconds. Besides that, serum thromboxane B2 dosage was done on the last visit to evaluate ASA effect. RESULTS: Eighty-five patients were included in final analysis (41 in the omeprazole group and 44 in the ranitidine group). IPA was significantly decreased after addition of omeprazole (from 26.3% ± 32.9 to 17.4% ± 33,1; P = 0.025), with no significant changes being observed in the ranitidine group (from 32.6% ± 28.9 to 30.1% ± 31.3; P = 0.310). When taking into account PRU values, there was a numerical, but statistically non-significant increase in the omeprazole group (from 159.73 ± 83.06 to 173.54 ± 72.29; P = 0.116), with a very slight difference in the ranitidine group (from 153.61 ± 70.12 to 158.77 ± 76.37; P = 0.44). There were no significant changes taking into account other aggregability tests and serum thromboxane B2 dosage. CONCLUSION: In patients with stable CAD, ranitidine did not influence clopidogrel antiplatelet activity, in contrast to omeprazole, which reduced antiplatelet drug effect. These findings may have a great impact in clinical decision making regarding gastrointestinal prophylaxis choice in patients taking DAPT with ASA and clopidogrel
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Estudo comparativo entre agregação plaquetária por turbidimetria e impedância elétrica em relação a pacientes sob terapia antiplaquetária a base de ácido acetilsalicílico / Comparative study between platelet aggregation by turbidimetric and impedance methods in patients under acetylsalicilic acyd antiplatelet therapy

Silva, Leonardo Lorenzo da 29 September 2010 (has links)
A adesão de plaquetas nas paredes dos vasos sanguíneos e subsequente agregação são eventos cruciais tanto na hemorragia e quanto na trombose. A hiperagregação (agregação excessiva) das plaquetas pode causar a formação de um trombo e a posterior oclusão dos vasos sanguíneos levando a um processo isquêmico. A terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico reduz em até 25% o risco de infartos do miocárdio não-fatais, acidentes vasculares cerebrais isquêmicos ou mortes de causa vascular em pacientes de alto risco, independentemente do sexo ou idade. Para avaliar laboratorialmente a eficácia dessa terapêutica, o método mais utilizado é o teste de agregação plaquetária, que pode ser feito em duas metodologias, a turbidimétrica e a por impedância elétrica. Com esse cenário, o objetivo do estudo é comparar essas duas metodologias para a monitorização do tratamento. Para isso foram utilizadas amostras de sangue de 30 pacientes adultos (média de 42 anos) de ambos os sexos que fazem uso regular do fármaco e analisadas através das duas metodologias, tendo seus resultados analisados e comparados. Os resultados do estudo mostraram pouca diferença estatística significante (p<0,05) entre os dois métodos nos principais agentes estimulantes, indicando que o método de impedância elétrica pode ser utilizado em rotina laboratorial em substituição, ou em complementação, com a metodologia turbidimétrica para monitorar a terapia antiplaquetária a base de ácido acetilsalicílico / The adhesion of platelets in the blood vessel wall and subsequent aggregation are crucial events in both bleeding and thrombosis. The hyperaggregation (excessive aggregation) of platelets can cause the formation of a thrombus and subsequent occlusion of blood vessels leading to an ischemic process. Antiplatelet therapy with acetylsalicylic acyd reduces by 25% the risk of myocardial infarctions, non-fatal strokes or deaths from vascular causes in patients at high risk, regardless of sex or age. To laboratory evaluation of the effectiveness of this therapy, the method most used is the platelet aggregation test, which can be done in two methods, the turbidimetric and electrical impedance. With this scenario, the objective of the study is to compare these two methodologies for monitoring the treatment. For such purpose, blood samples from 30 adult patients (mean 42 years) of both sexes who make regular use of the drug was analyzed using the two methodologies, and their results was analyzed and compared. The studys results showed little difference statistically significant (p <0.05) between the two methods with the main stimulant agents, indicating that the method of electrical impedance can be used in routine laboratory instead or complementing the methodology of turbidimetric for monitor antiplatelet therapy by acetylsalicylic acyd
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Comparação entre a ranitidina e o omeprazol em relação a possíveis interações medicamentosas com o clopidogrel em pacientes portadores de doenças arterial coronária estável / Possible drug interaction between clopidogrel and ranitidin or omeprazole in patients with stable coronary artery disease: a comparative study

Remo Holanda de Mendonça Furtado 08 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os Inibidores de Bombas de Prótons (IBP´s) são comumente prescritos a pacientes em uso de dupla antiagregação plaquetária (DAP) com ácido acetilsalicílico (AAS) e clopidogrel. Entretanto, esta classe de medicamentos, especialmente o omeprazol, tem sido associada à redução da potência antiplaquetária do clopidogrel, levando em muitos casos ao uso de ranitidina como alternativa. MÉTODOS: Foram analisados pacientes com doença arterial coronária (DAC) estável em uso de AAS 100 mg uma vez ao dia. A agregabilidade plaquetária foi medida no momento basal e após uma semana de terapia com clopidogrel na dose de 75 mg uma vez ao dia. Após essa fase inicial, os participantes foram randomizados de modo duplo-cego e duplo-mascarado para omeprazol 20 mg duas vezes dia ou ranitidina 150 mg duas vezes ao dia, sendo os testes de agregação plaquetária novamente repetidos após uma semana. A agregabilidade foi avaliada com a utilização dos seguintes métodos: VerifyNow P2Y12® (Accumetrics - San Diego, CA, EUA, meta principal do estudo), utilizando-se Unidades de Reatividade ao P2Y12 (\"P2Y12 Reactivity Units\" - PRU) e Inibição Percentual da Agregabilidade (IPA) na descrição da agregabilidade; agregometria de sangue total (AST) por bioimpedância utilizando os reagentes ADP e colágeno, sendo a agregabilidade medida em Ohms; \"Platelet Function Analyser\" 100® (Siemens Healthcare Diagnostics®, Newark, Delaware, EUA) utilizando o cartucho de colágeno/ADP, com a agregabilidade avaliada pelo tempo de fechamento do orifício em segundos. Além disso, foi feita dosagem de tromboxano B2 (TXB2) sérico na última visita a fim de se avaliar o efeito do AAS. RESULTADOS: Oitenta e cinco pacientes foram incluídos na análise final, sendo 41 no grupo omeprazol e 44 no grupo ranitidina. Houve redução significativa da IPA após o acréscimo de omeprazol (de 26,3 ± 32,9% para 17,4 ± 33,1%; P = 0,025), enquanto o grupo ranitidina não demonstrou modificação significativa (de 32,6 ± 28,9% para 30,1 ± 31,3%; P = 0,310). Levando-se em conta o valor em PRU, houve um aumento numérico porém não significativo estatisticamente no grupo omeprazol (de 159,73 ± 83,06 para 173,54 ± 72,29; P = 0,116) enquanto no grupo ranitidina houve uma diferença muito pequena (de 153,61 ± 70,12 to 158,77 ± 76,37; P = 0,440). Em relação aos demais testes de agregabilidade e à dosagem de TXB2 sérico, não houve alterações significativas em qualquer um dos grupos. CONCLUSÃO: A ranitidina não influenciou o efeito antiplaquetário do clopidogrel, ao contrário do omeprazol, que reduziu a atividade antiplaquetária do medicamento. Esses achados podem ter um importante impacto na tomada de decisão quanto ao protetor gástrico a ser utilizado em pacientes submetidos a DAP com AAS e clopidogrel. / BACKGROUND: Proton-pump inhibitors (PPIs) are often prescribed to patients taking dual antiplatelet therapy (DAPT) with acetylsalicylic acid (ASA) and clopidogrel. However, this class of medication, especially omeprazole, has been associated with a reduction of clopidogrel efficacy, leading many to substitute omeprazole with ranitidine. METHODS: The present study analyzed patients with stable coronary artery disease (CAD) in use of ASA 100 mg daily. Platelet aggregability was measured at baseline and after one week of clopidogrel 75 mg daily. Then, the subjects were randomized, in a double-blinded, doubledummy fashion, to omeprazole 20 mg twice a day or ranitidine 150 mg twice a day. After one more week, aggregability tests were repeated. Platelet aggregability was evaluated by the following methods: VerifyNow P2Y12TM (Accumetrics - San Diego, California, USA, main endpoint of the study), with aggregability depicted as percent Inhibition of Platelet Aggregation (IPA) and as P2Y12 Reactivity Units (PRU); whole blood aggregometry by bioimpendance using ADP and collagen with aggregability measured in Ohms; and Platelet Function Analyser 100TM (Siemens Healthcare Diagnostics, Newark, Delaware, USA) using collagen/ADP cartridge with aggregability measured in time to closure in seconds. Besides that, serum thromboxane B2 dosage was done on the last visit to evaluate ASA effect. RESULTS: Eighty-five patients were included in final analysis (41 in the omeprazole group and 44 in the ranitidine group). IPA was significantly decreased after addition of omeprazole (from 26.3% ± 32.9 to 17.4% ± 33,1; P = 0.025), with no significant changes being observed in the ranitidine group (from 32.6% ± 28.9 to 30.1% ± 31.3; P = 0.310). When taking into account PRU values, there was a numerical, but statistically non-significant increase in the omeprazole group (from 159.73 ± 83.06 to 173.54 ± 72.29; P = 0.116), with a very slight difference in the ranitidine group (from 153.61 ± 70.12 to 158.77 ± 76.37; P = 0.44). There were no significant changes taking into account other aggregability tests and serum thromboxane B2 dosage. CONCLUSION: In patients with stable CAD, ranitidine did not influence clopidogrel antiplatelet activity, in contrast to omeprazole, which reduced antiplatelet drug effect. These findings may have a great impact in clinical decision making regarding gastrointestinal prophylaxis choice in patients taking DAPT with ASA and clopidogrel
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A atividade antiplaquetária do extrato rico em polifenois das folhas de Syzygium cumini é potencialmente mediada pela inibição da proteína dissulfeto isomerase / The antiplatelet activity of the Polyphenols from the leaves of Syzygium cumini is Potentially mediated by protein inhibition Disulfide isomerase

Silva, Samira Abdalla da 07 April 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-22T16:51:30Z No. of bitstreams: 1 SamiraAbdala.pdf: 3051742 bytes, checksum: 816c5c802400bcf5a75deb6a99de0617 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T16:51:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SamiraAbdala.pdf: 3051742 bytes, checksum: 816c5c802400bcf5a75deb6a99de0617 (MD5) Previous issue date: 2017-04-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Platelets, the blood cells involved in maintaining hemostasis, play a key role in the development of acute ischemic coronary, cerebrovascular events and are critically involved in the thrombosis process. In response to vascular injury, changes in blood flow or chemical stimuli, platelets trigger three functional mechanisms: adhesion, activation and aggregation. After platelet capture, a rapid stabilization of adhesion is required for thrombus formation to occur. Platelet activation results from conformational changes dependent of the protein disulfide isomerase (PDI), so that it has recently been proposed as a molecular target in platelet antiaggregant activity. The use of plant species rich in phenolic compounds as a source of bioactive substances is a promising strategy for the development of new therapeutic alternatives for thromboembolic diseases. Previously, we have shown that Syzygium cumini (L.) Skeels leaf contains multiple polyphenols, which support its use for antiplatelet purposes. Therefore, this study sought to evaluate the effects of polyphenol-rich extract (PESc) from S. cumini leaf on platelet activation and aggregation, as well as on PDI reductase activity. Platelet-rich plasma from healthy volunteers (n=5) was incubated with PESc (10-1000 μg/mL), for 25 min, before activation with ADP, thrombin or PMA. To analyze PESc effect on integrin αIIbβ3 activation, flow citometry protocols were conducted in washed platelets pre-treated with PESc (10-1000μg/mL) and activated with thrombin before tagging with PAC–1 antibody. Finally, PESc (0.1-100 μg/mL) effects on PDI reductase activity were assessed in absence or presence of polyphenolic standards gallic acid, myricetin and quercetin. PESc dose-dependently inhibited platelet aggregation despite the agonist used, even though lower agonist concentration potentiated PESc inhibitory effects to a maximal 77% inhibition at 2.5 μM ADP. Similarly, PESc dose-dependently reduced the proportion of activated αIIbβ3 molecules per platelet up to one third of control at 1000 μg/mL. These effects correlated with the strong inhibitory action of PESc on PDI activity, an effect synergically augmented in presence of standards. Therefore, our data show that PESc reduces platelet aggregation and activation, probably through PDI inhibition, strengthening its prominent antiplatelet activity. / As plaquetas, células sanguíneas envolvidas na manutenção da hemostase, exercem uma função essencial no desenvolvimento de eventos isquêmicos agudos coronarianos, cerebrovasculares e estão criticamente envolvidas no processo de formação da trombose. Em resposta à lesão vascular, às alterações no fluxo sanguíneo ou a estímulos químicos, as plaquetas desencadeiam três mecanismos funcionais: adesão, ativação e agregação. Após a captura da plaqueta, uma rápida estabilização da adesão é necessária para que ocorra a formação do trombo. A ativação plaquetária resulta de alterações conformacionais dependentes da proteína dissulfeto isomerase (PDI), de tal modo, que recentemente foi proposto o seu uso como alvo molecular na atividade antiagregante plaquetária. O uso de espécies vegetais ricas em compostos fenólicos como fonte de substâncias bioativas apresenta-se como uma estratégia promissora para o desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas das doenças tromboembólicas. Anteriormente, temos mostrado que as folhas de Syzygium cumini (L.) Skeels contém múltiplos polifenóis, que apoiam a sua utilização para fins antiplaquetários. Portanto, este estudo procurou avaliar os efeitos do extrato rico em polifenóis (ERP) da folha de S. cumini sobre a ativação e agregação plaquetária, bem como, sobre a atividade redutase da PDI. Para tanto, plasma rico em plaquetas de voluntários saudáveis foi incubado com ERP (10 - 1000μg/mL), durante 25 min, antes da ativação com ADP, trombina ou PMA. Para analisar o efeito de ERP sobre a ativação da integrina αIIbβ3, os protocolos de citometria de fluxo foram conduzidos em plaquetas lavadas pré-tratadas com ERP (10 -1000 μg/mL) e ativadas com trombina antes da marcação com anticorpo PAC-1. Finalmente, os efeitos de ERP (0,1-100 μg/mL) na atividade redutase da PDI foram avaliados na ausência ou presença de padrões polifenólicos de ácido gálico, miricetina e quercetina. ERP inibiu a agregação plaquetária dependente da dose apesar do agonista utilizado, embora uma menor concentração de agonistas potencializasse os efeitos inibitórios de ERP até uma inibição máxima de 77% a 2,5 μM de ADP. De modo semelhante, o ERP reduziu a dose proporcionalmente a proporção de moléculas de αIIbβ3 ativadas por plaquetas até um terço do controle a 1000μg/mL. Estes efeitos correlacionaram-se com a forte ação inibitória de ERP na atividade da PDI, um efeito sinergicamente aumentado na presença de padrões. Portanto, nossos dados mostram que o ERP reduz a agregação e ativação plaquetária, provavelmente através da inibição da PDI, fortalecendo sua proeminente atividade antiplaquetária.
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Investigação da atividade anti-agregante plaquetária in vitro de peptídeos inibidores da dissulfeto isomerase protéica - etapa 2 / INVESTIGATION OF IN VITRO PLAQUETARY ANTI-AGGREGATING ACTIVITY OF PEOPLE INHIBITORS OF ISOMERASE DISEASE PROTEIN-STAGE 2

Sousa, Hiran Reis 06 December 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-14T18:35:57Z No. of bitstreams: 1 HiranReisSousa.pdf: 2489901 bytes, checksum: 8a82807f0600af87559439a496bd0d2a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-14T18:35:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HiranReisSousa.pdf: 2489901 bytes, checksum: 8a82807f0600af87559439a496bd0d2a (MD5) Previous issue date: 2016-12-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Recent researches have emphasized the importance of redox mechanisms for platelet function modulation. The platelet surface contains a large variety of integrin receptors and other molecules presenting functional thiol groups in their structures, which are potential targets for redox regulation. Among these various thiol-containing proteins, integrin αIIbβ3 stands out for being the convergence path of platelet activation induced by various agonists. Activation of αIIbβ3 integrin is catalyzed by protein disulfide isomerase (PDI) through an essential conformational change leading to the exposure of fibrinogen-binding site. Thus, PDI has been shown to be an important target for the development of antiplatelet drugs. In recent years, many studies have described substances from plan (DE A. PAES et al., 2011), as well as synthetics that are capable of inhibiting PDI. In a previous study of our research group has shown that the synthetic peptide CxxC, which contains the redox motif of PDI in its original sequence CGHC, inhibited reductase activity of this enzyme, effect not observed with AxxA peptide, whose cysteines were replaced with alanine and Scr peptide, which contains the same aminoacids from CxxC peptide, but under random sequence. It has been also demonstrated that CxxC peptide was the only to reduce by 30% ADP-induced aggregation (5μM) in platelet rich plasma, an effect apparently mediated by the association of CxxC and PDI at platelet surface. Thus, in this work, we further assessed the effects of CxxC and its control peptides on platelet aggregation. Washed human platelets were incubated with CxxC peptide at concentrations of 3, 6 and 10 μM, resulting in a dose-dependent inhibition of maximum aggregation activated by thrombin (0.02 U/mL) at 25, 60 and 74%, respectively with IC50 of 6.13 ± 1.09 μM. The presence of control peptides did not produce any inhibitory effect. CxxC peptide also reduced the activation of αIIbβ3 integrin at platelet surface, but did not affect the expression of the markers CD 62-P and CD 63. Control peptides did not alter the expression of these markers. Analysis by mass spectrometry of the interaction of recombinant human PDI with the peptide showed that only CxxC peptide associated with the redox Cys400 of a’ motif of PDI, which has been considered essential for platelet aggregation. Together, these results demonstrate that CxxC peptide reduces platelet aggregation by association with PDI and can be further used as a model for the development of new antithrombotic drugs. / Investigações recentes têm enfatizado a importância de mecanismos redox na modulação da função plaquetária. A superfície da plaqueta contém grande variedade de integrinas e outras moléculas receptoras que possuem tióis funcionais em sua estrutura, os quais são alvos potenciais de regulação redox. Dentre estas várias proteínas tiólicas, a integrina αIIbβ3 destaca-se por ser a via de convergência da ativação plaquetária induzida por diversos agonistas. A ativação da integrina αIIbβ3 é catalisada pela proteína dissulfeto isomerase (PDI), essencial à mudança de conformação que leva à exposição do sitio de ligação ao fibrinogênio. Sendo assim, a PDI tem se mostrado como um alvo importante para o desenvolvimento de fármacos reguladores da agregação plaquetária. Nos últimos anos, diversos estudos têm descrito substâncias de origem vegetal, animal e sintéticas que são capazes de inibir a PDI. Em trabalho do nosso grupo de pesquisa (DE A. PAES et al., 2011), demonstrou que o peptídeo sintético CxxC, o qual contém o motivo redox da PDI na sua sequência original CGHC, inibiu a atividade redutase desta enzima; efeito não observado com os peptídeos AxxA, que possui as cisteínas substituídas por alanina e Scr, peptídeo controle contendo os mesmos aminoácidos do peptídeo CxxC, porém com sequência aleatória sem formação de ditiol. Demonstrou-se, também, que apenas o peptídeo CxxC reduziu em 30% a agregação induzida por ADP (5M) em plasma rico em plaquetas, efeito aparentemente mediado pela associação do CxxC com a PDI na superfície plaquetária. Sendo assim, neste trabalho continuamos a avaliação dos efeitos do peptídeo CxxC e seus controles sobre a agregação plaquetária. Para tanto, incubamos lavado de plaquetas humanas com o peptídeo CxxC nas concentrações de 3, 6 e 10 μM, resultando em inibição concentração-dependente da agregação ativada por trombina (0,02 U/mL) em 25, 60 e 74 %, respectivamente, com IC50 de 6,13 ± 1,09 μM. A presença dos peptídeos controle não produziu quaisquer efeitos inibitórios. O peptídeo CxxC reduziu a ativação da integrina αIIbβ3 na superfície da plaqueta, porém não impactou a expressão dos antígenos CD 62-P e CD 63. Os peptídeos controle não alteraram a expressão desses marcadores. A análise por espectrometria de massas da interação da PDI recombinante humana com os peptídeos, mostrou que apenas o peptídeo CxxC associa-se com a Cys400 do motivo redox a’ da hPDI, o qual tem sido considerado fundamental para a agregação plaquetária. Em conjunto, estes resultados demonstram que o peptídeo CxxC reduz a agregação plaquetária via associação com a PDI, podendo ser empregado como modelo para o desenvolvimento de fármacos novos antitrombogênicos.

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